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Em botânica, o cálice é o conjunto de todas as sépalas de uma flor, sendo, portanto, overticilo mais externo das

flores. Faz parte das suas estruturas estéreis. O cálice pode se apresentar dialissépalo – quando as sépalas são livres
entre si – ou gamossépalo – quando estas são unidas entre si, em maior ou menor grau.
Pode ser classificado em caduco (cai antes da flor ser fecundada), persistente (persiste no fruto), marcescente
(persiste no fruto, porém murcho), acrescente (cresce sobre o fruto) ou decíduo (cai logo após a corola). [1]

Corola é o nome dado ao verticilio interno do perianto da flor, quase sempre vistoso.
O conceito pode ser definido de forma mais sintética e simplista como o conjunto de folhas modificadas de
uma flor (pétalas). As pétalas costumam estar dispostas livres entre sí ou fusionadas às outras. Quando fusionadas, a
porção estreita basal recebe o nome de tubo, a porção superior livre limbo, e a abertura fauce.
Estão presente apenas em angiospermas

O gineceu é o conjunto de órgãos reprodutores femininos de uma flor, o conjunto dos pistilos. Engloba os carpelos,
constituídos pelosestigmas, estiletes e ovários, localizando-se, em quase todos os casos, no centro da flor. Por vezes,
é constituído apenas por um único carpelo. O seu nome provém da divisão, existente nas casas da antiga Grécia,
reservada às mulheres. A parte masculina da flor designa-se como androceu.

O androceu é o conjunto dos estames, órgãos reprodutores masculinos de uma flor, com a função de produzir pólen.
Cada estame é uma folha modificada especificamente para a função reprodutiva.
O androceu, junto com o gineceu (órgão reprodutor feminino, também conhecido como pistilo), formam
os verticilos reprodutores de uma flor. Além do androceu e do gineceu, a flor é constituída
por pedúnculo, receptáculo,sépalas e pétalas.

ANDROCEU COROA (COROLA)

CALICE GINECEU
Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA,
envolvido por um invólucro protéico denominado capsídeo. Possuem cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões
apenas observáveis ao microscópio eletrônico.

Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de organismos unicelulares, como as bactérias. É
parasitando células de outros organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas obrigatórios
eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.

Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos possuem uma cápsula feita de proteína,
onde fica o material genético desses seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja mutações, com
frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus. Isso dificulta o seu combate e
compromete a eficiência de várias vacinas, que são preparadas para combater tipos específicos de microorganismo.
A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das características que os vírus têm em comum com os seres vivos.

Diferentes formas dos capsídeos dos vírus.

Os vírus só podem ser visualizados com o auxílio de microscópios eletrônicos, instrumentos disponíveis apenas em
locais especializados, como centros de pesquisa, universidades e grandes laboratórios, e que podem mostrar imagens
aumentadas em até centenas de milhares de vezes.

O Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita,
autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.

Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos
seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja
terrestre, aéreo ou aquático.
Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis (atualmente denominadas de cianobactérias). Em virtude
da contribuição da Biologia molecular, esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos
procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).

Não é raro associarmos as bactérias às doenças que essas podem causar, tal como tuberculose, ou mesmo
furúnculos. Entretanto, muitos destes organismos desempenham funções muito importantes para o meio ambiente e
à vida humana.
Bactérias saprofágicas, por exemplo, ao se alimentarem da matéria orgânica sem vida, transformam-na em
compostos inorgânicos mais simples, que serão incorporados em outros níveis tróficos da cadeia alimentar. Assim,
juntamente com outros decompositores, como os fungos, exercem um papel de extrema importância para a
manutenção da vida na Terra. Outras bactérias, ainda, são capazes de fixar nitrogênio, fertilizando o solo e
fornecendo compostos nitrogenados a diversas plantas.
Indivíduos fermentadores são aqueles que degradam parcialmente moléculas orgânicas ricas em energia, podendo
resultar em diversos produtos, dependendo da substância e do micro-organismo que desempenhou tal função. O
álcool etílico e o ácido lático podem ser resultantes deste processo; e desses são fabricadas bebidas, por bactérias do
gênero Acetobacter; e coalhadas e iogurtes, pelos gêneros Lactobacillus e Streptococcus. Outras espécies
fermentadoras, ainda, podem viver de forma harmônica em nosso organismo, controlando a população de outros
micro-organismos, inclusive os patogênicos.
Quanto às biotecnologias, genes bacterianos são um dos mais utilizados no desenvolvimento de organismos
transgênicos; sendo que algumas espécies, como as do Gênero Agrobacterium, auxiliam no transporte dos novos
genes ao genoma do indivíduo a ser modificado. Na indústria, estes seres vivos são utilizados na fabricação de
antibióticos e substâncias, como a acetona e o ácido glutâmico.
Tais organismos, ainda, podem auxiliar na limpeza de substâncias prejudiciais ao meio ambiente, como pesticidas e
até mesmo petróleo e substâncias radioativas. Estações de tratamento de esgoto utilizam amplamente bactérias
anaeróbicas para a conversão da matéria orgânica em produtos que podem ser utilizados, após o devido tratamento,
como fertilizantes; e, em um estágio próximo, as aeróbicas se encarregam de degradar as partículas menores da
parte líquida do esgoto, permitindo com que a água resultante seja tratada e devolvida aos rios e oceanos.

Introdução
O reino protista engloba uma grande variedade de organismos unicelulares (com uma única célula) e algumas formas
simples de organismos multinucleares (com vários núcleos) e multicelulares (com várias células).

Características principais

Fazem parte também do reino protista alguns organismos eucariontes, estes seres possuem núcleo envolto por
membrana celular, DNA associado a histonas (principais proteínas que compõe a cromatina e que desempenham um
importante papel na regulação dos genes) e organelas como, por exemplo, as mitocôndrias e os cloroplastos.

Recentemente foi proposto um sistema de classificação que classifica os organismos eucariotes entre um dos três
principais grupos de seres vivos, ao lado do grupo das bactérias e archae.

Teoricamente acredita-se que as organelas dos protistas descendem da evolução especializada das bactérias
simbióticas, que vivem no interior das células e de outras bactérias, o que contribuiu, pelo menos em parte, com sua
transição de célula procarionte (células sem membrana separando o núcleo do citoplasma) para célula eucarionte
(células com núcleo organizado e separado do citoplasma por membrana nuclear).

O reino protista compreende um diversificado número de organismos. Deste reino fazem parte as algas, os
protozoários e autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento através da fotossíntese ou da
quimiossíntese) multicelulares ou multinucleares.

Antes do advento da bioquímica moderna e do microscópio eletrônico, estes organismos estavam inseridos dentro
do reino das plantas e dos animais.

Atualmente, sabe-se que a maior parte dos protistas teve uma evolução independente.

Curiosidade:

Você sabia que existem aproximadamente 60.000 espécies de seres vivos pertencentes ao reino protista?

Reino Fungi – Características Gerais


>> Planeta Biologia
O Reino Fungi é composto por seres uni ou pluricelulares heterotróficos. Junto com as bactérias, são os principais
decompositores do planeta Terra. Sua importância ecológica é tão grande quanto ao dos seres produtores e sem eles
toda a vida em nosso planeta estaria comprometida. Os fungos podem ser encontrados em todos os cantos da crosta
terrestre

Podemos encontrar os fungos em ambientes terrestres úmidos, sombreados e também em ambientes aquáticos. Sua
reprodução pode ser sexuada ou assexuada.
A maioria dos seres do Reino Fungi é saprófita, oi seja, se alimenta de matéria orgânica em decomposição. Alguns
podem ser parasitas como é o caso das micoses. sua digestão é extracorpórea. Enzimas extracelulares fazem a
digestão do material orgânico, depois os nutrientes são absorvidos.
Estruturalmente possuem uma parede celular de quitina, que é um polissacarídeo. Os fungos pluricelulares são
formados por células alongadas constituindo estruturas filamentosas que recebem o nome de hifas. O conjunto de
hifas, entrelaçam-se e acabam formando o corpo do fungo, esse conjunto de hifas forma uma estrutura chamada de
micélio.
O micélio fica na sua maior parte sob a superfície, abaixo do substrato nutritivo. eventualmente o micélio pode ficar
acima da superfície, formando o corpo de frutificação. Alguns desses corpo de frutificação recebem o nome de
cogumelo. É a parte que mais conhecemos do fungo.
Os fungos unicelulares não formam nem hifas nem micélios e geralmente possuem forma ovaladas ou esféricas.
Recebem o nome genérico de leveduras e obtém energia através da fermentação quando não há oxigênio presente.
Principais filos do Reino Fungi
No reino fungi encontramos quatro filos distintos sendo
eles: Zygomycota(Zigomicetos), Ascomycota(Ascomicetos), Basidiomycota(Basidiomicetos), Deuteromycota(Deutero
micetos)
Os zigomicetos
São seres do Reino Fungi que não formam corpo de frutificação. São pluricelulares e seu ambiente é terrestre.
Os Ascomicetos
Podem ser uni ou pluricelulares. Alguns são comestíveis, como as trufas. São amplamente utilizados na industria de
fermentação alcoólica.
Os Basidiomicetos
Formam corpos de frutificação chamados basidiocarpos mais conhecidos como cogumelos. Alguns desses cogumelos
podem conter substâncias alucinógenas e são em rituais religiosos e por tribos indígenas. Também são utilizados na
gastronomia, no caso os champingons.
Os Deutoromicetos
Os deutoromicetos causam controvérsias na classificação, pois os representantes do Reino Fungi que não são
classificados em nenhum dos outros três filos, são classificados como deutoromicetos. Podem ser uni ou
pluricelulares e podem ser encontrados em vários tipo de ambientes.
O Reino fungi pode causar vários prejuízos à agricultura e várias doenças em seres humanos, apesar disso possuem
enorme importância econômica e ecológica.

A importância ecológica e econômica dos fungos


Importantes do ponto de vista ecológico e econômico, os fungos vêm sendo utilizados como matéria prima em alguns
produtos, impulsionando o mercado

Os fungos desempenham o papel de decompositores na natureza, com cadáveres e resíduos de seres vivos. Uma
parte dos sais resultantes é destinada para a sua nutrição, a fim de absorver somente uma parte para a sua nutrição,
a outra fica no ambiente. É dessa forma que os fungos colaboram para a renovação e reciclagem de materiais no solo
e na água, exercendo um papel bastante importante para o desenvolvimento sustentável.
Presentes em rochas, seres vivos, materiais em processo de decomposição, papelão, parede, sapatos e roupas, os
fungos desempenham um papel importante na economia. O interesse comercial nesses organismos vem
aumentando consideravelmente nos últimos tempos.
Com os estudos cada vez mais avançados, empresas e investidores enxergam no fungo uma forma de aumentar a sua
renda. Isso porque, eles são utilizados em diversos setores, do gastronômico ao farmacêutico. Estima-se que cerca de
duzentos tipos de cogumelos são usados na alimentação humana. Como exemplo, temos o champignon, utilizado em
strogonoffs, e o shitake, proveniente da cultura oriental.
As receitas que envolvem fungos, no entanto, não param por aí. Alguns outros pratos também são feitos com
espécies de cogumelos. Depois de passarem por um processo de secagem e limpeza, eles se tornam iguarias
importantes em pratos de renomados restaurantes, como o “pappardelle ao ragu de cogumelos”.
O levedo proveniente dos fungos é bastante utilizado na produção de bebidas alcoólicas e de pães. Esse levedo na
massa elimina gás carbônico que contribui para tornar o pão leve e macio. Já no caso das bebidas alcoólicas, é
utilizado para obtenção de energia e álcool etílico.
Os fungos presentes em alguns queijos são, talvez, os mais comuns e conhecidos. Responsáveis pelo sabor
característico de queijos como roquefort e camembert, os fungos são utilizados no processo de fabricação.
Indústria Farmacêutica
Sua utilização não para por aí. Alguns fungos produzem toxinas poderosas, que vêm sendo objeto da pesquisa
farmacêutica. O mercado já conta com alguns antibióticos e medicamentos produzidos com fungos.
Foi em 1920 que os cientistas descobriram as propriedades farmacêuticas de alguns tipos de fungo. Uma das
substâncias mais conhecidas está concentrada no fungo chamado Penicillium, que deu o nome a um dos primeiros
antibióticos conhecidos.

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