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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS: PORTUGUÊS-INGLÊS

Campus CORNÉLIO PROCÓPIO

CORNÉLIO PROCÓPIO
2012

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ – UENP, campus Cornélio Procópio.
 Centro de Estudo: Centro de Letras, Comunicação e Artes
 Coordenador do Curso de Letras Português-Inglês: Eliane Segati Rios Registro
 Vice-coordenadora do Curso de Letras Português-Inglês: Diná Tereza de Brito
 Comissão executiva do curso de Letras Português-Inglês:
Docentes: Amanda Reis, Ana Paula Franco Nobile Brandileone, Celia Regina Capellini Petreche, Diná
Tereza de Brito, Edenir Haddad dos Santos, Eliana Merlin Deganutti de Barros, Eliane Segati Rios
Registro, Letícia Jovelina Storto, Luiz Renato Martins da Rocha, Marcos Hidemi de Lima, Maria
Aparecida de Fátima Miguel, Maria Virgínia Brevilhere Benassi, Miguel Heitor Braga Vieira,Thiago
Alves Valente, Vanderléia da Silva Oliveira.
Discentes: Luiz Fernando Brussolo e Rogério Costa

1.1. Curso de: Letras: Português-Inglês

1.2. Título (grau) de: Licenciado em Letras: Português-Inglês

1.3. Carga horária total do curso: 3.600 horas

1.4. Duração:

Mínima:4 Máxima:7

1.5. Turno de oferta:

Matutino Vespertino

Integral X Noturno

1.6. Local de funcionamento: Campus Universitário –UENP-CCP – CENTRO DE LETRAS,


COMUNICAÇÃO E ARTES - Campus Universitário – PR 160 – KM 0 - Cornélio Procópio – PR –
86300-000

1.7. Regime: seriado anual.

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1.8. Número atual de vagas:

Processo Seletivo de Inverno 20

Processo Seletivo de Verão 20

Total de Vagas 40

1.9. Condições de ingresso: processo seletivo (vestibular), transferência externa, portador de


diploma de curso superior.

1.10. Percentual candidato/vaga nos três últimos processos seletivos – vestibular:

ANO TURNO VAGAS INSCRITOS CAND/VAGA

JULHO/2008 Not. 25 74 2.96

JULHO/2008 Vesp. 25 12 0.48

NOVEMBRO/2008 Not. 25 55 2.20

NOVEMBRO/2008 Vesp. 38 26 0.68

JUNHO/2009 Not. 25 67 2.68

JUNHO/2009 Vesp. 25 22 0.88

JANEIRO/2010 Not. 37 80 2.16

JANEIRO/2010 Vesp. 45 20 0.44

JUNHO/2010 Not. 25 63 2.50

JUNHO/2010 Vesp. 25 15 0.60

NOVEMBRO/2010 Not. 25 51 2.00

NOVEBRO/2010 Vesp. 25 09 0.4

JUNHO/2011 Not. 25 41 1.64

JUNHO/2011 Vesp. 25 18 0.72

NOVEMBRO/2011 Not. 39 56 1.4

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2. LEGISLAÇÃO BÁSICA

2.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso


 Criação: Lei Estadual n° 4991, de 17/12/1964.
 Autorização: Parecer CEE n° 05/66, de 14/03/1966.
 Primeiro Reconhecimento: Decreto Federal n° 70.745, de 21/06/72.
 Primeira Renovação de Reconhecimento: Parecer CEE nº 206/07, de 11/04/07 e Decreto nº
906, de 06/06/07.
 Última Renovação do Reconhecimento: Decreto Estadual nº 4790/2012 (Parecer CEE
05/2012).

2.2. Legislação referente ao curso – diretrizes curriculares/ pareceres e resoluções


 Portaria MEC n° 1.793, de 27 de dezembro de 1994, dispõe sobre a necessidade de
complementar os currículos de formação de docentes, bem como de outros profissionais que
interagem com portadores de necessidades especiais e oferecem outras providências.
 Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, autoriza a inclusão de disciplinas não
presenciais em cursos superiores reconhecidos.
 Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto
ao conceito de hora-aula, e propõe outras providências.
 Parecer CES/CNE nº. 261/2006, de 9 de novembro de 2006, dispõe sobre os procedimentos
a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula, e propõe outras providências.
 Documento de Diretrizes para Formação de Professores da Educação Básica MEC/2000,
observadas as disposições da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

Diretrizes Gerais para Formação de Professores para Educação Básica


 Parecer CNE/CP nº 28, de 2 de outubro de 2001, propõe nova redação ao Parecer CNE/CP
21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de
Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena.
 Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena.
 Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, institui a duração e a carga horária dos
cursos de licenciatura de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica
em nível superior.

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 Parecer CNE/CES nº 213/2003, de 1° de outubro de 2003, dispõe a respeito da consulta
sobre a Resolução CNE/CP 1, que institui as DCN para a formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
 Parecer CNE/CES nº 197/2004, de 7 de julho de 2004, dispõe sobre a consulta, tendo em
vista o art. 11 da Resolução CNE/CP 1/2002, referente às DCN para a Formação de
Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena.
 Parecer CNE/CES nº 213, de 1° de outubro de 2003, dispõe a respeito da consulta sobre a
Resolução CNE/CP 1/2002, que institui as DCN para a Formação de Professores da
Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
 Parecer CEE/CES no. 23/11, de 7 de abril de 2011 – Inclusão de LIBRAS.
 Deliberação CEE-PR no. 04/06, de 02 de agosto de 2006 – Educação das relações étnico-
raciais.

2.3. Legislação que regula a profissão que o curso habilita a exercer


 Parecer CNE/CES 492/2001 – 04/07/2001 – aprova proposta de Diretriz Curricular para o
Curso de Letras.
 Resolução CNE/CES 18 – 13/03/2002 – estabelece as Diretrizes Curriculares para o Curso
de Letras.
 Resolução CNE/CP 01 – 18/03/2011 – estabelece diretrizes para obtenção de nova
habilitação para os portadores de diploma em licenciatura em Letras.

2.4. Legislação institucional – UENP

 Resolução 026/2011 – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que regulamenta o


TCC nos cursos de graduação.
 Resolução 035/2011 – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que aprova o
Regulamento das Atividades Complementares.
 Resolução 036/2011 – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que aprova o
Regulamento do Estágio Supervisionado não obrigatório.
 Resolução 050/2011 – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que aprova o
Regulamento do Estágio Supervisionado obrigatório.
 Resolução nº 017/2012 CEPE-UENP – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que
aprova a suspensão de vagas da turma do turno noturno.
 Ofício No. 18/2012 PROGRAD/DAA, 07/03/2012 – orientação para elaboração de proposta
de adequação curricular.

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 Resolução 014/2011 – do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que estabelece as
Normas Acadêmicas para os Cursos de Graduação.

3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO PEDAGÓGICO

3.1. Histórico/diagnóstico do curso


O Curso de Letras da UENP-CP oferece licenciatura plena em Língua Portuguesa e em
Língua Inglesa, possibilitando aos formandos lecionarem ambas as línguas e literaturas na educação
básica.
O Curso de Letras Anglo-Portuguesas foi instalado em 1966, com a criação da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio, e reconhecido pelo governo federal através do
Decreto número 70.745, de 21/06/72. Posteriormente, foram criados os cursos de Letras Franco-
Portuguesas (1971 a 1976) e Letras Vernáculas (1974 a 1976), os quais licenciaram 187 professores.
O CEE aprovou pelo Parecer 465/01, de 9/11/2001, a matriz que vigorou até 2005. O atual
currículo foi implantado em 2007, regime seriado anual, com carga horária de 3.296 horas-aula,
retroativo aos ingressantes em 2006, com aprovação do CEE pelo Parecer CEE nº 206/07, de
11/04/07 e Decreto nº 906, de 06/06/07 (aprovação da Proposta Pedagógica e Renovação de
Reconhecimento do Curso).
Atualmente, a instituição mantém apenas o Curso de Letras: português-inglês, com duração
de quatro anos, aulas ofertadas no campus universitário, oferecendo 100 vagas por ano: 50 no
vestibular de inverno e 50 no vestibular de verão (turnos noturno e vespertino). Registre-se que em
agosto/2011 foi solicitada pelo Colegiado de Curso e pelo Conselho de Centro do CLCA a suspensão
da oferta do turno vespertino (Aprovado pela Resolução do CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão da UENP n. 027/2011, de 5/9/2011), ficando, portanto, a oferta em 50 vagas anuais.
Essa suspensão pautou-se em observações sobre o cotidiano do curso, mas também sobre
aplicação de questionários e busca de dados que demonstraram a configuração de um novo quadro
para atuação do corpo docente do curso de Letras. Além do reduzido número de professores para
atender ao ensino, pesquisa e extensão, o que não tem impedido a produção acadêmica em diversas
frentes, a demanda pelo ingresso no curso de Letras aponta a necessidade de se concentrar esforços
para melhor qualidade do curso noturno, bem como gerar a possibilidade de organização do corpo
docente para proposição de outras modalidades para o curso de Letras.
É importante notar que há disciplinas da área de Letras nas matrizes curriculares de outros
cursos da instituição: Língua Portuguesa, no curso de Administração; Literatura Infantil e juvenil no
curso de Pedagogia; LIBRAS nas demais licenciaturas; todas ministradas por professores do Centro
de Letras, Comunicação e Artes.

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De modo geral, o currículo do Curso de Letras é constituído por disciplinas de conteúdo
específico, voltadas ao conhecimento da Língua Portuguesa e Inglesa, tanto da língua escrita quanto
da falada, e também de suas literaturas. Há, ainda, disciplinas da área de ciências humanas e de
formação pedagógica, a fim de proporcionar ao aluno uma sólida formação profissional.
O Projeto Político Pedagógico atual foi aprovado em 2007 pelo CEE e está em vigor,
retroativo aos ingressantes em 2006. Portanto, em 2009, graduou-se a primeira turma pelo referido
currículo. A partir de então, 2010, o Colegiado passou a analisar esta formação, investindo em
estudos para proposição de readequação, de acordo com as regulamentações em nível estadual e
nacional, que foram publicadas posteriormente. Do mesmo modo, inserem-se as novas
regulamentações que a recém-criada Universidade tem publicado, incluindo novo modelo de matriz
curricular, com indicações de hora/aula e hora/relógio, bem como carga horária semanal de teoria,
prática e prática como componente curricular obrigatório, estágio supervisionado e outras atividades
curriculares.
No momento em que se graduou a primeira turma deste currículo (2009), registrou-se uma
avaliação positiva, tendo em vista que a proposta de incentivo à pesquisa e extensão foi
concretizada. Ao longo de quatro anos buscou-se capacitar o aluno desde a primeira série com a
disciplina de Introdução aos Métodos e Técnicas de Pesquisa em Letras (IMTP), integrada às outras
disciplinas, para elaboração de trabalhos científicos, a exemplo dos trabalhos de conclusão de curso.
A fim de oportunizar experiência de divulgação científica, ampliou-se a antiga Semana de
Extensão em Letras para oferta do Seminário de Letras (ofertado em 2008 e 2009). Em 2010, o
evento se desdobrou em outros, considerando-se os grupos de pesquisa criados nas áreas de
Estudos Linguísticos e Estudos Literários ligados ao CLCA.
Além das atividades de ensino e pesquisa, o Colegiado manteve a integração com a
comunidade local e regional, participando de projetos em parceria com o Núcleo Regional de
Educação (NRE), SESC-Cornélio Procópio, SETI-PROGRAMA UNIVERSIDADE SEM FRONTEIRAS,
Secretaria de Educação e Cultura Municipal e instituições de ensino diversas, com a finalidade de
realizar eventos e projetos educacionais e/ou culturais.
O estágio supervisionado, articulado com todas as disciplinas do curso, tem proporcionado
aos alunos uma visão ampla do papel do professor na sua realidade profissional, a partir das
modalidades de observação e regência de aulas, vislumbrando, inclusive, a efetiva inserção nos
projetos de extensão da universidade.
Entretanto, é preciso observar que algumas das metas apontadas para este PPC em vigor
têm requerido o redimensionamento de questões pedagógicas. Assim, observa-se que as disciplinas
eletivas, oferecidas no terceiro ano, teriam caráter pedagógico específico e cumpririam a função de
possibilitar ao discente uma visão mais detalhada dos encaminhamentos teóricos presentes nas
linhas de pesquisa e nas disciplinas regulares do curso.

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Na prática, a matriz curricular contemplava com duas disciplinas semestrais este aspecto
formativo. Restrita pela exigência da matriz curricular obrigatória, agravou-se esta oferta em função
de duas leis: a Lei 10.639, 09/01/2003, e a Lei nº 10.436, de 24/04/2002, e Decreto nº 5.626, de
22/12/2005. Isto fez com que fossem ofertadas, ao longo dos anos, duas disciplinas efetivas como
optativas: Literatura Africana e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Para que seja um egresso do curso de Letras, exige-se cada vez mais o envolvimento do
aluno, seja do curso noturno, seja do vespertino, em atividades mais intensas de estágio
supervisionado, eventos de divulgação científica, projetos de ensino, pesquisa e extensão. Isto se
refletiu na nota anterior do ENADE (4,0), indiciando que o crescimento da instituição como
universidade reflete-se de modo positivo na formação do futuro professor de Português e/ou Inglês.
Em 2009 implantou-se também o turno vespertino, permitindo o ingresso de mais estudantes
no curso de Letras, embora atendendo às mesmas demandas sociais e nicho de mercado do curso
noturno, com formação nos mesmos moldes. O aumento de trabalho gerado pela duplicação das
turmas não correspondeu à expansão do corpo docente que, de modo crescente, passou a exercer
atividades significativas de pesquisa e extensão. Se isso ocasionou, em 2011, a solicitação de
suspensão da turma vespertina com o objetivo de melhor se avaliar a forma de oferta em outro
período, que não o noturno, e a pertinência desta para a comunidade regional, nota-se melhor
qualificação do trabalho docente ligado à pesquisa básica sistemática bem como à aproximação mais
intensa com a comunidade externa. Registre-se, portanto, que em agosto de 2012 foi solicitada a
suspensão do número de vagas iniciais para o curso de Letras, de 50 para 40, para o período noturno
(aprovada pela Resolução nº 017/2012 CEPE-UENP), considerando que este Projeto Pedagógico de
Curso propõe 40 vagas.
Da mesma forma, qualquer afastamento docente amparado pela legislação vigente, esbarra
no acúmulo de aula, no excesso de atividades exercidas por tão restrito conjunto de professores para
um curso de ensino superior. É preciso destacar que a infraestrutura tem recebido maior atenção nos
últimos anos, o que acena, apesar da atual precariedade de alguns setores, para melhorias
significativas em termos de condições de trabalho para docentes e discentes do curso de Letras.
É o caso da implantação do Laboratório de Ensino, da renovação do Laboratório de Língua
Estrangeira, da implantação do Centro de Pesquisa em Letras (CEPEL) e da reestruturação da sala
de Colegiado e da Direção de Centro.
Enfim, uma avaliação geral do PPC corrente demonstra como pontos positivos:
a) a busca de uma distribuição mais equânime entre as áreas de Língua Portuguesa e Literaturas e
Língua Inglesa e Literaturas;
b) a experiência de estágio diretamente ligada a práticas escolares ancoradas em teorias estudadas
em sala de aula;
c) a presença de alunos de graduação, em função de trabalho de conclusão de curso e iniciação
científica, em projetos de pesquisa e extensão;

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d) a busca crescente dos egressos por cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu;
e) a qualificação positiva dos professores ingressantes na rede de educação básica pública.
Como pontos negativos, é preciso ressaltar:
a) a disparidade, embora combatida, entre o atendimento às áreas de Língua Portuguesa e
Literaturas e Língua Inglesa e Literaturas;
b) a falta de flexibilidade do currículo gerada tanto pelo reduzido número de professores, quanto pelo
exíguo espaço disponível na grade;
c) a ausência de maior estímulo a projetos de ensino por falta de infraestrutura mais adequada;
d) o atendimento coletivo de grande número de estagiários, sobrecarregando o corpo docente e
inviabilizando maior proximidade com as escolas da rede de educação básica.

3.2. Justificativa
O cotejo entre os pontos positivos e negativos do curso permitiu ao Colegiado perceber
demandas mais urgentes a serem atendidas, bem como buscar a efetivação de propostas
anteriormente inviabilizadas pelos motivos expostos.
A ampliação significativa da oferta de atividades de ensino, pesquisa e extensão implica,
nesta proposta, a continuidade da integração entre essas esferas. Conteúdos antes abordados de
modo breve, em função de atendimento aos dispositivos legais Lei 10.639, 09/01/2003, Lei nº 10.436,
de 24/04/2002, e Decreto nº 5.626, de 22/12/2005, passam a compor adequadamente as disciplinas
apresentadas na matriz curricular.
Em relação à área de LIBRAS, a disciplina passa a ser ofertada regularmente na 4ª série.
Quanto ao atendimento à Lei 11.645, de 10/03/2008, conhecida como “Lei Afro”, realizam-se as
seguintes alterações: na 1ª série, Língua Portuguesa I – a história da Língua Portuguesa em outras
comunidades falantes do idioma. Em Linguística, o foco se dá sobre aspectos fonéticos dessas
comunidades, algumas particularidades no uso da Língua Portuguesa entre outros povos,
notoriamente africanos e asiáticos. Quanto à língua estrangeira, a disciplina Língua Inglesa Básica
também abarcará aspectos do idioma falado em outras comunidades de falantes, como na África do
Sul, por exemplo.
Na 2ª série, a disciplina de Literatura Portuguesa I, tal como a de Literatura Portuguesa II, na
3ª série, abarcará as relações entre ex-metrópole e ex-colônias no contexto literário. Quanto à
formação docente, as disciplinas Formação do Profissional em Letras, na 2ª série, Formação do
Professor em Língua Portuguesa, Formação do Professor em Literaturas de Língua Portuguesa e
Formação do Professor de Língua Inglesa e Literaturas, na 3ª série, abordarão aspectos étnicos e
sociais referentes à perspectiva de uma atuação docente frente aos desafios multiculturais brasileiros.
Esses desafios serão objetos teóricos das aulas de Sociolinguística, inseridas na 4ª série. No
caso da Literatura Infantil e Juvenil, a abordagem terá como foco a percepção de questões
identitárias em textos direcionados para crianças e jovens.

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Quanto às disciplinas da área da Literatura, eletivas na 4ª série, Clássicos da literatura
Universal e Dramaturgia trarão para a seleção de leitura textos que reflitam elementos multiculturais
em caráter universal. A disciplina de Estudos Culturais, pela sua própria natureza, terá no centro de
sua abordagem questões étnicas e sociais, com ênfase nas relações de poder que perpassam a
sociedade brasileira.
No segundo bloco, a Literatura Portuguesa Contemporânea, bem como Poesia Brasileira
Contemporânea e Romance Brasileiro Contemporâneo trarão para o debate textos em que as
diferenças culturais serão objeto de análise e reflexão. Ações que também serão realizadas pela
disciplina de Literatura de Língua Inglesa, tradução e adaptação: aspectos da literatura comparada,
espaço adequado para o cotejo entre visões de mundo das diferentes comunidades étnico-raciais
falantes da Língua Inglesa.
A esse quadro, acrescenta-se a proposta de ofertar ao aluno a oportunidade de concentrar
sua formação em uma das línguas, Português ou Inglês. Embora permaneça bilíngue, o que significa
manter um núcleo comum para todos os formandos, o novo PPC prevê a bifurcação, a partir do
segundo ano, em algumas disciplinas de formação específica que permitirão ao aluno mais bem
dimensionar sua formação. Na 2ª série e na 3ª série, o graduando poderá optar entre cursar
disciplinas na área de Língua Portuguesa ou de Língua Inglesa. Na quarta série, serão ofertados dois
grupos de disciplinas eletivas, tendo em vista que no primeiro grupo o graduando deverá optar por
disciplinas literárias de caráter geral, que contribuam para sua formação como leitor e mediador de
leitura de forma ampla; no segundo grupo, deverá optar por uma disciplina literária na área das
Literaturas de Língua Portuguesa ou por uma na área de Literaturas de Língua Inglesa, conforme
oferta do Colegiado de Curso.
Embora ainda não seja possível ofertar um rol de optativas e/ou eletivas mais amplo, que
seria ideal para atender à demanda dos alunos, esse formato tem a vantagem de permitir uma
abertura mínima para que o discente realize um direcionamento em seu processo formativo.

3.3. Pressupostos teóricos


As Diretrizes Curriculares do Curso de Letras enfatizam a necessidade de se desenvolver no
profissional de Letras, seja na modalidade bacharelado, seja na licenciatura, competências gerais e
habilidades específicas. Para isso, o curso deve mobilizar conteúdos caracterizadores básicos e
conteúdos caracterizadores da formação profissional. Como egresso de um curso de licenciatura,
percebe-se que o graduando deve passar por gama representativa de conhecimentos para poder se
habilitar a lecionar.
Sobre isso, a professora e pesquisadora Magda Soares, em recente artigo publicado no site
http://www.filologia.org.br/viiisenefil/07.html, questiona: “Que professor de português queremos
formar?”. Entendendo o questionamento no contexto educacional brasileiro, cujos desafios em
direção à qualidade de ensino ainda são preocupantes, Soares aponta: “Pode-se concluir do exposto

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que a resposta à pergunta "Que professores de Português queremos formar?" só pode ser
encontrada considerando-se fatores internos à própria disciplina "Português", isto é, fatores relativos
ao estatuto atual da área de conhecimentos sobre a língua, e fatores externos, relativos ao contexto
social, político, cultural”.
É principalmente nas últimas duas décadas que a pesquisa acerca da formação de
professores fortaleceu-se, tanto quantitativa quanto qualitativamente. Os enfoques teóricos e
metodológicos utilizados para abordar essa problemática vêm constantemente se renovando (cf.
LOPES e MACEDO, 2002). Se inicialmente a pergunta que movia as pesquisas era “o que significa
um ensino eficaz?”, aos poucos foram surgindo outros problemas, como “quais saberes
(conhecimentos, competências, habilidades) os professores necessitam para exercer a sua
profissão?”, “quem produz conhecimento sobre o ensino?”, “como é a formação desse profissional da
educação?”
Essa nova visão para os problemas do ensino concretizou um forte campo de pesquisa
voltado para os estudos a respeito do currículo, como também impulsionou uma reformulação das
diretrizes curriculares oficiais de ensino. Esse movimento de reformas curriculares pode ser conferido
por meio dos vários documentos elaborados ao longo desse período como, por exemplo: a Lei 9.394
de 1996 (LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional), os Parâmetros Curriculares Nacionais de
1997 (séries iniciais do Ensino Fundamental), os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1998 (Ensino
Fundamental 5ª a 8ª série), os Parâmetros Curriculares Nacionais de 1999 (Ensino Médio), as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio de 2006, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica de 2002.
Ainda deve-se observar um avanço nas pesquisas que buscam sistematizar e acompanhar
dados sobre questões como a leitura, por exemplo. O Instituto Pró-Livro divulgou, no primeiro
semestre de 2011, a terceira edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” (disponível em:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf ) cujo intuito é medir a intensidade,
forma, motivação e condições de leitura da população brasileira. Um dos questionamentos é sobre a
relação do sucesso profissional com a leitura (“Conhece alguém que ‘venceu na vida’ por ler
bastante?”), para a qual os números demonstram a permanência de uma infeliz realidade: 47% dos
entrevistados, em 2011, não conhecem ninguém a que possam atribuir o papel da leitura como
motivo de sucesso profissional. Por meio desses dados, reafirma-se o fracasso generalizado da
escola brasileira quanto à formação de leitores, ainda que o Estado, em todos os níveis, tenha
apresentado ações significativas na última década.
Formar leitores e produtores de textos em nível aceitável perpassa a preocupação dos cursos
de Letras em nosso tempo. De acordo com Soares (2008, p.21), a mediação da leitura que se realiza
com o objeto “livro” é perpassada por outros elementos além do texto literário per si: o livro chega ao
leitor “com as marcas e interferência de um conjunto de profissionais – uma estrutura coletiva, a
edição – que define destinatários e, em função destes, escolhe textos, seleciona formas para sua

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apresentação e estratégias de divulgação e comercialização”. A formação de mediadores de leitura
conscientes de seu papel na consolidação de um projeto de sociedade letrada torna-se central para a
universidade.
A contemporaneidade, pois, exige que percebamos novos contextos na interação com o
mundo. Vivemos hoje na sociedade do conhecimento, conectados e interagindo por meio de
tecnologias digitais. Segundo Wolynec (2007), estamos entrando na era da interatividade: uma
evolução natural da era da informação. Estamos agora em um novo período, em que a informação é
vista como algo com a qual e em torno da qual as pessoas interagem. Mas como a escola pode tornar
democrática essa prática social sendo que ela mesma, na maioria das vezes, não tem acesso aos
recursos tecnológicos dessa nova era?
A distância entre o mundo das novas tecnologias da comunicação e o da educação parece
intransponível. Os discursos relativos às mudanças estão presentes na mídia todos os dias, no
entanto, no interior das salas de aula, o cenário pouco se altera. Todas essas mudanças que criam o
mundo interligado parecem ainda estar distantes do cotidiano das escolas. E, quando um recurso
tecnológico chega à sala de aula, muitas vezes, o professor não sabe o que fazer com ele: acaba
usando-o como “alegoria” pedagógica ou entretenimento. Não é raro ouvirmos estudantes dizendo
que o professor está “passando um filme para matar aula”. Ou seja, não é suficiente que essas
tecnologias cheguem à escola, é preciso saber o que fazer com elas.
Nesse sentido, consideramos a utilização da plataforma Moodle como um valioso
instrumento a ser inserido no desenvolvimento das práticas como componente curricular, respeitada a
natureza das disciplinas que possam se valer de tal recurso.
Enfim, para que o futuro professor adquira as competências e habilidades dele requeridas, ele
precisa estar inserido em uma formação que privilegie a criticidade frente aos fatos da língua, às
metodologias de ensino, entre outros. Uma formação que não lhe ofereça fórmulas prontas, “receitas”
a serem seguidas, que o incentive a refletir acerca de seu objeto de estudo, a buscar opiniões
divergentes sobre o mesmo assunto, a ser um sujeito-pesquisador tanto no âmbito da teoria
linguística como no da prática pedagógica.
As reformas curriculares, portanto, proporcionam um redirecionamento dos cursos de
Licenciatura, que podem pensar em um novo currículo que contemple as discussões atuais sobre a
formação de professores. É nesse panorama que a Universidade Estadual do Norte do Paraná
(UENP) insere o seu Projeto Político de Curso (PPC) para o curso de Letras, após longo período de
discussões e planejamento.

3.4. Objetivos
O curso tem por missão, ao final de quatro anos, a formação de um professor com amplo
conhecimento nas questões da linguagem, da literatura em Língua Portuguesa e Língua Inglesa.

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Assim, ele terá condições de se inserir no mundo contemporâneo do trabalho de forma autônoma,
crítica e ética. De modo geral, o curso tem como objetivos:
 facultar ao profissional opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho;
 criar oportunidades para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a
competência desejada no desempenho profissional;
 dar prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do
aluno;
 promover articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, visando à articulação
direta com a pós-graduação;
 possibilitar o domínio do uso da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
 refletir analítica e criticamente sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,
social, histórico, cultural, político e ideológico;
 desenvolver a visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas
e literárias, que fundamentam sua formação profissional;
 preparar o professor de forma atualizada para as demandas sociais;
 possibilitar a percepção de diferentes contextos interculturais;
 ampliar os conhecimentos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem
no ensino fundamental e médio;
 viabilizar o domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino (CNE/CES 492/2001).

3.5. Perfil do Profissional


O profissional formado pelo Curso de Letras: Português/Inglês, da UENP-CCP, deverá
adquirir competência para atuar de forma a desenvolver a capacidade de análise, criatividade, senso
crítico, estético, expressivo e reflexivo acerca da Língua e Literaturas de Língua Portuguesa e da
Língua e Literaturas de Língua Inglesa. Como docente da educação básica, poderá desenvolver
pesquisas nos diversos campos de estudo das linguagens, assim como sobre métodos e estratégias
de ensino de línguas e literaturas.
O aluno egresso do curso deverá apresentar o seguinte perfil profissional:
 domínio teórico, descritivo e pragmático dos níveis fonológico, morfossintático, léxico e
semântico da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa;
 domínio de noções básicas das terminologias especializadas e das linguagens em geral;
 domínio de diferentes noções de gramática e (re)conhecimento das variedades linguísticas
existentes, bem como dos vários níveis e registros da linguagem;
 capacidade de analisar, descrever e explicar, diacrônica e sincronicamente, a estrutura e
funcionamento da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa;

13
 capacidade de compreender os fatos da língua e de conduzir investigações de língua e
linguagem, por meio da análise de diferentes teorias, bem como de sua aplicação a
problemas de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa;
 domínio crítico de obras representativas da literatura dessas línguas;
 visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações sincrônicas e diacrônicas
do texto literário;
 domínio dos conteúdos básicos de história da literatura brasileira e de outras literaturas em
Língua Portuguesa e em Língua Inglesa;
 capacidade de compreender criticamente a literatura estrangeira e a vernácula e de conduzir
investigações no campo literário, por meio da análise de diferentes teorias, bem como de sua
aplicação a problemas de ensino e aprendizagem da literatura;
 domínio de repertório de termos especializados por meio dos quais se pode discutir e
transmitir a fundamentação do conhecimento em língua e literatura;
 capacidade de reconhecer e valorizar o repertório cultural regional, dimensionando sua
aplicação ao ensino de línguas e literaturas;
 noções básicas de LIBRAS para efetiva comunicação entre surdos e ouvintes.

3.5.1 Competências e habilidades exigidas


O curso de Letras pretende formar um professor-educador comprometido com o desenvolvimento
humano em todas as suas dimensões, com as seguintes competências e habilidades previstas no
artigo 6º da Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, e pelo colegiado do Curso:
 domínio das competências referentes ao conhecimento de processos de investigação que
possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica;
 domínio das competências referentes ao gerenciamento do próprio desenvolvimento
profissional;
 domínio do uso da Língua Portuguesa e da Língua Inglesa, nas suas manifestações oral e
escrita, em termos de recepção e produção de textos;
 reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social,
histórico, cultural, político e ideológico;
 visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias,
que fundamentam sua formação profissional;
 percepção de diferentes contextos interculturais;
 utilização de recursos tecnológicos em sala de aula;
 domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem na
educação básica;

14
 domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio;
 capacidade de análise, criatividade, senso crítico, estético, expressivo e reflexivo acerca das
linguagens e suas tecnologias;
 capacidade de desenvolver pesquisas nos diversos campos do estudo das linguagens;
 capacidade de desenvolver trabalhos de revisão, tradução e simplificação de textos técnicos
e literários;
 capacidade de elaborar crítica literária em diversas mídias.

3.5.2 Campos de atuação do profissional


O graduado em Letras, licenciatura, tem o campo da Educação como seu principal nicho
profissional. Porém, pelas características de sua própria formação, no âmbito das línguas e
literaturas, pode atuar em funções de tradução, edição, elaboração e revisão de textos; no campo da
comunicação social, das artes e da cultura de modo geral.

3.6. Sistema de avaliação


A avaliação seguirá os procedimentos previstos no Regimento Geral da UENP e na
Resolução 014/2011 CEPE/UENP. Conforme o Regimento:

Subseção III
Do Sistema de Aprovação nos Cursos de Graduação
Art. 98 A avaliação do aproveitamento escolar será feita por disciplinas
obrigatórias, complementares ou optativas, conforme o respectivo projeto
políticopedagógico.
§ 1º A avaliação referida no caput deste artigo será expressa em notas
variáveis dezero (0) a dez (10).
§ 2º Ao término de cada período letivo será atribuída ao estudante, em
cadadisciplina ou atividade acadêmica, uma média final resultante de, no
mínimo:
a) três (03) avaliações por disciplina ou atividade, nos cursos semestrais;
b) duas (02) avaliações semestrais por disciplina ou atividade, nos
cursosanuais.
Art. 99 Considerar-se-á aprovado na disciplina ou atividades acadêmicas,
semnecessidade de exame final, o estudante que obtiver média igual ou
superior a sete (7,0) e frequência de, no mínimo, setenta e cinco por cento
(75%) da carga horária prevista.

15
Art. 100 O estudante com média final em disciplina ou atividade
acadêmicainferior a sete (7,0), será submetido a exame desde que tenha
obtido média igual ou superior aquatro (4,0), e tenha frequentado, no
mínimo, setenta e cinco por cento (75%) da carga horáriaprevista.
Art. 101 Será aprovado na disciplina ou atividade acadêmica o estudante
queobtiver média igual ou superior a cinco (5,0), extraída aritmeticamente
entre a média parcial ea nota do Exame Final respectivo.
Art. 102 O regime de dependência é permitido ao estudante reprovado por
nota ematé duas (02) disciplinas ou atividade acadêmica, desde que tenha
tido frequência de, nomínimo, setenta e cinco por cento (75%) da carga
horária prevista.
Parágrafo único – O regime de dependência somente é oferecido nos
cursos degraduação na modalidade seriado, não se aplicando á modalidade
crédito.
Art. 103 O estudante reprovado em mais de duas (02) disciplinas ou
atividadesacadêmicas ficará com matrícula retida na série em que se
encontrar, devendo cumprirsomente as disciplinas nas quais reprovou.
Art. 104 É promovido para a série subsequente o estudante:
I. aprovado em todas as disciplinas ou atividades acadêmicas da série
cursadaanteriormente;
II. reprovado em até duas (02) disciplinas.
Art. 105 A disciplina ou atividade acadêmica em regime de dependência
deveráser cumprida na série subsequente ao da reprovação.
§ 1º O aluno será dispensado da frequência às disciplinas em dependência,
observado o disposto no §3º deste artigo.
§ 2º O estudante reprovado em disciplina ou atividade acadêmica em
regime dedependência ficará retido na série em que se encontrar, até que
seja nelaaprovado em regime regular.
§ 3º Os critérios de avaliação do estudante em regime de dependência
obedecem aos mesmos estabelecidos no plano de ensino da disciplina
oferecida nasérie, sendo o estudante responsável por tomar ciência do
plano deacompanhamento junto ao professor da disciplina até o final da 2ª
semana letiva.

16
4. ESTRUTURA DO CURSO - COMPONENTES CURRICULARES

CURRÍCULO PLENO DO CURSO DE LETRAS: PORTUGUÊS-INGLÊS


4.1 Disciplinas do Currículo Básico
DISCIPLINA CH/aula
Língua Portuguesa I 144
Língua Portuguesa II 144
Língua Portuguesa III: Gêneros textuais 72
Sociolinguística 72
Leitura e Produção de Texto 144
Linguística 144
Linguística Textual 72
Teoria da Literatura I 72
Teoria da Literatura II 72
Literatura Brasileira I 72
Literatura Brasileira II 72
Literatura Brasileira III 144
Literatura Portuguesa I 72
Literatura Portuguesa II 72
Literatura Infantil e Juvenil 72
Língua Inglesa Básica 144
Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa I 72
Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa I 72
Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa II 72
Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa II 72
Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa III 72
Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa III 72
Literatura de Língua Inglesa I 72
Literatura de Língua Inglesa II 72
Total 2160

4.2 Disciplinas do Currículo Profissional


DISCIPLINA CH/aula
Teoria da Aprendizagem e do Desenvolvimento 72
Formação do Profissional em Letras 72
Formação do Professor em Língua Portuguesa 72

17
Formação do Professor em Literaturas de LP 72
Formação do Professor de Língua Inglesa 72
Língua Brasileira de Sinais 72
Total 432

4.3. Disciplinas do Currículo Complementar


DISCIPLINA CH/aula
Estilística da Língua Portuguesa (Eletiva 1) 72
Fonética e Fonologia da Língua Inglesa (Eletiva 1) 72
Estudos semânticos, textuais e discursivos da Língua Portuguesa (Eletiva 2) 72
Textos Acadêmicos: produção oral e escrita em Língua Inglesa (Eletiva 2) 72
Fundamentos da Crítica Literária (Eletiva 3) 72
Clássicos da Literatura Universal (Eletiva 3) 72
Estudos Culturais (Eletiva 3) 72
Dramaturgia Brasileira (Eletiva 3) 72
Literatura Portuguesa Contemporânea (Eletiva 4) 72
Poesia Brasileira Contemporânea (Eletiva 4) 72
Romance Brasileiro Contemporâneo (Eletiva 4) 72
Literatura de Língua Inglesa: tradução e adaptação, aspectos da literatura 72
comparada (Eletiva 4)
Total (a ser cursado pelo aluno, dentre as eletivas) 288

Total aulas teóricas: 2.880h/aula = 2.400 horas

18
4.3. Matriz Curricular

MATRIZ CURRICULAR - LICENCIATURA


Incluir ano letivo de início da matriz
SEMANAL ANUAL/SEMESTRAL
SÉRIE PER COMPONENTE CURRICULAR T P T TOTAL TOTAL TOTAL TOTAL
* ** *** C/C* RES.CNE AULA HORA
CP2/02**
1ª A Língua Portuguesa I 4 0 4 132 12 144 120
A Leitura e Produção de Texto 2 2 4 132 12 144 120
A Linguística 4 0 4 132 12 144 120
A Teoria da Literatura I 2 0 2 60 12 72 60
A Língua Inglesa Básica 2 2 4 132 12 144 120
A Teoria da Aprendizagem e do 2 0 2 60 12 72 60
Desenvolvimento
A Atividade Acadêmico-Ciêntífico-Cultural - - - - 75 - 75
(AACC)
2ª A Língua Portuguesa II 4 0 4 132 12 144 120
A Linguística Textual 2 0 2 60 12 72 60
A Teoria da Literatura II 2 0 2 60 12 72 60
A Literatura Brasileira I 2 0 2 60 12 72 60
A Literatura Portuguesa I 2 0 2 60 12 72 60
A Formação do Profissional em Letras 2 0 2 60 12 72 60
A Compreensão e Produção Escrita em LI I 1 1 2 50 22 72 60
A Compreensão e Produção Oral em LI I 1 1 2 50 22 72 60
A Disciplina Eletiva I 2 0 2 72 - 72 60
A Atividade Acadêmico-Ciêntífico-Cultural - - - - 75 - 75
(AACC)
3ª A Língua Portuguesa III: Gêneros textuais 1 1 2 50 22 72 60
A Formação do Professor em Língua Port. I 2 0 2 50 22 72 60
A Formação do Professor em Literaturas de LP 2 0 2 50 22 72 60
A Literatura Brasileira II 2 0 2 50 22 72 60
A Literatura Portuguesa II 2 0 2 50 22 72 60
A Compreensão e Produção Escrita em LI II 1 1 2 50 22 72 60
A Compreensão e Produção Oral em LI II 1 1 2 50 22 72 60
A Literatura de Língua Inglesa I 2 0 2 50 22 72 60
A Formação do Prof. de Língua Inglesa 2 0 2 50 22 72 60
A Disciplina Eletiva 2 2 0 2 72 - 72 60
A Estágio Sup. Obrig. em LP I - - - - 200 - 200
A Estágio Sup. Obrig. em LI I - - - - 150 - 150
A Atividade Acadêmico-Ciêntífico-Cultural - - - - 75 - 75

19
(AACC)
4ª A Sociolinguística 2 0 2 60 12 72 60
A Literatura Brasileira III 4 0 4 132 12 144 120
A Literatura Infantil e Juvenil 2 0 2 60 12 72 60
A Compreensão e Produção Escrita em LI III 1 1 2 60 12 72 60
A Compreensão e Produção Oral em LI III 1 1 2 50 22 72 60
A Literatura de Língua Inglesa II 2 0 2 60 12 72 60
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 2 0 2 60 12 72 60
A Disciplina Eletiva III 2 0 2 72 - 72 60
A Disciplina Eletiva IV 2 0 2 72 - 72 60
A Estágio Sup. Obrig. em LP II - - - - 200 - 200
A Estágio Sup. Obrig. em LI II - - - - 150 - 150
A Atividade Acadêmico-Ciêntífico-Cultural - - - - 75 - 75
(AACC)
A Trabalho de Conclusão de Curso - - - - - - 200
PARCIAL 2400 1480 2880

TOTAL GERAL 3.600

RESUMO AULA DE 50 MIN HORA


Componente Curricular 2400 2000
Atividade Acadêmico-Ciêntífico-Cultural (AACC) - 300
Prática como Componente Curricular (PCC) 480 400
Estágio Supervisionado Obrigatório - 700
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - 200
TOTAL GERAL 2.280 3.600

SEMANAL:
* Teórica
** Prática (da disciplina, não se aplica à Prática Como Componente Curricular). Obs. A Prática como Componente Curricular
(PCC) deve ser registrada somente na coluna correspondente.
*** Total de aulas semanais

PERÍODO
* Total Componente Curricular (teoria/prática)
** Coluna reservada para registro do total das Práticas como Componente Curricular (PCC) em cada disciplina e demais
componentes exigidos pela Resolução CNE CP2/02, a saber: Atividades Acadêmico-Científico-Culturais e Estágio
Supervisionado Obrigatório

20
4.4. Ementas

1ª Série

Disciplina: Língua Portuguesa I


Carga horária: Teórica: 144 Prática: 0 Total: 144
Ementa: Introdução à História externa da Língua Portuguesa – a Língua Portuguesa no Brasil e entre
outros povos falantes do idioma. Formação e evolução da gramática da Língua Portuguesa. Conceitos
de gramática. Noções dos estudos da linguagem verbal. Morfologia: estrutura e formação das
palavras da Língua Portuguesa. Introdução à Morfossintaxe: categoria e função dos substantivos,
adjetivos, verbos, pronomes, numerais, advérbios, preposições e artigos.

Disciplina: Leitura e Produção de Texto


Carga horária: Teórica: 72 Prática: 72 Total: 144
Ementa: Concepções de texto. Leitura e produção de gêneros acadêmicos, literários e não literários.
Produção de gêneros orais e escritos. Análise linguística voltada à produção dos textos: coerência,
coesão verbal e nominal, conexão, seleção lexical, modalização, utilização das vozes discursivas,
paragrafação, pontuação, elaboração das sentenças.

Disciplina: Linguística
Carga horária: Teórica: 144 Prática:0 Total: 144
Ementa: Histórico dos estudos da linguagem pré-saussureanos. A linguística como ciência no século
XX. Princípios básicos do estruturalismo de Saussure. Principais correntes linguísticas pós-
saussureanas. Estudos da fonética e da fonologia da Língua Portuguesa. Aspectos fonéticos de
outras comunidades falantes da Língua Portuguesa.

Disciplina: Teoria da Literatura I

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Conceitos e funções da literatura. Literatura e outras artes. Panorama de correntes críticas
do século XX. Os gêneros literários. Estudo do gênero lírico e suas formas. Estudo do gênero
dramático e suas formas.

Disciplina: Língua Inglesa Básica

Carga horária: 144 Teórica: 72 Prática: 72 Total: 144


Ementa: Prática da escrita e oralidade em Língua Inglesa em nível básico a partir da análise de
diferentes gêneros textuais e suas estruturas contextuais, composicionais, linguísticas e semânticas,
bem como as funções elementares da comunicação em Língua Inglesa. Variações linguísticas em
outras comunidades falantes da Língua Inglesa.

Disciplina: Teoria da Aprendizagem e do Desenvolvimento

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Introdução ao estudo da Psicologia: definição, objeto de estudo, histórico e teorias vigentes.
Principais teorias da aprendizagem e do desenvolvimento, com ênfase nos aspectos relacionados à
linguagem. Transtornos comportamentais e do desenvolvimento na infância e adolescência.

21
Disciplina: AACC

Carga horária: 75 Teórica: 00 Prática: 75 Total: 75


Participação em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de formação
complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, bem como participação em
representação discente, no âmbito da Universidade.

2ª Série

Disciplina: Língua Portuguesa II

Carga horária: Teórica: 144 Prática: 0 Total: 144


Ementa: Sintaxe do período simples e composto. Regência nominal e verbal. Concordância verbal e
nominal. Colocação pronominal.

Disciplina: Linguística Textual

Carga horária: Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Breve histórico da Línguística Textual. Concepção de texto para a Linguística Textual. Texto
e contexto. Noção de gêneros textuais. Tipologias textuais. Coesão referencial (anáforas e catáforas)
e sequencial (conexão, coesão verbal e progressão tópica). Coerência e construção dos sentidos no
texto. Leitura. Leitura e sistemas de conhecimento. Intertextualidade.

Disciplina: Teoria da Literatura II

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo do gênero narrativo e suas formas. O texto em prosa de ficção e seus elementos
constitutivos. Teoria da crônica. Teoria do conto. Teoria do romance.

Disciplina: Literatura Brasileira I

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Apresentação da teoria da Literatura Brasileira; história do conceito de Literatura Brasileira;
fontes bibliográficas fundamentais para os estudos de Literatura Brasileira; leitura e estudo de obras
literárias que ocupam pontos-chave nos diversos períodos da Literatura Brasileira.

Disciplina: Literatura Portuguesa I

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo da Literatura Portuguesa desde as suas origens por volta do século XII,
compreendendo o período de origem, que abrange o galego português, perpassando o momento do
declínio do Império Romano e a consequente ascensão do Cristianismo que irá influenciar
diretamente a produção medieval por meio das manifestações estéticas: Trovadorismo e Humanismo,
seguida pela produção Quinhentista, Seiscentista e Oitocentista. A relação da Literatura Portuguesa
com as literaturas em Língua Portuguesa de suas ex-colônias.

22
Disciplina: Formação do Profissional em Letras

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: As licenciaturas no Brasil. Os cursos de Letras – história e legislação. Perfil do egresso e
mercado de trabalho. Educação no Brasil: aspectos históricos, sociais e teóricos. Questões étnicas
em sala de aula. Formação docente: aspectos teóricos e práticos. O trabalho docente: reflexões
teóricas e aplicadas. Aula: um gênero da atividade docente. Avaliação interna e externa do
aprendizado. Empreendedorismo.

Disciplina: Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa I

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática: 36 Total: 72


Ementa: Análise da relação entre texto, contexto, autor e leitor. Identificação dos elementos
constitutivos e produção de diferentes gêneros textuais em nível pré-intermediário, bem como de seu
contexto de produção, organização discursiva e linguístico-discursiva.

Disciplina: Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa I

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática:36 Total: 72


Ementa: Compreensão e produção de textos orais em Língua Inglesa através da exposição do aluno a
diferentes gêneros textuais. Prática da oralidade em nível pré-intermediário a partir de situações
variadas. Exploração de produção e uso de textos em contextos formais e informais.

Disciplina Eletiva 1 : Estilística e Semântica da Língua Portuguesa

Carga horária: Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estilística e Linguística. O material sonoro. Aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos. O
léxico. A estruturação textual. Aspectos discursivos. Figuras de estilo e de linguagem. Fenômenos
semânticos: ambiguidade, polissemia, hiperonímia e hiponímia, campos lexicais, conotação e
denotação, implícitos (pressupostos e subentendidos), dêixis e/ou outros.

Disciplina Eletiva 1: Fonética e Fonologia da Língua Inglesa

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo, análise e descrição do sistema fonético e fonológico da Língua Inglesa.
Reconhecimento deste sistema em textos orais que circulam em contextos reais e suas aplicações ao
ensino.

Disciplina: AACC

Carga horária: 75 Teórica: 00 Prática: 75 Total: 75


Participação em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de formação
complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, bem como participação em
representação discente, no âmbito da Universidade.

23
3ª Série

Disciplina: Língua Portuguesa III: Gêneros textuais

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática: 36 Total: 72


Ementa: Conceituação de: gêneros textuais/discursivos, suporte, esferas sociais. Fala e escrita versus
oralidade e letramento. Análise de gêneros textuais na relação fala e escrita. Análise de gêneros
jornalísticos, publicitários, literários, acadêmicos, do cotidiano, do mundo digital. Multiletramento e
gêneros textuais.

Disciplina: Formação do Professor em Língua Portuguesa

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Concepções de língua, texto e ensino. Problematização do ensino da gramática. Abordagens
teóricas e aplicadas para o ensino de língua materna: leitura, escrita, oralidade e análise linguística.
Gêneros textuais e ensino. Proposta metodológica para o ensino do gênero: a sequência didática. A
Língua Portuguesa e os materiais didáticos. Variação linguística e ensino. Multiletramento.

Disciplina: Formação do Professor em Literaturas de LP

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Conceito de literatura na escola. Literatura, ensino e políticas públicas. Leitura e letramento
literário. Metodologias de ensino de literatura. A literatura e os materiais didáticos. Representações
literárias e o ensino de literatura – questões sociais e étnicas.

Disciplina: Literatura Brasileira II

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo de manifestações da Literatura Brasileira nos gêneros lírico e dramático: movimentos,
grupos, obras e autores representativos.

Disciplina: Literatura Portuguesa II

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Trabalho com as manifestações estéticas posteriores ao Advento da Revolução Francesa,
considerando o papel do novo público leitor: A burguesia e as marcas do individualismo dentro deste
novo momento, onde se consolida a produção do romance como gênero que exprime os anseios
desta nova classe, bem como as transformações deste após o século XX, que repercute por sua vez,
a desfragmentação da linearidade encontrada num primeiro momento espelhando,desta forma as
ansiedades do homem moderno perante a consolidação do Capitalismo como modo de produção, que
se estenderá ao objeto artístico, transformando-o em mercadoria devido a acentuada queda de sua
“aura”. A relação da literatura portuguesa moderna e contemporânea com a produção literária de suas
ex-colônias.

24
Disciplina: Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa II

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática: 36 Total: 72


Ementa: Análise da relação entre texto, contexto, escritor e leitor. Identificação e produção de
diferentes gêneros textuais bem como análise de seu contexto de produção, organização discursiva e
linguístico-discursiva em nível intermediário.

Disciplina: Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa II

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática: 36 Total: 72


Ementa: Compreensão e produção de textos orais em Língua Inglesa através da exposição do aluno a
diferentes gêneros textuais. Prática da oralidade em nível intermediário a partir de situações variadas.
Exploração de produção e uso em contextos formais e informais.

Disciplina: Literatura de Língua Inglesa I

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo e análise da teoria da poesia, estrutura do poema e da dramaturgia em Língua
Inglesa, segundo seu contexto de produção, recepção e crítica. Produção do poema e dramaturgia em
Língua Inglesa articulado com a formação do profissional de ensino.

Disciplina: Formação do Professor de Língua Inglesa

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Análise dos documentos prescritivos que preconizam o ensino de Língua e Literatura de
Língua Inglesa nos níveis Fundamental II e Médio. Discussão e reflexão sobre as práticas teórico-
metodológicas e abordagens de ensino acerca da aquisição e aprendizagem de Língua Inglesa.
Aspectos culturais no ensino-aprendizagem de LI.

Disciplina Eletiva LP 2: Estudos textuais e discursivos da Língua Portuguesa

Carga horária: Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudos textuais e discursivos da Língua Portuguesa fundamentados nas teorias da
Semiótica e Análise do Discurso.

Disciplina Eletiva LI 2: Textos acadêmicos: produção oral e escrita em LI

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo e desenvolvimento da compreensão e produção oral e escrita de textos acadêmicos,
técnicos e científicos em Língua Inglesa, da área de atuação do futuro professor.

Disciplina: AACC

Carga horária: 75 Teórica: 00 Prática: 75 Total: 75


Participação em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de formação
complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, bem como participação em
representação discente, no âmbito da Universidade.

25
4ª Série

Disciplina: Sociolinguística

Carga horária: Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: A Sociolinguística Variacionista: pressupostos e precursores. Sociedade e linguagem.
Variação e mudança linguística. Norma-padrão versus norma culta. A realidade sociolinguística do
português brasileiro e aspectos do português de outras comunidades falantes da língua.

Disciplina: Literatura Brasileira III

Carga horária: 144 Teórica: 144 Prática: 0 Total: 144


Ementa: Estudo de manifestações da Literatura Brasileira no gênero narrativo: movimentos, grupos,
obras e autores representativos.

Disciplina: Literatura Infantil e Juvenil

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Sistema literário e subsistemas infantil e juvenil. Literatura e mercado. História da literatura
infantil e juvenil brasileira. Abordagens teóricas. Estudo de autores, obras e temas de livros infantis e
juvenis. Questões identitárias entre crianças e jovens na literatura.

Disciplina: Compreensão e Produção Escrita em Língua Inglesa III

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática: 36 Total: 72


Ementa: Análise da relação entre texto, contexto, escritor e leitor. Identificação e produção de
diferentes gêneros textuais em nível pré-avançado, bem como análise de seu contexto de produção,
organização discursiva e linguístico-discursiva

Disciplina: Compreensão e Produção Oral em Língua Inglesa III

Carga horária: 72 Teórica: 36 Prática: 36 Total: 72


Ementa: Compreensão e produção de textos orais em Língua Inglesa através da exposição do aluno a
diferentes gêneros textuais. Prática da oralidade em nível pré-avançado a partir de situações
variadas. Exploração de produção e uso em contextos formais e informais.

Disciplina: Literatura de Língua Inglesa II

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo e análise da narrativa e dramaturgia a partir de textos em Língua Inglesa, segundo
seu contexto de produção, recepção e crítica.

Disciplina:LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total:72


Ementa: Introdução aos estudos linguisticos da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Aspecto clínico-
terapêutico e sócio-antropológico da surdez. Noções básica de LIBRAS com vistas a uma
comunicação entre ouvintes e surdos no âmbito escolar. Fundamentos históricos da educação de
surdos. Legislação brasileira. Introdução das variações da língua de sinais.

26
Disciplina: AACC

Carga horária: 75 Teórica: 00 Prática: 75 Total: 75


Participação em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de formação
complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, bem como participação em
representação discente, no âmbito da Universidade.

AREA DE LITERATURA: As disciplinas eletivas do 3º e 4º Blocos de Eletivas serão ofertadas,


alternadamente, a partir de consulta aos alunos sobre seus interesses de formação.

Disciplina Eletiva (LP 3): Fundamentos da crítica literária

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudo das principais correntes da crítica literária, com base na leitura de ensaios e de
análises literárias elaboradas segundo pressupostos que demarcam cada uma das tendências.

Disciplina Eletiva (LP 3): Clássicos da literatura universal

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Leitura e interpretação de textos da literatura universal (poesia, drama e prosa),
considerados relevantes para a formação em estudos literários.

Disciplina Eletiva (LP 3): Estudos Culturais

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Estudos Culturais: origem e desenvolvimento. A mobilidade das fronteiras disciplinares:
fixidez e transgressões. A contribuição e os deslocamentos trazidos pelos Estudos Culturais aos
Estudos Literários. A Literatura e as relações de poder: 1. Estudo das formas e práticas culturais
populares. 2. Novo modo de ler a cultura erudita. Estudo de textos seminais e análises críticas de
manifestações culturais diversas.

Disciplina Eletiva (LP 3): Dramaturgia Brasileira

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: O texto teatral. Primórdios do teatro no Brasil. Século XIX: tentativas de construção de uma
dramaturgia brasileira. Século XX: o moderno teatro brasileiro. Caminhos do teatro brasileiro
contemporâneo.

AREA DE LITERATURA: Neste bloco, garante-se aos graduandos a oferta de uma disciplina na
área de Literaturas de Língua Inglesa e uma na área de Literaturas de Língua Portuguesa.

Disciplina Eletiva (LP 4): Literatura Portuguesa Contemporânea

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72

27
Ementa: Estudo de textos literários em prosa e verso de escritores portugueses representativos da
segunda metade do século XX em diante, relacionando-os com o respectivo contexto histórico-cultural
e com a tradição literária portuguesa.

Disciplina Eletiva (LP 4): Poesia brasileira contemporânea

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Especificidades do gênero lírico. Apresentação crítica da poesia brasileira. Estudo
panorâmico da produção poética no Brasil a partir dos anos 1970. Análise de poemas de autores
brasileiros contemporâneos.

Disciplina Eletiva (LP 4): Romance brasileiro contemporâneo

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Vertentes do romance brasileiro a partir dos anos 1970. Análise de romances de autores
brasileiros contemporâneos.

Disciplina Eletiva (LI 4) : Literatura de Língua Inglesa, tradução e adaptação: aspectos da literatura
comparada

Carga horária: 72 Teórica: 72 Prática: 0 Total: 72


Ementa: Análise das produções literárias sob o viés da literatura comparada. Estudo e análise das
teorias da tradução e adaptação.

Disciplina Eletiva (LI 4): Oficina de produção e compreensão de textos literários em Língua Inglesa:
contos

Carga horária: 72 Teórica: 60 Prática: 12 Total: 72


Ementa: Análise e produção do conto em LI com vistas à formação do futuro professor.

Disciplina Eletiva (LI 4): Oficina de produção e compreensão de textos literários em Língua Inglesa:
poesias

Carga horária: 72 Teórica: 60 Prática: 12 Total: 72


Ementa: Análise e produção de poesias em LI com vistas à formação do futuro professor.

Disciplina Eletiva (LI 4): Literatura de língua inglesa e os gêneros virtuais: análise e produção de
textos literários em ambientes virtuais

Carga horária: 72 Teórica: 60 Prática: 12 Total: 72


Ementa: Análise e produção dos gêneros virtuais emergentes voltados ao ensino e aprendizagem de
LI.

28
4.5. Estágio Supervisionado Obrigatório

O Estágio Supervisionado Obrigatório do Curso de Letras: Português-Inglês está em


conformidade com o disposto nas Resoluções CNE/CP nº 02/2002 e CNE/CP nº. 01/2011 quanto à
carga horária, sendo minimamente cumprida em 400 horas em Língua Portuguesa e mais 300 horas
na segunda habilitação, isto é, em Língua Inglesa. Ainda, está de acordo com a Resolução 050/2011
UENP/CEPE que regulamenta o Estágio Supervisionado Obrigatório nos cursos de graduação da
UENP, bem como com a Resolução 036/2011-CEPE/UENP, a respeito do Estágio Supervisionado
Não Obrigatório.
Diante disso, sua estrutura, organização e funcionamento, a partir da segunda metade do curso
de Letras, configuram-se nas seguintes modalidades: 1) regência; 2) observação; 3) levantamento do
contexto educacional; 4) análise de material didático; 5) elaboração de material didático; 6) leituras
teóricas; 7) relatório; 8) reunião de grupos de estudos, segundo a distribuição a seguir:

EIXO: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS

3ª. Série – Língua Portuguesa e Literaturas

Atividade Carga horária


01 Regência 20 horas
02 Observação 10 horas

03 Levantamento do contexto educacional 20 horas

04 Material didático - análise 20 horas

05 Elaboração de MD – planos de aula, sequências. 40 horas

06 Leituras teóricas 40 horas

07 Relatórios 20 horas

08 Reuniões de grupos de estudos 30 horas

TOTAL 200 HORAS

29
4ª. Série – Língua Portuguesa e Literaturas

Atividade Carga horária


01 Regência 20 horas

02 Observação 10 horas

03 Levantamento do contexto educacional 20 horas

04 Material didático - análise 20 horas

05 Elaboração de MD – planos de aula, sequências. 40 horas

06 Leituras teóricas 40 horas

07 Relatórios 20 horas

08 Reuniões de grupos de estudos 30 horas

TOTAL 200 HORAS

EIXO: LÍNGUA INGLESA E LITERATURAS

3ª. Série – Língua Inglesa e Literaturas.

Atividade Carga horária


01 Regência 20 horas

02 Observação 10 horas

03 Levantamento do contexto educacional 10 horas

04 Material didático - análise 10 horas

05 Elaboração de MD – planos de aula, sequências. 30 horas

06 Leituras teóricas 20 horas

07 Relatórios 20 horas

08 Reuniões de grupos de estudos 30 horas

TOTAL 150 HORAS

30
4ª. Série – Língua Inglesa e Literaturas.

Atividade Carga horária


01 Regência 20 horas

02 Observação 10 horas

03 Levantamento do contexto educacional 10 horas

04 Material didático - análise 10 horas

05 Elaboração de MD – planos de aula, sequências. 30 horas

06 Leituras teóricas 20 horas

07 Relatórios 20 horas

08 Reuniões de grupos de estudos 30 horas

TOTAL 150 HORAS

As regências serão realizadas individualmente ou em duplas, obrigatoriamente em Cornélio


Procópio, viabilizando, com isso, o acompanhamento pelo professor Orientador de Estágio. Já as
observações poderão seguir o cronograma proposto de acordo com o projeto de estágio apresentado
pelos estagiários.
As regências serão realizadas na rede básica de ensino e também poderão ser desenvolvidas
a partir de Projeto de Extensão. Para esta modalidade, a equivalência de carga horária será
considerada apenas como 50% da carga horária total de cada área, podendo ser efetivada na 3ª ou
4ª série do curso. A carga horária, parcial ou integral, será validada pela Coordenação de Estágio do
Curso. O aluno-estagiário que não participar de Projeto de Extensão deverá cumprir integralmente a
carga horária estipulada no PPC.
Conforme Art. 11 da Resolução nº. 50/2011 CEPE/UENP, a respeito da documentação, para
a realização e regulamentação do Estágio Supervisionado Obrigatório serão necessários o
preenchimento e entrega dos seguinte documentos: I - Termo de Compromisso entre o estudante, a
parte concedente do estágio e a UENP; II - Plano de Estágio; III - Relatório de Atividades. Ao longo
do semestre, o estagiário entregará ao Orientador de Estágio todos os documentos necessários para
avaliação, em forma impressa, para arquivo junto à Coordenação de Estágio.
O Estágio Supervisionado Obrigatório está sujeito à avaliação de desempenho do estagiário
por meio dos relatórios. O Orientador de Estágio é o responsável pela entrega de todos os
documentos exigidos no Regulamento de Estágio do Curso. Este, além de acompanhar, analisar e

31
avaliar todas as atividades desenvolvidas pelo estagiário, deverá encaminhar, semestralmente, os
documentos à Coordenação de Estágio, para arquivo e encaminhamento à Divisão Acadêmica.
A carga horária dos estágios deverá ser computada em horas (60 minutos). Para os
estagiários que não residirem em Cornélio Procópio, a carga horária relativa à observação deverá ser
cumprida, obrigatoriamente, 50% em Cornélio Procópio, na série em que se dará a regência. Poderá
ser dado um abatimento na carga horária de até 50% na modalidade de observação, desde que o
estagiário esteja lecionando na mesma modalidade na qual o estágio será realizado.
Para que o abatimento seja concedido, o estagiário deverá protocolizar à Coordenação de
Estágio uma declaração da escola onde leciona contendo as seguintes informações: 1) escola –
nome e endereço, 2) diretor, 3) supervisor/pedagogo, 4) carga horária 5) nível de ensino e 6) contato
da escola – telefone e/ou e-mail. Os abatimentos serão considerados a partir da carga horária do
estagiário na disciplina observada, sendo: 30% para aqueles que lecionam até 5 aulas semanais;
40% para aqueles que lecionam até 10 aulas semanais; 50% para aqueles que lecionam até 15 aulas
ou mais semanais.
A regência nos níveis Ensino Fundamental II e Ensino Médio, desde que não faça parte de
projetos de extensão, poderá considerar, para efeitos de cumprimento da carga horária parcial de
estágio, cursos e atendimento à comunidade interna e externa da UENP. Além dos relatórios, outros
instrumentos de avaliação poderão ser utilizados pelo Orientador de Estágio. A Coordenação de
Estágio disponibilizará local específico para arquivo de todas as atividades aplicadas pelos
Orientadores de Estágio.
Para o cômputo da carga horária do professor Orientador de Estágio, será considerada a
seguinte equivalência:
02 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 03 duplas;
04 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 06 duplas;
05 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 12 duplas;
06 horas/semanais em atividade de ensino – orientação de até 15 duplas.

4.6. Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACC


As atividades Acadêmico-Científico-Culturais referem-se a importante aspecto da formação
do futuro educador, pois contribuem para o enriquecimento do currículo e se originam na própria
iniciativa e interesse do discente. Elas se abrem a um amplo campo de possibilidades formativas e
constituem uma ampliação das oportunidades educativas realizadas no cotidiano da sala de aula.
Apresentam-se como maneiras privilegiadas de flexibilização do currículo.
Por sua natureza, e por ser manifestação de necessária autonomia, devem ser de controle
do próprio aluno, que fornecerá à coordenação de seu curso os dados necessários para a devida
aprovação. A escolha e o cumprimento das AACC são responsabilidades do estudante, no entanto, o

32
Curso buscará promover oportunidades, bem como estimulará a participação em atividades variadas
de modo que este componente curricular contribua efetivamente para a formação plena do educando.
A participação dos alunos em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de
formação complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, será considerada como
AACC se devidamente reconhecida pela coordenação de curso, que deverá promover os
encaminhamentos necessários para registro da carga horária dessas atividades no histórico escolar,
arquivando os respectivos comprovantes. Atividades de representação discente, no âmbito da
Universidade, bem como a postura pró-ativa dos estudantes em relação às atividades culturais,
passam a ser mais valorizadas.
Todas as atividades serão computadas como AACC, anualmente, a partir do ingresso no
Curso de Graduação em Letras.
As atividades Acadêmico-Científico-Culturais referem-se ao importante aspecto da formação
do futuro educador, pois contribuem para o enriquecimento do currículo e se originam na própria
iniciativa e interesse do discente. Elas se abrem a um amplo campo de possibilidades formativas, e
constituem uma ampliação das oportunidades educativas realizadas no cotidiano da sala de aula.
Apresentam-se como maneiras privilegiadas de flexibilização do currículo.
Por sua natureza, e por ser manifestação de necessária autonomia, devem ser de controle do
próprio aluno, que fornecerá à coordenação de seu curso os dados necessários para a devida
aprovação. A escolha e o cumprimento das AACC são responsabilidades do estudante, no entanto, o
Curso buscará promover oportunidades, bem como estimulará a participação em atividades variadas
de modo que este componente curricular contribua efetivamente para a formação plena do educando.
A participação dos alunos em atividades acadêmicas, científico-culturais, de extensão ou de
formação complementar, promovidas pela UENP ou por outras instituições, será considerada como
AACC se devidamente reconhecida pela coordenação de curso, que deverá promover os
encaminhamentos necessários para registro da carga horária dessas atividades no histórico escolar,
arquivando os respectivos comprovantes. Serão computadas como AACC somente aquelas
desenvolvidas a partir do ingresso no Curso de Graduação em Letras.

As atividades estão organizadas conforme regulamentação a seguir:

REGULAMENTO DA ATIVIDADE ACADEMICO-CIENTIFICO-CULTURAL

Art. 1º - A ATIVIDADE ACADEMICO-CIENTIFICO-CULTURAL é componente curricular obrigatório


devendo ser cumprida pelo estudante para integralização do curso.

33
Art.2º. O graduando deve apresentar 75 horas anuais de ATIVIDADE ACADEMICO-CIENTIFICO-
CULTURAL de acordo com esta regulamentação, totalizando 300 horas ao término do curso de
graduação em Letras.

Parágrafo único - Quando a carga horária anual AACC não for cumprida deverá ser registrado
Habilitado ou Inabilitado, sendo cumulativa para obtenção do total de 300 horas, ficando o aluno
impossibilitado de colar grau até que cumpra essa condição, dentro do prazo máximo previsto para
integralização do Curso de Graduação em Letras.

Art. 3º A ATIVIDADE ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAL será aferida, anualmente,


considerando o quadro de atividades abaixo:

Atividade exercida durante o Forma de Comprovação Valor em Valor em


período de integralização do Horas - Horas por
curso total no ano
curso
Representação estudantil Atas ou documentos similares Máximo de 10
(Colegiado da que atestem a nomeação e a 40
Graduação, Comissão executiva de exoneração ou término do
curso, Conselho de Centro, mandato, emitidas pelo órgão
Conselhos Superiores, Centro colegiado competente.
Acadêmico, DCE, UNE...)
Atividades de pesquisa com bolsa Documento que ateste o Máximo de 10
(UENP, CNPq, FA...) ou aprovadas cumprimento das atividades 40
pela Pró-Reitoria de Pesquisa da previstas no projeto, emitido pelo
UENP orientador e/ou pelo órgão
competente.
Atividades de pesquisa sem bolsa Documento emitido pelo Máximo de 05
orientador da atividade, 20 horas
devidamente validado pelo
Colegiado do Curso de Letras. No
Documento deve constar:
descrição sumária das atividades,
objetivos e apreciação do
desempenho do aluno.
Atividades de extensão com bolsa Documento que ateste o Máximo de 10
(UENP, CNPq, FA...) ou aprovadas cumprimento das atividades 40
pela Pró-Reitoria de Extensão da previstas no projeto, emitido pelo
UENP orientador e/ou pelo órgão
competente. É vedada
convalidação de carga horária
que já tenha sido computada para
Estágio Obrigatório
Supervisionado.
Atividades de extensão sem bolsa Documento emitido pelo Máximo de 05
orientador da atividade, 20
devidamente validado pelo
Colegiado do Curso de Letras. No
Documento deve constar:
34
descrição sumária das atividades,
objetivos e apreciação do
desempenho do aluno. É vedada
convalidação de carga horária
que já tenha sido computada para
Estágio Obrigatório
supervisionado.
Atividades de monitoria em Documento emitido pela Máximo de 10
disciplinas de graduação coordenação do projeto de 40
monitoria, atestando a
participação e o desempenho do
aluno na atividade.
Atividades de monitorias ou estágio Documento emitido pelo órgão Máximo de 05
não obrigatório em ambientes onde as atividades foram 20
acadêmicos realizadas.
Participação, como ouvinte, em Certificado de participação Máximo de 05
eventos constando a carga horária da 20
científicos, acadêmicos ou culturais atividade.
(minicursos, cursos de extensão,
oficinas, colóquios, palestras e
outros)
Participação em evento com Certificado de apresentação 40 10
apresentação de trabalho emitido pela entidade promotora.
Publicação de resumos em anais de Cópia do material publicado. 08 02
eventos – simples e expandido
Publicação de trabalhos completos Cópia do material publicado. 20 05
em anais de eventos
Publicação de artigos em periódicos Cópia do material publicado. 40 10
científicos com ISSN e conselho
editorial
Publicação em periódicos de Cópia do material publicado. 12 03
divulgação científica ou de caráter
não acadêmico (jornais, revistas,
cartilhas...)
Organização ou participação na Certificado de participação Máximo de 05
organização de eventos científicos emitido pela entidade promotora. 20
Viagem de estudos na área Declaração do coordenador da 20 05
viagem.

Art. 4º. A certificação das horas acima descritas se dá somente pela apresentação de documento no
qual estejam registradas as horas correspondentes aos eventos, acompanhado de fotocópias dos
documentos comprobatórios.

Art. 5º. O Colegiado de é responsável pelos mecanismos de controle e registro interno da Atividade
acadêmico-científico-cultural.

Parágrafo único - Compete ao Coordenador do Colegiado de Curso, assessorado pela Secretaria do


seu Centro de Estudo, antes do término do período letivo, encaminhar à Divisão Acadêmica do
Campus a carga horária cumprida por aluno, para registro no histórico escolar.

35
Art. 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Curso.

4.8. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR – PCC

Durante os quatros anos de tempo curricular do curso de Letras, todas as disciplinas


promoverão a articulação entre teoria e prática, conforme o que se apresenta no Parecer CNE/CP
28/2001 e na Resolução CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002, no artigo 12, parágrafos 1º, 2º e 3º,
somando-se 400 horas ao longo do curso em diferentes áreas.
Como elemento de articulação entre o saber teórico e o mundo empírico, a prática centra-se
em campos do conhecimento que, por sua natureza, propiciam essa articulação.
De modo geral, na área de Língua Portuguesa, serão enfatizadas atividades como coleta de
dados sobre uso da linguagem na comunidade escolar e fora dela; trabalho com áudio e vídeos, para
análise de uso da linguagem verbal e de outras linguagens; produção de texto com gêneros usuais e
acadêmicos. No campo literário, as experiências pessoais de leitura, bem como a aferição de obras
veiculadas nos espaços educacionais serão objeto da prática. Compreender o que se lia e, agora, o
que se lê em diferentes esferas sociais, grupos humanos diversos, contribui para a lide com a
multiculturalidade nacional.
Para a língua estrangeira, a experiência anterior com a Língua Inglesa oferece oportunidade
de se refletir sobre o papel da disciplina no meio escolar. Mas, como requisito solicitado pelo mercado
de trabalho, permite que o campo de prática se amplie: levantamentos, análises, aferições nos
diferentes nichos de mercado enriquecem o debate sobre uma língua estrangeira na formação do
estudante brasileiro.
Quanto às disciplinas focadas na formação docente, relatos pessoais e entrevistas assumem
papel relevante para a reflexão sobre a docência; envolvimento e desenvolvimento de atividades
culturais, de caráter extensionista ou não, ligadas à Educação e Cultura propiciam melhor percepção
do trabalho com a linguagem escrita e falada em amplo espectro.
O tempo e as atividades desenvolvidas na prática serão registrados ao longo do ano, em
documento próprio, o que possibilitará ao professor fazer uma análise do desempenho do graduando
não só na esfera teórica, mas também na prática. Os docentes poderão se valer de recursos virtuais
utilizando plataformas como a Moodle, por exemplo. que é um Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA) gratuito, de fácil instalação, desenvolvido à luz de metodologias de ensino-aprendizagem,
tipicamente utilizado em cursos à distância ou semipresenciais, constituindo-se em um ambiente
importante para oportunizar interação permanente entre seus usuários. O recurso disponibiliza um rol
de ferramentas que podem ser utilizadas de forma pedagógica, tais como:
Fóruns de discussão: Discussão de textos e temas, individualmente ou via grupo.
Biblioteca: Armazenamento de arquivos de texto, imagem , áudio ou vídeo.

36
Vídeo/Áudio conferências: Aulas expositivas em tempo real e plantão de dúvidas.
Laboratório de Avaliação: Avaliação e revisão de trabalho dos alunos.
Sala de Bate-papo: Interação professor/aluno – aluno/aluno, em tempo real.
Lições: Encaminhamento de aulas em PowerPoint, vídeo, ou programas similares.
Tarefas: Encaminhamento de atividades e/ou exercícios online ou presenciais.

4.9.Trabalho de conclusão de curso – TCC -


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) atenderá, de modo geral, à Resolução 026/2011
CEPE/UENP. Deverá ser desenvolvido pelo aluno a partir da definição de um tema, podendo ser
teórico ou prático, aplicado à realidade das escolas ou não.
Cada docente orientador se responsabilizará por até 5 (cinco) trabalhos, com atendimento
que poderá ser individual ou em grupo, conforme a natureza do trabalho. Para cada trabalho em
orientação, será computada a carga horária de 01 hora/aula semanal nas atividades de ensino do
professor orientador. Os temas dos trabalhos deverão ser pertinentes à temática desenvolvida no
curso e deverão ser acompanhados pelo orientador e Coordenação do TCC no Curso de Letras. Ao
final, serão avaliados pelo orientador e por parecerista ad hoc, da área de Letras. Esses trabalhos
deverão ser redigidos no idioma nacional, de acordo com as normas da ABNT, e socializados
obrigatoriamente mediante apresentação pública, no formato comunicação oral, para a comunidade
acadêmica, em participação de eventos promovidos pelos Grupos de Pesquisa do Centro de Letras,
Comunicação e Artes, da UENP-CCP.
A regulamentação interna, em elaboração, atenderá à resolução supracitada, bem como ao
princípio de exequibilidade e qualidade do trabalho acadêmico.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será desenvolvido pelo aluno a partir da definição
de um tema, podendo ser teórico ou prático, aplicado à realidade das escolas ou não.
Cada docente orientador se responsabilizará por até 5 (cinco) alunos, com atendimento que
poderá ser individual ou em grupo, conforme a natureza do trabalho.
Os temas dos trabalhos deverão ser pertinentes à temática desenvolvida no curso e deverão
ser acompanhados pelo orientador e Coordenação do TCC no Curso de Letras. Ao final, serão
avaliados pelo orientador e por parecerista ad hoc, da área de Letras.
Esses trabalhos deverão ser redigidos no idioma nacional, de acordo com as normas da
ABNT e socializados mediante apresentação pública, no formato comunicação oral, para a
comunidade acadêmica, em participação de eventos promovidos pelo Centro de Letras, Comunicação
e Artes, da UENP-CCP.

37
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
LICENCIATURA EM LETRAS UENP CCP

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente regulamento normatiza as atividades e os procedimentos relacionados ao Trabalho


de Conclusão de Curso (TCC), do curso de Letras da Universidade Estadual do Norte do Paraná,
Campus de Cornélio Procópio (UENP CCP).

Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC é condição sine qua non e parte dos requisitos para
obtenção do grau e do diploma de Licenciado (a) em Letras, totalizando 200 horas.

Art. 3º Em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura Plena em Letras da


UENP CCP, o TCC caracteriza-se como uma experiência de pesquisa, supervisionada por professores
orientadores. Desenvolvendo-se numa linha pedagógica que privilegia na relação ensino e de
aprendizagem.

Parágrafo único. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será desenvolvido pelo (a) aluno (a)
regularmente matriculado (a) no curso de Letras e realizado individualmente, e, em casos
extraordinários, em dupla.

CAPÍTULO II
DA CONCEPÇÃO E OBJETIVOS

Art. 4º O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – consiste de um trabalho com caráter científico e/ou
filosófico, em conformidade com os princípios gerais de um trabalho de pesquisa científica no campo
das Letras, constituindo-se de pesquisa teórica ou teórico-empírica, no formato artigo científico,
contendo o mínimo de quinze (15) páginas. A entrega do artigo cientifico é obrigatória.

Art. 5º A realização do TCC tem como objetivos:

I. Proporcionar ao estudante o percurso da pesquisa educacional;


II. Propiciar a produção científica na área de Letras e o desenvolvimento da capacidade de
análise crítica da realidade vivenciada na prática pedagógica;
III. Possibilitar o aprofundamento de temas abordados durante o curso, integrando os conteúdos e

38
atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas;
IV. Possibilitar uma avaliação global do acadêmico para que possa atuar com competência no
mundo do trabalho;
V. Contribuir com a comunidade externa para possíveis soluções dos problemas investigados;

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Art. 6º. O TCC deve ser cumprido dentro do período letivo, assim distribuído em termos de carga
horária:

I - 3ª série: definição de tema, revisão de literatura elaboração de projeto, com carga horária de 80
horas.
II - 4ª. série: pesquisa, redação e entrega do artigo, com carga horária de 120 horas.

Parágrafo único. O estudante que necessitar de prorrogação de prazo deve protocolar requerimento
junto à Divisão Acadêmica do Campus, mediante apresentação de justificativa, que será
encaminhado ao Coordenador do Colegiado de Curso, para análise e deliberação, ouvido o
Coordenador de TCC e o docente Orientador.

Art. 7º. A organização administrativa do componente curricular TCC contará com um Coordenador,
eleito por seus pares com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido.
§ 1º. O mandato a que se refere o caput deste artigo deverá coincidir com o da Coordenação de
Colegiado de Curso.
§ 2º. Compete ao Coordenador de TCC a operacionalização, organização, planejamento e
permanente avaliação das atividades docentes e discentes.

39
Art. 8º. O Orientador de TCC deve ser docente do Centro de Letras, Comunicação e Artes, da UENP-
CCP, e pode autorizar a coorientação por outro docente ou profissional da área, desde que não gere
ônus para a instituição.
Parágrafo único. O Coorientador não substitui o Orientador em suas competências e deve contribuir
cientificamente para o desenvolvimento do trabalho.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA E ADMINISTRATIVA

Art. 9º. É de responsabilidade do Coordenador de TCC a indicação dos docentes Orientadores,


devendo respeitar como critério mínimo a titulação de especialistas, a área de formação, a
experiência profissional e a linha de pesquisa.
§ 1º. O estudante pode formalizar, junto à Coordenação de TCC, a indicação de um Orientador.
§ 2º. Poderá ser solicitada a mudança de orientação ao Coordenador de TCC, mediante justificativa.

Art. 10 A Coordenação e Orientação de TCC em cursos de graduação são consideradas atividades


de ensino, previstas na carga horária semanal de ensino do docente, obedecendo:

I. Quatro (04) horas semanais para a Coordenação;


II. Uma (01) hora semanal por estudante orientado, até o limite de 5 horas semanais, independente
do número de estudantes.

Art. 11 Ao docente Coordenador de TCC compete:


I. Estabelecer o calendário das atividades do TCC durante o período letivo;
II. Manter informados estudantes e Orientadores sobre normas e procedimentos para a realização do
TCC;
III. Disponibilizar aos estudantes e Orientadores os formulários (carta de aceite, ficha de orientação,
ficha de avaliação da banca ou outros que o Colegiado julgar necessários) para elaboração do projeto
de TCC;
IV. Recolher, organizar e realizar a distribuição igualitária dos projetos de TCC entre os Orientadores
considerando a área de formação, a experiência profissional e a linha de pesquisa;
V. Indicar e organizar fichas de acompanhamento e avaliação do TCC;
VI. Indicar aos estudantes e Orientadores as normas da Associação Brasileira de Normas Técnica
(ABNT) em vigor;
VII. Organizar a distribuição dos trabalhos para os pareceristas, para obtenção da nota a ser somada
com a do orientador, para média final;

40
VIII. Outras atribuições necessárias conforme o regulamento de cada curso.

Art. 12. Ao docente Orientador do TCC compete:


I. Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador de TCC;
II. Informar o estudante a respeito das respectivas normas, procedimentos e critérios de avaliação;
III. Encaminhar à Coordenação do TCC relatório das orientações concluídas assinado pelo Orientador
e pelo estudante;
IV. Orientar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as fases;
V. Manter contato direto com o Coorientador, a fim de garantir todas as condições pedagógicas
necessárias para a realização do TCC;
VI. Atender seus orientandos em horário previamente fixado;
VII. Estabelecer o plano e cronograma de trabalho em conjunto com o estudante;
VIII. Comunicar à Coordenação de TCC, por escrito, quando houver problemas, dificuldades e
dúvidas relacionadas ao processo de orientação, para que sejam tomadas as devidas providências;
IX. Indicar ao Coordenador de TCC os nomes dos pareceristas ad hoc que poderão avaliar o trabalho.
XI. Outras atribuições conforme o regulamento de cada curso.

Art. 13. Ao estudante de TCC compete:


I. Elaborar o pré-projeto a fim de aprovação e indicação do Orientador, em caso de
investigação científica;
II. Comparecer aos encontros de orientação marcados pelo orientador;
III. Buscar referências indicadas pelo orientador para a realização da pesquisa e outras
pertinentes à temática desenvolvida;
IV. Cumprir o plano e cronograma de trabalho definido em conjunto com o orientador;
V. Buscar referências de diversas naturezas indicadas pelo seu Orientador;
VI. Elaborar seu TCC dentro das normas da ABNT em vigor;
VII. Manter o mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de frequência nas orientações marcadas
ou atividades previstas pelo Orientador;
VIII. Comunicar à Coordenação do TCC, por escrito, quando houver problemas, dificuldades e
dúvidas relacionadas ao processo de orientação, para que sejam tomadas as devidas
providências;
IX. Apresentar o TCC concluído ou em andamento no evento específico indicado pelo orientador.
X. Entregar, na data prevista, ao Coordenador de TCC, três (3) cópias devidamente
encadernadas em espiral e um (1) CD gravado em formato Word.
XI Realizar após análise pelo parecerista e orientador as devidas alterações sugeridas e entregar um
(1) CD gravado em formato PDF ao Coordenador do TCC para arquivo no prazo máximo de quinze
(15) dias.

41
CAPÍTULO V
DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art. 14. A aprovação do aluno no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) está condicionada:
I. A apresentação oral do trabalho em evento específico organizado para tal finalidade.
II. A aprovação mediante a avaliação da banca examinadora, composta pelo orientador e por
parecerista ad hoc, com média igual ou superior a sete vírgula zero (7,0).

Art. 15. Será constituída uma banca para análise do artigo científico, composta pelo orientador e por
parecerista ad hoc.

Art. 16. A avaliação do TCC compreende, no mínimo:


I. Avaliação contínua do processo de realização do TCC pelo Orientador;
II. Avaliação pelo parecerista ad hoc da área de Letras.

§ 1º. A avaliação do TCC pelo parecerista envolve a apreciação do trabalho escrito.


§ 1º. O parecerista será um docente do curso de Letras da UENP, preferencialmente da área de
concentração do TCC, podendo também ser de outra IES, conforme necessidade e justificativa
apresentada pelo coordenador de TCC.

Art. 17. O parecerista e orientador, que compõem a banca examinadora, atribuirão conceito zero (0)
a oito (8) considerando-se no mínimo:
I. Qualidade do conceito apresentado;
II. Grau de aperfeiçoamento analítico e/ou abrangência;
III. Fundamentação teórica;
IV. Aproveitamento crítico do material pesquisado;
V. Rigor metodológico;
VI. Redação do texto;
VII. O desempenho do acadêmico ao longo do processo de elaboração do TCC, para o qual
será acatada a avaliação feita pelo orientador;
VIII. A utilização adequada das normas da ABNT vigente; ou a critério do Colegiado do Curso;

Art. 18. Na avaliação do TCC serão atribuídas duas notas:


I. Pelo trabalho escrito, observando-se sua estrutura, constituído pela média aritmética das
notas atribuídas pelo orientador e pelo parecerista ad hoc da área, numa escala de zero a oito;

42
II. Pela apresentação oral, em evento científico na área de Letras, numa escala de zero a dois;
III A nota final será o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelo orientador e pelo
parecerista.

Art. 19. Caso o aluno obtenha uma nota insuficiente, será atribuída nota condicionada, acompanhada
de parecer explicativo com as sugestões para a reformulação, tendo o (a) estudante, o prazo
de 15 dias a contar da data da defesa para a reformulação e entrega do trabalho.

Art. 20. É aprovado o estudante com média igual ou superior a sete (7,0).
I. Fica assegurada nova oportunidade ao estudante que não obtiver média sete (7,0), desde
que tenha atingido nota mínima quatro (4,0) e observado o regulamento próprio do curso.
II. Na divulgação do resultado da avaliação, constarão apenas os seguintes conceitos:
a) aprovado com média igual ou superior a sete (7,0);
b) reprovado com reapresentação, para a hipótese do parágrafo anterior;
c) reprovado.

Art. 21. A Banca deverá entregar à coordenação do TCC, ATA com os resultados dos trabalhos de
avaliação conforme formulário próprio.

Art. 22. Ficará retido na série, por não cumprimento do componente curricular TCC, o estudante que:
I. Reprovar por nota na apresentação ou reapresentação do trabalho final, nos termos do artigo 16;
II. Utilizar meio fraudulento na elaboração do trabalho;
III. Deixar de submeter-se aos critérios de avaliação previstos neste regulamento, bem como não
cumprir com prazos fixados pela Coordenação de TCC;
III. Não obtiver o mínimo de setenta e cinco por cento (75%) de presença nas atividades de
orientação.

Art. 23. A avaliação final deve ser registrada em livro ata, ou documento similar, assinada pelo
coordenador de TCC, pelo orientador e pelo parecerista ad hoc.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 24. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado de Curso;


Art. 25. Este Regulamento entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.

43
5. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO, PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Quanto à pesquisa e à extensão, é notório o crescimento de ambas as frentes de atuação,
como se notam nos dados a seguir.

5.1 O Centro de Letras, Comunicação e Artes conta com o CEPEL, Centro de Pesquisa em Letras,
que foi criado em 2008 com objetivo apoiar e orientar o desenvolvimento de projetos de ensino,
pesquisa e extensão na área de Letras por meio de:

I. apoio e coordenação das atividades dos grupos de pesquisa em Letras da UENP campus de
Cornélio Procópio;
II. orientação para elaboração de propostas de ensino, pesquisa e extensão;
III. suporte material e técnico para o desenvolvimento dos trabalhos nas áreas de ensino,
pesquisa e extensão.

O CEPEL não é órgão normativo, tendo caráter consultivo e destinado ao apoio da


pesquisa, atuando na criação e manutenção de espaço de diálogo entre os responsáveis pelas
pesquisas e projetos de ensino e extensão, realizados pelo CENTRO DE LETRAS, COMUNICAÇÃO
E ARTES da Instituição, a fim de consolidar políticas públicas voltadas para o fortalecimento dessas
áreas de atuação no âmbito universitário.

Centro de Pesquisa CEPEL – CENTRO DE PESQUISA EM LETRAS


Local CLCA - -BLOCO F – SALA 8 – CAMPUS
UNIVERSITÁRIO - 80m2
Cursos Atendidos LETRAS (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO)
Disciplinas atendidas Grupos de Pesquisa do CLCA – GETELIN e CRELIT
Relação pedagógica com os cursos Suporte às atividades de pesquisa dos Grupos de
atendidos Pesquisa do CLCA, especialmente no que se refere à
orientação de IC e TCC. Também atende orientação
dos professores PDE
Tipo de equipamento (Microscópios, 6 Computadores,1 Notebook, 2 impressoras.
Computadores, etc)
Quantidade de equipamentos 10 computadores - Uma lousa interativa

Equipamentos a serem adquiridos Impressora e copiadora (uma máquina de Xerox)


Capacidade de Alunos 20 (simultaneamente)
Inovações Tecnológicas significativas Implementação de pesquisas na área de Letras.

44
5.2 Grupos de Pesquisa
a) Crítica e Recepção Literária (CRELIT), composto por duas linhas de pesquisa: 1- Literatura,
Cânone Literário e Tessituras do Contemporâneo; 2- Literatura Infantil e Juvenil Brasileira:
crítica literária – criado em 2007.
b) Estudos Linguísticos (PEL) – Linha 1 - Estudos Linguísticos: da langue de Saussure à parole
de Bahktin; linha 2 – Sociolinguística; linha 03 - Linha 3: Estilística Léxica - criado em 2010.
c) Gêneros Textuais e Ensino de Línguas (GETELIN) – linhas de pesquisa: Linha 1 - Gêneros
textuais e ensino de língua inglesa; Linha 2 – Gêneros textuais e ensino de língua portuguesa
- criado em 2010.

 Eventos científicos na área de Letras, vinculados aos Grupos de Pesquisa:

Evento Coordenação Período GP

Encontro de Thiago Alves Valente Bienal – edição abril 2010 – CRELIT: Linha de
Literatura Infantil e apenas Encontro de Lit. Pesquisa 2 – Literatura
Juvenil do Norte Infantil; edição de abril infantil e juvenil:
do Paraná 2011 – Seminário, recepção e crítica
transformado em bienal
Seminário de para edição de 2013
Grupos de
Pesquisa sobre
Literatura Infantil e
Juvenil
Encontro de Vanderléia da Silva Anual – edição, ago. 2010, CRELIT: Linha de
Estudos Literários Oliveira ago. 2011, maio 2012 Pesquisa 1 –
e Literatura Literatura, Cânone
Contemporânea do Literário e tessituras do
Norte do Paraná – contemporâneo
ENELIT
Encontro de Eliane Segati Rios Anual - edição novembro GETELIN e PEL:
Estudos da Registro 2010, novembro 2011 e PEL - Linha 1 -
Linguagem – setembro de 2012 Gêneros textuais e
ENELIN ensino de língua
inglesa; Linha 2 –
Gêneros textuais e
ensino de língua
portuguesa.
GETELIN:
Linha 1 - Gêneros
textuais e ensino de
língua inglesa; Linha 2
– Gêneros textuais e
ensino de língua
portuguesa

45
5.3 Projetos de Pesquisa.

COORDENADOR ÁREA GP TITULO REGISTRO VIGÊNCIA


SECAPEE
Vanderléia da Silva Letras – CRELIT Literatura e História: A 2041 01/06/2011
Oliveira Subárea Teoria Metaficção Historiográfica a
Literária Brasileira 31/05/2013
Vanderléia da Silva Letras – CRELIT A representação da violência PROJETO SET/2012-
Oliveira Subárea Teoria na literatura brasileira FUNDAÇÃ AGOSTO/20
Literária contemporânea O 14
ARAUCÁRI
A
Eliane Segati Rios Linguistica, GETELIN O Conto na Interface da 2494 01/04/2012
Registro Letras e Artes Língua e Literatura de a
Língua Inglesa: Uma 01/03/2014
Proposta
Thiago Alves Valente Subárea: CRELIT Leitura e Literatura Infantil e 1967 30/04/2011
Literatura Juvenil como campo de a
Brasileira pesquisa 30/04/2013
Thiago Alves Valente Subárea: CRELIT A leitura e os jovens leitores: PROJETO SET/2012-
Literatura práticas de letramento no FUNDAÇÃ AGOSTO/20
Brasileira Norte Pioneiro – PR O 14
ARAUCÁRI
A
Edenir Haddad Santos Linguistica, PEL Estudos Línguisticos: Da 965 01/04/2010
Letras e Artes Langue de Saussuare à a
Parole de Bakhtin 30/03/2012
Diná Tereza de Brito Linguistica, Pel A Alteração da Línguagem 2302 01/03/2012
Letras e Artes da produção musical a
Brasileira das décadas de 01/03/2014
1970 a 2010, relativamente à
figura feminina, num enfoque
da
estilística léxica
Maria Virginia Linguistica, GETELIN O Livro Didático de Língua 2602 15/05/2012
Brevilheri Benassi Letras e Artes Inglesa: Um Instrumento de a
Transformação no Contexto 15/05/2013
Ensino-Aprendizagem
Célia Regina Capelini Linguistica, GETELIN Análise e Produção de 2661 01/08/2012
Petreche Letras e Artes Material Didático com Base a
em Gêneros Textuais na 01/08/2013
Formação Inicial
Ana Paula Franco Linguistica, CRELIT A Representação da 2649 15/05/2012
Nobile Brandileone Letras e Artes Violência na Produção a
Contística Brasileira 30/05/2014
Marcos Hidemi de Linguistica, CRELIT A Cultura do Favor em 2646 15/05/2012
Lima Letras e Artes Romances Brasileiros: a
Diálogo (IM) Possível entre o 15/05/2013
Núcleo e a Nebulosa
Miguel Heitor Braga Linguística, CRELIT A síntese poética de João 1662 25/11/2010
Vieira Letras e Artes Gilberto Noll a
25/11/2012

Eliana Merlin D. de Linguistica, GETELIN Gêneros textuais e 1412 01/11/2010

46
Barros Letras e Artes mediações formativas: por 30/04/2013
Linguística uma didática do processo de (com
Aplicada construção da escrita. prorrogação)

Maria Aparecida de Linguistica, - Monteiro Lobato: uma nova 2804 01/05/2012


Fátima Miguel Letras e Artes experiência com a a
linguagem. 01/05/2014

47
5.4 Extensão

Projetos de Extensão voltados para a rede básica de ensino (últimos três anos)

Projeto Coordenação Período Público alvo

PROGRAMA Eliane Segati Desde maio de Desenvolvimento de atividades de Ensino,


LETRAS EM AÇÃO Rios Registro 2012 Pesquisa e Extensão, com concentração
nas atividades de extensão à comunidade
em geral, de modo a promover a integração
universidade-sociedade, com concentração
nas atividades que envolvam o ensino de
Língua Portuguesa, Línguas Estrangeiras e
respectivas literaturas.
Tais atividades levam em consideração a
necessidade de um campo de investigação
e aprendizagem de nossos acadêmicos
que tenha articulação com as áreas de
estágio supervisionado em Letras, com os
projetos de extensão dos docentes do
CLCA, bem como com a prestação de
serviços (tradução, revisão, entre outros)
para a comunidade em geral, com especial
destaque aos professores da rede básica
de ensino. O programa formalizará várias
ações extensionistas que já são realizadas
pelo CLCA, para que suas ações sejam
uniformizadas. Portanto, irá colaborar para
a consolidação da ação de modo
extensionista envolvendo tanto a pesquisa
quanto o ensino.
Para o cumprimento de seus objetivos, o
programa observará as diretrizes, metas e
políticas da Pró-Reitoria de Extensão e
Cultura (PROEC), sem se desviar de sua
especificidade. Além disso, sua atuação
poderá atender a todas as unidades da
UENP, visando apoiar o desenvolvimento
técnico, científico e cultural nas diferentes
áreas e para os diversos segmentos da
comunidade acadêmica.
AÇÃO E Thiago Alves Edital Proext – Vinculado ao ProExt do MEC – edital de
REGENERAÇÃO Valente – MEC 2011 2011.
DO ESPAÇO coordenador; 2012-2013 Aguardando início, após fase de
JOVEM Vanderléia da orçamento.
Silva Oliveira – Projeto vinculado ao Estágio
vice- supervisionado de Letras – área de Língua
coordenadora Portuguesa e Literatura.
A inserção dos jovens que cometeram
algum tipo de infração no meio social
enfrenta inúmeros problemas. Dentre eles,
o embate inevitável entre adolescentes cuja
auto-imagem encontra-se comprometida
em suas representações sociais e a visão

48
da escola - bem como da sociedade como
um todo - como ente fora de seu horizonte
de vida. Como espaço preparado para
receber o jovem infrator, o 'Espaço Jovem
Evolução' abre a possibilidade da
universidade intervir na tentativa de
restabelecer outras representações do
mundo e de si mesmo mediante a inserção
desses menores no mundo letrado.
PS UENP –ÁREA Vanderleia da 01/04/2010 - Capacitação destinada aos docentes da
DE LETRAS:APOIO Silva Oliveira 30/09/2010 rede básica de ensino, nível médio, da área
DIDÁTICO AOS de Língua Portuguesa,
DOCENTES DA Literatura e Redação, objetivando
REDE BÁSICA apresentar as concepções teóricas e os
processos avaliativos das provadas da
referida área no processo seletivo unificado
da UENP (vestibular). A atividade é aqui
entendida como
possibilidade de diagnosticar as demandas
teóricas e práticas dos docentes cursistas a
fim de propor futuros
cursos de capacitação, no formato de
extensão, na área de Letras
APOIO DIDÁTICO Vanderleia da 1/9/2011- Capacitação destinada aos docentes da
AOS DOCENTES Silva Oliveira 31/12/2011. rede básica de ensino, nível médio, da área
DA REDE BÁSICA: Obs: o projeto de Língua Portuguesa e
LITERATURA não foi ofertado Literatura, do Núcleo regional de Educação
BRASILEIRA aguardando-se de Cornélio Procópio, objetivando
CONTEMPORÂNEA o fechamento apresentar as vertentes de
da turma pelo produção e recepção da literatura brasileira
NRE-CCP para contemporânea.
o 2. Semestre
de 2012
ATIVIDADES Edenir Haddad 03/2008 a Direcionado a professores do ensino
EPILINGUÍSTICAS Santos 03/2010 fundamental e médio da rede pública, o
NA ESCOLA: projeto concentrou esforços na discussão
ORALIDADE, de metodologias e estratégias específicas
LEITURA E de ensino-aprendizagem, alicerçadas em
ESCRITA reflexões sobre o uso da língua em suas
diferentes manifestações. Ligado ao grupo
de pesquisa de letras da
FAFICOP “Crelit”, com linha de pesquisa
em “Leitura e Literatura na Escola”. Para
viabilizar esse trabalho,
formou-se parceria com o Núcleo Regional
de Educação de Cornélio Procópio e com o
Departamento de
História da UEL (Universidade Estadual de
Londrina), assessorando o projeto
“Contação de História do Norte
do Paraná”.

LEITURA EM AÇÃO: Thiago Alves Outubro de Vinculado ao Programa Universidade Sem


INSERÇÃO SOCIAL Valente 2007 a Fronteiras - Subprograma Licenciaturas.
& PRÁTICAS DO outubro/2009. Realizado em São Jerônimo da Serra-PR,
49
DISCURSO escola João XXIII, com carga horária total
de 480h, teve como foco os professores da
rede de educação básica. O objetivo
central era mobilizar os docentes, que já
realizavam alguns projetos esporádicos em
prol de maior incentivo à leitura, para
articularem práticas mais eficazes em
termos de adesão do público leitor às
ações pretendidas pela escola. Como
escopo da ação da universidade, a
aproximação com os professores permitiu
verificar questões pertinentes para o
planejamento de ações estratégicas no
sentido de contribuir de forma mais
duradoura para com as escolas de ensino
fundamental e médio.
UMA AÇÃO Mara Peixoto 1/5/2009 a Suporte aos professores estagiários que
COLABORATIVA Pessoa Dez./2010 atendem o ensino de inglês na rede
ENTRE A municipal de ensino. Pesquisa-ação.
UNIVERSIDADE E O Avaliação diagnóstica, reflexão e
MUNICÍPIO implementação de currículo mínimo nas
sereis do primeiro segmento da rede
municipal de ensino.

5.5 Projeto de Ensino/Extensão: PIBID - CAPES

Coordenaçã Período Público alvo


Projeto o
LETRAS ESTRANGEIRAS Diná Tereza 8/2012- Alunos do curso Letras: português-inglês – estágio
MODERNAS – PARCERIA de Brito 08/2013 supervisionado (12); professores da rede (2), alunos
UNIVERSIDADE-ESCOLA: A EF de duas escolas públicas de Cornélio Procópio
REPRESENTAÇÃO DOS
GÊNEROS TEXTUAIS EM LI
NO CONTEXTO ESCOLAR.
FORMAÇÃO DE LEITORES: Vanderléia da 8/2012- Alunos do curso Letras: português-inglês – estágio
PRÁTICAS DE LETRAMENTO Silva Oliveira 08/2013 supervisionado (22); professores da rede (3), alunos
E PRODUÇÃO TEXTUAL do 6º. E 9º. Ano de duas escolas públicas de
Cornélio Procópio

6 - CORPO DOCENTE ATUANTE NO CURSO

Professor Titulação IES/Ano Disciplina que atua no Curso Regime de


Trabalho

Vanderléia da Silva Doutora UEL/2007 Teoria Literária e Literatura Tide


Oliveira Brasileira
Thiago Alves Doutor UNESP/2010 Literatura Infantil e juvenil Tide
Valente Estágio Supervisionado em L.P e
Literaturas

50
Diná Tereza de Doutora UEL/2011 Língua Portuguesa 40h
Brito
Edenir Haddad Mestre PUC / 1984 Língua Portuguesa Tide
Santos
Maria Aparecida Mestre UNESP / 2006 Literatura Portuguesa Tide
de Fátima Miguel

Miguel Heitor Doutor UEL/2012 Teoria Literária Tide


Braga Vieira Literatura Brasileira.
Eliane Segati Rios Mestre UEL/2009 Literatura de Língua Inglesa Tide
Registro Estágio Supervisionado L.I e
Literatura L.I

Eliana Merlin Doutora UEL/2012 Formação de Professor de 40h


Deganutti de Língua Portuguesa e Literaturas I
Barros e II
Lingua Portuguesa
Leitura e Produção de Texto
Estágio Supervisionado em L.P e
Literatura
Maria Virginia Mestre UEL- 2008 Formação de professores de 40h
Benassi Língua Inglesa I e II
Literaturas de Língua Inglesa
Língua Inglesa

Amanda Martins Especialista UENP/2007 Linguística 40h


dos Reis Leitura e Produção de Texto
Estágio Supervisionado em L.P e
Literatura

Célia Regina Mestre UEL/2008 Língua Inglesa 40h


Capellini Petreche Estágio Supervisionado em LI

Marcos Hidemi de Doutor UEL/2010 Estágio Supervisionado em L.P e 40h


Lima Literatura
Literatura Brasileira I
Literatura Infantil e Juvenil
Luiz Renato Especialista UENP/2011 LIBRAS – Língua Brasileira de 40h
Martins Rocha Sinais
Ana Paula Franco Doutora UNESP- Literatura Africana 40h
Nobile Brandileone Assis/2005 Literatura Brasileira I e II
IMTP

Letícia Storto Mestre UEL/2010 Linguística textual 40h


Língua Portuguesa
Fabiano Bernardes Mestre UFSCAR/2010. Língua Inglesa 40h
de Toledo Literaturas de Língua Inglesa
Estágio Supervisionado em
língua Inglesa
Formação de Professor de LI
51
David Salvador Graduado UENP/2011 Psicologia da Educação 40h
Bruniera
Marilia Bazan Mestre UEL/2007 Psicologia da Educação 40 h
Blanco
Rosana Aparecida Especialista IEPE/2007 Estudos Filosóficos 40 h
Rafael

Adálcia da Silva Mestre UEL/2012 Fundamentos de Didática 40h


Canedo Nogueira

Jane Negrão Especialista PUC – Organização e Gestão da 40h


Curitiba/1986 Educação Básica
Fundamentos de Didática

52
6.1 Titulação (em números)

Pós-Doutores 00

Doutores 7

Mestres 9

Especialistas 4

Graduados 1

TOTAL 21

6.2 Regime de trabalho (em números)

Dedicação Exclusiva (TIDE) 6

Tempo Integral (40 horas) 15

Tempo parcial 0

TOTAL 21

6.3 Outras informações


O Colegiado de Letras necessita de ampliação de corpo docente, tendo em vista a demanda na
área de estágio supervisionado, que exige o acompanhamento das atividades junto às escolas, o que
implica em número reduzido de aluno/professor.
Além de corpo docente, também se faz necessária a efetivação de mais um agente universitário
para atendimento à gestão administrativa pedagógica, tendo em vista que hoje funciona apenas com
um agente e seis estagiários...
Em termos de infraestrutura, o colegiado necessita de ampliação do espaço voltado para
laboratório de línguas, bem como salas de estudo e atendimento para o professor e ampliação do
CEPEL.

7 - RECURSOS MATERIAIS EXISTENTES

7.1 Salas de aula


Salas de aula Descrição

Bloco C – salas 1 a 4 CAMPUS UNIVERSITÁRIO – 80m2, 50 cadeiras


universitárias, ventilador de teto, quadro negro em cada sala.

53
Sala EAD Bloco A – sala 6 80m2

7.2 Apoio ao pós-graduando

Setor de fotocópia - Bloco C - Serviço terceirizado – licitação; funcionamento contínuo


CORREDOR CENTRAL
Restaurante Serviço terceirizado – licitação; funcionamento contínuo

7.3 Laboratórios / salas especiais

Nome do Laboratório a) LABORATÓRIO DE LINGUAS

Local CLCA - -BLOCO C – SALA 7 – CAMPUS UNIVERSITÁRIO –


80m2

Cursos Atendidos LETRAS (graduação)


PROGRAMA LETRAS EM AÇÃO (extensão)

Disciplinas atendidas LINGUA INGLESA


SUBPROJETOS DO PROGRAMA LETRAS EM AÇÃO

Relação pedagógica com os cursos Ensino de graduação nas disciplinas específicas de Língua
atendidos Inglesa; execução de subprojetos do Programa Letras em
Ação relacionados à Língua Estrangeira
Tipo de equipamento (Microscópios, Computadores, fones de ouvido, webcam, lousa interativa
Computadores, etc)

Quantidade de equipamentos 15

Capacidade de Alunos 30

Inovações Tecnológicas significativas Aulas de língua inglesa a distância, em parceria com


universidades estrangeiras, via Skype.
Cursos virtuais de língua inglesa
Aplicação de testes de proficiência via internet (TOEFL) - ETS
Certified Test Administration Site (CTAS) for Internet-based
testing (iBT).
Nome do Laboratório b) LABORATÓRIO DE ENSINO

54
Local CLCA - BLOCO C – SALA 6 – CAMPUS UNIVERSITÁRIO -
– 80m2

Cursos Atendidos LETRAS

Disciplinas atendidas Estágio Supervisionado do curso de Letras, Estágio


Supervisionado do curso de Pedagogia, pós-graduação lato
sensu
Relação pedagógica com os cursos Orientação aos alunos regulares do estágio curricular
atendidos supervisionado obrigatório dos cursos de Letras e aulas e
cursos da pós-graduação lato sensu
Tipo de equipamento (Microscópios, Computadores, impressora, fones de ouvido, televisor e
Computadores, etc) equipamentos multimídia: datashow, caixas de som e
webcam.

Quantidade de equipamentos 37
Uma lousa interativa

Equipamentos a serem adquiridos xx

Capacidade de Alunos 30

Inovações Tecnológicas significativas Formação de professor para rede básica e em nível de


especialização.

Nome do Laboratório c) Laboratório de informática

Local CLCA - BLOCO B – SALA 6 – CAMPUS UNIVERSITÁRIO -


– 80m2

Cursos Atendidos LETRAS , PEDAGOGIA, CONTÁBEIS, ECONOMIA,


ADMINSITRAÇÃO

Disciplinas atendidas Conforme cursos acima

Relação pedagógica com os cursos Orientação aos alunos, aulas pré-agendadas, uso pelos
atendidos acadêmicos para pesquisa

Tipo de equipamento (Microscópios, Computadores, impressora, fones de ouvido, televisor e


Computadores, etc) equipamentos multimídia: datashow, caixas de som e
webcam.
Quantidade de equipamentos 30

55
Equipamentos a serem adquiridos xx

Capacidade de Alunos 30

Inovações Tecnológicas significativas Formação inicial

7.4 Biblioteca(S)
Biblioteca Descrição

Biblioteca Central do campus Acervo: Área: Linguística, Letras e Artes


1 sala de estudos Livros: Títulos: 1636 Exemplares: 2528 -
Periódicos: 35
Biblioteca setorial – CEPEL Vinculada aos Grupos de Pesquisa

7.5 Outros

O Colegiado de Letras necessidade de ampliação do Laboratório de Línguas, por meio de


edificação destinada a esse fim, além da aquisição de ar condicionado para as salas do Colegiado e
Laboratório de Línguas. Ainda, ressalta-se a necessidade de novos equipamentos, como notebooks
e projetor multimídia e acervo bibliográfico atualizado.

56
8 Referências
Referências
LOPES, A. C.; MACEDO, E. O pensamento curricular no Brasil. In: ______ (Org.). Currículo: debates
contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.
RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL. Disponível em:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf Acesso em: 25 set. 2012.
SOARES, Magda. Que professor de português queremos formar? Disponível em:
http://www.filologia.org.br/viiisenefil/07.html Acesso em: 25 set. 2012.
SOARES, Magda. Livros para a educação infantil: a perspectiva editorial. In: ______; SOUZA, Malu
Zoega de. Literatura juvenil em questão: aventura e desventura de heróis menores. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2003. (Col. Aprender e ensinar com textos. V. 08).
WOLYNEC, E. A educação na era da interatividade. Techne (sítio Web), março 2007. Disponível em:
<http://www.techne.com.br/artigos/A%20Educ%20_Era_Interatividade.pdf>. Acesso em: 03 jan. 2009.

Cornélio Procópio, 01 de outubro de 2012.

Profa. Me. Eliane Segati Rios Registro


COORDENADORA DO CURSO

Aprovado pelo Colegiado de Curso em 01/10/2012 (conforme Anexo I– Ata da Reunião)

Homologado pelo Conselho de Centro em 08/10/2012 (conforme Anexo I – Ata da Reunião)

Aprovado pela Câmara de Graduação em___/___/____ (conforme Anexo I – Ata da reunião) [para
uso da Câmara]

57
ANEXO I – ATAS DAS REUNIÕES DE COLEGIADO E
CONSELHO DE CENTRO

58
ANEXO II – LEGISLAÇÃO REFERENTE À CRIAÇÃO, AUTORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DO
CURSO
(citadas no item 2.1)

59
ANEXO III – LEGISLAÇÃO REFERENTE AO CURSO – DIRETRIZES CURRICULARES/
PARECERES E RESOLUÇÕES
(citadas no item 2.2)

60
ANEXO IV - LEGISLAÇÃO QUE REGULA A PROFISSÃO
QUE O CURSO HABILITA A EXERCER
(citadas no item 2.3)

61

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