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O sistema de protecção de adultos (incapazes)

do Código Civil à luz do artigo 12º da Convenção


das Nações Unidas sobre os Direitos
das Pessoas com Deficiência
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geraldo rocha ribeiro*

Sumário: I. O porquê do tema 1. II. Convenção das Nações Unidas sobre os Direi-
tos das Pessoas com Deficiência. A. Enquadramento. B. O artigo 12º da Convenção.
C. Conceito de Capacidade (mais do que incapacidade). D. Formas de suprimento: me-
didas de protecção. III. A interpretação do sistema de protecção de iure constituto con-
forme os direitos fundamentais. É possível ou sequer útil salvar o sistema de protecção
do Código Civil? A. Incapacidades jurídicas de gozo. B. Capacidade de delitual. C. Es-
fera de interesses pessoais: vida, integridade física, saúde. 1. Restrição judicial da capa-
cidade jurídica de gozo. 2. Autodeterminação da esfera pessoal. 3. Residência (privação
de liberdade) e tratamento e internamento compulsivo. D. Capacidade geral de agir.
1. Capacidade judiciária. 2. Incapacidade para gerir e dispor do património. E. As-
sistência. 1. Constituição compulsiva da inabilitação. 2. Designação do Curador.
3. Conteúdo dos poderes de assistência. IV. Uma leitura crítica das linhas de reforma
propostas: Resolução do Conselho de Ministros nº 63/2015. V. Conclusões. VI. Biblio-
grafia

* Assistente Convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

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