Avaliacao

Avaliação Nutricional do Idoso
Prof. Wandemberg
Habilidades Médicas III
Prof. Me. Wandemberg - Medicine Skills Lab - UNIFOR.

O velho guitarrista cego - 1903

Homenagem
Pablo Picasso
“A inspiração existe, porém temos que encontrá-la

trabalhando”
Pablo Picasso.

Vamos começar!

Ciclo de aprendizagem experimental de Kolb

Processo de envelhecimento

• Diminuição da massa corporal magra

• Diminuição de líquidos corpóreos
• Aumento do tecido gorduroso
• Mudança na distribuição da gordura subcutânea
• Diminuição de órgãos (rins, fígado, pulmões)
• Grande perda de músculos esqueléticos
• Redução da estatura
• Redução da massa mineral óssea



Por que da avaliação nutricional do idoso?
• 71 % dos idosos hospitalizados estão desnutridos ou em risco

nutricional.
European Journal of Internal Medicine, V. 17, N. 8, P. 556-560, 2006
• Desnutrição está associada a aumento do risco de mortalidade.

Journal American Geriatric Society, V. 43, N. 4, P. 329-337, 1995

Como realizar a avaliação nutricional do idoso?
• Avaliação antropométrica
• Avaliação com estratificação do risco e exames laboratoriais
– Escore de Framingham
• Avaliação do gasto energético
• Triagem nutricional
– Miniavaliação nutricional

• Força de preensão palmar ou dinamometria

– Indicador de funcionalidade

• Força de preensão palmar

Idade (anos) H – Mão dominante M – Mão dominante
20 a 29 47 (± 9,5) kg 30 (± 7,0) kg
30 a 39 47 (± 9,7) kg 31 (± 6,4) kg
40 a 49 47 (± 9,5) kg 29 (± 5,7) kg
50 a 59 45 (± 8,4) kg 28 (± 6,3) kg
60 a 69 40 (± 8,3) kg 24 (± 5,3) kg
≥ 70 33 (± 7,8) kg 20 (± 5,8) kg

Antropometria do idoso

Finalidades da antropometria
• Rastrear e identificar indivíduos ou grupos populacionais sob risco

nutricional
• Subsidiar diagnóstico nutricional
• Monitorar o estado nutricional
• Avaliar programas para promoção à saúde
• Avaliar recuperação nutricional

Vantagens da antropometria
• Simplicidade na execução
• Não invasivo
• Seguro
• Baixo custo
• Treinamento rápido
• Reprodutibilidade
• Valor preditivo acurado para identificar riscos

Avaliação antropométrica do idoso
• Peso corporal
– Utilizar o peso como única medida de avaliação pode produzir erro,
e deve ser interpretado com cautela em retenção hídrica e
desidratação.

• Peso corporal
– Uso de uma balança calibrada e validada
– O paciente deve estar descalço, usando o mínimo de roupas possíveis
– Posicionar o paciente no centro da balança com os braços estendidos ao
longo do corpo sem tocar a balança
– A precisão da leitura deve ser de 100 g

• Peso corporal

• Peso atual (PA)

• Peso usual (PU)
• Peso ideal ou desejável (PI)
– Depende de alguns parâmetros: sexo, idade, altura e biotipo
• Cálculo do peso ideal para idosos
– PI = IMC percentil 50 x altura (m)²

Tabela do IMC percentil 50 em idosos
Fonte: Burr e Phillips. British Journal of Nutrition, V. 51, N. 2, P. 165-159, 1984

• Perda de peso não voluntária é preditiva de mortalidade.
Fonte: Wallace, Journal of the American Geriatrics Society, V. 43, N. 4, P. 329-337, 1995.
Gregg, Annals of Internal Medicine, V. 138, N. 5, P. 383-389, 2003.
Wannamethee, Archives of Internal Medicine, V. 165, N. 9, P. 1035-1040, 2005.

• Fatores associados a perda de peso involuntária:

– Ingesta alimentar inadequada
• Fatores sociais
• Fatores patológicos
• Fatores fisiológicos
– Perda do apetite (hiporexia)
– Desuso ou atrofia muscular (sarcopenia)
• Perda da funcionalidade, incapacidades e quedas
– Efeitos inflamatórios das doenças (caquexia)

• Fatores sociais
– Isolamento
– Limitações financeiras
• Fatores patológicos
– Câncer
– Depressão
– Disfagia
– Demência
• Fatores fisiológicos
– Alterações olfatórias e gustatórias
– Diminuição da taxa de esvaziamento gástrico
– Redução na produção de hormônios digestórios envolvidos na saciedade
– Diminuição dos efeitos estimulantes de neurotransmissores envolvidos no
apetite

• Perda de peso (PP)

– Variação involuntária
– % PP = [(PU – PA) / PU ] x 100
Tempo Perda significativa (%) Perda grave (%)

1 semana 1a2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
Fonte: Blackburn e Bistrian, Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, V. 1, N.1, P. 11-22, 1977

• Estimativa de peso (PE)

– Situações que não permitem a aferição do peso atual do paciente
Homens: [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
Mulheres: [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35]
Fonte: Chumlea, Journal of the American Dietetic Association, V. 88, N. 5, P. 564-568, 1988
CP = circunferência da panturrilha (cm)

CB = circunferência do braço (cm)
AJ = altura do joelho (cm)
PCSE = prega cutânea subescapular (mm)

• Estimativa de peso em indivíduos amputados

– Subtrair do peso estimado a percentagem da parte amputada
– PE corrigido = PE – (PE x % da parte amputada)
Parte amputada Proporção do peso (%)
Mão 0,7 a 0,8
Antebraço 1,6 a 2,3
Membro superior 5,0 a 6,6
Pé 1,5 a 1,7
Perna 6a7
Membro inferior 16 a 18
Fonte: Osterkamp, Journal of the American Dietetic Association, V. 95, N. 2, P. 215-218, 1995

• Peso seco (PS)

– Peso ajustado para retenção hídrica (edema e ascite)
– PS = PA – retenção hídrica (kg)
Edema Sítio Retenção de peso hídrico (kg)

+ Tornozelo 1
++ Joelho 3a4
+++ Raiz da coxa 5a6
++++ Anasarca 10 a 12
Fonte: Martins e Riella. Nutrição e hemodiálise. In: Riella e Martins. Nutrição e o rim. P. 114-131. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2011

• Peso seco (PS)

– Peso ajustado para retenção hídrica (edema e ascite)
– PS = PA – retenção hídrica (kg)
Ascite Retenção de peso hídrico (kg)

Leve 2,2
Moderada 6
Grave 14
Fonte: James, Journal of Human Nutrition and Dietetics, V. 2, N. 5, P. 315-323, 1989

• Ascite

• Necessidade calórica de idosos
– Para mulheres
• 354,1 – (6,91 x idade em anos) + [CAF x ((9,36 x peso em Kg) + (726 x altura em
metro))]
– Para homens
• 661,8 – (9,53 x idade em anos) + [CAF x ((15,91 x peso em Kg) + (539,6 x altura em
metro))]
– CAF – coeficiente de atividade física

• Sedentário CAF = 0
• Baixa atividade CAF = 1,12
• Ativo CAF = 1,27
• Muito ativo CAF = 1,45
Fonte: http://www.nal.usda.gov/fnic/DRI//DRI_Energy/energy_full_report.pdf

• Altura

• Altura

• Altura
– Reflete o comprimento dos ossos
– Ocorre redução de 1 a 2,5 cm por década de vida, a partir dos 40
anos de idade
• Redução dos discos intervertebrais
• Arqueamento dos membros inferiores
• Achatamento do arco plantar

• Altura
 Assegurar-se que o piso esteja firme e nivelado
 Paciente descalço ou de meias
 Posição ereta, olhar para frente, sem flexionar ou estender a cabeça
(sem adornos)
 Calcanhares juntos, e com os calcanhares, nádegas e ombros
pressionados contra o estadiômetro
 Os braços devem estar para baixo, ao lado do corpo, com as palmas
das mãos voltadas para dentro
 Abaixar o medidor do estadiômetro até repousar no topo da cabeça
 Leitura deve ser feita o mais próximo de 0,5 cm

• Estimativa da altura (EA) para idosos (cm)

– Situações que não permitem aferir a altura do paciente
EA em homens = [64,19 – (0,04 x idade em anos) + (2,02 x AJ)]

EA em mulheres = [84,88 – (0,24 x idade em anos) + (1,83 x AJ)]
Fonte: Chumlea, Journal of the American Geriatrics Society, V. 3, N. 2, P. 116-120, 1985
AJ – altura do joelho (cm)

• Medida da altura do joelho

 Utilizar calibrador corrediço ou antropômetro infantil
 Fazer com que o paciente dobre o joelho e o tornozelo do membro inferior
esquerdo a um ângulo de 90°, enquanto fica deitado em posição supina, ou
sentado com os pés apoiados no chão
 Colocar a lâmina fixa do calibrador corrediço sob o calcanhar do pé
alinhado com o osso do tornozelo, e a lâmina móvel do calibrador na
superfície anterior da coxa, cerca de 3 cm acima da patela
 Assegurar que a haste do calibrador está alinhada e paralela com a perna e
sobre o maléolo lateral do calcanhar
 Aplicar pressão para comprimir o tecido
 Registrar a medição com aproximação de 0,1 cm
 Fazer duas medições, uma imediatamente a outra. Devem concordar em 0,5
cm. Usar a média dessas duas medições



• Altura estimada

• Estimativa da altura (EA) para idosos (cm)

– Situações que não permitem aferir a altura do paciente
EA = [63,525 – (3,237 x sexo) – (0,06904 x idade) + (1,293 x m.e.)]

Fonte: Rabito, Nutrición Hospitalaria, V. 23, N. 6, P. 614-618, 2008
m.e. – meia envergadura (cm)

Sexo: masculino (1), feminino (2)
Idade: em anos

• Meia envergadura
 É a distância da linha mediana da incisura esternal até a ponta do dedo
médio (sem considerar a unha)
 O membro superior deve estar horizontal e alinhado com o ombro
 Verificar se o membro superior está esticado e o pulso está reto
 Medir nos dois lados e considerar a maior medida
 Fazer a medição em centímetros
 A precisão da leitura deve ser de0,1 cm


• Índice de Massa Corporal em idosos (IMC)

– Existem diferentes pontos de corte propostos para a classificação do
IMC em idosos
– Utilizaremos o preconizado pelo Ministério da Saúde – SISVAN 2011
IMC (kg/m²)
Magreza Eutrófico Sobrepeso
< 22 22 a 27 > 27
Fonte: Lipschitz, Primary Care, V.21, N. 1, P. 55-67, 1994

• Índice de Massa Corporal em idosos (IMC)
 Limitações gerais
 Relação com a proporcionalidade do corpo
Pernas curtas para altura – IMC aumentado
 Relação com massa livre de gordura
Atletas musculosos – IMC aumentado
 Limitações em idosos
 Redução da massa livre de gordura
 Aumento da massa gorda
 Redução na quantidade de água intracelular
 Declínio da altura


• Exercício
• Homem com 80 anos de idade, apresenta amputação do membro

inferior direito, ao nível do joelho. Altura 1,72 m e peso 58 Kg.
• Calcule o IMC.

• Exercício
• Correção do peso
58 Kg + (58 Kg x 0,059) = 61,4 Kg
• Cálculo do IMC
61,4 Kg / (1,72 m)² = 20,8 Kg/m²

• Circunferência da cintura
– Ainda sem pontos de corte específicos para a população idosa, adota-se da
população adulta
– Medida útil e prática na monitorização do estado nutricional e risco para
problemas cardíacos
– Deve ser feita no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela, com o
examinador ao lado do paciente

• Circunferência da cintura
– Risco metabólico e cardiovascular
Gênero Elevado Muito elevado

Masculino ≥ 94 cm ≥ 102 cm
Feminino ≥ 80 cm ≥ 88 cm


• Circunferência do quadril
– Medida na área de maior protuberância do quadril
– Não comprimir a pele na medição
– Fita métrica inelástica colocada horizontalmente
– O examinador deve ficar ao lado do paciente


• Relação cintura quadril
• RCQ = circunferência da cintura (cm) / circunferência do quadril (cm)
• Risco cardiovascular
– Mulheres RCQ > 0,8
– Homens RCQ > 1,0

• Circunferência do braço
– Utilizada como indicador de reserva calórica e proteica
• Deficiência crônica: < 22 cm em mulheres e < 23 cm em homens
– Deve ser feita no braço esquerdo com fita métrica inelástica
– A medida deve ser no ponto médio entre o acrômio da escápula e o
olecrano da ulna
– O ponto médio é obtido com o braço fletido a 90° e o valor da CB é obtido
com o braço relaxado ao longo do corpo, tendo o cuidado de não comprimir
as partes moles
– Faz-se três medições, e a média aritmética é o resultado da medida








• Circunferência da panturrilha
– É a medida mais sensível da massa muscular do idoso
– Indica alterações da massa magra que ocorrem com a idade e decréscimo
na atividade física
– Particularmente recomendada na avaliação nutricional de pacientes
acamados

• Circunferência da panturrilha
– O paciente deve estar sentado com a perna pendendo relaxadamente e
apoiada no chão, ou deitado com o joelho fletido a 90ᵒ e o pé apoiado no
colchão
– A medida deve ser realizada na panturrilha esquerda
– Com fita métrica inelástica
– Na parte mais protuberante da panturrilha
– Fazer medições adicionais acima e abaixo desse ponto para assegurar que a
primeira medida era a maior
– Considerada adequada a circunferência ≥ 31 cm para homens e mulheres




• Cuidados ao realizar medidas das dobras cutâneas

– Não realizar medida logo após uma atividade física
– Mensurar a dobra sempre que possível com o paciente em pé
– Padronizar o lado esquerdo para medição
– Segurar a dobra cutânea com os dedos polegar e indicador da mão
esquerda (1 cm acima do local a ser medido)
– Cuidado para não incluir tecido muscular quando pinçar a dobra cutânea
– Após pinçar a dobra cutânea, espera-se 2 a 4 segundos para realizar a
leitura com o adipômetro
– Colocar o adipômetro perpendicular ao eixo da dobra cutânea

• Cuidados ao realizar medidas das dobras cutâneas

– Manter a dobra cutânea pinçada durante aferição
– Realizar três medidas e calcular a média aritmética das três medidas
– Não soltar a dobra cutânea enquanto não terminar as leituras
– Abrir as hastes do adipômetro antes de removê-lo do local da
medição, e fechá-lo lentamente para evitar danos ou perda da
calibragem
– Essa medida é utilizada como indicador de reserva calórica

• Dobra cutânea tricipital

– Deve ser realizada no braço esquerdo sobre o músculo tríceps, no ponto
médio entre o acrômio da escápula e o olecrano da ulna
– O braço deve estar relaxado e paralelo ao tronco, com o paciente deitado
ou em pé
– Utilizar um adipômetro que exerça a pressão de 10 g/mm² de prega
cutânea
– O adipômetro deve estar posicionado paralela ou perpendicularmente ao
piso para as medidas realizadas nos pacientes em pé ou deitados,
respectivamente






• Dobra cutânea subescapular

– O paciente deverá flexionar o braço esquerdo atrás das costas de modo a
formar um ângulo de 90° na parte posterior do corpo
– Após demarcar o ponto anatômico o paciente deverá ficar com os braços
distendidos ao longo do corpo
– Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, o examinador deverá
destacar a dobra cutânea e coletar a medida em direção diagonal à
escápula
– A medida é realizada em um ponto lateral logo abaixo do ângulo inferior da
escápula esquerda




• Mini Avaliação Nutricional- MAN
– É uma avaliação clínica constituída de questões simples e relevantes
sobre a história clínica e do exame antropométrico
– Realizada na beira do leito por pessoas treinadas
– Método simples
– Baixo custo
– Boa reprodutibilidade e confiabilidade
– É um método simples e rápido de identificação de pacientes idosos
que apresentam risco de desnutrição ou que já estão desnutridos, e
que podem se beneficiar de intervenções precoces
– Pode ser preenchido periodicamente no ambiente comunitário e
hospitalar, ou em locais de cuidados de longo prazo
– Realiza uma avaliação subjetiva global e dietética

• Mini Avaliação Nutricional- MAN

• Escore final
– Se escore > 23,5 pontos, o paciente encontra-se em um estado de nutrição
normal;
– Se o escore de 17 a 23,5 pontos, o paciente encontra-se em risco de
desnutrição;
– Se o escore < 17 pontos, o paciente encontra-se desnutrido.

Valeu!

Guernica – representa bombardeio ocorrido em 26 de abril de 1937

Bombardeio ocorrido em 11 de maio de 1937
• Massacre do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, cidade do Crato

wandemberg@outlook.com
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“A inspiração existe, porém temos que encontrá-la

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• Diminuição da massa corporal magra

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• 71 % dos idosos hospitalizados estão desnutridos ou em risco

• Desnutrição está associada a aumento do risco de mortalidade.

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• Força de preensão palmar ou dinamometria

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• Força de preensão palmar

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• Rastrear e identificar indivíduos ou grupos populacionais sob risco

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• Peso atual (PA)

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Fonte: Burr e Phillips. British Journal of Nutrition, V. 51, N. 2, P. 165-159, 1984

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• Perda de peso não voluntária é preditiva de mortalidade.

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• Fatores associados a perda de peso involuntária:

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• Perda de peso (PP)

Tempo Perda significativa (%) Perda grave (%)

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• Estimativa de peso (PE)

CP = circunferência da panturrilha (cm)

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• Estimativa de peso em indivíduos amputados

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• Peso seco (PS)

Edema Sítio Retenção de peso hídrico (kg)

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• Peso seco (PS)

Ascite Retenção de peso hídrico (kg)

Fonte: James, Journal of Human Nutrition and Dietetics, V. 2, N. 5, P. 315-323, 1989

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– CAF – coeficiente de atividade física

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• Estimativa da altura (EA) para idosos (cm)

EA em homens = [64,19 – (0,04 x idade em anos) + (2,02 x AJ)]

AJ – altura do joelho (cm)

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• Medida da altura do joelho

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