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NB: Assinale a sua opção de forma inequívoca, no próprio enunciado, o qual, por isso,
deve ser devolvido e identificado.
1. Uma cláusula de uma convenção colectiva que preveja que o trabalhador poderá faltar
justificadamente ao serviço no dia do seu aniversário:
a) É válida porque afasta uma norma legal convénio-dispositiva;
b) É inválida porque afasta uma norma legal relativamente imperativa;
c) É inválida porque afasta uma norma legal absolutamente imperativa;
d) É válida porque afasta uma norma legal relativamente imperativa.
6. O despedimento:
a) Nunca pode incidir sobre um trabalhador que não haja cometido qualquer infracção
disciplinar;
b) Implica sempre o pagamento de uma indemnização ao trabalhador visado;
c) Se for feito verbalmente, pode ser impugnado por invalidade, devendo a acção ser
intentada no prazo de 60 dias em formulário próprio;
d) Se for judicialmente declarado inválido, não extingue a relação jurídico-laboral.
II. Resolva a seguinte hipótese prática, justificando as suas respostas:
-noção de contrato de trabalho a termo resolutivo certo e sua perspectivação como contrato
atípico e excepcional na o. j portuguesa; relação com o princípio da segurança no emprego;
-requisitos de validade de celebração de um contrato a termo resolutivo; em especial, a
verificação de uma das situações do art. 140.º; necessidade de redução a escrito com indicação
do motivo justificativo;
-canalização da trabalhadora para funções distintas das invocadas no documento que formalizou
o contrato como circunstância de que resulta a invalidade da cláusula de termo: ou por não haver
motivo para a contratação a termo (caso de a actividade para que foi canalizada ser permanente e
não haver outro fundamento), ou por, em todo o caso, não constar do documento; eventualmente:
intuito fraudulento; concl.: o contrato tem-se como celebrado sem termo (art. 147.º, n.º 1)
-a trabalhadora não deve temer ficar sem emprego por força da invalidação do contrato porque a
consequência não é a invalidade total, mas a aludida concepção do contrato como sem termo;
-mas, mesmo que fosse, sempre restaria o título para exigir o pagamento dos salários, porquanto
a invalidade não produz, em Dto do Trabalho, efeito retroactivo.
Obs.: suscitar o problema da mobilidade funcional poderia, porventura, ter sentido, mas não
resolvia a questão da (in)validade do contrato
NB: A circunstância de o contrato se ter celebrado por seis meses quando a ausência duraria,
previsivelmente, cinco, pode reforçar a suspeita sobre a não correspondência entre o motivo
invocado como justificativo da aposição da cláusula de termo e a situação real (relação com a
resposta dada em 1)
3. Hoje, decorridos quatro meses sobre a celebração do contrato, Josefa pretende fazê-lo
cessar, uma vez que encontrou um novo emprego. Pode fazê-lo? Em que termos? (2,5
val.)
-qualificação do acto de Josefa como um acto de denúncia, a ter lugar fora dos
quadros do regime do contrato a termo;
-liberdade de denúncia;
-regime jurídico aplicável;
-art. 400.º e ss.
4. Se o contrato cessar quatro meses após ter tido início, quanto deverá Josefa receber a
título de férias, supondo qua ganhava 1200 euros mensais? (2,5 val.)
-noção e fundamento do direito a férias;
-percepção da existência de um regime especial para contratos de curta duração;
-o regime dos números 4 e 5 do art. 139.º: apuramento dos dias e valores a receber a título
de férias.