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UNIVERSIDADE PAULISTA

GIANE PAES DOS SANTOS

CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA

OS FILHOS DOS FILHOS DA POBREZA; QUEM CUIDA?

SÃO PAULO

2018
GIANE PAES DOS SANTOS

CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA

OS FILHOS DOS FILHOS DA POBREZA; QUEM CUIDA?

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de especialista em
Saúde Mental para Equipes
Multiprofissionais apresentado à
Universidade Paulista - UNIP.
Orientadores:
Profa. Ana Carolina S. de Oliveira
Prof. Hewdy L. Ribeiro

SÃO PAULO

2018
GIANE PAES DOS SANTOS

CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA

OS FILHOS DOS FILHOS DA POBREZA; QUEM CUIDA?

Trabalho de conclusão de curso para


obtenção do título de especialista em
Saúde Mental para Equipes
Multiprofissionais apresentado à
Universidade Paulista - UNIP.
Orientadores:
Profa. Ana Carolina S. de Oliveira
Prof. Hewdy L. Ribeiro

Aprovado em:

BANCA EXAMINADORA

_______________________/__/___

Prof. Hewdy Lobo Ribeiro

Universidade Paulista – UNIP

_______________________/__/___

Profa. Ana Carolina S. Oliveira

Universidade Paulista – UNIP


DEDICATÓRIA

Dedico o presente artigo primeiramente a Deus que me concedeu saúde


e determinação e, posteriormente, ao meu marido e enteados que
compreenderam minhas ausências durante o período de construção deste
artigo.
AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus amigos e voluntários na experiência do trabalho com


Pessoas em Situação de Rua, meio pelo qual pude conhecer e me aproximar de
tantas famílias e crianças que estão nestas condições atualmente.
“A minha alma tá armada e apontada para a cara do sossego

Pois paz sem voz, Paz sem voz não é paz é medo”

(O Rappa)
RESUMO

A construção do artigo teve como objetivo compreender a relação entre a família e


as crianças em situação de rua, bem como sintetizar e provocar reflexão a respeito
dos cuidados expostos pela legislação aos quais por diversas vezes são ignorados,
objetivando fomentar novos olhares acerca das políticas públicas constituídas ou
não para este nicho. Nesta dimensão houve pesquisa bibliográfica em textos no
Google Acadêmico e na base de dados Lilacs, com o intuito de identificar conteúdo
acerca de crianças nestas condições, das relações de afeto entre este grupo e seus
familiares ou pessoas de referência e dos diversos riscos aos quais estas são
expostas, buscando a possibilidade de reconstrução dos vínculos protetivo e afetivos
a partir de uma nova cooperação entre os serviços de saúde favorecendo o
compartilhamento entre os saberes profissionais, familiares e políticas públicas.

Palavras- chave: Crianças, Situação de Rua, Politicas Públicas, Família.


ABSTRACT

The purpose of this article was to understand the relationship between the family and
street children, as well as to synthesize and provoke reflection on the care presented
by the legislation to which they are often ignored, in order to encourage new of public
policies constituted or not for this niche. In this dimension there was bibliographical
research in texts in Google Academic and in Lilacs, in order to identify content about
children in these conditions, affective relations between this group and their relatives
or people of reference and the various risks to which these children are exposed,
seeking the possibility of rebuilding the protective and affective links through a new
cooperation between the health, favoring the sharing of professional, family and
public policy knowledge.

Keywords: Children, Street Situation, Public Policy, Family.


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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10

2. OBJETIVO............................................................................................................. 13

3. METODOLOGIA .................................................................................................... 14

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 15

5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 17

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
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1. INTRODUÇÃO

Viver nas ruas obviamente trás as mais distintas experiências às crianças. Os


vários estímulos que este ambiente proporciona exigem destas estratégias que as
preparem para garantir sua sobrevivência e integridade física, o que em nada se
pode comparar com as crianças que habitam em ambientes de proteção como em
lares com suas famílias e na escola.
O cotidiano nas ruas é uma constante batalha por acesso a alimentação, além
da exposição às drogas e vícios de diversos níveis, bem como a precoce iniciação
sexual, além do preconceito, desigualdade e estigma (KUSCHICK, et al.,1997).
No que tange a este cotidiano, Medeiros (1999) explana que meninos e
meninas que vivem nas ruas se tornam mais precoces para o desenvolvimento
emocional, os tornando adultos antes do tempo. Há também a possibilidade de
regressão, os deixando em determinados períodos da infância por muito mais
tempo. Conforme estudos Koller e Hutz (1996) o vivenciar nas ruas pode provocar
retardos cognitivos ou mesmo atrasar o desenvolvimento psicológico das crianças
em situação de rua devido à violência, adição de drogas, exploração sexual e/ou
riscos diários vivenciados por estes, fazendo com que estas crianças aprendam a se
defender e busquem estratégias para sobreviver neste ambiente hostil.
Além de todos estes agravantes, a falta de emprego dos pais e responsáveis,
os contextos de desigualdade social e a vulnerabilidade na garantia e manutenção
da sobrevivência acabam por empurrar as crianças para as ruas favorecendo ainda
mais o risco e a fixação destas nestes espaços (KOLLER, 1994).
Em senso divulgado pela Rede Brasil Atual (RBA) na capital paulista, se
demonstrou que entre os anos de 2011 e 2015 a população de rua cresceu 9,86%,
sendo 3,1% crianças. Neste aspecto podemos levantar a hipótese de que o Estado
não oferece politicas publicas efetivas de proteção e garantia de direitos as crianças
que vivem neste meio.
Partindo desta hipótese, Vianna (2013) reforça a importância da criação dos
abrigos, que ao contrario dos albergues adultos que são locais de acolhida apenas
para as noites, no tratamento com crianças e adolescentes os abrigos seriam
utilizados como solução para estes que se encontram em situação de rua, pois a
maioria ao que consta possui família (PALUDO; KOLLER, 2008), porém os vínculos
11

estão extremamente fragilizados e estas crianças e adolescentes se voltam para as


ruas como resolução de atritos familiares.
Quanto a estes abrigos, seu enfoque deveria estar na preparação e possível
retorno destas crianças para suas famílias, ou seja, um local transitório e de
formação, mas o que se pode constatar é que estes espaços têm sido usados pelas
prefeituras como elementos para retirar as crianças que não têm famílias das ruas,
havendo aqui a clarificação da importância de novos programas de apoio para esta
população, que se complementem e compreendam a totalidade desta problemática
(VIANNA, 2013).
Por outra perspectiva, entende-se que a criança acaba perdendo a noção de
sua infância afastando assim da concepção original do sentido de família, sendo
então submetida como produto de uma sociedade urbanizada ao invés de protegida
pelo Estado e pela família (BARBOSA, 2013).
Como resultado, esta criança acaba por ser inserida no mundo adulto muito
rapidamente, não podendo usufruir das garantias e os direitos associados a infância
e sua proteção, passando pela exclusão escolar e social, buscando assim também
os meios de sobrevivência financeira compartilhadamente (ou para) sua família e/ou
adulto responsável e, por conseguinte, sendo estimulada a pequenos furtos,
mendicância, prostituição e tráfico de drogas (COSTA, 1996).
Neste sentido é necessário um melhor aprimoramento dos programas que já
existem balizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 (ECA) que
possui como objetivo a busca de proteção contra o uso ilícito de drogas, exploração
sexual, prostituição ou materiais pornográficos e a busca pela implantação de
escolas em tempo integral voltada às crianças em situação de rua, para que se
aumente a qualidade de vida, dignidade e educação das mesmas.
Importante notar que dentre os estudos sobre crianças em situação de rua
quase não constam biografias aprofundadas que busquem retratar a condição de
vida da menina nestas circunstâncias, no qual estes estudos também seriam
importantes para compreender aspectos como sexualidade, abuso sexual, gravidez
precoce, aborto, maternidade entre outros (RIZZINI, 1991).
Há então um resultado paradoxal entre a relação família e crianças a medida
que os responsáveis pelos cuidados e proteção sociais estão diretamente ligados a
exposição a riscos destas. Diante disto, de acordo com Alves et. al. (1999), é preciso
compreender o que levam as famílias a estes extremos, considerando todas as
12

exposições as quais elas se encontram, a exemplo dos eventos estressantes como


doenças na família, divórcio e desemprego. Estes elementos agravam os processos
e provocam uma disfunção na formação de vínculos, possibilitando que assim a
criança seja direcionada para situações risco, sendo a rua uma delas.
Como resultado, conforme Mioto (2008) para que estas famílias resistam à
desigualdade e vulnerabilidade social e a falta de emprego elas acabam expondo as
crianças à situação de rua, transferindo suas responsabilidades para elas a fim de
tentar ajudar na garantia de recursos para a sobrevivência de todos, favorecendo a
estabilização das crianças nos espaços públicos. Apesar disto, conforme Finkler e
Dell’aglio (2013), muitas destas crianças que moram nas ruas com seus
responsáveis (independente do grau de parentesco ou não), consideram estes
adultos como seus familiares e cuidadores, auxiliando na obtenção de recursos para
a sobrevivência e o resultado desta consideração é o aumento da probabilidade
destas crianças se manterem na rua independente dos mais variados riscos citados
até aqui.
13

2. OBJETIVO

O objetivo deste artigo foi demonstrar as principais condicionantes para


manutenção das crianças em situação de rua. Para tanto este artigo teve como
objetivos secundários a compreensão da relação paradoxal entre a família e as
crianças nestas condições, o impacto psicossocial sofrido, além da clarificação da
importância da melhoria das políticas públicas.
14

3. METODOLOGIA

A criação do artigo baseou-se na revisão de pesquisas bibliográficas,


eletrônicas e documentais. Foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica
ampla, através de livros, periódicos e da biblioteca eletrônica como Google
Acadêmico, através dos descritores “crianças em situação de rua”, “famílias em
situação de rua”, ”sobrevivência de crianças em situação de rua” e “abrigos, crianças
em situação de rua, famílias”.
Como filtro de pesquisa foi utilizado o ano de publicação de 2007 até 2017,
com publicação no idioma Português, sem patentes ou citações.
Devido ao grande número de resultados, a escolha dos artigos partiu da
similaridade com a ideia central deste artigo.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O estudo sobre crianças em situação de rua não demonstra apenas as táticas


destas para se manterem no que tange ao aspecto material, pelo contrário, implica
muito mais em sua capacidade de se sustentar num tipo de sobrevivência que
implica o mínimo de garantia possível que a rua impõe; trata-se da capacidade de
viver em condições geralmente violentas, construindo estratégias emocionais e
psíquicas, para convívio hierárquico ou igualitário, na maioria das vezes se impondo
inclusive de forma violenta (KOLLER, 1994).
Na teoria de Koller e Hutz (1996) é possível identificar que a sobrevivência
das crianças nestas condições está ligada diretamente a estratégias adaptativas
como, por exemplo, a reciprocidade, o oportunismo, conformidade e ingenuidade
com objetivo focal na aquisição de alimentos, roupas, abrigo ou ainda
renda/trabalho. O resultado, ainda de acordo com estes autores, é a exposição a
mais situações de risco e obstáculos.
Como tratado no artigo, em muitos casos as crianças tendem a sair de casa
para quebrar algum circulo de violência ou abusos sofridos por membro da família
biológica ou de convívio próximo, gerando instabilidade nos vínculos familiares. Para
Paiva (2006), o resultado desta instabilidade nos vínculos é o afastamento da escola
e muitas vezes das brincadeiras com crianças da mesma faixa etária, o que
somatizam diversos riscos à saúde mental das mesmas, bem como o
desenvolvimento considerado saudável para as crianças, de acordo com o
Constituição Federal (BRASIL, 1988).
Como resultado a rua se torna para essas crianças fonte de quase todas as
transgressões sociais possíveis, onde o trafico de drogas, o roubo, o uso de drogas
e a prostituição compõem elementos de seu cotidiano (MENEZES; BRASIL, 1998).
Em relação às famílias das crianças em situação de rua, citando Finkler e
Dell'Aglio (2013), pôde identificar que as mulheres têm maior representatividade na
condução e intervenção nas politicas publicas sociais. Neste sentido, foi possível
avaliar que as famílias geralmente têm formação monoparental, geralmente sendo a
mãe, a irmã mais velha ou mesmo a avó que se dispõem a cuidar das crianças em
situação de rua. Neste artigo as figuras femininas foram identificadas como as
geradoras de mudança, ou mesmo as pessoas as quais não abandonaram ou
desistiram da família, buscando reforçar os vínculos e o interesse mesmo que de
16

longe nestas crianças, contrapondo o apresentado neste artigo pelo autor Paiva
(2006) que apresenta o distanciamento dos vínculos familiares, de modo que os
problemas encontrados no dia-dia acabam por afastar estas crianças e adolescentes
em situação de rua da possibilidade de uma volta ao lar. Uma observação é que
nos dois artigos existe a concordância de que a figura masculina do pai é
praticamente inexistente, sendo este muitas vezes lembrada negativamente por
estas crianças.
Paiva (2006) apresenta ainda um estudo mais detalhado acerca do gênero
das crianças em situação de rua. Destacam as meninas nesta situação e o quanto
este processo pode ser mais doloroso para elas, posto serem alvo de estupros, se
tratando assim de uma condição tripla de discriminação: criança, menina e pobre.
Nestes estudos o autor observa ainda que a menina antes de ir para as ruas
já possui uma rotina de trabalho doméstico intenso, muitas vezes abusiva, o que
leva estas crianças a fugir dos abusos da família e da adultização precoce. De
acordo com o autor, há ainda a necessidade destas meninas serem mais atentas
diante de um maior volume de agressões, roubos e abusos por parte dos homens.
Diante do conteúdo apresentado este artigo finaliza ratificando o exposto pela
Constituição de 1988, artigo 227 onde alerta:
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao lazer e à profissionalização, à
liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária,
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência crueldade e opressão (BRASIL, 1988).

Em sumo, é preciso garantir a mobilização da sociedade em favor da


implementação do direito a liberdade, ao respeito e a dignidade das crianças em
situação de rua.
17

5. CONCLUSÕES

Este artigo buscou compreender as principais condicionantes para


manutenção das crianças nas ruas e pôde concluir que a situação em que estas se
encontram está intrinsecamente ligada as condições de convivência familiar.
Esta compreensão se iniciou da relação paradoxal entre família e crianças, à
medida que os responsáveis pelos cuidados e proteção sociais estão diretamente
ligados a exposição a riscos das mesmas. Alves (1999) valida este estudo ao
apresentar os eventos estressantes dentro do ambiente familiar que impulsionam a
busca das crianças pela moradia de rua, a exemplo doenças, divórcio e
desemprego.
Lucchini (1993) e Muza (1994) ratificam a importância da família uma vez que
esta não consegue promover o apoio psíquico e material necessário, tendo como
resultado lacunas afetivas sociais e materiais.
O resultado disto, é uma constante batalha por acesso a alimentação, além
da constante exposição às drogas e vícios de diversos níveis, bem como a precoce
iniciação sexual, além do preconceito, desigualdade e estigma (KUSCHICK, et
al.,1997).
Diante deste panorama sobre as adversidades resultantes da moradia de rua
para as crianças, se torna nítida a necessidade da intervenção estatal na busca por
condições dignas de vida, as quais são amplamente defendidas pela Constituição,
que não retira a obrigação familiar e social pela integridade destas crianças, mas
também reitera a importância do Estado e de suas estratégias para promover o
pleno direito a saúde, inclusive familiar, buscando isolá-las de todo tipo de risco.
18

REFERÊNCIAS

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