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Y SOSTENIBILIDAD
MASyS
Red Iberoamericana
de Medio Ambiente Subterráneo y
Sostenibilidad
Rede Ibero-americana
de Meio Ambiente Subterrâneo e
Sustentabilidade
GRUPOS DE INVESTIGACIÓN/GRUPOS DE INVESTIGAÇÃO
Red Iberoamericana de Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad
Rede Ibero-americana de Meio Ambiente Subterrâneo e Sustentabilidade
MASyS
ARGENTINA – G1 MÉXICO – G8
José Enrique Sánchez Real Walter Ramírez Meda
Daniel Jerez José de Jesús Bernal Casillas
Ana María Cabanillas Luis Manuel Martínez Rivera
Juan Pablo Ferreira Centeno Javier García Velasco
BOLIVIA – G2 Ulises Ramírez Sánchez
Gerardo Zamora Echenique PERÚ – G9
Antonio Salas Jaime Alberto Huamán Montes
Octavio Hinojosa Hugo Gutiérrez Orosco
Cinda Beltrán Juan Julio Zaga Huamán
BRASIL – G3 Indalecio Quispe Rodríguez
Adilson Curi PERÚ – G10
Wilson Trigueiro de Sousa Ernesto Osvaldo Aduvire Pataca
José Margarida da Silva Hugo Aduvire Pataca
Hernani Mota da Lima Antonio Samaniego Alcantara
Carlos Enrique Arroyo Ortiz Nadyska Morales Navarro
ECUADOR – G4 PORTUGAL – G11
Vilma Dolores Pazmiño Quiña Vidal Félix Navarro Torres
Milton Carrasco Carlos Dinis da Gama
Marcelo Córdoba Gustavo André Paneiro
Raúl Guzmán Maria Matilde da Costa
Jaime Raúl Jarrín Jurado Paula Falcão Neves
ESPAÑA – G5 Pedro Alexandre Marques Bernardo
Rafael Barrionuevo Gimenez VENEZUELA – G12
José María Lanaja del Busto Beatriz Olivo Chacin
Enrique Orche García Bárbara Rodriguez
CHILE – G6 Ismael Hernández
Mario Sánchez Medina Guillermo Tinoco
Froilan Vergara Jesús Saavedra
Fernando Parada
CUBA – G7
Diosdanis Guerrero Almeida
Roberto Blanco Torrens
José Otaño Noguel
Juan Manuel Montero Peña
Eulicer Fernández Maresma
PRESENTAÇÃO
É essencial garantir, cada vez mais, que o ambiente subterrâneo possua característica
adequados de segurança e de conforto para as pessoas, onde seja sempre possível
desenvolver trabalhos de investigação destinados a melhorar esses níveis qualitativos, a
par de se assegurar a viabilidade económica dos empreendimentos, sejam eles de
mineração ou de obras de construção sub-superficial.
São qualidade a desenvolver nesta oportunidade todas aquelas que contribuam para o
bem-estar das pessoas envolvidas, das empresas a que pertencem, das regiões ou países
onde residem e, de modo geral, do género humano a que todos pertencemos. Felicidades
para todos vós e para as vossas famílias.
Esta justa preocupación deja a lado los difíciles problemas ambientales que ocurren en
el ambiente subterráneo, que son abordados solo a nivel de seguridad y salud
ocupacional; a pesar de que también en el mundo subterráneo están presentes todos los
componentes ambientales existentes en el ambiente exterior, donde las alteraciones
ambientales son, muchas veces, mas críticas y graves que el ambiente exterior.
ADILSON CURI
Professor DEMIN/EM/UFOP - email: curi@demin.ufop.br
RESUMEN: El trabajo presenta las principales técnicas, actualmente utilizadas para reducir los daños
por la acción explosiva en las aberturas subterráneas, deestacándose los siguientes:
- Nuevas técnicas de voladura amorituaga en los límites de la excavación
- Simulación de la distribuciónd e energía del explosivo en el límite de la excavación
- Tomografía de Refracción Sísmica de Alta Resolución
- Simulación de la probable región de daños en los limites de la excavación
- Uso de cordón detonante en la voladura amortiguada
RESUMO: O trabalho apresentará as principais técnicas utilizadas, atualmente, para reduzir os danos nas
rochas remanescentes, destacando-se:
- Novas técnicas de desmonte amortecido nos limites das escavações;
- Simulação da distribuição da energia do explosivo no limite de escavação;
- Tomografia de Refração Sísmica de Alta Resolução.
- Simulação da provável região de danos nos limites das escavações.
- Uso do cordel detonante no desmonte amortecido.
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CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica de “Contaminación de la atmósfera subterrânea”
Lisboa, - 11 e 12 de noviembre de 2010
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Equação 1:
Teto e Piso: PPVteto e piso = -K + Índice de danos do Desmonte (BDI)
0,5 -1
m[D/(lnE) ] O índice de danos do desmonte (Blast
Equação 2: Damage Index – BDI) é definido como a
Pilar: PPVpillar = x PPVteto razão da tensão induzida devido ao
Onde: desmonte de rocha e a Resistência
PPV = velocidade de vibração de partícula Dinâmica à Compressão do maciço rochoso
de pico; a ser detonado, normalmente variam de 0 a
D = distância do local do desmonte ao 3,5. O BDI pode ser utilizado como um
ponto de preocupação; índice para quantificar os danos no teto e
E = energia termoquímica do explosivo pilares, devido aos desmontes de rochas nas
utilizado, em MJ/kg; aberturas subterrâneas, para a segurança
K e m parâmetros dependentes das dos mineiros e equipamentos. O BDI pode
características do maciço rochoso, tipo e ser calculado através da equação 4 (Roy &
nível de confinamento dos desmontes etc. Sawmliana, 2003).
= fator de atenuação, cujo valor varia de Equação 4:
0,45 para uma rocha fraturada, bandada e VR r c p
BDI
com muitas descontinuidades e 0,75 para K
uma rocha maciça. Onde:
Vr = vetor soma da velocidade de vibração
Convergência crítica de partícula de pico nas direções tri-
A convergência crítica é definida como a ortogonal, em mm/s;
convergência além da qual o teto imediato ρr = densidade do maciço rochoso, em
desenvolvido na galeria pode acarretar g/cm3;
problemas estruturais sob condições cp = velocidade da onda primária (p-wave),
normais. A convergência crítica pode ser em m/s;
determinada através da equação 3. K = constante de qualidade do maciço =
Equação 3: RMR (15 - 100);
rocha (MPa).
Onde:
Cm = Convergência crítica, em mm; Com os dados levantados durantes os
W = Largura da galeria, em m; desmontes de rochas (BDI e DR)
ρrt = densidade da rocha do teto, em g/cm3, estabelecem-se zonas de classificação de
RMR = Índice geomecânico da qualidade possíveis danos. A tabela 1 mostra um
da rocha. estudo e os resultados de um trabalho
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desenvolvido em uma mina por Roy & detonados juntos com o restante da face
Sawmliana, 2003. (INFORICA, 2009).
O uso do cordel detonante de grande
Tabela 1 – Quantificação dos danos gramatura (30 a 40 g de nitro penta/m) vem
baseados no BDI e DR. sendo utilizado nos furos de contorno (teto
ZONAS DE FAIXAS FAIXA e paredes) a fim de minimizar os danos na
CLASSIFICAÇÃO DE BDI DE DR rocha remanescente nos limites de
Zona Segura < 1,0 > 2,50 escavações subterrâneas (galerias e túneis).
Zona de 1,00 – > 2,00 No Brasil existem vários relatos que essa
Preocupação 1,75 – 2,50 técnica vem substituindo com sucesso os
Zona de Menor > 1,75 – 1,50 – cartuchos de explosivos de pequeno
Dano 2,50 2,00 diâmetro, normalmente utilizados nos
Zona de Maior dano > 2,50 – < 1,50 desmontes amortecidos.
3,50 A figura 4 mostra o cordel detonante de
Fonte: Roy, P. P. & Sawmliana, 2003. grande gramatura usado no desmonte
amortecido.
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poeira são conhecidos por causar doenças pedreiras, podem alojar minerais de
específicas. As poeiras de sílica são um asbestos . Os asbestos são quimicamente
problema para os trabalhadores nas minas e inertes, entretanto, podem induzir a severas
pedreiras. As poeiras de sílica contêm o reações com os pulmões. O termo
silício e seus compostos que são muito “asbestose” é usado para indicar a
comuns nas rochas que formam a crosta cicatrização dos lóbulos superiores dos
terrestre. A sílica é um composto não tóxico pulmões humanos podendo resultar na
e seguro exceto quando uma forma redução da função respiratória.
cristalina específica ocorre na poeira. A “Mesotelioma” refere-se ao câncer nos
exposição prolongada à poeira contendo pulmões humanos causado pela exposição
sílica pode levar à formação de cicatrizes aos minerais contendo asbestos.
no tecido fino dos pulmões (alvéolos) e
pode resultar na doença chamada “ Referências bibliográficas
silicose”, uma enfermidade grave dos
pulmões e uma ameaça à vida. Muitas INFORICA, Aplicação de cargas
poeiras contendo metais são potencialmente montadas para o controle de overbreak,
perigosas. Metais tóxicos incluem Ano 2, número 4, abril/maio/junho, São
elementos químicos como arsênio, Paulo, 2009. JKMRC, User Manual of
antimônio, cádmio, cromo, cobalto, JKSimblast– Blast Simulation evaluation
chumbo, manganês, mercúrio, níquel, and management, July, Queensland,
selênio, vanádio, zinco e seus compostos. 2004.
As poeiras contendo mercúrio, arsênio ou
cádmio são particularmente perigosas. O Roy, P. P. & Sawmliana, Energy-based
vibration predictor equations and
chumbo tem um nível mais baixo de
blast damage Index for blasting gallery
toxidade mas é um constituinte muito panels, The Journal of Explosives
Engineering, Volume 20, Number 5,
comum em certas regiões. As poeiras de
September/October, pages 34-39, Ohio,
asbestos, um agente cancerígeno 2003.
reconhecido, é um produto da lavra e
Singer, J. A. et al, High resolution seismic
beneficiamento de minerais de amianto. refraction tomography for
determining depth of blast induced
Quatro tipos de minerais são bem
damage in a mine wall, The Journal of
conhecidos, nomeadamente crisolita, Explosives Engineering, Volume 27,
Number 1, January/February, pages 34-43,
amosita, crocidolita e antofilita. As
Ohio, 2010.
camadas de serpentinita, que são intrusões
geológicas muito comuns nas minas e
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Osvaldo Aduvire
Dr. Ing. de Minas.
e-mail : oaduvire@svs.com.pe.
RESUMEN:
Las clasificaciones geomecánicas se han convertido en una herramienta universal para el diseño
y cierre de labores mineras, en los últimos años se están aplicando con éxito en la elección del
método de excavación y el tipo de maquinaria para el arranque de rocas, también se viene
empleando en el diseño de las voladuras y el control del ruido y las vibraciones en minería.
Las propiedades de las rocas, así como las discontinuidades existentes, influyen directamente
sobre la calidad del macizo rocoso. La resistencia a la compresión ha sido, y sigue siendo, una
de las propiedades más representativas del comportamiento de las rocas frente al arranque y la
soportabilidad, si además se tiene en cuenta parámetros como tamaño de bloques, intensidad de
fracturación, grado de meteorización y humead se consigue una rápida caracterización del
macizo rocoso, obteniendo clasificaciones, como: RQD, Q, RMR o índices de caracterización
denominados GSI, RMi y otros, orientados a obtener la capacidad portante del macizo rocoso y
el sostenimiento requerido en cada caso, y últimamente utilizados en la elección del tipo de
maquinaria para el arranque de rocas, así como en el empleo del control de la calidad de la
voladuras.
En este trabajo se describe de forma general la normativa peruana en temas ruido y vibraciones
en minería, y se presenta un caso práctico del empleo de los índices de clasificación
geomecánica en el diseño de voladuras en labores subterráneas horizontales y su aplicación en
el control del ruido y el nivel de vibraciones en una mina subterránea de los Andes de Perú.
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Reglamento de Seguridad y Salud para poder dar por válida una medición
Ocupacional (DS 055-2010-EM) en donde comprendida entre el 70% y 100% de la
se recomienda un conjunto de medidas jornada se deber garantizar que los valores
técnicas destinadas a conservar, tanto la medidos en ese periodo son representativos
vida como la integridad física de los de las actividades realizadas en el total de la
trabajadores y mantener los materiales, jornada y que no se está obviando
maquinarias e instalaciones en las mejores actividades ruidosas.
condiciones de servicio y productividad
posibles. En la Tabla 1 se muestra los Para hallar el nivel equivalente (LEQ)
niveles de ruido para distintos tiempos de resultante de varias mediciones de tiempos
exposición en minería. conocidos se deberá usar la siguiente
formula:
Tabla 1. Nivel de Ruido según Reglamento
de Seguridad y Salud Ocupacional en Perú. t .10L1 /10 t 2 .10L2 /10 ... t N .10LN /10
LEQ 10. Log10 1
t1 t 2 ... t N
Nivel de ruido en Tiempo de
donde:
la Escala de Exposición Máximo
t1: Es el tiempo que duró el evento L1.
ponderación "A" en una jornada
L1: Nivel de ruido equivalente continuo
(dB A) laboral
(dBA) medido para el tiempo t1.
82 16 horas/día
83 12 horas/día Cuando las mediciones del nivel de ruido se
85 8 horas/día realizan con un sonómetro, habrá que
88 4 horas/día determinar el Nivel Equivalente por
91 1 1/2 horas/día períodos, y para poder comparar con los
94 1 hora/día límites permisibles se calcula la dosis
97 1/2 hora/día usando la siguiente formula:
100 1/4 hora/día
C C C
Dosis 100 1 2 ... N
Para calcular valores intermedios de la T1 T2 TN
Tabla 1 se puede usar la siguiente formula: donde:
8 C: El tiempo que un trabajador está
T ( L 85) / 3
expuesto a cada nivel sonoro.
2 T: El tiempo de exposición permitido
tomado de la Tabla 1.
donde:
T: Es el tiempo de exposición máximo Ejemplo: Calcular la dosis para un
para el nivel de ruido equivalente L. trabajador que durante su jornada laboral
L: Es el nivel de ruido en decibelios A esta expuesto a los siguientes ruidos:
(dBA) para el cual se quiere saber cuál
es su tiempo de exposición máximo. 88 dBA por 2 horas (permitidas 4 horas)
85 dBA por 4 horas (permitidas 8 horas)
Para calcular la dosis de ruido teniendo un 82 dBA por 2 horas (permitidas 16 horas)
nivel equivalente L en T horas en dBA, se
emplea la siguiente relación: La dosis será:
2 4 2
Dosis 100 112.5%
T 4 8 16
% Dosis . 2( L 85) / 3
8
Para determinar la dosis de exposición de La dosis diaria del trabajador excede del
ruido, se recomienda las mediciones en 100%, la exposición está por encima del
jornada completa o como mínimo, del 70% límite máximo permisible, por tanto,
del tiempo total de la jornada. Sin embargo, requiere medidas correctoras.
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Zona Residencial: área autorizada por el La Figura 1 se utiliza para combinar dos
gobierno local para uso como viviendas o niveles de sonido. El primer paso es
residencias poblacionales. calcular la diferencia entre ellos, sin tomar
en cuenta la magnitud del nivel del sonido.
Zona Comercial: área dedicada a
actividades comerciales y de servicios. El segundo paso es encontrar la cantidad de
decibelios (0-3 dB) que deben agregarse al
Zona Industrial: área autorizada para la más alto de los dos niveles de sonido.
realización de actividades industriales.
Para dos fuentes iguales de sonido, la
Zonas Mixtas: zonas donde colindan dos o diferencia de sonido entre ambas fuentes
más zonificaciones, es decir: Residencial- equivale a 0 dB, por tanto, el nivel
Comercial, Residencial-Industrial y/o combinado del sonido es 3 dB que debe
Comercial-Industrial. añadirse al ruido medido (70 dB + 70 dB =
73 dB).
Estos valores corresponden a valores de
presión sonora continua equivalente con Por otro lado, si la diferencia esta por
ponderación A (dBA). Es el ruido en el encima de los 14-15 dB el nivel del ruido
ambiente exterior al recinto o propiedad que combinado equivale al más alto de los dos.
contiene o alberga a la fuente emisora. (70 dB + 55 dB = 70 dB).
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Aunque el RQD es un índice muy útil, solo El sistema Q es utilizado como un sistema
no es suficiente para describir las de clasificación del macizo rocoso y se le
características de la fracturación de los emplea como método empírico de diseño de
macizos rocosos, al no considerar la sostenimiento. Comparando las escalas de
orientación, separación, relleno y otras valoración entre los sistemas Q y RMR,
condiciones de las discontinuidades. ambas clasificaciones tendrían las
siguientes equivalencias:
Sistema de Clasificación RMR (Rock
Mass Rating System) Tabla 4. Escalas de los sistemas Q y RMR.
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compresión uniaxial del macizo rocoso 3.2. Control de las vibraciones por
(diaclasado o masivo) y los parámetros para voladuras empleando índices
el sostenimiento requerido de la labor geomecánicos.
subterránea.
Para ilustrar mejor la parte aplicativa de la
Para condiciones de información limitada geomecánica en el diseño de la voladura,
se puede utilizar la siguiente expresión: por tanto en el control de daños por las
vibraciones, se presenta como ejemplo un
RMi = σc x JP = σc x 0,26 (Vb)1/3 estudio sobre la construcción de dos túneles
pararlelos próximo a una zona urbana.
Donde: σc = resistencia a compresión
uniaxial de roca intacta, medida sobre Los túneles serán excavados en roca
muestra de 50 mm de diámetro; JP = mediante perforación y voladura con
parámetro del diaclasado; Vb = volumen explosivos, tienen longitudes de 240 m
del bloque medido en m3 o expresado en (túnel norte) y 232 m (túnel sur) y una
diámetro equivalente del bloque en m. sección media de 13,4 m x 8,2 m, por estar
cerca a centros poblados las voladuras
Muchas veces no es posible observar el requieren un control de las vibraciones para
bloque completamente en el afloramiento o garantizar la estabilidad de las edificaciones
en la superficie excavada, en tales casos del entorno.
puede utilizarse un espaciamiento aleatorio
para las diaclasas de 5 a 10 veces el Además, el diseño de los túneles debe
espaciamiento de la familia principal de minimizar el daño en la roca circundante a
diaclasas: la excavación y controlar la onda aérea y el
nivel de ruido (control ambiental).
Vb = S1 x 5 S1 x 10 S1 = 50 (S1)3 ;
cuando se ve una familia de diaclasas. 3.2.1. Evaluación geomecánica del
macizo
Vb = S1 x S2 x 10 S1 = 10 (S1)2 x S2 ;
cuando se ven dos familias de diaclasas. Los parámetros para la caracterización del
macizo rocoso fueron obtenidos en ensayos
Tabla 5. Escala de puntuación para RMi. de laboratorio, mapeo de familias de juntas
Clasificación RMi en afloramientos, inspección de testigos y
Muy bajo < 0,01 velocidades sísmicas, ver Tabla 6.
Bajo 0,01 – 0,1
Moderado 0,1 – 1 La calidad del macizo rocoso en donde se
Alto 1 - 10 emplazarán los túneles va desde el Tipo I
Muy alto 10 – 100 (muy buena) hasta el Tipo IV (mala),
mayoritariamente formado por granodiorita
El volumen de bloque (Vb) puede ser y caliza, que van desde roca sana a roca
medido por diferentes métodos tanto en fallada y alterada.
excavaciones subterráneas como en
superficie, haciendo una relación con el Factores de seguridad
número volumétrico de diaclasas (Jv) tiene
la siguiente expresión: De los análisis de esfuerzo–deformación se
obtienen los factores de seguridad. Las
Vb = b x (Jv)3 zonas con factores de seguridad mayor a 1
indican que la resistencia del material es
Donde b es un factor de forma del bloque, mayor que los esfuerzos inducidos,
que representa el patrón del diaclasamiento. mientras que las zonas con factores de
Su valor puede ser b = 36 ó seguridad que varían entre cero y uno son
b=20+7(Smax/Smin), según dimensiones (S). zonas inestables y fallarán por esfuerzos
cortantes y las zonas con factores de
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seguridad entre menos uno y cero son zonas 3.2.2. Excavación de los túneles.
que podrían fallar por esfuerzos de tracción.
Según los análisis en la zona perimétrica de Comprende la excavación de los túneles por
la excavación en roca tipo I y II se tiene etapas como se muestra en la Figura 4. La
factores de seguridad mayores a 1, lo que secuencia de excavación será:
indica que los esfuerzos inducidos no
superarán su resistencia del macizo rocoso. • FASE I - Sección 1(Túnel piloto)
Sin embargo, alrededor de la excavación en • FASE II - Secciones 2 y 3 (laterales)
las rocas tipos III y IV se aprecia la • Fase III - Sección 4 (banco inferior)
presencia de puntos de posible fallamiento,
donde la resistencia de la roca es crítica, por Con el fin de obtener el perfil de diseño y
lo que será necesario instalar una capa de disminuir los daños al macizo remanente, se
revestimiento de concreto lanzado o realizarán voladuras de recorte en el
concreto armado para garantizar la perímetro final del túnel.
estabilidad de estos bloques inestables (ver
Figura 3).
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buena calidad de humos son adecuados para • Emplear arranques cilíndricos con 4
la excavación de túneles ciegos. taladros de alivio (sin carga) de 0,102 m
de diámetro. Esta gran área vacía
permitirá reducir la vibración proveniente
de la detonación de los taladros de
arranque y maximizar el avance por
disparo.
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Para minimizar las vibraciones se tomarán referenciales y deberán ser validados con
en cuenta las siguientes consideraciones: registros de vibraciones durante las
voladuras iníciales, para establecer con
• La voladura de taladros será secuenciada mayor precisión la ley de atenuación y la
con retardos duales de 500/25 ms. frecuencia dominante. En caso de que se
• Se detonará, a lo más, dos TPR en los sobrepasen los criterios de prevención, se
taladros interiores, mientras que los taladros deberán realizar las modificaciones
de recorte se detonarán en grupos de cuatro adecuadas en el esquema de voladura.
TPR secuenciados con retardos duales de
500/25 ms. Tabla 7. Vibraciones en las voladuras para
• La CO (para roca Tipo I) será la siguiente: una carga operante (CO) de 4 kg.
- Taladros interiores, CO = 4,50 kg.
- Taladros del recorte, CO = 3,17 kg DISTANCIA
CONST. DE
VIBRACION FRECUENCIA CO
AMORT.
m mm/s Hz Kg
10 1.38 75.8 50 4
20 1.42 25.8 42 4
30 1.45 13.1 38 4
40 1.48 7.7 35 4
50 1.51 4.9 32 4
60 1.52 3.6 30 4
80 1.57 1.9 27 4
100 1.6 1.1 25 4
140 1.64 0.5 21 4
180 1.65 0.3 19 4
220 1.66 0.2 16 4
260 1.66 0.2 15 4
c = 1.2
= 0.8
Para
K la
500 ley
de atenuación presentada líneas
Figura 7. Malla de perforación para las arriba, se ha delimitado el perímetro dentro
secciones 2, 3 y 4. del cual se sobrepasan los límites de
prevención de daños, mostrándose que,
3.2.3. Vibraciones y control de daños dentro de un radio de 30 metros desde el
punto de la voladura, se podrían esperar
Según el NTNU (Departamento de vibraciones que sobrepasen el criterio de
Ingeniería de Construcción y Edificación de prevención adoptado.
la Universidad Noruega de Ciencias y
Tecnología), las vibraciones esperadas en Control de daños en el contorno de la
una voladura detonada con explosivos excavación.
encartuchados o ANFO, puede ser estimada
mediante la siguiente expresión: Alrededor del taladro, la vibración es tan
intensa que afecta a la matriz rocosa en
V = 500 c Q / D diferentes grados de fracturamiento. A
donde: medida que aumenta la distancia al taladro,
V= Veloc. de vibración de partícula (mm/s) la vibración disminuirá pero es todavía lo
c = Parámetro del macizo rocoso suficientemente alta como para inducir la
Q = Carga del explosivo detonado con abertura y propagación de las fracturas pre
micro retardos (kg) existentes. La vibración en puntos cercanos
D = Distancia entre el lugar de la voladura al taladro se puede estimar mediante la
y el punto de registro (m) siguiente ecuación:
= Constante de utilización del explosivo
= Constante de amortiguación V = K (l/r0)(Arctan((H+xs-xo)/ r0)) +
+Arc tan ((x0 - xs)/r0))
En la Tabla 7 se puede observar las
vibraciones esperadas. Estos datos son
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expresión siguiente: -7 La
6 0.7
0.8
zona420
362
de 0.55
0.48
extensión de fracturas pre
Menores efectos de excavación Máximo valor tolerable, trabajos intermedios
Daños no conciderables Máximo tolerable trabajos grandes
8 existentes
1.047 265 producida
0.35 CANMET por
Daños los taladros
no conciderables Máximo pre
tolerable trabajos grandes
9 1.2 225 0.30 Daños no conciderables Máximo tolerable trabajos grandes
BDI = Tensión Inducida / Resistencia de daño = 10
11
perímetro
1.4
1.684
186
147
profundiza
0.24
0.19
hasta
No hay daño
No hay daño
50 cm en
Máximo parael
trabajos permanentes
Máximo para trabajos permanentes
= Vp Vc / Kv RT´ 12
13
macizo
1.8
2
134 remanente
117
0.18
0.15
No hay daño
No hay daño
Máximo para trabajos permanentes
Máximo para trabajos permanentes
14
15
- La 2.5
3
zona 86
67
de0.11 extensión
0.09
de los taladros de
Sin daño
Sin daño
donde: 16
17
3.5
destroza
4
54
45
0.07
profundiza
0.06
Sin daño
Sinhasta
daño 60 cm en el
BDI = Blasting Damage Index macizo remanente.
El nivel de vibración de la FILA 2 , corresponde al criterio sueco de rotura : El BDI indica que hasta 0.29 m del taladro , se producirá fuerte sobre
excavación
El nivel de vibración de la FILA 11 , corresponde al criterio de extensión de fracturas preexistentes. El BDI indica que a partir de 1.0 m del taladro ,los
Vp = Velocidad de la onda P daños no son considerables
= Densidad del macizo rocoso DAÑOS EN EL CONTORNO DEL TUNEL : HASTIAL PRE PERIMETRO
1500
Vc= Velocidad máxima de partícula en el l = 0.41 Kg/m
punto considerado 1250
Kv = Factor de Volabilidad
VIBRACION mm/s
1000
RT´= Resistencia a tensión dinámica del
macizo rocoso. 750
DISTANCIA m
que, el valor de BDI no deberá sobrepasar
la condición: Máximo permisible para Figura 8 Evaluación de zona de daños para
trabajos grandes (BDI < = 0,250), ver la roca tipo I.
Tabla 8.
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.
CONCLUSIONES
Los programas de monitoreo del ruido en minería permiten brindar atmósferas subterráneas más
saludables y a mejorar la calidad ambiental en zonas mineras.
La evaluación del ruido en los lugares de trabajo permite identificar las fuentes con altos niveles
de exposición que terminan generando malestar y problemas auditivos en los trabajadores,
también ayuda a reducir el riesgo y la formación de puntos de contaminación acústica.
Desde una óptica prospectiva, es probable que en un futuro próximo se unifiquen las
clasificaciones geomecánicas existentes y en particular las de aplicación en la elección de
explosivos para el control de las voladuras, lo que repercutirá en la menor afección del macizo
rocoso y de las estructuras urbanas del entorno.
BIBLIOGRAFIA.
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Osvaldo Aduvire
Dr. Ing. de Minas.
e-mail : oaduvire@svs.com.pe.
RESUMEN:
Las clasificaciones geomecánicas se han convertido en una herramienta universal para el diseño
y cierre de labores mineras, en los últimos años se están aplicando con éxito en la elección del
método de excavación y el tipo de maquinaria para el arranque de rocas, también se viene
empleando en el diseño de las voladuras y el control del ruido y las vibraciones en minería.
Las propiedades de las rocas, así como las discontinuidades existentes, influyen directamente
sobre la calidad del macizo rocoso. La resistencia a la compresión ha sido, y sigue siendo, una
de las propiedades más representativas del comportamiento de las rocas frente al arranque y la
soportabilidad, si además se tiene en cuenta parámetros como tamaño de bloques, intensidad de
fracturación, grado de meteorización y humead se consigue una rápida caracterización del
macizo rocoso, obteniendo clasificaciones, como: RQD, Q, RMR o índices de caracterización
denominados GSI, RMi y otros, orientados a obtener la capacidad portante del macizo rocoso y
el sostenimiento requerido en cada caso, y últimamente utilizados en la elección del tipo de
maquinaria para el arranque de rocas, así como en el empleo del control de la calidad de la
voladuras.
En este trabajo se describe de forma general la normativa peruana en temas ruido y vibraciones
en minería, y se presenta un caso práctico del empleo de los índices de clasificación
geomecánica en el diseño de voladuras en labores subterráneas horizontales y su aplicación en
el control del ruido y el nivel de vibraciones en una mina subterránea de los Andes de Perú.
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Reglamento de Seguridad y Salud para poder dar por válida una medición
Ocupacional (DS 055-2010-EM) en donde comprendida entre el 70% y 100% de la
se recomienda un conjunto de medidas jornada se deber garantizar que los valores
técnicas destinadas a conservar, tanto la medidos en ese periodo son representativos
vida como la integridad física de los de las actividades realizadas en el total de la
trabajadores y mantener los materiales, jornada y que no se está obviando
maquinarias e instalaciones en las mejores actividades ruidosas.
condiciones de servicio y productividad
posibles. En la Tabla 1 se muestra los Para hallar el nivel equivalente (LEQ)
niveles de ruido para distintos tiempos de resultante de varias mediciones de tiempos
exposición en minería. conocidos se deberá usar la siguiente
formula:
Tabla 1. Nivel de Ruido según Reglamento
de Seguridad y Salud Ocupacional en Perú. t .10L1 /10 t 2 .10L2 /10 ... t N .10LN /10
LEQ 10. Log10 1
t1 t 2 ... t N
Nivel de ruido en Tiempo de
donde:
la Escala de Exposición Máximo
t1: Es el tiempo que duró el evento L1.
ponderación "A" en una jornada
L1: Nivel de ruido equivalente continuo
(dB A) laboral
(dBA) medido para el tiempo t1.
82 16 horas/día
83 12 horas/día Cuando las mediciones del nivel de ruido se
85 8 horas/día realizan con un sonómetro, habrá que
88 4 horas/día determinar el Nivel Equivalente por
91 1 1/2 horas/día períodos, y para poder comparar con los
94 1 hora/día límites permisibles se calcula la dosis
97 1/2 hora/día usando la siguiente formula:
100 1/4 hora/día
C C C
Dosis 100 1 2 ... N
Para calcular valores intermedios de la T1 T2 TN
Tabla 1 se puede usar la siguiente formula: donde:
8 C: El tiempo que un trabajador está
T ( L 85) / 3
expuesto a cada nivel sonoro.
2 T: El tiempo de exposición permitido
tomado de la Tabla 1.
donde:
T: Es el tiempo de exposición máximo Ejemplo: Calcular la dosis para un
para el nivel de ruido equivalente L. trabajador que durante su jornada laboral
L: Es el nivel de ruido en decibelios A esta expuesto a los siguientes ruidos:
(dBA) para el cual se quiere saber cuál
es su tiempo de exposición máximo. 88 dBA por 2 horas (permitidas 4 horas)
85 dBA por 4 horas (permitidas 8 horas)
Para calcular la dosis de ruido teniendo un 82 dBA por 2 horas (permitidas 16 horas)
nivel equivalente L en T horas en dBA, se
emplea la siguiente relación: La dosis será:
2 4 2
Dosis 100 112.5%
T 4 8 16
% Dosis . 2( L 85) / 3
8
Para determinar la dosis de exposición de La dosis diaria del trabajador excede del
ruido, se recomienda las mediciones en 100%, la exposición está por encima del
jornada completa o como mínimo, del 70% límite máximo permisible, por tanto,
del tiempo total de la jornada. Sin embargo, requiere medidas correctoras.
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Zona Residencial: área autorizada por el La Figura 1 se utiliza para combinar dos
gobierno local para uso como viviendas o niveles de sonido. El primer paso es
residencias poblacionales. calcular la diferencia entre ellos, sin tomar
en cuenta la magnitud del nivel del sonido.
Zona Comercial: área dedicada a
actividades comerciales y de servicios. El segundo paso es encontrar la cantidad de
decibelios (0-3 dB) que deben agregarse al
Zona Industrial: área autorizada para la más alto de los dos niveles de sonido.
realización de actividades industriales.
Para dos fuentes iguales de sonido, la
Zonas Mixtas: zonas donde colindan dos o diferencia de sonido entre ambas fuentes
más zonificaciones, es decir: Residencial- equivale a 0 dB, por tanto, el nivel
Comercial, Residencial-Industrial y/o combinado del sonido es 3 dB que debe
Comercial-Industrial. añadirse al ruido medido (70 dB + 70 dB =
73 dB).
Estos valores corresponden a valores de
presión sonora continua equivalente con Por otro lado, si la diferencia esta por
ponderación A (dBA). Es el ruido en el encima de los 14-15 dB el nivel del ruido
ambiente exterior al recinto o propiedad que combinado equivale al más alto de los dos.
contiene o alberga a la fuente emisora. (70 dB + 55 dB = 70 dB).
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Aunque el RQD es un índice muy útil, solo El sistema Q es utilizado como un sistema
no es suficiente para describir las de clasificación del macizo rocoso y se le
características de la fracturación de los emplea como método empírico de diseño de
macizos rocosos, al no considerar la sostenimiento. Comparando las escalas de
orientación, separación, relleno y otras valoración entre los sistemas Q y RMR,
condiciones de las discontinuidades. ambas clasificaciones tendrían las
siguientes equivalencias:
Sistema de Clasificación RMR (Rock
Mass Rating System) Tabla 4. Escalas de los sistemas Q y RMR.
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compresión uniaxial del macizo rocoso 3.2. Control de las vibraciones por
(diaclasado o masivo) y los parámetros para voladuras empleando índices
el sostenimiento requerido de la labor geomecánicos.
subterránea.
Para ilustrar mejor la parte aplicativa de la
Para condiciones de información limitada geomecánica en el diseño de la voladura,
se puede utilizar la siguiente expresión: por tanto en el control de daños por las
vibraciones, se presenta como ejemplo un
RMi = σc x JP = σc x 0,26 (Vb)1/3 estudio sobre la construcción de dos túneles
pararlelos próximo a una zona urbana.
Donde: σc = resistencia a compresión
uniaxial de roca intacta, medida sobre Los túneles serán excavados en roca
muestra de 50 mm de diámetro; JP = mediante perforación y voladura con
parámetro del diaclasado; Vb = volumen explosivos, tienen longitudes de 240 m
del bloque medido en m3 o expresado en (túnel norte) y 232 m (túnel sur) y una
diámetro equivalente del bloque en m. sección media de 13,4 m x 8,2 m, por estar
cerca a centros poblados las voladuras
Muchas veces no es posible observar el requieren un control de las vibraciones para
bloque completamente en el afloramiento o garantizar la estabilidad de las edificaciones
en la superficie excavada, en tales casos del entorno.
puede utilizarse un espaciamiento aleatorio
para las diaclasas de 5 a 10 veces el Además, el diseño de los túneles debe
espaciamiento de la familia principal de minimizar el daño en la roca circundante a
diaclasas: la excavación y controlar la onda aérea y el
nivel de ruido (control ambiental).
Vb = S1 x 5 S1 x 10 S1 = 50 (S1)3 ;
cuando se ve una familia de diaclasas. 3.2.1. Evaluación geomecánica del
macizo
Vb = S1 x S2 x 10 S1 = 10 (S1)2 x S2 ;
cuando se ven dos familias de diaclasas. Los parámetros para la caracterización del
macizo rocoso fueron obtenidos en ensayos
Tabla 5. Escala de puntuación para RMi. de laboratorio, mapeo de familias de juntas
Clasificación RMi en afloramientos, inspección de testigos y
Muy bajo < 0,01 velocidades sísmicas, ver Tabla 6.
Bajo 0,01 – 0,1
Moderado 0,1 – 1 La calidad del macizo rocoso en donde se
Alto 1 - 10 emplazarán los túneles va desde el Tipo I
Muy alto 10 – 100 (muy buena) hasta el Tipo IV (mala),
mayoritariamente formado por granodiorita
El volumen de bloque (Vb) puede ser y caliza, que van desde roca sana a roca
medido por diferentes métodos tanto en fallada y alterada.
excavaciones subterráneas como en
superficie, haciendo una relación con el Factores de seguridad
número volumétrico de diaclasas (Jv) tiene
la siguiente expresión: De los análisis de esfuerzo–deformación se
obtienen los factores de seguridad. Las
Vb = b x (Jv)3 zonas con factores de seguridad mayor a 1
indican que la resistencia del material es
Donde b es un factor de forma del bloque, mayor que los esfuerzos inducidos,
que representa el patrón del diaclasamiento. mientras que las zonas con factores de
Su valor puede ser b = 36 ó seguridad que varían entre cero y uno son
b=20+7(Smax/Smin), según dimensiones (S). zonas inestables y fallarán por esfuerzos
cortantes y las zonas con factores de
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seguridad entre menos uno y cero son zonas 3.2.2. Excavación de los túneles.
que podrían fallar por esfuerzos de tracción.
Según los análisis en la zona perimétrica de Comprende la excavación de los túneles por
la excavación en roca tipo I y II se tiene etapas como se muestra en la Figura 4. La
factores de seguridad mayores a 1, lo que secuencia de excavación será:
indica que los esfuerzos inducidos no
superarán su resistencia del macizo rocoso. • FASE I - Sección 1(Túnel piloto)
Sin embargo, alrededor de la excavación en • FASE II - Secciones 2 y 3 (laterales)
las rocas tipos III y IV se aprecia la • Fase III - Sección 4 (banco inferior)
presencia de puntos de posible fallamiento,
donde la resistencia de la roca es crítica, por Con el fin de obtener el perfil de diseño y
lo que será necesario instalar una capa de disminuir los daños al macizo remanente, se
revestimiento de concreto lanzado o realizarán voladuras de recorte en el
concreto armado para garantizar la perímetro final del túnel.
estabilidad de estos bloques inestables (ver
Figura 3).
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buena calidad de humos son adecuados para • Emplear arranques cilíndricos con 4
la excavación de túneles ciegos. taladros de alivio (sin carga) de 0,102 m
de diámetro. Esta gran área vacía
permitirá reducir la vibración proveniente
de la detonación de los taladros de
arranque y maximizar el avance por
disparo.
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Para minimizar las vibraciones se tomarán referenciales y deberán ser validados con
en cuenta las siguientes consideraciones: registros de vibraciones durante las
voladuras iníciales, para establecer con
• La voladura de taladros será secuenciada mayor precisión la ley de atenuación y la
con retardos duales de 500/25 ms. frecuencia dominante. En caso de que se
• Se detonará, a lo más, dos TPR en los sobrepasen los criterios de prevención, se
taladros interiores, mientras que los taladros deberán realizar las modificaciones
de recorte se detonarán en grupos de cuatro adecuadas en el esquema de voladura.
TPR secuenciados con retardos duales de
500/25 ms. Tabla 7. Vibraciones en las voladuras para
• La CO (para roca Tipo I) será la siguiente: una carga operante (CO) de 4 kg.
- Taladros interiores, CO = 4,50 kg.
- Taladros del recorte, CO = 3,17 kg DISTANCIA
CONST. DE
VIBRACION FRECUENCIA CO
AMORT.
m mm/s Hz Kg
10 1.38 75.8 50 4
20 1.42 25.8 42 4
30 1.45 13.1 38 4
40 1.48 7.7 35 4
50 1.51 4.9 32 4
60 1.52 3.6 30 4
80 1.57 1.9 27 4
100 1.6 1.1 25 4
140 1.64 0.5 21 4
180 1.65 0.3 19 4
220 1.66 0.2 16 4
260 1.66 0.2 15 4
c = 1.2
= 0.8
Para
K la
500 ley
de atenuación presentada líneas
Figura 7. Malla de perforación para las arriba, se ha delimitado el perímetro dentro
secciones 2, 3 y 4. del cual se sobrepasan los límites de
prevención de daños, mostrándose que,
3.2.3. Vibraciones y control de daños dentro de un radio de 30 metros desde el
punto de la voladura, se podrían esperar
Según el NTNU (Departamento de vibraciones que sobrepasen el criterio de
Ingeniería de Construcción y Edificación de prevención adoptado.
la Universidad Noruega de Ciencias y
Tecnología), las vibraciones esperadas en Control de daños en el contorno de la
una voladura detonada con explosivos excavación.
encartuchados o ANFO, puede ser estimada
mediante la siguiente expresión: Alrededor del taladro, la vibración es tan
intensa que afecta a la matriz rocosa en
V = 500 c Q / D diferentes grados de fracturamiento. A
donde: medida que aumenta la distancia al taladro,
V= Veloc. de vibración de partícula (mm/s) la vibración disminuirá pero es todavía lo
c = Parámetro del macizo rocoso suficientemente alta como para inducir la
Q = Carga del explosivo detonado con abertura y propagación de las fracturas pre
micro retardos (kg) existentes. La vibración en puntos cercanos
D = Distancia entre el lugar de la voladura al taladro se puede estimar mediante la
y el punto de registro (m) siguiente ecuación:
= Constante de utilización del explosivo
= Constante de amortiguación V = K (l/r0)(Arctan((H+xs-xo)/ r0)) +
+Arc tan ((x0 - xs)/r0))
En la Tabla 7 se puede observar las
vibraciones esperadas. Estos datos son
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expresión siguiente: -7 La
6 0.7
0.8
zona420
362
de 0.55
0.48
extensión de fracturas pre
Menores efectos de excavación Máximo valor tolerable, trabajos intermedios
Daños no conciderables Máximo tolerable trabajos grandes
8 existentes
1.047 265 producida
0.35 CANMET por
Daños los taladros
no conciderables Máximo pre
tolerable trabajos grandes
9 1.2 225 0.30 Daños no conciderables Máximo tolerable trabajos grandes
BDI = Tensión Inducida / Resistencia de daño = 10
11
perímetro
1.4
1.684
186
147
profundiza
0.24
0.19
hasta
No hay daño
No hay daño
50 cm en
Máximo parael
trabajos permanentes
Máximo para trabajos permanentes
= Vp Vc / Kv RT´ 12
13
macizo
1.8
2
134 remanente
117
0.18
0.15
No hay daño
No hay daño
Máximo para trabajos permanentes
Máximo para trabajos permanentes
14
15
- La 2.5
3
zona 86
67
de0.11 extensión
0.09
de los taladros de
Sin daño
Sin daño
donde: 16
17
3.5
destroza
4
54
45
0.07
profundiza
0.06
Sin daño
Sinhasta
daño 60 cm en el
BDI = Blasting Damage Index macizo remanente.
El nivel de vibración de la FILA 2 , corresponde al criterio sueco de rotura : El BDI indica que hasta 0.29 m del taladro , se producirá fuerte sobre
excavación
El nivel de vibración de la FILA 11 , corresponde al criterio de extensión de fracturas preexistentes. El BDI indica que a partir de 1.0 m del taladro ,los
Vp = Velocidad de la onda P daños no son considerables
= Densidad del macizo rocoso DAÑOS EN EL CONTORNO DEL TUNEL : HASTIAL PRE PERIMETRO
1500
Vc= Velocidad máxima de partícula en el l = 0.41 Kg/m
punto considerado 1250
Kv = Factor de Volabilidad
VIBRACION mm/s
1000
RT´= Resistencia a tensión dinámica del
macizo rocoso. 750
DISTANCIA m
que, el valor de BDI no deberá sobrepasar
la condición: Máximo permisible para Figura 8 Evaluación de zona de daños para
trabajos grandes (BDI < = 0,250), ver la roca tipo I.
Tabla 8.
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CONCLUSIONES
Los programas de monitoreo del ruido en minería permiten brindar atmósferas subterráneas más
saludables y a mejorar la calidad ambiental en zonas mineras.
La evaluación del ruido en los lugares de trabajo permite identificar las fuentes con altos niveles
de exposición que terminan generando malestar y problemas auditivos en los trabajadores,
también ayuda a reducir el riesgo y la formación de puntos de contaminación acústica.
Desde una óptica prospectiva, es probable que en un futuro próximo se unifiquen las
clasificaciones geomecánicas existentes y en particular las de aplicación en la elección de
explosivos para el control de las voladuras, lo que repercutirá en la menor afección del macizo
rocoso y de las estructuras urbanas del entorno.
BIBLIOGRAFIA.
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Ayacucho, Perú - 30 de junio y 1, 2 de julio de 2010
Este control se encamina determinar indicadores físicos, químicos y bacteriológicos presentes en el aire
interior minas, los cuales nos permitirán definir los límites tolerables por el ser humano, así como los
niveles de afectación que puede sufrir en función de las concentraciones, tiempos de exposición y efectos
sinérgicos sobre la salud humana, indicadores que deben considerar como base los parámetros
establecidos por la Organización Mundial de la Salud.
Otro factor a ser tomado en cuenta es la calidad del aire a interior mina que permita mantener condiciones
estables para realizar actividades mineras seguras, también se debe tomar en cuenta atmosferas que a mas
de ser favorables para el trabajador, también permitan mantener con mayor tiempo de vida útil a los
materiales que se usan en la minería subterránea para las diferentes actividades como es el caso del uso de
la madera en los entibados, así como, la maquinaria minera, estas consideraciones no conducen a reducir
los riesgos industriales y ocupacionales.
La legislación minera, ambiental, laboral, de seguridad minera en la gran mayoría de los países
latinoamericanos consideran indicadores de calidad de aire subterráneo, para el presente trabajo se
presenta un análisis comparativos de estas normas de los países de Latinoamérica, específicamente Brasil,
Chile, Bolivia, Perú, Ecuador, Argentina, Colombia, México y adicionalmente se incluye un análisis de la
normativa española por ser una de las mas actualizadas.
Los indicadores a ser analizados como parámetros importantes son la temperatura, densidad del aire,
humedad, partículas en suspensión, gases como CO2, NOx, SOx, metanol, aldeidos, hidrogeno y ozono,
cantidad de oxigeno, complementándose con la consideración en las normas de la identificación y
caracterización de encimas y bacterias.
21
DIÓXIDO DE CARBONO, METANO,
1. INTRODUCCION HIDRÓGENO, ARGÓN Y HELIO.
Los indicadores de calidad del aire que se En este Título se especifican también
toman en cuenta son aquellos gases que al las nomas y límites permisibles del gas
sobrepasar los límites permisibles metano, así como las características del
establecidos en los diferentes países son oxígeno y el artículo 34 describe la
nocivos para la salud humana y pueden norma para el control del aire en minas
causar daños materiales. de carbón.
En la superficie, los principales elementos
constitutivos del aire son el nitrógeno, En el Decreto 1335 también se
oxígeno y vapor de agua. consideran las sanciones del caso, las
Aproximadamente 78 por ciento del aire es mismas que se describen en el Título III
nitrógeno y 21 por ciento oxígeno. El uno Capítulo II, que dicen:
por ciento restante incluye pequeñas
cantidades de sustancias, COMO EL
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Con todo, cualquiera sea el procedimiento Tabla 3. Valores de Límites Permisibles Chile
de ventilación empleado se deberá evitar GAS LPP LPA
que la concentración ambiental de tales ppm ppm
contaminantes dentro del recinto de trabajo (mgr / (mgr /
exceda los límites permisibles vigentes. m3) m3)
Monóxido de 40 (46) 458
Artículo 34: Los locales de trabajo se Carbono (CO)
diseñarán de forma que por cada trabajador Incoloro, insípido y
se provea un volumen de 10 metros sin olor
cúbicos, como mínimo, salvo que se
justifique una renovación adecuada del aire Anhídrido 4000 54.000
Carbónico (CO2) (7.200)
por medios mecánicos. En este caso
Incoloro, sabor ácido
deberán recibir aire fresco y limpio a razón y sin olor
de 20 metros cúbicos por hora y por
persona o una cantidad tal que provean 6 Anhídrido Sulfuroso 1,6 (4) 13
cambios por hora, como mínimo, (SO2) Incoloro,
pudiéndose alcanzar hasta los 60 cambios Irritante, olor
por hora, según sean las condiciones sulfuroso fuerte
ambientales existentes, o en razón de la Ácido Sulfhídrico 20 (25) 21
magnitud de la concentración de los (H2S) Incoloro,
contaminantes.(*) Dulce, olor a huevos
podridos
Artículo 35: Los sistemas de ventilación Óxidos de Nitrógeno 25 -
empleados deberán proveer aberturas (NxOy) (NO2)
convenientemente distribuidas que permitan Rojizo, insípido y
la entrada de aire fresco en reemplazo del sin olor
extraído. La circulación del aire estará
condicionada de tal modo que en las áreas Metano( CH4)) 10.000 10.000
Incoloro, insípido y (1%) (1%)
ocupadas por los trabajadores la velocidad
sin olor
no exceda de un metro por segundo.
- 1
Cada gas tóxico o explosivo Para el caso del material particulado
(grisú) tiene una Concentración Ambiental Castro hace el siguiente análisis
Máxima Permitida (CAMP) a una - Partículas peligrosas de polvo
exposición de 8 horas. respirable, están entre 1 y 10 micrones.
- En Chile la legislación establece Menores no se depositan y mayores se
para los gases un Límite Permisible capturan en filtros naturales del cuerpo.
Ponderado (LPP) y un Límite Permisible - Partículas se depositan en pulmones
Absoluto (LPA) produciendo “neumoconiosis”, si el
- LPP: Para exposición típica
material es sílice se denomina
jornadas de 8 horas continuadas y 48
horas/semana
“silicosis”.
- LPA: Límite que no puede - La neumoconiosis produce déficit de
excederse en ningún momento capacidad pulmonar y en grado severo
- Si no está indicado por ley, LPA = puede causar la muerte.
5 x LPP - LPP para la sílice es de 0,08 mgr/m3
- LPA = 0,4 mgr/m3
2.4 Argentina
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TITULO IV TITULO V
MINERIA SUBTERRANEA MINERIA DEL CARBON
Artículo 175º) Serán aplicables a la minería
Artículo 154º) Toda explotación minera del carbón todas las disposiciones de los
subterránea a la que los trabajadores tengan Títulos I a IV de este Reglamento y las que
acceso deberá estar ventilada de manera se indican a continuación.
adecuada, para mantener una atmósfera en
la que se elimine o reduzca al mínimo el Artículo 176º) En la proximidad de los
riesgo de explosión y en la que las pozos de salida de aire de toda mina con
condiciones de trabajo sean adecuadas, grisú se prohíbe la existencia de hogares,
habida cuenta de los métodos de trabajo fumar y circular con lámparas que no sean
utilizados y cuya calidad se ajuste a los las de seguridad.
niveles máximos de contaminación
establecidos en el Decreto Nro. 351/79 y en Artículo 177º) Cada vez que ocurra una
la Resolución M.T.E.S.S. Nº 295/03 o sus acumulación de grisú, de cualquier valor
sustitutivas o modificatorias. que ella sea, deben adoptarse medidas
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Artículo 178º) Los accesos y salidas de ARTICULO 41º.- El Estado a través de los
ventilación se dispondrán de forma tal que organismos correspondientes normará y
la disponibilidad de aire sea suficiente en controlará la descarga en la atmósfera de
cualquier lugar y circunstancia. cualquier sustancia en la forma de gases,
vapores, humos y polvos que puedan causar
Artículo 179º) Si el contenido de grisú en daños a la salud, al medio ambiente,
la atmósfera de un lugar excede lo fijado molestias a la comunidad o sus habitantes y
por la legislación nacional, será obligatorio efectos nocivos a la propiedad pública o
que la corriente eléctrica: privada.
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idioma español, actualizados, aprobados y cinco metros del tope, lo cual debe ser
firmados por el patrón, así como por el supervisado diariamente. Cuando se
personal de los Servicios Preventivos de desarrollen estas actividades se debe
Seguridad e Higiene en el Trabajo, tomando ventilar el lugar, por lo menos, 10 minutos
en consideración el cumplimiento de los antes de ingresar a la obra.
procedimientos y condiciones de seguridad
e higiene, según corresponda para cada tipo D.1.5 Los ventiladores principales sólo se
de mina y estar disponibles para consulta pueden instalar en el interior de las minas si
del Personal Ocupacionalmente Expuesto se cumple con los siguientes requisitos:
(POE). Para las minas subterráneas, los
planos deben contener como mínimo la a) que no se mezcle el aire limpio que entre
siguiente información: a la mina con el aire viciado de salida;
b) los sitios en donde se instalen, deben
c) de ventilación, mostrando la velocidad y mantenerse libres de materiales
la dirección del aire; la localización del combustibles.
equipo, ductos, compuertas y elementos D.1.6 Si la mina puede tener contaminantes
requeridos de acuerdo a las características o gases inflamables o explosivos, se debe
de la mina, incluyendo los puntos de contar con ventiladores auxiliares o con
interconexión con otras minas; ventiladores de intensificación de corriente.
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5. CONCLUSIONES
La minería subterránea en los países de
Iberoamérica, ha alcanzado grandes logros
económicos, ambientales y sociales, a
través del uso de tecnologías y controladas
por las regulaciones de cada país.
REFERENCIAS
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ADILSON CURI
Professor do DEMIN/EM/UFOP - email: curi@demin.ufop.br
RESUMEN En Brasil, la larga tradición de la minería, ha acumulado, a lo largo de los años, varios casos
de zonas mineras abandonadas y, más recientemente, ten se observado algunos casos de adecuación de
las zonas minadas a otros usos, de acuerdo con la legislación que pasó a ser más activa y exigente.
En este artículo se describe un caso de la adecuación de una zona minada a una estructura de turismo
histórico y de aventura, disipando el mito de que el cierre de la mina siempre será visto como un
problema. El caso de la Mina Passagem, que se describe aquí, sigue la tendencia reciente que considera
que cualquier que sea la razón que lleve al cierre de la mina, la recuperación y uso futuro se faz
necesaria por un programa que contemple las seis principales áreas de impacto: - Impacto sobre el medio
ambiente físico, biológico y ecológico, en los valores de uso alternativo de la zona, la calidad de vida,
valores culturales y el desarrollo social y económico.
RESUMO: O Brasil, país de extensa tradição mineradora, tem acumulado, ao longo dos anos, vários
casos de abandono de áreas mineradas e, mais recentemente, alguns casos de adequação de áreas
mineradas a outras formas de uso tem sido observados, principalmente em função da legislação, que
passou a ser mais exigente e atuante.
Este artigo descreve um destes casos de adequação de uma área minerada a uma estrutura de turismo
histórico e de aventura, desfazendo o mito de que o fechamento de mina será sempre visto como uma
conseqüência inevitável e problemática da mineração. O caso da Mina da Passagem, aqui descrito, segue
a tendência mundial recente, que pressupõe que, qualquer que seja a razão que leve ao fechamento, a
recuperação de áreas degradadas e o uso futuro se fazem necessários através de um programa que
contemple seis princípios: Impacto no ambiente físico; biológico e ecológico; nos valores de uso
alternativos da área; na qualidade de vida; nos valores culturais e sociais; e no desenvolvimento
econômico sustentável.
1. INTRODUÇÃO
As percepções acerca dos problemas Por ser o Brasil um, país com extensa
ambientais causados pela atividade de tradição mineradora, é notório encontrar em
mineração só tiveram início a partir da seu território vários casos de minas
publicação do Decreto Nº 97.632 de 10 de abandonadas sem nenhum processo de
abril de 1989 que dispõe sobre Plano de recuperação. Com a implantação da Política
Recuperação de Área Degradada pela Nacional de Meio Ambiente, através da Lei
mineração. Com o advento deste nº 6938 de 1981 e da repercussão, na mídia
dispositivo legal, todos os de vários acidentes envolvendo empresas de
empreendimentos de mineração ficaram mineração sem sistemas de gerenciamento
obrigados, quando da apresentação do ambiental, causando danos ao meio
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do ambiente, o público, em geral, tomou
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), a ciência dos impactos da mineração e vem
submeter o Plano de Recuperação de Área criticando, cada vez mais, as atividades do
Degradada (PRAD) à aprovação do órgão setor de mineração e seus planos de
estadual de meio ambiente competente, a expansão, especialmente quando a
fim de poder licenciar suas atividades. mineração ocorre em regiões
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para que possa ser implementado dentro da significa, necessariamente, romper com
filosofia ambientalmente correta. todo o passado industrial da região. Nos
Segundo Taveira (2003), o que se almeja, arredores de Viena, na Áustria, um dos
com todo este aparato legal, é promover a pontos turísticos é uma antiga mina de
recuperação ou reabilitação da área carvão subterrânea que foi, após sua
impactada, capacitando-a para o uso exaustão, utilizada pelo exército nazista
sustentável após o fechamento da atividade para fabricação de armamento durante a II
econômica. Guerra Mundial. Hoje, o local abriga
Taveira (2003) e Caldeira (2004) destacam concomitantemente um museu de guerra e
que, além da vocação da região, é da época da extração de carvão.
importante considerar o momento certo de
reutilização de uma área recuperada, 2.4.2 A alternativa adotada pela mina
anteriormente utilizada para atividades de da Passagem
exploração mineral. É necessário que haja Com o fim da extração de ouro, em 1984, a
equilíbrio entre os meios físico e biótico, Cia Mina da Passagem se viu diante de uma
pois caso a nova utilização seja realizada situação delicada, o que fazer com as
antes desse momento, ou de forma escavações? Foi nesta época que surgiu o
incorreta, corre-se o risco de haver nova projeto de se implantar ali outro tipo de
degradação da área e até a inviabilidade de exploração: o turismo. Em 1999, a mina foi
continuação dos trabalhos. aberta à visitação de mergulhadores e desde
Qualquer que seja a opção de uso futuro da então é o ponto mais visitado para
área é de vital importância que se considere mergulhadores em cavernas no Brasil.
a atividade econômica que irá substituir a Segundo depoimentos de mergulhadores
mineração, uma vez que esta mobilizou que ali se aventuraram, nas galerias
mão-de-obra, arrecadou impostos, trouxe alagadas, estão preservados vários pilares,
desenvolvimento econômico e social, por trilhos, escadas, alguns carrinhos e outros
mínimo que seja a uma região. apetrechos e ferramentas usados pelos
mineradores desde o século XVIII até o
2.4.1 Alternativas para minas encerramento de suas atividades em 1984.
subterrâneas O fato de a água ser totalmente translúcida
As minas subterrâneas, cujas escavações se dá a sensação de se estar testemunhando a
auto-sustentam, têm sido utilizadas para história congelada como em um filme. (foto
diferentes finalidades pós-mineração: como 2).
depósitos de resíduos radioativos e Segundo o site www.brasilmergulho.com, o
industriais na Alemanha; para mergulho em cavernas exige certo nível de
armazenagem de documentos no Estado de experiência e, pelo menos, uma certificação
nova Iorque; como escritórios e depósitos ou treinamento em Intro to Cave, para
de automóveis e barcos na Pensilvânia; para mergulhar.
estocagem de alimentos em câmaras O nível 315, que é acessado por meio de
frigoríferas, ou de autopeças; como um trolley, acionado por um cabo de aço na
estacionamento e, ainda, para fabricação de superfície, delimita a parte seca da parte
instrumento de precisão na cidade de submersa da mina, a partir de um lago
Kansas. Na França e na Itália são utilizadas formado neste nível. Este nível situa-se a
para cultura de cogumelos, envelhecimento 120 metros de profundidade em relação à
de queijos e armazenamento de vinhos. entrada da mina e é considerado como o
Taveira (2003) e Caldeira (2004) relatam ponto final para os turistas comuns. Abaixo
que a adequação com fins turísticos, deste nível, o restante da mina está todo
principalmente para museus, de áreas que submerso e inicia-se o programa de
se destinaram à extração mineral vem mergulho em cavernas, por meio de uma
crescendo, principalmente na Europa e na plataforma toda estruturada para atender à
América do Norte, comprovando que esta modalidade de turismo de aventura.
desativar empreendimentos minerais não Que é uma modalidade que exige uma série
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RESUMO: A contaminação térmica da atmosfera subterrânea está relacionada com o conforto térmico
dos trabalhadores, expresso através dos efeitos fisiológicos e inclusivamente a morte a altas temperaturas
e a prolongada exposição. As fontes da alteração térmica devem-se à temperatura exterior,
autocompressão, o grau geotérmico do maciço rochoso, o uso de equipamentos diesel, a detonação de
explosivos, o metabolismo humano e devido a águas termais. As técnicas utilizadas para a atenuação da
poluição térmica a níveis admissíveis podem ser com recuso à ventilação até determinadas profundidades
e a maiores profundidades com recurso à refrigeração. No presente artigo apresenta-se o modelarmente
matemático desenvolvido pelo autor e aplicado a duas minas Ibero-americanas.
RESUMEN: La contaminación de la atmosfera subterránea está relacionada con el confort térmico de los
trabajadores, que se expresa a través de los efectos fisiológicos e inclusive la muerte a altas temperaturas
cuando la exposición es prolongada. Las fuentes de la alteración térmica se deben a la temperatura
exterior, la auto-compresión, el grado geotérmico del macizo rocoso, el uso de equipos diesel, los
disparos con explosivos, el metabolismo humano y aguas termales. Las técnicas usadas para l atenuación
a niveles admisibles pueden ser con sistemas de ventilación hasta determinadas profundidades y a
mayores profundidades con refrigeración. En el presente artículo se presenta el modelo matemático
desarrollado por el autor y aplicaciones a dos minas Iberoamericanas.
1. INTRODUÇÃO
100
Th
O metabolismo humano é acompanhado
Eficiência no trabalho (%)
80 Te
pela geração de calor, com o que a V = 4.06 m/s
60
temperatura do organismo se mantém
próximo a 36.9 ºC, e em contacto com a 40
V = 2.03 m/s
temperatura do ar circundante o homem V = velocidade do ar
Th = Temperatura húmida
poderá sentir sensação de frio ou calor e os 20
%)
49
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27
29
A constante de integração C, determina-se
com a condição h = 0 e t = to, portanto
Temperatura(ºC)
Temperatura(ºC)
27
25
25 C = -to
23
23
21 21
Com estes valores, a equação transforma-se
19
Temperatura seca
Temperatura húmida 19
em: Temperatura seca
Temperatura húmida
17 17
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 500
t = to em
600
Localização + profundidade
700
h(k-1)/kR,
800 900 1000
masdocomo
R = 29.27,
1100
do percurso
1200
ar (m)
1300
Percuso do ar (m)
k = 1.302 (valor médio)
h = L sen, (Fig. 3) resulta finalmente:
Figura 2 – Variação da temperatura do ar no
ambiente subterrâneo da mina de Neves Corvo, t2 = t1 + 0.0098. L sen, logo:
que entra pelo poço de Santa Bárbara e sai pelo
poço CPV2 [2] t ha 0.0098.L.sen (1)
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t1 fc
Poço ou
gg (2)
chaminé
ctr
L dp h Tabela 1 – Valores típicos do grau geotérmico
dh [2] [3] [4] [5]
Lugar gg(ºC/100m) Tipo de rocha gg(ºC/100m)
t2 Magma Copper, Arizona 3.8 Jazigo de cobre, Montana 4.6 –6.0
Coal mines, United Kingdom 1.8 – 4.0 Jazigo de cobre, Arizona 4.5
Agnew Nickel, Australia 1.3 Jazigos carboníferos 2.0 – 4.5
Kolst gold, India 1.1 Argila 3.3
Witwatersrand, South Africa 0.7 – 1.3 Calcário 1.8
Broken Hill, NSW, Australia 1.97 Arenito 1.7 – 3.3
Figura 3 – Esquema de autocompressão Ontario, Canada 1.22 Dolerito 3.0
Hungary 5.0 Quartzito 0.8 – 1.5
UK and Europe 1.0 – 3.0 Silvite 0.8 – 1.7
E.U.A. 0.91– 3.65 Halite 1.0 – 4.0
No processo da análise matemática
realizada, g é aceleração da força da
gravidade (m/s), h é a altura ou
htcn
profundidade (m), L é o comprimento do
poço ou chaminé, é a inclinação do poço Zona neutral térmica
ou chaminé, p é a pressão (kg/cm2), = /g h
é a massa volúmica do ar (Kg.s2/m4), v é o
volume específico (m3/kg), R é a constante Abertura
dos gases perfeitos, k é o índice adiabático subterrânea
dos gases, t é a temperatura do ar, t1 é a
temperatura do ar à superfície (ºC), t2 é a
temperatura de ar à profundidade h (ºC) e qr
tha é o acréscimo de temperatura por L
t2
autocompressão (ºC). Q
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qr 1000. a .Ce .Q.t r 1000. a .Ce .Q.(t 2 t1 ) (4) O coeficiente de transferência de calor é
dado pela equação (8) em função da
onde a é a massa volúmica do ar (kg/m3), condutividade térmica K (W/m.ºC), a
Ce é o calor específico do ar (Kj/m.ºC) e tr relação de Dittus e Boelter Nud (sem
é a variação da temperatura de t1 a t2. dimensão) e o diâmetro da secção d (m);
para trabalhos horizontais e inclinados d =
O calor do maciço rochoso dq recebido pelo (B + A)/2, onde B é a base da secção (m) e
ar do ambiente subterrâneo pode ser dado A corresponde à sua altura (m).
também em termos de coeficiente de
transferência de calor do maciço rochoso K .Nu d
(W/m2.ºC) [6] mediante a equação
(8)
d
diferencial
dq = .P.dx.(Tp – Tm)
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2.3. Transferência de calor gerado por A emissão de calor por equipamentos com
equipamentos com motor diesel motor diesel qed (KW) pode ser traduzida
por
Os equipamentos utilizados nos trabalhos qed = f.qd.p d
subterrâneos que geram calor transmitido onde qd é a energia equivalente liberada por
ao ar da atmosfera subterrânea são: óleo diesel (2.9 KW/KW), pd é a potência
1) Equipamentos móveis com motor diesel do equipamento (KW), f= fm.ft é o factor
e com motor eléctrico (jumbos para combinado de conversão à energia
perfuração, camiões ou dumpers para mecânica e de utilização do equipamento,
transporte, pás ou LHDs para carga e que é particular para cada mina e até
remoção, locomotivas, etc.); diferente duma área de trabalho para outra.
2) Equipamentos e sistemas eléctricos não
móveis (ventiladores auxiliares, iluminação, Desta expressão o acréscimo da
bombas, guinchos, estações ou subestações temperatura provocado pela utilização de
de transformação, etc.). equipamentos diesel Ted (ºC) exprime-se
pela equação (10).
Da variedade de equipamentos usados em
trabalhos subterrâneos, os movidos a diesel
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energia. 984
10:02
10:08
10:14
10:20
10:26
10:32
10:38
10:44
10:50
10:56
11:02
11:08
11:14
11:20
11:26
11:32
11:38
11:44
11:50
11:56
12:02
12:08
9:14
9:20
9:26
9:32
9:38
9:44
9:50
9:56
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Temperatura (ºC)
29.0
31.32 ºC), levam a concluir que as 27.0
21.0
temperatura do ambiente exterior 19.0
Temperatura seca
Temperatura húmida
60%
médio de 26.1 ºC com uma humidade 55%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
relativa de 56.83%, quando no ambiente Enumeração de trechos da rede típica na área de Corvo
27
Temperatura húmida
temperaturas registadas foram de 25 ºC na 25
55
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95%
90%
m de profundidade (Fig. 15).
85%
4600
80%
75% 4500
70%
65% 4400
H = 1.1237T2 - 72.019T + 5002.3
60% 4300 R2 = 0.8956
Cota H(m)
55%
50% 4200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Enumeração de trechos da rede típica na área de Graça 4100
Valores medidos
4000
Poly. (Valores medidos)
26
250
20
230
No nível 3850 a temperatura do ar sofre um
22 brusco acréscimo, influenciado pela
210
Temperatura seca
presença de águas termais, atingindo na
20 Temperatura húmida
190
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
zona da rampa um valor de 30 ºC. O
Percurso do ar (m) decréscimo da temperatura no sentido da
subida (saída) do ar poluído é de 30 ºC (no
Figura 13 – Variação da temperatura seca e nível 3850) a 14 ºC (no exterior), fazendo
húmida na rede de ar típica n.º 15 (entre CPV6- um total de 16 ºC para uma profundidade
CPV5), na área de Neves total de 1150 m (entre a cota 3850 e a 5000)
(Fig. 16).
95
Humidade relativa (%)
5000
90
85 4800
80
75 4600
Cota H (m)
Valores medidos
70 Poly. (Valores medidos)
4400
60
4200
60
H = 0.1012T2 - 82.347T + 6165.2
55 R2 = 0.9975
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 4000
Enumeração de trechos do circuito típico na área de
Neves 3800
56
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A Fig. 17 mostra dois tipos de tendência: uma tendência normal era previsível estar
uma linear e outra não linear. Na tendência próxima de 20 ºC, porém registaram-se
linear verifica-se que no nível 3950 e para temperaturas maiores em média 12 ºC,
uma profundidade de 580 m, registando-se representando um acréscimo de 60% em
uma temperatura de 17 ºC, resultando uma relação à tendência normal.
taxa de acréscimo de 1.7 ºC/100 m. Não
obstante, no nível 3850, para uma variação 3.3. Influência da temperatura exterior nas
tão só de 100 m de profundidade, regista-se frentes de trabalho subterrâneo
uma temperatura de 32 ºC, resultando uma
taxa de acréscimo de 15 ºC/100 m, A variação da temperatura ambiental
indicando uma tendência anormal, exterior proveniente dos registos
provocada evidentemente pela forte meteorológicos em cada mina (Fig. 18)
influência local da temperatura de água mostram que nas minas de Neves Corvo e
termal. da Panasqueira existe uma tendência
40
aproximadamente similar e com uma forte
35
H = 6E-05T2 - 0.5138T + 1153.4 variação ao longo do ano (15 ºC), não
R2 = 0.8597
30
existindo uma marcada diferença nestas
Tendência com influência de água termal
minas apesar de estarem localizadas em
Temperatura T(ºC)
Tendência normal
25
Poly. (Tendência com influência de água termal)
20
Poly. (Tendência normal) diferentes regiões de Portugal e existir uma
15
diferença de altitude da ordem de 600
10 metros.
5
26
0
24
3800 3900 4000 4100 4200 4300 4400 4500 4600 Neves Corvo
22 San Rafael
Cotas no ambiente subterrâneo H(m)
20 Panasqueira
Temperatura (ºC)
18
Figura 17 – Tendência da temperatura do 16
57
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
30 26
subterrâneo (ºC)
28 24 4
y = 0.2005x - 1.1305
26 22 R2 = 0.6022
24
Temperatura (ºC)
20 3
22
18
Temperatura (ºC)
20
18 16 2
16 14
14 12 1
12
10
10
8 0 Temperatura exterior
8 Temperatura exterior
6 0 2 4 6 Temperatura
8 10 no Nível
12 14 316 18 20 22 24 26
6 Temperatura nos desmontes Temperatura no Nível 2
4 Temperatura
Temperatura Exterior (ºC)1
no Nível
4
Poly. (Temperatura no Nível 3)
2 2
0 0 Figura 21 – Correlação entre a temperatura
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7
Meses do ano exterior e variação da8 temperatura
Meses do ano
9 10 11 12
na atmosfera
Figura 19 – Influência da temperatura exterior subterrânea [2]
no ambiente subterrâneo da mina de Neves
Corvo [2] A análise baseada nestas minas conduz uma
26 expressão geral (equação 13) que
24
22 correlaciona a variação da temperatura da
atmosfera subterrânea VTS (ºC) em função
Temperatura (ºC)
20
18
16 da temperatura do ar exterior TE (ºC) para
14 valores desta maiores ou iguais a 6 ºC.
12
10 Portanto, esta expressão poderá ser útil para
xterior
8 Temperatura exterior
Temperatura no Nível 3
minas Portuguesas, Europeias e minas
6 Temperatura no Nível 2
os desmontes
4 Temperatura no Nível 1 subterrâneas do mundo, localizadas em
Poly. (Temperatura no Nível 3)
2 zonas com variações de temperatura
0
8 9 10 11 12
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 similares às duas minas estudadas e a
o
Meses do ano
profundidades similares.
58
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
1ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - Métodos de explotación y ambiente subterráneo
Ayacucho, Perú - 30 de junio y 1, 2 de julio de 2010
Temperatura húmida
29 Temperatura efectiva
É interessante observar que, quando a
28
temperatura de entrada no ambiente
27
subterrâneo ultrapassa os 29 ºC, torna-se
26
impossível conseguir a temperatura de
25
24
conforto ambiental com a utilização de ar,
23
porque precisa de quantidades exorbitantes
Portugal Peru de ar (curva assintótica) pelo que, a partir
desta situação, é preciso um sistema de
Figura 22 – Valor máximo permissível de refrigeração.
temperatura em Portugal e Peru
59
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
produção de minério 31
30
nível 3850 (ºC)
VLA Peru
29
VLA para conforto ambiental
28
27
Caudal do ar (m^3/s)
24 26 28 30 32 34 36 38 40
31
VLA Portugal
30.5
30
29.5 a) A temperatura na entrada do ar deve ser
29
28.5
VLA para conforto ambiental no máximo de 29 ºC para não ultrapassar o
28
Caudal de ar de conforto
valor limite admissível da norma
27.5
27
Temp. Entrada 25ºC
Temp. Entrada 26ºC
portuguesa.
26.5
26
Temp. Entrada 27ºC
Temp. Entrada 28ºC
b) A temperatura na entrada não deve ser
Temp. Entrada 29ºC
25.5 Temp. Entrada 30ºC superior a 27 ºC para conseguir o conforto
25
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 ambiental.
3
Caudal do ar (m^/s)
c) Quanto maior é a temperatura na entrada
Figura 23 – Exemplo dos resultados da medida do ar maior caudal de ar é necessário para o
correctiva para a mitigação do impacte conforto.
ambiental térmico na mina de Neves Corvo [2] d) Consoante á última conclusão, os caudais
de conforto variam de 9 m3/s até um caudal
O resultado da medida correctiva para o requerido e/ou viável economicamente.
caso da mina de Neves Corvo conduz a tirar e) A partir de 36 m3/s, o aumento do caudal
a seguintes conclusões: tem uma insignificante redução da
temperatura no ambiente subterrâneo.
a) A temperatura na entrada do ar deve ser
no máximo de 29 ºC para não ultrapassar o Na realidade, poderá acontecer que para um
caudal zero (0) seja impossível obter uma
60
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
1ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - Métodos de explotación y ambiente subterráneo
Ayacucho, Perú - 30 de junio y 1, 2 de julio de 2010
4. CONCLUSÕES
61
RIESGOS EN MINERÍA SUBTERRÁNEA: ANÁLISIS DE UN
CASO EXTREMO EN MINA SAN JOSÉ, COPIAPÓ-CHILE-2010
RESUMEN
La minería en sí es una actividad productiva de alto riesgo, lo anterior es aún mas sensible cuando hablamos de mi-
nería subterránea, donde la estabilidad física de la mina juega un rol preponderante lo que indudablemente esta aso-
ciado al tipo de explotación involucrada, a las característica del yacimiento y al control de las operaciones entre otros.
A pesar de lo anterior la minería presenta la más baja tasa de accidentabilidad de los sectores productivos del país,
principalmente asociado a la exigente normativa de seguridad y sus controles. En los últimos 14 años según la Super-
intendencia de Seguridad Social la minería ha disminuido la tasa de 11,6 a 2.2 en 2009 a pesar que en dicho periodo
su producción aumento 2.5 veces(1).
Este riesgo presente se hace mas notorio cuando descendemos en la escala productiva donde la Gran Minería presen-
ta los mejores estándares en lo que a niveles de seguridad se refiere( tasa: 0.8-2009) y ello disminuye hacia la media-
na y se hace mas crítico en la pequeña minería, principalmente por una cuestión de cultura y medios económicos
para enfrentar dichos desafíos.
El presente trabajo pretende hacer un análisis detallado de los datos disponibles en la prensa escrita y medios infor-
mativos en general, respecto a la situación extrema que se ha vivido en la mina San José, (mediana minería) cercana
a la ciudad de Copiapó en Chile, donde 33 mineros quedaron atrapados bajo tierra a mas de 700 metros como pro-
ducto de un derrumbe.
Las faenas habían sido cerradas oficialmente por problemas de trabajo inseguro y fueron reabiertas sin que haya aún
claridad del protocolo establecido para la reapertura.
A la fecha de enviar este trabajo, las informaciones aparecidas indican que las responsabilidades apuntan mas bien a
un gran deterioro en los sistemas de seguridad de la operación incluyendo negligencia de los propietarios de la mina
y de las entidades gubernamentales en el manejo previo de la situación, cuestión que por lo demás esta en entredi-
chos y se encuentra en procesos de investigación tanto a nivel de gobierno, cámara de diputados y la propia justicia
ordinaria donde ya comienzan a aparecer ciertas demandas contra los propietarios de la mina.
La historia de la minería está plagada de eventos similares, y nos queda aún en nuestras retinas el accidente similar
ocurrido en las minas de carbón en México, documentado en un film que el grupo de trabajo de la red MASyS tuvo
la oportunidad de conocer durante la Primera reunión realizada en Ayacucho, Perú, el pasado mes de Julio.
Palabras clave: Ambiente subterráneo, seguridad minera, atmósfera social en el trabajo, normativas y regulaciones.
63
nificaba ventas anuales por sobre los 20 millones rio del Interior (Onemi) confirmó ese mismo día
de dólares. En el período 2003—2010 diferentes la identidad de los 33 mineros encerrados en el
accidentes costaron la vida a 3 mineros y dejaron yacimiento.
otros lesionados, el 2007 la muerte del geólogo
provoco el cierre de la mina y la reapertura para El ministro de Minería, Laurence Golborne, se
la producción la permitió Sernageomin (Servicio encontraba en Ecuador como parte de la comitiva
Nacional de Geología y Minería) el 30 de mayo presidencial. Golborne viajó a Chile la tarde del
de 2008. viernes 6, y se trasladó al lugar del desastre la
mañana del sábado 7 de agosto. Ahí tuvo que
comunicar a la prensa y familiares de los mineros
un nuevo derrumbe ocurrido en la chimenea de
ventilación que los rescatistas utilizaban para
acceder al yacimiento, por lo que la operación fue
suspendida durante esa jornada. El presidente
Sebastián Piñera suspendió su asistencia a la
asunción del presidente colombiano Juan Manuel
Santos para viajar a Chile (4) y ponerse al frente
de la situación.
64
explotan y comprometen zonas de seguridad. De hizo seis días después de escuchar que Alejandro
la figura se observa que los sitios seguros asocia- Bohn, uno de los dueños de Minera San Esteban
dos al taller y el refugio se encuentran entre las Primera, asegurara que dicho estudio "no indica-
cotas de 120--150 msnm., que corresponden al ba un peligro como el que estamos viviendo".
frente de explotación actual de la mina. Contador sostiene que con estas declaraciones, el
empresario "intentó blindarse"... "Pero no dijo
Dos semanas después del derrumbe que mantiene que no había cumplido con los monitoreos que
atrapados a 33 mineros en la mina San José, Nol- solicitamos", dice el ingeniero.
berto Contador, socio de E-Mining, empresa que
hizo los estudios geotécnicos que ayudaron a Su conclusión es que si bien el derrumbe pudo
reabrir el yacimiento en 2008 -a través de E- haberse producido por una desviación geológica o
Mining Technology-, y que operó en la planta - explotación indiscriminada, "el desastre era evi-
por medio de E-Mining Operation, entre 2008 y table y la responsabilidad es de la minera", he
diciembre de 2009-, accedió a relatar los alcances aquí algunas preguntas que se le formularon(6).
de su participación en las faenas de Copiapó y lo
65
- ¿Cómo se gestó el estudio que hizo su empresa - ¿Era la mina, como dice María Ester Feres, ex
en 2008? directora del Trabajo, "un peligro viviente"?
"Es un trabajo de seis meses; no es un estudio de "No. He visitado la mayoría de las minas sub-
un día. Cuando se abre una mina, el mandante (N. terráneas de Chile y ésta era una mina absoluta-
de la R: San Esteban Primera, en este caso) solici- mente sana. Lo que le faltaba era operar bajo
ta a Sernageomin la reapertura. Cuando Serna- estándares, de manera adecuada. Con sistemas de
geomin toma la decisión, no sólo toma el informe fortificación, sistema de monitoreo, y eso es lo
geotécnico que nosotros hicimos. Ése es uno de que se recomendó. Nosotros recomendamos: no
varios antecedentes". es mi responsabilidad fiscalizar que lo hagan,
sólo recomiendo".
- ¿Qué periodicidad requiere un estudio como
Frente a la consulta que si lo ocurrido en la mina
éste?
San José tiene alguna relación con el fenómeno
"Periódicamente: puede ser cada seis meses, un explosión de roca, respondió:
año o dos... Todas las mineras en Chile trabajan
con geotermia en forma continua para validarlos "Nunca ví una evidencia de explosión de roca"
y chequearlos". "La única parte de Chile donde hemos tenido
casos dramáticos es en El Teniente, que sufre ese
fenómeno que se llama explosión de roca, el cual
- ¿Estos estudios se repiten?
se produce cuando sacas rocas y los esfuerzos o
"Sí, porque (la mina) va cambiando. Dentro de las las cargas a alguna parte se van".
recomendaciones que se generan, todo se tiene
que ir monitoreando. Porque hay dos potenciales Así explica Nolberto Contador la inexistencia de
desviaciones: que la geología cambió y se en- explosiones de roca en la mina San José, y, de
contró algo que no se vio antes; o que la mina no paso, descarta que de haberlas fuera un impedi-
prosperó en los parámetros deseados, y que entre mento para el funcionamiento de la planta.
en una explotación indiscriminada. ¿Y cómo te
cubres de eso? ¿Cómo te quedas tranquilo ope- "Una mina puede seguir funcionando aunque
rando? Para eso se hace el monitoreo". haya tenido una o varias explosiones de roca en
su vida", plantea.
- ¿Qué garantiza el informe que ustedes hicieron?
"Que usamos los mejores estándares de la indus- Por ello, afirma que el problema para reabrir la
tria para hacer el análisis. Se entregaron los mina no radicaba en si registraba tal fenómeno.
parámetros de diseño, es decir, las máximas di- "No hay minas sobreexplotadas ni viejas ni nue-
mensiones admisibles que se podían tener. Y se vas. Eso es farándula. Si fuera por eso, no habría
entregaron las recomendaciones de monitoreo minería en Chile. Aquí se trata de hacer las cosas
necesarias para trabajar la mina". bien", enfatiza, agregando que mientras su em-
presa se mantuvo en las faenas "no había señales
de inestabilidad".
- ¿Qué tipo de recomendaciones se hicieron?
"Por ejemplo, recomendamos un sensor mi-
3. CRONOLOGÍA DE UNA TRAGEDIA(7)
crosísmico, que es igual que un sistema de oreja
(percibe los ruidos que hacen los movimientos de
En cuadro adjunto se presenta lo que ha sido la
la roca). Eso fue lo peor: lo instalamos, quedó
cronología del drama minero de estos primeros 17
instalado y nunca se operó".
días que terminan con la nueva que están vivos y
en buen estado, los puntos mas álgidos de esta
- ¿No había un monitoreo en la mina San José? tragedia se pueden destacar como:
"Puedo garantizar objetivamente que no había y
05 de agosto, 2010. 14:00 hrs. - Ocurrencia del
que estaba recomendado en los informes".
derrumbe.
66
05 de agosto, 2010. 19:30 hrs. - Conocimiento del sondaje y la dificultad que representa el lograr
suceso. impactar al punto objetivo como lo es el refugio.
Se puede resaltar además de la imagen la zona del
06 de agosto, 2010 - Intento de rescate por cua-
derrumbe y una comparación de altura con los
drilla de mineros.
edificios emblemáticos de Santiago como lo son
07 de agosto, 2010 - Nuevos derrumbes. la torre ENTEL-Chile y la torre Titanium con 127
Ingreso de maquinarias de sondaje. y 192 mts., respectivamente. En la figura se pre-
senta además los primeros mensajes recibidos de
17 de agosto, 2010 - Fallido primera llegada de los mineros donde destaca el ―Estamos Bien En
sondaje, desaliento generalizado. El Refugio los 33‖ con 7 estrictas palabras se
22 de agosto, 2010 - Segunda sonda da en el entrego toda la información que el mundo desea-
blanco, euforia nacional los mineros están vivos. ba saber lo que indica la claridad mental y estado
de ánimo que se encontraban, lo anterior significo
En la figura 3 se presenta un esquema de lo que un antes y un después en esta tragedia.
fue la carrera por llegar a detectar la suerte de los
mineros atrapados con una batería de equipos de
Figura 3. Esquema de sondajes en mina San José y las primeras evidencias de vida (7).
La noticia provocó la alegría de todas las perso- salud, el que resultó con 5 de cada 10 mineros
nas que se encuentran en la mina, que entonaran con estrés. Estos elementos eran contenidos en un
el Himno Nacional de Chile, y reacciones en la dispositivo denominado paloma el cual consta de
prensa nacional e internacional. Unas horas más una tubería de PVC de alta resistencia cuyo diá-
tarde, mediante una cámara de video para inspec- metro le permite desplazarse con holgura por el
ción, establecieron contacto con los mineros, interior de la perforación.
captando las primeras imágenes de los atrapados.
El jueves 26 de agosto los mineros enviaron un
Al otro día se procedió con la re-hidratación de video donde se grabaron a ellos mismos, saludan-
los mineros; se le envió agua, bebidas isotónicas do a sus familias. El video que fue mostrado en
así como medicamentos. Aproximadamente a las televisión emocionó a todo el país. En el video se
11 de la mañana se les entregó un cuestionario mostraron con aparente buen estado de ánimo y
para que respondan e informen sobre su estado de nuevamente entonando el himno nacional chile-
67
no, el video recorrió el mundo y se ha puesto el creemos que tendría que ser su ―profesio-
material en sus primeras páginas. Una nueva his- nalismo y entrega‖.
toria comenzaba a escribirse.
Codelco –Chile en representación de to-
Antes de terminar este párrafo queremos hacer das las compañías mineras publicas y
mención a algunos hombres que en su conjunto privadas que conocido el accidente se pu-
representan a todos aquellos que han estado junto sieron a disposición de las autoridades
a estos mineros entre los que se pueden destacar:
A todas aquellas personas y entidades
En primer lugar sin duda a sus familias, que desde el anonimato han prestado su
que nunca han dejado de estar con ellos y ayuda para poder soportar y mantener es-
gracias a su presencia sin importar los ta tremenda cruzada del rescate de los
enormes sacrificios han mantenido siem- mineros de la mina San José.
pre el espíritu alto entre ellos.
68
El rescate de los 33 mineros atrapados en el ya- remoción del material que va cayendo producto
cimiento San José "va a ser en la segunda quin- de la perforación.
cena de octubre", dijo hoy el ministro de Miner-
ía, Laurence Golborne(8). Para la salida de los mineros desde las profundi-
De este modo, el secretario de Estado adelantó dades de la mina, se contará con 3 jaulas de resca-
públicamente los plazos preliminares, que apun- te elaboradas por Asmar (Astilleros y Maestran-
taban a que el operativo se concretaría en no- zas de la Armada chilena), que serán sometidas a
viembre. simulaciones en los próximos días.
"Los mineros ya han sido informados y están En el diagrama adjunto se presenta un esquema
felices", añadió el ministro de Minería, quien que entrega información sobre lo que sería una
señaló que el Presidente Sebastián Piñera fue vía de escape, en este caso se tiene como ejemplo
informado del adelantamiento de los planes. la máquina modelo Strata 950, resalta en el dia-
grama el diámetro de 66cms. del ducto necesario
En la actualidad, 3 máquinas trabajan en la exca- para la extracción de una persona o la elevación
vación de los ductos: un Strata-950 (Plan A), un de una camilla si fuese necesario.
T-130 (Plan B) y la petrolera RIG-421 (Plan
C), y los propios mineros atrapados trabajan en la
69
5.0 ¿DÓNDE ESTÁN CENTRADAS LAS RES- los trabajadores que fije prioridades y articule
PONSABILIDADES (9)? responsabilidades. La revisión de la ley de acci-
dentes del trabajo, especialmente para obligar a
Este trabajo no es concluyente en sí, el proceso sus administradores a hacer prevención efectiva y
legal recién se inicia y por ende las responsabili- el rediseño de todos los organismos fiscalizadores
dades finales falta mucho por definirlas pero ya de las condiciones de trabajo son tareas a las que
se pueden esbozar comentarios que circulan en la convoca y precipita el horrible accidente minero y
red y que de alguna forma van ejerciendo un con- habrá que enfrentarlas como país en la agenda
senso general: laboral ahora ya.
En primer lugar la responsabilidad inequívoca es Sin embargo, la primera obligación es que las
de la empresa, específicamente del empleador empresas chilenas se pongan al día en incorporar
quien tiene que garantizar la integridad física y la en el diseño de sus procesos y en su gestión es-
salud de todas las personas que trabajen en sus tratégica, la protección de la seguridad, la salud y
dependencias. Si el desarrollo de una actividad la vida de sus trabajadores, como los hacen la
productiva o de un negocio no puede dar estas mayor parte de los países de la OCDE a los que
garantías, no puede llevarse adelante, hasta que ahora pertenecemos y queremos emular.
tenga las condiciones de hacerlo, esto es aún más
valedero en actividades que por su naturaleza A la fecha de envío de este trabajo probablemente
involucran riesgos mayores, como la minería. El estaremos muy próximo al rescate, lo que sin
presidente de SONAMI ha señalado recientemen- lugar a dudas ocurrirá antes de nuestro encuentro
te que la responsabilidad primera en la protección en Lisboa según las últimas predicciones, por lo
a la vida en el trabajo es de las empresas, de sus tanto en nuestra presentación esperamos poder
dueños y directivos En el caso de la mina San llevar la buena nueva que los mineros ya están en
José, no era posible que operara sin al menos una superficie y todos bien.
clara salida alternativa a la de la entrada a la mina
como por lo demás ya estaba indicado en pre- REFRENCIAS
informes del propio SERNAGEOMIN.
[1]―Editorial‖ minería chilena N° 351, pág.9,
Por otra parte, están los entes fiscalizadores de la septiembre-2010-Santiago-Chile.
seguridad en las empresas, en este caso el SER- [2]―Especial: rescate en San José Minería chile-
NAGEOMIN. En estos organismos fiscalizadores na‖, N°351, pág. 21, septiembre-2010-Santiago-
recae una instancia de responsabilidad, tanto Chile.
normativa como inspectiva. En los últimos días, [3]w.w.w.pe.terra.com/shared/pop./noticias/mina-
las miradas y el foco han estado puestos en este san-jose/mina_san_jose.html.
último organismo, que ha sido la cara pública [4]es.wikipedia.org/wiki/Accidente_en_el_yacimi
visible de la falta de control sobre las condiciones ento_San_Jose_de_2010.
de trabajo. Por cierto, su papel en la cadena de [5]http:especiales.latercera.com/especiales/2010/
responsabilidades es clave, en tanto puede dicta- mineros-atrapados/infografías.html.
minar abrir o cerrar un proceso productivo. Efec- [6]―El desastre era evitable y la responsabilidad
tivamente los 18 fiscalizadores para inspeccionar es de la minera‖ El mercurio, viernes 20 de Agos-
las casi 3.500 empresas mandantes contratistas to de 2010, 07.11 hrs.
que operan en la minería son mínimos y ello debe [7]w.w.w.Emol.com/especiales/2010/coberturas-
ser revertido. Pero sin la vocación de cumplir de especiales/mineros/index.esp.‖El rescate de los
parte de las empresas, tendría que haber un ejérci- mineros‖.
to de vigilantes para que se hicieran cargo puniti- [8]La Nación 01-10-10.Santiago-Chile.
vamente de sus responsabilidades. [9]―La responsabilidad empresarial en los acci-
dentes del trabajo‖ cartas al Director El Mostra-
Finalmente el rol del Estado a través del diseño dor19-08-2010.
de una política nacional de salud y seguridad de
70
Osvaldo Aduvire
Dr. Ing. de Minas
e-mail : oaduvire@svs.com.pe.
RESUMEN:
Aunque pueda parecer obvio, el aire es vital para la respiración de los seres vivos, como consecuencia
de esta situación, una baja en su calidad, puede provocar enfermedades o incluso la muerte de los
trabajadores y población circundante.
Para revertir esta problemática, en los últimos años el sector minero de Perú ha venido implementando
una serie de normas que contemplan por un lado, los Límites Máximos Permisibles (LMP), y por otro
los Estándares de Calidad Ambiental para Aire (ECA Aire), que junto con otros dispositivos legales
forman parte obligada de la gestión ambiental en minería, y hacen posible el desarrollo de proyectos
mineros sostenibles.
En este trabajo se describe los protocolos de monitoreo de aire y emisiones en el sector minero de
Perú, se hace un recuento detallado de la legislación vigente para la evaluación de calidad de aire en
entornos mineros y labores subterráneas, y se presenta algunas aplicaciones prácticas del control de
calidad de aire en minas peruanas.
71
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica sobre Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad
Lisboa, Portugal - 11, 12 y 13 de noviembre de 2010
72
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica sobre Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad
Lisboa, Portugal - 11, 12 y 13 de noviembre de 2010
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CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica sobre Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad
Lisboa, Portugal - 11, 12 y 13 de noviembre de 2010
Sus síntomas son: Respiración rápida y Durante la realización de sus actividades, las
agitación y aún en reposo. Donde hay empresas mineras, cuentan con estándares
presencia de CO2 siempre habrá falta de ambientales y límites máximos que deben
oxígeno y viceversa. El límite máximo cumplir para garantizar una adecuada
permisible para este gas es 0,5%; protección del ambiente y la salud de las
concentraciones mayores al 1% puede causar personas.
asfixia.
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CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica sobre Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad
Lisboa, Portugal - 11, 12 y 13 de noviembre de 2010
Las medidas individuales pueden ser muy Tabla 3. Niveles Máximos Permisibles en
variadas, pero las que más se utilizan son las emisiones gaseosas.
que identifican concentraciones de gases
Media
determinados por encima de un umbral de
Media aritmética Valor en
referencia. En minería de interior se usan sobre aritmética (a) o cualquier
todo para detectar concentraciones de CO, CO2 Parámetro diaria geométrica momento
y otros. (g) anual
g/m3 g/m3
Por lo que, todo el personal que trabaje en mg/m3
(ppm) (ppm)
explotaciones mineras subterráneas debe tener Anhídrido
conocimiento de las características de los gases 572 g/m3 172 (0,06)
sulfuroso -
de la mina y ser consciente de los peligros que 0,2 ppm (e) (a)
(SO2)
pueden causar. De igual forma, es necesario Partículas
que tenga un conocimiento básico de los en 350 g/m3
instrumentos y sistemas para la detección de 150 (g) 100
suspensión (e)
gases. Los encargados de la utilización de (PM10)
dichos instrumentos han de conocer en detalle Plomo - 0,5 (a) 25
sus limitaciones y los tipos de gases para los Arsénico 6 g/m 3
- 25
que están indicados.
Óxido de
200 g/m3 - -
nitrógeno
(e) No deben de excederse más de una vez al año
3.2.1. Límites máximos de emisiones
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Agentes Químicos en el
Límite promedio Para mejorar o conservar la calidad ambiental
de Exposición en del aire en mina subterránea se recurre a la
aire (D.S. 055-2010-EM)
8 horas ventilación, que puede ser natural o artificial.
Acido Sulfhídrico (H2S) 10 ppm Para que funcione la ventilación natural tiene
Amoníaco Anhidro 25 ppm que existir una diferencia de alturas entre la
Anhídrido Sulfuroso (SO2) 2 ppm bocamina principal de entrada y la bocamina o
Antimonio 0,5 mg/m3 chimenea de salida. El ingreso y la salida de
Arsénico (can) 0,01 mg/m3 aire de toda la mina, es por galerías,
Benceno (can) 0,5 ppm (p) chimeneas, piques, etc.
Cloro 0,5 ppm
Clorobenceno 10 ppm La ventilación artificial puede ser aspirante o
Cloroformo 10 ppm impelente y se hace por medio de ventiladores
Cobre (humo) 0,2 mg/m3 que introducen aire fresco a las labores a través
Cobre (polvo/neblina) 1 mg/m3 de mangas. Es obligatorio el empleo de
Dióxido de Carbono 5000 ppm ventiladores auxiliares en labores que solo
Dióxido de Nitrógeno 3 ppm tengan una vía de acceso teniendo solo un
Éter Etílico 400 ppm
avance no superior a 60 m.
Gasolina 500 ppm
Humo de Cadmio (can) 0,01 mg/m3
La ventilación es la técnica más utilizada para
Humo de Óxido Férrico 5 mg/m3
controlar los contaminantes del aire de mina.
Manganeso 0,2 mg/m3
Entre las mejoras que se logran, podemos citar:
Mercurio 0,025 mg/m3(p)
asegura el oxígeno para la respiración, diluye y
CO 25 ppm
remueve el polvo y los gases nocivos, además
Mónoxido de Nitrogeno 25 ppm
de reducir las temperaturas provee un ambiente
Neblina de acido sulfúrico 1 mg/m3
laboral seguro y confortable.
Oxígeno (O2) 19,5 %
Plomo 0,05 mg/m3
Este nuevo Reglamento de Seguridad y Salud
Polvo inhalable (1) 10 mg/m3
Ocupacional indica que en todas las labores
Polvo respirable (1) 3 mg/m3
Sílice Cristalino
subterráneas se mantendrá una circulación de
0,05 mg/m3 aire limpio y fresco en cantidad y calidad
Respirable (Cuarzo)
Uranio, compuestos suficientes de acuerdo con el número de
0,2 mg/m3 trabajadores, con el total de HP de los equipos
solubles e insolubles
Zinc (humo) 2 mg/m3 con motores de combustión interna, así como
(p): Además de la vía respiratoria se debe para la dilución de los gases y proporcionar un
considerar absorción dérmica. ambiente de trabajo con un mínimo de 19, 5%
(can): Compuesto con alguna calificación de de oxígeno.
cancerígeno.
(1): Este valor es para material particulado Además, considera que las labores de entrada y
inhalable (total) que no contenga amianto salida de aire deberán ser absolutamente
y con menos del 1% de sílice cristalina. independientes. El circuito general de
ventilación se dividirá en el interior de las
minas en ramales para hacer que todas las
Esto quiere decir que partículas menores a 3 labores en trabajo reciban su parte
micras, son respirables y por tanto dañinas para proporcional de aire limpio y fresco. También
la salud al no poder ser expelidos en el proceso contempla, cuando las minas se encuentren
respiratorio. Las sustancias y partículas hasta 1.500 msnm en los lugares de trabajo la
mayores de 3 a 10 micras son inhalables, lo cantidad mínima de aire necesaria por hombre
que significa que se quedan en las vellosidades será de 3 metros cúbicos por minuto. Para
de las fosas nasales y no pasan al interior del altitudes mayores la cantidad de aire será
aparato respiratorio. incrementado de acuerdo con la siguiente
escala:
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el cociente CO/CO2 denominado "índice de La Ley General del Ambiente vigente en Perú
veneno" para delimitar ambientes con niveles indica que los ECA es un referente obligatorio
de alto riesgo. en el diseño y aplicación de todos los
instrumentos de gestión ambiental” (artículo
Existe una gran variedad de equipos de 31, numeral 31.2), por lo que debe ser
medición directa, como el Detector de considerado en la aprobación de los Estudios
Monóxido de Carbono (CO) portátil Micro III, Ambientales por parte de la autoridad.
disponible para los gases siguientes: oxígeno, También señala que ninguna autoridad judicial
sulfuro de hidrógeno, monóxido de carbono, o administrativa podrá hacer uso de los ECA
dióxido de sulfuro, monóxido del nitrógeno, con el objeto de sancionar bajo forma alguna a
dióxido del nitrógeno, y otros. Ver Foto 1. personas jurídicas o naturales. En la Tabla 7 se
presenta un resumen de los parámetros de
3.2.4. Aplicación sobre requerimiento de referencia considerados en los ECA, el período
aire en una labor minera. de vigencia, el método analítico y la norma
implicada.
Para asegurar aire limpio en una labor
subterránea se debe considerar un caudal o 3.3.2. Equipos y método de muestreos
flujo de aire natural igual a 3 m3/min por cada empleados.
trabajador hasta 1.500 msnm. Entonces la
totalidad del aire requerido en la ventilación Por lo general se utiliza un Muestreador de alto
natural se calculará multiplicado el número de volumen para PM10, Pb, As, Cu, más trenes de
trabajadores por la cantidad de aire requerido muestreo dinámico para la captación de los
por cada uno. gases CO, NO2 y SO2. Los resultados de los
parámetros analizados, se expresa en
Por Ejemplo: microgramos por metro cúbico de aire (µg/m3),
a condiciones estándar de temperatura y
Si a una mina que esta ubicada a 2.500 msnm presión, es decir a 25 ºC y 760 mmHg.
ingresan 200 trabajadores, el requerimiento de
aire se verá afectado en un incremento del 40% a). Partículas en Suspensión menores a 10
y el cálculo será: micras ( PM10)
Aire = 400 x 200 = 80.000 m3/min de aire Se utiliza el Muestreador de Alto Volumen,
con cabezal fraccionador de partículas, de
Si el sistema de ventilación no garantiza ese diámetro inferior a 10 micras, del tipo
caudal de aire requerido se corre el riesgo de impactación selectiva y control de flujo
que los trabajadores mueran por asfixia. volumétrico. Ver Foto 2.
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10. Legislación Minero-Ambiental de Perú. Sobre Límites y Estándares de Calidad de Aire en
el Sector Minería.
11. Reglamento N°308 sobre calidad de aire de la Ciudad de Ontario (Canadá).
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La ponencia resume la situación general en cuanto a riesgos y accidentes en las explotaciones mineras subterráneas
artesanales y en pequeña escala que se realizan en Venezuela, con especial atención en las minas artesanales de
carbón del estado Táchira y las de oro del estado Bolívar.
Como caso de estudio se analiza el reciente accidente ocurrido en agosto 2010 en una pequeña explotación ilegal de
oro en el estado Bolívar, que se tradujo en heridos y pérdida de vidas humanas y que aunado al accidente de la mina
San José en Chile también el mismo mes, resulta un tema de interés en estas segundas jornadas, ya que trata sobre la
seguridad y los accidentes en minas subterráneas.
A pesar de las muchas diferencias entre estas minas de Venezuela y Chile, sus características, métodos de extracción,
perfil del minero, probables causas del accidente y en la manera cómo las autoridades de ambos países abordaron el
accidente y las tareas posteriores realizadas y que aún se realizan, las dos minas presentaban al momento del
accidente algunas semejanzas. En ambas ya se había alertado en varias ocasiones sobre las condiciones inseguras en
que operaban. En el caso venezolano, hace menos de tres meses quedaron tapiados tres mineros, mientras que en la
chilena el último accidente se produjo en julio.
Por lo reciente de ambos eventos constituye un tema de alto interés de comenzar a analizar en el marco de las
actividades de la Red Masys y por ello mismo no tiene conclusiones definitivas ya que nuevamente puede ser
analizado en las cuartas jornadas, esa vez buscando explicaciones desde un punto de vista geotécnico.
PALABRAS CLAVE: accidentes, riesgos, minería artesanal y en pequeña escala.
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La seguridad en estas minas de carbón se reduce De manera ocasional se utiliza la pólvora como
a las simples medidas que los mismos mineros explosivo, que está compuesta normalmente de
deciden. Hablar de seguridad es motivo de una mezcla de carbono, azufre y nitrato potásico
miradas cómplices entre mineros y de uno que (NO3K) y que al ocurrir la explosión genera
otro comentario burlesco, pues aun cuando óxido de carbono. Este tipo de explosivos no se
conocen de antemano cuales son los debería utilizar en minas de carbón porque
implementos necesarios para ejercer esta deflagran e inflaman el grisú y los polvos
actividad en la práctica esta seguridad queda originando de este modo accidentes.
reducida a botas de caucho (no apropiadas para
La pólvora se transporta sin avisos de
este tipo de actividad), lámpara y si se cuenta
señalización de que lo que se transporta es
con suerte, con el casco.
explosivo. El personal que la transporta no es
Esta situación se da en parte, porque estos especialista en el manejo de explosivos, por lo
implementos deben ser costeados por el mismo que también han ocurrido accidentes. En el
minero: mineros con mascarillas, traje y un buen transporte de explosivos los incendios son
equipo se ve sólo en la televisión señalan, así bastante comunes y representan un riesgo difícil
como también explican que a 400 metros de de dominar, debido a que el conductor del
profundidad en una galería, para usar una camión no se da cuenta de la existencia del
mascarilla se debe contar también con una incendio hasta que alcanza considerables
bombona de oxigeno, ya que sólo con la proyecciones.
mascarilla el minero se sofoca: si nos sofocamos
También han señalado el riesgo latente de los
entrando así sin mascarilla, ahora imagínese
gases que se encuentran en la extracción de
con mascarilla. Lo que pasa es que los residuos
carbón: uno ve salir de las paredes unas venitas
de carbón que se levantan, muchas veces tapan
como si fueran el agua y de repente comienza a
las mascarillas y lo perjudican a uno más, por
salir el gas metano, que tiende a explotar y lo
eso es mejor prescindir de ella.
que agarra lo calcina, además hay gas dormilón
En cuanto a la vestimenta adecuada, tampoco la o grisú, que pone los ojos llorosos y lo hace
utilizan porque los sofoca, por eso prefieren usar dormirse a uno dentro de la mina y su
pantalón y franela, incluso muchas veces inhalación constante puede llevar a la muerte.
trabajan sin franela por el calor que se Estos riesgos se reducen pues sólo se consiguen
incrementa cuando se trabaja en la galería. gases que tienden a asfixiar al minero y
desmayarlo, y que pudiera prevenirse con una
Para la manipulación de explosivos, ante la
buena ventilación, pero eso es muy costoso.
ausencia de organismos encargados de
capacitarlos en esta rama, ellos aprenden La mayoría de la producción va hacia Guayana,
mediante ensayo y error, lo que ha generado a las industrias básicas del Estado. También sale
múltiples accidentes por su desconocimiento: los carbón activado, que se lleva a una planta en las
accidentes con explosivos -amputaciones y cercanías para ser envasado y que sirve para
decesos-, sucede porque lamentablemente elaborar diferentes tipos de filtros de agua.
prevalece la ignorancia y la brutalidad. El
El carbón se transporta en camiones modificados
manipular explosivos tiene un método, una
de manera inadecuada con tablas para agrandar
química la cual hay que seguir al pie de la letra
su capacidad, que muchas veces exceden los
para evitar consecuencias. Esta limitante ha
límites de capacidad. Todo ello aunado a las
ocasionado que los mineros de la zona busquen
características de la vialidad local (estrecha y
trabajar en minas de carbón de segunda, donde
deteriorada por la alta circulación de vehículos
no es imprescindible el uso de explosivos,
pesados que transportan el carbón) ha
dejando a la mano de obra extranjera
ocasionado una gran cantidad de accidentes
(colombiana ilegal) las minas de primera, con las
viales.
que se gana más.
Tampoco llevan la carga cubierta por lo que
también hay un evidente riesgo de afectación de
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Pese a que cuenta con uno de los mayores metales. Las emisiones principales de mercurio
depósitos de oro no desarrollados del planeta, provienen de la quema de la amalgama en
innumerables trabas jurídicas y ambientales han molinos y talleres donde se refina el oro, en los
congelado por años la extracción industrializada cuales se elimina parte del mercurio, que es
de este mineral. Mientras tanto, cientos de absorbido e inhalado por los trabajadores.
mineros llegan diariamente a esta entidad a
probar suerte en sus ricos yacimientos de oro. Se
estima que más del 80% de los mineros ilegales
son extranjeros. Vienen de Brasil, Colombia,
Guyana y las islas del Caribe. Un campamento
puede sacar alrededor de ocho kilos de oro al
mes.
La minería ilegal se ha convertido en un negocio
rentable en la zona sur del estado Bolívar, debido
a que rápidamente se recupera la inversión y en
muchas oportunidades, los mineros cuentan con
el entusiasta apoyo de las comunidades La exposición crónica de mercurio en el aire,
indígenas. Varias de ellas señalan que han tenido agua potable o alimentos, principalmente
que asimilar la cultura minera por ausencia del pescado, provocan serias disfunciones del
Estado. Los mineros aportan a la comunidad sistema nervioso central, desórdenes
indígena un 10% de las ganancias. Este capital es neuromusculares, temblores, alucinaciones,
manejado por cooperativas y es utilizado para delirio y tendencia suicida, inhabilidad para
diferentes proyectos, como la planta eléctrica, coordinar voluntariamente los movimientos de
pista aérea, iglesia entre otros. los músculos (ataxia), pérdida en el control del
Este año, el Ejército venezolano ha realizado habla, parálisis cerebral, daños severos al riñón,
varias operaciones para minimizar el auge de la entre otros.
minería ilegal, que ha florecido en los últimos Los restos de mercurio de este proceso en la
años por los altos precios del oro. mayoría de los casos son vaciados directamente
La minería ilegal ha dañado más de 16 mil a los suelos y ríos.
hectáreas en sólo dos cuencas, la de los ríos 3.2 Los antecedentes del accidente
Caroní y Caura, zonas de excepcionales valores
naturales que abrigan una alta biodiversidad. La En el caso de la mina Tomi, con una extensión
sola cuenca del Caura alberga cinco áreas bajo de 500 hectáreas, se trabajó a cielo abierto con
régimen de administración especial. Además, grandes maquinarias por unos pocos años, hasta
conserva el 17% de las especies florísticas del que hace unos cinco años la empresa
país y más del 32% de la fauna nacional, concesionaria consideró agotado el mineral de
reportando una diversidad étnica representada veta.
actualmente por siete grupos indígenas. Al momento del accidente, la mina se encontraba
En muchas de estas nuevas minas subterráneas en proceso de ser recuperada por el Estado que,
trabajan personas sin experiencia, con un desde hace ocho meses estaba haciendo el
mínimo conocimiento de las condiciones papeleo administrativo para pasarla a Minerven.
peligrosas que existen bajo tierra. El crecimiento En consecuencia, la mina Tomi estaba bajo la
de estas pequeñas minas, que usualmente no administración y custodia de la empresa aurífera
tienen licencias, eleva la probabilidad de estatal Minerven, tutelada por la CVG.
accidentes. Minerven tiene una tradición de más de cien
En particular, merece destacar el uso del años en la minería de oro. Cuenta con 12
mercurio en el procesamiento del oro, que es concesiones otorgadas por el Ministerio de
quemado en hornos para separar el oro de otros Energía y Minas durante un período de 25 años
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con el derecho a explorar, explotar y procesar el profundidad. Sin embargo, a pesar de las
mineral aurífero. Estos terrenos comprenden advertencias para que desalojaran el lugar un
unas 48.846 hectáreas, los cuales poseen pequeño grupo continuó por la noche abriendo
recursos auríferos estimados en más de 700 cuatro socavones utilizando para ello taladros
toneladas de oro. Estos potenciales han percutores.
permitido una actividad minera intensa.
El accidente ocurrió aproximadamente a las 8 de
Posterior al abandono de la mina por parte de la la noche del mismo lunes y dos horas después ya
concesionaria, numerosos mineros ilegales estaban allí las unidades y más de 100 personas
abrieron socavones por donde se introducen, de Protección Civil, bomberos de Minerven y de
generalmente sin ninguna medida de seguridad. otras empresas privadas y en la madrugada se
Una vez adentro, proceden a extraer tierras con iniciaron los trabajos de remoción de tierras y
alto contenido aurífero el cual luego también es rescate de los mineros allí atrapados.
procesado mediante la utilización de técnicas
También estuvieron presentes funcionarios del
rudimentarias.
Cuerpo de Investigaciones Científicas, Penales y
El jefe de Protección Civil y Administración de Criminalísticas para investigar las causas del
Desastres en el estado Bolívar, informó que las deslave. Para las 11 de la mañana del día
fuertes lluvias caídas en el sector provocaron el miércoles la maquinaria, propiedad de Minerven,
deslave en la mina Tomi. Así, los altos niveles llegó a los 15 metros de profundidad, sitio donde
de humedad en el suelo se unieron con la se encontraron los cuerpos de los 6 mineros
ausencia de elementos de seguridad. muertos.
Los dos sobrevivientes dijeron que trabajaban en
la mina porque se encontraban desempleados y
otros fueron despedidos de contratistas petroleras
y cooperativas.
Hace dos meses y medio en la misma mina,
quedaron tapiados tres mineros en otro
derrumbe.
3.3 Los hechos
Se trata de un terreno inestable y arcilloso, en
una zona donde habían ocurrido intensas lluvias
durante los días previos.
El accidente ocurrido en la noche del lunes 23 de En una confusión de cifras, medios locales y
agosto de 2010, fue ocasionado por un funcionarios dijeron que habría al menos siete
desprendimiento de tierra, luego de que estos fallecidos, mientras que la presidenta de una
mineros de manera clandestina intentaran abrir cooperativa minera local y pobladores del lugar
cuatro túneles utilizando para ello martillos expresaron que habría más cuerpos sepultados
neumáticos. El uso de estos martillos que entre los escombros, estimando que el número de
ocasionan grandes vibraciones, unido al terreno muertos podría ascender a 14 y que habría
mojado, produjo el colapso de una de las galerías decenas de personas atrapadas.
de la mina. Sin embargo, el director de Protección Civil del
El mismo día lunes por la mañana funcionarios estado Bolívar, dijo que presumía que no había
de Minerven y de las Fuerzas Armadas más personas, muertas o atrapadas y aseguró que
Nacionales hicieron un recorrido por la mina y de haber personas atrapadas en el derrumbe,
ordenaron el desalojo de más de 40 mineros sería improbable rescatar a nadie con vida. Así,
ilegales, puesto que la mina había sido declarada luego de 40 horas se suspendieron las labores de
no apta para la explotación a unos 80 metros de búsqueda y rescate.
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Chile posee una larga historia en la minería, existir, a lo menos, dos labores principales de
siendo la gran minería del cobre el principal comunicación con la superficie, ya sean piques o
sector económico del país, metal del cual es el socavones, de manera que la interrupción de una
mayor productor del mundo. de ellas no afecte el tránsito expedito por la otra.
Además, los diversos antecedentes que han ido
La mina San José, situada a unos 60 kilómetros
saliendo luego del accidente, apuntan a las
al poniente de Copiapó es explotada casi
deficientes condiciones de seguridad, que
ininterrumpidamente desde 1869, con métodos
sugieren que la mina no debió haber estado
propios de la minería artesanal. A mediados de
operando cuando ocurrió el accidente.
los 90, se hace cargo de ella la Compañía Minera
San Esteban Primera S.A. Otro aspecto de la investigación fue que la
minera San Esteban no implementó los sistemas
A pesar de que las leyes son bajas, 0,8% de
de escape de emergencia necesarios ya que la
cobre y 2,5% de oro, es todavía rentable para el
firma pasaba por problemas económicos.
método propio de la mediana minería, vale decir,
explotación por volumen a través de tronadura, El yacimiento de la mina San José posee más de
construcción de túneles y movimientos de 100 años de antigüedad y previo a este último
material con equipo mecanizado. derrumbe ya había registrado varios accidentes,
razón por la cual estuvo clausurada desde marzo
La mina San José y la mina San Antonio, ambas
de 2007 y mayo 2008 cuando permitió
de propiedad de Minera San Esteban, son en
Sernageomin su reapertura.
estricto rigor, una misma unidad geológica. Si
hubiesen sido conectadas entre sí, ahí habría Coexisten dos visiones de lo ocurrido. La
estado el segundo acceso de emergencia exigido primera, es la que maneja el Gobierno, los
por la ley. propietarios de la mina y el sector de los
familiares controlado por el gobierno, y que por
4.2 Los antecedentes del accidente
medio de la versión unilateral de la prensa, es
Inicialmente, la mina era trabajada con también la que asume el común de la ciudadanía.
fortificación natural consistente en taludes de En esta perspectiva, la tragedia de la mina San
roca de 30 metros entre sección y sección de la José es un accidente propio de los riesgos
veta en explotación. Sin embargo, con el inherentes a la minería subterránea, y por tanto,
propósito de aumentar la producción, imposible de prevenir. Lo que importa es
gradualmente ese talud o separación entre las trabajar con eficacia para rescatar a los mineros
secciones de la veta llegó a los 10 metros. Por atrapados con vida. El tema de las
una cuestión de física gravitatoria y mecánica de responsabilidades criminales se verá después del
rocas, el peso del cerro tiende a llenar el vacío rescate, y en todo caso, es competencia de los
que van dejando los túneles. Si no se construyen tribunales.
fortificaciones consistentes en la acuñadura con
El segundo enfoque, absolutamente
pernos y mallas en forma adecuada, la mina
invisibilizado para la ciudadanía y omitido por
empieza a aplanchonar o desprender material,
los medios de comunicación, es el que sustentan
hasta que llega el momento en que se sienta, en
los dirigentes sindicales, quienes sostienen que la
el lenguaje minero. Y eso es exactamente lo que
tragedia, largamente anunciada, es la
ocurrió. El día 5 de agosto de 2010,
consecuencia inevitable de un sistema
aproximadamente en el nivel 350, una enorme
económico que pone en el centro la rentabilidad
roca de alrededor de un millón de toneladas se
privada sobre cualquier otra consideración,
sentó sobre los túneles y la rampa de acceso,
incluyendo la seguridad e incluso la propia vida
dejando bloqueado al turno de 33 trabajadores
de los que con su trabajo, generan esa
que acababa de entrar.
rentabilidad.
Y en este punto radica en parte la gravedad del
En este enfoque, las responsabilidades son
problema, ya que de haberse cumplido el
compartidas entre la contraparte empresarial, que
Reglamento de Seguridad Minera, deberían
atropelló repetidamente el reglamento de
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seguridad minera para aumentar la producción ingresar a la labor, y por el otro, la obligación de
en el escenario del alto precio del cobre, y el aportar el sustento a sus familias. Además del
Estado, en cuanto autoridad supervisora, a través argumento utilizado por la empresa del
de instituciones como el Servicio Nacional de desempleo. Por contraste, el informe con que la
Geología y Minas, la Inspección del Trabajo, la empresa responde al recurso de protección,
Secretaría Regional Ministerial de Salud, la señala que las aseveraciones que se formulan
Superintendencia de Seguridad Social, el carecen de fundamento.
Gobierno Regional, todas las cuales fallaron a la
Con fecha 31 de marzo de 2004, la Corte de
hora de preservar la seguridad e integridad de los
Apelaciones de Copiapó rechazó el recurso de
mineros, e incluso, la Corte de Apelaciones de
protección, lo que fue celebrado como un triunfo
Copiapó, que rechazó un recurso de protección
por la empresa. Previamente, con fecha 24 de
presentado por el Sindicato de Trabajadores de
marzo, la empresa y los sindicatos llegaron a un
Minera San Esteban Primera, en marzo de 2004.
acuerdo orientado a generar condiciones seguras
El trámite de ese recurso de protección describe
para reanudar las faenas. Dichas condiciones se
la historia no contada del accidente de San José.
cumplen en 2005, pero empiezan a menguar en
La cadena de accidentes, debido a la precariedad 2006, tanto es así que en noviembre de 2006
de la mina, se inició en 2001, aun cuando el muere otro minero, y en enero 2007, otro más.
primer accidente fatal ocurre en marzo de 2004. Es a partir de esos sucesos que Sernageomin
Con posterioridad, durante el año 2006 en la decreta el cierre de la mina San José.
mina San Antonio propiedad de los mismos
Sin embargo, en mayo de 2008 y en
dueños de la mina San José y que están
consideración a que la empresa presentó los
separadas por solo metros otro minero falleció y
proyectos de ventilación y eléctrico, y el estudio
en un accidente similar otro minero perdió una
geomecánico con los sistemas de fortificación y
de sus extremidades. Es entonces cuando varios
monitoreo geotécnico, Sernageomin autorizó la
sindicatos presentan ante la Corte de
reapertura de la mina San José en un
Apelaciones de Copiapó, un recurso de amparo
procedimiento que se ha afirmado fue altamente
que buscaba el cierre definitivo de las minas San
irregular. Entretanto, la empresa despidió a todo
Antonio y San José y señalaban que ese
el personal y contrató a un contingente nuevo, lo
accidente es la culminación de una secuela de
cual terminó temporalmente con el sindicato.
accidentes que los sindicatos han estado
denunciando ante los organismos fiscalizadores, En diciembre 2009 ocurre el incendio de un
los cuales no dieron respuesta efectiva a la camión en el interior de la mina. Se quemó un
problemática denunciada. camión por las elevadas temperaturas, se le
prendió el turbo y se calcinó. No pudieron hacer
Los sindicatos señalaron que a pesar de los
nada los trabajadores que estaban en el exterior
hechos mencionados, la empresa persistió en
que vieron salir el humo negro por la chimenea
continuar labores en la mina San Antonio, que en
de ventilación y debieron esperar a que el
el mes de noviembre sufrió un derrumbe,
camión se consumiera. Finalmente pudieron salir
exponiendo a los trabajadores a otro accidente, y
gracias a la acción de sus compañeros que
lo que es peor aún, al riesgo de quedar atrapados,
sacaron el camión, pero el accidente nunca fue
pues no existía una vía alternativa de escape.
investigado.
También señalaron que tanto la empresa como
Otro accidente grave ocurrió el día 3 de julio de
Sernageomin se enfrascaron en una discusión
2010 cuando un minero perdió una de sus
estéril, tratando de desviar la atención del
piernas luego de que un desprendimiento de
problema de fondo, no buscando real solución a
varias toneladas cayó sobre su pierna.
las condiciones y los convencieron que eran esas
y no otras las condiciones óptimas de trabajo. El 9 de julio de 2010, un informe de la Dirección
Denunciaron que continuamente fueron presa de del Trabajo advirtió sobre los graves
fuertes contradicciones psicológicas: por un lado incumplimientos en las normas de seguridad del
sus propias vidas que cada día ponen en riesgo al yacimiento San José, que implicaban un evidente
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peligro para la vida e integridad física de los Han enviando varios videos donde se grabaron a
trabajadores, a pesar de lo cual no tomó ninguna ellos mismos, saludando a sus familias.
acción.
También han comenzado a recibir nuevos
El 30 de julio, la caída de un planchón le equipos para mejorar su calidad de vida. Entre
seccionó una pierna a otro minero. ellos, colchones inflables, que les permitirán
aislarse del suelo húmedo para dormir, calcetines
4.3 Los hechos
con hilos de cobre, que protegen de infecciones
El accidente en un viejo yacimiento de cobre y por hongos y bacterias, y champú y gorros de
oro San José fue ocasionado por un derrumbe baño para lavarse el cabello en seco. Igualmente,
ocurrido en la noche del jueves 5 de agosto de se les enviará una consola portátil de
2010, que dejó atrapados a 33 mineros (32 videojuegos, cubiletes para jugar a los dados con
chilenos y 1 boliviano) a 700 metros de el nombre de cada uno, reproductores musicales
profundidad. Los mineros lograron llegar a uno y un proyector de películas.
de los refugios, el cual está dotado de los
El plan de rescate incluye estrategias para
elementos esenciales que les permitirá
tenerlos ocupados y un programa de ejercicios
sobrellevar su obligado encierro.
físicos.
Las labores de rescate comenzaron al día
En cuanto a la salud de los mineros, para el 11
siguiente, mediante rescatistas que trabajaban
de setiembre, se reportaron problemas dentales
bajando por una chimenea de ventilación. Un
de algunos de los atrapados, además de
nuevo derrumbe ocurrió en esa chimenea de
infecciones cutáneas, ocasionadas por la
ventilación, necesitándose ahora maquinaria
presencia de hongos debido a la alta humedad a
pesada para continuar con las labores de rescate.
que están sometidos. Algunos muestran un
Agotadas las posibilidades de llevar a cabo una cuadro depresivo, sufren de deshidratación, han
operación de rescate con equipos humanos, se bajado de peso. Igualmente, se detectaron
optó por efectuar perforaciones sobre la mina alteraciones urinarias.
dirigidas hacia la zona de refugio mediante
4.4 Las responsabilidades
máquinas perforadoras de exploración minera a
fin de establecer contacto con los mineros En todo esto, la primera responsabilidad la tiene
aislados. la empresa que actuó y continuó trabajando en
una mina que no tenía todas las condiciones de
El domingo 22 de agosto, una segunda sonda
seguridad.
llegó a una rampa a 688 metros de profundidad,
a 20 metros del refugio. Luego, se dieron a Los dueños de la mina San José pidieron
conocer los primeros indicios del estado de los disculpas por el accidente, pero han
mineros, confirmando que se encontraban con responsabilizado a Sernageomin de autorizar en
vida. 2008 la reapertura del yacimiento y detallaron
las medidas tomadas para cumplir con las
Al otro día se procedió con la rehidratación de
exigencias de Sernageomin que en 2007 paralizó
los mineros; se le envió agua, bebidas isotónicas
las labores de explotación. Señalan que personal
así como medicamentos, se les entregó un
de Sernageomin revisó la mina de abajo hacia
cuestionario para que respondieran e informaran
arriba y de arriba hacia abajo. Se les exigió
sobre su estado de salud, el que resultó con 5 de
presentar estudios geomecánicos y chequear las
cada 10 mineros con estrés.
medidas de seguridad pero además se puso
Por un poliducto instalado se les está haciendo especial énfasis en la fortificación de las
llegar comida, agua y aire. Un sistema de galerías. También dejaron en claro que en
comunicaciones audiovisuales mediante fibra ningún momento hicieron presión indebida a las
óptica permite a los mineros contacto con sus autoridades para conseguir los permisos para
familiares y con los encargados de su rescate. operar el yacimiento.
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Posición de la Minera San El mismo día del Otras acciones Creación de Vigilancia y
empresa Esteban dice que accidente se oficiales Comisión para la control de otros
cumplía con las ordenó el Seguridad en el terrenos aptos
normas de desalojo de Trabajo para la
seguridad mineros ilegales extracción de
Parlamento minerales.
Posición de los Alertaron sobre Conocían los analizará
trabajadores las deficientes riesgos pero los disposiciones que Plan minero
condiciones de asumieron regulan la activado, cuyo
seguridad seguridad de los objetivo es
trabajadores evitar que se
mineros. siga haciendo
Mineros en el 33 que entraban a Cifras confusas,
pequeña minería
sitio al momento un nuevo turno se habla de 14. Diputados altamente
del accidente de trabajo Encontrados 6 revisará riesgosa.
muertos y 2 participación y Resultados
heridos facultades de dudosos donde
Sernageomin. se ha
Primeras Labores de El mismo día se implementado.
Federación
acciones rescate iniciaron los
Minera de Chile,
comenzaron trabajos de
anunció
bajando por una remoción de
movilizaciones
chimenea de tierra. A las 36
para exigir
ventilación que horas se
mayores
también colapsó. encontraron 6
estándares de
Se optó por mineros
seguridad en los
perforaciones muertos.
yacimientos.
dirigidas hacia la Protección Civil
zona de refugio. presume que no Se nombró junta
A los 17 días se hay más interventora de la
confirma que los personas, empresa minera.
mineros están muertas o Se determinó
vivos. Tres atrapadas y se incautarse
máquinas suspenden las cualquier mineral
perforadoras labores de que sea extraído
trabajan en el búsqueda y durante el
rescate rescate rescate.
97
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Es necesario fortalecer la legislación para que Finalmente, se debe tomar conciencia que en las
no ocurra que muchas veces al empresario le actividades industriales de alto riego, como lo es
sale más económico pagar la multa si no la actividad minera, no se improvisa.
cumple las normas, que resguardar la vida de REFERENCIAS
los trabajadores.
[1] CYTED-PNUMA. Problemas emergenciales
7. PRIMERAS CONCLUSIONES y soluciones APELL. Roberto C. Villas Bôas,
A pesar de las evidentes diferencias entre los dos Cristina Echavarria, Jorge Ellis, Diego Masera
accidentes mineros analizados también Editores. Santa Cruz de la Sierra, Bolivia, 2004.
proporcionan suficientes elementos para concluir [2] INPSASEL. Estadísticas año 2007. Página
que se trata de accidentes que ha sido posible web: www.inpsasel.gov.ve. 2010
prevenir y evitar.
[3] NIOSH. Publicación DHHS No. 2004-106.
En ambos casos fallaron las medidas de Lesiones por derrumbes de rocas
seguridad elementales y los mineros, conscientes
[4] OIT. Página web oficial, 2010
de ello e independientemente de sus razones,
expusieron sus vidas. [5] Pappas DM, Prosser LJ. An overview of
groundfall injuries and worker activity in
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La ponencia pretende resumir los temas programados para esta Segunda Jornada de la Red MASyS, como son la
generación de polvos y gases, el ruido, la radiación, explosiones e incendios, ocasionados por la actividad industrial
de la explotación de minas o de otras actividades, todos ellos como factores importantes de contaminación de la
atmósfera subterránea y que se traducen en impactos y riesgos para la salud y seguridad de las personas que trabajan
en el medio subterráneo y obviamente sobre el ambiente y que en suma resulta siendo un tema sobre la sostenibilidad
de la salud, la seguridad y el ambiente.
En razón de lo anterior, se comentan otros temas estrechamente vinculados a los anteriores, como son los de riesgos,
amenazas, peligros y accidentes que pueden ocurrir durante las labores mineras subterráneas, y a los que están
sometidos las personas y el ambiente, producto de una deficiente gestión minera, haciendo particular énfasis en el
caso de la minería artesanal y en pequeña escala.
Se analizan las causas típicas y los problemas asociados de contaminación del aire, con el señalamiento de los
principales impactos que sobre las personas, el ambiente y sobre la calidad del aire pueden ser producidos por las
actividades de explotación minera.
De seguidas se hace una breve síntesis del método APELL para minería que constituye uno de los mayores esfuerzos
para concientizar y preparar a las empresas mineras y las comunidades vecinas para que sean capaces de enfrentar
con éxito las emergencias y, que en América Latina y el Caribe, cada día más se le reconoce como una herramienta
válida para el desarrollo sostenible.
Finalmente, se presenta un resumen de cómo la legislación vigente en Venezuela, en los temas de la contaminación
del aire y los riesgos, ha enfrentado estos temas como vía para prevenir, controlar y/o mitigar los impactos y riesgos
sobre la salud humana y el ambiente.
PALABRAS CLAVE: contaminación del aire, riesgos, minería artesanal y en pequeña escala, método APELL,
legislación vigente.
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La seguridad es el resultado de un trabajo bien hombre. Es decir, que el evento se inicia por un
hecho, no solo del trabajo operativo sino también agente humano. Más allá de este punto, el
de planificación. La responsabilidad por la término de peligro tecnológico se ha interpretado
seguridad es particular a cada persona, de de manera amplia. A menudo los temas de salud
acuerdo al rol que ocupa y proporcional al grado que implican exposición durante un largo
de responsabilidad por la seguridad en la período de tiempo a contaminantes químicos o a
organización (OIT, 2005). desechos peligrosos de bajo nivel son incluidos
como peligros tecnológicos. De igual modo, se
Según evaluación realizada el año 2009 por el
ha indicado que los llamados desastres naturales
Instituto Nacional de Prevención, Salud y
tecnológicos ocurren cuando peligros naturales
Seguridad Laboral venezolano, todas las 13
actúan como el mecanismo detonador.
empresas mineras ubicadas en el estado Bolívar,
presentaban serias demandas en cuanto a higiene Por ejemplo, los materiales peligrosos pueden
y seguridad. De las 595 solicitudes de con facilidad causar un desastre si se transfieren
adecuación, solo el 28% cumplieron el mandato. a la población por contaminación del aire y del
Y de este total 36 corresponden a escenarios de agua, lo que refuerza la conexión entre peligro
peligro inminente. tecnológico y ambiente. El rápido aumento del
empleo de sustancias químicas peligrosas ha
Peligro: la OSHAS 18001 lo define como la
incrementado el número de personas cuyas vidas
fuente o situación con potencial de producir
podrían estar en peligro en cualquier momento
daño, en términos de una lesión o enfermedad,
debido a un accidente ocasionado por esas
daños a la propiedad o al ambiente de trabajo o
sustancias. De ahí que el almacenamiento y la
una combinación de éstos.
utilización de sustancias químicas inflamables,
Los peligros no provocan consecuencias explosivas o tóxicas que pudieran causar algún
mientras no son activados de modo fortuito o desastre, son designados como riesgos de
deliberado. Los trabajadores pueden entrar al accidentes mayores.
área de influencia del peligro y desarrollar un
También se ha realizado una interesante
comportamiento denominado conducta en
distinción entre los peligros naturales y
situaciones peligrosas y que se considera como
tecnológicos. La respuesta de las personas a los
un acto o práctica insegura de trabajo. Una vez
peligros tecnológicos es ambigua, resultando en
que el peligro se convierte en una amenaza
sobrerreacciones, pocas reacciones o ninguna
puede desatar una situación de emergencia.
reacción. Al contrario de los peligros naturales,
Los peligros pueden ser causados por una los peligros tecnológicos no entregan claves
infinidad de factores. Entre los más comunes se visuales o auditivas, como por ejemplo no se
cuentan los naturales, mientras que los comprenden los daños de una nube tóxica
antrópicos están vinculados a la actividad o silenciosa a medida que pasa. Como
trabajo que la persona desarrolla, por ejemplo un consecuencia de ello las personas confían más en
trabajador que se desempeña en una mina la comunidad científica y en los reguladores.
subterránea está más expuesto a una caída o a un
Pero, los peligros tecnológicos no son actos de
golpe que aquel que realiza un trabajo
Dios ni tampoco un evento extremo geofísico.
administrativo en una oficina.
Como tales están dentro de un contexto más
Los términos de peligro y desastre se suelen usar amplio, político, económico, social e histórico y
de manera indistinta, aunque el segundo son inseparables de ello. Es imposible entender
implique un acto de destrucción y por lo tanto se el peligro sin examinar el contexto dentro del
le preste mayor atención, en especial por parte de cual ocurre. Los elementos de complejidad,
la legislación, mientras que el primero implica sorpresa e interdependencia, son características
una destrucción en potencia. principales de los peligros tecnológicos.
Además, hay autores que profundizan el tema al Vulnerabilidad: grado de pérdida de un
señalar que los peligros tecnológicos se ven elemento o grupo de elementos bajo riesgo y que
como accidentes mayores producidos por el
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riesgo preexistentes. Esto ocurre en el momento algunas autoridades justifican los desastres ante
en que un determinado evento (huracán, sismo, las comunidades afectadas como consecuencias
explosión, incendio u otro) ocurre y con ello inevitables, eludiendo así responsabilidades
muestra las condiciones de vulnerabilidad eventuales por negligencia u omisión.
existentes, revela el riesgo latente y lo convierte
De otra parte, el enfoque de las ciencias
en un producto con consecuencias en términos
aplicadas, como la ingeniería, difiere del anterior
de pérdidas y daños.
ya que su interés está dirigido hacia los efectos
Con el impacto y la generación de las del evento sobre un elemento expuesto y no
condiciones de desastre se conforman además hacia el evento mismo. Sin duda, el aporte de la
otros escenarios de riesgo en las zonas y ingeniería desde la perspectiva de la
poblaciones afectadas que difieren de aquellos confiabilidad, la seguridad y el análisis de
existentes con anterioridad, aun cuando riesgos, al estudiar la capacidad de un sistema de
incorporan importantes elementos y mantener su función o aptitud, significa un
componentes de los mismos. Por lo tanto, el cambio de paradigma en el entendimiento del
riesgo, las amenazas y vulnerabilidades son problema, aunque sigue siendo una visión parcial
dinámicos y cambiantes a lo largo del tiempo. ya que en general las metodologías desarrolladas
bajo este enfoque, cuando se trata de desastres,
1.2 Examinando el riesgo en particular
no son suficientes para ofrecer estimaciones de
El concepto de riesgo y la terminología asociada riesgo completas y en la práctica tienden mas
a su definición no sólo ha variado en el tiempo bien a ser evaluaciones de vulnerabilidad física
sino también desde la óptica de las diferentes que suplantan la evaluación del riesgo.
disciplinas desde el cual se aborde.
Es usual entonces que el riesgo se valore en
De una parte, el enfoque de las ciencias términos económicos e incluso es posible
naturales, que a pesar de ser una visión encontrar, en el caso de escenarios futuros de
reduccionista ha contribuido al conocimiento de pérdidas, que se le denomine impacto social a la
una parte fundamental del riesgo: la amenaza. estimación global de posibles víctimas, en
Sin embargo, el hecho que se confunda el términos de muertos y heridos y que, a pesar de
concepto de riesgo con el de amenaza ha tenido ser un dato importante por ejemplo para la
implicaciones inesperadas. En el caso de los atención de emergencias, confirma la visión
desastres naturales, es común en la literatura su restringida que tiene este enfoque de los aspectos
utilización para referirse a la ocurrencia de sociales, culturales, económicos y políticos que
fenómenos severos de la naturaleza (terremotos, deben reflejarse en la estimación de la
tsunamis, huracanes, erupciones volcánicas, vulnerabilidad y el riesgo. Así, muchos mapas de
inundaciones, movimientos en masa), lo que ha amenazas se han convertido en mapas de riesgo,
favorecido la creencia de que no hay casi nada donde la vulnerabilidad es invariante. En
por hacer ante los desastres debido a su carácter síntesis, este enfoque le sigue dando una especial
avasallador, reincidente y a la dificultad de importancia a la amenaza y la considera como el
predecir estos fenómenos porque se les considera origen o causa única del desastre.
inevitables.
En cuanto al enfoque de las ciencias sociales,
Esta visión ha inducido a considerarlos hechos éste le ha dado un importante acento al estudio
del destino o de la mala suerte e incluso, se les del riesgo desde el punto de vista de lo cotidiano
ha atribuido a causas sobrenaturales o divinas, y de seguridad de las personas ante hechos que
por lo que no es de extrañar que reciban, a puedan afectar su salud y seguridad. Algunos
ocasiones, el calificativo de actos de Dios, lo que trabajos han hecho énfasis en la capacidad de las
subsiste en la legislación de algunos países comunidades de absorber el impacto o de
europeos y latinoamericanos donde el desastre, recuperarse después de un suceso. Estos trabajos
sea de origen natural o antrópico, es incluido en han cuestionado esa visión restringida de
la categoría doble de fuerza mayor y caso considerar en exclusivo a la vulnerabilidad como
fortuito y que, amparados en esta circunstancia, la posibilidad de un daño físico. Sólo en años
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recientes han surgido planteamientos que La noción de riesgo puede entonces parecer
abordan el tema del riesgo considerando que la evidente. Pero aplicado a la salud laboral, el
vulnerabilidad e incluso la amenaza, en concepto de riesgo es menos sencillo de lo que
ocasiones puede ser el resultado de procesos parece y puede estar asociado a diferentes
sociales, económicos y políticos. significados.
Si bien este enfoque puede parecer más El tema de la seguridad y salud en el trabajo
completo, a veces omite que el impacto siempre ha sido parte esencial para la OIT. Las
ambiental y los daños físicos potenciales son orientaciones establecidas y el impulso dado por
fundamentales a la hora de la estimación del el Programa de Trabajo Decente confirman este
riesgo. Desde esta óptica, la vulnerabilidad se punto de vista al afirmar que el trabajo decente
interpreta como una característica y no como debe ser un trabajo sin riesgo.
una condición o predisposición, resultado de una
La cuestión de los riesgos profesionales se
susceptibilidad, unas fragilidades y una falta de
refiere a ciertas situaciones que pueden dañar la
capacidad para recuperarse. Y por ello no es
salud de las personas en el trabajo y que
extraño que algunos autores consideren la
permiten reconocer e indemnizar esos daños bien
pobreza como la vulnerabilidad misma y no
como accidentes de trabajo o como
como un factor de vulnerabilidad.
enfermedades profesionales.
De lo anterior se deduce que no obstante los
Este concepto de riesgo, como construcción
notables avances en la concepción del riesgo,
social que aísla elementos específicos del
existe una alta fragmentación que ha impedido
trabajo, por ejemplo: un determinado nivel de
compendiar de modo consistente y coherente el
ruido, una sustancia química, los relaciona con
riesgo desde la óptica de los desastres. En otras
una patología o un daño a la salud determinados.
palabras, la ausencia de una teoría holística del
Esta construcción tiene, a la vez, la ventaja de
riesgo, desde el punto de vista de los desastres,
evitar un largo proceso de investigación médica
ha contribuido en parte a que el problema crezca
y jurídica para establecer las causas de los
a una velocidad mayor que la velocidad de sus
hechos y el inconveniente de excluir de su
soluciones.
aplicación todo aquello que no coincide con las
Por otra parte, hasta los años 70 se estaba catalogaciones propuestas.
acostumbrado a hacer o no algo porque era
Como toda construcción social, refleja las
peligroso o no, pero esto ha cambiado. La
relaciones de poder y los valores de la sociedad a
sociedad ha ido cambiando su vocabulario
la que pertenece. Por ejemplo, durante décadas
pasando a denominar riesgo lo que antes era
una parte importante del sector médico negó que
peligro, pero ¿por qué ha pasado esto?
la silicosis fuese una enfermedad profesional y
Antes, había actividades que se consideraban su reconocimiento ha sido fruto de las relaciones
peligrosas, hoy se les llama riesgosas. En de fuerza más que del progreso científico.
consecuencia, se ha transformado el concepto También, es verificable que en muchos países las
absoluto de peligro en un concepto relativo de enfermedades profesionales reconocidas afectan
riesgo, que incluye la probabilidad de que se más a los hombres que a las mujeres. ¿Significa
materialice el peligro y el control de éste. esto que los empleos de las mujeres son más
saludables? ¿O es probable que la investigación
Este cambio parece insignificante, pero no es así.
científica, los sindicatos y las autoridades
Actividades, inversiones, deportes, etc, que hoy
competentes hayan prestado más atención a los
se desarrollan no se desarrollarían si se
hombres?
considerasen peligrosas, pero se harían si se las
considera riesgosas. Por lo tanto, hoy somos Pero, sobre todo, el concepto de riesgos
capaces de hacer más cosas que antes. profesionales no cubre más que algunos campos
de la salud de los trabajadores. El desgaste
1.2.1 De los riesgos profesionales a la
cotidiano, el envejecimiento prematuro, la carga
evaluación de riesgos en la salud
psíquica del trabajo, entre otros, en general son
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proveer, en tiempo corto, una gran cantidad de y a constatar si el grado de control ejercido se
gases, cuya elevada presión se utiliza para considera adecuado.
romper las rocas. Todo explosivo puede detonar
3. Salvo raras excepciones, las administraciones
por efecto de un choque mecánico suficiente y
públicas no han desarrollado métodos de control
esta propiedad es causa de accidentes. Los
de calidad de la evaluación de riesgos. En
explosivos y agentes detonantes presentan
algunos países, la legislación favorece la
riesgos de incendios y explosión accidental,
violación de la obligación de evaluar los riesgos,
aunque el riesgo se ve minimizado por el hecho
aceptando que los empresarios no presenten
de que en general son manejados por expertos
documentación escrita.
que se encargan de su transporte al área de
voladura y de su almacenamiento. 4. En casos excepcionales las autoridades
públicas han creado mecanismos que permitan
1.2.4 Las enseñanzas de la práctica
precisar las políticas generales en los ámbitos
Como todos los instrumentos utilizados en salud sectoriales o regionales, sobre la base de las
y seguridad laboral, la evaluación de riesgos está evaluaciones de riesgos desarrolladas en las
sujeta a tensiones provenientes de intereses empresas. La metodología de la evaluación de
sociales opuestos. Existe un punto de vista riesgos es poco utilizada como un instrumento de
empresarial y un punto de vista de los salud pública para mejorar las políticas de
trabajadores y es importante comprender las prevención.
diferentes lógicas enfrentadas.
La conclusión inevitable de estas observaciones
Este debate es de particular relevancia. En es que, según como sea concebida, la evaluación
primer lugar porque un gran número de normas de riesgos puede constituir un freno o un
consideran la evaluación de riesgos como una impulso en la política de prevención. Por ello
obligación del empresario. Eso significa que resulta indispensable tener una comprensión
muchos países han formulado leyes en las que se clara del contexto, los conceptos y los métodos,
exige al empresario que evalúe los riesgos. Pero, y construir una intervención basada en la
con frecuencia las legislaciones se limitan a una reflexión crítica.
vaga definición de lo que debe ser la evaluación
2. RIESGOS E IMPACTOS EN LA
de riesgos, permitiendo la coexistencia de
SALUD POR LA CALIDAD DEL
prácticas muy diversas y no coherentes desde el
AIRE
punto de vista de la prevención.
Como en todos los sectores productivos, la
Teniendo en cuenta la práctica desarrollada en
actividad minera presenta riesgos operativos.
los últimos años, se pueden resumir cuatro
Además, en muchas minas subterráneas trabaja
observaciones de carácter general:
personal inexperimentado con un mínimo
1. Pocas empresas realizan de forma correcta la conocimiento de las condiciones peligrosas que
evaluación de riesgos o bien la tratan como una existen bajo tierra.
simple formalidad burocrática. Es usual delegar
Conviene señalar primeramente:
la evaluación de riesgos en un consultor externo
sin influencia real sobre la gestión integral de la 1. La minería es una actividad de alto riesgo y
prevención en la empresa. En el peor de los también de alta rentabilidad. Muchas veces los
casos, la evaluación burocrática es virtual, esto dueños y accionistas desarrollan planes mineros
es, el empresario firma un documento en el que para maximizar la riqueza descuidando la
certifica haber efectuado la evaluación sin seguridad de las personas y de los bienes físicos.
elaborar un plan de prevención. A esto se suma la poca supervisión de los
organismos inspectores para vigilar el
2. Sólo en una minoría de empresas han
cumplimiento de la legislación.
participado los trabajadores. En muchos casos no
se ha tenido en cuenta la situación real de 2. Si la empresa minera no tiene un plan
trabajo, limitándose a establecer listas de riesgos apropiado a las restricciones impuestas por el
laboreo subterráneo, tales como la geología
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ambiente propicio para el arraigo de la Pero además, hay que vencer la resistencia del
prostitución y enfermedades de transmisión minero en brindar información. Estos mineros no
sexual. También existe, a menudo, poca entregan en forma oportuna la información
conciencia de los temas de salud relacionados acerca de enfermedades o accidentes porque
con la minería en los servicios de salud rurales, temen enfrentar sanciones o intervenciones
como la detección del envenenamiento con oficiales que afectarán sus medios de
mercurio y los tratamientos apropiados. subsistencia.
Además, muchas de estas poblaciones Algunos de los riesgos son el resultado del uso
marginales se desarrollan con poca o ninguna deficiente de los equipos. Ellos mismos eligen
planificación. Como resultado, a menudo las las medidas de seguridad que van a aplicar. Pero,
áreas destinadas al trabajo y a la vivienda se incluso, los artículos más simples como cascos,
superponen. Por lo general, los mineros botas, guantes y mascarillas protectoras
construyen sus casas en la misma mina para representan una inversión sin retorno inmediato.
proteger la propiedad y a ocasiones las viviendas Además, algunos mineros han incorporado
resultan ser más peligrosas que las propias equipos y técnicas mecanizadas sin tomar las
minas. Una superposición similar es común en el medidas de seguridad complementarias, sin estar
comercio local: los almacenes venden víveres conscientes de los riesgos que corren. Si antes
junto con productos químicos. trabajaron en minas de mayor envergadura, es
probable que usen equipo de seguridad. De lo
Aunque estos asentamientos con el tiempo
contrario, es posible que no sepan mucho acerca
pueden ser reconocidos como pueblos regulares
de estos temas.
y cumplan con los requisitos para acceder a
servicios de salud e higiene públicas esto Por ello es necesaria la correcta identificación de
requiere de años o incluso décadas. Mientras los riesgos existentes y su adecuada gestión. Para
tanto, toda una generación de niños habrá estado identificar los riesgos, deben contar con la ayuda
expuesta a múltiples amenazas para la salud, de profesionales. Sin embargo, el alto nivel de
incluyendo el VIH/SIDA, la tuberculosis, la riesgo que los mineros artesanales y en pequeña
malaria y otras enfermedades parasitarias e escala están dispuestos a aceptar, puede ser un
infecciosas. problema. De hecho, conviven a diario con la
posibilidad de sufrir un accidente grave o incluso
Algunas experiencias en la gestión de riesgos,
fallecer por la falta de seguridad en sus
demuestran que la percepción colectiva de los
operaciones y asumen ese riesgo.
riesgos existentes parte, por lo general, de la
perspectiva individual de los actores, la que está De acuerdo a la OIT, los cinco principales
determinada por sus propias labores e intereses, riesgos a la salud asociados con la minería
lo que hace difícil construir una visión común. artesanal y en pequeña escala son la exposición
La desconfianza que se acrecienta por la falta de al polvo (silicosis); exposición al mercurio y
información, puede generar casos de abierta y otros productos químicos; los efectos del ruido y
recíproca hostilidad. las vibraciones; los efectos de la ventilación
deficiente (calor, humedad, falta de oxígeno), y
Las capacidades para prevenir o prepararse para
los efectos del esfuerzo excesivo, espacio
respuestas a situaciones de emergencias,
insuficiente para trabajar y equipo inadecuado.
trascienden los instrumentos operativos, como
protocolos, manuales o cartillas, que pueden ser Como no se puede ignorar la existencia de la
insuficientes. Es más importante el traslado de minería artesanal y en pequeña escala no queda
información y conocimiento, como fundamento otra opción que ayudarles en la medida de lo
de una efectiva ciudadanía y con ella la posible para que en el futuro sea una actividad
capacidad del ejercicio activo para su formal, organizada y rentable, que use tecnología
sostenibilidad. Siendo la prevención la mejor eficiente y sea social y ambientalmente
fórmula para el manejo de los riesgos, no es responsable.
posible prever lo que no se conoce.
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El órgano rector del sistema de seguridad social, 3. La ejecución de los planes y programas de
basándose en criterios actuariales, estadísticos, prevención normados por el INPSASEL.
financieros, demográficos y epidemiológicos, 4. Las medidas de prevención adoptadas.
aprobará un sistema de clasificación de
categorías de riesgo para cada rama de actividad 5. Los demás elementos que influyen sobre el
económica, según el Clasificador Industrial riesgo particular de cada empresa, según el
Internacional Uniforme (CIIU), de acuerdo con reglamento.
la peligrosidad del proceso productivo, El incumplimiento de los empleadores en
asignándole a cada categoría bandas de materia de seguridad y salud en el trabajo dará
cotización dentro de los límites establecidos en lugar a responsabilidades administrativas, así
la misma ley. Para los efectos de la fijación de como, en su caso, a responsabilidades penales y
las tasas de cotización del régimen prestacional civiles derivadas de dicho incumplimiento. Son
de seguridad y salud en el trabajo las empresas, infracciones administrativas las acciones u
explotaciones, establecimientos o faenas se omisiones de los empleadores que incumplan las
distribuyen en las siguientes clases de riesgos: normas legales y reglamentarias en materia de
Clase I Riesgo Mínimo seguridad y salud laboral sujetas a su
Clase II Riesgo Bajo
responsabilidad y se sancionará al empleador
con multas de hasta 100 unidades tributarias por
Clase III Riesgo Medio
cada trabajador expuesto cuando ocurran algunos
Clase IV Riesgo Alto de los supuestos que la ley identifica, mientras
Clase V Riesgo Máximo que con la intervención del Ministerio Público,
Las clases de riesgo comprenden a su vez una se ejercerá la acción penal en los delitos
escala de grados de riesgos que van del 14 al tipificados en la ley.
186. Para cada clase se establece un límite Con la recién inaugurada Fiscalía 78° nacional
mínimo, un valor promedio ponderado y un con competencia en materia de salud y seguridad
límite máximo de acuerdo a lo siguiente: laboral (en agosto 2009), se cumple con lo
establecido en la ley, que le impone al Ministerio
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Público la obligación de crear fiscalías que aquella opera y comprende cualquier instalación,
conozcan casos de violaciones graves o muy proceso, equipo o artefacto capaz de producir
graves en materia laboral, y señala que cuando el ruido, que por su naturaleza o diseño se
trabajador pierda la vida o sufra una lesión encuentre temporal o permanentemente en un
grave, debe abrirse una investigación penal pues sitio determinado.
ello constituye un hecho punible.
La ley define los niveles de ruido tolerables, la
clasificación de las zonas por sectores y los
niveles permisibles de ruido para las fuentes
5.3 Regulaciones sobre control de la calidad
fijas. La determinación de los niveles de ruido,
del aire
debe realizarse siguiendo los métodos
En las áreas donde se realicen las actividades establecidos en la norma venezolana COVENIN
productivas, se debe garantizar el cumplimiento 1671 vigente, o cualquier otro que establezca el
de los estándares de calidad del aire establecidos Ministerio del Ambiente.
en el Decreto 638 de abril 1995, mediante el cual
5.5 Normas COVENIN
se dictan las Normas sobre calidad del aire y
control de la contaminación atmosférica, en Dentro de la gran cantidad de normas
particular lo referido a los límites para la emisión COVENIN, las más importantes en el área de
de partículas sólidas y polvo producidas por seguridad e higiene ocupacional se indican a
fuentes fijas y móviles capaces de generar continuación.
emisiones gaseosas y partículas. Cuadro 2 Normas COVENIN más importantes
A los efectos de estas normas se establecen Norma Título de la norma
límites de calidad del aire para los siguientes 1565-85 Ruido ocupacional. Programa de
contaminantes de la atmósfera: dióxido de conservación auditiva. Niveles permisibles y
azufre, partículas totales suspendidas, monóxido criterios de evaluación
2237:1989 Ropa, equipo y dispositivos de protección
de carbono, dióxido de nitrógeno, oxidantes
personal. Selección de acuerdo al riesgo
totales expresados como ozono, sulfuro de ocupacional
hidrógeno, plomo en partículas suspendidas, 2248:1987 Manejo de materiales y equipos. Medidas
fluoruro de hidrógeno, fluoruros, cloruro de generales de seguridad
hidrógeno y cloruros. 2249:1993 Iluminación en tareas y áreas de trabajo
2250:2000 Ventilación en los lugares de trabajo
Las actividades que emitan polvo, humo u 2252:1998 Polvos. Determinación de la concentración
olores, provocando molestias persistentes en la en el ambiente de trabajo
comunidad, serán consideradas como problemas 2253:2001 Concentraciones ambientales permisibles de
sustancias químicas en lugares de trabajo e
de orden público y dirimidos por las autoridades índices biológicos de exposición
locales competentes, de conformidad con las 2255:1991 Vibración ocupacional
leyes y ordenanzas correspondientes, sin 2260:2004 Programa de higiene y seguridad
perjuicio de la intervención del Ministerio del ocupacionales. Aspectos generales
Ambiente en los casos en que la importancia de 2266:2005 Guía general para la evaluación del
programa de higiene y seguridad
la afectación del ambiente por la actividad así lo ocupacional
requiera. 2270:2002 Comités de Higiene y Seguridad en el
trabajo. Guía para su integración y
5.4 Regulaciones sobre control de la funcionamiento
generación de ruido 2273:1991 Principios ergonómicos de la concepción de
los sistemas de trabajo
En cuanto al control de la generación de ruido,
2277:2001 Plomo. Medidas de higiene ocupacional
se está sujeto al cumplimiento del Decreto 2.217 2670:2001 Materiales peligrosos. Guía de respuestas de
de abril 1992 referido a las Normas sobre el emergencias e incidentes o accidentes
control de la contaminación generada por ruido. 3661:2004 Gestión de riesgos, emergencias y desastres.
Definición de términos
El ámbito de aplicación de este decreto, en el 3835:2004 Guía para la determinación del carácter
caso de las fuentes fijas, se contrae al ambiente profesional (ocupacional) de las
no confinado ubicado fuera del sitio donde enfermedades en los trabajadores
118
CYTED – 3: Red MASYS, 2ª Jornada 2010
Sancionado por Decreto 1.234 de marzo 2001, el [3] CYTED-PNUMA. APELL para minería.
reglamento señala que quienes aspiren a obtener Guía para la industria minera a fin de promover
una autorización para el uso de sustancias la concientización y preparación para
explosivas en las actividades mineras deberán emergencias a nivel local. Informe Técnico Nº
acompañar a su solicitud los elementos 41. México, 2004
necesarios para que el Ministerio de Industrias [4] ICMM (International Council on Mining &
Básicas y Minería pueda informar al organismo Metals). Guía de buenas prácticas para la
competente sobre la conveniencia de la minería y la biodiversidad. Londres, Reino
utilización de dichas sustancias, así como de la Unido, 2006.
calidad y cantidad de las mismas. Asimismo, la
[5] MMSD. Abriendo brecha. Proyecto minería,
solicitud deberá acompañarse del plan de
explotación anual y el patrón de voladura. minerales y desarrollo sustentable. Publicado por
Earthscan para el IIED y el WBCSD. Londres,
En toda mina subterránea en que se observe Reino Unido, 2002.
polvo de carbón o en las cuales se sospeche con
[6] NACIONES UNIDAS. Departamento de
fundamento la existencia de grisú, sólo se usarán
Asuntos Humanitarios. Prevención y mitigación
los explosivos de seguridad propios para estas
explotaciones. de desastres. N. York, UNDRO, 1979.
[7] NIOSH. Publicación DHHS No. 2004-106.
Las empresas mineras llevarán la contabilidad de
Lesiones por derrumbes de rocas en minas
las sustancias explosivas y sus accesorios que
adquieran y utilicen en los trabajos de subterráneas. Noviembre, 2003.
explotación. [8] OLIVO CHACÍN, BEATRIZ. Manual de
Para el manejo de sustancias explosivas y sus Gestión Ambiental y Buenas Prácticas en
Minería. Convenio Cámara Minera de
accesorios, los titulares de derechos mineros
Venezuela-Carbones del Guasare. Versión
deben cumplir con las normas mínimas de
electrónica. Caracas, 2009.
seguridad industrial, dictadas por el organismo
competente. [9] OIT. Manual de seguridad y salud en minas
Dentro de las áreas sometidas al régimen de de superficie de pequeña escala. Ginebra, Suiza,
2001.
pequeña minería, se prohíbe el uso de mercurio
como técnica de obtención del concentrado [10] Pappas DM, Prosser LJ. An overview of
aurífero o de tratamiento del mineral en los groundfall injuries and worker activity in
frentes de extracción. underground stone mines. Falls Church, VA:
El uso de mercurio en las plantas de Joseph A. Holmes Safety Association Bulletin,
Agosto, 2001.
procesamiento, para la separación del oro
contenido en el concentrado, sólo se hará cuando [11] SERNAGEOMIN. Guía metodológica de
se justifique como única técnica accesible a tales seguridad para proyectos mineros subterráneos.
fines, con acatamiento a la normativa ambiental Santiago de Chile, 2004.
y sanitaria relativa al uso y manejo de estas
[12] WILCHES CHAUX, GUSTAVO. La
sustancias u otras similares.
Vulnerabilidad Global. En Maskrey, A. (ed.) Los
REFERENCIAS Desastres no son Naturales. La Red. Tercer
Mundo Editores, Colombia, 1993.
[1] ATSDR (Agency for Toxic Substances and
Disease Registry). Evaluación de riesgos en
salud por la exposición a residuos peligrosos.
119
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
RESUMEN:
En este trabajo se describe un modelo analítico que permite estimar el intercambio de calor entre el aire
de la ventilación que circula por una galería y el macizo rocoso, sin tener en cuenta ningún otro factor
externo que aporte o reste calor al aire.
En primer lugar se plantea el equilibrio en un punto entre el aire (en general, un fluido) que circula por la
galería y el macizo rocoso. Después se plantea un equilibrio global a lo largo de la galería, a partir del
equilibrio en los diferentes puntos de su recorrido, y se llega a un conjunto de fórmulas recurrentes que
conforman un método de cálculo iterativo.
La deducción del modelo exige ciertas hipótesis sobre el fluido, en concreto, que mantenga sus
características constantes a lo largo del recorrido. Esto no se cumple en general con el aire de la
ventilación de una mina en el que la humedad relativa es muy variable. No obstante, el método es útil
para el caso de que la humedad relativa permanezca más o menos constante. Estas condicones se dan, por
ejemplo en las galerías en fondo de saco en las minas carbón en las que la humedd relativa está siempre
próxima al 90%.
El modelo es contrastado con la realidad comparando sus resultados con los datos obtenidos de dos
experiencias en las que se midió la temperatura de galerías de mina en esas condiciones, comprobándose
la bondad del método de cálculo.
120
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” – Contaminación de la atmósfera subterránea.
Lisboa, Portugal -11 y 12 de Noviembre de 2010
1. INTRODUCCIÓN
El aumento de la temperatura del macizo de temperatura en dos minas relativamente
rocoso con la profundidad es un hecho que se próximas separadas por el macizo montañoso
puede comprobar en cualquier mina entre Asturias y León, en el Norte de España.
subterránea y que es bien conocido por los Una se encontraba en Asturias, en la vertiente
mineros. Hasta tal punto que, en las minas Norte, zona por tanto muy húmeda. La otra se
profundas, llegan a necesitarse equipos de ubicaba en la vertiente leonesa, al sur, zona
refrigeración que enfrían el aire de la muy seca. Las medidas se tomaron en dos
ventilación, con el fin de que la temperatura en estaciones diferentes, una más cálida (otoño o
los tajos en los que trabajan los mineros se verano) y otra más fría (invierno). En los
mantenga en unos niveles adecuados. gráficos de las Figuras 1 y 2 se representa la
Basta con citar algunos casos investigados por evolución de la temperatura a lo largo de un
equipos de la Universidad de Oviedo. Así, por recorrido de unos 500 m, desde el exterior
ejemplo, en una mina de carbón, el aire de la hasta un punto en el interior, en una y otra
ventilación entra en invierno a unos 5º C de mina.
temperatura y, después de recorrer varios
kilómetros por las galerías de la mina, sale al
Medidas durante la estación fría
exterior a una temperatura de unos 20º C
16
(Toraño et al. [1]). Parte del calor que ha
ganado el aire se debe al calor cedido por la 14
maquinaria minera, los gases calientes Temperatura del aire (ºC)
Mina en Asturias
producidos en voladuras…etc., pero una gran 12
parte es cedida por el macizo rocoso.
Así mismo, el agua exterior, cuya temperatura 10
suele estar entre los 5º C y 10º C según la
época del año, se infiltra en el terreno hacia la 8
Mina en Asturias
constatar que el aire muy caliente, que 18
proviene de los frentes de trabajo de la mina,
cede parte de su calor al macizo rocoso y se 16
enfría en su recorrido hacia el exterior a través
de las galerías y pozos de ventilación. 14
El análisis de la ventilación es complejo ya que
el aire puede variar su humedad relativa, 12
Mina en León
proceso en el que hay intercambio de calor.
10
Por lo tanto el aire puede enfriarse no sólo por 0 200 400 600 800
intercambio de calor con el macizo rocoso sino
Distancia desde la entrada (m)
porque aumente su humedad relativa.
Esto se puede ilustrar de forma muy sencilla a
Figura 2. Temperatura durante la estación calurosa
partir dos casos que nos son muy cercanos.
Durante el desarrollo de un trabajo anterior
Tanto en verano como en invierno, en la mina
(Pardo y Rodríguez [3]), se tomaron medidas
asturiana la evolución de la temperatura es la
121
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
que parece más natural: la temperatura va casos, del orden del 80%-90%, debido al agua
aumentado a medida que nos introducimos más que procede del macizo rocoso y al agua
en la mina. empleado en otras operaciones como la
Sin embargo, en el caso de la mina leonesa la supresión de polvo. En estas condiciones, una
evolución de la temperatura sorprendería a un corriente de aire seco que penetre en la mina
minero asturiano ya que, tanto en verano como tenderá a cargarse de humedad
en invierno, la temperatura disminuye a espontáneamente y, si no recibe calor del
medida que el recorrido es mayor. Esta entorno, lo tomará del propio aire produciendo
sensación es la que percibe cualquier visitante el enfriamiento del mismo.
que entre en una de las tradicionales bodegas Es decir, en las variaciones de temperatura en
de vino León: en general, al entrar se siente el interior de las minas intervienen multitud de
más bien frío. variables como las condiciones climáticas en el
Esta contraposición o complementariedad exterior, el descenso en cota en el recorrido, la
también se produce en la proporción de la humedad en el interior de la mina, la
variación de la temperatura. Mientras que en la utilización de diferentes equipos eléctricos o
mina asturiana el aumento de temperatura es la diesel, la profundidad y la temperatura del
mitad en verano que en invierno, en la mina de macizo rocoso…etc. lo que explica la
León el descenso de temperatura es el doble en complejidad en la predicción de las
verano que en invierno. condiciones de temperatura y humedad en las
Existen razones evidentes que explicarían estas minas subterráneas.
diferencias. Por ejemplo, en la mina asturiana Para resolver el problema en toda su
en el recorrido de 500 m se desciende 200 m complejidad, se han propuesto diferentes
de cota introduciéndose debajo de un monte a modelos teóricos. Sin querer ser exhaustivos,
una profundidad de unos 400 m por lo que, al citamos aquí dos a modo de ejemplo: el de
estar a mayor temperatura el macizo rocoso era Dinis y Navarro [4], aplicado en una mina de
de esperar que aumentara la temperatura. Portugal, y el de Lowndes et al. [5]
También el hecho de que sea una mina comprobado en minas del Reino Unido.
mecanizada, con cintas transportadoras a lo El presente trabajo no pretende tener ese
largo de las galerías, contribuye a que haya alcance. Simplemente se trata de analizar el
fuentes de calor que calientan más el aire. intercambio de calor entre el aire de la
En el caso de la mina de León, el recorrido es ventilación que circula por una galería y el
horizontal y el recubrimiento máximo es de macizo rocoso sin tener en cuenta ningún otro
unos 150 m, por lo que la temperatura del factor externo que aporte o reste calor al aire.
macizo rocoso sería muy moderada. Por otro La asunción de ciertas hipótesis permite llegar
lado, no está mecanizada por lo que no hay a un modelo analítico de cálculo con el que
equipos eléctricos ni diesel que aporten calor a estimar de manera sencilla ese intercambio de
la corriente de aire. Es decir, esto explicaría calor (Rodríguez y Díaz [6]).
que no reciba calor el aire por lo que no sería El método es útil para el caso de que las
esperable que este se calentara. Ahora bien, lo características del fluido no varíen mucho; en
normal entonces que el aire mantuviera su el caso del aire, la condición imprescindible es
temperatura más o menos constante en vez de que que su humedad relativa no varíe mucho.
producirse ese descenso de la temperatura tan Estas condiciones se dan por ejemplo cuando
acusado. se analizan las galerías en fondo de saco en las
Pero la diferencia fundamental que explica la minas carbón ya que, en esos puntos concretos,
distinta evolución en la temperatura del aire en la humedad relativa del aire se mantiene muy
uno y otro caso es la humedad relativa del aire constante con un valor próximo al 90%.
que entra. Efectivamente, mientras que en
Asturias el clima es húmedo y es normal que la 2. MODELO TEÓRICO DEL
humedad relativa en el ambiente sea del orden INTERCAMBIO DE CALOR
del 80%-90%, en León la humedad relativa del Para estimar el aumento de la temperatura de
aire es mucho más baja con valores del orden un fluido al circular por una galería minera, se
del 30%. usará un algoritmo de cálculo recurrente
Sin embargo, aunque en el exterior la humedad basado en fórmulas clásicas de la mecánica de
relativa sea diferente, en el interior de las fluidos que se justifican con detalle a
minas la humedad suele ser alta en todos los
122
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Lisboa, Portugal -11 y 12 de Noviembre de 2010
123
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
f: conductividad térmica del fluido a la 5) calor total cedido por el terreno durante el
temperatura Te (W/(m ºC)) periodo transitorio (se toma como positivo para
cef: calor específico del fluido a la temperatura poder igualarse directamente con el que llega
Te (J/(kg ºC)) al fluido):
f: viscosidad cinemática del fluido a la T0 Tp
temperatura Te (m2/s)
Q r r02 r 2 l c er T0
2
3) Potencia calorífica que se transmite a través
del macizo rocoso (igual a la anterior): (12)
2 l r Donde todas las variables han sido definidas y:
Q T0 Tp (7) r: densidad del macizo rocoso (kg/m3)
Lnr0 / r cer: calor específico del macizo rocoso (J/(kg
l: longitud del tramo de galería (m) ºC))
r: conductividad térmica media del macizo En los momentos iniciales del transitorio y
rocoso (W/(m ºC)) muy cerca de la pared, el fluido está a una
r0: radio de la zona enfriada alrededor de la temperatura Te, mientras que el macizo está a
galería (m) una temperatura T0, por lo que se, puede
T0: temperatura inicial del macizo rocoso (ºC) suponer que la temperatura en la pared es
Ts: temperatura de la pared de la galería (ºC) aproximadamente igual a la media de ambas
Despejando Tp de la ecuación (7) y Tp≈(T0+Te)/2 por lo que la ecuación (12) se
sustituyendo en la (2), es fácil llegar al puede reescribir:
siguiente conjunto de ecuaciones equivalentes:
Q
1
r r02 r 2 l c er T0 Te (13)
Q f C f c ef Ts Te (1) 4
Con las ecuaciones (11) y (13) se llega a la
T Ts siguiente expresión que permite estimar la
Q 2 r l U T0 e (8)
2 relación r0/r en función del tiempo:
Donde U es un nuevo coeficiente de r0
2
4 f C f c ef Ts Te
1 t (14)
transmisión de calor que involucra tanto la
r r r 2 l c er T0 Te
transmisión de calor en el fluido como a través
del macizo rocoso y cuya expresión es: Por otra parte, si llevamos la condición que se
1 da en el transitorio Tp≈(T0+Te)/2 y suponemos
U (9) que la temperatura en el tramo no varía mucho,
Lnr0 / r
1 r
Te≈Ts, la ecuación (2) se puede reescribir:
h r
Conocida la potencia calorífica transmitida, la Q r l h T0 Te (15)
temperatura en la pared se calcula con: que junto con la ecuación (1) nos lleva a:
Q Lnr0 / r rl h
Tp T0 (10) Ts Te T0 Te (16)
2 l r f C f c ef
Introduciendo la expresión (16) en la (14)
Las ecuaciones (1) y (8) permitirían estimar Q llegamos a una expresión que nos permite
y Ts suponiendo conocidos el resto de estimar la evolución de r0/r con el tiempo:
parámetros. Todos ellos pueden ser datos 4 h
r0
excepto el coeficiente U que depende de la 1 t (17)
relación r0/r que, a priori, es desconocida. r r c er r
Se puede hacer una estimación aproximada de De esta manera, ya se puede establecer un
ese cociente a partir del balance de calor total método de cálculo recurrente ya que, supuesto
como se verá a continuación. un instante t, y conocida la temperatura de
4) Calor total que toma el fluido de la sección entrada del flujo Te además del resto de
e-s al cabo de un tiempo t: parámetros, podríamos determinar r0/r a partir
Q f C f t c ef Ts Te (11) de la expresión (17), que a su vez nos
Donde las variables tienen el mismo permitiría estimar U mediante la expresión (9)
significado que anteriormente. que llevada a las ecuaciones (1) y (8) nos
permite determinar la temperatura de salida Ts:
124
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2 r l U T0 f C f c ef r l U Te Ui
1
(21)
Ts
Lnr0i / r
1 r
f C f c ef r l U
hi r
(18)
2 r l U i T0 fi C fi c efi r l U i Tei
Tsi
3. INTERCAMBIO DE CALOR EN UNA fi C fi c efi r l U i
GALERÍA MINERA (22)
La metodología descrita supone el equilibrio Tei 1 Tsi (23)
entre el aire y el macizo rocoso en una longitud Donde:
dada. A lo largo de una galería minera esto no vfi: velocidad del fluido en la sección i (m/s)
ocurre ya que el aire va cambiando su Cfi: caudal de fluido en la sección i (m3/s)
temperatura. Por eso, el procedimiento que se fi: densidad del fluido a la temperatura T1i
plantea es llevar a cabo simultáneamente un (kg/m3)
análisis en los diferentes tramos de la galería fi: conductividad térmica del fluido a la
en los que se cumplen las hipótesis de partida y temperatura Tei (W/(m ºC))
resolver el problema para toda la galería cefi: calor específico del fluido a la temperatura
mediante un cálculo iterativo. Tei (J/(kg ºC))
Supongamos un tramo de galería por la que fi: viscosidad cinemática del fluido a la
circula un caudal Q de un fluido cuyas temperatura Tei (m2/s)
características, excepto su temperatura, se hi: coeficiente de transmisión de calor en el
mantienen constantes. Se supone que el fluido fluido por conductividad (W/(m2 ºC))
entra por un extremo de la galería a una r: radio de la galería (m)
temperatura Tf, y es extraído por el extremo r0i: radio de la zona enfrada alrededor de la
opuesto (Figura 4). galería en la sección (m)
Se supone la galería completa dividida en
r: densidad del macizo rocoso (kg/m3)
pequeñas secciones de igual longitud l.
r: conductividad térmica media del macizo
rocoso (W/(m ºC))
T0 li cer: calor específico de la roca (J/(kg ºC))
Cf, Tsi t: tiempo transcurrido desde el instante inicial
Cf, Tf
Cf, Tei (s)
l: longitud de un tramo (m)
Ui: coeficiente de transmisión de calor del
Figura 4. Esquema de una galería de mina
macizo rocoso al fluido (W/(m2 ºC))
T0: temperatura inicial del macizo rocoso (ºC)
Se supone que el macizo rocoso está a mayor Tei: temperatura del fluido a la entrada de la
temperatura, T0, por lo que dicho macizo sección i (ºC)
rocoso cede calor al agua, la cual irá Tsi: temperatura del fluido a la salida de la
calentándose a medida que recorre la galería. sección i (ºC)
En estas condiciones, al pasar por la sección i- El cálculo se comienza en el primer tramo, en
ésima, el fluido incrementa su temperatura, el que se supone conocida la temperatura (por
desde Tei hasta Tsi. La temperatura Tsi > Tei con ejemplo temperatura del aire a la entrada de la
la que abandona esa sección de la galería se galería) Te1 = Tf. Las temperaturas en las
puede estimar mediante las siguientes demás secciones de la galería se pueden
fórmulas: estimar repitiendo el cálculo de forma
recurrente.
fi 2 v fi r
0.80
fi c efi fi
0.43
hi 0.021 La inclusión del término r0/r como una función
2 r fi de t sirve para estudiar el agotamiento del
fi
(19) macizo rocoso como fuente de calor a lo largo
del tiempo.
r0i 4 hi Aunque el planteamiento se ha hecho de forma
1 t (20)
r r c er r que es el macizo rocoso el que cede calor a la
corriente de ventilación, es perfectamente
válido para el caso contrario en el que el aire,
125
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
más caliente que el macizo rocoso, cede calor a subterránea de carbón, las cuales se avanzan
éste. con una sección de unos 15 m2.
La profundidad a la que se encontraban as
4. APLICACIÓN DEL MÉTODO DE galerías es de unos 400 m respecto de la
CÁLCULO EN ALGUNOS CASOS superficie. La temperatura en las zonas
El método de cálculo que aquí se ha propuesto abandonadas y sin ventilación de la mina a esa
tiene la ventaja de no ser complejo: ni en su profundidad, alcanza 25º C. Puesto que en esas
deducción, que se basa en principios sencillos, zonas el aire no se renueva, su temperatura
ni en su aplicación, resumida en un conjunto tiende a equilibrarse con la de la roca del
de fórmulas recurrentes también muy sencillas. entorno, por lo que se puede considerar que 25º
Una deducción matemática más rigurosa no C es la temperatura del macizo rocoso virgen.
aportaría más exactitud a los resultados puesto Cuando se midieron las temperaturas la galería
que las hipótesis de las que se parte (medio se estaban avanzando con ventilación auxiliar
isótropo, características del medio y del fluido aspirante de modo que el aire recorría la
invariables…etc.) se separan mucho de la galería desde la entrada hasta el frente y
realidad. retornaba desde el frente por el interior de la
No obstante, para dar una mayor fiabilidad al tubería de ventilación.
método, se validará éste a partir de los datos En el primer caso, las medidas se hicieron en
obtenidos en dos casos en los que, de manera una estación del año fría cuando la galería
aproximada, se cumplen las hipótesis para su tenía una longitud de unos 400 m. Por la
utilización. galería circulaba un caudal de aire de 180
El método se basa en que las características del m3/min. La temperatura del aire aumentaba
fluido que circula apor la galería subterránea, desde los 19º C a la entrada hasta los 22º C
excepto su temperatura, no varían. Esto, en el (ver Figura 6).
caso del aire de la ventilación, no siempre se
cumple ya que, como se apuntó, el aire puede
24
variar su humedad relativa con intercambio de
calor con el entorno. No obstante, una 23
situación que se da mucho en las minas es la
Temperatura (ºC)
126
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2ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” – Contaminación de la atmósfera subterránea.
Lisboa, Portugal -11 y 12 de Noviembre de 2010
entrada del fluido se corresponde con la supondrá que la galería lleva abierta unos 100
sección de la galería que durante más tiempo días en el primer caso y 125 días en el
ha estado expuesta a la corriente de aire. segundo.
b) La humedad relativa del aire se mantuvo
prácticmamente constante. En todas las Tabla 1. Parámetros de cálculo
medidas dicho parámetro fue del 90%-91%. Variables Caso 1 Caso 2
c) Dadas las dimensiones del conducto de Macizo rocoso
ventilación, el aire circula a una velocidad por Tr0 (ºC) 25 25
su interior que no daba tiempo a que hubiera r (Wm/ºC) 1.9781 1.9781
intercambio de calor entre el aire de la tubería r (kg/m3) 2104 2104
y el del exterior (además, el balance sería cer (J/kg ºC) 866 866
nulo).
Galería
d) Otro aspecto a considerar es que el aire que
recorría la galería desde la entrada hasta el r (m) 2.2 2.2
frente no pasaba por ningun punto en el que S (m2) 15.21 15.21
hubiera una fuente de calor. Esto quiere decir l (m) 2 2
que la ganancia de calor se debía al macizo Instante
rocoso fundamentalmente. t0 (días) 100 125
e) Las condiciones generales en el entorno eran Condiciones iniciales
muy constantes, esto es, se podía asumir un Cf (m3/h) 10800 2160
régimen estacionario. 3
Cf (m /s) 3.0 0.6
Tf0 (ºC) 19.0 19.5
24 Parámetros aire
f (kg/m3) 1.17 1.17
23
cef (J/kg ºC) 1028 1028
f (Wm/ºC)
Temperatura (ºC)
22
0.025 0.025
f (m2/s) 0.000015 0.000015
21
En las Figuras 8 y 9 se repreentan los
20
resultados obtenidos con el modelo junto con
19 las medidas tomadas en la mina. Se comprueba
la validez de los resultados que predice el
18 modelo.
0 100 200 300 400 500
Distancia (m)
24
Medido
Figura 7. Galería minera con ventilación auxiliar
23 Calculado
Temperatura (ºC)
127
CYTED – 3: Red MASYS, 1ª Jornada 2010
128
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1ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - Métodos de explotación y ambiente subterráneo
Ayacucho, Perú - 30 de junio y 1, 2 de julio de 2010
RESUMO: As poeiras e gases são poluentes muito importantes do ar da atmosfera subterrânea e para
conservar a qualidade deste ar em níveis admissíveis pelas normas em vigor, uma técnica muito utilizada
é a diluição, controlável através da velocidade e caudal do ar. Apresenta-se no presente artigo, uma
abordagem duma metodologia de avaliação e gestão do impacte ambiental dinâmico e volumétrico do ar
na atmosfera subterrânea aplicando a técnica da ventilação de minas. Como exemplos de aplicação,
apresenta-se os resultados dos casos estudo realizados em três minas do espaço Ibero-Americano.
PALAVRAS CHAVE: Ambiente subterrâneo, impacte ambiental, ar, poeiras, gases, poluentes
RESUMEN: El polvo y gases son contaminantes muy importantes del aire de la atmósfera subterránea y
para conservar la calidad de este aire en niveles admisibles por las normas en vigencia, una técnica muy
utilizada es la dilución, controlable a través de la velocidad y caudal del aire. En el presente artículo se
presenta un abordaje de una metodología de evaluación y gestión del impacto ambiental dinámico,
referido a la velocidad, y volumétrico, referido al caudal del aire en la atmósfera subterránea aplicando las
técnicas de ventilación de minas. Como ejemplos de aplicación, se presentan resultados de casos estudios
realizados en tres minas Iberoamericanas.
PALABRAS LLAVE: Ambiente subterráneo, impacto ambiental, aire, polvo, gases, contaminantes.
1. INTRODUÇÃO
O ar da atmosfera exterior entra na abertura
A atmosfera subterrânea é composta pelo ar subterrânea com caudal, velocidade e
proveniente do ambiente global, composição química natural, mas as
encaminhado seja por meio natural, seja por operações de escavação, quer com
meio artificial (Fig. 1). explosivos, quer por meio mecânicos, as
operações de carga e transporte e os
sistemas de suporte usados, poluem este ar
limpo com poeiras, gases tóxicos, cujos
efeitos nocivos na saúde e bem-estar do
homem são evidentes, podendo, em caso
extremo, conduzir à morte (Tabela 1).
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0.5
Figura 3. Secções típicas das aberturas
Hp
subterrâneas Q
0.98 fP fPLe
L 3 3
D S
5
Nestas equações a representa à altura dos S [10]
hasteais (m), r ao raio do semicírculo do
tecto (m) e h1, h2, h3, h4, h5, as alturas (em
Nesta situação a carga total Hp que
m). O detalhe destas dimensões é ilustrado
intervêm na equação (8) é uma variável que
na fig. 3.
depende da capacidade volumétrica do
ventilador (caudal de ar) definida pela
O comprimento L (m) é obtido no projecto
correspondente curva característica.
ou mediante medição directa e os valores
Portanto, para um caudal mínimo
experimentais do comprimento equivalente
admissível na frente de fundo de saco Qm
Le (m) são determinados utilizando dados
(m3/s) e para uma perda de carga Hv (Pa), o
tabelados e definidos pelas curvaturas,
ventilador tem uma capacidade de fornecer
ângulos, cruzamentos, entradas e saídas de
ar até um comprimento máximo de manga
ar, contracções, expansões, obstruções,
Lmax (m) cuja expressão matemática está
bifurcações e junções
indicada na equação (11) [1].
A secção S obtém-se do projecto e, no caso
Hv fPL
da mina em operação, mediante medição
2
3e
topográfica directa. Quando seja necessário, Q S
Lmax m
as equações indicadas a seguir são úteis na 0.98 fP
determinação da secção da escavação: 3
D5 S [11]
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Qv nD 3 [20]
Hv n2 D2 a [21]
Q=Q1+Q2+Q3+...+Qn [16]
H=h1=h2=h3=...=hn [17]
Req=1/(1/R10.5+1/R20.5+1/R30.5+...
…+1/Rn 0.52 [18]
ReqQ2=R1Q12=R2Q22=R3Q32=...=RnQn2 [19]
Figura 6. Sistema de gestão da velocidade e
Nas equações (13) a (19) Q, H e Req caudal do ar no ambiente subterrâneo[1].
representam o caudal, a carga e a resistência
total ou equivalente, respectivamente;
Q1,Q2, Q3, Qn , h1 , h2 , h3, hn , R1, R2, R3, Rn
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13
12.5
atenuada a níveis admissíveis pela
12
11.5
11
legislação portuguesa, com a mudança do
10.5
10
9.5 Dezembro 2000
sistema de ventilação, ou seja, passando os
Velocidade do ar (m/s)
9
8.5
8
Medida correctiva dois ventiladores de 80 hp da chaminé do
7.5
7 Casal às chaminés D23E e D23W e com
6.5
6
5.5 alguns trabalhos de fecho de aberturas e
5
4.5
4
colocação duma cortina do ar na galeria
3.5
3
2.5
L2.P1.
2
1.5
1
0.5
0 3.6.3. Mina de San Rafael
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Enumeração dos locais com risco ambiental
80
75 requerido para a mina.
70 Dezembro 2000
65
Medida correctiva
60
55
50 Tabela 12. Alternativa 1: simulação nas
45
40
35
condições existentes e com ventilador de
30
25
100000 cfm em vez do ventilador de 30000 cfm
20
15 no nível 3850 (não considera a chaminé nova)
10
5
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
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O investimento da alternativa 4 é de
1 776 169.20 €, mas produz uma redução
dos custos operacionais de 27.83% em
relação à condição inicial, embora o
investimento na construção da chaminé seja
alto.
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Com os resultados obtidos e com a [8] RAMANI, RAJÁ V., (1992), “Mine
utilização de metodologias adequadas, foi Ventilation”. Chapter 11.6. SME Mining
possível não só identificar pontos críticos Engineering Handbook, 2nd Edition Volume
onde verifica uma degradação significativa 1. Littleton, Colorado, US.
143
EVALUACIÓN DE LA RADIOACTIVIDAD EN OPERACIONES
MINERAS SUBTERRÁNEAS EN BOLIVIA
RESUMEN
Las variaciones en la composición del aire en el interior de la mina, están sujetas a cambios
debidos a: La explotación en sí, que conlleva además de la generación de gases procedentes
especialmente de la voladura, la modificación de la concentración de polvos suspendidos;
consumos de oxígeno, a partir de los procesos de combustión en los vehículos y motores
utilizados y procesos naturales de oxidación; y finalmente, la radioactividad natural, en
especial de Radón, emanado de la estructura cristalina de los minerales a través de poros y
fisuras, en especial en las etapas de volado. Todos los factores arriba señalados,
influenciados además, por modificaciones tanto de presión como de temperatura, que dan
como resultado un cambio en la humedad relativa.
El Radón es considerado como el único isótopo gaseoso, que unido a las partículas de
polvo o aerosoles, queda en suspensión como iones en el aire de mina provocando
problemas serios para la salud.
En las Normas Alemanas es determinante la energía del potencial alfa. Para labores
mineras se ha establecido un valor límite permisible de 1x1011 MeV/año. Es decir, si
tomamos en cuenta 2000 horas de trabajo/año y una respiración promedio1.2 m3/hora,
resulta una concentración media permisible en el puesto de trabajo de 4x107 MeV/m3.
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EVALUACIÓN DE LA RADIOACTIVIDAD EN OPERACIONES
MINERAS SUBTERRÁNEAS EN BOLIVIA
1. INTRODUCCION
Las variaciones en la composición del aire en el interior de la mina están sujetas a cambios
debidos a: Consumos de oxígeno, que involucran factores como la respiración, procesos de
combustión en los vehículos y motores utilizados y procesos naturales de oxidación;
explotación en sí, que conlleva además dela generación de gases procedentes especialmente
de la voladura, la modificación de en la concentración de polvos; y finalmente, la
radioactividad natural, en especial de Radón emanado de la estructura cristalina de los
minerales a través de poros y fisuras. Todas ellas influenciadas además por modificaciones
tanto de presión como de temperatura, que dan como resultado un cambio en la humedad
relativa.
Todos los seres vivos están siempre expuestos siempre a un cierto nivel de radiación,
tomando en cuenta que elemento Uranio se encuentra en toda la corteza terrestre en un
promedio de 4 g/t.
El Radón es considerado como el único isótopo gaseoso que unido a las partículas de polvo
o aerosoles, queda en suspensión como iones en el aire de mina provocando problemas
serios para la salud.
145
El Radón emana de la estructura cristalina de los minerales a través de poros y fisuras.
Debido a las diferencias de presiones, migra hacia las galerías. Su decaimiento o
desintegración produce los siguientes productos sólidos (isótopos):
th = 0.6931/
donde:
Los tiempos de semidesintegración varían mucho; el Radón se forma a partir del Ra (1622
años), esto significa que prácticamente la fuente de Rn es infinita en la relación a la vida de
un yacimiento.
Tomando en cuenta el tiempo desintegración del Rn de 3.82 días es posible que una parte
del Rn se transforme en la mina. Los productos secundarios se transforman inmediatamente
(entre 26 min y algunos microsegundos), liberando rayos , y .
Esto demuestra que el equilibrio de los productos de Radón en minas antiguas está
completado, o sea que allí se encuentra la mayor carga de radiación y la mayor parte de
compuestos radiactivos. El acceso a estas minas esta prohibido.
146
2.2 Valores Permisibles
En las Normas alemanas es determinante la energía del potencial alfa. Para labores mineras
se ha establecido un valor límite permisible de 1x1011 MeV/año. Es decir, si tomamos en
cuenta 2000 horas de trabajo/año y una respiración promedio1.2 m3/hora, resulta una
concentración media permisible en el puesto de trabajo de 4x107 MeV/m3.
En los detectores fotosensitivos se lleva la radiación hacia un material que emite fotones
(cuantos de luz), estos son amplificados, transformados en una señal eléctrica son contados.
Donde:
147
Cada uno de los factores de esta ecuación son sólo válidos para el equipo AZ 2.
Para el cálculo en unidades de Bq/m3, se tiene la siguiente expresión:
148
Para el control de la radiación en interior mina es importante:
En todo caso, los valores determinados están por debajo de los límites permisibles.
4. CONCLUSIONES
- Los valores de CRad en la zona de explotación se encuentra por debajo del límite
permisible de 1 x 1011 MeV/año; por lo que, las medidas que son empleadas en la
faena subterránea es adecuada.
149
- Sin embargo, la presencia de sólidos en suspensión y otros factores ambientales
subterráneos deben ser objeto de investigación.
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RESUMEN:
La aparición de metano durante la excavación de túneles para obra civil es un incidente que se ha repetido
a lo largo de la historia, si bien no es tan frecuente como los hundimientos o la entrada de agua.
El problema que entraña la aparición de metano en un túnel doble. Por una parte están los riesgos para la
seguridad del personal asociados a su aparición ya que el metano es un gas inflamable y explosivo (en la
proporción entre el 5% y 15% en volumen), lo que incrementa el riesgo de incendio o explosivón ante una
llama o chispa. Por otra parte están los efectos negativos derivados de ser un gas de efecto invernadero
con un potencial más de veinte veces superior que el dióxido de Carbono.
Para minimizar los riesgos y efectos negativos derivados de la presencia de grisú en un túnel es muy
importante poder predecir el caudal de metano que llegará al túnel a medida que avanza la excavación y
consecuentemente, resulta de gran importancia desarrollar modelos y métodos de cálculo del
desprendimiento de grisú en ese tipo de obras subterráneas.
En el caso de túneles que atraviesan formaciones del carbonífero, se dispone de la gran experiencia
acumulada de la explotación subterránea del carbón. De dicha minería se desprende un gran conocimiento
de las formaciones geológicas con capas de carbón en las que existe metano. Además, la actividad en el
interior de una mina conlleva a la necesidad de excavar galerías en las que continuamente se está
desprendiendo metano, experiencia que muy bien se puede extrapolar al avance de túneles de obra civil
bajo esas condiciones. Resulta entonces muy interesante encontrar paralelismos y similitudes de forma
que la experiencia minera sea aplicable a la excavación de túneles.
La idea fundamental que se presenta, y que se demuestra con los datos, es que atravesando terrenos del
Carbonífero, el desprendimiento de grisú sigue una pauta similar a la de una mina subterránea de carbón.
La consecuencia inmediata es que la experiencia minera e muy útil para la predicción del
desprendimiento de grisú y a partir de ello el diseño de la ventilación y la evaluaición del impacto
ambiental de ese metano emitido a la atmósfera.
Aunque los resultados directos sólo serían aplicables al caso del Carbonífero de Asturias, no es dificil
extrapolar la metodologia a otras cuencas carboníferas a través de las cuales se vayan a perforar túneles.
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totalmente con lo que hay un momento en Por ello, si el ritmo de excavación no fuera
que la producción aumenta sin que aumente suficientemente grande, podría ser más
en la misma proporción el volumen de gas adecuado utilizar el parámetro
que llega a la labor, disminuyendo entonces representativo “caudal medio de grisú” que
el desprendimiento específico. Sólo, como será, como su nombre indica, el volumen de
se indicó antes, a partir de una producción grisú que en promedio se desprende en un
dada el desprendimiento específico es día. Como se ve en la gráfica, el caudal
constante. medio de grisú en una mina típica puede
A partir de la experiencia en la mina se variar entre 10000 y 25000 m3/día.
demuestra que, en ese rango de Teniendo en cuenta que el caudal medio de
producciones en el que el desprendimiento metano se calcula multiplicando el
de grisú no es constante, lo que es desprendimiento específico S (m3/tb) por la
aproximadamente constante es el producto producción diaria P (tb/día), la expresión
S×P o lo que es lo mismo el caudal medio que permite calcular dicho caudal medio de
de grisú que llega a la labor expresado en gas q es:
m3/día. En la gráfica de la Figura 2 se
q(P) P S min S max S min 1 k
P
(4)
representa el caudal diario de grisú
correspondiente al caso anterior. q: caudal medio de grisú extrapolado a un
día (m3/día)
A partir de las expresiones (2) y (3), se
Caudal medio de grisú (m3/día /1000)
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grisú.
105
3.4 Patrón del desprendimiento de grisú
85
hacia el túnel
Debido al riesgo de existencia de metano, la 65
tuneladora llevaba incorporados varios 45
metanómetros que registraban de forma
continua la concentración de dicho gas en el 25
ambiente. Por otra parte, tambien se medía
5
el caudal de aire limpio que llegaba al 0 500 1000 1500 2000
frente (que se mantenía muy constante), lo
que permitía estimar con la suficiente Producción (tb/día)
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40500
40
DE PREDICCIÓN DE LA EMISIÓN DE
30
30500 METANO
La utilidad del método de cálculo se puede
20
20500 ilustrar con dos casos reales de túneles en
los que se han producido emisiones de
10
10500 metano. Corresponden a dos casos
completamente diferentes: llevados a cabo
5
en Asturias: un túnel avanzado con
500
tuneladora (Figura 9).
0 500 1000 1500 2000
Producción (tb/día)
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empleada en el túnel (que para este tipo de 8) En general, los máximos valores de
túneles suele ser el factor contaminante más desprendimiento de grisú registrados, llevan
importante). a que sean necesarios caudales de aire
Para realizar los cálculos se supondrá que limpio del orden de 40-60 m3/s. Puesto que
en el túnel pueden estar trabajando de otros condicionantes (como el calor, la
forma simultánea la siguiente maquinaria dilución de gases en las voladuras
Diesel: 1 pala cargadora de ruedas (134 intermedias, la maquinaria diesel dentro del
kW), 1 pala mixta (70 kW) y 2 camiones túnel…etc.) exigen caudales de ese oden, se
dúmper articulados (2×200 kW). concluye que, como en las minas, el
Suponiendo un factor de emisión de gases desprendimiento de metano no es un
en el escape de 90 l/min por CV (120 l/min condicionante que impida el avance normal
por kW) con uncontenido del 6% de CO2, de un túnel.
se tiene que se producen del orden de 7.5 9) Esos dos mismos parámetros, el
l/min de CO2 por cada kW de potencia desprendimiento específico y el caudal
Diesel en funcionamiento (450 l/h por kW). medio de grisú, permiten evaluar el
Suponiendo todas las máquinas trabajando volumen de metano emitido a la atmósfera
simultáneamente (600 kW) durante 6 y por tanto, el impacto ambiental sobre ella.
horas/relevo y 2 relevos/día, la producción 10) En general, la emisión de metano es un
diaria de CO2 sería de 3240 m3. factor contaminante importante y puede
Suponiendo por simplicidad que esos gases llegar a ser mayor que la contaminación
se producen en condiciones normales, esa gaseosa proviniete de otras fuentes.
cantidad equivale a unas 6.5 t/día de CO2, 11) En general, las emisiones de metano se
valor que está muy lejos de las 255 t detienen una vez que se ha pasado la zona
equivalentes correspondientes al CH4. Es grisuosa y se ha colocado el revestimiento
decir, se comprueba que, en el tramo en el final del túnel.
que se produce desprendimiento de metano,
es este gas la mayor fuente contaminante AGRADECIMIENTOS
gaseosa a la atmófera. Los autores quieren expresar su
agradecimiento a las personas y empresas
5. CONCLUSIONES que han prestado su ayuda, especialmente
De todo lo anterior se pueden extraer las aquellas que forman el Lote 3 (Ferrovial,
siguientes conclusiones: Sacyr y Cavosa) y el Lote 4 (Copcisa,
1) Se comprueba que el desprendimiento de Constructora Hispánica, Bruesa
metano durante el avance de un túnel sigue Construcción y Azvi) de los Túneles de la
unas pautas similares a lo que ocurre en las Variante de Pajares.
minas de carbón.
2) Consecuencia de ello es que los modelos REFERENCIAS
de cálculo del dsprendimiento de grisú [1] VILELA, A. Luces en las Minas de
desarrollados para la minería de carbón son Asturias. Ed. Nobel, 2006, Oviedo, España,
utilizables en el caso de la obra civil. pp 7-12, 103-107.
3) En la estimación del caudal de metano [2] AITEMIN. Drenaje y desgasificación de
que se desprende del macizo rocoso se grisú en capas de carbón potentes y
pueden usar métodos no complejos, como verticales explotadas por subniveles
el basado en el desprendimiento específico horizontales con sutiraje. Memoria de 1999.
o en el caudal medio de grisú, sobre todo si pp. 27-28 Madrid, 2000. España.
se tiene experiencia. [3] KARACAN, C.Ö. Diamond, W.P.
7) El valor del desprendimiento específico Schatzel, S.J. Numerical analysis of the
y/o en su caso el caudal medio de grisú es influence of in-seam horizontal methane
muy importante para el diseño de la drainage boreholes on longwall face
ventilación y la estimación del rendimiento emission rates. International Journal of
máximo de avance en la zona grisuosa. Coal Geology, 2007, 72, 15–32.
161
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[4] DIAMOND W.P., Jeran P.W., Trevits emissions and sinks 1990-2008. 2010.
M.A. Evaluation of alternative placement of Washington, D.C.
longwall goaf gas ventholes for optimum [15] ROBINSON R. Mine gas in the
performance. US Bureau of Mines, 1994, surface enviroment. Trans. Instn. Min.
PA, USA. Metall. (section A), Vol. 109, 2000, pp 228-
[5] OEEC Drainage and use of ethane from 236.
coalfields. Organisation for European [16] SMITH I.M., Sloss L.L. (1992).
Economic Co-operation. Paris, 1956. Methane emissions from coal. IEAPER/04,
[6] PILCHER R.C., Bibler C., Krugger London, UK, IEA Coal Research, 1992, 26
D.W. (1994). Expanding coalbed methane pp.
recovery and utilisation in Upper Silesian [18] ITC 05.0.02. Minas Subterráneas de
Coal Basin, Poland: identifying and carbón y labores con con riesgo de
encouraging investment oportunities. explosión. Ventilación y desagüe.
Proceedings of Silesian International Contenidos límites de metano en la
Conference on coalbed methane utilisation. corriente de aire. 1985.
1994, Katowice, Poland. [19] Real Decreto Legislativo 1/2008, de 11
[7] BENNET S.C., Kershaw S., Burrel R. de Enero, por el que se aprueba el texto
Control measures for methane emissions refundido de la Ley de Evaluación de
from coal production. Report No. Impacto Ambiental de Proyectos.
N/01/00006/REP, ETSU, Harwell, [20] LUQUE Cabal, V. (1988): Manual de
Oxfordshire, UK, 47 pp. 1995. ventilación de minas. Ed. Pedeca SCL,
[8] BIBLER, C. Marshall, J. Pilcher, R.C. Madrid, España, 732pp.
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[9] TAILAKOV O.V., Islamov D.V. Pajares. In: Jornadas Técnicas Variante de
Utilization of coal mine methane in Pajares, Eds: Pando, López y de la Rubia,
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Russia, 2001 [22] TOYOS, J.M., Suárez, M.A.,
[10] TAILAKOV O.V., Islamov D.V., Rodríguez, L.R., Serrano, L. 2009. Perfil
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Russia // International Coalbed Methane Jornadas Técnicas Variante de Pajares, Eds:
Symposium, 2003, Tuscaloosa, Alabama, Pando, López y de la Rubia, ADIF y
USA. Universidad de Oviedo, Oviedo, pp 41-52.
[11] US Environmental Protection Agency. [23] AITEMIN, 2002. Investigación del
Identifying opportunities for methane contenido en metano en túnel de Pajares
recovery at U.S. coalmines: profiles of (Sin publicar).
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2005. Washington, D.C. excavated through Carboniferous strata
[12] WILLIAMS R., Saghafi A., Lama based on underground coal mining
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Programme, 1996 Cheltenhan, UK, 175 pp. Technology 25 (2010) 456–468.
[13] AITEMIN. Reducción de la
contaminación medioambiental producida
por las emisiones de metano en minas
abandonadas. Memoria 1999. pp. 41-42
Madrid, 2000. España.
[14] US Environmental Protection Agency.
Inventory of US Green House Gass
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RESUMEN: El presente trabajo aborda sobre la temática del ruido en el ambiente subterráneo,
considerando las causas y efectos, la modelación matemática para caracterizar y evaluar el nivel de
impacto ambiental y buscar alternativas para la prevención y corrección de las consecuencias. La
metodología de análisis fue aplicada en la mina de Panasqueira de Portugal.
RESUMO: O presente trabalho apresenta uma abordagem sobre a temática do ruído em ambiente
subterrâneo, tendo em conta as causa e efeitos, a modelação matemática para caracterizar e avaliar o nível
do impacte ambiental e procurara alternativa para a prevenção e correcção das suas consequências. A
metodologia de análise foi aplicada nas Minas da Panasqueira, Portugal.
1. INTRODUÇÃO
2. OS EFEITOS DA EXPOSIÇÃO
Um determinado nível de som ambiente é AO RUÍDO E FONTES NO MEIO
natural mas, quando o ruído provocado SUBTERRÂNEO
pelas actividades normais atinge
determinado nível, torna-se insuportável 2.1 Efeitos da exposição ao ruído
[1].
A poluição sonora corresponde a uma
Os efeitos do ruído incluem: distúrbios no contaminação ambiental, ocasionada pela
trabalho, lazer ou no sono, interferência energia mecânica ou acústica, cujos efeitos
com a comunicação, incómodo e efeitos na patológicos se manifestam em todo o
saúde física e mental. organismo humano, não apenas no aparelho
auditivo (Figura 1).
A maioria dos processos industriais,
principalmente pela intensa mecanização Ao serem percepcionadas, as ondas sonoras
dos mesmos, e muitas outras actividades distribuem-se pelos lóbulos cerebrais até
humanas, causas níveis detectáveis de chegarem ao sistema nervoso central. Daí,
ruído, pelo que os mesmos são alvo de através da medula, distribuem-se pelos
atenção por parte dessas indústrias quer ao órgãos humanos. Os efeitos nocivos
nível ambiental, quer ao nível da segurança, manifestam-se sob várias formas, conforme
saúde no trabalho. apresentado na Figura 1, dando origem a
descargas hormonais e perda da audição,
quando a intensidade é elevada.
163
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Figura 1. Efeitos das ondas sonoras nos lóbulos Tabela 1. Risco de perda da audição em valores
cerebrais e no sistema nervoso central [2]. percentuais (ISO 1999) [2]
LAeq,8h Tempo de exposição ao ruído (anos)
(dB) 2 5 10 20 30 40 45
“Normal” 1 2 3 7 14 32 50
A acção combinada da intensidade do ruído 85
90
1
3
3
7
6
12
13
23
22
32
42
54
57
65
e o tempo de exposição determinam o nível 95 4 10 20 35 45 61 72
100 5 14 31 49 58 74 82
de dano, de maneira que, igual impacte 105 8 20 45 65 77 87 91
110 10 28 58 85 91 95 95
pode ser provocado, quer por um nível de
ruído muito intenso durante pouco tempo, A surdez devida ao ruído industrial inicia-
quer por um nível baixo em tempo se geralmente numa frequência ainda pouco
prolongado, o que é ilustrado na Figura 2. incapacitante – 4000 Hz – dando
oportunidade, caso sejam feitas
audiometrias periódicas, de detectar os
casos que vão desenvolver a surdez e tomar
as devidas providências ainda numa fase
não incapacitante.
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3. ABORDAGEM MATEMÁTICA DO
RUÍDO
165
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e,
LP2 = 20 log (2P/Po),
Lp = LP1 – LP2 = 20 log (1/2),
portanto:
LP2 = LP1 + 6 dB
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85 - 90 135 - 140
Safety
Índia Rules of the Factories Act 90 140
168
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Tabela 9. Padrões de ruído ambiental segundo a protecção dos trabalhadores contra riscos de
zona e período dia/noite (disponível em exposição do ruído no trabalho,
www.nrca.org/standards/noise/ considerando dois níveis:
review_noise_standards.htm)
Pais Zona Industrial Zona Comercial Zona Residencial Zona de silêncio
Austrália (1)
Dia/Noite
65 / 55
Dia/Noite
55 / 45
Dia/Noite
45 / 35
Dia/Noite
45 / 35 Exposição diária (LEP,d) determinada
Austrália (2) 65 / 65 60 / 60 50 / 40 45 / 35
Canadá (1) 60 / 55 60 / 55 55 / 45 - pela equação
Canadá (2) 65 / 60 65 / 60 55 / 45 -
Índia 75 / 70 65 / 55 55 / 45 50 / 40 T
Israel
Japão
70
60 / 50
55
60 / 50
50
50 / 40
45
45 / 35
LEP ,d LAeq ,T 10 log
E.U.A (1)
E.U.A (2)
75 / 75
65 / 65
65 / 65
65 / 65
60 / 60
65 / 55
-
-
To [15]
E.U.A (3) 70 62 55 / 50 -
E.U.A (4) 80 / 75 65 / 60 55 / 50 -
E.U.A (5) 60 / 55 60 / 55 55 / 50 -
E.U.A (6)
UE e OMS*
70
65
60
55
55
55 / 45
45
45 / 35
onde, T é a duração da exposição do
Austrália (1): Capital
Austrália (2): Norte
E.U.A. (2): Estado de Delaware
E.U.A. (3): Huntsville, Huntsville
trabalhador ao ruído (dias) e To é igual a 8
Canadá (1): Distrito norte de Vancouver E.U.A. (4): Denver, Colorado
Canadá (2): A volta do distrito E.U.A. (5): California, Davis horas.
E.U.A (1): Estado de Minnesota E.U.A. (6): Environmental Protection
Agency EPA
* OMS : Organização Mundial da Saúde (World Health Organization)
Média semanal dos valores diários
(LEP,s) calculada mediante
Tabela 10. Padrões de ruído ambiental para o
1 m 0.1( L ) K
tráfico ou transporte (disponível em LEP ,s 10 log 10 E P , d
www.nrca.org/standards/noise/ 5 k 1 [16]
review_noise_standards.htm)
Pais/Estado Pequeno/ Autocarro, Autocarro, Autocarro,
Distância Tipo de Grande Automóvel Camião Camião Camião
teste Motociclo (Pequeno) (Médio) (Grande) onde, (LEP,d)k são valores de LEP,d para cada
UE - S 75 / 80 74 78 78 80
Índia
New York
-
15.2 m M
- 80
82
82
79
85
79
89
90
91
90
um dos m dias laboráveis da semana
New York
Huntsville
7.6 m
15.2 m
M
M
88
84
85
84
85
84
96
90
96
90
considerada.
Albuquerque 15.2 m M 82 76 76 86 86
Albuquerque - S 88 95 95 93 93
Larimer Co.
Denver
7.6 m
7.6 m
M
M
80
80
80
80
80
80
86
88
86
88
A norma da União Europeia especifica que,
Tailândia
Canadá
7.5 m
- M
S 85
77 / 82
85
82
85
82
85
85
85
85
quando o nível de exposição diária
ultrapassa os 85 dB (A), o trabalhador deve
ser alertado dos riscos e entretanto usar
Muitos países utilizam como referência a protectores de ruído. Se o nível de
ISSO 1996 (International Standard exposição diária ultrapassa os 95 dB (A)
Organization) para estabelecer os limites deve-se-á pôr em marcha um programa de
admissíveis. Esta norma tem três partes: redução.
ISO 1996 – 1 (Quantidades básicas e
procedimentos), ISO 1996-2 (Medição e Tabela 11. Níveis de ruído admissíveis pelo
concentração do ruído) e ISO 1996-3 Departamento de Trabalho dos E.U.A. [2]
(Aplicações para os limites do ruído). Os Níveis de ruído
dB (A)
Exposição (h/dia) Níveis de ruído
dB (A)
Exposição (h/dia)
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m
I 20 log [17]
2 c
Figura 8. Colocação de material de resiliência
em lâmina de aço
A utilização do tabique simples é ineficaz
quando ocorre o fenómeno da
sobreposição, pois este tem lugar a partir da
frequência denominada crítica onde o
comprimento de onda reflectida é igual ao
da onda projectada, gerando a transmissão
de ondas para outro lado do tabique.
Portanto, toda a energia incidente atravessa
o tabique e o isolamento é nulo. Devido a
este fenómeno é recomendável construir
isolamento com tabique duplo, de distinto
material e de diferente espessura. A
frequência de ressonância, fo, do tabique Figura 9. Atenuação dos tampões de ouvido
duplo pode-se obter a partir da equação 18,
onde d é a distância entre os tabiques (m), d) Protecção do ouvido, é a última medida
m1 e m2 são as massas unitárias destes de isolamento do homem para atenuar a
tabiques (kg/m2). acção do ruído. As principais medidas são:
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Tabela 19. Local e fontes de produção de ruído Figura 15. Estações de medição do ruído no
(equipamentos) Poço de Extracção do nível 2
Fonte de ruído Tipo de actividade Local Equipamento
L2.D15.Raquete Guincho de extracção
Fixa-Móvel Extracção L2. Virador minério Jaula com vagão
L3.D15.Galerias base Vagões e locomotivas
L2.Galeria D23 2 Ventiladores de 80 hp
Fixa Ventilação L2.Ch.R-4.D23 0 Ventilador de 80 hp
L3.D19.R-3.AW34.Pto.60 1 Ventilador de 7.5 kW
Britagem Câmara de Quebragem Britador primário
Fixa-Móvel
Primário Sistema de tela transporte
L3.D21.R- Jumbo Tamrock H107 (no.
2.AW30.Pto.383 2)
Fixa Perfuração
L3.D21.R- Jumbo Tamrock H107 (no.
2.AW30.Pto.382 2)
L3.D21.R- LHD Wager EST-2D (no.
2.AW30.Pto.353 2)
L3.D19.R-3.AW34.Pto.80 LHD Wagner ST-3.5 (no.
Móvel Limpeza
L3.D19.R-3.AW34.Pto.84 15)
LHD Wagner ST-3.5 (no.
15)
L3.Gal.P-5, rampa L2/L3 Dumper Wagner MT-413
Móvel Transporte Rampas Rebordões, Tractor AGRIA (no.11)
L2/L3
Casa Cabeça de Correia Correia transportadora,
Fixa-Móvel Transporte
Torva de transferência
Figura 14. Estações de medição do ruído no Verificou-se que o nível sonoro contínuo
Poço de Extracção do nível 2 equivalente (Leq) no ponto 1 (a 1 m do
limite do Poço) é máximo (operação de
entrada de vagões na jaula) é maior e com
persistência a maior distância do que na
zona da composição com carga (saída de
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Figura 27. Estações de medição e isovalores do O Leq máximo produzido pelo LHD diesel
ruído (dB) tendo como fonte o Jumbo no. 2 em é de 101.5 dB com persistência a uma
operação de perfuração de duas frentes do distância considerável.
desmonte L3.D21.R-2.AW30
177
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Figura 29. Estações de medição, isovalores (a) Figura 30. Variação do Leq gerado pelo LHD
e variação (b) do ruído produzido pelo LHD diesel Wagner ST – 3.5, a partir de 0 m (frente
Wager EST-2D no. 2, no desmonte L3.D21.R- de remoção) indicado como o ponto 1
2.AW30.Pto.353 (correspondente aos desmontes da Figura 29)
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Tabela 19. Matriz de impacte ambiental No mercado existem muitos fabricantes que
acústico no ambiente subterrâneo proporcionam protectores de ouvido de tipo
tampão e auriculares que, entre as
características técnicas que referem, existe
o nível de protecção presumível, por
exemplo para a BILSOM indicados na
Tabela 20 e Tabela 21.
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REFERENCIAS
[1] SARSBY, R. (2000) – Environmental
Geotechtonics. Thomas Telford Books,
London, UK.
181
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RESUMO: Em todos os empreendimentos mineiros contemporâneos são exigidos estudos técnicos sobre
a gestão dos impactos sociais e ambientais identificados, para além do cumprimento dos requisitos
regulamentares e legais. Na grande maioria dos países, hoje já não são aceitáveis comportamentos que
afectem o ambiente e os direitos das comunidades residentes em novas áreas de intervenção mineira.
A tendência geral aponta para se envolver desde o início dos projectos de engenharia, considerações
acerca da sustentabilidade, designadamente nas fases de estudo de viabilidade e de planeamento de novas
minas.
O desafio é integrar considerações de sustentabilidade como elementos de decisão no âmbito do projecto
de Engenharia. Para isso, é preciso que os critérios a utilizar estejam tecnicamente correctos, sejam
importantes para o projecto e aplicáveis aos resultados pretendidos.
Isso é particularmente importante para projectos de grande dimensão que muitas vezes são elaborados por
empresas especializadas e situadas longe do local dos empreendimentos, e cujos técnicos não estão
familiarizados com os desafios e oportunidades de sustentabilidade específicas da futura mina.
A tendência contemporânea é pois reconhecer a importância e as vantagens de criar uma estrutura
decisória que auxilie engenheiros e gestores de empreendimentos mineiros a considerar a sustentabilidade
como componente essencial da sua actividade.
RESUMEN: En todos los emprendimientos mineros contemporáneos son exigidos estudios técnicos
sobre la gestión de los impactos sociales y ambientales identificados, para más allá del cumplimiento de
los requisitos reglamentares y legales. En la gran mayoría de los países, hoy ya no son aceptados
comportamientos que afecten el ambiente y los derechos de las comunidades residentes en nuevas áreas
de intervención minera.
La tendencia general apunta para incluir desde el inicio de los proyectos de ingeniería, consideraciones
acerca de la sustentabilidad, principalmente en las fases de estudio de viabilidad y de planeamiento de
nuevas minas.
El desafío es integrar consideraciones de sostenibilidad como elementos de decisión en el ámbito del
proyecto de ingeniería. Para eso, es necesario que los criterios a utilizar estén técnicamente correctos,
sean importantes para el proyecto y aplicables a los resultados pretendidos.
Eso es particularmente importante para proyectos de gran dimensión que muchas veces son elaborados
por empresas especializadas y situadas lejos del local de los proyectos, y cuyos técnicos no están
familiarizados con los desafíos y oportunidades de sostenibilidad específicas de la futura mina.
La tendencia contemporánea es pues reconocer la importancia y las ventajas de crear una estructura
decisoria que auxilie ingenieros e gestores de proyectos mineros a considerar la sustentabilidad como
componente esencial de su actividad.
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1. INTRODUÇÃO
2. A ESSÊNCIA DA
Há dentro da actual indústria extractiva,
SUSTENTABILIDADE
uma aceitação generalizada de que
administrar proactivamente os riscos sociais
e ambientais traz vantagens duradouras para Três importantes domínios integram o
os empreendimentos (Evans, 2004), sendo conceito de sustentabilidade (Torres &
assim favorável que a gestão de riscos Gama, 2005): o ambiental, o económico e o
integre objectivos de sustentabilidade desde social (Figura 1). O equilíbrio entre eles
a fase de projecto. constitui meta permanente a alcançar, dado
o carácter dinâmico dos três componentes,
As medidas mais eficazes para controlar sendo frequentemente inatingível.
tais riscos e eliminar as suas consequências,
sendo também mais económicas e mais Uma forma útil de procurar esse equilíbrio
práticas, devem ser equacionadas o mais constitui na interacção binária daqueles
cedo possível nos estudos e projectos. Por componentes, através de três sub-conjuntos:
exemplo, estima-se que os equipamentos
das lavarias economizam entre cinco e dez - Ambiental + Económico:
por cento dos custos através de reduções em procurando requisitos de
inventários de materiais perigosos, da viabilidade nos projectos;
menor necessidade em sistemas de
protecção e dos gastos reduzidos para teste - Económico + Social: visando
e manutenção desses equipamentos (Kletz, encontrar situações equitativas;
1998). - Social + Ambiental: estabelecendo
condições de equilíbrio suportável
As considerações sobre sustentabilidade .
devem ser levantadas no início do ciclo de A partir da conjugação harmónica destes
vida do projecto, de modo a propiciar sub-conjuntos poder-se-ão definir os
melhores oportunidades para que o contornos da plena sustentabilidade, cuja
empreendimento seja concebido de forma a principal dificuldade consiste na sua
proteger pessoas, comunidades e ambiente. manutenção, a curto e longo prazos, dentro
Na sequência dos trabalhos, ao entrar no da vida de um empreendimento mineiro.
processo de planeamento e execução,
diminuem essas oportunidades e os esforços
passam a integrar-se mais no domínio da
minimização de impactes na comunidade e
no ambiente.
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ano, E (€) o custo do kWh e A a produção citado custo unitário, devendo ser
anual em toneladas. Aquela potência pode optimizada a rede de ventilação, sempre
ser expressa por: que possível, para atingir um equilíbrio
entre essas tendências.
[2]
Em suma, a sustentabilidade económico-
ambiental (ou viabilidade) de uma mina
em que R é a resistência aerodinâmica das subterrânea não deverá menosprezar a
cavidades subterrâneas, Q o caudal de ar contínua manutenção da qualidade do ar
fresco óptimo (m3/s) e n o rendimento da proporcionada pela ventilação, bem como
central de ventilação (geralmente 0.7 a 0.8), os respectivos custos operacionais.
sendo R dado por:
[3]
186
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Figura 4. Secção longitudinal principal da mina Cuiabá, com os poços de extracção e de ventilação
Figura 5. Diagrama esquemático da rede de ventilação da mina Cuiabá (segundo Gancev, 2008)
187
No que diz respeito aos cuidados com a empreiteiros, clientes, parceiros e
ventilação, esta mina preocupa-se com a comunidades hospedeiras.
manutenção da qualidade do ar e de
condições de conforto térmico, aplicando
sistematicamente as regras contidas na REFERENCIAS
legislação. A monitorização permanente
desses dois aspectos é realizada com o [1] Evans, T. (2004) – Conservative
auxílio de diversos tipos de equipamentos economics and globalization. The Political
como anemómetros, termómetros (de bolbo Quarterly, Vol.75, No.4, pp.383-385.
seco e húmido), temperatura radiante média
e detecção de gases como dióxido de [2] Gancev, B. F. (2008) – Avaliação de
carbono, monóxido de carbono e metano.
condições de qualidade do ar em mina
subterrânea. Dep. Engenharia de Minas e
Para a detecção de gases de várias origens Petróleos, Universidade de São Paulo, USP.
(oriundos da detonação de explosivos,
escape de motores diesel, poeiras, [3] Hasna, A.M. (2008) – Sustainability of
oxidações e aqueles libertados pelo maciço engineering design. International Journal of
rochoso), recorre-se ao uso de sensores Environmental, Cultural, Economic and
electroquímicos e sensores catalíticos de Social Sustainability. Vol.4, No.1, pp.69-
compensação, além de detectores de foto- 88.
ionização e de ionização de chama. [4] Hartman, H. L. (1992) – SME Mining
Engineering Handbook (2 volumes), 2nd
Os fluxos de ar necessários a todas as Edition. AIME.
actividades subterrâneas constam da Fig. 5,
caracterizando-se por caudais de ar fresco [5] Kletz, T. (1998) – Case studies of
que entram através de três poços e por process plant disasters. Gulf Professional
cinco poços de saída de ar, através de um Publishing, Elsevier.
balanço que movimenta 400 m3/s.
[6] Torres, V. N.; Gama, C. D. (2005) –
Engenharia Ambiental Subterrânea. Editor
8. CONCLUSÃO R.C. Villas-Boas. CYTED.
A sustentabilidade incorporada em
projectos mineiros é um bom exemplo das
vantagens de envolver princípios de
sustentabilidade proactivamente desde o
início da fase de planeamento dos projectos.
Tal documento não deve actuar como
solução prescritiva padrão para questões de
sustentabilidade, mas sim para promover
mais investigação e procura de soluções em
questões chave de sustentabilidade. Pode
também encorajar e apoiar um diálogo
efectivo entre projectistas, praticantes da
sustentabilidade e outras partes interessadas
nos empreendimentos mineiros.
188
RIESGOS GASEOSOS DE LA MINERIA SUBTERRANEA
NO LEGAL EN VENEZUELA II
RISCOS GASOSOS DE MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA
NON LEGAL EM VENEZUELA II
La primera parte de esta ponencia, presentada en la Primera Jornada de MASyS, Ayacucho, Perú, trató sobre
los riesgos que potencialmente pueden convertirse en siniestros: los gases que están presentes en la minería
subterránea artesanal o en pequeña escala, practicada por los grupos que hacen de esta actividad de manera no
legal, su forma de vida y desde ella, su expresión cultural en Venezuela. Esta investigación tendría
aplicaciones en el área andina suramericana, ya que las prácticas mineras tienen similitud en todos sus
aspectos. No se pretende su interpolación sino que puede servir de base al desarrollo de una investigación más
ambiciosa en su ámbito geoespacial. Para esta Segunda Jornada, profundizamos respecto al común
denominador de la mayoría de los accidentes en minería subterránea: gas metano y los terribles efectos que su
explosión genera, en muerte de mineros y daños graves a los patrimonios mineros.
PALABRA LLAVE: Riesgos, gases tóxicos, minería, subterránea
A primeira parte deste trabalho, apresentado no primeiro dia de MASYS, Ayacucho, Peru, tratados com os
riscos que potencialmente podem se tornar vítimas: os gases que estão presentes em minas subterrâneas ou
artesanal em pequena escala, praticada por grupos tornar esta uma atividade não jurídica, o seu modo de vida
e de sua expressão cultural, na Venezuela. Esta pesquisa poderia ter aplicações nos Andes da América do Sul,
e que as práticas de mineração são semelhantes em todos os aspectos. A interpolação não se pretende, mas
pode fornecer uma base para o desenvolvimento de uma abordagem mais ambiciosa no seu âmbito de
aplicação geoespacial. Pelo segundo dia, iremos nos concentrar no denominador comum da maioria dos
acidentes em minas subterrâneas, gás metano e os terríveis efeitos da sua explosão gera, na morte de mineiros
e graves danos ao património mineiro .
189
tener olor. El metano tiene un peso específico de
0,5545 y su peso por metro cúbico a la presión del
1. GENERALIDADES DEL METANO
nivel del mar y 21,2 °C es de 0,68 kg/m3 (0,042
[methane]
libras).
m. (Química) hidrocarburo alcano más sencillo,
Se localiza primordialmente en minas de carbón.
cuya fórmula química es CH4.
En las minas metalíferas y en la perforación de
méthy μέθυ gr. 'bebida alcohólica' + -an(o) quím. túneles se encuentra en la pizarra carbonosa
'compuesto de cloro' cuando ocasionalmente se penetra y está presente
por infiltración dentro de las minas de metal en
Leng. base: gr. Neol. s. XIX. Acuñada en al. contacto o cerca a rocas carbonosas.
Methan por A.W. Hofmann en 1866; met- vale
por metilo. El metano puede ser generado por bacterias en
materias orgánicas, como la biomasa,
El metano (del griego methy vino, y el sufijo -ano) comúnmente utilizada en la minería subterránea
es el hidrocarburo alcano más sencillo, cuya artesanal venezolana. Las explosiones también
fórmula química es CH4. causan acumulación de metano, mientras las
Cada uno de los átomos de hidrógeno está unido minas inundadas continúan continuamente
al carbono por medio de un enlace covalente. Es desaguándose. La liberación de metano en los
una sustancia no polar que se presenta en forma de estratos de las minas puede ser permanente o una
gas a temperaturas y presiones ordinarias. Es erupción repentina.
incoloro e inodoro y apenas soluble en agua en su Cuando se encuentra cerca del techo de las minas
fase líquida. o lugares altos, después de mezclarse con el aire
En la naturaleza se produce como producto final se distribuye uniformemente a través de cualquier
de la putrefacción anaeróbica de las plantas. Este corriente del aire en movimiento y no se separará
proceso natural se puede aprovechar para producir del aire que permanece quieto.
biogás. Muchos microorganismos anaeróbicos lo El metano no tiene efectos fisiológicos sobre el
generan utilizando el CO2 como aceptor final de hombre, puede acumularse suficientemente para
electrones. diluir el oxígeno del aire y producir atmósferas
Constituye hasta el 97% del gas natural. En las deficientes en este con efectos nocivos y dañinos.
minas de carbón se le llama grisú y es altamente El aire que contenga 5% a 15% de metano y 12,1
peligroso ya que es fácilmente inflamable y o más de oxígeno explotará si se enciende.
explosivo.
La concentración de metano debe ser controlada,
El metano es un gas de efecto invernadero mantenerla lo más bajo posible con ventilación
relativamente potente que contribuye al adecuada. La práctica racional minera mantiene
calentamiento global del planeta Tierra ya que siempre la concentración de metano en los
tiene un potencial de calentamiento global de 232. ámbitos subterráneos de la minería por debajo de
Esto significa que en una media de tiempo de 100 0,5% para evitar la acumulación explosiva.
años cada kg de CH4 calienta la Tierra 23 veces
más que la misma masa de CO2, sin embargo hay Una mina puede ser clasificada como “normal y
aproximadamente 220 veces más dióxido de segura” en una determinada fecha e
carbono en la atmósfera de la Tierra que metano imprevistamente pasar a ser “anormal e insegura”,
por lo que el metano contribuye de manera menos por lo que los controles no deben ser periódicos
importante al efecto invernadero. sino permanentes.
Conocido también como “gas de los pantanos” es La ausencia de estos controles en la minería
uno de los elementos más importantes del “grisú”. aurífera no legal subterránea venezolana es lo
Es incoloro, inodoro, insípido, no venenoso e permanente.
inflamable. No obstante ser inodoro, puede estar Los 385 muertos y 280 desaparecidos, más de 500
acompañado de gases olorosos y su mezcla puede heridos en accidentes de minería subterránea en el
producir un olor distinto. planeta, relacionados con el metano, en los dos
Se localiza en antiguas minas subterráneas, últimos años, justifican esta segunda parte de
galerías selladas, en donde el aire debido a la investigación en las Jornadas de MASyS, Lisboa,
biomasa deteriorada y otras impurezas parecieran Portugal, Noviembre 2010.
190
Los accidentes de la explotación minera pueden al noroeste de Bogotá, debido a la acumulación de
tener variedad de causas, incluyendo los escapes gases, informaron organizaciones de rescate.
de gases tales como metano o de gases naturales
3. ACCIDENTES EN ESTADOS UNIDOS DE
explosivos llamados grisú, de las explosiones de
AMÉRICA
polvo, del derrumbe de las bancadas de la mina,
de la inundación o de errores generales del equipo Entre 1880 y 1910, los accidentes de minas
minero incorrectamente usado o de demandaron millares de fatalidades. El desastre
funcionamiento incorrecto. más mortal de la explotación minera de la historia
americana ocurrió en 1907, 6 de Diciembre, en el
Los índices de frecuencia, a niveles alarmantes,
Monongah, Virginia Occidental. Murieron
de la severidad, a elevados coeficientes, reclaman
trescientos sesenta y dos hombres y muchachos
de los investigadores, abordar con entusiasmo y
jóvenes cuando ocurrió una explosión subterránea.
también con suficiente apoyo académico,
gubernamental y privado minero, los estudios En Estados Unidos en el año 2006, 72 mineros
conducentes a encontrar fórmulas, mas allá de la perdieron sus vidas en el trabajo, 47 en
rigurosidad de la normativa, corrientemente muy explotación del carbón. La mayoría de estas
buena pero casi normalmente no cumplida, para fatalidades ocurrió en Kentucky y Virginia
reducir esos índices de frecuencia y severidad en Occidental, incluyendo el desastre de la mina del
la minería subterránea causado directa o sagú.
indirectamente con las explosiones del gas
Una explosión causó la muerte de 29 mineros en
metano, su inadecuado manejo, ausencia en la
Virginia Occidental en el desastre minero más
mayoría de los casos de control temprano, del
mortífero de Estados Unidos desde 1984.
seguimiento tendencial de los muestreos rutinarios
Socorristas taladraron el martes para alcanzar a
y de los test puntuales por encima de los límites
máximos permitidos de concentración, otros cuatro obreros en una mina de carbón de Virginia
aspectos que debemos estudiar, considerar y sobre Occidental, donde una explosión causó la muerte
de unas 25 personas, en el desastre minero más
todo, llevar al conocimiento de aquellos que son
letal en 25 años en Estados Unidos.
los encargados de crear las leyes con la traducción
de los aspectos técnicos preventivos al texto El gobernador de Virginia occidental, Joe
normativo legal y de quienes tienen la alta Manchin, dijo que las familias de los
responsabilidad de velar por su aplicación y desaparecidos esperan un rescate milagroso luego
mantenimiento constante y exigente en el tiempo. de la explosión del gas metano, en la mina Upper
Big Branch, propiedad de Massey Energy.
Se ha acopiado, de manera parcial pero
representativa, la relación de los más importantes Pero, de acuerdo a registros federales, la mina
por los graves eventos mortales que la minería Upper Big Branch ha tenido tres víctimas fatales
subterránea sufre debido a la explosión de gas desde 1998 y tiene una tasa de heridos peor que el
metano promedio en los últimos 10 años.
La siguiente lista y comentarios, es solamente Dos mineros murieron en colapsos de techos en
indicativa y citada en cada caso, a manera de triste 1998 y en el 2001, y un tercero fue electrocutado
ejemplo y de impulsante para la acción en el 2003 cuando reparaba un coche subterráneo.
investigacional y aplicativa que ella urge
inmediatamente en el menor corto plazo posible, a Manchin dijo que 11 de los muertos han sido
nivel planetario. identificados, y que 14 de los fallecidos aún están
dentro de la mina. Otros dos hombres fueron
2. EXPLOSIÓN EN COLOMBIA-AMAGA llevados a un hospital y cuatro aún siguen
desaparecidos.
Una explosión en una mina de carbón en
Colombia dejó al menos 16 personas muertas,
La mina, propiedad de Performance Coal,
pero las autoridades temían que el número de
víctimas fatales superara las 70, en el peor subsidiaria de Massey, tiene dos cámaras de
accidente de este tipo en la última década en el emergencia con alimentos, agua y aire suficiente
para cuatro días, y los socorristas tienen
quinto mayor exportador del mineral.
esperanzas de que los mineros desaparecidos
La explosión en la mina San Fernando ocurrió a la hayan logrado llegar hasta allí.
medianoche cerca del municipio de Amagá, en el
departamento de Antioquia, unos 250 kilómetros
191
Ellen Smith, editor de Mine Safety and Health La explosión, cuya onda de choque se sintió en un
News, dijo que la mina Upper Big Branch fue radio de 10 km, cuando 528 mineros se
citada en repetidas ocasiones en años anteriores encontraban en el fondo de la mina, situada cerca
por violaciones a la seguridad, las cuales han de Hegang, provincia de Heilongjiang.
continuado este año.
Los socorristas trataban de rescatar a 16 mineros
Este accidente provocó medidas más estrictas de bloqueados.
parte de las autoridades por las defectuosas
La cifra de muertos siguió subiendo y a última
condiciones de trabajo en las minas de Estados
hora la agencia estatal de noticias China Nueva,
Unidos, país en el que algunos legisladores
que citaba a autoridades de la ciudad de Hegang,
también están pidiendo una mayor regulación de
daba cuenta de 92 víctimas mortales.
la industria.
Las operaciones de rescate son complicadas ya
4. EL PEOR RECORD
que los mineros trabajaban en 28 lugares
China tiene el récord del mayor número de diferentes, y a unos 500 metros de profundidad, en
personas fallecidas en un solo desastre minero. El el momento de la explosión.
26 de abril de 1942 murieron 1.572 personas en
"Estábamos preparándonos para subir cuando se
una explosión en la mina de carbón Honkeiko.
produjo la explosión, que hizo volar vidrios y
China en la actualidad tiene la cantidad más piedras", dijo uno de los sobrevivientes, Wang
grande de fatalidades de la explotación del carbón, Xingang, a la Radio Nacional China.
cerca de 80% del total del mundo, aunque
Esta mina, que produce 1.45 millones de toneladas
produzca el solamente 35% del carbón del mundo.
anuales de carbón pertenece al grupo Heilongjiang
En el 2006, la Oficina de supervisión de la Longmay Mining, basado en Harbin, la capital
seguridad del trabajo del estado, reportó que provincial, que se presenta como la primera
murieron 4.749 mineros de carbón. Por ejemplo, empresa minera del noreste de China.
una explosión del gas metano en la mina de
China celebra el rescate de más de 100 obreros de
carbón de Nanshan mató a 24 personas el 13 de
una mina de carbón inundada. Los sobrevivientes
noviembre de 2006; la mina funcionaba sin
resistieron una semana bajo tierra, pero cinco
ninguna licencia de la seguridad y sin embargo, la
murieron y aún hay 33 desaparecidos.
tarifa 2006 era 20.1% menos de 2005 a pesar de
8.1% subidas de la producción. Entre enero 2001 FEBRERO 2005 - CHINA - Una explosión de gas
al octubre de 2004, hubo 188 accidentes con un en la mina de carbón Sunjiawan de la estatal
total de muerte de más de 10, cerca de una muerte Fuxin Coal Industry Group dejó 214 personas
cada 7. muertas.
El desastre minero peor del mundo ocurrió el en NOVIEMBRE 2005 - CHINA - Una explosión de
1942 el 26 de Abril en la mina de carbón de gas cobró 169 vidas en la mina estatal de carbón
Benxihu, situada en el Benxi, Liaoning. Una Dongfeng en la provincia de Heilongjiang.
explosión de gas metano mató a 1.549 mineros
SEPTIEMBRE 2006 - INDIA - Cincuenta
que trabajaban ese día.
mineros murieron luego de que el techo de una
5. PEORES ACCIDENTES DE LA MINERÍA mina de carbón se derrumbó a causa de una
EN LA HISTORIA RECIENTE explosión en el estado oriental de Jharkhand.
Estos son algunos de los peores accidentes de la SEPTIEMBRE 2006 - KAZAJISTAN - Al menos
minería en la historia reciente: 41 personas murieron por una explosión
subterránea en la mina de Mittal Lenin.
DESASTRE EXPLOSIÓN EN CHINA, ABRIL
2009 MARZO 2007 - RUSIA - Una explosión en una
mina de carbón de Siberia deja al menos 110
Al menos 92 mineros muertos y 16 atrapados a
personas fallecidas.
cientos de metros de profundidad dejaron las
explosiones en cadena, de gas metano, ocurridas SEPTIEMBRE 2007 - CHINA - Inundaciones en
en una mina del noreste de China, minas de carbón en la provincia oriental de
Shandong ocasionaron la muerte de 181 mineros.
Se trata de la peor catástrofe minera del país en
dos años.
192
SEPTIEMBRE 2008 - CHINA - Un alud de lodo Los mineros quedaron atrapados después de que
causado por el colapso de un depósito de desechos hubo una misteriosa explosión en la mina de
de una mina en el norte de China provocó el carbón propiedad del estado, cerca del puerto de
deceso de 254 personas. Zonguldak.
NOVIEMBRE 2009 - CHINA - Una explosión de Cientos de rescatistas trabajaron a marchas
gas en una mina de carbón en el noreste de China forzadas para intentar sacar con vida a los mineros
dejó 104 trabajadores muertos. que quedaron enterrados a 540 metros de
profundidad.
MARZO 2010 - SIERRA LEONA - Al menos
200 personas murieron cuando una zanja se 6. PEORES ACCIDENTES CAUSADOS POR
derrumbó en una mina de oro en Sierra Leona. EXPLOSION METANO EN MINERIA
SUBTERRANEA (2.670 muertos)
JUNIO 2010 - COLOMBIA
China tiene el récord del mayor número de
En total, 20 cadáveres recuperados y más de 50
personas fallecidas en un solo desastre minero. El
trabajadores atrapados es el saldo parcial que deja
26 de abril de 1942 murieron 1.572 personas en
la explosión dentro de la mina San Fernando, del
una explosión en la mina de carbón Honkeiko.
municipio de Amagá, suroeste.
* ABRIL 2010 - ESTADOS UNIDOS - Una
El hecho se registró pasadas las 10:40 de la noche
explosión causó la muerte de 29 mineros en
del miércoles en el túnel San Joaquín, uno de los
Virginia Occidental en el desastre minero más
más nuevos de esta explotación de carbón.
mortífero de Estados Unidos desde 1984.
La acumulación de gases METANO habría
* FEBRERO 2005 - CHINA - Una explosión de
ocasionado la emergencia, situación que no ha
gas en la mina de carbón Sunjiawan de la estatal
facilitado las tareas emprendidas por los
Fuxin Coal Industry Group dejó 214 personas
organismos de socorro, aunque ya han logrado
muertas.
avanzar mil metros al interior de la mina.
* NOVIEMBRE 2005 - CHINA - Una explosión
JULIO 2010. CHINA. Una explosión originada
de gas cobró 169 vidas en la mina estatal de
por escape de metano, ocurrida en una mina de
carbón Dongfeng en la provincia de Heilongjiang.
carbón en el centro de China ha provocado al
menos 15 muertos, y 35 heridos, mientras que * SEPTIEMBRE 2006 - INDIA - Cincuenta
otras tres personas permanecen sepultadas entre mineros murieron luego de que el techo de una
los escombros de unos edificios que se mina de carbón se derrumbó a causa de una
derrumbaron por la explosión. explosión en el estado oriental de Jharkhand.
Los equipos de rescate siguen intentando * SEPTIEMBRE 2006 - KAZAJISTAN - Al
averiguar si algún minero ha quedado atrapado menos 41 personas murieron por una explosión
bajo tierra. subterránea en la mina de Mittal Lenin.
El accidente se produjo a las 05:30 en la Mina de * MARZO 2007 - RUSIA - Una explosión en una
Carbón de Fenghuangling, ubicada en el distrito mina de carbón de Siberia deja al menos 110
de Zhanhe de la ciudad de Pingdingshan, en la personas fallecidas.
provincia central de Henan, dijo un funcionario
* SEPTIEMBRE 2007 - CHINA - Inundaciones
del ayuntamiento.
en minas de carbón en la provincia oriental de
La mitad de un edificio de dos pisos de la mina se Shandong ocasionaron la muerte de 181 mineros.
derrumbó, lo que dejó a quince personas
* SEPTIEMBRE 2008 - CHINA - Un alud de
sepultadas, de las cuales una ya ha sido rescatada
lodo causado por el colapso de un depósito de
con vida, aunque está herida.
desechos y explosión de una mina en el norte de
MAYO 2010 - TURQUIA.DESASTRE MINERO China provocó el deceso de 254 personas.
Rescatistas encontraron los cuerpos de 28 * NOVIEMBRE 2009 - CHINA - Una explosión
trabajadores enterrados en una mina de carbón, de gas en una mina de carbón en el noreste de
reportaron las autoridades días después de una China dejó 104 trabajadores muertos.
explosión de gas metano registrada en el norte de
Turquía.
193
* MARZO 2010 - SIERRA LEONA - Al menos presente en niveles de saturación ambiental
200 personas murieron cuando una zanja se cercanos o superiores a los límites máximos
derrumbó en una mina de oro en Sierra Leona permisibles.
7. OTROS DESASTRES MINEROS. Esta revisión analítica, debe conducir a un análisis
comparado, subregional y luego global, para
1942: El 26 de abril fallecieron 1.500 mineros en
proponer a los organismos internacionales,
Honkeiko (China).
nacionales, multilaterales, de integración
1945: El 19 de junio, se produjo la Tragedia del económica, multinacionales, académicos,
humo en la mina de cobre El Teniente, Chile. técnicos, públicos, privados, laborales,
Hubo 355 muertos financieros, los organismos técnicos regionales de
las Naciones Unidas y otros, el establecimiento de
1995: El 1 de septiembre se produjo una explosión límites y normas de aplicación mundial,
de grisú en la Mina de Sán Nicolás en Ablaña, COMUNES, sujeta a sanciones internacionales
Mieres (Asturias) en el que murieron 14 mineros.
por su inobservancia, como por ejemplo las que se
2001: El 21 de agosto, 47 mineros fueron aplican en relación al uso de la energía nuclear.
atrapados en la mina Zasyadko en Ucrania.
Esto implicaría también, convocar a una reunión
2006: El 19 de febrero se produjo una explosión regional de organismos y asociaciones mineras
en Coahuila (México) en el llamado Desastre privadas y públicas, y posterior reunión a nivel de
minero de Pasta de Conchos. las Naciones Unidas, para una Conferencia
Internacional, en la cual MASyS tenga una estelar
2007: El 19 de marzo se produjo una explosión en participación, dados sus objetivos y a la altísima
una mina cerca de la ciudad de Novokuznetsk, en calidad profesional de sus investigadores,
el óblast de Kemerovo, Rusia, en la que murieron relacionada con dicho objetivo. Esa Conferencia
más de 100 trabajadores. se traduciría en un Proyecto para un Convenio
2007: El 18 de agosto se produce unas lluvias Marco de Prevención de Accidentes en Minería
torrenciales en la región de Xingtai (China) en la Subterránea y la Sustentabilidad de la misma.
que cientos de mineros quedaron sepultados Asimismo, por intermedio de las agencias
2007: El 3 de octubre varios cientos de mineros se oficiales mineras de los países miembros de
quedaron atrapados cuando un conducto de aire se MASyS, solicitar que se haga una campaña
rompió en la mina Elandsrand cerca de sensibilizadora de la urgente necesidad de normar
Carletonville (Sudáfrica). una minería subterránea segura y sustentable.
2007: El 14 de octubre 24 personas murieron en la Recomendamos que esta proposición, una vez
mina Suárez en Cauca (Colombia). aceptada y aprobada por MASyS, sea
suficientemente citada en la declaración de
2008: El 2 de febrero fallecen 9 mineros en una Lisboa, y realizar esfuerzos para que dicha
explosión en la rica provincial carbonífera de Declaración, llegue a la gran prensa mundial y
Shaanxi. nacional, académicas y de publicaciones
2010: El 5 de agosto 33 mineros quedan atrapados científicas en los países mineros.
en la mina San José cercano a Copiapó en Chile. Así también hacer llegar a los Directorios supra e
Fueron felizmente rescatas después de 68 días intra regionales de Cámaras y Asociaciones
sepultados a 682 metros de profundidad en una Mineras, esa Declaración, y encargar a los
operación que ha maravillado al mundo por su investigadores en sus respectivos países, de
eficiencia y la fortaleza espiritual de los mineros esforzarse por hacer conocer estos esfuerzos,
atrapados. técnicas y normativas para la reducción al mínimo
8. SUGERENCIAS, CONCLUSIONES Y de las muertes o heridos por accidentes mineros y
RECOMENDACIONES los daños patrimoniales y algo de muchísima
importancia y de resaltar: la sustentabilidad de la
Sugerimos y recomendamos a MASyS II, Lisboa, actividad minera subterránea.
Portugal, Noviembre 2010, que se aboque a
constituir un Sub Comité de análisis de la
normativa legal de los países que practican la
minería subterránea, en la cual el metano está
194
REFERENCIAS. G.E.MCELROY, H.A.WATSON, E.J.
COGGESHALL, D.,D. DORNENBURG Y LK.B.
BIBLIOGRAFÍA CONSULTADA Y/O
BERGER., funcionarios que fueron de Bureau of
RECOMENDADA
Mines. “Mine Gases and Methods for detecting
(1) NOTA: La bibliografía y libros consultados them”. Department of Interior. Washington.
corresponden a los mismos utilizados en la parte Estados Unidos de América
de este trabajo, presentada en Ayacucho, Perú,
(4) HUMPHREYS, W.J. FISICA DEL AIRE.
Julio 2010. Se recomienda su lectura para
McGraw Hill Book, Co., Inc, New York Edition
mantener la continuidad de este Parte II.
1940 y reedicion copy de 2007
En esta parte II, nos referimos a los que ejercen la
(5) TINOCO MEJIA, GUILLERMO.
actividad minera aurífera y diamantífera en
Investigaciones efectuadas in situ, entre 1983 y
pequeña escala, de manera ilegal, con o sin
2009. El minero venezolano o el minero que
autorización de las autoridades.
venido de otras latitudes, que trabaja en la
Son dos grupos diferenciados: los que explotan minería subterránea en Venezuela, aurífera o
los recursos naturales minerales sin previa diamantífera, tiene talla media, es fuerte para las
autorización gubernamental y aquellos que actividades físicas, son magros en su corporeidad
teniéndola, no aplican las normas técnicas de y el 60% ellos son menores de 40 años, con 65
minería y ambientales a que obliga la normativa kilos de peso promedio y una estatura que fluctúa
minera vigente venezolana. entre 1,60 y 1,72 promedio. Las mujeres, según
las actividades, fluctúan entre 15 años y mayores
Una tradición de más de 170 años de prácticas
de 60 años.
mineras regionales, (zonas aurífera y
diamantífera) han originado una cierta Dada la “cultura minera”, trabajan en esas
característica de comportamiento social, que se actividades las familias, por lo que hay en algunos
manifiesta en los hábitos personales, sociales, núcleos, un alto porcentaje de menores de edad en
expresiones culturales, expresiones verbales y actividades mineras, con mayor frecuencia en las
tradiciones religiosas, en una combinación familias indígenas. Algunas investigaciones a lo
multirracial con presencia indígena, largo del periodo 1995-.2010, en actividades
principalmente las etnias pemon y akawayo. académicas del postgrado en Recursos Naturales
Minerales de la Universidad de Oriente, han
En las últimas décadas, también por inmigrantes facilitado efectuar y analizar encuestas para
ilegales de Brasil, Colombia, Guyana y República soporte de investigaciones académicas y en ellas
Dominicana. Las familias son mineras y cada
hemos encontrado que el nivel instruccional de los
miembro ocupa un rango y actividad en ella. Los
mineros auríferos, especialmente en la minería
aportes de género femenino, todavía son pequeños
subterránea, en la región sur Guayana, Estado
en las tareas propias de la minería subterránea, Bolívar, Venezuela, tienen un nivel de primaria
aunque son el soporte de servicios, y es igual en completa (6° grado) en el 64%, Bachillerato
aporte y presencia a la masculina en la minería
clásico o estudios medios técnicos, (11° grado) el
aluvional o de superficie.
12% y estudios universitarios (concluidos o no)
También nos referimos en este Parte II a los en el 6%. El 9% acusa analfabetismo total .En
accidentes de explosión de gas metano, sus estas encuestas, se incluyeron mineros nacionales
efectos destructores y alta mortalidad y heridos (inclusive los indígenas) y extranjeros, residentes
que originan estos eventos desastrosos. legales o no legales y ambos géneros.
(2) TINOCO MEJIA, GUILLERMO. Minería en (6) Humphrey, W. FISICA DEL AIRE. McGraw
América Latina de Lengua Española: periodo Hill Book, Co., Inc, New York Edition 1940 y
poscolonial en: “A Construcao do Brasil a da reedicion de 2007
América Latina pela Mineracao”. Sessoes
(7) Tinoco Mejía Guillermo. Investigaciones y
comemorativas Brasil 500 Anos. CETEM Centro exploraciones efectuadas in situ, en apoyo a
de Tecnología Mineral. Edición 2000. tutorados para la preparación de los trabajos de
Universidade Federal Rio do Janeiro. Brasil.
pregrado y postgrado entre 1980 y 2010. Los
Páginas 61 a 73.
resultados fueron reflejados en el libro escrito por
(3) Basado en los resultados de investigaciones HERRERO NOGUEROL, J. G TINOCO MEJIA
efectuadas por más de 40 años, por G y FERNANDEZ ANA R. “IMATACA TIERRA
195
DORADA SIEMPRE VERDE”. Ediciones por Benjamín Franklin quien le ayudó a radicarse
FUNDAGEOMINAS-Universidad de Oriente. en Northumberland, Pensilvania. Se dedicó a
Primera Edición. 2000. escribir, a investigar y a compartir con
distinguidos norteamericanos que valoraban sus
(8) La Cooperativa o “Compañía” como
aportes, caso de Thomas Jefferson y George
denominan los mineros a su organización
Washington. En su nueva patria, en el año de 1797
informal, de palabra, excava pozos verticales y
descubrió el monóxido de carbono y el gas
cuando presumen que han llegado al horizonte
hilarante. Falleció en Northumberland,
fértil hacen las galerías, rampas, a veces con
Pennsylvania, EE.UU. el 6 de febrero de 1804.
espacio que permite el paso muy estrecho de un
hombre talla media y no muy alto. Utilizan (10) Estos valores representan los límites
equipos fabricados por ellos mismos, como la explosivos o inflamables de un gas combustible y
“machina” que es en la práctica una elevadora los porcentajes entre estos límites están dentro de
manual. La iluminación varía desde extensiones la amplitud explosiva e inflamable de
con bombillos incandescentes hasta teas, concentraciones abajo o arriba de los límites
incrementando los riesgos. explosivos que no propagaran una explosión. La
temperatura, la presión, la presencia de diluentes
Hemos observado como salen estos zapadores
inertes, como el dióxido de carbono, el, nitrógeno,
subterráneos, totalmente agotados, mareados, para
afectan los limites explosivos de cualquier gas
reparar el agotamiento y regresar nuevamente al
combustible y existe un valor límite para el
pozo. El entibado lo hacen con biomasa, lo que
contenido de oxigeno de la mezcla bajo lo cual es
genera riegos adicionales de derrumbes, fuente de
imposible una explosión, indiferente del
gases nocivos, elevando la frecuencia y la
porcentaje del gas combustible presente.
severidad de los accidentes y la morbilidad y
mortalidad. Hay casos en que los mineros ventilan (11) BERGER, L.B, y DAVEPORT, S.J. “Efectos
la mina subterránea con aire comprimido y en de la inhalación del oxigeno”. Secretaria del
ocasiones, cuando el lugar lo permite, con Interior. Estados Unidos de América. Reedición
mangueras de agua, intermitente. En la zona sur 2000.
del estado Bolívar, el caolín colorea de blanco a
(12) TINOCO MEJIA GUILLERMO y
los mineros subterráneos, manifestándose también
FERNANDEZ ANA ROSA. ”Ausencia de
en enfermedades dérmicas y respiratorias.
planificación estratégica y otras ausencias en la
(9) Priestley Joseph, clérigo inglés, teórico producción aurífera venezolana 1829 – 2000 “.
político, físico y científico, cuyo trabajo GEOMINAS. Volumen 20 No. 29. Diciembre
contribuyó al avance del pensamiento político, 2001.FUNDAGEOMINAS. Universidad de
religioso y, en la química experimental. Nació el Oriente. La ausencia del estado, por tanto de sus
13 de marzo de 1733, hijo de un pobre trabajador controles, facilita que las normas de seguridad y
textil, calvinista, en un villorrio de nombre permanente control, sean inexistentes.
Fieldhead, Inglaterra. Observaciones y verificaciones in situ, entre 1980
y 2010, por los autores.
Muy recordado por su contribución a la química
de los gases, descubriría diez nuevos gases: el aire (13) Este capítulo médico para esta Monografía,
nitroso (óxido nítrico), el vapor de nitrógeno en fue preparado con la colaboración del Dr.
rojo (dióxido de nitrógeno), el aire nitroso TINOCO CIFUENTES GUILLERMO
inflamable (óxido nitroso, más tarde llamado gas ROGERIO. Médico Cirujano Universidad
hilarante o gas de la risa), el aire ácido marino Autónoma de Guadalajara. México. 1984
(cloruro de hidrógeno), el aire alcalino .Neurología. Harvard University. 1990 Medicina
(amoniaco), el aire ácido vitrólico (dióxido de Interna. Universidad de Oriente.1994. Resumen
azufre), aire ácido del flúor (tetrafloruro de de su Monografía; “Gases de las minas: síntomas
silicio), aire flogistizado (nitrógeno), aire y efectos fisiológicos”. Revista GEOMINAS.
desflogisticado (oxígeno) y el gas que ahora Universidad de Oriente. Volumen 33 No, 37.
llamamos dióxido de carbono. Agosto 2005.
Para Priestley, el progreso científico dependería
más de la acumulación de hechos o experimentos
nuevos, que de las reflexiones teóricas de los
genios. Con 80 años y con tres hijos, fue recibido
196
LA MINERIA ARTESANAL
Una oportunidad para el laboreo subterráneo
RESUMEN
La industria minera puede dividirse (o componerse) según diferentes criterios. Dentro de estas numerosas
clasificaciones hay una en particular en la cual existen dos grupos que no se diferencian en la esencia pero si
en numerosos detalles de la operación.
Se tiene por un lado la minería formal o propiamente dicha y por otro lado la minería informal o, familiar, o
“artesanal”.
Este último término es el mas difundido, pese a que las “técnicas artesanales” de los mineros no tienen
mucho que ver con los artesanos en si mismos.
Se prefiere usar en este trabajo, el nombre de minería informal para referirse al conjunto de operaciones
plagadas de vicios muy difíciles de desarraigar, que afectan el medio donde se trabaja en primer lugar y a todo
el medio social, natural o económico que lo rodea.
Si bien es posible encontrar esta minería informal extrayendo cualquier tipo de sustancia, el mayor número de
estas operaciones corresponde a minerales de alto valor. Este es el caso de las piedras preciosas y los metales
nobles, siendo el del oro el caso paradigmático.
Existen minas informales de oro en todo el mundo y en particular en América, con actividad tanto a cielo
abierto como subterráneas; todas, independientemente del país donde se llevan a cabo, comparten las mismas
características con una escala de condiciones de trabajo que van, de lo infrahumano a lo meramente
soportable.
Cualquiera sea el valor final de la sustancia que se extrae, el minero informal permanece en la pobreza y en el
peligro constante de su propio ambiente. Pero, lo que es peor, pese a que tiene conciencia de sus propios
errores en el manejo de la operación, continúa repitiéndolos indefectiblemente año tras año.
Esta situación ha tenido una atención muy variable de parte de los gobiernos, las universidades, las ONGs,
etc. A lo largo de los últimos 50 años, alternativamente, se ha combatido, promocionado, arengado,
amenazado, multado, prohibido e inclusive aceptado la minería informal. La aceptación de esta realidad
encuentra su justificación en que la producción de oro proveniente de esta actividad, aporta cientos de
millones de dólares además de la introducción de su producción en el circuito del mercado formal.
Las condiciones de laboreo en la minería informal subterránea son absolutamente inaceptables y ya han sido
descriptas en numerosos trabajos por lo que no se abundará sobre este tema.
El objetivo de la presente investigación ha sido demostrar que es posible cambiar las condiciones de mercado,
redirigiendo la producción de la minería informal a un destino diferente, al mismo tiempo que se aumenta el
valor de su producción y una plusvalía individual para cada minero.
En un proceso de ganador – ganador se propone una metodología para artesanalizar la minería informal,
disminuyendo la tasa de extracción y generando el tiempo suficiente para cambiar todos los métodos actuales
por buenas prácticas internacionales. En suma se trata de lograr cambios reales en el ambiente minero
actuando en el foco del problema: El comprador.
La forma de transformar las condiciones es abandonar el mercado tradicional de venta de oro y generar uno
nuevo que es el de las artesanías. Esto es precisamente artesanalizar a los mineros artesanos.
Se han investigado los antecedentes de estos productos y se pone de manifiesto que la mayor parte de las
posibles técnicas existen dentro de la historia de los países americanos y en particular los andinos, por lo
tanto, solo hace falta aplicarlas.
Se han investigado las posibles características de este mercado y las diferencias del valor gramo oro y el valor
gramo oro artesanía. En particular se ha trabajado sobre el caso del valor gramo oro joya artesanal.
Se proponen varios mecanismos jurídicos y económicos para llevar adelante este circuito así como las formas
197
de control externo necesarias para lograr este cambio de paradigmas.
Las operaciones formales sustentan el cumplimiento de las normas de seguridad e implementan mejoras al
ambiente subterráneo en la mayor productividad basada en la mayor producción. La artesanalización de la
minería informal se puede sustentar en el aumento de la productividad basada en el cambio de valor del
producto.
198
entre empresas formales y empresas
informales. Minería ilegal: Si bien esto no requiere
muchas explicaciones ya que se trata de
De este modo podremos tener empresas una operación contraria a las leyes que
que, por el monto de facturación, podrían rigen en la zona donde trabaja una
ser calificadas como grandes y que son, al empresa, la legalidad o ilegalidad de las
mismo tiempo, informales. Una draga de distintas empresas ha ido cambiando
U$S 500.000, operando en la selva durante los años, a medida que se
peruana, extrayendo aluvión, no sería establecen nuevas leyes y se reemplazan
considerada en ningún lugar del mundo las anteriores. Estos cambios obedecen a
“una pequeña operación”. Sin embargo modificaciones en los gobiernos de los
nadie duda que se trate de una empresa países y sus políticas.
informal.
Por otro lado la “ilegalidad” en la que se
Del mismo modo, operaciones mineras extrae una sustancia de valor puede no
pequeñas, de bajo presupuesto que mantenerse a todo lo largo de la línea de
ofrecen un producto final que tiene el comercialización. Así, el oro que se
mayor valor posible, pueden ser extrae ilegalmente en muchos de los
consideradas empresas formales. Una países andinos, se legaliza a medida que
pequeña operación de cobre que separa cambia de manos y se integra en el total a
oro y otros metales y vende ambos exportar.
concentrados a una empresa mayor pero
que tiene medidas de seguridad, su La existencia de métodos formales para
correspondiente Evaluación de Impacto aumentar la capacidad de agregado de
Ambiental aprobada y proyectos de cierre valor al producto separará entonces las
debidamente acordados es, sin lugar a empresas formales de las informales.
dudas una empresa formal. Estos métodos formales son técnicas que
la empresa desarrolla, acepta o adapta a
Es necesario por otro lado hacer ciertas partir de métodos conocidos que pueden o
disquisiciones respecto a términos de uso no estar establecidos por la ley local.
común pero que no será posible usar en el Es decir que una empresa formal es, en
contexto del presente trabajo. general, legal y, por el contrario una
empresa informal será, en muchos casos,
Minería Artesanal: Este término solía ser contraria a las leyes vigentes en la zona
aplicado a operaciones mineras que usan de operación.
o usaban, metodologías antiguas o
manuales o tradicionales. Se aplica sin De este modo, en este trabajo, los
embargo a las empresas, cualquiera fuera términos informal e ilegal, no se tomarán
su organización social y su tamaño, que como sinónimos debido a que para
benefician una sustancia, en general de hacerlo habría que hacer referencia a la
alto valor en si misma, fuera de todas las legislación local.
normas de seguridad, de protección
ambiental, etc. En la mayoría de los 3. Los casos de Córdoba
casos, este tipo de operación puede
empezar siendo “artesanal” en el sentido En la actualidad la provincia de Córdoba
estricto del término, pero con el correr del no cuenta con muchos ejemplos de
tiempo pasa a ser sencillamente informal. minería informal en el sentido que le
199
damos aquí a este término. Sin embargo wolframita y la schelita fueron extraídos
se mencionará el caso más notable del de manera intensa durante los períodos
pasado y se describirá el caso que persiste bélicos mayores y en menor intensidad
actualmente. durante la guerra de corea.
202
Fig. 4. Composición de la Demanda – 2002
203
Esta situación ilustra claramente el hecho El ritmo de la producción o la intensidad
de que, prácticamente toda la producción de la explotación rige entonces, para la
de oro es exportada y esta es una de las gran minería formal y planificada y, para
características, ya mencionada, de los mineros informales.
aquellas sustancias donde está presente la
minería informal. El modo en el cual unos y otros atienden
su propio ambiente y el externo es
Sin embargo, poco o nada se dice del absolutamente diferente.
aporte a esta producción de la minería
pequeña, primitiva, o artesanal según se 4. El mercado local informal
la quiera llamar. Pero, baste decir que
existen reportes que, tan solo en Perú, el Si bien existen numerosas variantes para
14 % de la producción proviene de este lo mismo, la mayor parte de los mineros
sector y es dable suponer que, al menos la informales venden a acopiadores
mitad de esta cantidad corresponde a lo intermedios.
que se ha definido en el presente como
minería informal. Es muy difícil establecer cual será el
precio en relación al mercado de Londres
Que ocurre con toda esta producción que es el que rige en cierta forma todo el
informal y, en muchos de los casos, sistema pero se producen quitas notables
ilegal?. Pues sencillamente el mercado la al mismo o castigos en particular.
“formaliza” y la “legaliza” adsorbiéndola
en la estadística general. Miguel. A Chavez informa por ejemplo
que en Ecuador, la mayor concentración
Este proceso de “formalización” va mas de informales se da en la zona de Zaruma
allá de la mera cuestión estadística y y Portobelo como es ampliamente
marca pautas de explotación cuyos conocido. Los “molinos” investigan el
efectos son nefastos, tanto en la operación valor diario del oro en una pagina de
como en sus externalidades y hacen que Internet.
los gobiernos locales inviertan tiempo y
esfuerzo en un combate perdido de Los operadores “de avanzada”,
antemano. pirquineros o garimpeiros como se los
quiera llamar no tienen en general dinero
Entre las pautas más notables está la de para iniciar sus faenas por lo cual
marcar un producto a vender, que es el recurren a prestamistas (“chulqueros”)
oro fino o un concentrado vendible. que, obviamente, luego se “cobran” en
gramos de oro. Se registran, como es de
Cualquier trabajo de mejora de valor imaginar, numerosos casos de violencia
atiende exclusivamente a aumentar la ley extrema. El descuento puede variar entre
si se trata de un concentrado y a la el 7 y el 25 o 30 %.
cantidad producida.
204
Compra de oro en mesa de acopio
20,00
15,00
Tn
10,00
5,00
0,00
1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
Años
Fig. 7. Compra de oro en mesa de acopio – Resumen del Banco Central de Venezuela
(Cortesía de Beatriz Olivo)
Gilberto Sánchez (ex presidente de la Puede ocurrir además que el oro se use
Cámara Minera de Venezuela) en una sencillamente como dinero con lo cual su
opinión recabada con la cortesía de valor es algo mucho más difícil de
Beatriz Olivo mencionaba que en varias calcular.
zonas de Venezuela con minería informal
no existe un precio que se pueda decir en La estadística de compra por parte del
cancha mina o a pie de rajo ya que es Banco de Venezuela puede verse en la
muy variable según el tipo de figura 7, aquí se observa que todo el oro
explotación. Puede tratarse de cielo proveniente de distintas fuentes se
abierto en roca, subterráneo, aluvión, etc. “legaliza” y se “formaliza” al agruparse
en un comprador que es legal y formal.
Del mismo modo puede tratarse de
concentrado molido de veta, o pepas y La información que hiciera llegar el
todos tienen distinto tenor por lo que es profesor Elkin Vargas Pimiento da cuenta
general el uso de preacuerdos e incluso de que, en Colombia, el minero artesanal,
intermediación de varios niveles. El informal o ilegal, normalmente lo vende a
operador incluso puede tener un “socio” intermediarios cercanos al sitio de su
quien en definitiva paga un primer precio explotación con un margen variable de
por el mineral de cada uno de los que ganancia para éstos (20-25% ?) luego de
acopia. Pero se estima que la media un descuento por la impurezas que se
regular cuando ya se tiene el tenor estima se van a obtener en el proceso de
promedio o por idoneidad lo determina el fundición (10-15%, según la formación
minero en sitio y " a pie de rajo" puede geológica o lugar de la explotación) y de
variar entre 20% al 45-50% máximo del las regalías correspondientes (4% o 6%,
valor que se paga en centro de acopio, de dependiendo si es de veta o de aluvión).
acuerdo al precio del mercado Lógicamente el minero organizado
internacional tomado del valor promedio (formal) lleva el oro directamente a las
semanal o diario del mercado de Londres. fundiciones y con ello se evita los costos
Otras opiniones fijan el descuento entre de la intermediación.
un 7 y un 25 % pero puede ser mucho
más. El profesor Roberto Villasboas hace notar
205
la increíble complicación de obtener un Si no existen cambios en el
precio que se pueda usar como referencia mercadeo del producto de la minería de
pero, da cuenta de que cualquiera de los este tipo, no es posible su formalización /
garimpeiros es perfectamente consciente legalización.
de los valores que se manejan en el
mercado de Londres por medio de 5. Algunos intentos directos.
Internet y que por ende luego aplicando
técnicas de negociación y discusión que Los intentos de eliminar la minería
requieren gran conocimiento por parte de informal han sido y son numerosos y en
ambas partes hasta llegar a un precio que general inefectivos y muchas veces
tiene su base en el internacional sobre el crueles y cruentos.
que se le aplican todas las quitas o
castigos correspondientes. Todos los métodos han sido dirigidos al
operador en si mismo y no a las causas
Daniel Lafuente de Cumbre del Sajama reales de su existencia.
S.A. informa sobre el menor descuento al
precio internacional de los que se han Por ejemplo, han intentado castigar al
podido recabar. Corresponde a Bolivia, minero por su mala operación con toda
aunque hace notar que este descuento del una suerte de multas e incluso la cárcel
5 al 7 % se hace tanto mayor cuando pero dejan fuera de toda operación a los
aumenta la distancia a las ciudades. compradores, a los prestamistas o a los
“dueños” de los garimpos.
De todos estos datos puntuales puede
concluirse que: Se han promovido toda suerte de
asociaciones de mineros para que operen
La minería informal se ve todos juntos como una gran empresa. El
obligada a vender un producto semejante caso típico es el de las cooperativas que
al que extrae la minería formal es decir, lamentablemente tienen un grado de éxito
oro fino o concentrado del más alto tenor bastante escaso. La figura 8 muestra el
posible. desastre de Chima en Bolivia operada por
Los operadores informales de oro una cooperativa.
en los países andinos venden un producto
al precio ajustado del día por el mercado Se ha intentado generar leyes específicas
de Londres pero al que se le hace una de manera de lograr al menos el registro,
quita muy importante entre el 7 y el 30 %. el empadronamiento de los mineros
El único modo de aumentar la informales o artesanos en un primer paso
plusvalía individual es incrementar la a la formalización. Un ejemplo es el de la
cantidad de producto a vender, ya que el ley Nº 27651 – Ley de formalización y
aumento de tenor tiene el límite promoción de la pequeña minería y la
tecnológico de cada productor. minería artesanal, en Perú. Esta es una
En la minería informal, el modificación a la ley de fondo que intenta
aumento de la producción no está basado comprender las características especiales
en proyectos de explotación y por ende de la minería informal.
deviene en desmejora del ambiente
laboral, subterráneo o no y, del ambiente Se ha procurado la mera erradicación de
externo a la faena minera. la actividad concediendo permisos de
explotación, minas o concesiones a
206
compañías mineras formales que vetiforme, faenas de una empresa formal
agruparan geográficamente todas las y de numerosos informales. (Guzmán A.
pequeñas bocaminas. Lamentablemente al y Palmiño V. 2010)
hecho de que las empresas formales
“grandes” no suelen tener interés en Algunos intentos de controlar el
yacimientos vetiformes con poco o nada contrabando y con ello una disminución
de información, se le sumó el hecho de de estas operaciones tuvieron un éxito
que muchos de los operadores resistieron relativo. En territorios tan bastos como
por la fuerza todo intento de desalojo. los de América Latina, con pocos radares
y mucho espacio para el funcionamiento
La fotografía de la figura 9 muestra el de pequeños aviones, guerrilla,
aspecto de una faena subterránea en el narcotráfico y, agentes públicos mal
área de Portobelo en Ecuador donde pagos, esta práctica evasiva continuó y de
coexisten, en el mismo yacimiento hecho sigue en este momento.
Fig. 8. Deslizamiento de ladera en Chima – Bolivia – Gentileza del Dr. Ing. Enrique Orche García
207
6. Algunos intentos interesantes esta última comprende todas las escalas.
En el caso de la primera es bastante
La figura 10 presenta una simplificación dificultoso asignarles una escala debido a
del esquema del mercado de oro (o de que la propia informalidad hace que
cualquier sustancia de alto valor con las convivan en una sola operación elementos
mismas características) con el objeto de de todas clases. Una gran draga o un
analizar el efecto de dos de los intentos excavador frontal de gran tamaño operan
mas interesantes. en el mismo yacimiento junto con una
gran cantidad de mineros realizando
En esta figura puede verse que los trabajos manuales del modo más
yacimientos son explotados tanto por la primitivo.
minería informal como la formal y que,
Fig. 10. esquema mercantil del oro y otras sustancias preciosas en América Latina
208
proyecto es Minera Yanacocha que es
Este interesante emprendimiento probablemente una de las empresas más
propugna un cambio en el mercado en el importantes en el rubro de todo el sector
sentido de que parte del oro fino, que andino.
normalmente se exporta, pueda ser
transformado en joyas y por ende El hecho de que se trabaje con joyas finas
exportar un producto de alto valor es muy interesante desde el punto de vista
agregado. de la exportación, de la entrada de divisas
por turismo pero no colabora con un
Una descripción de este programa mas cambio real en el sector de la minería
detallado puede verse en varios lugares de informal que suele llamarse “minería
la WEB entre los que se puede mencionar artesanal”. Una joya como la que se
www.coriwasi.com. observa en la foto de la fig. 11 requiere de
procesos de diseño y de implementación
Pese a apuntar en la dirección correcta que están fuera del ámbito de los
este programa se nutre de material operadores mineros informales / ilegales /
provisto y generado por la minería pequeños / artesanos.
formal. De hecho uno de los socios del
Fig. 11. Maquinaria computarizada y joya resultante en plata. (Extraído de proyecto Koriwasi)
209
Fig. 12. Esquema de modificación de mercado al incorporar la fabricación de joyas
210
por comprobar se basa en la acción En suma, el oro con precio justo o sin el,
directa sobre la operación minera y se sumará a la estadística de material
tangencialmente sobre el mercado en la exportado sin mas valor que el que paga
medida en la que escuda al productor pero el mercado internacional.
no modifica el asunto en la base. Es decir
que el material sacado de la mina se sigue El esquema de la figura 13 muestra,
exportando o vendiendo como oro fino o obviamente de manera simplificada la
concentrado de oro. No hay más agregado modificación de mercado intentando la
de valor al producto que el de una mejor eliminación del intermediario, logrando la
concentración. formalización de la minería y su
transformación en pequeña minería.
La condición que el minero debe
cumplimentar para participar de este 8. Hacia una sectorización del
“escudo” es, en cierta forma, lograr una mercado
formalización / legalización de sus
actividades. La ausencia de un mercado local
demandante hace que los ritmos de
Para cumplimentar de algún modo este trabajo de los mineros informales se
objetivo debe tener cierto capital. Esto se mantengan tan altos como se mantengan
logra por acceso al crédito que forma los precios internacionales.
parte de las prerrogativas del “escudo”
para lo cual debe formalizarse o debe La pregunta es ¿qué pasaría si apareciera
producir mas para cubrir los costos de un comprador que pagara un precio algo
semejante tarea. superior al del mercado internacional y
solo comprara a mineros formales
El principal trabajo es la difusión del pequeños?
programa y lograr la internalización de
los conceptos básicos en la comunidad Esta aparición, sin duda modificaría las
minera por medio de talleres, visitas, etc. condiciones actuales, aún en las
operaciones del comercio justo y el precio
El problema básico es, a nuestro juicio, el se transformaría en precio justo
hecho de que el precio “justo” no artesanal.
modifica en nada el mercado local y es
necesario un esfuerzo enorme de Este comprador modifica las condiciones
comunicación para convencer a los del mercado en el sentido que lo sectoriza
mineros informales que deben modificar y solo compra a mineros pequeños
su manera de trabajar para lograr este formalizados dejando el mercado normal
precio “justo”. a las compañías mayores.
211
Fig. 13. Esquema de modificación de mercado al incorporar los conceptos de comercio justo
212
ilustran en la figura 15 y 16.
Es posible aplicar el
dorado al fuego, aunque no se ha
comprobado con certeza su uso en
los Andes, donde una pieza, de
cobre u otro elemento, se bañaba
en oro disuelto con mercurio y se
calentaba luego al fuego
eliminando el mercurio y dejando
una fina capa uniforme de oro. En
este caso se puede meter la pieza
Fig. 14. Figura de arcilla que muestra un horno de
en la retorta y evaporar el
soplado – circa 600 - Cultura Moche. mercurio con recuperación del
mismo sin problemas.
Algunas de estas condiciones más El enchapado básico
notables son: consiste en el martillado aunque
Cualquier artesanía andina es había un enchapado histórico que
apreciada en cualquier lugar del mundo y consistía en colocar finas láminas
tiene el proceso de la difusión de la marca de oro sobre el objeto sin
completamente terminado. Es decir que martillarlas o calentarla; es un
no hace falta publicidad alguna para dar a método difícil de identificar.
conocer un producto.
No es necesario poner en marcha
un proceso creativo original, basta y sobra
con utilizar la incomparable cantidad de
modelos de las distintas culturas que
moraron en la zona.
No hace falta que las piezas sean
de oro puro puede utilizarse cualquier
forma aleada derivada del “tumbaga”
como llamaron los españoles a aleación
de de oro y cobre que fabricaban los Fig. 15. Incrustación de oro cerámica. Pieza de
orfebres de los pueblos originarios con 18 Cajamarca. Sim. con editor fot.
partes de oro, 6 de plata y 8 de cobre.
Tampoco hace falta que toda la
pieza sea de metal. Cualquier pieza de
cualquier material, madera, acero o arcilla
puede ser adornada con oro o plata:
Por medio de hilos de
cobre, oro, plata o el mismo
tumbaga ya mencionado usando
métodos como el adamasquinado
(que no corresponde por lo que
sabemos a las culturas andinas)
permitiría el aumento de valor de
cualquier pieza como las que se
Fig. 15. Ídem. Plato de Ecuador
213
Se mencionan en la bibliografía tumbaga a un proceso de baños en ácidos
numerosas técnicas de ornato de piezas: amoniacales para lograra la oxidación del
cobre. Se sumerge la lámina en un la
Calado: consiste en cortar con cincel en el solución y luego se martillea la lámina en
espacio interno de la lámina dejando el yunque generando la acumulación del
"ventanas" que se adecuen a la oro y la plata en la superficie y el cobre
decoración deseada. oxidado se concentra en el núcleo de la
pieza. Igual procedimiento se empleó
Repujado consiste en trazar incisiones para el plateado.
cóncavas con un buril de punta roma por
ambos lados de la lamina, anverso y La mayor parte de los mineros tienen
reverso. profundos conocimientos prácticos de
todas estas tecnologías por lo que el
Embutido es la técnica con la cual se da aprendizaje o reasimilación no debería
concavidad o convexidad a zonas de la presentar ningún tipo de problemas.
lamina, golpeando con el percutor sobre
un molde que puede reproducir en piedra Existen en suma, condiciones técnicas
o cerámica rasgos como la mascara: es el extraordinarias para la recuperación de
caso de las mascaras Vicús y Mochica. estos métodos y aplicarlos con notable
mejoría económica a la producción de oro
Cincelado consiste en lograr crear dos por el momento informal. Es decir que es
planos decorativos a una lámina posible “artesanalizar” al minero informal
cincelando a ambos lados de la misma, en en la medida que la producción pueda
placas. canalizarse a un mercado capaz de pagar
por ellas.
Grabado se decora con incisiones finas la
superficie con un buril, instrumento de No se trata entonces de hacer joyas, o al
punta muy aguda y dura. Se llama menos no hacerlas por maquinado y
satinado a una variante del grabado, que repetición, sino piezas de artesanía que
consiste en la decoración de líneas combinen el saber histórico con la
cuadriculadas finas en el fondo del diseño apetencia de un mercado en busca de
de la pieza. elementos únicos.
215
sobre el producto se debe recurrir a un Análisis de precios
sistema de reconocimiento, bastará con Si bien es cierto que la modalidad de
tomar una foto con un teléfono celular pago al minero artesanal se construye con
(que previamente tenga cargado el diferentes variables en cada país o región,
decodificador) y se le presentará en se ha tratado de simplificarla y de
pantalla en formato texto toda la unificarla con el mayor cuidado posible.
información antes expuesta. De esta manera se conforma la siguiente
ecuación:
Precio de venta = (Peso seco x Ley x % Recup. x Precio oro) - (costo de maquila + costo de transporte)
Para los casos en donde el oro proviene En todos los casos de compra el valor o
de relaves, la ecuación es la misma, sólo precio internacional se determina con el
que se incrementa el % de la humedad. precio de Londres (todos verifican por
Internet el precio al día de la operación).
En los casos de comercialización de oro Los negociadores a este valor le realizan
refogado, al "precio internacional" se le quitas en concepto de refinación y
aplica un factor que depende del comisión de comercialización, estas
contenido de plata, hierro o cobre, los que quitas son del orden de 10 a 20 dólares
se determinan por el color del metal (el por onza y al valor resultante le aplican
amarillo es más rico en Oro y si es verde un factor de reducción entre el 90 a 96%.
contiene cobre). Es interesante observar
como los compradores de oro se las Basándonos en estas premisas de
ingenian para negociar con el minero comercialización y en el precio del valor
artesanal, transformando la operación en oro joya es que hemos construido el
un acuerdo de conveniencias donde gráfico siguiente que muestra la brecha de
siempre gana el más astuto. ganancias que beneficia a los
compradores.
216
Ecuaciones de las rectas:
Oro Fino Empresas: Y = 0.475x
Oro Fino Artesanal: Y = 1.4484x + 4.2011
217
puerto o a punto de acumulación regional, este nuevo actor modificatorio del
recibía el 30 % restante. Este material mercado.
acumulado por el Banco tuvo distintos
destinos. Tener objetivos generales suficientemente
generales como para adaptarse a las
La experiencia en sí tuvo sus altibajos, realidades locales y regionales así como a
sus defensores y quienes denostaron el los cambios políticos de los distintos
total de la operación, ambos con motivos países.
suficientes y válidos.
Establecer el objetivo de disminuir el
El problema fundamental es que, en estas ritmo de explotación de los depósitos de
condiciones, la agencia era un mero minerales preciosos transformando la
intermediario que, si bien tenía un efecto operatoria en sustentable.
beneficioso sobre la estabilidad del precio
de algunas sustancias no se podía Tener capacidad financiera: Puede
sustentar si no obtenía ganancias. tratarse de un banco, una agencia de
desarrollo, una entidad gremial, una
La falta de ganancias pudo deberse a entidad corporativa o empresaria o, una
varias razones entre las que no hay que combinación de varias en la medida que
dejar de mencionar el factor humano que, maneje un presupuesto de inversión.
por ignorancia o por dolo, generaron
operaciones desastrosas para el banco. Tener alcance nacional con posibilidades
Tampoco hay que dejar de lado el hecho de actuar o generar uniones transitorias o
de que esta operación se consideraba permanentes a nivel regional. Existen en
“promotora” debiendo dar un mero el medio instituciones tales como la
“empellón” al sector y luego apartarse. Corporación Andina de Fomento (CAF –
Sin embargo se continuó a lo largo de los www.caf.com ) que reúnen las dos
años aletargando en su permanencia la primeras condiciones que se plantean.
capacidad de reacción y progreso de sus Esto no implica que se desechen otras
beneficiarios. alternativas creadas o a crearse.
219
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IPEC – OIT. Niños que trabajan en
Mineria artesanal de oro en el Peru.
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Monteagudo Montenegro, F. A..
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220
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - Métodos de explotación y ambiente subterráneo
Lisboa, Portugal - 10, 12 de Noviembre de 2010
Adilson Curi
Professor Associado do Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Minas
Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto
E-mail: curi@demin.ufop.br
RESUMO
A empresa de mineração Pampa de Cobre está localizada a 2.500 m.s.n.m na zona andina da cidade
Arequipa – Peru. O depósito mineral de cobre já foi lavrado por outras administrações, as quais retiraram
2MMTM de minério, gerando 0,615MMM3 de espaços vazios no interior da mina, motivo pelo qual, na
atualidade, tem-se presença de câmaras vazias nos níveis superiores da jazida. A explotação da jazida é
feita pelo método de câmaras e pilares com uma relação de minério-estéril de 13,5:1. As reservas
econômicas no setor Cuprita estão calculadas em 4,4 MMTM, as quais deixarão volumes vazios
aproximadamente de 1,97MMM3. Para a lavra deste minério serão necessários trabalhos de
aprofundamento estimados em 9300 ml entre (rampas, travessas, chaminés e câmaras de serviços como
subestações elétricas, refúgios). Na atualidade o material estéril é depositado numa área equivalente a
0,58 hectares, dispostas em camadas de duas etapas num banco final de 30 metros.
O material estéril proveniente do desenvolvimento da mina será transportado até a pilha de estéril
distante a 3,5Km, utilizando caminhões convencionais com capacidade de 14M 3, enquanto para o
carregamento serão utilizadas carregadeiras LHD com caçamba de 6yd 3. Na operação de carregamento, a
distância entre o frente e a câmara de carga não é maior que 100 ML. Para realizar esta operação de
transporte e carregamento serão necessárias também o condicionamento da atmosfera subterrânea,
(ventiladores, extratores) e instalações para serviços (ar comprimido, água), para assim minimizar a
poeira e brindar condições aos trabalhadores. Neste trabalho, propõe-se uma alternativa para abordar este
problema, que seja a de utilizar o material estéril, proveniente das operações de desenvolvimento e
preparação, como material de preenchimento detrítico nas câmaras vazias, permitindo, desse modo, que
os pilares tenham maior estabilidade e a câmara tenha sustentação adicional. Sendo assim, é uma
221
CYTED – 3: Red Iberoamericana “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - MASYS
2ª Jornada técnico-científica de “Medio Ambiente Subterráneo y Sostenibilidad” - Métodos de explotación y ambiente subterráneo
Lisboa, Portugal - 10, 12 de Noviembre de 2010
alternativa cuja principal contribuição será no aspecto meio-ambiental, pois sugere um meio em que não
existe exposição do material estéril, nem futuros trabalhos de monitoramento, controles ou mesmo
trabalhos de reintegração paisagística, pois ela não seria alterada. A viabilidade desta proposta tem uma
sustentação econômica e meio-ambiental.
RESUMEN
Minera Pampa de Cobre, se encuentra en la zona andina de la ciudad Arequipa-Perú a una altitud de
2500 m.s.n.m. El yacimiento cuprífero fue minado por anteriores administraciones a MILPO,
extrayéndose 2MMTM1 de mineral que generó un volumen vacio de 0.615MMM 3, motivo por el cual
presenta cámaras vacías en los niveles superiores. La explotación del yacimiento se realiza por el
método de cámaras y pilares, con un ratio2 mineral, desmonte de 13.5:1. Las reservas explotables en el
sector Cuprita están calculadas en 4.4MMTM, mineral que dejará un volumen vacio total de 1.97MMM 3,
para la extracción del mineral se requiere trabajos de profundización estimados en 9300ML en rampas,
cruceros, chimeneas y cámaras de servicio como sub-estaciones eléctricas, refugios. Actualmente los
estériles son depositados en un área equivalente a 0.58 hectáreas, dispuestos en camadas de dos etapas,
para un banco de 30m de altura.
El desmonte proveniente va ha ser transportado a una zona distante de 3.5 km. (superficie) usando
volquetes convencionales de 14m3 y para el carguío se cuenta con cargadores frontales de 6yd 3 (LHD).
Para la operación de carguío se cuenta con cámaras no mayor a 100 metros de distancia del frente de
carga, de igual manera el requerimiento de ventiladores o extractores para el suministro de aire
comprimido para el personal y equipos diesel. Análogamente se tiene servicios de agua, aire y energía
eléctrica con puntos de descarga estratégicos para ser usado en los frentes de laboreo, al igual que se usa
para regado con fines de disminuir el polvo. En el presente trabajo se propone utilizar el desmonte
proveniente de las labores de desarrollo y preparación como relleno detrítico en las cámaras vacías, de
manera que dé estabilidad a los pilares y sea un sostenimiento adicional, así mismo solucionar los
problemas medio-ambientales que genera la disposición de los estériles expuestos a superficie y cualquier
trabajo adicional que conlleva su monitoreo, control y laboreo de reintegración paisajística. La viabilidad
de este proyecto ha de venir dado por las sustentabilidad de los costos y las mejoras medio-ambientales a
los que hace mención el presente estudio.
1
Expressão de milhões de toneladas.
2
Relação entre minério e material estéril.
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1. INTRODUCÃO
Na atualidade com teores baixos são
Dia a dia a mineração bem sendo geradas quantidades não depreciáveis de
cobrada pela sociedade, pois ela exige que o efluentes de todo tipo: líquidos, sólidos,
desenvolvimento seja de forma sustentável, gasosos, polpas que, indubitavelmente,
ou seja, que o crescimento econômico esteja impactam ao meio ambiente.
equilibrado com o bem estar social e do A jazida mineral de Pampa de Cobre,
meio ambiente. Baseado nisso, o presente lavrada pelo método de Câmaras e Pilares,
trabalho propõe a utilização do material tem 35 concessões mineras totalizando 5800
estéril tirado dos frentes de desenvolvimento hectares, dentro das quais foi lavrada a
ou produção subterrânea de maior parte nos níveis superiores. Milpo
desenvolvimento no preenchimento dos iniciou suas operações desde finais do ano
2004, fazendo trabalhos de reabilitação nos
espaços vazios gerados pela lavra de
acessos, infraestrutura social, planta de
recursos minerais, mediante o método de beneficiamento, instalações para os pads de
câmaras e pilares com menos custo lixiviação, pilhas de disposição de estéril e
operacional e consequentemente menos instalações de serviços. As reservas
agressão ao meio ambiente. Com esta econômicas, estimadas na faixa de 4,4
alternativa aplicável só na mineração MMTM correspondentes ao setor
subterrânea se prevê uma nova etapa de intermédio, é inferior da jazida Cuprita (Ver
Quadro Nº 1).
lavra de minas, em que é possível não alterar
Para poder explotar estes recursos
a paisagem e biodiversidade silvestre
minerais, localizados nos níveis
existente.
intermediários e inferiores do depósito,
serão necessários executar 9300 metros
A MINERAÇÃO SUBTERRÂNEA NO
PERU E SEU IMPACTO AMBIENTAL líneas entre lavores de desenvolvimento e
preparação (Ver Tabela Nº 1), lavores que
A atividade mineral no Peru é de muita terão uma seção final de 4m x 3.6m
importância econômica, tanto pelas suas (comprimento x largura) (Ver Figura Nº 1),
características próprias dos processos de correspondendo assim a um volume
beneficiamento, como também dos minerais esponjado3 de 1.75MMM3.
que são explotados.
Quadro N°1
Re se rvas
Se tor Camadas Re cursos Te or Te or
Lavrave is
TM % TM %
Intermediario 1171649 1,85 964.472 1,73
Atahualpa
Inferior 1490357 1,73 1.257.546 1,66
Total Atahualpa 2877784 1,79 2.419.573 1,69
Tabe la Nº 1
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Manga de
Ventilação
5.5 m
Hastial
Ar Elétrica
11.0 m
Suportes
Suportes de do cavo 3.6 m
Agua Tubulações elétrico
Agua-Ar 3.5 m
3.5 m
Valeta de drenagem Figura Nº 3: Vista em planta de uma lavra pelo
método de Câmaras e pilares.
4.0 m
4a6m
Pilar
proveniente dos frentes de desenvolvimento
3.5x3.5m²
é levado à superfície, sendo disposto em
camadas horizontais de 20 e 10 metros, com
uma largura de 15 metros da cresta ao pé do Figura Nº 4: vista transversal de um frente de
novo banco como é mostrada na (Figura N° lavra pelo método de Câmaras e pilares
2.)
Corona de camara Volumen llenado al 80%
Hastial(Limite de block)
15 m
10 m
Segunda Fase
Operacion de llenado de
camaras Pilar
20 m
Primera Fase
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3. JUSTIFICATIVAS a) Carregamento
b) Transporte
Ambiental.
c) Análises comparativas.
Evitar o impacto paisagístico ou visual,
poeira, geração da águas ácidas por
5. PROCEDIMENTOS.
prováveis percolações e contato das águas
de chuva com o material estéril disposto na Por se tratar de uma abordagem de tipo
superfície, o que evitará ou minimizará o meio ambiental não se espera ter problemas
impacto no habitat natural presente na área a relacionados a operaçao pois a ideia
ser utilizada principal é optar pela melhor disposição do
Econômica. material estéril para atingir a esse obejtivo se
Permitir a economia, pois se evitará a futura requer:
realização de trabalhos de restauração e Coleção e compilação informativa de
reintegração paisagística, além disso, esta dados.
ação permitirá uma economia de US$C 22.4 Análises de Financeiro para atingir a
por tonelada de material lavrado produção requerida
Técnica. Tomada de decisões.
O preenchimento das câmaras vazias
produto da retirada de minério garantirá a Definições Operacionais.
estabilidade dos pilares, minimizando
qualquer perigo ou risco geotécnico que Investigação de:
poderia se apresentar Revisão e recontagem das áreas e
Social. dados para que a estimativa não seja
Evitar a geração de drenagem de ácido ou, defasada
se for o caso de eles existirem, evitar seu Distâncias.
contato com as águas utilizadas por Detalhe das áreas de trabalho.
populações localizadas geograficamente Equipamento.
águas abaixo, ou a degradação de terrenos Recursos medidos economicamente
de cultivo, bacias hidrográficas ou águas rentáveis e acessíveis.
subterrâneas
O processo desta operação consiste em
acumular o estéril de forma progressiva e no
4. METODOLOGÍA.
sentido da saída do bloco de modo que ao
Para a realização do presente trabalho se final a câmara encontre-se completamente
seguirá a seguinte metodologia preenchida, pois o material estéril
preenchido será submetido a esforços axiais
Análise Exploratória: Informação, e de confinamento semelhante a um corpo
obtenção de dados, compilação e geração de de prova.
uma base de dados vigorosa, corroboração
das fontes de informação, validação dos
dados, ou seja, confronto dos dados com
projetos similares.
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Material estéril
Desenvolvimento & preparação m 9300 horas/turno hr 10
Largura do frente m 4 Turnos por dia turnos 2
Altura do frente m 3,6 Avanço diario m 16,03
Peso especifico do material ton/m3 2,5 Fator Esp. % 0,30
Fator de esponjamiento % 0,3 Tonelagem de esteril ton/dia 576,92
Volume roto m3 174096
Volume lavores auxiliares % 10
Volume total m3 191.506
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EQUIPAMENTO AUXILIAR
1. Custo hora-Caminhão Pipa US$/hr 45 (**)
Rendimiento por turno ton/hr 500
Horas requeridas hr 1,15
Custo por tonelada US$/ton 0,09
2. Custo horario-Bulldozer US$/hr 50 (**)
Rendimiento por turno ton/hr 500
Horas requeridas hr 1,15
Custo por tonelada US$/ton 0,10
3. Custo horario-Ventilador US$/hr 1,21 (*) 3.5km 0.8km
Horas Requeridas hr 7,57 Costo equip. Auxiliar US$/ton 0,19 0,02
Custo por tonelada US$/ton 0,02 Personal(tecnico + min.) US$/ton 0,42 0,25
3.5km 0.8km
Pilha Estéril Câmaras
Equipo de Carregamento LHD (@100m/40m) 0,80 1,56
Transporte e acarreio (@3.5km/0.8km) 1,21 0,58
Equipamentos Auxiliares 0,19 0,02
Minérios 0,42 0,25
TOTAL (US$/ton) 2,62 2,40 0,22
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7. CONCLUSÕES.
Melhor disposição do material estéril Mineração Pampa de Cobre precisa de
consequentemente evitará a poluição um estudo que permita avaliar
ambiental e suas responsabilidades. exaustivamente a melhor disposição de
Economicidades, pois se minimizará os seus resíduos e dos recursos para efetuar
trabalhos de reintegração paisagística na melhorias ambientais.
fase de fechamento de mina e seu
consequente monitoramento durante a BIBLIOGRAFIA.
fase de lavra.
Economia de US $ 22,4 por tonelada nos Grupo MILPO (2004-Marzo): Proyecto
custos operacionais. de Pre-Factibilidad de Pampa de Cobre.
Rendimento econômico pela utilização Marinos J. & Benites M. (2005–Febrero):
do equipamento de carregamento Proyectos Mineros, Geólogos, Civiles.
Scooptram no preenchimento das Cano Núñez Elías (2007 – Septiembre):
câmaras é justificado pelo economizado Proyecto de Factibilidad de Pangoa.
em relação aos custos de transporte Cano Núñez Alcides (2008-Junio):
Proyecto de Expansión Productiva de
8. RECOMENDAÇÕES. 1400TPD a 1800TPD en la unidad Minera
Use a compensação para encher câmaras Pampa de Cobre.
vazias.
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