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LOGOTERAPIA: DO VAZIO AO SENTIDO DA VIDA

Qual o sentido da vida? Por que sofrer?


 Estas são interrogações que afligem um numero cada vez maior de
pessoas.
 A Logoterapia nasce numa época de crise como resposta a essa mesma
crise.
 Cada momento histórico tem seus problemas e soluções específicos e tendo
surgido em uma época de uma profunda falta de perspectivas e de crença na vida
e seu sentido.
 A Logoterapia se define como a psicoterapia centrada na busca do sentido,
sobretudo o sentido da vida do homem que sofre.

O SER HUMANO E SUAS CONFUSÕES


 Uma certa margem de indefinição e de compreensão é humanamente
necessária para que a comunicação entre os homens tenha razão de
ser.
 A comunicação é uma eterna luta para o ser humano sair de si, superar
seu egoísmo indo ao encontro do outro, buscando evadir-se de um
abismo sem fim, que é o vazio e isolamento existencial.
 A confusão e a comunicação são oportunidades para que possamos
amar e valorizar o outro,que estende sua mão para que nos salvemos
do nosso abismo individual.
O SER HUMANO E SUAS CONFUSÕES
 A vida está frequentemente vazia de significados, porque nós nos
esquecemos de que ela tem um sentido.
 Esse esquecimento é a causa mais comum da angustia e do vazio
existencial.
 A Logoterapia não inventa, um significado para a vida, mas ajuda a
encontrar o sentido nela já existente.
 O ser humano precisa buscar descobrir esse sentido em cada instante
da vida, o que está por traz de cada acontecimento.

HOMEM: UM SER QUE DECIDE


 A consciência é permanente e inerente ao homem. É a faculdade de
estabelecer julgamentos morais dos atos realizados.
 A consciência moral pode ser desenvolvida.
 A consciência moral se revela como uma função essencialmente
intuitiva, estimulando e facilitando o homem à mudança.
 Decidir amar é uma decisão da consciência e não simplesmente um
impulso (ID).
 Enquanto um eu for “impulsionado” para um tu por um Id, não é
possível falar de amor. No amor, um eu decide por um tu.
A TRANSCENDENCIA DA CONSCIÊNCIA.
 Toda a liberdade tem um “de que” e um “para que”. No primeiro o homem
se liberta de seu id, no segundo é a sua responsabilidade.
 A consciência é a voz da transcendência e por isso ela mesma é
transcendente.
 Ser livre é pouco ou nada, se não houver um “para que,” porem, também
ser responsável não é tudo, se não soubermos perante que somos responsáveis.
O ORGÃO DE SENTIDO.
 O sentido da vida não pode ser inventado ele precisa ser
descoberto.
 A consciência é um órgão de sentido. Ela pode ser definida como
a capacidade de procurar e descobrir o sentido único, e oculto em
cada situação.
 O sentido não só se modifica de um dia para o outro e de uma
hora para a outra, mas também é, diferente de pessoa para pessoa. É
sentido de situação e de pessoa.
O ORGÃO DE SENTIDO.
 É preciso uma consciência desperta para não ir para o conformismo ou o
totalitarismo.
 Vivemos numa sociedade de contradições: da escassez á superabundância,
de bens materiais, informações e estímulos.
 Se o ser humano não souber dar prioridades e encontrar sentidos, ele vai
para a frustração e o vazio existencial.
A AUTOCOMPREENÇÃO PRÉ-REFLEXIVA DO SER HUMANO.
 “ O coração tem razões que a própria razão desconhece”. (Pascal)
 Não existe situação na vida que realmente não tivesse sentido.
 A tríade trágica de sofrimento,culpa e morte pode ser transformada em algo
positivo. É na verdade o ser humano em busca supra-sentido (a presença
ignorada de Deus).
 A Logoterapia faz ver que há uma presença de Divina no tratamento
terapêutico e na busca da saúde de modo global, e que a ciência não pode
desconhecer a questão religiosa no tratamento de saúde.

A VISÃO DO HOMEM SOBRE OPINIÕES INDIVIDUAIS.


 O objetivo real do homem não é realizar a si mesmo, mas realizar um
sentido. E só quando ele realiza o sentido concreto de sua existência é que ele
realiza também a si mesmo. O que importa no homem não é a sua auto-
realização, mas sim a realização de sentido.
 O sentido há de ser encontrado, não pode ser criado. Ele não só deve ser
achado, como pode ser achado.

A VISÃO DO HOMEM SOBRE OPINIÕES INDIVIDUAIS.
 E nessa busca o homem é orientado pela sua consciência, em uma palavra,
já a consciência é o órgão do sentido, é a capacidade de descobrir o sentido único
e irreprodutível que esconde em cada situação.
 O vazio existencial advém com a perda da tradição e com a frustração
existencial.
A TRÍADE TRÁGICA:
 Sofrimento, culpa e morte.
 Dostoievsky afirmou:”Temo somente uma coisa: não ser digno do
meu tormento”.
 Como podemos ter um otimismo trágico diante da dor/culpa e
morte?
 Para victor E. Frankl, o que importa é tirar o melhor de cada
situação dada.valorizar assim o potencial humano de superar a si
mesmo. como?
A TRÍADE TRÁGICA:
 1. Transformar o sofrimento numa conquista e numa realização humana;
 2. Extrair da culpa a oportunidade de mudar a si mesmo para melhor.
 3. Fazer da transitoriedade da vida um incentivo para realizar ações
responsáveis.
BUSCA DE SENTIDOS EM TEMPOS DE INCERTEZA.
 Depois de 11 de setembro de 01 o mundo mudou, para melhor e
pior.
 A globalização que nos trouxe coisas maravilhosas como acesso ás
informações, conhecimento cientifico e tecnológico de modo geral,
trouxe-nos também desemprego em massa, aumentou o numero de
miseráveis em todo o mundo e a injustiça e a insegurança aumentam de
forma considerável.
BUSCA DE SENTIDOS EM TEMPOS DE INCERTEZA.
 A terapia do sentido da vida procura dar uma resposta a esta era de
incertezas e para Victor Frankl, seu criador, é necessário encontrar
também o supra-sentido que seriam respostas ultimas aos anseios da
alma humana, principalmente diante da morte, na busca por um sentido
maior de viver.
 Uma vida cheia de sentidos nos faz solidários e cheios de amor
para dar e receber, mas quando encontramos o supra-sentido, o nosso
horizonte existencial não tem limites.
BUSCA DE SENTIDOS EM TEMPOS DE INCERTEZA.
 SE VOCÊ PENSA QUE A VIDA É INJUSTA COM VOCÊ POR TER
SOFRIDO PERDAS, SOFRIMENTO E DOR, SAIBA QUE A VIDA ESPERA UMA
RESPOSTA SUA URGENTE, SAUDAVEL E SOLIDÁRIA.
 QUE VOCÊ SAIA DA SUA ZONA DE CONFORTO E AME, LUTANDO DE
MODO SOLIDÁRIO POR UM MUNDO MELHOR, E MAIS JUSTO.

O QUE É FAMÍLIA?
 A família é um sistema de relações humanas contínuas que estão sempre
interligadas. Quando há mudança num membro da família, há mudança nos
outros membros. Essas interações são exprimidas por palavras, pelo toque, os
olhares, a postura do corpo e os outros comportamentos verbais e não verbais.
O QUE É FAMÍLIA?
 Uma pessoa vive em diferentes sistemas. Esses sistemas influenciam-se
mutuamente.
Por exemplo :

POR QUE EXISTE UM SISTEMA?


 A família é um sitio onde as crianças podem identificar as diferenças entre
um homem e uma mulher e entre elas mesmo e os outros. Eu sou diferente da
minha mãe...

 É também o sitio onde elas constroem a sua própria auto estima, elas
aprendem como ser capaz de realizar os seus próprios desejos e se tornarem elas
mesmas pais no futuro.

ALIANÇA E COALISÕES
 Uma aliança é uma aceitação, quase sempre não formulada, entre 2 ou
vários membros da família, que é utilizada para exercer o poder ou o controle,
para proteger os outros membros da família e manter o "estado de fato".
 Quem forma as alianças e quais são as conseqüências ?

Em quais circunstâncias a aliança muda ?
FRONTEIRAS
 As fronteiras definem os limites duma família e dos seus membros. Cada
indivíduo tem as suas próprias fronteiras que o apóiam a conseguir a sua
autonomia. (Fronteiras entre gerações, em volta dos papeis...).
PAPÉIS
 Um papel é uma posição no seio duma família que se traduz através
uma série de esperanças recíprocas.
 Quem dá de comer ?
Quem alimenta ?
Quem tem tendência a impor limites ?
Quem deixa fazer ? Quem permite ?
Quem sofre ?
Quem é diferente dos outros ?
Quem é o herói ? a ovelha negra ? o bode expiatório ?
LUGARES
 Cada pessoa precisa ter um lugar reconhecido pelos outros, no seio do qual
ele estará em condições de crescer como indivíduo.

– Esses 2 sistemas compõem a família.


LUGARES
 a) Se não há limites ou fronteiras, esses 2 sistemas estão em
perigo porque uma criança assumiria então o lugar do pai e vice versa, os
pais estariam no lugar dos filhos.
Exemplo: uma mocinha que toma o lugar da mãe e um rapaz que toma o
lugar do seu pai.

 b) Se o limite está fechado, o único meio de comunicação entre os 2


sistemas é a violência.

 A fronteira deve ser permeável.


AS REGRAS
 A maior parte do tempo, há regras implícitas dentro da família,
todos aceitam essas regras verbalmente ou não e elas ditam a
maneira de reagir da família.
Por exemplo:
 As regras de vida... Como e quando temos de comer, dormir...
 As normas de comunicação como o que é permitido expressar: a
emoção, a dor, as necessidades, falar dos problemas...
AS REGRAS
 Muitas vezes, temos regras familiares não formuladas. Se um membro da
família não pode exprimir seus sentimentos porque é a regra no seio da família,
ele poderia exprimi-la pela dor ou fazendo sofrer
Os valores
 Existem fatores mentais e emocionais, que levam as pessoas a julgar a
importância das coisas, das idéias, dos acontecimentos.
 Eles estão muitas vezes relacionadas com a religião e o sistema cultural.
 Por exemplo:
 O que é bom e o que é ruim ?
 Como é que os pais ou as crianças têm relações,fechadas ou abertas ?

COMPETENCIAS DA FAMÍLIA
 “família é uma unidade grupal onde se desenvolve três tipos de relações
pessoais:
 Aliança (casal),
 Filiação (pais/filhos)
 E conseguinidade (irmãos)
OS AMBIENTES FAMILIARES POSITIVOS.
– É a família que determina as nossas primeiras relações afetivas e
sociais, bem como os contextos onde ocorre a maior parte das
aprendizagens iniciais que efetuamos.
– As primeiras experiências e aquisições exercem uma grande
influencia no desenvolvimento da personalidade e equilíbrio futuro.

FUNÇÕES ATRIBUIDAS A FAMÍLIA


 Função materna. (F M)
 Função paterna. (F P).
 Função casal. (F C).
 A função Materna é a LEI da vida, a contenção da vida, que vai
garantir ao individuo a SOBREVIVENCIA.
 A Função Paterna é REGRA, a manutenção da vida, o como manter-
se vivo, a VIVENCIA no mundo:dá direção ao vinculo aprendido na figura
materna o que prepara relação afetiva adulta.
FUNÇÕES ATRIBUIDAS A FAMÍLIA
 A função Casal é a ESTRATÉGICA. Que propiciara a CONVIVENCIA,
ao viver e sobreviver na relação com o outro, garantindo a contenção e
manutenção da família.
 Função materna culminará na formação da IDENTIDADE.
 Função paterna culminara no estabelecimento da IDENTIFICAÇÃO.
 A função casal estabelecerá a INDIVIDUALIZAÇÃO
FUNÇÕES ATRIBUIDAS A FAMÍLIA
FP
A FAMILIA
 Constitui o grupo que primeiramente recebe a criança, acolhe e
educa, segundo os seus padrões culturais.
 É uma instituição que permite certa segurança para a criança
durante o seu período de imaturidade biológica.
 É uma instituição que proporciona a socialização primária e a
educação durante a infância e adolescência
 É através da socialização primária ditada pelas relações de classe da
família, que a criança aprende os princípios organizadores do
comportamento.

A SOCIEDADE...
 A sociedade humana é histórica. transforma-se conforme o padrão
de desenvolvimento, da produção de valores e normas sociais.
 Nas grandes sociedades agrícolas se percebia a divisão sexual do
trabalho marcada pela capacidade produtora da mulher (gestação e
amamentação). O aprendizado da atividade de cuidar foi sendo
desenvolvida como tarefa da mulher, que também participava do
trabalho de cultivo e criação de animais.
A SOCIEDADE...
 A função reprodutora da mulher favoreceu sua subordinação ao
homem. A mulher foi considerada mais frágil e incapaz de assumir a
direção e chefia do grupo familiar.
 O homem, foi associado a idéia de autoridade e devido a sua força
física e poder de mando, assumiu o poder dentro da sociedade. Deste
modo surgiram as sociedades patriarcais, fundadas no poder do homem.
NARRATIVA HISTÓRICA.
 A sociedades patriarcais permaneceram na sociedade industrial.
Todavia nesta a família multi-geracional desaparece forma-se a família
nuclear (pai, mãe e filhos). Permanece o poder patriarcal, mas as
mulheres das camada populares foi submetida ao trabalho fabril.
 O abandono do lar pelas mães que trabalhavam nas fabricas trouxe
sérias conseqüências para os filhos.
NARRATIVA HISTÓRICA.
 A desestruturação dos laços familiares das camadas trabalhadoras e os
vícios decorrentes do ambiente de trabalho promiscuo fez crescer os conflitos
sociais.
 A revolução industrial incorporou o trabalho da mulher (subalternamente)
no mundo da fabrica. Separou o trabalho domestico do trabalho remunerado fora
do lar.
NARRATIVA HISTÓRICA.
 As lutas entre homens e mulheres trabalhadoras estão presentes em todo o
processo da revolução industrial.
 Na fase capitalista, o modelo de família era multigeracional e todos
trabalhavam numa mesma unidade econômica de produção.
 Os homens substituídos pelas mulheres na produção fabril acusavam-nas
de retirarem seus postos de trabalho. A luta contra o sistema capitalista de
produção era permeada pela questão de gênero. Esta questão era ponto de
impasse na consciência da classe do trabalhador.
 No inicio do século xx houve movimento de mulheres que reivindicava
direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho e o direito a voto.
NARRATIVA HISTÓRICA.
 Ao ser incorporado ao mundo do trabalho fabril, a mulher passou a
ter uma dupla jornada de trabalho. A ela cabia cuidar da prole, dos
afazeres domésticos e também do trabalho remunerado.
 Na sociedade capitalista persistiu o argumento da diferença
biológica como base para a desigualdade entre homens e mulheres . As
mulheres eram vistas como menos capazes do que os homens.
NARRATIVA HISTÓRICA.
 Nesta sociedade, o direito de propriedade passou relevante a esta família
nuclear. A origem da prole passou a ser controlada de forma mais rigorosa, o que
gerou restrições a sexualidade da mulher, seu corpo pertencia ao marido. O
adultério era crime gravíssimo, pois colocava em perigo a legitimidade da prole
como herdeira da propriedade do homem.

NARRATIVA HISTÓRICA.
 No século XX, as mulheres começaram uma luta organizada em
defesa de seus direitos. A luta das mulheres contra as formas de
opressão a que eram submetidas foi denominada feminismo e a
organização das mulheres em prol de melhorias na infra-estrutura social
como movimento de mulheres.
 Após a década de 1940, cresceu a incorporação da força de trabalho
feminino no mercado de trabalho, com diversificação de funções.

NARRATIVA HISTÓRICA.
 O surgimento da pilula anticoncepcional, do uso do DIU e da
laqueadura permitiram, desvincular definitivamente sexo de procriação e
permitiram a vivencia de dois novos papéis da mulher: os papéis
relacionados a sexualidade e procriação e aqueles ligados á sua
participação no mercado de trabalho, o que mudou seu lugar na
sociedade.
NARRATIVA HISTÓRICA.
 No Brasil, na década de 1970, a mulher passou a ingressar de forma
mais acentuada no mercado de trabalho. Todavia, esta ainda ocupa as
atividades relacionadas aos serviços de cuidar (enfermeiras,
professoras) e empregadas domesticas bem como empresárias e uma
pequena parcela na industria e agricultura.
 No final dos anos 70, surgem movimentos sindicais e movimentos
feministas no Brasil.

JOGO DE PODER NO CASAL


 DIFERENTES MODELOS DE CASAIS
 AMÉLIA.
 SIMONE.
 ARANHA.
 AVESTRUZ.
 ARARA.
JOGO DE PODER NO CASAL.
 Amélia anos 50: “Aquela que era mulher de verdade”.
 Simone anos 60: a queima de sutiãs
Na praça. “não queremos mais o jugo de Amélia”, luta de igual p/ igual.
 Aranha: quem tece a teia é a fêmea. A teia é mais forte que o aço. O papel
do macho é fecundar a fêmea ou ele dá no pé ou ela o devora.(faz tudo, domina,
é forte, sufoca). Acaba sozinha.
JOGO DE PODER NO CASAL.
 Avestruz (Atual -pós-moderno). Quando a fêmea põe o ovo ela o enterra,
nenhum dos dois o choca. Nesta família avestruz é cada um por si...
 Arara: Tendem a permanecer juntos. O mesmo parceiro para sempre,
ambos chocam os ovos, ambos saem em busca do alimento para os filhos e os
defende. Á família matem-se unida.
A fidelidade torna a espécie vulnerável, estão em extinção.
O JOGO DE PODER ENTRE PAIS E FILHOS
 Crianças vivem principio do prazer, já o adulto adia o mesmo em função
dos deveres.
 A criança se frustra e fica ansiosa,por isso faz-se necessário o processo de
educação.
 A educação prepara os filhos para a realidade porém os pais estão
delegando a terceiros esta responsabilidade (escola)
PROBLEMAS DE AUTORIDADE NA FAMÍLIA CONTEMPORANEA
 Pais ausentes.
 Abuso moral. (quem não disciplina, grita e ofende)
 Autoritarismo x falta de autoridade.
 Filhos entregues a si mesmos.
 Filhos sem disciplina, pais sem autoridade.
 Creantiarcado: (o poder esta com os filhos) crianças violentas,
maldosas etc...
(Creante = criança. arcado = domínio) .

A CRIANÇA E OS PAIS.
 A criança, na faixa etária entre zero e onze anos, atravessa uma etapa de
Ciclo vital na qual depende dos pais ou de um adulto que cuide dela, que cuide e
oriente.
 Para uma mãe que atem filhos pequenos assuma qualquer atividade em
tempo integral fora do lar, ela necessita do apoio de outras pessoas – parentes,
amigos, vizinhos, funcionários de creches e escolas para cuidarem se seus filhos e
lhes proporcionarem condições para um desenvolvimento adequado.
REDE SOCIAL.
 Dentre as pessoas que fazem parte de nosso cotidiano, estão nossos
familiares, amigos, inimigos, colegas de trabalho ou estudo, vizinhos e toda
pessoa com a qual interagimos no dia-a-dia, alguns em maior ou menor grau de
proximidade. O conjunto destas pessoas com quem interagimos regularmente e
que, portanto participam da construção de nossa identidade, denominamos de
REDE SOCIAL PESSOAL.
REDE SOCIAL.
 Num mapa mínimo que inclui todos os seres vivos com quem uma pessoa
interage, podem-se classificar estas relações em quatro tipos que configuram
as seguintes redes:
 Família.
 Amizades.
 Relações de trabalho (colegas).
 Relações comunitárias, de serviço e de credo.
FAMÍLIA.
 Em uma sociedade na qual as instituições não dão conta de suprir as
necessidades básicas dos membros de famílias de classe baixa (saúde, educação,
cultura) é o próprio grupo familiar que se une formando um sistema de lealdades
e obrigações recíprocas, para se proteger e ajudar no enfrentamento das
dificuldades do dia a dia.
 A pobreza, o desemprego, o aumento da desigualdade social, a insuficiência
das políticas publicas e sociais podem ter levado ao aumento de sua contribuição
na rede familiar.
VIZINHOS E RELAÇÕES DE TRABALHO.
 São pessoas ou grupos de pessoas que vivem próximos a nós e fazem
partem de nossas relações, ou seja, de nossa rede social.
 Apresentam aspectos positivos quando sua proximidade implica proteção,
apoio e confiança, mas podem trazer problemas quando invadem nossa
privacidade.
 Muitas vezes, é reconhecida a importância do vizinho nas relações sociais,
graças a sua solidariedade em momentos dificeis.
AMIGOS.
 Pessoas que fazem parte de nosso circulo de relações e que são especiais
por motivos de afinidade pessoal, confiança mútua, dedicação, solidariedade,
entre outros.
 Estão presente em momentos marcantes de nossas vidas, fazendo parte
efetiva da construção das nossas identidades pessoal e social.
 “ a amizade é então um vínculo moral do mesmo tipo que os da família,
fazendo com que na cidade possa se tornar mais importante do que os elos de
sangue” (Sarti)
RELAÇÕES COMUNITÁRIAS.
Creches, berçários e escolas.
 O ingresso das mulheres no mercado de trabalho e a redução dos espaços
de lazer para as crianças aumentaram a necessidade de construção de creches,
um lugar aonde as mães pudessem deixar seu filhos em segurança.
 Depois deste avanço, a reivindicação popular por creches aumentou,
pressionando cada vez mais o poder publico e as empresas a introduzir e manter
locais onde a mulher empregada pudesse deixar seus filhos enquanto realizava
suas tarefas.
RELAÇÕES COMUNITÁRIAS.
Instituições religiosa.
 Nas sociedades modernas, a religião é um fenômeno antropológico de
grande importância. A religiosidade está presente nas famílias de diferentes
classes sociais, podendo ser compartilhada por pessoas do ambiente familiar,
individualmente ou como fenômeno coletivo, compartilhada com membros de
comunidades ou redes comunitárias.

O AJUDADOR.
 A pessoa é o resultado dos seus relacionamentos durante a vida.
 Ninguém sai ileso de um encontro com outra pessoa.
 Há sempre uma relação de causa e efeito.
 Os efeitos podem ser construtivos ou destrutivos.
 Os efeitos geralmente são marcantes quando uma das pessoas é
significativa.
 Numa relação de ajuda a responsabilidade maior é do ajudador.

O AJUDADOR.
 O resultado do encontro depende de suas habilidades interpessoais.
 Estas habilidades podem ser aprendidas.
 Competência é aquilo que eu adquiro de conhecimento.
 O ajudador precisa preencher suas necessidades nas áreas: física,
emocional, afetiva, profissional e intelectual.
 O ajudador precisa ter: Disponibilidade interna, amor pelo ajudado e
habilidades interpessoais em alto nível.
PST. ERIVELTO BATISTA

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