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São Paulo
2017
ETEC JARAGUÁ - 228
São Paulo
2017
Aprovação
Este trabalho foi julgado como suficiente para obtenção do título de Técnico em
Eletrotécnico e aprovado em sua forma final.
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Jean Mendes Nascimento (Orientador)
________________________________________
Prof. Fabio Antônio Marquezim.
________________________________________
Prof. José Maria Melo.
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 11
1.1 OBJETIVOS............................................................................................. 12
3.2.1.3 SAÍDAS..................................................................................................... 21
3. DESENVOLVIMENTO ......................................................................... 32
4. CONCLUSÃO .......................................................................................... 39
1. 6. ANEXO 1 .................................................................................................. 44
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1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
Por muito tempo só existiam máquinas inteiramente mecânicas acionadas por moedas
e retiradas manualmente o produto da máquina, limitando assim a variação de produtos
disponíveis. Segundo Chiarizze,
1.2 METODOLOGIA
A automação é muito antiga, remontando da época de 3500 e 3200 a.C. com a utilização
da roda. O objetivo era de simplificar o trabalho do homem, de tal maneira a substituir o
esforço braçal por outros meios e mecanismos, liberando o tempo disponível para outros
afazeres. (Silveira & Santos, 1998). Nos tempos modernos, entende-se por automação
qualquer sistema apoiado em microprocessadores que substitua o trabalho humano.
Segundo Digel Elétrica Ltda (2015) durante seu processo de aperfeiçoamento, o CLP
passou por algumas gerações na qual obteve mudanças. Em sua primeira geração, se
caracterizava pela programação intimamente ligada ao hardware do equipamento. A
linguagem utilizada era o Assembly que variava de acordo com o processador utilizado no
projeto do CLP, ou seja, para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto
do CLP, assim, a tarefa de programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente
qualificada, gravando-se o programa em memória EPROM, sendo realizada normalmente no
laboratório junto com a construção do CLP.
Hoje em dia, passado por alguns processos, existe uma preocupação em padronizar
protocolos de comunicação para os CLP's, de modo a proporcionar que o equipamento de um
fabricante “converse” com o equipamento de outro fabricante, proporcionando uma
integração a fim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas
industriais mais flexíveis e normalizadas, consequência da chamada globalização. Existem
fundações mundiais para o estabelecimento de normas e protocolos de comunicação. A
grande dificuldade tem sido uma padronização por parte dos fabricantes.
2.2.1 CLP
Um CLP pode ser representado basicamente por três partes que são: os módulos de
entradas, a unidade de processamento (CPU) e os módulos de saída.
2.2.1.2 ENTRADAS
Entradas digitais: São aquelas que recebem sinais discretos, ou seja, sinais que são
representados por somente dois valores, sendo o de nível alto, o algarismo 1, e nível baixo,
algarismo 0. Em outras palavras, um sinal discreto pode ser representado por um interruptor
que só oferece as opções ligadas (nível alto) ou desligado (nível baixo).
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Entradas analógicas: Recebem sinais contínuos no tempo e que podem assumir
qualquer valor entre o mínimo e o máximo. Por exemplo, o sinal enviado por um tacogerador
para controlar a rotação de um motor. A tensão aumenta à medida da rotação do motor.
3.2.1.3 SAÍDAS
Saídas digitais: São aquelas que como nas entradas, só oferecem dois valores, 1 e 0.
Nestas saídas podem ser ligadas lâmpadas, solenóides de contatores, e de eletroválvulas ou
qualquer dispositivo que só precise ser alimentado com tensão nominal ou desligado.
Saídas analógicas: São as interfaces através das quais o CLP pode variar
continuamente no tempo a tensão ou a corrente sobre uma carga. Um bom exemplo de carga
que pode ser ligada a uma saída analógica, através de uma placa de controle, é um motor CC
que varia a rotação conforme varia a tensão sobre o induzido.
2.2.2.1 RECURSOS
Figura 3 – Ligações/Conectores.
O CLP Spark2 possui um total de 04 entradas analógicas: AN1, AN2, AN3 e AN4.
Estas entradas ficam localizadas no conector de parafusos ao lado das entradas digitais, a
ligação elétrica é feita em relação ao ponto GND (terra da alimentação). As entradas AN1 e
AN2 tem configuração fixa para entrada de 0 à 5Volts (DC) e as entradas AN3 e AN4 são
configuráveis internamente para 0-5Volts, 0-10Volts e 4-20mA. A configuração é feita de de
modo independente para cada entrada, através dos jumpers na placa J1e J2 como:
• 0 à 5 volts (padrão);
• 4 à 20 mA;
• 0 à 10 Volts.
2.2.2.4 PROGRAMANDO
O Spark2 pode ser programado em diversas linguagens como por exemplo: Ladder, C,
Assembly, Basic, etc. Desde que o compilador da linguagem suporte ao PIC 16F887A. Para
uso com Ladder usamos o compilador LD Micro, programas feitos no LD Micro podem ser
compilados e o arquivo HEX gerado pode ser gravado no PIC interno do CLP diretamente
com o SmartLoader.
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Importante: no LD Micro sempre deve ser configurada a CPU utilizada, que no caso é
o PIC 16F887A, também os parâmetros como Clock, Baud Rate da Serial e tempo ciclo.
“Os cilindros com retorno por mola possuem curso limitado, máximo de 125
mm, para os maiores diâmetros” (Pavani,2011, p.73).
A maioria dos aparelhos eletrônicos possui em seu interior pelo menos uma fonte
alimentação, porque a energia da elétrica para ser aproveitada, necessita primeiro ser
transformada para tensão contínua e após isso, poder alimentar os circuitos do aparelho. Dessa
forma, a fonte de alimentação vem possibilitar o fornecimento da energia necessária para o
eletrônico, e esse, poderá ter mais de uma fonte, dependendo da necessidade dos seus
circuitos internos. (TSLAD,2014)
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Uma Fonte Linear Tem O Objetivo De Garantir Que A Saída Do Circuito Apresente
Uma Tensão Contínua Pré-Determinada, Independente Da Corrente De Saída, De Variação
Da Temperatura Ambiental Ou Distúrbios Na Tensão Da Rede Alternada De Alimentação De
Entrada, Transformando A Energia Elétrica Inicial Através De Processos Específicos
Realizados Por Cada Um Dos Seus Blocos. (REIS, 2011)
3. DESENVOLVIMENTO
Com a ideia formada, foi necessário estudo aprofundado a fim de criar um sistema
automatizado para entrega dos produtos aos alunos. O estudo fez chegar ao entendimento que
a melhor forma de entrega dos kits por meio de sistema pneumático, onde seria utilizado
compressor, em conjunto ao um cilindro pneumático que após programação de um CLP e
forneceria adequadamente conforme a ideia.
O compressor ficaria alocado no fundo para facilitar a visualização do projeto e
também por tratar-se de um equipamento de grande porte.
O atuador fica ligado na válvula, que e comunica com a máquina de ar, por meio de
mangueiras que distribuirá o ar conforme o acionamento da CLP.
O CLP será programado a fim de promover o funcionamento do projeto distribuindo
um KIT (alimentos já distribuídos de forma manual), aos alunos no horário de intervalo.
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Toda a ideia deste projeto, pode de forma racional ser melhorada e modificada, mas
para a presente apresentação foi utilizado apenas estes materiais citados a cima visando
construir um protótipo para mera apresentação e como trabalho de conclusão de curso.
O esboço do protótipo segue em 3D no software.
Foram feitas as marcações nas madeiras de toda a estrutura para dar início ao corte.
Por entender que o mero ajuntamento das madeiras em MDF não proporcionaria uma
ideia de maquina, foi necessário utilizar uma estrutura metálica que formaria a bancada para o
protótipo.
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A bancada metálica, também foi material de reutilização, pois anteriormente era usada
como uma bancada de teste elétrico.
Os acrílicos foram adaptados na bancada metálica a fim de proteger e também alocar
os “botões” e o CLP.
Devidamente fixadas e com o acabamento das laterais finalizado, foi realizada a
compra de artefatos para a montagem do projeto, tais como cilindro pneumático, solenoide,
entre outros, concluindo-se a montagem do protótipo.
Para que haja segurança e justiça na distribuição o projeto conta com as seguintes
precauções:
1. Se o cilindro não estiver recuado totalmente será acionado um buzzer (alarme
sonoro) não permitindo a alimentação de todo o seu conjunto
2. Se alguém tentar levantar a porta de saída dos kits será acionado outro alarme
mais alto e cortará a energia de todos os componentes.
3. Pensando em qualquer outro tipo de erro como RE não cadastrado ou até
mesmo erro de comunicação do CLP com os outros componentes foi instalado
outro alarme sonoro que chama imediatamente um responsável presente na Etec.
PIRES, Thalita. Enchentes em São Paulo causam prejuízo anual de mais de R$ 200
milhões para o Brasil: Modelo econômico criado por pesquisadora da FEA-USP mensura
danos provocados por alagamentos. São Paulo: RBA, 2014. Disponível em <http://www.rede
brasilatual.com.br/blogs/desafiosurbanos/2014/02/enchentes-em-sao-paulo-causam-prejuizo-
anual-de-mais-de-r-200-milhoes-para-o-brasil-5194.html>, Acesso em 4 de Junho de 2016.
Produção de lixo na capital aumentou 55% na última década: São Paulo produz 13 mil
toneladas de lixo domiciliar diariamente: Os dados são de um relatório da Cetesb divulgado
nesta segunda (9). São Paulo: G1, 2012. Disponível em <http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-
paulo-mais-limpa/noticia/2012/04/producao-de-lixo-na-capital-aumentou-55-na-ultima-
decada.html>Acesso em 19 de Junho de 2016