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Organização:
R2s do HIAS
(Turma 2015-2017)
1. O Dzinho
Nosso plantão diurno, conhecido carinhosamente como Dzinho, inclui somente os horários de
12-14h e 17-19h. Nesses horários os residentes (e internos) escalados vão para o repouso no
2º andar e esperam alguma coisa acontecer. No horário do almoço, são atribuições do Dzinho
eventuais intercorrências e admissões somente do 3º e 4º andares. Já no horário de 17-19h as
admissões do 1º e 2º andar também serão responsabilidade do Dzinho. A ronda do plantão
diurno geralmente é feita pelos plantonistas antes de retornarmos às 17h.
2. O plantão noturno
O plantão noturno é de 19h-07h. É importante tentar ser pontual, pois o colega do diurno
geralmente só vai embora após passar o plantão para o residente da noite. Os kits do plantão
estão disponíveis a partir de 18:30h na janelinha próximo a lavanderia. O horário da ronda
noturna varia conforme o plantonista, mas geralmente é por volta de 20h. Durante a ronda,
checamos as pendências no LIVRO DOS GRAVES (cada andar tem o seu) e resolvemos o que
for trazido pela equipe de enfermagem (geralmente incluem: liberar dieta, checar sonda,
prescrever hidrato de cloral...). Pendências resolvidas? Ótimo! Agora é só esperar as
intercorrências e as admissões ;P Admissões que chegam após meia-noite não precisam de
preenchimento completo da ficha de admissão, apenas uma nota. O mesmo vale para
pacientes que já sejam “da casa”. A divisão de horários na madrugada varia conforme o
plantonista. Se sentirem-se inseguros em alguma conduta, CHAMEM OS PLANTONISTAS,
mesmo os que não pareçam muito disponíveis. Eles são pagos para isso. Além disso, estão
disponíveis para parecer noturno por telefone: NEFRO (escala com telefones no andar), CCIH
(telefone noite/fds). Lembre, o parecer é para URGÊNCIAS!! (tipo.. precisa dialisar AGORA?
Sepse grave precisando trocar ATB mas já fez todos?)
3. “Alta do pulso”
Eventualmente em um plantão você vai ser chamado para dar alta a pacientes que foram
apenas fazer pulsoterapia. Se não houver intercorrências registradas e o paciente estiver bem,
basta uma pequena nota no prontuário e alta na prescrição
# Diluição:
# Correção para ClCr: ClCr 10-30 -> aumentar intervalo para 8/8h ou 12/12h
ClCr < 10 -> aumentar intervalo para 12/12h
AMICACINA
# Apresentação: ENDOVENOSO: 100mg/2ml (50mg/ml)
# Dose: 15mg/kg/dia 8/8h ou 1x/dia (máximo 1,5g/dia)
# Diluição: 5mg/ml em SF0,9% ou AD
# Correção para ClCr: ClCr 30-50 -> aumentar intervalo para 12/12h ou 18/18h
ClCr 10-29 -> aumentar intervalo para 18/18h ou 24/24h
ClCr < 10 -> aumentar intervalo para 48/48h ou 72/72h
AMOXICILINA
# Apresentação: SUSPENSÃO: 250mg/5ml (VELAMOX) ou 400mg/5ml (SINOT)
# Dose: 50mg/kg/dia 8/8h // 80-90mg/kg/dia se dose dobrada
# Regra prática: peso/3 em ml (na apresentação de 250mg/5ml) ou peso/5 (na apresentação
de 400mg/5ml)
# Correção para ClCr: ClCr 10-29 -> 8-20mg/kg 12/12h
ClCr < 10 -> 8-20mg/kg 24/24h
AMOXICILINA - CLAVULANATO
# Apresentação: SUSPENSÃO: Sigma-Clav BD 400mg/5ml
Sinot-Clav 400mg + 57mg/5ml
Posto 250mg + 62,5mg/5ml
# Dose: 50mg/kg/dia 8/8h (SE BD: 12/12h) - cálculo pela amoxicilina
AZITROMICINA (Zitromax)
# Apresentação: SUSPENSÃO: 200mg/5ml
FA: 500mg
# Dose: 10mg/kg/dia (máx 500mg/dia) ou 20mg/kg/dia (max 1,2g/dia) se bactérias atípicas
# Diluição: 1-2mg/ml. Correr em 1-3h
# Correção para ClCr: sem ajuste.
CEFALEXINA (Keflex)
# Apresentação: SUSPENSÃO: 250mg/5ml
# Dose: 50mg/kg/dia
# Regra prática: peso / 4 em ml por dose
# Correção para ClCr: evitar na IR!!
CEFEPIME
# Apresentação: FA = 1000mg ou 2000mg
# Dose: 50mg/kg/dose 8/8h
Máximo 2g/dose
# Diluição: inicial 100mg/ml. Rediluir para 40mg/ml em SF0,9%. Correr em 30min.
# Regra prática: peso/2 em ml / dose.
# Correção para ClCr: ClCr 10-50 -> aumentar intervalo para 24/24h
ClCr < 10 -> aumentar intervalo para 48/48h
CEFTAZIDIMA
# Apresentação: FA 1000mg ; 2000mg
# Dose: 100-150mg/kg/dia 8/8h
# Diluição: USO EV: diluir para 100mg/ml. Rediluir para 40mg/ml. Correr em 20min.
USO IM: diluir em AD ou lidocaína 1% para 250mg/ml
Máximo 6g/dia
# Regra prática: peso / 3 em ml / dose (dose mínima)
# Correção para ClCr: ClCr 30-50 -> 50mg/kg a cada 12h
ClCr 10-29 -> 50mg/kg a cada 24h
ClCr < 10 -> 50mg/kg a cada 48h
CLINDAMICINA
# Apresentação: 150mg/ml (FA 2, 4 e 6ml)
# Dose: 25-40mg/kg/dia de 6/6h ou 8/8h
Mínimo 300mg/dia
# Diluição: 6mg/ml em SF. Correr em 30min.
# Correção para ClCr: sem ajuste.
MEROPENEM
# Apresentação: FA 500mg; 1000mg
# Dose: 60mg/kg/dia 8/8h (se MENINGITE: dose dobrada!!)
# Diluição: em bolus -> 50mg/ml (500mg + 10ml diluente). Em 30 min -> 1-20mg/ml.
# Correção para ClCr: ClCr 30-50: 20-40mg/kg 12/12h
ClCr 10-20mg/kg 12/12h
ClCr < 10: 10-20mg/kg 24/24h
METRONIDAZOL:
# Apresentação: FA 5mg/ml
SUSPENSÃO: 40mg/ml
# Dose: 30-40mg/kg/dia 8/8h
# Diluição: solução já pronta para infusão.
# Regra prática: VO – peso/3 ml / dose
EV – 2xP / dose
OXACILINA
# Apresentação: FA 500mg
# Dose: 150-200mg/kg/dia 4/4h ou 6/6h
Máximo 1g/dose 4/4h
# Regra prática: peso/3 / dose (se 4/4h)
# Diluição: diluição inicial 100mg/ml. Rediluir para 10mg/ml em SF0,9%
# Correção para ClCr: usar dose mínima na IR grave.
PENICILINA CRISTALINA
# Apresentação: FA 1.000.000 UI; 5.000.000 UI
# Dose: 200.000UI/kg/dia 4/4h
Máximo 24.000.000 UI/dia
# Diluição: 500.000 UI/ml (1 FA 5.000.000 + 8 ml AD -> 500.000UI/ml)
Rediluição: < 1 ano -> 50.000UI/ml
> 1 ano -> 100.000UI/ml
# Correção para ClCr: ClCr 30-50 -> 75% da dose
ClCr < 10 -> 20-50% da dose
PENICILINA BENZATINA
# Apresentação: FA 1.200.000 UI ; 600.000UI
# Dose: 25-50 mil UI/kg/dose – DOSE ÚNICA (faringite, impetigo)
SULFAMETOXAZOL - TRIMETROPIM
# Apresentação: SUSPENSÃO: 200mg + 40mg/5ml
# Dose: 40mg/kg/dia 12/12h
VANCOMICINA
# Apresentação: FA 1g – 50mg/ml
# Dose: 40mg/kg/dia 6/6h
# Regra prática: peso/5 ml / dose
# Diluição: 2,5-5mg/ml em SF0,9% ou SG5%. Correr em 1h.
Anti-parasitários
Mebendazol
# Apresentação: SUSPENSÃO: 100mg/5ml; cp 100mg
# Dose: 100mg (5ml) 12/12h por 3 dias (ascaris, necator, enterobius, estrongiloides)
200mg 12/12h por 5 dias para larva migrans
Nitazoxanida (Annita)
# Apresentação: SUSPENSÃO (pó): 20mg/ml
Cp 500mg
# Dose: 7,5mg/kg/dose 12/12h por 3 dias
> 12 a: 500mg 12/12h por 3 dias
Analgésicos e antitérmicos
DIPIRONA
# Apresentação: Gotas: 500mg/ml (25mg/gota)
Solução: 50mg/ml
Ampola: 500mg/ml
# Dose: 10-25mg/kg/dose 6/6h (fazer mínimo no lactente e máximo no escolar)
# Regra prática: gotas: 0,8-1gota x P / dose
solução: 0,3-0,5ml x P / dose
EV: 0,03ml x P / dose - completar com AD para 10ml
PARACETAMOL
# Apresentação: Gotas: TYLENOL gotas 200mg/ml [10mg/gota] ou TYLENOL bebê 100mg/ml
[5mg/gota]
Solução: TYLENOL 160mg/5ml (32mg/ml) ou SUS 200mg/ml
# Dose: 10-15mg/kg/dose 6/6h
# Regra prática: gotas 1gt/kg // gotas bebê 2gt/kg // suspensão 0,3-0,5ml/kg/dose
CETOPROFENO
# Apresentação: Gotas: 20mg/ml (1mg/gota)
FA 50mg/ml
# Dose: 1mg/kg/dose 8/8h a 6/6h
OBS.: 7-11 anos: 25mg/dose / > 11 anos: 50mg/dose
# Diluição: 30-50ml SF0,9%. Correr em 30min.
TRAMADOL
# Apresentação: Gotas: 100mg/ml (2,5mg/gota)
Cápsula: 50mg
Ampola: 50mg/ml
# Dose: 1-2mg/kg/dose de 4/4h a 6/6h
Máximo 400mg/dia
MORFINA
# Apresentação: FA 1mg/ml (2ml) ou 10mg/ml (1ml)
# Dose: 0,1-0,2mg/kg/dose bolus 4/4h (EV, IM ou SC)
MÁXIMO 15mg/dose
Dose deve ser titulada conforme resposta do paciente! A resposta é muito variável!
Bromoprida
# Apresentação: GOTAS: 4mg/ml (1gt = 0,17mg)
FA: 5mg/ml
# Dose: 0,5-1mg/kg/dia em 3 doses.
# Regra prática: VO -> 1 gota/kg/dose 8/8h
EV -> 0,03xP / dose – completar para 20 com AD ou SF.
Dramin
# Apresentação: FA 50mg/ml
Cp 50mg
Ondasentrona
# Apresentação: FA 2mg/ml
Cp 4mg ; 8mg
# Dose: VO 2-11a: 4mg 8/8h
>= 12a: 8mg 8/8h
EV: 0,15mg/kg/dose
# Regra prática: EV - 0,15xP/2 = ml/dose
Domperidona (Motilium)
# Apresentação: SUSPENSÃO 1mg/ml
Cp 10mg
# Dose: 0,25-0,4mg/kg/dose 8/8h (antes das refeições)
# Regra prática: 0,3xP = ml/dose
Simeticona (Luftal)
# Apresentação: GOTAS: 75mg/ml (2,5mg/gota)
# Dose: lactente 4-6gotas de 8/8h
< 12a: 8 gotas/dose até de 6/6h ou 4/4h
> 12a: 16 gotas/dose até de 6/6h ou 4/4h
Lactulona
# Apresentação: XAROPE: 667mg/ml
SACHÊ: 10g em 15ml
# Dose: constipação - 0,3-2ml/kg/dia 12/12h
encefalopatia hepática – 2-10ml/dia 8/8h a 6/6h (lactente)
10-15ml/kg/dia 8/8h a 4/4h (criança)
(na EH, ajustar a dose para manter 2-4 dejeções por dia)
Floratil
# Apresentação: sachês
# Dose: 1 sachê em pequena quantidade de água, 12/12h, por 3 dias.
Anti-histamínicos e corticoides
Hidroxizine (Hixizine)
# Apresentação: XAROPE 2mg/ml
CP 25mg
# Dose: 1-2mg/kg/dia 8/8h ou 6/6h
# Regra prática: 0,25xP / dose
Prometazina (Fenergan)
# Apresentação: FA 25mg/ml
# Dose: 0,1mg/kg/dose 6/6h
Máximo 1mg/kg/dia
# FAZER IM. Passar para anti-histamínicos VO (opção do Fenergan VO 25mg/cp) assim que
possível!
Hidrocortisona (Solucortef)
# Apresentação: FA 100mg/ml
# Dose: 2-4mg/kg/dose 6/6h ou 4/4h (asma!)
# Diluição: 0,1-1mg/ml em SG5%. Correr em 30min.
Pcal = CH / 100 (é no peso calórico e não no peso real que se baseia o cálculo de eletrólitos na
HV!!)
Sódio basal:
Necessidade diária: 3 mEq Na/ kg
1 ml NaCl 20% = 3,4 mEq Na
Potássio basal:
Necessidade diária: 2 mEq K/ kg
1 ml KCl 10% = 1,34 mEq K
Prescrevendo... Em geral, a cota hídrica é fornecida por SG 5%. Como geralmente o volume das
bolsas de SG5% é de 500ml, dividimos a HV em fases iguais de no máximo 500ml. Sendo assim:
CH = 1.540 ml --- 4 fases iguais de 385ml, com 6h de duração cada fase (1 dia = 24h;
24h/4fases = 6h/fase) . O volume total dos eletrólitos, por conseguinte, também será dividido
igualmente para cada fase (13,6ml NaCl 20%/dia = 3,4ml NaCl20%/fase; 23ml KCl 10%/dia =
5,7ml KCl 10%/fase). A velocidade de infusão da HV por BIC é dada em ML/H, a partir da razão
do volume de cada fase pelo tempo de infusão da mesma. Se não houver BIC, pode-se
transformar ml/h em GOTAS/MIN, dividindo-se a velocidade de infusão por 3 (1ml/h =
3gts/min). Assim:
HV para 24h ( A = B = C = D)
SG 5% .... 385 ml
(3) NaCl 20% .... 3,4ml
(2) KCl 10% ....5,7ml
Fazer 394,1ml , EV em BIC a 65,7ml/h (ou EV , 22gts/min)
# Correção de Potássio
Hipocalemia grave: K < 2,5
Fase rápida = 4h
• 0,3 a 0,5 mEq K/kg/h
• Fazer de 4 a 6 mEq K/100 ml SF 0,9% ou SG 5%
(Concentração máx. veia periférica = 8 mEq K/100 ml;
veia central = 15 mEq K/100 ml)
Lembre: KCl 10%= 1,34 mEq K /ml
-- Prescrição:
SG 5%.....400ml
KCl 10%.....12ml
Correr EV em 4h, em BIC a 103 ml/h (ou 35 gts/min)
Hipocalemia leve/moderada
Aumentar aporte KCl 10% em HV e/ou fazer KCl 6% xarope, VO, 6/6h
• 2 a 5 mEq K/kg/dia
• 1 ml KCl 6% = 0,8 mEq K
# Correção do Sódio:
Hiponatremia grave: Na < 120 ou Sintomática
(Na desejado - Na atual) x 0,6 x Peso = mEq Na a repor
[ A diferença não pode ultrapassar 12! Ideal 6-8 por dia]
• 1 ml NaCl 3% = 0,5 mEq Na
• 100 ml NaCl 3% = 15 ml NaCl 20% + 85 ml SG 5%
• Fase de ataque: 4 a 6h
• HipoNa aguda: velocidade máx. 5 mEq Na/kg/h ou 10 ml NaCl 3%/kg/h
Prescrição:
NaCl 20% ...... 14,4 ml
SG 5% ............. 81,6 ml
Fazer EV em 4h, em BIC a 24 ml/h (ou 8 gts/min)
# Hipoglicemia
Dx < 40 sintomática ou Dx < 20 - fazer flush de glicose!
RN: Glicose 10%, 2 ml/kg, EV em bolus (ou Glicose 5%, 4 ml/kg)
Crianças maiores: Glicose 25%, 2 ml/kg, EV em bolus
Assim, para ofertar a glicose calculada com a CH calculada, fazemos o calculo da concentração
que a solução deveria ter:
Para chegarmos a essa concentração, devemos misturar SG5% com glicose a 50%. O método
prático mais conhecido para isso é a técnica da aranha:
subtrai
SG5% 50 - 6 = 44 (diferença das concentrações)
subtrai
6% 44+1 = 45 (“soma da diferença das concentrações”)
Prescrevendo...
HV fase única para 24h
SG5% ------------- 391ml
Glicose 50% ----- 8,8ml
Hidrato de cloral
# Apresentação (HIAS): 40mg/ml (4%)
# Dose: 10-20mg/kg/dose
# Regra prática: P/2 em ml
2. B2 de curta ação (fenoterol NBZ, fenoterol spray, salbutamol spray) +/- brometo de
ipatróprio
Fenoterol (Berotec)
# Apresentação: 5mg/ml (0,25mg/gota)
# Dose: 0,1mg/kg/dose 20/20min (resgate)
# Regra prática: 1 gota a cada 3kg + 4ml SF 20/20 minutos, 3 vezes.
Máximo 10gts/dose (De acordo com o Blackbook. No Sabin dificilmente
fazemos mais de 5gts – alguns staffs advogam que os efeitos colaterais suplantariam
os benefícios. Pelo consenso, máximo 20gts/dose ou 5mg)
Fenoterol spray
# Apresentação: 100ug/jato
# Dose: 1 jato a cada 3kg, 20/20 minutos, 3x.
Máximo 10 jatos por dose.
4 - Sulfato de Magnésio: considerar se crise muito grave com má resposta inicial ou resposta
incompleta após 2 horas de b2.
5 - Salbutamol EV: fazer na crise grave refratária (muitos preferem ao invés do sulfato)
Salbutamol
Apresentação: 0,5mg/ml
Dose: Bolus 15-20ug/kg em 15min. Infusão continua 0,5-1ug/kg/min
Clenil HFA
# Apresentação: 50ug/jato, 100ug/jato, 200ug/jato e 250ug/jato
# Dose: < 5a: 50ug/jato - 1 jato de 12/12h
6-12a: dose baixa 50ug/jato - 1 jato de 12/12h até 2 jatos de 12/12h
dose média 250ug/jato 1 jato 1x/dia ou 1 jato de 12/12h
Adulto: dose baixa 50ug/jato 2 jatos 12/12h
dose média 250ug/jato de 12/12h
B2-agonista
# Estridor
(Atenção! Não entram aqui as infecções bacterianas causadoras de estridor!!)
Fornecer 02 umedecido
Hidratar
Corticóide EV (dexametasona) ou inalatório (budesonida)
Dexametasona
# Apresentação: 4mg/ml
# Dose: 0,6mg/kg. Máximo 8mg. Dose única. Não é necessário diluir.
Sedação de manutenção:
No mesmo soro:
1. Midazolam 5mg/ml.
Dose: 0,1-0,5mg/kg/h
Em ml: 0,1 x P x 24 / 5
2. Fentanil 50mcg/ml
Dose: 1-5mcg/kg/h
Em ml: 1 x P x 24 / 50
3. SF0,9% para completar, formando solução pra correr com 1ml/h ou 2ml/h
Fenobarbital
# Apresentação: 100mg/ml 1ª escolha do HIAS no < 3m.
# Dose de ataque: 10-20mg/kg/dose, EV, lento.
# Diluir 1ml em 9ml AD -> 10mg/ml -> 1-2ml/kg/dose
# Se não houver controle com a dose inicial, repetir após 5 min com 5-10mg/kg, chegando ao
máximo de 30mg/kg somando todas as doses de ataque.
# Dose de manutenção: 5-7mg/kg/dia de 12/12h
Iniciar a manutenção com metade da dose total de ataque, 12h após o mesmo. De modo geral,
fazemos 5mg/kg/dia.
Fenitoína
# Apresentação: 50mg/ml
# Dose de ataque: 15-20mg/kg/dose
# Diluir 1ml em 4ml AD -> 10mg/ml -> 2ml/kg/dose
# Se não houver controle, podem ser feitas doses adicionais de ataque de 5mg/kg até dose
total de 30mg/kg.
# Dose de manutenção: 4-10mg/kg/dia de 8/8h
Iniciar a manutenção 8h após o ataque.
# Preferir a fenitoína nos seguintes casos: convulsão focal, tumor de SNC, TCE.
Fórmulas especiais:
Alergia a proteína do leite de vaca (APLV):
Outras patologias
OBS.: de acordo com a Nutrição do HIAS, as fórmulas de partida comuns também poderiam ser
administradas por via enteral!
OBS2.: Também é possível aumentar o aporte calórico com complementos como o FM85 (no
leite materno), TCM ou maltodextrina.
1ª HORA
Hidratação
Puncionar 2 veias
Expansão inicial : SF0,9% 20 ml/kg em 1h
30 - 50 ml/kg em 1h (se sinais de choque)
2ª HORA
1) Insulinoterapia
Iniciar após expansão inicial (2ª hora)
• Melhor método: via endovenosa contínua
• Via subcutânea ou intramuscular – não usar em casos de acidose grave, má perfusão
periférica
VIA ENDOVENOSA
Insulina regular
• Dose ataque : 0,1U/kg EV, em bolus
• Dose manutenção: 0,1U/kg/hora (bomba de infusão )
• Preparo : diluir 50 U insulina regular em 500ml SF0,9% , lavar o equipo com a solução e
trocar o frasco a cada 6 h.
Quando glicemia ficar próxima a 250 mg/dl ou a queda da glicemia for superior a 100
mg/dl/h com acidose ainda presente, a velocidade de infusão deve ser reduzida para
0,05 U /kg/hora .
Quando houver melhora da acidose ( pH > 7.3 ou bicarbonato > 18mEq/L), deve ser
aplicada 0,2U /Kg de insulina regular IM 30’ antes de suspender a infusão.
VIA INTRAMUSCULAR
• Insulina regular 0,2U/kg IM 2/2h. Se a criança estiver hidratada e com boa perfusão
periférica, a aplicação poderá ser feita via subcutânea.
• Quando a glicemia capilar ficar próxima a 250 mg/dl ou a queda de glicemia capilar for
superior a 100mg/dl/h , com acidose ainda presente → reduzir dose para 0,1U/kg 2/2h.
Atenção :
Ø Geralmente a correção da glicemia antecede a correção da acidose. Portanto, manter
insulinização intensiva enquanto persistir acidose. Se necessário, deverá ser aumentada a
concentração de glicose do soro para evitar hipoglicemia.
Ø Avaliar glicemia capilar 2/2 h e cetonúria 2/2h
Ø A taxa de queda da glicemia deve ser entre 50 – 100mg/dl/ hora.
2) Hidratação
10 ml/kg/hora até hidratação
Potássio
• K < 4,5 mEq/l � adicionar K (40 mEq/ litro) ao soro a partir da 2ª hora se diurese presente
• K entre 4,5 - 6,0 � a partir da 4ª hora ( 20 mEq/ litro )
Velocidade máxima = 0,5 mEq/kg/h e dosagem de potássio 4/4 h
OBS : Suspender hidratação endovenosa se paciente hidratado, com boa diurese e boa
aceitação por via oral.
Bicarbonato:
Indicação : pH < 7,10
Bicarbonato (mEq) = (15 – Bic. encontrado ) x 0,3 x peso ( kg)
Os exames devem ser solicitados em folha de exame comum, agrupados em dois pedidos
diferentes, um para o LACEN e outro para o laboratório de apoio e previamente autorizado
pela direção clínica. A coleta deve ser realizada em dois frascos.
Exames solicitados:
PARA O LABORATÓRIO DE APOIO PARA O LACEN
Citologia diferencial Pesquisa de BAAR
Pesquisa direta para fungos Cultura para BK
Coloração pela prata para pesquisa de P. Bacterioscopia
jirovecii
Cultura para fungos Cultura para germes piogênicos
Pesquisa de macrófagos alveolares com
gordura
Pesquisa de macrófagos alveolares com
hemossiderina
PAS (na suspeita de proteinose alveolar)
CD-1a (na suspeita de histiocitose)
CD-4 e CD-8 (na suspeita de sarcoidose e
pneumonia de hipersensisibilidade)
Concentrado de hemácias
Dose: 10-15ml/kg
1 unidade = 250-300ml.
Tempo de infusão: geralmente 1-2h. Não deve ultrapassar 4 horas. Não exceder a velocidade
de infusão de 20-30mL/kg/hora.
Concentrado de plaquetas
Dose: 1 unidade a cada 7-10kg
Em menores de 15kg: 5-10ml/kg
(pode fazer até o dobro em paciente oncológico)
1 unidade = 50-70ml – obtenção por sangue total (5,5 x 1010 plaquetas em cada unidade)
200 a 400ml – obtenção por aférese (3 x 1011 plaquetas em cada unidade)
(1 unidade obtida por aférese = 6-8 unidades obtidas por sangue total)
Avaliação da resposta terapêutica: nova dosagem 1 hora após a transfusão, porém a resposta
clínica também deve ser considerada.
NÃO TRANSFUNDIR:
Quando a etiologia é a falência medular crônica (por exemplo, anemia aplástica grave,
síndrome mielodisplásica, etc.):
Profilaticamente se contagens inferiores a 5.000/µL
Contagens inferiores a 10.000/µL, na presença de manifestações hemorrágicas.
Dose: 10-20ml/kg
(aumenta 20-30% os níveis dos FC do paciente, chegando a níveis hemostáticos)
Monitorização laboratorial: o TAP maior que 1,5 vezes o ponto médio da variação normal e/ou
o TTPa maior do que 1,5 vezes o limite superior do normal, podem ser usados como parâmetro
para reposição, de acordo com a situação clínica do paciente. Lembre que esses marcadores
NÃO tem correlação direta com risco de sangramento.
Conduta:
Identificar o foco
Solicitar exames: HC, HCT, bioquímica, SU, Rx tórax, USG de abdome, swabs
Se não há foco evidente: seguir o protocolo
Classificar o paciente em alto ou baixo risco
Conduta:
Iniciar 2ª linha -> cefepime 150mg/kg/dia
Seguimento
4) Instabilidade hemodinâmica
Esquema de 3ª linha: imipenem 60mg/kg/dia + vancomicina 40mg/kg/dia. Rastrear e
reavaliar diariamente.