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HyperX Alloy Elite

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William R. Plaza criou anteontem às 11h53

Introdução

Assim como emplacou a sua série de headsets Cloud, a HyperX vem se desdobrando
para impulsionar também seus teclados mecânicos, que fazem parte da série Alloy. Em
2017 foram lançados três novos modelos no mercado brasilerio: Alloy FPS Pro e o
Alloy Elite, que nos foi enviado para análise.

Com a consolidação do e-sports e esse fortalecimento da procura por periféricos voltados


para quem quer ser ainda mais preciso durante a jotagina o termo Elite ganhou ainda mais
força. Chancelas como “Pro” e “Elite, sempre chamaram público, mas nos últimos anos
tem ganhado ainda mais expressão. A HyperX resolveu embarcar nessa no seu melhor
teclado em 2017.

Tendo essa palavrinha no nome a responsabilidade do produto perante ao público e crítica


se eleva, ainda com a HyperX que embora esteja há pouco tempo no ramo de periféricos
para gamers, já está mais do que consolidada.

No Alloy Elite, a HyperX promete entregar robustez na construção. Além de teclas no estilo
“ flutuantes”, botões dedicados para controle da iluminação e recursos multímidia,
iluminação em LED vermelho, switch Cherry MX e até um descanso removível para o
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pulso.

Design:

Partindo do design já de cara é possível sentir o DNA que a HyperX sempre escacara em
seu produtos, e que eu tanto comento nas análises, a sobriedade e bom gosto, deixando
de lado aspectos mega espalhafatosos. Embora a HyperX já tenha uma linha secundária,
representada pelo modelo Mars RGB, que conta com o sistema de iluminação
multicolorido, nos Alloy há apenas a iluminação em LEDs da cor vermelha, cor que
representa a HyperX. Isso já é um indício claro de investir em um produto mais discreto.

A robustez prometida é rapidamente percebida assim que tirei o teclado da caixa, além da
estrutura em aço bem sólido o Alloy Elite é pesado, o que sempre acaba passando um ar
maior de durabilidade (ainda mais quado falamos de certos usuários que só faltam
espancar o teclado).

Outro ponto da construção que salta aos olhos é a espessura do cabo USB de duas vias
trançado e nylon. No quesito "cuidado com a fabricação" o Alloy Elite parece ser realmente
uma evolução quando comparado com o Alloy FPS, que analisamos ano passado.
Porém em portabilidade, na facilidade de transportar, essa nova versão acaba perdendo.
Em grande parte poque esse excelente cabo USB não pode ser removido como no
Alloy FPS. A explicação para isso é que a porta USB do FPS pode ser utilizada apenas
para carregar a energia de um dispositivo, já no Elite é possível fazer a recarga como
também conectar periféricos, como um mouse. Essa característica da passagem de dados
exigiu que o cabo ficasse fixo. Ponto contra a mobilidade, mas perfeitamente aceitável.

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Enquanto no Alloy FPS a configuração da iluminação era feita através de combinações de
teclas, no Elite a HyperX de forma acertada inclui botões dedicados na parte superior.

À esquerda há três botões: intensidade da iluminação (3 níveis), escolha dos efeitos (5


opções) e o que trava a tecla do Windows, impedindo que você a aperte sem querer
durante a jogatina.

Na direita mais alguns botões, os de controle multímidia (play / pause, avançar e retroceder
e de cancelamento do volume), e uma espécie de scrool, que pode ser utilizada para
delimitar o volume.

Na parte traseira há quatro pés emborrachados (para deixar o teclado bem fixo na mesa),
dois ajustes de altura e dois encaixes que acomodam o descanso de pulso, que conta com
uma área emborrachada.

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Esse acessório é bem útil para aqueles que passam muitas horas em frente ao
computador. Além desse descanso para o pulso, o kit ainda inclui 8 keycaps extras (4
texturizadas) e uma pinça para a troca.

Funcionalidade e desempenho:
Em agosto, durante a revelação do Alloy Elite, que começou a ser vendido no Brasil no dia
10 de setembro, Paulo Vizaco, diretor executivo da Kingston/ HyperX Brasil, disse que
tanto o Alloy FPS Elite como o Alloy FPS Pro são plug-and-play, ou seja, basta conectar e
usar. Não é preciso instalar qualquer software para acessar as preferências de
customização. Essa decisão de não desenvolver um software especial para os seus
periféricos, é colocado como um benefício total aos usuários, mas insisto, seria bem
interessante se a HyperX desenvolvesse um assistente para configurar as funcionalidades
dos seus produtos.

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Porém, mesmo nãop tendo um software, o Alloy Elite é mais simples nesse processo de
ativar suas funções extras, já que traz os botões dedicados na parte superior.

Como um bom teclado mecânico topo de linha (e de Elite), ele é baseado nos switches
Cherry MX, em três opções de cores: Red,Brown e Blue. O que recebemos é o Blue, que
particuralmente eu gosto bastante devido ao fedback sonoro, o click das teclas. Alguns
gostam ou abominam. Para aqueles que preferem algo mais silencioso, podem partir por
exemplo para o modelo com siwtch Cherry MX Red.

Recursos como anti-ghosting e N-Key rollover também estão presentes. Caso você já
tenha algum teclado mecânico da HyperX a diferença de performance para esse modelo
será praticamente imperceptível, ele mantém a qualidade e precisão no registro das teclas
do Allow FPS, e tenta "ganhar" o público, com diferenciais como a presença do descanso
para o pulso, a funcionalidade USB que agora também suporta outros periféricos e a
presença de botões dedicados para controle da iluminação (obs: um dos efeitos mais
legais é o que as teclas ficam todas apagadas e uma barra luminosa na parte superior fica
acesa). Assim como no Alloy FPS, no Alloy Elite, o padrão das teclas é o americano, não
há uma variante com ABNT2.

Pontos Positivos
- Construção de primeira

- Porta USB que agora permite conectar periféricos

- Cabo USB altamente resiste

- Botões dedicados para controle de iluminação e reprodução de mídia no PC

- Três opções de switch da Cherry MX

Pontos Negativos:
- Não disponível no padrão ABNT2

- Não há um software especial de configuraçãoe gerenciamento

- Preço elevado
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Veredito:

Entregando uma construção altamente resistente, design de bom gosto, botões dedicados
para o gerenciament e até um descanso de pulso que pode ser removível, o Alloy Elite é
um bom upgrade em relação ao Alloy FPS, porém o preço afasta que muitos possam fazer
essa troca, já que oficialmente custa US$ 700 no Brasil (o mesmo preço de lançamento
do Alloy FPS, o que deixa ainda mais claro que o preço dessa versão estava bem acima
do que deveria). Porém como de praxe é possível encontra-lo em promoções relâmpagos,
em que o preço cai em média para R$ 550, valor aceitável nessa versão.

Deixando um pouco de lado a portabilidade e olhando mais para os recursos, o cabo USB
do Allow Elite não pode ser removido, mas em contrapartifa você ganha uma porta USB
extra no PC para conectar algum periférico, além de também poder carregar a bateria de
um smartphone, por exemplo. Os LEDs na cor vermelha são bem vivos e se destacam, o
conjunto de teclas extras texturizadas também mostram sua relevância, quando você
utilizar o teclado em um ambiente escuro.

Enquanto no Alloy FPS a HyperX foi vendido apenas com switchs Cherry MX Blue, no
caso do Alloy Elite há três opções. Além do Blue você pode comprar com Red ou Brown, e
os tres são encontrados no Brasil. Como a HyperX investe fortemente no mercado
brasileiro está mais do que na hora dos teclados chegarem localizados, com o perfil
ABNT2, já que ainda é vendido apenas no padrão americano.

Por William R. Plaza. Revisado anteontem às 11h53

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