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PONTA GROSSA
2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
_________________________________
Assinatura do Acadêmico
PABLO FELIPE IVANOVICZ
PONTA GROSSA
2017
PABLO FELIPE IVANOVICZ
À Deus seja dada a honra, a glória e o louvor para sempre, por ter me aberto
as portas para a universidade e me dado conhecimento e entendimento na
elaboração desse trabalho.
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 71
INTRODUÇÃO
(BRASIL, 2001b). Esse tema transversal é destinado para alunos da 1ª até a 8ª série
do ensino fundamental. (ibidem).
Nesse documento são apresentadas as justificativas para o desenvolvimento
de educação sexual, incluindo a existência das doenças sexuais transmissíveis, a
ocorrência de gravidez indesejada na adolescência; pesquisas favoráveis das
famílias a essa instrução; o afloramento sexual na puberdade; o início dos
relacionamentos interpessoais; dúvidas sobre questões da sexualidade e más
influências da mídia e de colegas. (ibidem). Com tudo isso, para esse documento a
escola propicia respostas aos alunos que eles não encontram em outros locais, se
tornando protegidos de maus discursos. (ibidem).
Nesse documento se encontram diversas propostas de trabalho ao professor
que denotam a apresentação de condutas, valores e comportamentos pessoais
relacionados à sexualidade dos seres humanos. Segundo Brasil (2001b, p. 140) uma
das propostas desse tema transversal é para o professor “construir noções,
imagens, conceitos e valores a respeito do corpo em que esteja incluída a
sexualidade [...].” Outra proposta é para o professor trabalhar com os alunos
“conhecimentos a respeito de como a sexualidade é vivida em diferentes culturas,
em diferentes tempos, em diferentes lugares [...].” (ibidem, p. 140). Ou seja,
respaldos ao trabalho docente para serem apresentadas diferentes formas de
relacionamentos sexuais vivenciados em diversos lugares no mundo, e até em
diferentes formas culturais.
O documento propõe também a apresentação para alunos a partir da 5ª
série, de outros assuntos morais, como: “virgindade, homossexualismo”. (ibidem, p.
129). Mais a frente, é exposto a referência à assuntos como, “[...] pornografia,
prostituição, [...], desejo sexual, iniciação sexual, masturbação e muitos outros mais.”
(ibidem, p.138).
Nesse documento observa-se que a apresentação desses assuntos tem
propósitos demonstrados nos objetivos desse trabalho, pois quando as diretrizes
propõe a exposição em aulas sobre o funcionamento dos órgãos reprodutores, o
objetivo é para que as crianças tenham um “maior contato, conhecimento e
consequentemente a apropriação de seu próprio corpo.” (ibidem, p.142). Propondo
assim que a criança, menor de idade, se aproprie do seu corpo, e expanda os seus
conhecimentos acerca de assuntos morais. Cuja justificativa é de “ampliar o leque
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de conhecimentos e opções para que o aluno, ele próprio, escolha seu caminho.”
(ibidem, p.121). Propiciando ao aluno “informações e valores associados à
sexualidade e aos comportamentos sexuais existentes na sociedade, possibilitando
ao aluno desenvolver atitudes coerentes com os valores que ele elegeu como seus”.
(ibidem, p. 122). Através dessas citações encontradas no documento, denota-se que
o mesmo está propondo para que o professor trate as crianças e adolescentes como
se fossem independentes, sem a educação de suas famílias e livres para decidir
sobre valores e comportamentos, numa fase da vida em que ainda estão em
desenvolvimento físico e cognitivo. Mas nesse documento é proposto para os
menores a serem indagados a definirem valores e a escolherem os seus caminhos
com base nos valores sobre comportamentos sexuais oferecidos pelo professor.
Além disso, para esse documento “a escola desempenha um papel
fundamental na educação para uma sexualidade ligada à vida, à saúde, ao prazer e
ao bem-estar”. (ibidem, p.114) Além da autonomia, é observado também que a
educação sexual tem o propósito para o estudante adquirir prazer sexual. Objetivo
que está contemplado em várias proposições por esse documento, pois ao término
do ensino fundamental a intenção é que os alunos sejam capazes de:
educação básica. (ibidem). Diretrizes para serem colocadas em prática nas escolas
e na educação como descrito em seus objetivos. Objetivos que permeiam o combate
ao preconceito, mas conjuntamente à apresentação de conteúdos morais:
A partir da LDB nº 9.394/96, será dado como foco de atenção àquilo que
estabelece o seu artigo 9º, que descreve sobre os norteadores dos conteúdos da
educação básica, os quais são: O Plano Nacional de Educação (PNE) e as diretrizes
para as diferentes etapas da educação básica. Os documentos que serão
mencionados obedecem a uma ordem pré-determinada partindo do PNE, seguindo
para a educação infantil, o ensino fundamental e por fim o ensino médio, contudo, a
ordem cronológica das publicações serão diferentes.
18
1
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/L10172.pdf. Acesso em: 17 ago. 2017.
19
2
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 17 ago.
2017
3
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-
basica-2013-pdf/file. Acesso em: 17 ago. 2017.
4
Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/1258195.pdf. Acesso em: 17 ago.
2017.
20
como princípios básicos da educação. Entretanto, esse projeto foi enviado para
aprovação do poder legislativo, e foi alterado e retirado todos os tópicos que faziam
referências aos termos gênero e orientação sexual. (BRASIL, 2014). Estes tópicos
foram substituídos pelo combate a todos os tipos de discriminação, sendo depois
ratificado pela presidência da república em junho de 2014, se tornando o PNE 2014-
2024. (ibidem).
Todavia, em agosto de 2015 o MEC se pronunciou contra a retirada desses
termos através da nota técnica nº 24/20155, dando pretexto para os estados e
municípios tratarem os temas gênero e orientação sexual na educação básica.
Contudo, este pronunciamento é uma ação que está em desacordo e desrespeito
com o poder legislativo. Pois segundo Brasil (2014, p. 1) além do PNE ser cumprido
por todas as instâncias administrativas da federação, dos estados aos municípios,
as leis que são votadas no poder legislativo também devem ser acompanhadas e
cumpridas pelas demais instituições do sistema educacional, como o “MEC, [...]”.
Portanto, a obrigação do MEC é respeitar o poder legislativo. Poder político
representativo dos cidadãos brasileiros.
Apesar do primeiro plano nacional de educação pós LDB 9394/96 e das
diretrizes dos anos anteriores conterem os termos gênero e orientação sexual em
sua legislação, a partir do novo PNE 2014-2024, os demais documentos devem ser
submetidos a esse novo plano. Pois segundo a Constituição Federal Brasileira no
seu artigo 214, o PNE é o definidor das “diretrizes e metas [...] para assegurar a
manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades.” (BRASIL, 2012, p. 123). Ou seja, o PNE é a base de todas as demais
diretrizes para serem formuladas na educação brasileira em todos os seus níveis
administrativos, desde as diretrizes nacionais até aos planos de aula dos
professores. O mesmo está no artigo 10 inciso III da LDB 9.394/96:
5
Disponível em: http://www.spm.gov.br/assuntos/conselho/nota-tecnica-no-24-conceito-
genero-no-pne-mec.pdf. Acesso em: 24 ago. 2017.
21
Com isso, nesse tópico, foi abordado que nos últimos vinte anos a educação
sexual permanece junto com os temas gênero e orientação sexual dispersos pela
legislação brasileira da educação básica. Conteúdos que em seus títulos possuem
viés inocentes e sem formas didáticas desveladas, entretanto, seus conteúdos
quando verificados em livros oficiais revelam assuntos de valores morais e sexuais.
Atualmente o PNE 2014-2024 retirou os termos gênero e orientação sexual e a
educação brasileira possui hoje como único material didático oficial de base o Tema
Transversal Orientação Sexual, que trata as questões do termo gênero e assuntos
morais de educação sexual, mas, não faz menção direta ao assunto orientação
sexual como visto com maior detalhe no Projeto Escola Sem Homofobia.
No próximo capítulo serão abordados os fundamentos teóricos e ideológicos
que trouxeram até a educação básica do Brasil a presença dos temas morais e
sexuais.
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6
As obras de colaboração entre os autores Bordieu e Passeron entre as décadas de 1960 e
1970 sobre educação são: A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino e Os
herdeiros, os estudantes e a cultura. (FORTUNATO; STIVAL, 2017).
25
7
A independência das crianças da educação familiar não é vista apenas nas politicas da
educação básica, mas também em outros documentos da nação brasileira, como descrito na
Resolução nº 12 de janeiro de 2015, permitindo a criança mudar a sua identidade sexual e o seu
nome sem a autorização dos pais. (BRASIL, 2015). Além do PL 5002/2013 que também visa permitir
a criança de 12 anos mudar de sexo sem autorização dos pais. (SCHELB, 2016).
26
8
Está em pauta no Brasil o PL 236/2012 que visa liberar a relação sexual para crianças de
12 anos de idade sem caracterizar crime.
27
9
Um exemplo de exclusão de divisão sexual é vista através da Resolução nº 12 de janeiro
de 2015 ratificado pela presidência da república brasileira permitindo as escolas públicas não mais
fazerem banheiros por sexo, mas sim pelo termo gênero, onde um homem que tem comportamentos
femininos poderá utilizar o banheiro feminino e vice-versa. (BRASIL, 2015).
28
chamado John Money na década de 1950 (LOBO, 2016). Segundo Lobo (2016)
John Money analisava pessoas hermafroditas que nasciam com problemas
genéticos ou possuíam problemas físicos em seus genitais e cujos familiares
levavam as crianças ao médico para receberem orientações sobre a sua
sexualidade. Esse médico sugeriu que essas crianças poderiam se tornar tanto
homem, quanto mulher conforme fossem socializadas. (ibidem). Com isso inventou o
termo gênero (um tipo, um modo de ser) para se referir a uma pessoa que se
comporta como masculina ou feminina independente do sexo. (ibidem) Seu
experimento científico foi realizado com um menino, chamado Bruce Reimer10 na
década de 60, que nasceu com problema no prepúcio (chamado fimose) e foi
submetido a uma cirurgia. (ibidem). Essa cirurgia deu errada e o menino teve seu
órgão genital aniquilado. (ibidem). Seus pais para resolverem o problema o levaram
até John Money que aconselhou a tratar o menino com menos de 2 anos de idade
como menina e com essa idade foi submetido a mudança sexual cirúrgica,
exposição a cenas eróticas para o aprendizado da “feminilidade”, além da ingestão
de hormônios. (ibidem). Durante os primeiros anos de tratamento o psicanalista
acompanhava o tratamento e descrevia como um sucesso a sua teoria da identidade
sexual como construção social. (ibidem). Na adolescência o menino começa a ter
depressão e desejo de suicídio por suportar uma imagem que estava sendo imposta
a ele; seus pais então contam a verdade; o garoto faz cirurgias para reconstruir seu
órgão genital e mais tarde se casa. (ibidem). Durante toda a sua vida, o menino
passou por transtornos psicológicos e crises de relacionamento com seus pais e
mais tarde com a esposa pelos traumas da manutenção da identidade sexual
forçada, acarretando na separação conjugal no ano de 2004 e em seu suicídio
alguns dias depois. (ibidem). Ou seja, o termo gênero se originou de uma catástrofe
social, onde um médico impôs (a pedido da família sobre um problema físico), um
menino a se comportar como menina. Desse acontecimento surgiu a ideia que
qualquer pessoa poderá se comportar de modo desvinculado ao seu sexo.
No final da década de 80 o termo gênero agora se ampliará para o
movimento homossexual, onde surgirá uma nova filosofia em volta desse
10
Diversos documentários disponíveis no You Tube.
29
movimento: a Teoria Queer. (LOURO, 2001). Segundo Guacira Louro (2001), Judith
Butler foi uma das promotoras da Teoria Queer.
Com a teoria Queer, o termo gênero antes empregado pelo feminismo para
caracterizar como construção social ser homem ou mulher para desfazer a fixidez
sobre o tratamento social, a partir de Judith Butler esse termo foi ampliado e passara
a caracterizar todos os tipos de representações sociais e sexuais, enfatizando a
multiplicidade de gêneros. Pois segundo Butler (2003, p. 25):
11
Também nas páginas 33 e 38. (FOUCAULT, 1999).
32
2.3.1 O marxismo
Em outra obra, agora com os autores juntos, segundo Marx e Engels (2001)
a divisão de tarefas na família existe para melhor obtenção material, e a família é
dividida exclusivamente para a obtenção de necessidades materiais e perpetuá-las
através de heranças repassando aos filhos, ocorrendo dentro do lar a primeira
propriedade particular, onde o homem trabalha fora de casa para garantir as
necessidades para os seus filhos e as futuras gerações, “cuja mulher e os filhos são
escravos [...]” (ibidem, p. 27). Marx e Engels preconizam que na estrutura social sem
propriedade privada - a sociedade comunal (ou comunista) - os seres humanos são
livres para realizarem as atividades que desejarem sem ter uma tarefa fixa. (ibidem).
O pensamento comunal marxista bombardeia a união heterossexual,
chamando a esposa de escrava doméstica: “A família individual moderna baseia-se
na escravidão doméstica, franca ou dissimulada, da mulher, e a sociedade moderna
é uma massa cujas moléculas são as famílias individuais”. (ibidem, p.80)
Para o marxismo a união monogâmica foi a maior derrota das mulheres, as
mulheres passaram a serem escravas dos homens. O marxismo vê a família como a
primeira divisão de classes, onde realmente nasceu a desigualdade e se transmitiu
para toda a sociedade:
Assim como para Michel Foucault, Engels (1984, p. 91) descreve que “a
família é produto do sistema social.” Se a união monogâmica é a causa das
desigualdades, para o marxismo nada mais prático do que a sua destruição:
“Supressão da família! Até os mais radicais se indignam contra esta perigosa
proposta dos comunistas.” (ibidem, p. 31).
Depois da evolução histórica contada pelo marxismo a respeito da família
monogâmica patriarcal, o surgimento da propriedade privada e das desigualdades
sociais, essa filosofia também citou as crianças como injustiçadas dentro dessa
união. Assim como citou Firestone (1976), para esses autores as crianças devem ser
educadas através da sociedade: “Recriminai-nos por querermos suprimir a
exploração das crianças pelos pais? Efetivamente, denunciamos este crime. Mas
dizeis que suprimimos as relações mais íntimas substituindo a educação familiar
pela educação social.” (MARX; ENGELS, 2011, p.31).
A filosofia comunista do marxismo quer retirar as crianças dos seus pais e
também os bens materiais das pessoas, para que ninguém seja proprietário de nada
particular, onde todos devem cuidar, usufruir e participar de todas as atividades,
fazendo parte de uma sociedade comunal:
Também sugere que as crianças passem mais tempo com o Estado, para
que a criança não aprenda os princípios da família burguesa, alterando assim a
cultura e desfazendo a união heterossexual, como a base da sociedade:
mudança em suas mentes, e toda liberação sexual e para o prazer começaria ali e
assim ocorreria uma mudança contínua.
12
Schelb (2016) discorre que crianças ou adolescentes que tem comportamentos sexuais
especiais, devem ser investigadas, com relação a possibilidade de abusos sexuais sofridos na
infância.
42
Engels, têm um lado desconhecido atrás de suas lutas sociais em prol das mulheres
e dos proletários.
O proletariado usará seu poder político para arrancar pouco a pouco todo o
capital da burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção
nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado como classe
dominante [...]. (ibidem, p.35).
incoerentes com a sua ideologia filantrópica, pois realmente não existia preocupação
humanitária.
Wurmbrand também relata escritos de Frederich Engels. No livro Anti-During
de Engels do ano 1877, ele escreve que “o amor universal aos homens é um
absurdo.” (2016, p.56). Esse e outros escritos particulares de Engels contêm
palavras de violência e desprezo contra a humanidade. (ibidem).
Segundo Hagger (2010), Marx e Engels faziam parte de um ideal filantrópico
que se originou durante o período histórico do Iluminismo. Todos os propósitos da
ideologia comunista descrita por esses autores já tinham sido abordados
anteriormente por Adam Weishaupt no final do século XVIII, criador de uma
instituição a qual Adam Weishaupt tinha o discurso de estabelecer a fraternidade, a
liberdade e a igualdade entre os povos, acabando com todos os tipos de divisões,
sejam elas religiosas, culturais, sociais ou territoriais através de uma unidade
fraterna universal (um governo ou “comunismo” único e universal)13 (ibidem).
De acordo com Hagger (2010), Adam Weishaupt e toda a sua instituição que
ditou os passos para um governo único e universal baseado na igualdade entre os
povos, faziam parte da classe burguesa e capitalista. Segundo Hagger (2010) os
Estados Unidos tiveram a sua independência influenciada de maneira oculta pelos
membros da instituição de Weishaupt. Um dos membros dessa instituição teve a
ideia de dividi-la em ideias opostas, para que se espalhassem na sociedade e
ocorressem conflitos de ideias e seus intentos fossem mais fáceis de serem
realizados14. Dessa divisão surgiu as ideias comunistas, com propósitos de defesa
dos trabalhadores contra os exploradores capitalistas, onde anteriormente essa
instituição submissa à Weishaupt era exclusivamente capitalista, onde Karl Marx e
Frederich Engels faziam parte. (ibidem).
As ideias formuladas por Weishaupt tinham os seguintes objetivos para a
criação do seu governo único e universal: “Abolição do governo organizado, abolição
da propriedade privada, abolição da herança, abolição da família, abolição das
13
Também outras descrições do século atual no livro de Nicolas Hagger: A corporação: a
história secreta do século XX e o início do governo mundial do futuro.
14
Os resultados dessas ideias de conflitos sendo colocadas em prática foram vistas séculos
mais tarde onde os Estados Unidos capitalista inúmeras vezes guerreavam contra o avanço
comunista e ambas ideias advinham da mesma fonte: Adam Weishaupt.
47
15
Segundo Hagger (2010) a família de Charles Darwin fazia parte da filosofia de Adam
Weishaupt e quando o seu livro sobre o evolucionismo foi publicado, essa obra foi muito proclamada
por esses adeptos para o enfraquecimento do cristianismo.
48
máquina do Estado.” (ibidem, p. 62). Essa intrínseca ligação entre Lenin e Marx, foi
visto na antiga União Soviética.
Segundo Courtois et al. (1999), desde os anos de 1903 até 1917 o partido
Bolchevique, partido político de defesa dos trabalhadores liderado por Lenin incitou
mais de dez milhões de operários e camponeses em uma militância contra a
propriedade privada e contra o império czar russo, com o propósito de repartir as
terras entre todos, as retirando dos seus proprietários. Milhares de empresas foram
quebradas e destruídas, os bens materiais das propriedades rurais saqueadas,
plantações agrícolas queimadas, através da ação proletária (ibidem). Segundo
Courtouis et. al. (1999, p. 25): “os camponeses partiram para o assalto dos domínios
senhoriais, sistematicamente saqueados e queimados, para expulsar de uma vez
por todas o amaldiçoado proprietário rural”. (ibidem, p. 25).
A Rússia czar começou a sofrer com fechamentos comerciais internacionais
e crises econômicas se alastraram; até outubro de 1917 o regime estatal czarista
tinha se destituído e não havia mais propriedades privadas, a nação era
administrada por “plêiades de comitês, sovietes e outros grupelhos.” (ibidem, p. 25).
Assim, a primeira teoria marxista foi colocada em prática: A união do proletariado; a
derrubada violenta da burguesia (os proprietários privados) e a dominação proletária
temporária. Dominação temporária que remete ao chamado socialismo – onde o
proletariado tomava o poder por pouco tempo até o momento de não existir mais
propriedades privadas e tudo ser repartido igualmente na sociedade e então entrar
na fase do comunismo. O comunismo é visto como um sistema ditatorial, mas seu
significado real remete a partilha igual entre todas as pessoas da sociedade, sem
existir lideranças; contudo o comunismo marxista que pregava a igualdade entre os
indivíduos era pretexto para a criação de um estado totalitário. (WURMBRAND,
2016).
Com as propriedades privadas destruídas, a sociedade em crise o governo
czar derrotado, o que era esperado pelo marxismo e o que menos as massas de
trabalhadores esperavam aconteceu, pois quando tudo estava de modo como os
trabalhadores esperavam ou pelo menos criam que se estabeleceria quando se
engajaram na luta por justiça social, pois segundo Courtois et al. (1999, p.24) esses
trabalhadores “não tinham a menor idéia do que eram o comunismo, o proletariado
ou a Constituição. Eles queriam a paz, a terra e a liberdade de viver sem leis, sem
49
16
Stalin (URSS), Ceausescu (Romênia), Mao Tse Tung (China), Pol Pot (Camboja), além
do Vietnã, Laos, Coreia do Norte, e outros regimes menores. (COURTOUIS et al., 1999).
52
17
Também são encontradas pesquisas na obra completa Unissexo: a dessexualização da
América de Charles E. Winick (1972).
18
Obra: Male and Female: a Study of the Sexes in a Changing World. (MEAD, Margaret.
1949).
54
19
Dayle O´Leary citada por Jutta Burggraf (2017) discorda sobre haver papéis sexuais (o
objeto de reinvindicação do feminismo), ao contrário, a autora concorda que sempre houve vocações
sexuais intrínsecas aos sexos, àquilo que o feminismo quer destruir.
55
20
Dados também da Associação Americana de Pediatria. (LOBO, 2016).
21
Segundo Hodges (2015) apud Lobo (2016) mais de 40% dos transexuais e transgêneros
procuram cometer suicídio por causa de crises de identidade e não por causa de preconceito. Obra:
HODGES, Fr.Mark. The transgender suicide epidemic: is accepting their confusion really the answer?
22
Obra: Graña R. B. Transtornos da identidade de gênero na infância. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2009 apud Zanoni A, também em dados da Associação Americana de Psiquiatria (LOBO,
2016).
23
. Também estudos sobre a homossexualidade do doutor em genética, John H.S. Tay na
obra: Nascido gay? Existem evidências científicas para a homossexualidade?
56
Sem alarde ou debate, a palavra ‘sexo’ foi substituída pela palavra ‘gênero’.
Nós costumávamos falar de ‘discriminação de sexo’, mas agora é
‘discriminação de gênero’. [...] Quando elas [o feminismo] não puderam
vender sua ideologia radical para as mulheres em geral, elas lhe deram uma
nova roupagem. [...] através de uma mudança no significado das palavras.
Contudo, essa ideologia tem se mostrado a sua real face, demonstrando ter
o propósito da própria destruição dos seres humanos, e menos com a sua
preocupação social. Como descrito por Dayle O´ Leary (2017, p.28): “Ignorando as
diferenças dos sexos ou, pior, considerando-as como obstáculos, [o feminismo]
declaram guerra à natureza humana, tanto à natureza da mulher, como também à
natureza do homem”.
Essa guerra contra a natureza humana foi descrita com veemência nos
escritos do documento Princípios de Yoghiarta, quando o termo gênero recebeu um
novo significado, participando deste também o movimento homossexual, onde está
descrito que a “„identidade de gênero‟ [refere-se] [...] à experiência interna, individual
57
e profundamente sentida que cada pessoa tem em relação ao gênero, que pode, ou
não, corresponder ao sexo atribuído no nascimento.” (Princípios...., 2017, p.10). Ou
seja, com essa afirmação, se um indivíduo é denominado por um gênero e não por
sexo, significa que esse indivíduo é indefinido, sendo aquilo que sente internamente,
podendo mudar seu sentimento posteriormente. Não havendo a existência legítima
de mulheres, homens e até dos homossexuais, podendo alterar seu sentimento
interno a qualquer momento.
Desse modo, o caos social que se mostrou nos países socialistas através da
violência e da repressão, a partir da década de 60, se formaria de outra maneira.
Através da mudança cultural, causando caos social através da libertinagem sexual e
das crises da identidade sexual nos seres humanos, desde a educação na tenra
infância.
Com isso, enquanto os movimentos sociais feminista e homossexual em
suas lutas sociais se baseavam nas ideias socialistas, os mesmos socialistas
oprimiram na história as mulheres e os homossexuais, e se revoltaram contra
aqueles que estavam ao seu lado, como os proletários e cidadãos da URSS e Cuba
(Courtouis et. al., 1999).
Enquanto isso, o Brasil desde meados da década de 60, recebia influência
da globalização e dos movimentos sociais dos países de origem, dando entrada no
Brasil as primeiras ideias de educação sexual e moral, os quais os movimentos
sociais nos países ocidentais já tinham descritos.
Orientação Sexual), (GOHN, 2007), cuja membra era Marta Suplicy. (FURLANI,
2009). Marta Suplicy foi uma das precursoras do feminismo brasileiro na década de
70. (GUEDES; PEDRO, 2010). Outro grupo formado também pelo movimento
feminista nesse período é a ECOS (GOHN, 2007; FURLANI, 2009), grupo que
aparece no Projeto Escola sem Homofobia.
Entre os anos de 1989 a 1992 e nos anos de 2003 a 2004, a GTPOS
realizou cursos de educação sexual nas escolas municipais da cidade de São Paulo.
(BRASIL, 2007; EGYPTO 2003 apud FURLANI, 2009). Segundo Egypto (2003 apud
FURLANI, 2009) a GTPOS participou diretamente da elaboração do Tema
Transversal Orientação Sexual dos PCNs.
A educação sexual de crianças e a reunião do proletariado especializado
nessa educação é uma das ações vistas em escritos de Reich (1966), contudo, outra
ação que a GTPOS realizou também já foi pensada pela ideologia socialista
marxista para desfazer a cultura dominante, que é a infiltração passiva do
proletariado nas administrações públicas. Uma ação pensada por Antônio Gramsci,
em que Gramsci observou a União Soviética e a confusão que se instalou e tirou
suas conclusões que esta não seria a maneira ideal do proletariado sublevar os
proprietários privados. (GRAMSCI, 1976). A ideia seria os trabalhadores se
organizarem em grupos, conselhos, comitês e se infiltrarem nas administrações
públicas nacionais como explicitado por ele:
24
Além da filosofia gramsciana na educação sexual, outras ideias, como em Gramsci (1976,
p. 320) é encontrado similarmente na politica brasileira, no Decreto nº 8.243 elaborado pelo governo
federal brasileiro.
25
A ABIA é ligada ao movimento homossexual. Disponível em < http://abiaids.org.br/wp-
content/uploads/2015/06/BOLETIM-3-Diversidade-Sexual-Sa%C3%BAde-e-Direito-enntre-
Jovens.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2017.
61
A GTPOS é citada por Schelb (2016), onde ele menciona que no ano de
2004 a prefeitura de São Paulo fechou um contrato com essa organização para
treinar professores a trabalharem com masturbação e ereção com crianças de 0 a 5
anos na educação pública.
Pela entrada em 1996 do Tema Transversal Orientação Sexual nos PCNs,
os livros e editoras obedeceram as diretrizes e colocaram transversalmente essas
temáticas. Em um livro da 7ª série para crianças de 12 anos sobre ciências, é
abordado assuntos de valores pessoais contidos no livro, como sobre relação sexual
e em outra parte descrições sobre não haver problemas ao jovem praticar a
masturbação. (BARROS; PAULINO, 2001).
Nos últimos anos o Brasil tem sido permeado pela educação moral e sexual,
infiltrada nas politicas educacionais com respaldo de apoio familiar e combate ao
preconceito, mas uma educação de erotismo e de valores pessoais. Contudo, as
legislações educacionais diferem das legislações relacionadas a educação moral e
sexual de menores e à família dos alunos.
62
artigos 255 do ECA e 1638 do Código Civil (CC). Mesmo que os pais não deem uma
educação moral e sexual em casa aos menores, serão eles os responsáveis pelos
seus filhos, e que irão arcar com as consequências civis e judiciais, pois o artigo 228
da CF descreve que os menores não poderão ser responsabilizados por crimes,
sendo todo agravo levado sob a responsabilidade familiar. (BRASIL, 2012) O mesmo
está no artigo 932 do CC, que em primeiro lugar serão responsáveis por reparações
por atos ilícitos praticados por menores: “os pais, pelos filhos menores que estiverem
sob sua autoridade.” (BRASIL, 2002). Portanto, é incoerente e inconstitucional toda
a violação sobre a educação no aspecto moral da família por parte do Estado.
Toda a responsabilidade civil e judicial sobre menores como sendo
responsabilidade familiar está relacionada a essa instituição, porque segundo o
artigo 226 da CF é a família a base do Estado brasileiro. (BRASIL, 2012). Sendo a
família a base da sociedade brasileira, existe uma série de normas que garantem a
inviolabilidade do Estado nos valores da família.
O Brasil sendo um estado democrático viabiliza a liberdade de pensamento
de toda a sociedade, incluindo ao trabalho do professor em sala de aula que é livre
para manifestar o seu pensamento conforme o artigo 220 da CF (BRASIL, 2012).
Contudo, para essa liberdade existe um limite. Pois o mesmo artigo 220 que fala de
liberdade, fala também da liberdade de outros cidadãos contradizerem as
manifestações de livre-expressão, onde descreve que as próprias leis brasileiras
devem “estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a
possibilidade de se defenderem de programas [...] que contrariem o disposto no art.
221.” (ibidem, p. 126). Este artigo descreve que a liberdade de expressão do art. 220
poderá ser indagada quando ferir o “respeito aos valores éticos e sociais da pessoa
e da família.” (ibidem, p. 126). Com isso as famílias poderão recorrer à proteção de
seus direitos quando não houver respeito aos valores relacionados ao que os pais
ou os alunos admitem como condutas corretas ou erradas26. Portanto, a Constituição
Federal Brasileira, reconhece que cada família tem seus valores e crenças.
Já no documento específico para os menores no Brasil, o ECA (1990), em
seu artigo 79 faz uma interligação com o artigo 221 da CF onde está descrito sobre
o respeito aos valores de cada família brasileira e descreve que: “As revistas e
26
Significado de ético em Cunha (1999).
64
homossexualidade, relação sexual, ou não ser chamada pelo seu sexo, não estar
ferindo a consciência da criança e respeitando os seus valores morais e o da sua
família27. O artigo 17 do ECA também descreve sobre o respeito aos valores dos
menores: “O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade [...]
psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da
imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, [...].” (BRASIL,
1990b). Também no artigo 53 inciso II do ECA é assegurado aos menores o “direito
de ser respeitado por seus educadores.” (ibidem). Quando o menor é abusado
moralmente por estar em sala de aula em local obrigatório, a lei o defende, como no
artigo 232 do ECA: “Submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda
ou vigilância a vexame ou a constrangimento: Pena - detenção de seis meses a dois
anos.” (ibidem).
No artigo 26 da LDB 9.394/96 onde fala sobre o currículo da educação
básica descreve que “deverão conter conteúdos relativos aos direitos humanos [...]
observada a produção e distribuição de material didático adequado.” (BRASIL, 2016,
p. 13). Cada família do aluno pode considerar aquilo que é adequado ou não ao
menor, conforme está no artigo 79 do ECA, contudo existe uma norma geral que diz
respeito à obediência de todas as famílias e da sociedade brasileira em geral, que é
a menção de material adequado descrito na LDB e faz uma ligação com aquilo que
está no artigo 78 do ECA: “As revistas e publicações contendo material impróprio ou
inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem
lacrada, com a advertência de seu conteúdo.” (BRASIL, 1990b). Desse modo, a
proteção da criança e adolescente contra a exposição de materiais inadequados diz
respeito a toda a sociedade. O que é inadequado para o ECA está descrito na linha
seguinte do mesmo artigo: “Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas
que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com
embalagem opaca.” (ibidem). A menção de mensagem obscena28 no artigo 79 do
ECA pode não se referir explicitamente a parte externa dos materiais didáticos como
o tema transversal Orientação Sexual e o Projeto Escola sem Homofobia, os quais
27
Criança pela Convenção dos Direitos da Criança é considerada o menor de 18 anos.
(BRASIL, 1990).
28
“Que fere o pudor [...]”. (CUNHA, 1999, p. 555).
66
possuem capas e títulos com viés inocentes, contudo, os conteúdos que são
propostos ao trabalho dos professores em sala de aula remetem e recomendam a
exposição de conteúdos eróticos e obscenos aos menores, portanto segundo este
artigo e também segundo o Código Penal não deveria haver nenhuma menção em
qualquer publicação para se tratar temas dessa natureza com os menores, com ou
sem a permissão das suas famílias. Pois o artigo 234 do Código penal considera
crime expor publicamente “escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto
obsceno”, resultando em prisão ou multa esse descumprimento. (BRASIL, 1940).
O Código Penal foi vigorado muito antes da educação sexual penetrar na
educação brasileira na década de 60. Ainda, essa legislação não deixou de existir.
Atualmente com a sociedade erotizada em todas as instâncias sociais e também
chegando na área da educação, as leis brasileiras relacionadas com a sociedade
civil e principalmente com relação aos menores de idade designam uma proteção
especial a essa fase, e procuram preservar a inocência da fase da criança e do
adolescente, olhando-os como seres em desenvolvimento, como expostos nos
artigos 3, 6 e 100 do ECA, e também o inciso V do artigo 227 da CF. Ou seja, as leis
brasileiras preconizam a manutenção do menor de idade como seres inocentes,
muito diferente do que pensa o tema transversal Orientação Sexual, que cita a
justificativa da educação sexual por haver educadores que não veem as crianças
dessa maneira. Contudo, se constitui ilegalidade esse descumprimento com relação
aos menores.
No artigo 245 do Código Penal há uma proteção moral sobre os menores e
é considerado crime: “Entregar filho menor de 18 (dezoito) anos a pessoa em cuja
companhia saiba ou deva saber que o menor fica moral ou materialmente em perigo:
[...] Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.” (BRASIL, 1940).
Já no artigo 247 descreve a ilegalidade de se “permitir alguém que menor de
dezoito anos, sujeito a seu poder [...] participe de representação que lhe ofenda o
pudor29”. (ibidem). Cuja pena nesse último caso poderá resultar em multa ou prisão.
Sobre o descumprimento dos limites morais também é preconizado pelo
Código Civil, artigo 186, que descreve que: “Aquele que, por ação ou omissão
29
“[...] qualquer coisa capaz de ferir a decência, a modéstia, a inocência.”. (HOUAISS;
VILLAR, 2009, p. 1575).
67
30
“[...] sentido ou percepção que o ser humano possui do que é moralmente certo ou errado
em atos e motivos individuais.” (HOUAISS, 2009, p. 526).
68
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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