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Copidesque
Maria Luiza Oliveira Brilhante Brito
Editoração Eletrônica
DTPhoenix Editorial
Revisão Gráfica
Marília Pinto de Oliveira
Marco Antonio Correa
ISBN: 978-85-352-2089-6
Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto,
podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das
hipóteses, solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente,
para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.
Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais
danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.
CIP-Brasil. Catalogação-na-fonte.
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
_________________________________________________________________________
B792p Braga, Debora Cordeiro
Planejamento turístico: teoria e prática / Debora Cordeiro
Braga. — Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. — 2a reimpressão.
il.
Anexos
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-352-2089-6
CDD 338.4791
06-2456 CDU 338.486
_________________________________________________________________________
Dedico este livro a meu filho Victor,
que me acompanha no caminho pelo saber.
Prefácio
OLGA TULIK
Professora Associada da ECA/USP
Professora Titular da Faculdade Cásper Líbero
Introdução
Planejamento
Elaboração
Estudo da
do plano —
realidade —
análise de
baseado em
ações viáveis
objetivos
Aplicação
do plano —
interferência
no ambiente
Planejamento estratégico
Planejamento turístico
Acesso —
Deslocamento
1. Introdução
1.1. Objeto
1.2. Missão
2. Inventário da situação atual
2.1. Caracterização geral
2.2. Levantamento da oferta
2.3. Caracterização da demanda
2.4. Investigação da comunidade
2.5. Descrição da concorrência
3. Diagnóstico
3.1. Análise da oferta
3.2. Análise de dados da demanda
3.3. Análise da comunidade
3.4. Análise da concorrência
4. Prognóstico
4.1. Projeções
4.2. Tendências
5. Diretrizes de ação
5.1. Objetivos
5.2. Metas
5.3. Programas
5.4. Projetos
Metodologias de
apoio ao planejamento
Essas são algumas das perguntas que levam muitos gestores a con-
tratar empresas especializadas na elaboração de planos estratégicos e
poucos se envolvem no processo de planejamento, por entenderem que
se trata de uma tarefa gigantesca que só pode ser cumprida por pessoas
com experiência comprovada.
Decerto, o planejamento exige dedicação e empenho de uma equi-
pe, e profissionais experientes têm muito mais facilidade para realizar o
trabalho que culmina na elaboração de um plano. Indica-se, inclusive,
que o processo seja coordenado sempre por um especialista de planeja-
20 | Planejamento Turístico
cesso com o grau de profundidade que deveriam, alegando que não dis-
põem de tempo e, por isso, estão pagando a uma empresa especializada.
A consequência desse distanciamento faz com que muitas das proposi-
ções do plano não sejam implantadas, porque os dirigentes não enten-
dem sua utilidade; ou então eles acabam ignorando algumas diretrizes,
porque, em sua visão, não as consideram importantes. Ou seja, sem o
envolvimento da cúpula diretiva no planejamento, é muito grande o ris-
co de todo o processo ser desacreditado e, em consequência, as propos-
tas não serem aplicadas, gerando frustração em todos os níveis hierár-
quicos da empresa ou da gestão pública.
Entende-se que para viabilizar o envolvimento dos interessados no
desenvolvimento do turismo é necessário fazer com que eles conheçam
as etapas que compõem o processo de planejar e saibam como resolver
problemas práticos. Para isso, torna-se fundamental que sejam desven-
dadas as metodologias utilizadas para que todos compreendam quais
são os caminhos mais simples para realizar as tarefas inerentes à con-
fecção de um plano estratégico. Assim, a comunidade, como um todo,
estará instumentalizada para atuar como planejador. Além disso, é
preciso que os gestores entendam os meandros do planejar para que
possam avaliar a relevância de sua contribuição e tenham subsídios
para cobrar o desempenho do coordenador e da equipe de planeja-
mento.
Com o intuito de esclarecer as questões que determinam a amplitu-
de da tarefa de planejar, serão discutidas, neste capítulo, três metodo-
logias utilizadas nas Ciências Sociais Aplicadas, como marketing e ad-
ministração de empresas, e que se adequam, perfeitamente, ao planeja-
mento turístico.
O artifício de segmentação mostra-se um instrumento que facilita o
trabalho de levantamento e coleta de dados, graças à redução criteriosa
do universo a ser pesquisado a partir de um segmento específico, que
pode ser considerado tanto da perspectiva da oferta quanto da deman-
da turística ou da comunidade.
22 | Planejamento Turístico
Artifício da segmentação
(continua)
Metodologias de apoio ao planejamento | 29
Idosos Solteiro III • Pessoa com mais de 64 anos que vive sozinha,
consumidora ou usuária de lazer, turismo e serviços
médicos, muito sensível à segurança e às atividades
grupais. Tem pequena renda.
* Mesmo sabendo que atualmente as categorias de escolaridades são outras, em questionários voltados
para um público com mais de 20 anos é adequado adotar as nomenclaturas usadas no passado por-
que são mais conhecidas pelas pessoas adultas.
Metodologias de apoio ao planejamento | 31
Sugere-se que o leitor faça esse teste considerando sua família para
verificar se o resultado corresponde à realidade. Desvios existem, decer-
to, mas esse critério é amplamente utilizado e periodicamente revisado
e aprimorado para acompanhar as tendências de mercado e de consu-
mo. As próprias associações assumem que essa análise não deve ser o
único instrumento para a medição da classe econômica, e incentivam a
inclusão de questões sobre atividades de lazer, comportamento de com-
pra e até características de personalidade.
Com o conhecimento desse critério, o planejador turístico pode
aprimorar seu questionário a ser aplicado à demanda ou à comunidade,
incluir a análise de classe econômica desses públicos e, consequente-
mente, fundamentar propostas de marketing ou investimento em pro-
dutos, equipamentos e serviços turísticos.
Já a metodologia desenvolvida por Mattar (1997), o Modelo de Es-
tratificação Socioeconômica, valoriza os dados sobre o chefe de família,
ou seja, o provedor financeiro, que segundo a pontuação pode estar
categorizado segundo cinco estratos que dão indicativo da capacidade de
consumo do entrevistado. A Figura 2.5 mostra as questões a serem
indagadas e a pontuação atribuída às respostas.
Após a aplicação do questionário, os pontos devem ser somados para
determinar em que estrato a pessoa se encaixa, conforme a Figura 2.6.
32 | Planejamento Turístico
Pontos
Analfabeto ou até a 4 a série do 1 o grau (primário) incompleta 0
4 a série do 1 o grau (primário) completa 13
1 o grau completo (ginásio) 27
2 o grau completo (colegial) 40
Superior completo 56
Fonte: Mattar, Fauze Najib. Estudo sobre estratificação em marketing e pesquisas de marketing.
Proposta de novo modelo para estratificação socioeconômica. Tese (Livre-Docência) — Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade. São Paulo, v. 2. 103, 1996.
A mais de 118
B 67 a 118
C 33 a 66
D 16 a 32
E 0 a 15
O estilo de vida pode ser estudado com base no método VALS, utiliza-
do por um instituto de pesquisa, o SRI Consulting Business Intelligence,
empresa norte-americana que desenvolveu esse modelo e detém os direi-
tos de aplicação. O questionário está em seu site (www.sric-bi.com), permi-
tindo a análise das pessoas segundo duas características primárias e seis
características secundárias de estilo de vida, conforme mostra a Figura 2.7.
Trata-se de um modelo que pode, facilmente, ser adaptado para a
análise dos turistas, pois vincula o estilo de vida às atitudes diante de
situações de sociabilização, preferências e consumo. Sua aplicação se dá
através do questionário original traduzido para o português e a tabu-
lação dos dados é apoiada no site da SRI Consulting Business Intelli-
gence. Após a coleta dos dados precisam ser inseridos no site para se
obter, de forma automática, a categorização de estilo de vida dos entre-
vistados. Esse procedimento é viável porque é livre o acesso ao questio-
nário, e qualquer pessoa pode fazer o teste* para descobrir em que ca-
* A explicação dada para que internautas possam acessar este material de forma livre está relacionada à
proposta do SRI Consulting Business Intelligence de construir um banco de dados para definir as
características de estilo de vida dos usuários de Internet que participam voluntariamente do teste.
Metodologias de apoio ao planejamento | 35
Estrutura VALSTM
INOVADOR
Muitos recursos
Muitas novidades
Motivações primárias
Ideais Realizações Características individuais
Poucos recursos
Poucas novidades
LUTADOR
Fonte: SRI Consulting Business Intelligence. The VALS™ Segments. Disponível em: http://www.sric-
bi.com/VALS/types.shtml, acessado em 28/5/2006. Tradução da autora.
Ocupação
Trabalho semiespecializado
Chefia/Gerência
Estagiário
A A+ Emocional A- Frio
Expansivo Social Reservado Distante
(Afectotimia) Displicente (Sizotimia) Tenaz
I I+ Indisciplinado I- Disciplinado
Brando Escapista Rude Consciente
(Premsia) Criativo (Harria) Objetivo
IC = Aato x p1 +NS x p2
onde:
IC = intenção comportamental (disposição ou não de consumo).
Aato = atitudes para o ato (resultantes de experiências pessoais).
p1 e p2 = pesos relativos (frequência com que aparecem numa
amostra).
NS = norma social, a crença e o conceito de atitude (resultantes de
normas sociais ou expectativas dos outros).
IC ir = Aato x(9) têm pessoas educadas+ A ato x(11) vou me divertir+ NS x(8 + 11)estou com a turma + vou me divertir com a turma
Número de
respostas Transcrição das respostas Análise das respostas
IC não ir = A ato x (15) experiência desagradável + NS x (4) ouvi dizer que não é bom
A — Hotel Astro
B — Hotel Boa Vista
Metodologias de apoio ao planejamento | 43
C — Hotel Cassino
D — Hotel Deleite
E — Hotel Elegante
Preço
muito alto
Hotel
HB
Segmento 4
Hotel Hotel
Localização Localização
muito ruim HD HC muito boa
Segmento 3 Segmento 5
Segmento 2
Segmento 6
Hotel
Segmento 7
HA
Segmento 1 Preço
muito baixo
Segmentação a priori
Processo de amostragem
Amostragem probabilística
1 o estágio
(sorteio
Números dos aleatório dos
elementos dias para 2 o estágio 3 o estágio
(estimativa de reduzir o (sorteio aleatório dos (sorteio aleatório
Grupos visitantes) universo) horários) dos corredores)
Menos de 30 anos 30 20
Mais de 30 anos 25 18
Tamanho da amostra
Amplitude
Amplitude da amostra com as
da
margens de erro indicadas
população
(universo)
± 1% ± 2% ± 3% ± 4% ± 5% ± 10%
..... - - - - 222 83
Instrumentos de investigação
Entrevista
Questionário
Vantagens Desvantagens
Formulário
Caracterização geral
A caracterização geral representa o elemento introdutório que vai
descrever os elementos básicos da localidade ou da empresa, ou seja, o
objeto do planejamento. Este tópico é estruturado pela compilação de
dados de fontes secundárias referentes à localização, ao histórico, aos
aspectos econômicos e sociais, à legislação e à estrutura político-admi-
nistrativa, e constitui-se na introdução do documento resultante do
processo de planejamento — o plano.
Além de ser um elemento fundamental para a compreensão da
situação atual da área de estudo, é o único fator que não exige pesquisa
de campo e baseia-se prioritariamente em pesquisa de gabinete, carac-
terizada por seu enfoque bibliográfico e documental. Esta primeira par-
te serve de apoio para a estruturação do trabalho de campo, pois via-
biliza um conhecimento prévio da área de estudo.
Entre os diversos assuntos que podem ser abordados na caracteriza-
ção geral, destaca-se que o planejador precisa adotar uma estrutura ló-
gica para descrever os dados gerais. Para cada tipo de objeto de estudo
existem informações mais importantes ou menos importantes, consi-
derando-se as características próprias de cada espaço. Assim, estrutu-
rou-se uma lista, na Figura 3.1, com os elementos que podem ou devem
fazer parte deste tópico inicial.
A esta lista podem ser incluídos ou dela extraídos itens conforme o
objetivo do planejamento ou a riqueza e variedade de dados disponíveis.
Levantamento da oferta
O inventário da oferta turística constitui-se no levantamento de
tudo o que a área de estudo possui e que tenha alguma relação com o
Inventário da situação atual | 73
(continua)
74 | Planejamento Turístico
Infraestrutura básica
1.2.2. Helipontos
(continua)
78 | Planejamento Turístico
3.6. Curso
profissionalizante
5.3. Clínicas
5.4. Maternidades
1.1.2. Serras
1.1.4. Outros
1.2.2. Patamares
1.2.4. Vales
1.2.5. Rochedos
1.2.6. Outros
1.3.2. Restinga
1.3.3. Mangues
1.3.5. Sacos
1.3.8. Dunas
1.3.9. Outros
1.4.2. Arquipélagos
(continua)
Inventário da situação atual | 83
1.9.2. Estadual
1.9.3. Municipal
2.1.5. Ruínas
2.1.6. Esculturas
2.1.7. Pinturas
2.2.2. Científicos
2.3.3. Arquivos
(continua)
84 | Planejamento Turístico
3.3. Artesanato
4.2.3. Outros
4.4.3. Outros
4.5.3. Planetários
4.5.4. Outros
5.3.5. Outros
1.1.4. Pousadas
1.1.5. Motéis
1.2.4. Pensões
2.2. Cafés,
lanchonetes
2.6. Outros
(continua)
86 | Planejamento Turístico
3.1.4. Clubes
3.1.7. Marinas
3.1.9. Outros
3.4. Cinemas
3.5. Teatros
4.2.2. Filiais
(continua)
Inventário da situação atual | 87
4.6.2. Embarcações
4.6.3. Aeronaves
4.9.3. Butiques
4.11.3. Auditórios
4.11.4. Outros
4.12.2. Ortodoxo
4.12.3. Evangélico
4.12.4. Hebraico
4.12.5. Espírita
4.12.6. Afro-brasileiro
4.12.7. Oriental
(continua)
88 | Planejamento Turístico
Oferta interna
(continua)
90 | Planejamento Turístico
2.1.3. Equipamentos
2.2.3. Equipamentos
2.3.3. Equipamentos
2.4.3. Equipamentos
3.2.2. Marketing
(continua)
Inventário da situação atual | 91
3.3.1. Assistência
Pesquisa da demanda
Como dito anteriormente, para que a atividade turística ocorra é
necessário que haja o deslocamento de pessoas do núcleo emissor para
o núcleo receptor. Essa condição revela a existência de dois tipos de tu-
ristas. O primeiro é formado pelos que efetivamente visitam a área de
estudo e pode fornecer informações sobre suas percepções e experiên-
cias no núcleo turístico. O segundo é constituído por futuros e poten-
ciais turistas, que no momento da investigação não são turistas; esse pú-
blico fornece dados sobre o que deseja em uma localidade turística e
subsidia um estudo de mercado que indica tendências de consumo. As-
sim, a caracterização da demanda consiste em um trabalho de pesquisa
por meio da qual se torna possível conhecer as especificidades dos tu-
ristas reais (efetivos) e latentes (potenciais e futuros).
Segundo Mathieson & Wall (1988:16), reconhecidos pesquisado-
res americanos, demanda turística significa “o número total de pesso-
as que viajam, ou que desejam viajar, para utilizar facilidades e servi-
ços turísticos em lugares distantes do seu local de trabalho e residên-
cia”. Essa definição dá margem ao estudo da demanda real, isto é, os
que viajam, e da demanda latente, aqueles que desejam viajar, mas não
o fazem no momento.
92 | Planejamento Turístico
Demanda real
A realização dessas tarefas pode seguir esse caminho, mas tudo de-
penderá da verba destinada a esta etapa do planejamento e da quanti-
dade de informações que a localidade possui sobre os turistas reais. As-
sim, cabe ao coordenador do planejamento tomar as decisões e encon-
trar alternativas para concluir o trabalho de forma satisfatória.
No planejamento empresarial, a demanda real constitui-se nos con-
sumidores efetivos dos produtos e serviços oferecidos pela empresa; as-
sim, sua investigação pode basear-se em relatórios de vendas e listas de
clientes. Nesse caso, esse material de consulta viabiliza um estudo docu-
mental para a compreensão aprofundada do universo de pesquisa, pos-
sibilitando, inclusive, traçar suas principais características. Com isso, é
facilitada a tarefa de definir a amostra para a realização de um estudo
de campo com o intuito de conhecer dados mais detalhados sobre os
clientes, como: características sociodemográficas, grau de satisfação,
motivações de compra, pontos fracos da relação comercial etc. De for-
96 | Planejamento Turístico
Demanda latente
onde:
Da = demanda pelo produto a
Pa = preço do produto a
P1, P2 ...Pn = preço dos demais produtos (complementares e concor-
rentes)
R = nível de renda dos consumidores
G = gosto, habilidade, preferências... dos turistas potenciais
outros = outras variáveis aleatórias
* Modelo adaptado de Archer, (1976), que originalmente considera: Y= nível de renda pessoal e T =
gostos e preferências.
Inventário da situação atual | 101
1.100
800
50 100
Preço do Produto a = P a
1.000
700
280 380
Preço do Produto b = P b
8.500
4.500
155 335
50
10.000
Renda de um grupo de consumidores = R
Investigação da comunidade
Comunidade em geral
Formadores de opinião
Categoria Tipo
1.2. Administrativo
1.3. Financeiro
1.4. Comercial
1.5. Atendimento
1.6. Marketing
2.6. Exterior
Descrição da concorrência
Concorrentes diretos
Concorrentes indiretos
Sistematização do diagnóstico
ou
Análise da oferta
Valor
Características relevantes Pontuação dos avaliadores médio
(VM)
A B C D E
1
2
3
4
5
6
Soma do valor médio ( VM)
Valor intrínseco do atrativo (VI)
Fonte: Embratur (1984:113).
Análise da demanda
Características geográficas
• Origem: rua, bairro, cidade, estado, país.
Características demográficas
• Faixa etária: idade do entrevistado, segundo intervalos preesta-
belecidos.
• Gênero: feminino ou masculino.
• Religião: crença religiosa.
• Etnia: branca, preta, parda, amarela, vermelha.
Dados econômicos
• Renda familiar: valor total dos rendimentos de todos os membros
da família.
• Renda pessoal: valor dos rendimentos individuais do entrevistado.
• Gastos de viagem: valor gasto durante a viagem.
124 | Planejamento Turístico
Características sociais
• Escolaridade: etapa em que parou ou concluiu os estudos.
• Estilo de vida: inovadores ou sobreviventes, conjugando-se com
idealistas, empreendedores e executores (segundo classificação
Vals).
• Ocupação: atividade que exerce para obter rendimentos.
• Estado civil: solteiro, casado, separado, divorciado, viúvo.
• Número de filhos: segundo intervalos preestabelecidos.
Análise da comunidade
A análise dos dados totais sobre faixa etária dos universitários pesquisados
mostra que são significativas as faixas de 16 a 20 anos, e de 21 a 25 anos, com
percentuais superiores a 35% e que os estudantes com idade entre 26 a 30
anos ultrapassam 16%. Entretanto, verifica-se que a idade média do subgrupo
acima é menor do que a do subgrupo com renda familiar inferior a 42,9 salários
mínimos.
Isto ocorre pelo fato de 42,7% alunos da metade superior terem idade na
faixa entre 16 a 20 anos e 42,2% na faixa de 21 a 25 anos. No caso dos
estudantes da metade inferior, 48,4% têm entre 21 e 25 anos e somente 29,3%
encontram-se na faixa de 16 a 20 anos. Além disto os alunos abaixo da média,
com mais de 25 anos, somam 22,3%, enquanto o subgrupo superior soma
apenas 14,6%. Isso indica que os alunos abaixo da média são mais velhos e
podem já ter constituído família sendo, inclusive, o chefe da família, mas por
estar com idade de início de carreira profissional ainda não tem renda familiar
tão significativa quanto a dos alunos que ainda são dependentes dos pais.
Análise da concorrência
Trabalho de prognóstico
Projeções
yi = α + β.xi + εi
onde:
y = variável dependente (variável que muda caso a variável x mu-
dar).
x = variável independente (variável explicativa, aquela que provoca
as mudanças na variável y).
α = coeficiente linear ou intercepto (ponto onde a reta encontra o
eixo y).
β = coeficiente angular (mostra a direção e a inclinação da reta).
ε = variável aleatória (valor imensurável que conjuga todos os ele-
mentos que alteram y sem a influência da variável x); para viabilizar
os cálculos matemáticos esta variável é considerada = a zero.
Trabalho de prognóstico | 135
Número
Ano de visitantes
(em mil)
1969 81,30
1970 90,00
1971 104,50
1972 112,70
1973 119,80
1974 129,50
1975 130,90
1976 143,10
1977 159,70
1978 172,20
1979 181,80
1980 190,60
1981 197,10
1982 214,40
1983 220,70
136 | Planejamento Turístico
1984 239,10
1985 257,40
1986 274,00
1987 284,80
1988 288,80
1989 286,80
1990 284,20
1991 312,40
1992 322,70
1993 330,90
1994 356,80
1995 382,10
1996 415,70
1997 443,90
1998 455,10
1999 476,00
Dados hipotéticos
y = a + b.x
onde:
y = variável dependente; no exemplo, são os dados sobre número de
visitantes.
x = variável independente; no exemplo, são os anos.
a = coeficiente linear ou intercepto, que se deve calcular.
b = coeficiente angular, que se deve calcular.
Σy
Sendo que: a =
n
138 | Planejamento Turístico
onde:
Σ y significa a soma de todos os valores de y, neste exemplo é o nú-
mero de visitantes, e n é a quantidade de dados y que a tabela con-
tém, neste caso 31.
Sxy
E, b=
Sxx
onde:
_ _
Sxy = Σ [(x – x) . (y – y)], e
_
Sxx = Σ [(x – x)2].
7659,00
a= = 247,0645
31
Trabalho de prognóstico | 139
Figura 5.3: Matriz de cálculos para compor equação da regressão linear simples
— exemplo, visitantes do Clube Encanto.
140 | Planejamento Turístico
30.552,90
b= = 12,32 (valor positivo – relação diretamente proporcional)
2.480
Yi = a + b . (xi – x)
Intercepto
Coeficiente
de y
angular
a=247,06
b= 12,32
Anos (x)
(Σy)2
Para cumprir essa exigência, é necessário conhecer o Syy = Σ y2 – .
n
(7.659,00)2
No exemplo: Syy = 2.279.242,88 – = 386.975,7510
31
b2 . Sxx
R2 =
Syy
376.420,3520
R2 = = 0,97272 = 97,27%
386.975,7510
Tendências
Imagem desejada
Metas
O trabalho de descrever a imagem desejada pela enumeração de ob-
jetivos facilita a definição de metas. Essas constituem-se na determina-
ção de prazos e de prioridades para cada objetivo.
Fonte: Trabalho realizado pelos alunos do 3 ano da Unip, Campus Santana — SP em 2000.
o
Grau de detalhamento
Programa de Programa de
Programa de Programa de
Restauração do Incentivo a
Conscientização Formação de
Patrimônio Investimentos em
da Comunidade Mão de obra
Histórico-cultural Turismo
ANJOS, Francisco A. e PIRES, Paulo dos S. Capacidade de suporte turístico: o caso das
atividades de lazer na Ilha de Porto Belo (SC) In: RUSCHMANN, Doris e SOLHA,
Karina. Planejamento Turístico. Barueri: Manole. 2006. p. 174-198.
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Baptista. Bauru: EDUSC. 2002
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BRAGA, Debora C. À Margem das feiras de negócios: uso do tempo livre do turista em
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156 | Planejamento Turístico
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Endereços eletrônicos
Grupo 2: os profissionais das ciências e das artes são pessoas cujas atividades
principais requerem para seu desempenho conhecimentos profissionais de alto ní-
vel e experiência em matéria de ciências físicas, biológicas, sociais e humanas.
Também inclui-se neste grande grupo o pessoal das artes e dos desportos, cujo
exercício profissional requer alto nível de competência como, por exemplo maes-
tros, músicos, entre outros. Suas atividades consistem em ampliar o acervo de co-
nhecimentos científicos e intelectuais, por meio de pesquisas; aplicar conceitos e
teorias para solução de problemas ou por meio da educação, assegurar a difusão
sistemática desses conhecimentos.
Grupo 3: os técnicos de nível médio são aqueles cujas atividades principais re-
querem, para seu desempenho, conhecimentos técnicos e experiência de uma ou
várias disciplinas das ciências físicas e biológicas ou das ciências sociais e huma-
nas. Essas atividades consistem em desempenhar trabalhos técnicos relacionados
com a aplicação dos conceitos e métodos em relação às esferas já mencionadas
referentes à educação de nível médio.
Grupo 4: os trabalhadores de serviços administrativos são aqueles que reali-
zam trabalhos burocráticos, sem contato constante com o público, e trabalhadores
administrativos de atendimento ao público; por isso, podem ser divididos em dois
subtipos. O primeiro subtipo compreende as ocupações cujas atividades principais
requerem para seu desempenho conhecimentos e experiência necessários para or-
denar, armazenar, computar e recuperar informações. As atividades consistem em
realizar trabalho de secretaria, digitar e/ou escanear e reproduzir textos e dados
em computadores, realizar outros tipos de operação em equipamentos de escritó-
rio. O segundo subtipo compreende atividades de fornecimento de serviços a clien-
tes, como os realizados por auxiliares de biblioteca, documentação e correios, ope-
radores de caixa, atendentes e outras atividades de contato direto com o público.
Grupo 5: os trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mer-
cados são aqueles que para o desempenho de suas tarefas precisam ter conheci-
mentos e a experiência para a prestação de serviços às pessoas, serviços de prote-
ção e segurança ou a venda de mercadorias em comércio e mercados. Tais ativida-
des consistem em serviços relacionados a viagens, trabalhos domésticos, restau-
rantes e cuidados pessoais, proteção às pessoas e bens e a manutenção da ordem
pública, venda de mercadorias em comércio e mercados.
Grupo 6: os trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca desempenham
tarefas que exigem conhecimentos e a experiência necessários para a obtenção de
Anexos | 165
Fonte: apud Stevanson, Willian. Estatística aplicada à Administração. São Paulo: Harbras, 1981, p. 165.
Anexo 3
Modelo de fichas com tabelas de referência
de apoio para o trabalho de aplicação de questionários
Introdução
Uma comunicação recíproca e eficaz entre fornecedores e consumidores de
bens de todos os tipos é vital em qualquer sociedade moderna. O crescente relacio-
namento e interdependência internacionais reforçam esta necessidade. O fornece-
dor procura o consumidor sobre o que está disponível e onde se encontra, valendo-
se da propaganda e de outros meios de divulgação para atingir seus objetivos. In-
versamente, os setores privados e públicos da economia precisam ser informados
das necessidades dos consumidores, o que, cada vez mais, requer a utilização de
pesquisa.
A função da pesquisa de mercado é analisar mercados para produtos e serviços
de todos os tipos. Abrange especialmente o estudo sistemático de comportamento,
crenças e opiniões de indivíduos de organizações. A mensuração da opinião públi-
ca nos campos político, social etc. tem estado associada à pesquisa de mercado
desde há muito tempo e, mais recentemente, o mesmo tipo de abordagem vem
sendo usado em campos de pesquisa social muito mais amplos.
Embora os assuntos a serem tratados tendam a ser diferentes, a pesquisa de
mercado e a pesquisa social têm muitos interesses, métodos e problemas em comum.
Ambas tratam da análise dos dados disponíveis ou da coleta e análise de novas infor-
mações, utilizando amostragem, questionários e outras técnicas apropriadas.
Anexos | 171
Princípios básicos
As pesquisas social e de mercado dependem da confiança do público: confian-
ça em que a pesquisa seja realizada de maneira honesta, objetiva, sem intromis-
sões indesejáveis, sem qualquer desvantagem para o respondente e baseada na
cooperação voluntária do público.
Ao público em geral e a qualquer pessoa interessada, garantir-se-á de forma com-
pleta que todos os projetos de pesquisa serão conduzidos em obediência estrita às nor-
172 | Planejamento Turístico
mas deste Código e que seus direitos de privacidade serão respeitados. Os respondentes,
em particular, devem ter absoluta garantia de que as informações pessoais ou confi-
denciais dadas quando da realização de uma pesquisa de mercado não serão
fornecidas, sem o seu consentimento, a nenhuma pessoa ou organização, particular ou
oficial, fora da própria organização do pesquisador (de acordo com a Seção C), e de que
tais informações não serão utilizadas para nenhuma outra finalidade.
As pesquisas também devem ser conduzidas de acordo com os princípios
comumente aceitos da concorrência leal, e segundo normas técnicas de nível ele-
vado. Os pesquisadores sociais e de mercado devem estar sempre preparados para
dar informações que permitem avaliar a qualidade de seu trabalho e a validade de
suas conclusões.
Definições
Neste Código:
a. A expressão Pesquisa de Mercado se define como a coleta sistemática e o regis-
tro, classificação, análise e apresentação objetiva de dados sobre comportamen-
tos, necessidades atitudes, opiniões, motivações etc., de indivíduos e organiza-
ções (empresas comerciais, órgãos públicos etc.) dentro do contexto de suas ati-
vidades econômicas, sociais, políticas e cotidianas. Para os efeitos deste Código,
a expressão Pesquisa de Mercado também compreende a Pesquisa Social, porque
esta última utiliza-se de abordagens e técnicas semelhantes às daquela no estudo
dos seus problemas. Neste Código, portanto, entende-se que a expressão Pesquisa
de Mercado abrange também a Pesquisa Social. A expressão inclui ainda formas
de pesquisa comumente conhecidas como Pesquisa de Mercado Industrial e Pes-
quisa de Gabinete, especialmente quando estas se refiram à coleta de dados origi-
nais de campo e não simplesmente à análise de dados já disponíveis.
b. Pelo termo Pesquisador entende-se qualquer indivíduo, companhia, grupo insti-
tuição pública ou privada, departamento, divisão etc., que, direta ou indireta-
mente, conduza ou atue como consultor de um projeto, levantamento etc. de
Pesquisa de Mercado, ou que ofereça seus serviços para esse fim. O termo pes-
quisador também inclui qualquer departamento, divisão etc. que pertença ou
faça parte da mesma organização do Cliente. O termo Pesquisador inclui ainda
a responsabilidade pelos procedimentos seguidos por terceiros subcontratados
para a prestação de serviços (coleta ou análise de dados, impressão, consultoria
Anexos | 173
profissional etc.) mesmo que forme apenas uma parte do projeto de pesquisa;
nestes casos, o pesquisador torna-se responsável pela total sujeição dos
subcontratados às disposições deste Código.
c. Pelo termo Cliente entende-se qualquer indivíduo, companhia, grupo, instituição
pública ou privada, departamento, divisão etc. (inclusive qualquer divisão, depar-
tamento etc. que possa pertencer ou ser parte da mesma organização do Pesqui-
sador), que, total ou parcialmente, encomende, solicite, autorize ou concorde em
subscrever um projeto de Pesquisa de Mercado, ou se proponha a fazê-lo.
d. Pelo termo Respondente entende-se qualquer indivíduo, grupo, ou organização de
quem o Pesquisador busque informações destinadas a um projeto, levantamento
etc. de Pesquisa de Mercado, independentemente do tipo de informação procura-
da ou do método ou técnica utilizada para obtê-la. O termo Respondente, portan-
to, abrange não só casos em que as informações são obtidas por meio de técnicas
verbais, mas também aqueles casos em que são utilizados métodos não verbais,
tais como observação, levantamentos feitos através dos correios ou por meio de
equipamentos de gravação mecânicos, elétricos ou de outros tipos.
e. Pelo termo Entrevista entende-se qualquer forma de contato direto ou indireto
(incluindo observação, técnicas eletromecânicas etc.), com Respondentes, com a
finalidade de obter dados ou informações que possam ser utilizadas, total ou
parcialmente, para atender às finalidades de determinado projeto de Pesquisa
de Mercado.
f. Pelo termo Documento entende-se qualquer instrução, proposta, questionário,
formulário para registros ou anotações, gravação áudio/audiovisual ou filme, ta-
belas ou saídas de computador, fitas magnéticas de computador ou outro meio
de armazenamento, fórmula, diagrama, relatório etc., sob qualquer forma, a res-
peito de qualquer projeto de Pesquisa de Mercado. O termo inclui os documen-
tos preparados tanto pelo Cliente, quanto pelo Pesquisador.
Normas
A. RESPONSABILIDADES PERANTE OS RESPONDENTES
Artigo 1o.
Quaisquer declarações que visem a assegurar a colaboração do respondente e
quaisquer garantias dadas a ele, orais ou escritas, deverão ser fatualmente corre-
tas e respeitadas.
174 | Planejamento Turístico
Artigo 3o.
As únicas exceções ao artigo 2o são as seguintes:
a. Quando, após esclarecimentos sobre a identidade do cliente e os motivos pelos
quais seus nomes seriam revelados, os Respondentes derem seu consentimento
por escrito.
b. Quando a revelação dos nomes a um terceiro (por exemplo, a um subconta-
trante) for necessária para processamento de dados ou para a realização de en-
trevistas adicionais com os mesmos Respondentes (ver também artigo 4o). Em
todos esses casos, o pesquisador responsável pelo levantamento original deve
assegurar ao Respondente que terceiros envolvidos concordaram em observar as
disposições deste Código.
c. Quando o Respondente fornecer informações não em caráter pessoal, mas como
representante ou funcionário de uma organização ou empresa, desde que as exi-
gências do artigo 5o sejam observadas.
Artigo 4o.
Entrevistas adicionais com os mesmos Respondentes apenas serão realizadas
nos casos a seguir:
a. durante a realização de processos rotineiros de controle de qualidade; ou
b. se a permissão dos Respondentes tiver sido obtida em entrevistas anterior; ou
c. se os Respondentes, por ocasião de um segundo contato, forem informados de
que esta entrevista é sequência da anteriormente realizada e autorizarem, en-
tão, a coleta de dados adicionais; ou
Anexos | 175
Artigo 5o.
Se o Respondente tiver informações não em caráter pessoal, mas como repre-
sentante ou funcionário de uma organização ou empresa, poderá ser desejável
mencionar o nome de sua organização no relatório. O relatório, porém, não deverá
permitir que alguma informação possa ser relacionada com qualquer pessoa ou
organização em particular, sem a prévia autorização do Respondente, que deverá
estar ciente da extensão da divulgação.
Artigo 7o.
Será respeitado o direito do Respondente de recusar sua colaboração ou de
desistir em qualquer fase da entrevista. Seja qual for a forma da entrevista, qual-
quer parte ou toda a informação dada pelo Respondente deve ser destruída imedia-
tamente a seu pedido. Fica vedada a utilização de qualquer técnica ou procedi-
mento que infrinja este direito.
Artigo 8o.
Os Respondentes deverão ser previamente informados quando forem utiliza-
das técnicas de observação e de registro audiovisual. Esta exigência não se aplica
quando os atos ou as declarações das pessoas forem observados ou registrados em
locais públicos onde haja uma razoável possibilidade de observação e escuta por
parte de outras pessoas, como, por exemplo, em lojas e em logradouros públicos.
176 | Planejamento Turístico
No último caso, será obedecida pelo menos uma das condições a seguir:
a. todas as precauções razoáveis serão tomadas para a preservação do anonimato
do sujeito;
b. imediatamente após o evento, o sujeito será informado de que seus atos ou
declarações foram observados, gravados ou filmados, sendo-lhe dada a oportu-
nidade de ver e ouvir a parte do documento que lhe diga respeito, e, caso assim
o deseje, de destruí-lo ou apagá-lo.
Sempre que, imediatamente após a observação, forem feitas perguntas à pes-
soa em causa, aplicar-se-á a condição (b) anterior.
Para a observação ou registro de atividades normais em canais de distribuição
acessíveis a clientes comuns como seja, verificações rotineiras de distribuição — o
Respondente não necessitará de permissão ou autorização específica; deverá, con-
tudo, assegurar que não houve a ocorrência de nenhuma importante infração à
privacidade a ao anonimato de qualquer indivíduo nesses locais.
Artigo 9o.
Dentro do objetivo da pesquisa poderá ser incluída no levantamento uma ven-
da ou uma situação simulada de venda (como, por exemplo, em técnicas de pes-
quisa de mercado simuladas). É importante nesses casos que, após o término da
pesquisa, o Respondente ou qualquer outra pessoa fique com a impressão exata de
ter participado de um genuíno projeto de pesquisa. Após a conclusão da pesquisa,
deverá ser explicada ao Respondente a natureza experimental da situação de ven-
da, e, sempre que possível, todo o dinheiro desembolsado por ele deverá ser-lhe
devolvido, ou ele deverá ser reembolsado pelas despesas feitas.
Artigo 10o.
Quando, numa entrevista, outras pessoas estiverem presentes, além do Respon-
dente e do Pesquisador, este último deverá assegurar que essas pessoas tenham pleno
conhecimento das normas deste Código e que se comprometam a obedecê-las.
Artigo 11o.
O nome e o endereço do Pesquisador deverão ser rotineiramente fornecidos ao
Respondente por ocasião da entrevista. Quando a utilização de caixas postais ou
de endereços simplificados se fizer necessária, em pesquisa pelo correio, ou no caso
de se usar nomes de fachada em entrevistas, providências serão tomadas para que
Anexos | 177
Artigo 14.
Os Pesquisadores não deverão se apresentar como tendo qualificações, experiên-
cias, habilidades ou acesso a facilidades que, na verdade, não possuam.
178 | Planejamento Turístico
Artigo 15.
Críticas infundadas e insinuações maldosas contra a concorrência não são per-
mitidas.
Artigo 16.
Não se deverá, deliberadamente, divulgar conclusões de qualquer projeto ou
serviço de pesquisa que não sejam coerentes com os dados coletados ou que não
estejam consubstanciados por eles.
Artigo 19.
Conclusões e dados de um projeto de pesquisa são de propriedade do Cliente.
Nenhuma conclusão ou dados poderá ser divulgado pelo Pesquisador a terceiros
sem o prévio consentimento, por escrito, do Cliente.
Anexos | 179
Artigo 20.
As técnicas e os métodos utilizados em um projeto de pesquisa de mercado
(inclusive programas de computadores) não se tornam de propriedade do Cliente,
que não tem direitos exclusivos sobre a sua utilização.
Artigo 21.
Todos os documentos preparados pelo Pesquisador, com exceção do relatório, são
de sua propriedade, e ele tem o direito de destruir esse material dois anos após o térmi-
no do estudo, sem necessidade de consultar o Cliente. No entanto, os questionários
originais e registros similares poderão ser destruídos num prazo menor, desde que:
a. os dados neles contido sejam preservados para análise posterior (isto é, em fita,
cartão perfurado, ou disco) pelo período de dois anos; ou
b. que a abreviação do prazo tenha tido a concordância do Cliente, de acordo com
o artigo 17.
Artigo 22.
Depois que o Pesquisador submeter o relatório do estudo de acordo com as
especificações, o Cliente tem direito de obter do Pesquisador cópias dos questio-
nários completados ou de outros documentos, desde que o Cliente arque com os
custos decorrentes da preparação de tais cópias, e que seja feito dentro do prazo
estipulado no artigo 21. O presente artigo não se aplicará a projetos ou serviços
desenvolvidos por um Pesquisador e nos quais esteja claramente entendido que os
relatórios resultantes estão à disposição de qualquer comprador interessado. Ne-
nhuma cópia fornecida revelará a identidade dos Respondentes.
Da confidencialidade
Artigo 23.
O Pesquisador não deve revelar, aos Respondentes ou a qualquer pessoa que
não esteja diretamente ligada ao trabalho do estudo, o nome do Cliente, a não ser
mediante autorização expressa deste.
Artigo 24.
Nenhuma informação ou material confidencial referente ao Cliente será divul-
gado, a não ser a pessoas total ou substancialmente envolvidas no trabalho do
Pesquisador, inclusive subcontratadas, que precisem de tal informação ou material
para a realização de seu trabalho de pesquisa.
180 | Planejamento Turístico
Artigo 26.
Mediante solicitação, o Cliente, ou um representante seu aceito pelas duas
partes, poderá assistir a um número limitado de entrevistas a fim de observar o
padrão do trabalho de campo. Em certos tipos de pesquisa (por exemplo, painel),
isso poderá exigir autorização prévia do Respondente para a presença de tal obser-
vador. O Pesquisador tem o direito de ser indenizado se o desejo do Cliente de
assistir a uma entrevista interferir com os trabalhos de campo, atrasá-los ou au-
mentar os seus custos. Se o estudo for feito a pedido de vários Clientes, o Pesqui-
sador poderá exigir que o observador encarregado do controle da qualidade do
trabalho de campo seja independente de todos os Clientes.
Artigo 27.
Se a mesma entrevista combinar dois ou mais projetos, ou se um projeto for
realizado a pedido de mais de um Cliente, ou se um serviço for oferecido mediante
acordo prévio de que também estará disponível a outros Clientes potenciais, cada
um dos Clientes deverá ser previamente informado de que o projeto ou serviço não
está sendo oferecido com exclusividade. Entretanto, não será necessário revelar a
identidade dos demais Clientes ou Clientes potenciais,
Artigo 30.
Pesquisadores não deverão permitir que seus nomes sejam usados como ga-
rantia de que determinado projeto de Pesquisa de Mercado tenha sido realizado de
acordo com este Código, a não ser que estejam inteiramente seguros de que o
projeto tenha sido controlado integralmente de acordo com as exigências deste
Código.
Da exclusividade
Artigo 31.
Na falta de um acordo contratual em contrário, o Cliente não tem direito ao
uso exclusivo dos serviços do Pesquisador, seja total ou parcialmente.
Artigo 33.
Todo relatório de um projeto de pesquisa de mercado deverá incluir, normal-
mente, uma explicação dos pontos relacionados no artigo 34, ou uma referência a
um documento facilmente disponível, que contenha esta explicação. A única exce-
ção ao presente artigo é o caso de um acordo prévio entre Cliente e Pesquisador,
de que não há necessidade de incluir todas aquelas informações no relatório for-
mal ou em outro documento. Tal acordo, contudo, não elimina o direito de o Clien-
te receber, sem ônus extra, as informações em causa peça. Essa exceção tampouco
se aplica a relatórios ou resultados da pesquisa que devam ser publicados ou colo-
cados à disposição de outras pessoas além do Cliente original.
Artigo 34.
As seguintes informações deverão ser incluídas no relatório do projeto de pesquisa:
Histórico
a. para quem e por quem o estudo foi efetuado;
b. objetivo do estudo;
c. nomes dos subcontratados e dos consultores que tenham desempenhado uma
parte substancial do trabalho.
Amostra
d. descrição da população-alvo e da efetivamente coberta;
e. tamanho, natureza e distribuição geográfica da amostra, planejada e conse-
guida, e, quando necessário, indicar até que ponto os dados coletados foram
obtidos apenas de uma parte da amostra;
f. pormenores do método de amostragem e dos métodos de ponderação usados;
g. quando tecnicamente relevante informações a respeito da porcentagem de res-
postas e uma discussão do possível viés devido a não respostas.
Coleta de dados
h. descrição do método de coleta de informações (isto é, entrevistas pessoais, por
correio ou telefone, discussão em grupo, gravação mecânica, observação ou
qualquer outro método);
i. descrição adequada do pessoal de campo, das instruções dadas e dos métodos
utilizados para o controle da qualidade do campo;
j. métodos utilizados para o recrutamento de Respondentes e natureza de quais-
quer incentivos oferecidos para assegurar sua colaboração;
Anexos | 183
E. IMPLEMENTAÇÃO DO CÓDIGO
Artigo 35.
Qualquer pessoa ou organização que esteja envolvida em, ou associada com, um
projeto ou proposta de pesquisa de mercado é responsável pela aplicação irrestrita,
tanto no espírito quanto na letra, das normas deste Código.
Artigo 36.
Quaisquer supostas infrações deste Código, relacionadas a um único país, deve-
rão ser comunicadas sem delongas ao órgão nacional que o tenha adotado. Quais-
quer problemas de interpretação e aplicação deverão, em tal caso, ser primeiramente
de responsabilidade dos ditos órgãos nacionais que adotaram este Código e que são
representantes de todos os interesses diretamente envolvidos. Na inexistência de um
órgão nacional adequado, recomenda-se que este seja criado o quanto antes.
O órgão nacional tomará as medidas que julgar cabíveis em relação à imple-
mentação deste Código, levando em conta quaisquer outros Códigos nacionais de
pesquisa de mercado e as leis do país em questão. É importante que qualquer deci-
são tomada segundo este artigo seja notificada às Secretarias da CIC e da Esomar,
sem revelar os nomes das partes envolvidas.
Artigo 37.
Nos casos de:
a. não existe um órgão nacional responsável; ou
184 | Planejamento Turístico
b. o órgão nacional esteja incapacitado por qualquer motivo a fornecer uma inter-
pretação deste Código, de agir para fazer cumpri-lo; ou
c. quaisquer das partes em questão desejem que o problema seja encaminhado a
um órgão internacional (seja imediatamente ou para uma avaliação subse-
quentemente) ou;
d. o problema envolva partes de dois ou mais países (por exemplo, no caso de um
projeto internacional de pesquisa de mercado), o problema será encaminhado às
Secretarias da CIC ou da Esomar, que farão consultas entre si sobre o assunto
em questão. Quando for possível resolver problemas informalmente, as Secreta-
rias convocarão uma comissão especial criada conjuntamente pela CIC e Esomar,
com o objetivo de cuidar desse problema.
Anexo 5.1
Anexo 5.2
Anexo 5.3
|
U.F. MUNICÍPIO DISTRITO HIERARQUIA
Planejamento Turístico
1 NOME
2 LOCALIZAÇÃO
3 LOCALIDADE MAIS PRÓXIMA DISTÂNCIA
7 DESCRIÇÃO
(continua)
8 ACESSIBILIDADE AO ATRATIVO 14 TRANSPORTES (TIPO E FREQUÊNCIA)
PERMANENTE TEMPORÁRIA
HORAS 3 DIAS
PERNOITE MAIS DE 3 DIAS
10 ATIVIDADES OCORRENTES
CITAR:
11 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS
INTERNACIONAL NACIONAL
REGIONAL LOCAL
16 REMISSIVAS E REFERÊNCIAS
SIM NÃO
Anexos
OPERADORAS:
|
PESQUISA DE GABINETE PESQUISA DE CAMPO CONFERÊNCIA E REVISÃO DATA
187
Fonte: Embratur. Metodologia do inventário de oferta turística. Rio de Janeiro: Embratur, 1984. Adaptado pela autora.
188
5.2. RECURSOS E ATRATIVOS TURÍSTICOS HISTÓRICOS CULTURAIS, MANIFESTAÇÕES E USOS TRADICIONAIS E
POPULARES, REALIZAÇÕES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS CONTEMPORÂNEAS E ACONTECIMENTOS PROGRAMADOS
|
CATEGORIA TIPO SUBTIPO CÓDIGO
Planejamento Turístico
U.F. MUNICÍPIO DISTRITO HIERARQUIA
1 NOME
2 LOCALIZAÇÃO
3 LOCALIDADE MAIS PRÓXIMA DISTÂNCIA
7 DESCRIÇÃO
(continua)
8 3 TRANSPORTES (TIPO E FREQUÊNCIA)
TOMBAMENTO
CITAR:
9 ESTADO DE CONSERVAÇÃO:
BOM
REGULAR
RUIM
RUÍNAS 14 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
10 HORÁRIO DE VISITAÇÃO:
INTERNACIONAL NACIONAL
15 REMISSIVAS E REFERÊNCIAS
REGIONAL LOCAL
MESES DE MAIOR VISITAÇÃO:
SIM NÃO
Anexos
|
PESQUISA DE GABINETE PESQUISA DE CAMPO CONFERÊNCIA E REVISÃO DATA
189
Fonte: Embratur. Metodologia do inventário de oferta turística. Rio de Janeiro: Embratur, 1984. Adaptado pela autora.
190
5.3. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS TURÍSTICOS: MEIOS DE HOSPEDAGEM
CATEGORIA TIPO SUBTIPO CÓDIGO
|
U.F. MUNICÍPIO DISTRITO CLASSIFICAÇÃO EMBRATUR
Planejamento Turístico
1 NATUREZA DO ESTABELECIMENTO 2 DENOMINAÇÃO (NOME FANTASIA)
H HL M HO 3 RAZÃO SOCIAL
HR P AT 4 PROPRIETÁRIO
5 INFORMANTE 7 TELEFONE(S) PARA RESERVA
6 ENDEREÇO
8 REGISTRO EMBRATUR
9 DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES 10 CADEIA HOTELEIRA? SIM NÃO
CITAR:
11 SUÍTES APTS. CHALÉS QUARTOS N DE APOSENTOS COM BANHEIRO PRIVATIVO
o
TOTAL DE LEITOS
NÚMERO DE UNIDADES S S S S TOTAL DE CAMAS EXTRAS
D D D D N DE APOSENTOS SEM BANHEIRO PRIVATIVO
o
HABITACIONAIS T T T T PERMANÊNCIA MÉDIA
14 OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
Anexos
|
PESQUISA DE GABINETE PESQUISA DE CAMPO CONFERÊNCIA E REVISÃO DATA
191
Fonte: Embratur. Metodologia do inventário de oferta turística. Rio de Janeiro: Embratur, 1984. Adaptado pela autora.
Anexo 6
Modelo de questionário para demanda real
aplicado na cidade de Itu — SP
14. Como é a qualidade do meio de hospedagem que 20. Você voltaria a Itu em outra oportunidade?
está utilizando? a. ( ) Sim b. ( ) Não c. ( ) Não sabe
a. ( ) Ótimo (Observações) ________________________________
b. ( ) Bom ____________________________________________________________________________
c. ( ) Regular
d. ( ) Péssimo 21. Entre Ótimo, Bom, Regular e Péssimo, como você
(Observações) ________________________________ classifica os seguintes itens da cidade de Itu:
____________________________________________________________________________ a. [ ] Divulgação f. [ ] Hospitalidade
b. [ ] Informações turísticas g. [ ] Segurança
15. Onde está fazendo suas refeições? c. [ ] Sinalização turística h. [ ] Limpeza urb.
a. ( ) No local de hospedagem d. [ ] Sinalização de trânsito i. [ ] Serviços púb.
b. ( ) Traz de casa e. [ ]Conservação j. [ ] Acesso,
c. ( ) Restaurante (nome) _______________________ de atrativos estradas
d. ( ) Lanchonete, bar, padaria (nome) _____________
e. ( ) Outros (especificar) _______________________ 22.Quanto pretende gastar nesta viagem? R$______
incluir casa de parentes como outros (Tabela de referência 1)
16. Como avalia a qualidade deste estabelecimento 23. Como você classifica os preços de Itu?
(para resposta anterior a, c ou d) ? a. ( ) Altos b. ( ) Adequados c. ( ) Barato
a. ( )Ótimo (Observações) _______________________________
b. ( )Bom ____________________________________________________________________________
c. ( )Regular
d. ( )Péssimo 24. Renda familiar? _______ (Tabela de referência 2)
(Observações) ________________________________
____________________________________________________________________________ 25. Ocupação:
a. Entrevistado: ______________________________
17. Quais os atrativos visitados? b. Chefe da família: ___________________________
a. ( ) Centro histórico h. ( ) Praças
b. ( ) Igrejas i. ( ) Fazendas/T. rural 26. Escolaridade:
c. ( ) Museus j. ( ) Estrada, parque a. Entrevistado: ________________________________
d. ( ) Restaurante, bar k. ( ) Lazer dos campings b. Chefe da família: ____________________________
e. ( ) Orelhão/exagero l. ( ) Parque do Varvito
f. ( ) Lojas de Souvenir m. ( ) Outros __________ 27. Quantos dormitórios tem sua casa? ___________
g. ( ) Antiquários _____________________________
28. Estado civil:
18. Atividade ou local que mais gostou: a. ( ) Solteiro c. ( ) Separado
____________________________________________________________________________ b. ( ) Casado d. ( ) Viúvo
____________________________________________________________________________
29. Idade: ______________
19. O que você não gostou e deveria melhorar? ____
Fonte: Questionário desenvolvido com alunos do Curso de
____________________________________________________________________________
Especialização em Planejamento e Marketing Turístico do
____________________________________________________________________________ Senac — SP.
Anexo 7
Modelo de questionário para
demanda latente segmentada
Segmento de Universitários
1. Quantas viagens de final de semana costuma fazer por mês?
( ) Nenhuma
( ) 1 vez
( ) 2 vezes
( ) 3 vezes
( ) 4 vezes
2. Por que não faz mais viagens nos finais de semana? (Exceto 4 vezes)
( ) falta de tempo
( ) falta de dinheiro
( ) falta de vontade/cansaço
( ) outros
4. Cite três cidades litorâneas do estado de São Paulo de que você mais gosta:
4.1. _______________________________________________________________
4.2. _______________________________________________________________
4.3. _______________________________________________________________
5. O que uma cidade turística precisa ter para você querer visitá-la?
(Exemplifique)
Férias Fim de semana
( ) ( ) Atrativos naturais
( ) ( ) Atrativos histórico-culturais
( ) ( ) Vida noturna
( ) ( ) Equipamentos e serviços
( ) ( ) Proximidade de São Paulo
( ) ( ) Outros ___________
8. Qual sua opinião sobre a imagem que Itu tem com relação ao Exagero/Tudo
Grande?
Anexos | 199
PRAIAS FLUVIAIS/LACUSTRES
GRUTAS/CAVERNAS/FURNAS
MONTES/MORROS/COLINAS
FALÉSIAS/BARREIRAS
PEDRAS TABULARES
BAÍAS/ENSEADAS
CABOS E PONTAS
QUEDAS D’ÁGUA
ARQUIPÉLAGOS
LAGOS/LAGOAS
RECIFES/ATOL
PICOS/CUMES
CARACTERÍSTICAS RELEVANTES
PATAMARES
RESTINGAS
ROCHEDOS
PÂNTANOS
MANGUES
OUTROS
OUTROS
SERRAS
PRAIAS
DUNAS
SACOS
VALES
ILHAS
RIOS
MORFOLOGIA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ALTURA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
VEGETAÇÃO (ÁREA OCUPADA E TIPO) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
FAUNA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
CARACTERÍSTICAS DA PAISAGEM CIRCUNDANTE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
LOCAIS E PERCURSOS COM INTERESSE DE VISITAÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
QUALIDADE DAS PRAIAS X X X X X X X X X X X X X X X X
QUALIDADE DA ÁGUA (COR, TRANSPARÊNCIA E TEMPERATURA) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
INTENSIDADE DAS ONDAS, MARÉS E VENTOS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
NÍVEL DE POLUIÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X XX X X X X X X
QUALIDADE E COR DE AREIA OU OUTRO TIPO DE SOLO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
EXISTÊNCIA DE ILHAS/CORREDEIRAS/VÁRZEAS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
MARGENS APROVEITÁVEIS PARA ENTRETENIMENTOS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
VOLUME DE ÁGUA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ÁREA INTERNA (ALTURA, LARGURA, EXTENSÃO) X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
CONFORMAÇÃO GEOLÓGICA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
PRESENÇA DE ESTALACTITES/ESTALAGMITES X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
EXTENSÃO DE PERCURSOS COM SEGURANÇA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
VISIBILIDADE INTERIOR X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
POSSIBILIDADE DE BANHO (RIOS/LAGOS/LAGOAS), QUEDAS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
D’ÁGUA (FONTES HIDROMINERAL/TERMAL)
SINGULARIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Fonte: Embratur. Metodologia do inventário de oferta turística. Rio de Janeiro: Embratur, 1984. Adaptado pela autora.
Elementos de classificação para compor o valor intrínseco dos recursos atrativos turísticos culturais
I. CULT/EST REALIZAÇÕES TÉCNICAS E CIENTÍFICAS ACONTECIMENTOS
MONUMENTOS SÍTIOS PESQUISA LAZER MANIF. E USO TRAD. POPULARES
CONTEMPORÂNEAS PROGRAMADOS
REALIZAÇÕES SOCIAIS/ASSISTENCIAIS
REALIZAÇÕES ARTÍSTICAS/CULTURAIS
TIPOS E SUBTIPOS
ZOOLÓGICOS/AQUÁRIOS/VIVEIROS
EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA/PASTORIL
FESTAS, COMEMORAÇÕES CÍVICAS
REALIZAÇÕES GASTRONÔMICAS
USINAS/BARRAGENS/ECLUSAS
JARDINS BOTÂNICOS/HORTOS
CONGRESSOS E CONVENÇÕES
REALIZAÇÕES DESPORTIVAS
EXPLORAÇÃO DE MINÉRIOS
EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL
ARQUITETURA MILITAR
GASTRONOMIA TÍPICA
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
FEIRAS E MERCADOS
ARQUITETURA CIVIL
SÍTIOS CIENTÍFICOS
SÍTIOS HISTÓRICOS
OUTROS LEGADOS
PLANETÁRIOS
FOLCLÓRICAS
BIBLIOTECAS
ARTESANATO
ESCULTURAS
CARACTERÍSTICAS RELEVANTES
RELIGIOSAS
ARQUIVOS
PINTURA
MUSEUS
OUTROS
OUTROS
OUTROS
RUÍNAS
SITUAÇÃO E AMBIÊNCIA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO E/OU ELABORAÇÃO E VALOR HISTÓRICO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS/ELABORAÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
MANIFESTAÇÕES ARTÍTICAS INCORPORADAS AO ATRATIVO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
CARACTERÍSTICAS TIPOLOGICAS/ASPECTOS NOTÁVEIS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
COLEÇÕES PRINCIPAIS/ACERVO/ESPÉCIES X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
LOCAL DE OCORRÊNCIA (AMBIÊNCIA) — FESTAS, CONV. E ATIV. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
FORMAS DE APRESENTAÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
MODO TÍPICO DE APRESENTAÇÃO E/OU DEGUSTAÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
FORMAS DE ELABORAÇÃO OU TRATAMENTO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
FORMAS DE ELABORAÇÃO E/OU USO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
PRODUTOS E/OU OBJETOS P/COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
MANIFESTAÇÕES CULTURAIS INCORPORADAS AO ATRATIVO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
TÉCNICAS E MÉTODOS EMPREGADOS/IMPORTÂNCIA TÉCNICA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
LOCAIS E PERCURSOS COM INTERESSE DE VISITAÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
LOCAL DE OCORRÊNCIA (AMBIÊNCIA) — ACONT. PROGRAM. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ÂMBITO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ESTADO DE CONSERVAÇÃO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
SINGULARIDADE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
Fonte: Embratur. Metodologia do inventário de oferta turística. Rio de Janeiro: Embratur, 1984. Adaptado pela autora.
Anexo 10
Tabela F para teste de hipótese da regressão linear
Planejamento Turístico
1 2 3 4 5 6 8 10 12 16 20 30 40 50 100 d
1 161 200 216 225 230 234 239 242 244 246 248 250 251 252 253 1
4,052 4,999 5,403 5,625 5,764 5,859 5,981 6,056 6,106 6,169 6,208 6,258 6,286 6,302 6,334
2 18.51 19.00 19.16 19.25 19.30 19.33 19.37 19.39 19.41 19.43 19.44 19.46 19.47 19.47 19.49 2
98.49 99.00 99.17 99.25 99.30 99.33 99.36 99.40 99.42 99.44 99.45 99.47 99.48 99.48 99.49
3 10.13 9.55 9.28 9.12 9.01 8.94 8.84 8.78 8.74 8.69 8.66 8.62 8.60 8.58 8.56 3
34.12 30.82 29.46 28.71 28.24 27.91 27.49 27.23 27.05 26.83 26.69 26.50 26.41 26.35 26.23
4 7.71 6,94 6.59 6.39 6.26 6.16 6.04 5.96 5.91 5.84 5.80 5.74 5.71 5.70 5.66 4
21.20 18.00 16.69 15.98 15.52 15.21 14.80 14.54 14.37 14.15 14.02 13.83 13.74 13.69 13.57
5 6.61 5.79 5.41 5.19 5.05 4.95 4.82 4.74 4.68 4.60 4.56 4.50 4.46 4.44 4.40 5
16.26 13.27 12.06 11.39 10.97 10.67 10.27 10.05 9.89 9.68 9.55 9.38 9.29 9.24 9.13
6 5.99 5.14 4.76 4.53 4.39 4.28 4.15 4.06 4.00 3.92 3.87 3.81 3.77 3.75 3.71 6
13.74 10.92 9.78 9.15 8.75 8.47 8.10 7.87 7.72 7.52 7.39 7.23 7.14 7.09 6.99
7 5.59 4.74 4.35 4.12 3.97 3.87 3.73 3.63 3.57 3.49 3.44 3.38 3.34 3.32 3.28 7
12.25 9.55 8.45 7.85 7.46 7.19 6.84 6.62 6.47 6.27 6.15 5.98 5.90 5.85 5.75
8 5.32 4.46 4.07 3.84 3.69 3.58 3.44 3.34 3.28 3.20 3.15 3.08 3.05 3.03 2.98 8
11.26 8.65 7.59 7.01 6.63 6.37 6.03 5.82 5.67 5.48 5.36 5.20 5.11 5.06 4.96
1 2 3 4 5 6 8 10 12 16 20 30 40 50 100 d
9 5.12 4.26 3.86 3.63 3.48 3.37 3.23 3.13 3.07 2.98 2.93 2.86 2.82 2.80 2.76 9
10.56 8.02 6.99 6.42 6.06 5.80 5.47 5.26 5.11 4.92 4.80 4.64 4.56 4.51 4.41
10 4.96 4.10 3.71 3.48 3.33 3.22 3.07 2.97 2.91 2.82 2.77 2.70 2.67 2.64 2.59 10
10.04 7.56 6.55 5.99 5.64 5.39 5.06 4.85 4.71 4.52 4.41 4.25 4.17 4.12 4.01
11 4.84 3.98 3.59 3.36 3.20 3.09 2.95 2.86 2.79 2.70 2.65 2.57 2.53 2.50 2.45 11
9.65 7.20 6.22 5.67 5.32 5.07 4.74 4.54 4.40 4.21 4.10 3.94 3.86 3.80 3.70
12 4.75 3.88 3.49 3.26 3.11 3.00 2.85 2.76 2.69 2.60 2.54 2.46 2.42 2.40 2.35 12
9.33 6.93 5.95 5.41 5.06 4.82 4.50 4.30 4.16 3.98 3.86 3.70 3.61 3.56 3.46
13 4.67 3.80 3.41 3.18 3.02 2.92 2.77 2.67 2.60 2.51 2.46 2.38 2.34 2.32 2.26 13
9.07 6.70 5.74 5.20 4.86 4.62 4.30 4.10 3.96 3.78 3.67 3.51 3.42 3.37 3.27
14 4.60 3.74 3.34 3.11 2.96 2.85 2.70 2.60 2.53 2.44 2.39 2.31 2.27 2.24 2.19 14
8.86 6.51 5.56 5.03 4.69 4.46 4.14 3.94 3.80 3.62 3.51 3.34 3.26 3.21 3.11
15 4.54 3.68 3.29 3.06 2.90 2.79 2.64 2.55 2.48 2.39 2.33 2.25 2.21 2.18 2.12 15
8.68 6.36 5.42 4.89 4.56 4.32 4.00 3.80 3.67 3.48 3.36 3.20 3.12 3.07 2.97
16 4.49 3.63 3.24 3.01 2.85 2.74 2.59 2.49 2.42 2.33 2.28 2.20 2.16 2.13 2.07 16
8.53 6.23 5.29 4.77 4.44 4.20 3.89 3.69 3.55 3.37 3.25 3.10 3.01 2.96 2.86
17 4.45 3.59 3.20 2.96 2.81 2.70 2.55 2.45 2.38 2.29 2.23 2.15 2.11 2.08 2.02 17
8.40 6.11 5.18 4.67 4.34 4.10 3.79 3.59 3.45 3.27 3.16 3.00 2.92 2.86 2.76
18 4.41 3.55 3.16 2.93 2.77 2.66 2.51 2.41 2.34 2.25 2.19 2.11 2.07 2.04 1.98 18
8.28 6.01 5.09 4.58 4.25 4.01 3.71 3.51 2.91 2.83 2.78 2.68
Anexos
3.37 3.19 3.07
19 4.38 3.52 3.13 2.90 2.74 2.63 2.48 2.38 2.31 2.21 2.15 2.07 2.02 2.00 1.94 19
8.18 5.93 5.01 4.50 4.17 3.94 3.63 3.43 3.30 3.12 3,00 2.84 2.76 2.70 2.60
|
20 4.35 3.49 3.10 2.87 2.71 2.60 2.45 2.35 2.28 2.18 2.12 2.04 1.99 1.96 1.90 20
205
8.10 5.85 4.94 4.43 4.10 3.87 3.56 3.37 3.23 3.05 2.94 2.77 2.69 2.63 2.53
1 2 3 4 5 6 8 10 12 16 20 30 40 50 100
206
d
25 4.24 3.38 2.99 2.76 2.60 2.49 2.34 2.24 2.16 2.06 2.00 1.92 1.87 1.84 1.77 25
7.77 5.57 4.68 4.18 3.86 3.63 3.32 3.13 2.99 2.81 2.70 2.54 2.45 2.40 2.29
|
Planejamento Turístico
30 4.17 3.32 2.92 2.69 2.53 2.42 2.27 2.16 2.09 1.99 1.93 1.84 1.79 1.76 1.69 30
7.56 5.39 4.51 4.02 3.70 3.47 3.17 2.98 2.84 2.66 2.55 2.38 2.29 2.24 2.13
40 4.08 3.23 2.84 2.61 2.45 2.34 2.18 2.07 2.00 1.90 1.84 1.74 1.69 1.66 1.59 40
7.31 5.18 4.31 3.83 3.51 3.29 2.99 2.80 2.66 2.49 2.37 2.20 2.11 2.05 1.94
50 4.03 3.18 2.79 2.56 2.40 2.29 2.13 2.02 1.95 1.85 1.78 1.69 1.63 1.60 1.52 50
7.17 5.06 4.20 3.72 3.41 3.18 2.88 2.70 2.56 2.39 2.26 2.10 2.00 1.94 1.82
60 4.00 3.15 2.76 2.52 2.37 2.25 2.10 1.99 1.92 1.81 1.75 1.65 1.59 1.56 1.48 60
7.08 4.98 4.13 3.65 3.34 3.12 2.82 2.63 2.50 2.32 2.20 2.03 1.93 1.87 1.74
80 3.96 3.11 2.72 2.48 2.33 1.21 2.05 1.95 1.88 1.77 1.70 1.60 1.54 1.51 1.42 80
6.96 4.88 4.04 3.56 3.25 3.04 2.74 2.55 2.41 2.24 2.11 1.94 1.84 1.78 1.65
100 3.94 3.09 2.70 2.46 2.30 2.19 2.03 1.92 1.85 1.75 1.68 1.57 1.51 1.48 1.39 100
6.90 4.82 3.98 3.51 3.20 2.99 2.69 2.51 2.36 2.19 2.06 1.89 1.79 1.73 1.59
150 3.91 3.06 2.67 2.43 2.27 2.16 2.00 1.89 1.82 1.71 1.64 1.54 1.47 1.44 1.34 150
6.81 4.75 3.91 3.44 3.14 2.92 2.62 2.44 2.30 2.12 2.00 1.83 1.72 1.66 1.51
200 3.89 3.04 2.65 2.41 2.26 2.14 1.98 1.87 1.80 1.69 1.62 1.52 1.45 1.42 1.32 200
6.76 4.71 3.88 3.41 3.11 2.90 2.60 2.41 2.28 2.09 1.97 1.79 1.69 1.62 1.48
400 3.86 3.02 2.62 2.39 2.23 2.12 1.96 1.85 1.78 1.67 1.60 1.49 1.42 1.38 1.28 400
6.70 4.66 3.83 3.36 3.06 2.85 2.55 2.37 2.23 2.04 1.92 1.74 1.64 1.57 1.42
1000 3.85 3.00 2.61 2.38 2.22 2.10 1.95 1.84 1.76 1.65 1.58 1.47 1.41 1.36 1.26 1000
6.66 4.62 3.80 3.34 3.04 2.82 2.53 2.34 2.20 2.01 1.89 1.71 1.61 1.54 1.38
3.84 2.99 2.60 2.37 2.21 2.09 1.94 1.83 1.75 1.64 1.57 1.46 1.40 1.35 1.24
6.64 4.60 3.78 3.32 3.02 2.80 2.51 2.32 2.18 1.99 1.87 1.69 1.59 1.52 1.36
Fonte: STEVENSON, William. Estatística aplicada à administração.Tradução de Alfredo A.de Farias. São Paulo: Marbras, 1981, p. 464-466.
Temas para discussão
Capítulo 1 — Planejamento
No seu cotidiano o planejamento é uma constante! Você já parou para pensar nisso?
O que muda no seu dia quando acorda com uma chuva inesperada?
O que você entende por plano de turismo?
Por que o planejamento é um processo contínuo e dinâmico?
Quais as origens do planejamento estratégico?
Como o planejamento estratégico é aplicado no âmbito empresarial?
Qual a relação entre missão e planejamento estratégico?
Quais os elementos que devem ser estudados no núcleo receptor para viabilizar um
planejamento turístico eficaz?
Como a demanda turística pode ser analisada no planejamento?
Por que outros destinos turísticos, considerados como concorrentes, devem ser es-
tudados no planejamento?
Qual a importância do estudo da localidade para o planejamento de um empreen-
dimento turístico?
Relacione os elementos a serem investigados no planejamento turístico.
Aponte as especificidades do planejamento turístico privado.
O que você entende por planejamento preventivo?
Qual a principal função do planejamento corretivo?
Explique o tipo de planejamento misto.
208 | Planejamento Turístico
Com base neste prognóstico defina os programas de ação que deveriam ser im-
plantados no município para viabilizar o desenvolvimento do turismo.
O Município de Iguape tem características naturais e culturais singulares, com
grande potencial para tornar-se um núcleo turístico receptivo, com capacidade de
atrair demanda da região do Vale do Ribeira, da porção sudoeste do estado de São
Paulo, da Baixada Santista e da grande São Paulo.
A característica da simplicidade dos meios de hospedagem vinculada aos preços
de diárias acessíveis a turistas de classe média é um fator que fundamenta o diag-
nóstico e prognóstico porque, com a atual conjuntura econômica recessiva, observa-
se que o poder aquisitivo da população em geral tem-se reduzido. Entretanto, os
hábitos de viajar e as formas de ocupar o tempo livre com atividades ao ar livre tem-
se firmado como uma necessidade e não mais como gastos supérfluos.1 Assim a pro-
cura por equipamentos turísticos bons e baratos continuará existindo considerando
os problemas econômicos e sociais pelos quais o Brasil passa no final do século XX.
A busca de um maior contato com a natureza e o turismo com o intuito cultu-
ral são duas tendências modernas que podem ser comprovadas com a análise da
proliferação das agências de ecoturismo que ocorreu na cidade de São Paulo nas
últimas três décadas. O ecoturismo está ligado ao meio ambiente e leva em consi-
deração os elementos naturais e socioculturais.2
1. CAMARGO, Luiz. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1988, p. 92-99. Este autor trata da neces-
sidade de utilização do tempo livre de forma consciente e estuda as tendências contemporâneas do
lazer e do turismo.
2. LINDBERG, K. e HAWKINS, D. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: Senac. 1995.
214 | Planejamento Turístico
3. VARGAS, Heliana. Turismo e valorização do lugar. In: Turismo em análise. São Paulo. ECA-USP. V. 9, n.
1, p. 7-19, maio de 1988.
4. MORAES, Cláudia. Turismo-segmentação de marcado: um estudo introdutório. In: ANSARAH, Marília
(Org.) Turismo — Segmentação de mercado. São Paulo: Futura, 1999.
Anexos | 215
Oportunidades e riscos
pode suportar, antes que ocorram alterações nos meios físico e social
(Boo apud Ruschmann, 1997, p. 116).
Características do produto turístico:
• Bem de consumo abstrato
• Coincidência espacial e temporal
• Exige presença do cliente no local da produção
• Impossibilidade de estocagem
• Serviço prestado de forma irregular
• Complementaridade dos componentes
• Sazonalidade
• Instabilidade da demanda
• Demanda heterogênea
• Produto estático
• Acentuada concorrência
(Kripendorf apud Ruschmann, 1995, p. 30-33).
Clusters: constitui-se em um conjunto de atrativos, com destacado dife-
rencial turístico, dotado de equipamentos e serviços de qualidade,
com excelência gerencial e concentrado em um espaço geográfico de-
terminado (Beni apud Lage e Milone, 2000, p. 169).
Complexos turísticos: empreendimentos de grande envergadura, que
apresentam instalações e serviços variados, tais como meios de hos-
pedagem, condomínios, equipamentos de esporte, lazer e outros
(Embratur, 1984, p. 146).
Comunidade em geral: população, todas as pessoas que moram em
uma determinada área.
Dados qualitativos: aqueles extraídos de entrevistas ou livros que te-
nham grande quantidade de conteúdo e diversidade de informações.
Dados quantitativos: aqueles que se baseiam em informações numéri-
cas, estatísticas; dados quantificáveis.
Decadência: declínio, momento onde o destino turístico constata que-
da prolongada do número de visitantes, dos gastos ou de pernoites,
Glossário | 219