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AGENTES PUBLICOS

SISTEMA REMUNERATÓRIO

• Vencimento:

padrão fixado em lei;

• Remuneração :

Vencimento Básico + vantagens permanentes

a) Salário

b) Vencimentos = vencimento (básico) + vantagens pecuniárias atribuídas em lei (gratificações


ou adicionais).

empregado público;

servidor estatutário

• Subsídio: Pagamento em parcela única feito para alguns Agentes Públicos segundo o art. 39,
p. 4o da Constituição.

SISTEMA REMUNERATÓRIO

• Remuneração :

Vencimento Básico + vantagens permanentes (adicionais e gratificações permanentes)


2.660,00 + AQ 5 a 12% % + GAJ (50%) + 590,00 Art. 39 da CF/88

§ 3º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7o , IV, VII, VIII, IX,
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo exigir.

§ 4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os


Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba
de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto
no art. 37, X e XI. Art. 7º da CF/88

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social:

IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas


necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração
variável;

VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;


XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; Art. 7º da CF/88 XVI -


remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do
normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
menos, um terço a mais do que o salário normal;

XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;

XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

Art. 7º da CF/88

XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos


da lei;

XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;

XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por


motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

Art. 7º da CF/88

SISTEMA REMUNERATÓRIO

Serão obrigatoriamente remunerados por subsídio: Subsídio + Verbas Indenizatórias + Verbas


Sociais.

• Agentes Políticos

• Vitalícios

• Funções Essenciais à Justiça (art. 135 da CF)

• Membros que tutelam a Segurança Pública

Subsídio + verbas indenizatórias

SISTEMA REMUNERATÓRIO Quanto aos demais servidores públicos:

- Cargo em carreira: Poderá receber remuneração ou subsídio, segundo a lei que criar o cargo (
Art. 39, p. 8º).

- Cargo isolado: Só receberá remuneração; Subsídio + Verbas Indenizatórias + Verbas Sociais.

SISTEMA REMUNERATÓRIO

• - Além do subsídio, o agente Público pode receber os direitos do art.39 p. 3º e as vantagens


de caráter indenizatório, como as diárias e as ajudas de custo.
• Proventos: retribuição pecuniária a que faz jus o aposentado e o servidor colocado em
disponibilidade

• Pensão: benefício pago aos dependentes do servidor falecido.

2. Subteto remuneratório Estados e DF: PE: Governador PL: Deputados Estaduais PJ:
Desembargadores do TJ

SISTEMA REMUNERATÓRIO

1. Teto geral: ministro do STF Municípios PE PL Prefeito PARIDADE

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da


administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória,
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo,
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio
dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003)

EQUIPARAÇÃO E VINCULAÇÃO

XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o


efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

EQUIPARAÇÃO E VINCULAÇÃO

Inserir art. 37,

XII PARIDADE AO MESMO TEMPO QUE A CONSTITUIÇÃO PERMITE A PARIDADE ELA PROIBE A
EQUIPARAÇÃO E VINCULAÇÃO SALARIAL IRREDUTIBILIDADE DO PAGAMENTO

XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são


irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II,
153, III, e 153, § 2º, I;

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR CIVIL

Ação por Improbidade Administrativa Ação Regressiva PENAL: Denúncia – Ministério Público.

ADMINISTRATIVA:

Processo Administrativo Disciplinar

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR CIVIL

Ação por Improbidade Administrativa Ação Regressiva

PENAL: Denúncia – Ministério Público.


ADMINISTRATIVA: Processo Administrativo Disciplinar As três responsabilidades apontadas
(administrativa, civil e criminal) são independentes e podem ser apuradas separadamente. A
regra geral é que os três processos podem ser simultâneos e ter as decisões de forma
independente. Porém, em duas situações haverá comunicação de instâncias:

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR 

Se o servidor for condenado na esfera penal, deve ser condenado nas esferas civil e
administrativa, porque o ilícito penal é maior que o ilícito administrativo e o ilícito civil. 

Se o servidor for absolvido com provas da sua inocência (ou seja, por negativa de fato ou de
autoria) implicará no reconhecimento automático das duas outras esferas, devendo ser
absolvido também na instância administrativa e civil.

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR

Exercício:

X, Y, Z e W foram demitidos na esfera administrativa. Depois na esfera penal:  X foi


condenado;  Y foi absolvido com provas de inocência;  W foi absolvido por falta de provas;
 Z foi absolvido porque o fato praticado não é crime. Qual ou quais deverá(ão) ser
reintegrados?

Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR FASES DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO

- Fase da Irresponsabilidade: Nos primeiros tempos, “em decorrência do absolutismo, que


colocava os soberanos acima das leis, monarcas e seus agentes, não respondiam pelos danos
causados aos súditos.”

- Fase Civilista: No início do século XIX, admitiu-se a responsabilidade do Estado nos moldes do
Direito Civil, ou seja, o administrado tinha que provar a culpa do Agente Público para pleitear a
indenização e a relação entre os dois era tratada em pé de igualdade.

- Fase Publicista: Fica caracterizada a Responsabilidade Objetiva do Estado, ou seja, o


particular não precisa provar a culpa do Agente para pleitear a indenização. O fundamento
encontra-se no risco que o Estado oferece aos seus Administrados no exercício de suas
atribuições.

FASE PUBLICISTA

a) Teoria da Culpa Administrativa ou Culpa Anômina: Falta da Administração nexo causal


dano injusto.

FASE PUBLICISTA
b) Teoria do Risco Integral: Fato da Administração nexo causal dano injusto. (O Estado
responde mesmo se houver culpa da vítima para o dano).

c) Teoria do Risco Administrativo: (Se a vítima concorrer para o dano, a responsabilidade


do Estado será diminuída, ou se for o caso, inexistente).

FASE PUBLICISTA

Fato da Administração nexo causal dano injusto.

TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA

Só há responsabilidade se o ato, lícito ou ilícito, causar um dano injusto:

- Dano Injusto: ofende direito subjetivo (um interesse individual). Ex. Lesão sofrida por um
particular em virtude de uma cirurgia ocorrida em um hospital público.

- Dano Justo: ofende um interesse legítimo, ou seja, afeta o indivíduo como parte da
coletividade, não sendo indenizável. Por exemplo, seria o caso de um empresário ser
prejudicado pela Administração ter construído uma penitenciária perto de seu
empreendimento. Ele perderá clientela, mas o Estado não tem que indenizá-lo.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO

1. REGRA:

Responsabilidade Objetiva: Teoria do Risco Administrativo

ART. 37p. 6º da CF Excludentes:

- Participação da vítima

- Dano causado exclusivamente por caso fortuito ou força maior.

Fato da Administração nexo causal dano injusto.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO

2. EXCEÇÃO: Responsabilidade Subjetiva: Força maior (fenômenos da natureza) e danos


causados por terceiros ( falha na segurança pública).

- Omissão;

- Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista que não sejam prestadoras de Serviços
Públicos.

Art. 37 § 6º Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado


prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável
nos casos de dolo ou culpa.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO 

Responsabilidade Subjetiva

- Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista puramente econômicas.

- Autarquia;
- Fundação;

- AP Delegada: Concessionárias, Permissionárias e Autorizatárias

- Empresa Pública e Sociedade de Economia mista prestadoras de serviços públicos. 

Responsabilidade objetiva: Administração Direta;

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR (CIVIL)

Se o Estado for condenado a pagar por um erro de um Agente e provar que este agiu como
dolo ou culpa, poderá entrar com uma ação regressiva contra o mesmo, e esta é
imprescritível.

ACUMULAÇÃO

1. De dois cargos, empregos ou funções na atividade:

- Só nos casos do Art. 37, XVI e XVII; XVI

- é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver


compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com


profissõesregulamentadas; XVII

- a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

ACUMULAÇÃO

2. Um cargo, emprego ou função com aposentadoria peculiar ( art. 37, p. 10):

a) Art. 37, XVI e XVII;

b) Mandato eletivo + aposentadoria peculiar do servidor;

c) Cargo em comissão + aposentadoria peculiar do servidor.

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art.


40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os
cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

ACUMULAÇÃO

3. Duas aposentadorias regime peculiar (art. 40, p. 6º): Só nos casos em que for possível a
acumulação remunerada de cargos públicos, nos termos do art. 37, XVI e XVII.

ACUMULAÇÃO

1. De dois cargos, empregos ou funções na atividade:

- Só nos casos do Art. 37, XVI e XVII; XVI


- é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

a) a de dois cargos de professor;

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões


regulamentadas;

XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias,


fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

ACUMULAÇÃO

2. Um cargo, emprego ou função com aposentadoria peculiar ( art. 37, p. 10):

a) Art. 37, XVI e XVII;

b) Mandato eletivo + aposentadoria peculiar do servidor;

c) Cargo em comissão + aposentadoria peculiar do servidor.

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40


ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os
cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração.

ACUMULAÇÃO

Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de


mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe


facultado optar pela sua remuneração;

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as


vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

ACUMULAÇÃO

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão


determinados como se no exercício estivesse.

ACUMULAÇÃO

4. Duas aposentadoriasregime peculiar (art. 40, p. 6º): Só nos casos em que for possível a
acumulação remunerada de cargos públicos, nos termos do art. 37, XVI e XVI
RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR CIVIL

Ação por Improbidade Administrativa

Ação Regressiva PENAL: Denúncia – Ministério Público.

ADMINISTRATIVA: Processo Administrativo Disciplinar

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR CIVIL

Ação por Improbidade Administrativa

Ação Regressiva

ESTADO Vitima Servidor

As três responsabilidades apontadas (administrativa, civil e criminal) são independentes e


podem ser apuradas separadamente. A regra geral é que os três processos podem ser
simultâneos e ter as decisões de forma independente. Porém, em duas situações haverá
comunicação de instâncias:

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR 

Se o servidor for condenado na esfera penal, deve ser condenado nas esferas civil e
administrativa, porque o ilícito penal é maior que o ilícito administrativo e o ilícito civil. 

Se o servidor for absolvido com provas da sua inocência (ou seja, por negativa de fato ou de
autoria) implicará no reconhecimento automático das duas outras esferas, devendo ser
absolvido também na instância administrativa e civil.

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR

Exercício: X, Y, Z e W foram demitidos na esfera administrativa. Depois na esfera penal:  X foi


condenado;  Y foi absolvido com provas de inocência;  W foi absolvido por falta de provas;
 Z foi absolvido porque o fato praticado não é crime. Qual ou quais deverá(ão) ser
reintegrados?

Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de


serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR FASES DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO

- Fase da Irresponsabilidade: Nos primeiros tempos, “em decorrência do absolutismo, que


colocava os soberanos acima das leis, monarcas e seus agentes, não respondiam pelos danos
causados aos súditos.”

- Fase Civilista: No início do século XIX, admitiu-se a responsabilidade do Estado nos moldes do
Direito Civil, ou seja, o administrado tinha que provar a culpa do Agente Público para pleitear a
indenização e a relação entre os dois era tratada em pé de igualdade.
- Fase Publicista: Fica caracterizada a Responsabilidade Objetiva do Estado, ou seja, o
particular não precisa provar a culpa do Agente para pleitear a indenização. O fundamento
encontra-se no risco que o Estado oferece aos seus Administrados no exercício de suas
atribuições.

FASE PUBLICISTA

a) Teoria da Culpa Administrativa ou Culpa Anômina: Falta da Administração nexo causal dano
injusto. FASE PUBLICISTA

b) Teoria do Risco Integral: Fato da Administração nexo causal dano injusto. (O Estado
responde mesmo se houver culpa da vítima para o dano).

c) Teoria do Risco Administrativo: (Se a vítima concorrer para o dano, a responsabilidade do


Estado será diminuída, ou se for o caso, inexistente).

FASE PUBLICISTA

Fato da Administração nexo causal dano injusto.

TEORIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA

Só há responsabilidade se o ato, lícito ou ilícito, causar um dano injusto:

- Dano Injusto: ofende direito subjetivo (um interesse individual). Ex. Lesão sofrida por um
particular em virtude de uma cirurgia ocorrida em um hospital público.

- Dano Justo: ofende um interesse legítimo, ou seja, afeta o indivíduo como parte da
coletividade, não sendo indenizável. Por exemplo, seria o caso de um empresário ser
prejudicado pela Administração ter construído uma penitenciária perto de seu
empreendimento. Ele perderá clientela, mas o Estado não tem que indenizá-lo.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO

1. REGRA: Responsabilidade Objetiva: Teoria do Risco Administrativo ART. 37p. 6º da CF Fato


da Administração nexo causal dano injusto. RESPONSABILIDADE DO ESTADO Excludentes:

- Participação da vítima Culpa exclusive da vitima

– elide a responsabilidade do estado Cilpa concorrente da vitima

– reduz a responsabilidade do Estado

- Dano causado exclusivamente por caso fortuito ou força maior.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO

2. EXCEÇÃO: Responsabilidade Subjetiva: Força maior (fenômenos da natureza) e danos


causados por terceiros ( falha na segurança pública).

- Omissão; - Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista que não sejam prestadoras de
Serviços Públicos. Art. 37 § 6º Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa.

RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
Responsabilidade Subjetiva

- Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista puramente econômicas.

- Autarquia;

- Fundação;

- AP Delegada: Concessionárias, Permissionárias e Autorizatárias

- Empresa Pública e Sociedade de Economia mista prestadoras de serviços públicos. 


Responsabilidade objetiva: Administração Direta;

RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR (CIVIL)

Se o Estado for condenado a pagar por um erro de um Agente e provar que este agiu como
dolo ou culpa, poderá entrar com uma ação regressiva contra o mesmo, e esta é imprescritível.

Artigo 39

Constituição Federal

CONTRATO DE GESTÃO

Art. 39.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de


administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos
respectivos Poderes. (Redação da EC 19/98) (Suspenso pelo STF 2138 em 02/08/07)

Art. 39.

A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão no âmbito de sua


competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Redação original da CF/88)

REGIME JURÍDICO DO SERVIDOR CONSTITUIÇÃO/88 (REDAÇÃO ORIGINAL)

Obrigatoriedade de adoção do Regime Jurídico Único Federal: AP Direta, Autarquia,Fundação:


Só Estatutário; Empresa Pública e S.E.M: Só Celetista; REGIME JURÍDICO DO SERVIDOR

Emenda Constitucional 19/98: Acabou a obrigatoriedade de adoção do R.J.U. Federal: AP


Direta, Autarquia,Fundação: Estatutário ou Celetista; Decisão do STF em 02.08.07: Empresa
Pública e S.E.M: Só Celetista; Suspendeu o art. 39 caput com a redação da EC 19/98. É liminar,
efeito “ex nunc”. § 1º

– A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório


observará:

I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada


carreira;

II – os requisitos para a investidura;

III – as peculiaridades dos cargos.


Art. 39

§ 2º – A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e


o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos
requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou
contratos entre os entes federados.

Art. 39

§ 3º – Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX,
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

Art. 39

§ 4º – O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os


Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba
de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto
no art. 37, X e XI.

Art. 39

§ 5º – Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em
qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

Art. 39

§ 6º – Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do


subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

Art. 39

§ 7º – Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação
de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão,
autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e
racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade.

Art. 39

§ 8º – A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos
termos do § 4º.

MPS – MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SPS – SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

I - Regime geral da Previdência ( art. 201)

- INSS APOSENTADORIA Empregados públicos Servidores estatutários ocupantes de cargo em


comissão Servidores temporários Trabalhadores da iniciativa privada e aos ocupantes de
mandato eletivo. Aplica-se em:
APOSENTADORIA

II –Regime previdenciário próprio ou peculiar do servidor (art. 40): Aplica-se aos ocupantes de
cargos efetivos e vitalícios da União, Estados, DF e Municípios, bem como suas autarquias e
fundações, ou seja, aos servidores estatutários. Também se aplica para os ocupantes de cargo
em comissão dentro da parcela que deve ser preenchida por servidores em carreira.

PREVIDÊNCIA REGRA DA CF/88 REQUISITOS:

H: 65 anos ou 35 de serviço

M: 60 anos ou 30 de serviço

Proventos poderiam exceder a remuneração. EC 20 DE 16.12.98

REQUISITOS: Sistema contributivo

H: 60 anos e 35 de contribuição;

M: 55 anos e 30 de contribuição

Proventos integrais;

Base de cálculo: última remuneração Paridade ativo inativo Isenção de contribuição 10 anos no
serviço 5 no cargo EXEMPLO Maria: 10 anos recolheu para Regime Próprio

– AFT 20 anos recolheu Regime Geral

– salário mínimo. Completa 55 anos de idade:

- 11%

- 13.000 PREVIDÊNCIA SITUAÇÕES DIVERSAS APÓS A EMENDA 20/98:

1. Os servidores que adquiriram o direito à aposentadoria antes da EC 20/98, foram regidos


pelo sistema anterior: Homem: 65 anos de idade ou 35 de serviço; Mulher: 60 anos de idade
ou 30 de serviço.

2. Servidores ingressos antes da EC 20/98 com expectativa de direito: regras transitórias;

3. Servidores ingressos após a da EC 20/98: regras novas;

PREVIDÊNCIA Por que a Previdência dos Servidores precisa mudar? Os Regimes Próprios, com
a atual redação do Art. 40 da CF são estruturalmente deficitários porque: Não tem teto no
Regime de Repartição Benefício = Última Remuneração Idades mínimas baixas Pensões altas
com longa duração Permitem averbação de tempo do

RGPS PREVIDÊNCIA Há uma grande distorção com o Regime Geral de Previdência Social: Em
2002:

INSS: Precisou de R$ 17 bilhões do governo para beneficiar 19 milhões de pessoas. Regime do


Servidor : Precisou de R$ 39 bilhões para beneficiar 3,2 milhões de pessoas.

PREVIDÊNCIA Necessidade de Financiamento da Previdência dos Servidores da União e


Execução Orçamentária de Ministérios*

– 2002 PREVIDÊNCIA O sistema contributivo mostra-se falho pois: A expectativa de vida


aumentou; Hoje, já existem mais inativos do que ativos no serviço público.
PREVIDÊNCIA

Para a Previdência, o conceito mais adequado é da expectativa vida após a idade de


aposentadoria. 85,8 68,9 71,7 72,1 73,0 74,1 75,6 77,9 81,2 65,1 68,1 68,6 69,9 71,4 73,4 76,1
79,9 85,4 86,4 82,3 79,6 77,8 76,7 76,1 75,7 75,4 72,9 68 71 74 77 80 83 86 89 65 0 10 20 30 40
50 60 70 80 Idade Expectativa de Vida, em anos Todos Homens Mulheres Fontes: IBGE
Elaboração: SPS/MPS PREVIDÊNCIA Evolução da Quantidade de Ativos, Inativos e Pensionistas
Civis e Militares da União sem Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista – 1995 a
2002 – 750 800 850 900 950 1.000 1.050 Ativos 1033,5 1016,6 993,8 936,8 967,8 964,8 931,5
883,2 Inativos e Pensionistas 802,7 859,6 875,9 912,7 926,3 931,9 937,4 943,8 1995 1996 1997
1998 1999 2000 2001 2002 Milhares de pessoas

PREVIDÊNCIA NOVA REDAÇÃO DO ART. 40 DA CF/88:

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

PREVIDÊNCIA REGRA DA CF/88 REQUISITOS:

H: 65 anos ou 35 de serviço M: 60 anos ou 30 de serviço Proventos poderiam exceder a


remuneração. EC 20 DE 16.12.98

REQUISITOS: Sistema contributivo

H: 60 anos e 35 de contribuição;

M: 55 anos e 30 de contribuição 10 anos no serviço 5 no cargo Proventos integrais; Base de


cálculo: última remuneração Paridade ativo inativo Isenção de contribuição

EC 41 de 31.12.03 Sistema contributivo e solidário;

PREVIDÊNCIA Sistema Contributivo e Solidário Contribui para o Regime Próprio:

1- Ente Público: 22%


2- Ativo: 11% 3- Inativo e Pensionista: 11% sobre o que exceder o teto ou, caso seja
portador de doença incapacitante, 11% sobre o que exceder o dobro do teto.
PREVIDÊNCIA

Art. 40 § 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões


concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA

Art. 40 § 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas
de proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença
incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)

PREVIDÊNCIA

REGRA DA CF/88 REQUISITOS:

H: 65 anos ou 35 de serviço

M: 60 anos ou 30 de serviço Proventos poderiam exceder a remuneração.

EC 20 DE 16.12.98

REQUISITOS: Sistema contributivo H: 60 anos e 35 de contribuição; M: 55 anos e 30 de


contribuição 10 anos no serviço 5 no cargo Proventos integrais; Base de cálculo: última
remuneração Paridade ativo inativo Isenção de contribuição

EC 41 de 31.12.03 Sistema contributivo e solidário; Requisitos: H: 60 anos e 35 de


contribuição; M: 55 anos e 30 de contribuição 10 anos no serviço/ 5 no cargo Média das
contribuições

PREVIDÊNCIA

§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão
consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos
regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º
e 17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,


exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave,
contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003)

PREVIDÊNCIA MODALIDADES

I - INVALIDEZ PERMANENTE:
a) Acidente em serviço, moléstia profissional, doença grave, contagiosa ou incurável:
Proventos na forma da lei

b) Outros motivos: Proventos proporcionais;

II – COMPULSÓRIA: Homem e Mulher : 70 anos;

PREVIDÊNCIA

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo


de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA

III – VOLUNTÁRIA:

a) H: 60 e 35 contribuição M: 55 e 30 de contribuição 10 no serviço 5 no cargo

b) H: 65 anos M: 60 anos 10 no serviço 5 no cargo Proventos podem ser integrais,


dependendo da média das contribuições Proventos Proporcionais

PREVIDÊNCIA

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo


de contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício
no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria,
observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
15/12/98)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco


anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)

b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA REGRA DA CF/88 REQUISITOS:

H: 65 anos ou 35 de serviço M: 60 anos ou 30 de serviço Proventos poderiam exceder a


remuneração. EC 20 DE 16.12.98

REQUISITOS:

Sistema contributivo H: 60 anos e 35 de contribuição; M: 55 anos e 30 de contribuição 10


anos no serviço 5 no cargo Proventos integrais; Base de cálculo: última remuneração
Paridade ativo inativo Isenção de contribuição EC 41 de 31.12.03 Sistema contributivo e
solidário; Requisitos: H: 60 anos e 35 de contribuição; M: 55 anos e 30 de contribuição 10
anos no serviço/ 5 no cargo Média das contribuições Acabou!

PREVIDÊNCIA
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter
permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA REGRA DA CF/88 REQUISITOS:

H: 65 anos ou 35 de serviço M: 60 anos ou 30 de serviço Proventos poderiam exceder a


remuneração. EC 20 DE 16.12.98 REQUISITOS: Sistema contributivo H: 60 anos e 35 de
contribuição; M: 55 anos e 30 de contribuição 10 anos no serviço 5 no cargo Proventos
integrais; Base de cálculo: última remuneração Paridade ativo inativo Isenção de
contribuição EC 41 de 31.12.03 Sistema contributivo e solidário; Requisitos: H: 60 anos e
35 de contribuição; M: 55 anos e 30 de contribuição 10 anos no serviço/ 5 no cargo Média
das contribuições Acabou!

Abono Permanência EXEMPLO Maria: 10 anos recolhe para Regime Próprio – AFT 20 anos
recolheu Regime Geral – salário mínimo. Completa 55 anos de idade: - 11% - 13.000 + 11%
- Abono Permanência

PREVIDÊNCIA

§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para
aposentadoria voluntária estabelecidas no§ 1º, III, a, e que opte por permanecer em
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no §
1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA REGRAS TRANSITÓRIAS

Servidor ingresso entre 16.12.98 e 31.12.03:

Servidor ingresso antes de 16.12.98;

Servidor ingresso após 31.12.03.

PREVIDÊNCIA

§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não


poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA

§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de


aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos
termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

I portadores de deficiência;

II que exerçam atividades de risco;

III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.
PREVIDÊNCIA

§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos,


em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente
tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA

§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta


Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de
previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº. 20, de
15/12/98)

PREVIDÊNCIA

§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)

I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo


estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art.
201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à
data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA

II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o


falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº. 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA

Um juiz, após três meses de exercício, cujo subsídio era de R$ 21.000,00 foi executado com
sete tiros e morreu. Qual o valor da pensão deixada por ele?

PREVIDÊNCIA

Base de cálculo da pensão: Valor da remuneração, subsídio ou proventos na data do óbito


1- Se o valor for até o teto previdenciário, valor integral;

3- Se exceder o teto previdenciário: Pensão = Teto + 70% do que excedê-lo.

PREVIDÊNCIA

§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de


aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº. 20, de 15/12/98)

§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição


fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade,
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como
de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao
montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 20,
de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA

§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos


titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o
regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº. 20, de
15/12/98)

§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de


livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego
público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR UNIÃO ESTADOS DF MUNICÍPIOS


LEI ORDINÁRIA REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIDÊNCIA

§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime


de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo
efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo
regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime
geral de previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº. 20, de 15/12/98)

PREVIDÊNCIA

§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de
iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus
parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência
complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos
de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº. 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR UNIÃO ESTADOS DF MUNICÍPIOS


LEI ORDINÁRIA REGIME DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR POSSE ANTES DA LEI: Recolhe
11% e os proventos serão a média das contribuições podendo ser integrais.

POSSE DEPOIS DA LEI:

1) 11% sobre o teto;

2) 7,5% da União e 7,5% por parte do servidor sobre a diferença.

PREVIDÊNCIA

§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá


ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação
do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº. 20, de 15/12/98)

§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto


no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº. 41, 19.12.2003)

PREVIDÊNCIA

§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os
servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo
regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº. 41, 19.12.2003)

Art. 41 CF/88

Perda do cargo do instável:

a) O instável pode ser exonerado: A pedido. Ex Officio:

- Durante o estágio probatório por inadaptação ou insuficiência do servidor;

- Quando o servidor público perder o cargo nas hipóteses do art. 169 §4º da CF/88, quando a
despesa com pessoal ativo e inativo exceder o limite estabelecido em lei. Art. 41 CF/88

Perda do cargo estável:

a) O estável pode ser exonerado: A pedido. Ex Officio:

- Por iniciativa da administração pública motivada por insuficiência de desempenho do


servidor;

b) O estável pode ser demitido:

- Por sentença judicial transitada em julgado;

- Por observância do limite de despesa com pessoal previsto no art. 169 § 4º da CF/88.

- Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa.

Art. 41 CF/88

Perda do Cargo em Comissão e de Função de Confiança

- Exoneração imotivada; a critério da Administração: ad nutum

- Punição: Destituição do Cargo em Comissão e da Função de Confiança.

Art. 41 CF/88

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;


III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.

Art. 41 CF/88

Art. 4º § 2º THIAGO ANE NYLTON (MG) (MS) (ACRE)

1ª CLASSE

2ª CLASSE

RECONDUÇÃO

APROVEITADA

DISPONIBILIDADE

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em


disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado
aproveitamento em outro cargo.

Art. 41 CF/88

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de


desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

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