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Com a chegada do período chuvoso ou inverno amazônico, que se estende até maio, se torna cada vez mais comum a incidência de
doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. De 1º de janeiro a 30 de dezembro de 2017, segundo dados da Secretaria de Estado
de Saúde (Sespa), não houve registro de óbito de zika vírus no Pará. Os casos confirmados de zika foram 332. Xinguara registrou 77
casos, Afuá, 55, Parauapebas, 38, Ourilândia do Norte, 29, Belém, 26, Canaã dos Carajás, 25, Rondon do Pará, 14, Rio Maria, 11,
Jacundá, 10, e Redenção, 9.
Os sintomas do zika vírus podem se confundir com as características das outras três doenças ocasionadas pelo aedes aegipty. No entanto,
no caso da zika, a febre costuma ser baixa, quando ocorre, as dores articulares são leves e raramente se manifestam, a vermelhidão na
pele quase sempre é presente desde as primeiras 24 horas e a coceira na pele pode ser de leve a intensa, aparecendo somente em alguns
casos, segundo Newton Bellesi, médico especialista em infectologia, alergologia e imunologia clínica.
Além de manter todos aqueles cuidados relacionados à água parada, é importante que a população tome medidas eficazes para prevenir
picadas do aedes aegypti, como telas nas janelas, uso regular de inseticida no ambiente doméstico, dormir sob mosquiteiros e usar roupas
e repelentes para proteção pessoal. Ainda segundo o especialista, existem no mercado repelentes de alta eficácia, à base de icaridina, que
protege por cerca de 10 horas com uma aplicação após o banho.
Moradores de Ananindeua ficam preocupados com foco do mosquito da dengue em clube desativado
A internauta Anna Carolina, que mora próximo ao clube que fica localizado na avenida Mario Covas, fez a denúncia ao G1 Pará.
09/01/2018 15h53