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Soluciones Clínicas
en Odontología
EDIÇÃO EM PORTUGUÊS
• Dentisteria Restauradora
e Estética
• Endodontia
• Implantes
• Prótesis
• Ortodoncia
Academy
ESTETICA ESTÉTICA
DR. MARCO
MARTINOGNI
*O curso também é ministrado com
oradores nacionais em Santiago de
Compostela, Logronho, Palma de
Maiorca, Cidade Real, Salamanca,
DR. JAVIER DR. FERRAN Cádis e Porto.
ROLDÁN CUBERO LLANSANA FITÓ
A beleza da restauração Restaurações indiretas:
direta com resina composta incrustações
Dentisteria minimamente Tipos e Indicações de res-
invasiva. taurações aderidas indiretas.
✓Módulo I. 14-15/10/16
Princípios da planificação estética. Introdução ao desenho Diagnosticando problemas Diferentes preparações
digital. e encontrando soluções. segundo o caso.
Adesão ao esmalte e Compósito ou cerâmica?
✓Módulo II. 04-05/11/16 dentina: estratégias atuais Porquê?
Imitar a natureza com compósitos. Estética anterior y pos- e futuras
Parte prática
terior. Compósitos atuais: Como, (lugares limitados)
Quando e Onde Utilização do Palodent
✓Módulo III 18-19/11/16 V
para pontos de contacto
Influência da contração de
Facetas de cerâmica. Do básico ao avançado. polimerização: amortecedo- e acabamento e polimento
res de tensão. ótimos. Realização de
✓Módulo IV 16-17 /12/16 restaurações diretas com a
Seleção da cor. técnica anatómica.
Cimentação de facetas cerâmicas. Estética e durabilidade.
Como conseguir um bom Aplicação do protocolo
ponto de contacto? detalhado de incrustação
DATA: Octubro 2016 - Dezembro 2016 Criação da concha proximal. em dentes endodonciados:
LUGAR: Madrid Preparação Overlay.
Inovação nos sistemas de
matrizes: contorno.
Acabamento e Polimento.
DATA: 3 Dezembro 2016
LUGAR: Colegio de Odontólogos y
Estomatólogos de Cataluña*
ENDODONTIA ORTODONTIA
COLABORAM: Dra.
Lara Harrán e Prof.
Aperfeiçoamento Dra. Sonia Julián Dentsply Gac 2016
para uma clínica Curso de 5 módulos
85 hs. Práticas Orthodontic World Congress.
Aperfeiçoamento
melhor. DR. ELÍAS
personalizado 55 hs. O evento europeu de ortodontia
HARRÁN Teóricas
Diagnosticar e resolver as Escolher e aplicar o sistema Workshops e conferencias ministradas por oradores de grande
emergências clínicas. de obturação tridimensional prestígio: “Marketing, coaching e digitalização no âmbito
Efetuar as melhores radiografias e adequado de acordo com a
preparação cirúrgica final. da ortodontia. O OWC vai receber profissionais como o Dr.
interpretar as suas imagens.
Ryan Tamburrino, Giuliano Maino, Egner e Ibe. Para além das
Saber quando indicar e como Escolher a solução de irrigação e
a sua forma aplicação correta. conferências, também são oferecidos workshops limitados a 20
interpretar um Cone Beam
(CBCT). Avaliar as propriedades do MTA e participantes por sessão: “Dinâmica do entendimento de como
saber quando e como utilizá-lo. recebemos a informação” ““Ideal Smile Aligner: Enfoque atual de
Realizar a melhor abertura
coronária de acordo com o caso Saber observar e interpretar os seis tratamentos” “CCO: Novo sistema para brackets SL ativos”
clínico. controles à distância. “Lingual, Mecânicas com tipodontos, dicas e truques” , “Scanner
Avaliar e utilizar corretamente o Diagnosticar e aplicar a digital Sirona” e “Novo BBC Pin – Novo dispositivo de ancoragem
Localizador Apical. terapêutica correta perante um de tratamentos de ortodontia”
Selecionar e utilizar com destreza dente traumatizado.
FECHA: 6-8 Octubro 2016
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IMPLANTOLOGIA IMPLANTOLOGIA
Moderador Moderador
Dr. Joan Soliva Dr. Luis Antonio Aguirre Zorzano
Oradores Oradores
Dr. José L. Domínguez Mompell Dr. Antonio Bujaldón
Dr. Christian Eickhoff Dr. Unai Guerrero
Dr. Sergio García Bellosta Dr. Antonio Lorente
Dr. Joan Grau Dr. Andrés Restoy
Dra. Victoria Sánchez D’Onofrio
Dr. Ferran Llansana Dr. Francisco Vijande
Dr. Manuel Lupión Dr. Juan Zufía
Dr. José Manuel Redondo
Sede
Sede
Colegio Oficial de Dentistas de Bizkaia
Col·legi Oficial d’Odontòlegs
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Academy
28 RESTODONTICS: A ABORDAGEM ENDORRESTAURADORA DentsplySirona (Maillefer) em Espanha e Portugal que marca o rei-
TOTAL. nício da normalidade após a merecida pausa estival. No Endoforum
Marco Martinogni 2016 (23 e 24 de setembro), vão estar em debate as últimas novida-
34 MANEJO DE GRANDES LESÕES RADIOLÚCIDAS des e tendências em Endodontia e Restauração do Dente Endodon-
PERIAPICAIS ciado em conferências e workshops práticos. Participarão os Prof./
Eugenio C. Grano de Oro Cordero
Drs. Sergio Kuttler, James L. Gutmann, Francesc Abella, Juan José
38 REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA PARA AUMENTO Segura, Adrián Lozano, Pablo Castelo, José Aranguren, Ernesto Gar-
HORIZONTAL SOBRE IMPLANTES.
cía Barbero e Marco Martignoni, com a preciosa colaboração dos
Santi Carreras Figols
Prof./Drs. Benjamín Martín Biedma, Vicente Faus Matoses e Carlos
46 A NECESSIDADE
DA TECNOLOGIA PARA REALIZAR UMA
Stambolsky. Nunca antes se juntaram num mesmo evento profissio-
BOA INSTRUMENTAÇÃO.
Benjamín Martín Biedma nais e universidades de tão elevado e reconhecido prestígio. O for-
mato será o de conferências e debates, com uma capacidade para
54 RESTAURAÇÕES NO SECTOR POSTERIOR: DA TÉCNICA
DIRETA À INDIRETA. 500 participantes, e workshops práticos, com inscrições já esgotadas
Teodoro Vaca Gonzalo desde maio, sobre Protaper Next, Wave One Gold e restauração do
62 INFLUÊNCIA
DO RADIX ENTOMOLARIS NA TERAPIA dente endodonciado.
ENDODÔNTICA.
Jesús Mena Álvarez Por outro lado, durante a celebração do Endoforum, junto com o
67 DE PROTÉSICO PARA PROTÉSICO Prof. Benjamín Martín Biedma, Presidente da Comissão Editorial de
Lanfranco Santocchi Soluções Clínicas em Odontologia, terei o prazer de apresentar oficial-
mente à Comunidade da Medicina Dentária esta – na opinião de muitos
– magnífica revista, elaborada com o contributo dos melhores profis-
sionais da Odonto-Estomatologia e patrocinada pela DentsplySirona.
Design e layout:
Espacio y Punto Impresia Ibérica
SCO
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Desde os finais do anos 80, a especialidade de endodontia trans- No inicio dos anos 90, quando a endodontia mecanizada começou
formou se consideravelmente e beneficiou milhões de pacientes a sua grande explosão utilizando instrumentos endodônticos rota-
com o advento da tecnologia nos metais utilizados nos instrumen- tórios de níquel-titânio, muitas companhias lançaram ao mercado
tos endodônticos 1. A endodontia mecanizada teve os seus inícios limas de diferentes calibres e conicidades constantes. Depois de
em França, com a introdução pelo Dr. Blanc 2 do contra-ângulo uma década de utilização destes instrumentos, apareceram ins-
“Giromatic” e até aos nossos dias, com o motor IQ de Dentsply-Si- trumentos rotatórios de conicidades variáveis bem como várias
rona 3, temos como resultado um tratamento endodôntico mais tentativas de utilizá-los num movimento reciprocante. A grande
simples, eficiente e previsível, minimizando os erros de proce- quantidade de artigos científicos publicados em revistas indexa-
dimento. Hoje em dia, utilizando a oitava geração destes instru- das e artigos noutra série de publicações não científicas, desper-
mentos endodônticos, os alunos de licenciatura e pós-graduação taram o interesse da comunidade científica, tentando criar um
nas universidades, os médicos-dentistas generalistas e os endo- instrumento “ideal” para o dentista generalista e também para o
dontistas, aceitaram e abraçaram esta tecnologia para resolver a especialista, para que este instrumento limpe e conforme o canal
grande maioria dos casos apresentados pelos seus pacientes. radicular com menor esforço e maior eficácia.
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
CONCLUSIÓN
• O WaveOne Gold é um instrumento com maior flexibilidade.
• O WaveOne Gold é um instrumento mais seguro, uma vez que é mais resistente à fadiga cíclica e torsional.
• O WaveOne Gold, por ser mais flexível, respeita a anatomia inicial que o canal radicular possui.
• O WaveOne Gold permite uma conformação rápida e eficiente do canal, criando uma geometria conveniente que favorece a irri-
gação profunda porque se utiliza um só instrumento em cada caso.
BIBLIOGRAFIA:
1. Walia, Harmeet et al, An Initial Investigation Of The Bending And Torcional Properties Of Nitinol Root Canal Files, JOE, Vol. 14, No. 7, pag. 346-351, July 1988.
2. Blanc, Roger, Evolution Des Produits Micro-Mega, GIROMATIC, Chamberry, France, 1958.
3. Dentsply-Sirona, panfleto del motor IQ.
4. Yared, Ghassan; “Canal Preparation Using Only One Ni-Ti Rotary Instrument: Preliminary Observations” IEJ, Vol. 41, No. 4, pag 339-344, April 2008.
5. Jin-Woon Kim DDS, MS, PhD; Jung-Hong Ha DDS, MS, PhD; Gary Shun-Pan Cheung BDS, MDS, MSc, PhD; Antheunis Versluis PhD; Sang-Won Kwak DDS, MS And Hyeon-
Cheol Kim DDS, MS, PhD; “Safety Of The Factory Preset Rotation Angle Of Reciprocating Instruments”; JOE, Vol. 40, No. 10, Pag. 1671-1675, Oct 2014.
6. Nicola Maria Grande DDS, PhD; Hany Mohamed Aly Ahmed BDS, HDD (Endo) PhD; Stephen Cohen MA, DDS, FICD, FACD; Frederic Bukiet DDS, MSc, PhD and Gianluca
Plotino DDS, PhD, “Current Assessment Of Reciprocation In Endodontic Preparation: A Comprehensive Review–Part I: Historic Perspectives And Current Applications”;
JOE, Vol. 41, No. 11, Pag. 1778-1783, Nov. 2015.
7. Gianluca Plotino DDS, PhD; Hany Mohamed Aly Ahmed BDS, HDD (Endo) PhD; Nicola Maria Grande DDS, PhD; Stephen Cohen MA, DDS, FICD, FACD; and Frederic
Bukiet DDS, MSc, PhD; “Current Assessment Of Reciprocation In Endodontic Preparation: A Comprehensive Review–Part II: Properties And Effectiveness”; JOE, Vol. 41,
No. 12, Pag. 1939-1950, Dec. 2015.
8. Kuttler Sergio; Bonilla Carmen; Perez Rigoberto, Bruder George & Hardigan Patrick; “Incidence Of Third Medial Canal In Mesial Roots Of Lower Molars: A Micro CT
Study”; May 2015 (in progress).
9. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs OneShape”, March 2016 (in progress)
10. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Edge Endo X1”, March 2016 (in progress)
11. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Adaptive Twisted File”, March 2016 (in progress)
12. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs K3XF”, March 2016 (in progress)
13. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Hy ex CM”, March 2016 (in progress)
14. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Hy ex EDM”, March 2016 (in progress)
15. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Brasseler ESX”, March 2016 (in progress)
16. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Silk”, March 2016 (in progress)
17. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Genius”, March 2016 (in progress)
18. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs ProTaper Next X2”, March 2016 (in progress)
19. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs ProTaper Universal F2”, March 2016 (in progress)
U
20. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs ProTaper Universal Gold F2”, March 2016 (in progress)
21. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs TruShape”, March 2016 (in progress)
22. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Vortex”, March 2016 (in progress)
23. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Vortex Blue”, March 2016 (in progress)
24. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs Reciproc”, March 2016 (in progress)
25. Aranguren Jose; Bonilla Carmen; Bruder George; Perez Rigoberto & Hardigan Patrick, “Comparison Of The Cyclic Fatigue, Flexibility, Torsional Strength And Bending
Test Of Single File SystemWaveOne Gold vs WaveOne”, March 2016 (in progress)
Eficácia e simplicidade
em perfeita harmonia
OS DENTES ANTERIORES
MARISA BOSCH ARANDA
PERMANENTES COM Dedicação exclusiva a Periodontologia
SCO
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RESUMO
INTRODUÇÃO:
A Hipoplasia do Esmalte (HE) é um defeito da dentição no qual
a quantidade de esmalte do dente é menor. Este defeito pode
ser uma pequena fossa ou protuberância ou pode estender-se à
totalidade do dente, originando um dente pequeno ou deforma-
do. A complexidade e intensidade das deformações dentárias
são fundamentais para determinar o plano de tratamento.
EXPOSIÇÃO:
Menino de 10 anos de idade vem à consulta com HE severa nos
incisivos centrais superiores permanentes. Após o exame clíni-
co, decide-se realizar restaurações de resinas compostas dire-
Prévia tas, descartando outras opções de tratamento menos invasivas
como infiltrações de resina, devido à perda de substância que
estes dentes apresentam.
DISCUSSAO:
Devido às circunstâncias de cooperação limitada colocadas
pelas crianças, consideramos oportuna a técnica de uma massa
de ceram.x universal® (Dentsply, Konstanz, Alemanha) pela sua
simplicidade e técnica versátil, para além da sua capacidade de
mimetização com o dente graças às suas propriedades ópticas.
Conseguimos assim uns resultados estéticos excelentes com a
técnica simples de uma única massa, condições que a tornam
claramente favorável para este tipo de paciente pediátrico.
CONCLUSAO:
Em casos de HE com perdas importantes de substância estão
indicadas as restaurações diretas com resinas compostas. Os
compósitos modernos ceram.x universal® (Dentsply, Konstanz,
Alemanha) oferecem a possibilidade de obter resultados estéti-
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12 • REVISTA SCO • Um enfoque rápido e estético para tratar os dentes anteriores permanentes com hipoplasias do esmalte.
Fig. 1 Fig. 2
Um enfoque rápido e estético para tratar os dentes anteriores permanentes com hipoplasias do esmalte. • REVISTA SCO • 13
Fig. 5 Fig. 6
Fig. 7 Fig. 8
Fig. 9 Fig. 10
Aplicamos o adesivo XPBond® (Dentsply, Konstanz, Aleman- (Dentsply, Konstanz, Alemanha) de espessura fina e polimeriza-
ha) e posteriormente secamos com um brush seco e deixamos mos durante 20 segundos (Fig. 8).
repousar 20 segundos, posteriormente polimerizamos durante 10 Posteriormente, e seguindo a técnica de “estratificação natural”,
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segundos (Fig. 7). Este tipo de adesivo leva um solvente alcoóli- colocamos duas camadas simples, criando a anatomia adequa-
co, o Terbutanol, cuja principal característica é a de facilitar o ren- da até conformar a superfície vestibular ideal de ambos os den-
dimento do adesivo uma vez que aumenta o tempo de trabalho e tes (Figs. 9, 10).
diminui a sensibilidade à técnica de forma significativa.
Finalmente realizamos a última polimerização inibindo o oxigé-
Colocamos a chave de silicone na boca e construímos as pare- nio com vaselina líquida e assim polimerizamos a camada inibida
des palatinas, utilizando uma camada de A1 ceram.x universal® de compósito (Fig. 11).
14 • REVISTA SCO • Um enfoque rápido e estético para tratar os dentes anteriores permanentes com hipoplasias do esmalte.
Fig. 11 Fig. 12
Fig. 13 Fig. 14
Fig. 15 Fig. 16
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Fig. 17 Fig. 18
Um enfoque rápido e estético para tratar os dentes anteriores permanentes com hipoplasias do esmalte. • REVISTA SCO • 15
DISCUSSÃO
Por outro lado, esta alternativa minimamente invasiva apre-
senta como vantagem adicional que não requer nenhum tipo
de redução da estrutura dentária (micro/macroabrasão) mas
Para melhorar a aparência das manchas de esmalte têm sido também acarreta uma menor previsibilidade de resultados. Por
propostas várias técnicas, desde a microabrasão e branquea- este motivo esta solução está completamente descartada em
mento até facetas cerâmicas ou inclusivamente coroas 3.
situações de HE avançadas com defeitos estruturais que neces-
Estamos na era dos tratamentos minimamente invasivos. Cada sitam adição de material de resina composta. Nestas situações,
vez mais, a tendência é realizar processos restauradores que a literatura reflete a controvérsia acerca do tipo de adesão que
evitam a preparação mecânica e até a abrasão do esmalte. Por conseguimos obter em esmaltes hipoplásicos.
esse motivo, na atualidade os diferentes tipos de fluorose ou
A pouca literatura que estuda a adesão em esmaltes hipomi-
hipoplasias moderadas podem ser tratados através da técnica
de infiltração de resina que previne a progressão das lesões de neralizados consiste fundamentalmente em casos clínicos de
esmalte. amelogénese imperfeita onde se descreve naturalmente a baixa
quantidade de material mineral e o aumento de conteúdo pro-
A vantagem principal deste tipo de tratamento é fechar as teico que dificulta o ataque ácido e a adesão. Alguns estudos
microporosidades do esmalte afetado através da infiltração aconselham o pré-tratamento do esmalte com hipoclorito de
de resinas de alta viscosidade fotopolimerizáveis, conseguin- sódio a 5% para remover as proteínas aderidas à hidroxiapatite.
do uma penetração rápida nos poros do esmalte. Desta forma,
Outra opção que se recomenda é a remoção de todo o esmalte
consegue-se o desaparecimento ou a diminuição da intensidade
hipomineralizado previamente ao inicio da restauração 5.
das manchas brancas opacas 4.
CONCLUSÃO
O ceram.x universal® (Densply, Konstanz, Alemanha) apresenta umas características excelentes de manipulação e modelagem, para
além de um efeito mimético superior, o que faz com que seja um material restaurador ideal em situações restauradoras pediátricas
que necessitam maior velocidade e eficácia na execução do tratamento.
A exposição deste caso demonstra que a reabilitação restauradora associada à promoção da saúde pode proporcionar uma aparên-
cia estética mais favorável para sorrir e aumentar em certa medida a autoestima do paciente.
BIBLIOGRAFIA:
1. Crombie F., Manton D. Aetiology of molar–incisor hypomineralization: a critical review. International Journal of Paediatric Dentistry 2009; 19: 73– 83.
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16 • REVISTA SCO • Um enfoque rápido e estético para tratar os dentes anteriores permanentes com hipoplasias do esmalte.
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RESUMO
O sistema rotatório ProTaperTM foi líder mundial durante vários
anos devido à sua capacidade “mágica” de ampliar, conformar e
Prévia limpar os canais radiculares, superando os outros sistemas a nível
mundial. A evolução do sistema rotatório ProTaperTM alcançou o
seu máximo expoente e rendimento superior através da sua nova
adição- o instrumento ProTaperGold® (PTG), que incorpora pro-
cessos metalúrgicos e tecnológicos avançados. Este instrumento
assumiu a liderança no sistema ProTaper.
Final
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
18 • REVISTA SCO • O nuevo padrão de ouro para instrumentos rotatórios. Protaper GoldTM.
Fig. 1 Série de instrumentos ProTaper GOLD® (PTG). Da esquerda para a direita, os três
primeiros instrumentos são os instrumentos de preparação , SX, S1 y S2. O instrumento SX
é utilizado principalmente para alargar o orifício ou para mudar a posição do orifício de
acesso ao canal em linha reta, quando for necessário. Não é utilizado de forma rotineira
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Fig. 2 Demonstração da
flexibilidade do PTG.
O nuevo padrão de ouro para instrumentos rotatórios. Protaper GoldTM. • REVISTA SCO • 19
Fig. 3a Radiografia de um primeiro molar inferior com câmara Fig. 3b Radiografia de procedimentos executados utilizando
pulpar calcificada e canais estreitos e ligeiramente curvos. o PTG e obturado através de compactação vertical de guta
percha e cimento. (Caso gentilmente cedido pelo Dr. Levine
Débora, Houston, Texas).
Fig. 4a Primeiro molar inferior com uma curvatura significativa Fig. 4b Primeiro molar superior com uma curvatura significativa
do canal, preparado com PTG. do canal preparado com PTG. Note-se como a utilização de PTG
permitiu manter a curvatura do canal.
A obturação foi estabelecida
com compactação vertical de guta percha e cimento. (Caso
gentilmente cedido perlo Dr. Levine Débora, Houston, Texas).
PROTAPER GOLDTM
Tamanho da lima Velocidade [rpm] Torque [Ncm]
PROTAPER GOLD S1 & SX TM
250 - 300 5.10
PROTAPER GOLDTM S2 & F1 250 - 300 1.50
PROTAPER GOLDTM F2, F3, F4, F5 250 - 300 3.10
20 • REVISTA SCO • O nuevo padrão de ouro para instrumentos rotatórios. Protaper GoldTM.
Fig. 5a Primeiro molar superior com raízes longas e curvas, Fig. 5b Canais preparados com o PTG e obturados com
utilizado como pilar de uma ponte. compactação vertical de guta percha e cimento. (Caso
gentilmente cedido pelo Dr. Levine Débora, Houston, Texas).
BIBLIOGRAFIA:
1. Elnaghy AM, Elsaka SE. Mechanical properties of ProTaper Gold nickel-titanium rotary instruments. Int Endod J. 2015 Oct 1. doi: 10.1111/iej.12557. [Epub ahead of print]
2. Hieawy A, Haapasalo M, Zhou H, Wang ZJ, Shen Y. Phase transformation behavior and resistance to bending and cyclic fatigue of ProTaper Gold and ProTaper Univer-
sal
instruments. J Endod 2015 ;41(7):1134-8.
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
3. Gagliardi J, Versiani MA, de Sousa-Neto MD, Plazas-Garzon A, Basrani B. Evaluation of the shaping characteristics of ProTaper Gold, ProTaper NEXT, and ProTaper
Uni-
versal in curved canals. J Endod. 2015; 41(10):1718-24.
4. Karataş E, Ersoy İ, Gündüz HA, Uygun AD, Kol E, Çakıcı F. In uence of instruments used in root canal preparation on amount of apically extruded debris. Artif Or-
gans.
2016 Jan 27. doi: 10.1111/aor.12675.
5. West J. Ni-Ti goes gold: “Ten clinical distinctions.” Dent Today 2015;34(4):66-71.
6. Hergt A, Wiegand A, Hülsmann M, Rödig T. AH Plus root canal sealer - an updated literature review. ENDO (London) 2015;9:245-265.
O nuevo padrão de ouro para instrumentos rotatórios. Protaper GoldTM. • REVISTA SCO • 21
SUST
ITUI O
A PA
RTIR DE
1 DE
MAIO
CONE DE GUTA–PERCHA:
apresentação de um caso
clínico.
SCO
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RESUMO
INTRODUÇÃO
Entre as principais causas de fracasso endodôntico podemos
citar a falta de selagem tridimensional, a contaminação do canal
radicular, a trasladação do forame apical por perfuração radi-
cular e o transporte do material de obturação para os tecidos
periapicais. Para tentar resolver este problema necessitamos
uma estratégia que permita a eliminação da obturação anterior
e a colocação de uma nova obturação que cumpra os requisi-
tos de tridimensionalidade e comportamento biológico sobre os
tecidos periapicais.
EXPOSIÇÃO:
Descreve-se o procedimento de retratamento ortógrado, a colo-
cação de MTA ProRoot para selar a perfuração apical e o con-
trole à distância.
Prévia
DISCUSSÃO:
Está demonstrado que ao eliminar as causas que originam o fra-
casso endodôntico, o organismo pode cicatrizar e normalizar
os tecidos periapicais. Neste caso, temos a agravante de uma
perfuração lateral da raiz e a extensão do material de obturação
para os tecidos periapicais. A eliminação do material sobreob-
turado pode ser realizada por via ortógrada ou retrógrada.
A estratégia de criar por via ortógrada um novo limite apical
dentro do canal radicular, juntamente com a colocação de um
material que sela em presença de humidade e que promove a
mineralização apical, como é o caso do MTA ProRoot, explica o
êxito do caso clínico apresentado.
CONCLUSÃO:
Devido ao resultado observado na clínica e radiograficamente
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
Tratamento ortógrado de uma perforação radicular com extensão apical do cone de guta–percha. • REVISTA SCO • 23
Durante a preparação cirúrgica, o transporte do forame apical a) no canal radicular: espigão metálico, obturação endodôntica
cria um forame artificial e, ao tentar adaptar o cone principal, no terço apical e um espaço radiolúcido entre a ponta do espi-
pode-se produzir uma sobreobturação ou extravasamento do gão e a obturação endodôntica (Fig. 1C).
material de obturação. Brownlee em 19001 e Grassman em
b) nos tecido periapicais:
19422, destacam que a guta–percha é o material ideal para
obturar o canal radicular, mas esta deve ser utilizada juntamen- 1) Aumento do espaço do ligamento periodontal, sendo
te com cimentos/seladores. Estes materiais devem selar o canal maior do lado distal da raiz, acompanhado de uma zona
tridimensionalmente desde o comprimento de trabalho até ao radiolúcida delimitada no osso maxilar por uma conden-
terço cervical. A extrusão do material só dificulta ainda mais a sação óssea (linha radio-opaca).
cicatrização do tecidos periapicais3. 2) A superfície radicular apresentava possíveis zonas de
Quando isto acontece, o tratamento ideal em endodontia é o reabsorção. Observou-se na face mesial da raiz sobreobtu-
retratamento. Nestes casos, retira-se a obturação existente, ração do cone de guta percha (Fig. 1C, 1D).
melhora-se a preparação do canal radicular, limpando, con-
formando e desinfetando perfeitamente, para posteriormente
obturar de forma tridimensional e fechar assim a comunicação
entre o sistema de canais radiculares e os tecidos periapicais4.
TRATAMENTO
Quando se produz um fracasso endodôntico, tanto desde o pon- O tratamento de primeira escolha é uma reendodontia com tra-
to de vista clínico como radiográfico, pode ser uma consequên- tamento ortógrado, realizado em vários passos:
cia da sobreobturação do material. Nestes casos, é necessário a) Eliminação da restauração anterior; b) Eliminação da obtu-
eliminar o excesso de material e substituí lo por outro que seja ração endodôntica; c) Obturação do canal radicular com colo-
biologicamente compatível com os tecidos periapicais. Por outro cação prévia de MTA.
lado, este material deve selar hermeticamente o canal dentro do
novo limite apical. Com este objetivo em vista, apresentamos o A) ELIMINAÇÃO DA RESTAURAÇÃO ANTERIOR:
seguinte caso clínico, tentando apresentar uma nova estratégia Depois de colocar anestesia infiltrativa, começamos por retirar
que, nestes casos, também ajude na cicatrização dos tecidos o espigão metálico. Em primeiro lugar, retira-se a dentina a nível
periapicais. coronal, vibramos com a ponta Start-X nº 4 (Dentsply-Maille-
fer, Ballaigues, Suíça), acionado por ultrassons no sentido anti-
horário. Em seguida, tracciona-se com uma pinça saca-parafu-
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A B C D
Fig. 1: A-B) Fotografias da coroa do segundo pré-molar superior direito. Observa-se a diminuição da altura da coroa, cárie e
espigão inter-radicular; C) Radiografia pré-operatória; D) Maior ampliação da radiografia anterior onde se observa a emergência
do cone de guta percha sobre a face mesial da raiz.
24 • REVISTA SCO • Tratamento ortógrado de uma perforação radicular com extensão apical do cone de guta–percha
A B C D
Figura 2: A) Rx com instrumento tentando impulsar a guta percha aos tecidos periapicais; B-C) B) Visão mesiorradial e C)
distorradial, para comprovar que a guta percha está fora do canal radicular (seta vermelha); D) Aumento da zona periapical da
radiografia da figura C, onde se comprova que o resto de guta percha está efetivamente fora do canal radicular
Tratamento ortógrado de uma perforação radicular com extensão apical do cone de guta–percha. • REVISTA SCO • 25
A B C
Figura 4: A); Controle a 1 ano; B) Controle aos 2 anos; C) Controle pós operatório aos 3 anos.
DISCUSSÃO:
c) A humidade não deve afetar a sua capacidade de selagem,
deve ser fácil de utilizar e ser radio-opaco7.
O material de obturação da primeira endodontia estava fora d) Tem que induzir a formação de tecidos duros a nível do liga-
dos limites apicais do canal radicular. Isto significa que no pri- mento periodontal8.
meiro tratamento produziu-se uma perfuração radicular com a Desde o ano 19939, o material que reúne estas características
conseguinte extrusão para além dos limites clínicos recomen- é o Agregado de Trióxido Mineral (MTA).
dáveis.
Dentro das indicações clínicas nas quais se recomenda a utili-
Como não se consegue retirar a guta percha dos tecidos zação do MTA incluem-se as perfurações radiculares, como a
periapicais, foi necessário realizar um tratamento ortógrado e do caso clínico que descrevemos, e por esse motivo selecioná-
determinou-se um comprimento de trabalho a 1 mm aproxima- mos obturar o canal a nível do terço apical com ProRoot® MTA
damente da perfuração. (Dentsply Tulsa Dental, E.U.A.).
Esta situação é determinante na seleção do material de obtu- O tampão apical que aplicámos tem cerca de 4 mm de gros-
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b) Não ser tóxico, nem carcinogénico; deve ser biocompatível, Provavelmente um dos inconvenientes do MTA é o tempo
não solúvel nos fluidos dos tecidos e deve ser estável dimen- excessivo de secagem. Quando se mistura o pó de MTA com
sionalmente7; água, forma-se inicialmente hidróxido de cálcio (OH) e silicato
26 • REVISTA SCO • Tratamento ortógrado de uma perforação radicular com extensão apical do cone de guta–percha
CONCLUSÃO
Quando não é possível a eliminação total da guta percha dos tecidos periapicais e existe uma perfuração a nível apical, é necessário
usar um material que faça a selagem tridimensional e que seja aceite biologicamente pelo organismo. Neste caso, a realização de
uma terapêutica cuidadosa e a colocação de ProRoot MTA como material de selagem garantem o êxito do tratamento.
BIBLIOGRAFIA:
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Tratamento ortógrado de uma perforação radicular com extensão apical do cone de guta–percha. • REVISTA SCO • 27
SCO
Soluciones Clínicas en Odontología
RESUMO
A Restodontics é uma nova forma de olhar para os dentes trata-
dos por endodontia de um modo único em que o respeito pela
estrutura do dente residual é um dos principais objetivos.
Final
Fig. 1
Fig. 3
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Fig. 2
Fig. 4
estável e duradoura.
de guta-percha que aquece e derrete quando aquecido (Fig. 5). Pode igualmente ser utilizado como fixação, com materiais quí-
micos ou de dupla cura, além do Self Cure Activator que irá per-
A obturação de GuttaCore é rápida e fiável, e na presença de mitir a cura química da fixação e a compatibilidade ideal com
um canal bem afunilado oferece a hipótese de encher tridimen- o compósito.
sionalmente o espaço residual com guta-percha derretida em
todo o canal em segundos; do ponto de vista da Restodontics, Os pinos de fibra são bastante indicados para manter a estabi-
será a escolha sugerida em todos os dentes em que se pretenda lidade do restauro de coroa. Também proporcionam uma boa
colocar um pino ou em todos os casos em que não seja neces- estética e uma boa transferência de carga para o dente.
sário aprofundar o restauro após o tratamento endodôntico Os dentes com maiores probabilidades de receber um pino são
dos canais (Fig. 6). os dentes de raiz individual que requerem uma coroa ou cober-
O selante endodôntico desempenha um papel crucial na Res- tura total e que perderam mais do que uma parede de estrutura
todontics porque o cimento deverá não só ser pouco irrigante do dente (Fig. 9).
ou nada irrigante e adequado a obturação tridimensional, mas O pino deve ser adaptado ao espaço residual deixado pelo tra-
também compatível com o sistema de fixação após o tratamen- tamento de endodontia e não o contrário.
to endodôntico.
Será necessário planear o restauro no momento do acesso
Os selantes baseados em epóxi, tais como AH+ ou Top Seal, e moldagem, de forma a terminar com o tamanho certo de
demonstraram ter um bom desempenho em endodontia, e espaço vazio a ser fixado e restaurado sem novas remoções de
depois de terminada a obturação podem ser removidos, mesmo dentes e posterior enfraquecimento da dentina residual.
que ainda estejam a secar, com um limpador químico, o AH+. A
utilização do limpador irá oferecer a hipótese de fixação à den- O pino de fibra é considerado o núcleo do pino compósito que
tina limpa sem ser necessário perfurar ainda mais a dentina. será desenvolvido utilizando um núcleo duplo, como o CoreX
Flow, de forma a assegurar que o compósito irá proceder à cura
A introdução do ProRoot ES torna a ligação entre a endodontia e
em todo o espaço do pino (Fig. 10).
o restauro ainda mais previsível e simplificada. O ProRoot ES é um
novo selante baseado em tecnologia MTA: oferece propriedades De forma a ter uma adaptação e fixação ideal entre o pino e
de manuseamento ideais associadas a um dos mais comprovados o CoreX Flow, será suficiente limpar o pino com etanol para
materiais em termos de biocompatibilidade, contudo o ProRoot ES remover a gordura ou resíduos, e pintá-lo com o Prime & Bond
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é solúvel em água, pelo que pode ser removido no final da obtu- Universal misturado com o SCA. O pino revestido será intro-
ração, mesmo sem estar seco, com um simples spray de água e duzido no canal depois de espremer algum CoreX Flow para o
uma microescova de forma a avançar para um restauro imediato interior do espaço do pino utilizando a cânula de automistura
após tratamento endodôntico sempre que possível (Fig. 7). com a extremidade.
A fixação do restauro após tratamento endodôntico é um pro- Para canais ovais ou irregulares, poderá ser utilizado mais do
cedimento necessário para conseguir uma estrutura de coroa que um canal para reduzir o tamanho do compósito e aumentar
Fig. 12
Fig. 9
Fig. 13
Fig. 10
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Fig. 11 Fig. 14
Fig. 16
Fig. 17
CONCLUSÃO
A Restodontics é uma abordagem simplificada ao dente tratado endodonticamente em que o respeito pelo dente é crucial. É obriga-
tório conceber o plano de restauro anteriormente ao tratamento endodôntico de forma a desenvolver o montante certo de espaço no
interior do dente de forma a simplificar o tratamento e permitir um restauro apropriado.
A fixação imediata após o tratamento endodôntico irá oferecer várias vantagens, como a ausência de fugas, resistência a forças e
utilização imediata do dente restaurado.
A fixação universal como Prime&Bond Active parece ser a escolha mais versátil de fixação atualmente.
Ao utilizar um pino de fibra, deve considerar-se um suporte nuclear para o pino compósito feito de um material de acumulação de
compósito de dupla cura.
Geralmente, dentes e molares bem mantidos não irão necessitar de um pino de fibra e serão restaurados utilizando apenas SDR após
fixação com Active.
O restauro final tem de cobrir e proteger o restauro após o tratamento endodôntico e deve ser fixado: de acordo com o plano de tra-
tamento, pode incluir um restauro direto, assim como uma sobreposição indireta ou uma coroa.
BIBLIOGRAFIA:
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luation of fatigue behavior, interfaces, and in vivo studies). Quintessence Int 2008;39:117—29.
Previsibilidade da endodontia
atual na cicatrização deste
tipo de lesões
SCO
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RESUMO
As lesões radiolúcidas periapicais são, na sua maioria, devidas
a processos infecciosos a nível dos canais radiculares do dente
e supõem um problema grave, uma vez que produzem a des-
truição de osso na zona periapical e podem chegar a compro-
meter a permanência do dente na boca.
condensação vertical com guta–percha e cimento selador AH Plus Um estudo de Doyle comparou 196 dentes endodonciados com
(Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça). As Figs. 6 a 8 mostram as 196 implantes durante um período de 9 anos e encontrou-se
diferentes fases do tratamento de canais. exatamente a mesma percentagem de fracassos (6,1%) em
ambos os grupos 6.
Na revisão feita ao mês, comprova-se o desaparecimento da fístula
palatina e também que o 1.1 mantém a sua vitalidade pulpar. Salehrabi e Rotstein realizaram o seguimento de quase um mil-
hão e meio de dentes endodonciados durante um período de
Aos seis meses realiza-se o controle e a paciente mantém-se assin-
8 anos, encontrando uma permanência em boca em 97% dos
tomática. Na radiografia periapical (Fig. 9) observa-se uma ligeira
casos. Ao analisar os 3% de dentes que tiveram que ser extraí-
melhoria no aspecto radiográfico da lesão e programa-se outra con-
dos observaram que 85% eram dentes posteriores que tinham
sulta de controle aos seis meses.
sido restaurados sem recobrimento de cúspides 7.
A paciente não vem ao consultório até passados três anos, por outro
Perante uma lesão radiolúcida periapical, existe a possibilidade
problema relacionado com um molar inferior. Ao ser perguntada
que se trate de um quisto que necessita tratamento cirúrgico
pelo incisivo superior, afirma não ter notado nenhuma moléstia em
para a sua eliminação, se bem que Nair afirma que só 15% destas
todo esse tempo. Na radiografia de controle (Fig. 10) pode ver-se a
situações são quistos verdadeiros, pelo que a grande maioria
resolução completa da lesão pré-existente.
pode ser solucionada com um tratamento de canais convencio-
nal 8.
CONCLUSÃO
Perante uma lesão radiolúcida a nível periapical, o tratamento de canais do dente necrótico causador da lesão deve ser sempre a
primeira opção terapêutica.
Os avanços produzidos no campo da Endodontia nos últimos anos, fazem com que seja uma técnica altamente previsível.
É importante explicar ao paciente a necessidade de realizar controles posteriores para comprovar que se produz a reparação dos
tecidos que rodeiam o dente.
BIBLIOGRAFIA:
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RESUMO
A colocação de implantes em posições guiadas pela prótese em
zonas com déficit de volume ósseo acarreta em muitos casos
a necessidade de utilizar técnicas regenerativas para assegurar
o êxito do tratamento. Os defeitos ósseos podem ser tratados
mediantes várias técnicas, como a regeneração óssea guiada
(ROG), split crest, enxertos em bloco, etc.
Final
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38 • REVISTA SCO • Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes.
Fig.2. Defeito ósseo após a colocação proteticamente guiada do Fig.3. Enxerto misto de osso autólogo e material bifásico de
implante. regeneração óssea.
Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes. • REVISTA SCO • 39
Fig. 6. Cirurgia mucogengival para aumento do tecido Fig. 7. Aspeto dos tecidos após retirar a sutura, pode-se
queratinizado na zona vestibular do implante. observar o aumento de volume.
40 • REVISTA SCO • Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes.
Fig. 8. Vista oclusal com a prótese definitiva, observa-se a arcada reconstruída Fig. 9. Vista frontal com a prótese
definitiva após a maturação dos
tecidos.
Fig. 10. Ausência do canino inferior Fig. 11. Imagem do defeito residual. Fig. 12. Deiscência óssea tipo II vestibular
esquerdo por motivos periodontais. após a colocação proteticamente guiada
do implante.
Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes. • REVISTA SCO • 41
Fig. 16. Membrana fixada com pinos de fixação Fig. 17. Linha de sutura dupla, com pontos de colchão horizontal
e pontos simples.
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Fig. 18, 19, 20, 21. Imagem do osso regenerado durante a reabertura aos 9 meses.
42 • REVISTA SCO • Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes.
Fig. 23. Cicatrização dos tecidos moles. Fig. 24. Tecidos moles cicatrizados.
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Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes. • REVISTA SCO • 43
CONCLUSÃO
As técnicas de Regeneração Óssea Guiada são seguras, previsíveis e reproduzíveis, sempre que se sigam os protocolos comprova-
dos pela evidência científica. Estes estão encaminhados a garantir os requisitos fundamentais para o êxito das técnicas de ROG: a
proteção do coágulo.
BIBLIOGRAFIA:
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44 • REVISTA SCO • Regeneração óssea guiada para aumento horizontal sobre implantes.
Membranas
Instrumental
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www.dentsplyimplants.es
GIUSEPPE CANTATORE
INSTRUMENTAÇÃO: Universidade San Raffaele de Milão
SCO
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RESUMO
A conformação do canal radicular deve ser de alta qualidade,
procurando obter uma conicidade progressiva em todo o seu
comprimento, sem debilitar excessivamente as paredes e pre-
parando o canal para uma boa obturação, uma vez que de este
modo facilitam-se as forças de condensação.
Final
Fig. 2
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
Fig. 1
Fig. 5 Fig. 6
Fig. 8
Fig. 10
O NiTi Blue e M-Wire possuem propriedades superiores de forma A reconstrução 3D da CBCT revelou no lado palatino uma gran-
geral ao NiTi convencional SE. de reabsorção do osso cortical a nível do terço mais apical da
raiz palatina do dente 1.6 (Fig. 5).
Entre os melhores materiais, o M-Wire manteve uma ligeira vanta-
gem sobre o NiTi Blue na força de torsão, mas este mostrou uma Os cortes axiais da CBCT confirmam:
melhor resistência à fadiga e flexibilidade. 1) A lesão periapical no dente 1.5, que apresenta também um
CASO CLÍNICO
canal parcialmente não tratado;
2) Uma grande lesão periapical na raiz palatina do dente
Todos estes aspetos nos levam a realizar as endodontias com 1.6 e uma grande área radiolúcida ao redor do ápice da raiz
mesio-vestibular do dente 1.7, onde é possível observar um canal
maior segurança, maior destreza e complexidade. Pode servir
MB2 sem instrumentar (Fig. 6).
como exemplo este caso, realizado com o Wave One Gold.
A visão coronal da CBCT (mesio-distal) confirmou:
A reconstrução 3D da CBCT revelou no lado vestibular:
1) O canal sem instrumentar no dente 1.5;
1- Uma reabsorção severa do osso cortical na zona apical da raiz
mesial do dente 1.7; 2) Uma grande lesão periapical na raiz palatina do dente
1.6 e uma grande área radiolúcida ao redor do ápice da raiz
2- Uma reabsorção ligeira do osso cortical na zona apical da raiz
mesio-vestibular do dente 1.7, onde é possível observar um canal
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Fig. 11
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
Fig. 12
Fig. 13 Fig. 14
CONCLUSÃO
Os clínicos e a indústria devem trabalhar lado a lado para realizar procedimentos cada vez mais eficazes, mais seguros e mais pre-
visíveis. Uma das principais razões desta melhoria foi o descobrimento e desenvolvimento de novas ligas de NiTi, que seguramente
serão melhoradas nos próximos anos.
BIBLIOGRAFIA:
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Rotary Instruments. J Endod 2012; 38:398–401
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DIRETA À INDIRETA.
Até onde podemos ir com os
compósitos? Que podemos
esperar destes materiais?
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RESUMO
INTRODUÇÃO
Atualmente, qualquer restauração que decidamos realizar deve
respeitar os princípios da invasão mínima, tratando de reforçar
a estrutura remanente em vez de a mutilar, como se fez durante
muito tempo. Para alcançar este objetivo, temos ao nosso dis-
por um grande numero de técnicas e de produtos com os quais
seremos capazes de obter resultados previsíveis que respeitam
ao máximo a biomecânica dentária.
EXPOSIÇÃO:
Neste artigo vamos expor de forma detalhada (step-by-step) a
utilização de resinas compostas para a restauração de diferen-
tes lesões no sector posterior através da técnica direta e indire-
ta. Serão revistos conceitos como o IDS, recobrimento de cús-
Prévia pides, adesão e cimentação, que são fundamentais para o êxito
clinico do nosso dia-a-dia.
DISCUSSÃO:
Vamos debater as indicações para as técnicas direta e indireta
e as possibilidades que nos oferecem os novos materiais como
o ceram.x universal (Dentsply Detrey), estabelecendo um proto-
colo que nos ajudará na toma de decisões para alcançar o êxito
clínico: mínima invasão, estabilidade, previsibilidade, função e
estética. Também decidiremos qual o sistema de estratificação
mais adequado (natural ou simples) para conseguir um resulta-
do que seja o mais camaleónico possível ao mesmo tempo que
simplificamos a técnica.
CONCLUSAO:
A utilização de compósitos na clínica para efetuar restaurações
semi diretas/ chair-side ou indiretas é uma realidade clínica que
nos permite reconstruir de forma ótima a função e a estética
Final com um bom controle da anatomia oclusal, dos pontos de con-
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EXPOSIÇÃO CLÍNICA
evolução para uma necrose (figs. 2 e 3).
Durante quatro meses o paciente submeteu-se ao resto de inter-
Paciente adulto de meia idade, 45 anos, que vem ao consultó- venções que tínhamos planeado, exercendo um controle especial
sobre o 25, sem que apresentara sinais de necrose, dor, patologia
rio para “arranjar os dentes que estão pior. O outro dia caiu-me
periapical ou aumento do espaço do ligamento periodontal tal
um bocado de um e parece-me grande”. Efetuamos um exame
como pudemos observar na última radiografia de controle que foi
radiográfico para visualizar bem as zonas interproximais e obter
efetuada. A palpação e a percussão também resultaram negati-
um controle ao longo do tempo, juntamente com o exame visual
vas pelo que decidimos finalizar o tratamento restaurador.
direto. Observam-se lesões distintas em todos os quadrantes mas
focamos a atenção na lesão mencionada pelo próprio paciente Uma vez estando clara a condição pulpar (neste caso sem ter que
dando-lhe prioridade devido ao seu estado e gravidade (fig.1). realizar tratamento endodôntico) procedemos à preparação do
dente para confecionar uma incrustação indireta em compósito.
Dente 25 com lesão cariogénica tipo OD muito profunda e ampla
Este tipo de preparação permite um maior controle da anatomia
que coloca em risco a vitalidade da peça com fractura de cúspide
e oclusão 3,4,5. Para criar um ponto de contacto adequado com a
com mau prognóstico devido à grande perda de estrutura.
futura restauração, incluímos no plano de tratamento o dente 24
Não se observa lesão apical nem aumento do espaço do ligamento que apresenta uma restauração classe II sem anatomia e desajus-
periodontal na radiografia. tada na margem proximal.
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Fig. 1 Fig. 2
Fig. 5
Ao ser uma classe II simples decidimos restaurar a cavida- Para concluir a estratificação efetuamos a reconstrução das pare-
de de forma direta 6 utilizando uma matriz seccional Palodent des internas de cada uma das cúspides, colocamos uns corantes e
V3
(Dentsply Detrey) que nos permite criar um ponto de con- eliminamos a camada inibida pelo oxigénio (fig.5).
tacto previsível e uma margem anatómica. O ajuste em boca é mínimo graças à anatomia que tínhamos tra-
Comprovamos o estado dentinário para o caso de haver ativi- balhado previamente e polimos rápida, eficaz e comodamente com
dade cariosa na base da futura restauração e após uns posi- ceram.x gloss.
tivos ligeiros conseguimos finalmente obter o negativo tão Seguidamente preparamos o 25 para uma incrustação de com-
desejado. pósito.
Escolhemos um adesivo universal devido ao tipo de substrato, Escolhemos o compósito fundamentalmente pela reparabilidade no
localização das margens e desenho da cavidade. caso de ser necessário efetuar posteriormente o tratamento endo-
dôntico 9,10,11,12.
Condicionamos seletivamente o esmalte durante 20 segundo
e aplicamos o Prime&Bond activeTM (Dentsply Detrey) seguin- Em primeiro lugar reduzimos a altura oclusal e fazemos a proteção
do as instruções do fabricante (aplicação de 15 a 20 segundo da cúspide. A preparação é terminada com um acabamento em
soprando ligeiramente) e seguidamente convertemos a classe chanfro em todo o perímetro proximal. Procuramos que tenha a
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II em classe I através da reconstrução da parede interproximal mesma espessura em toda a sua extensão, obtendo substratos favo-
distal: aplica-se uma pequena quantidade de SDR (Dentsply ráveis para a posterior cimentação uma vez que não temos dentina
Detrey) e faz-se um único incremento até à crista marginal com exposta graças ao IDS (immediate Dentin Sealing- Selado Denti-
ceram.x universal (Dentsply Detrey). Retiramos a matriz e apli- nário Imediato) realizado na fase prévia 13.
camos um substituto dentinário (SDR) que permite fazer incre- Após a preparação do dente tomamos uma impressão com silicone
mentos em bloco de até 4mm 7,8. de adição Aquasil Soft Putty e Ultra XLV (Dentsply Caulk), com a
Passamos as impressões a gesso tipo II e IV e preparamos um mode- Observe-se a qualidade do polimento obtido com este sistema (fig. 8).
lo cortado com o coto individualizado e outro sem individualizar. Na consulta seguinte comprovamos o ajuste adequado de ambas
Montam-se num articulador mas mesmo com o material já escolhi- restaurações e sobretudo comparamos a integração das mesmas,
do ainda nos temos que perguntar como podemos obter o resul- não só do ponto de vista do dente sobre o qual vamos a cimen-
tado mais camaleónico: com um sistema de estratificação natural tar, mas também do conjunto do sector posterior, usando as pastas
com duas opacidades e efeitos ou com um material de uma única try-in. Neste caso decidimos cimentar a incrustação fabricada com
opacidade mas de grande mimetismo com o dente? o sistema de uma única opacidade graças ao seu grande mimetis-
mo e alto grau de polido que lhe conferiam uma melhor integração
Decidimos realizar duas restaurações de compósito com os diferen- (fig. 9).
tes sistemas e ver em boca qual se ajusta melhor aos nossos desejos.
Uma vez decidida a incrustação que vamos cimentar e após comprovar
De forma artesanal e individualizada confecionamos as duas o ajuste passivo e marginal, passamos a isolar o campo operatório com
incrustações, ajustamos a oclusão e os pontos de contac- dique de borracha. Este ponto é fundamental para um bom controle da
Fig. 6
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Fig. 7
Fig. 9 Fig. 10
Fig. 11 Fig. 12
humidade de forma a que os procedimentos adesivos sejam da máxima É muito importante proteger as restaurações de cerâmica e o dente
qualidade possível, garantindo uma estabilidade a longo prazo 15 (fig.10). adjacente, motivo pelo qual utilizamos Teflon (figs. 11 e 12).
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Fig. 13 Fig. 14
Fig. 15 Fig. 16
Fig. 17 Fig. 18
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CONCLUSÃO
A utilização de compósitos de clínica para a confecção de restaurações indiretas é uma realidade com que contamos atualmente e
está indicada em casos nos quais se perderam as referências anatómicas. Desta forma, conseguiremos uma oclusão ótima e estética
e previsibilidade a longo prazo.
A utilização do ceram.x universal neste tipo de restaurações é uma opção excelente, conseguindo-se magníficos resultados de
forma simples.
Os princípios e protocolos de invasão mínima devem ser um dos pilares sobre os quais edificamos a nossa prática diária. Assim
diminuímos ao máximo o custo biológico dos nosso tratamentos, outorgando ao dente um melhor prognóstico e beneficiando o
paciente de forma clara. Este deve ser o objetivo final da nossa profissão.
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17. Pallesen U, Qvist V. Composite resin fillings and inlays. An 11-year evaluation. Clin Oral Investig. 2003 Jun;7(2):71-9
celente acabamento
e polimento
intuitivo
durante a sua utilização
• Adaptação perfeita a qualquer
superfície:
Útil tanto em superfícies Incisal Oclusal Proximal Lingual Vestibular Labial
interproximais e oclusais
como em superfícies lisas
celente • Sistema harmonizado de dois passos, Polimento máximo entre diferentes sistemas [Unidades de brilho (UB)]
1
1
brilho
Eliminação efetiva de rugosidades 80
Tetric EvoCeram2
durante o acabamento 60
Filtek Supreme XTE2
Resultado final de
Polimento com uns 40 um polimento com
resultados excelentes
20 ceram.x® universal
0
ceram.x® gloss (P) Sof-Lex2
© DENTSPLY DETREY 08/2015
tremamente • Material perfeitamente concebido: Tempo de polimento para um brilho clinicamente aceitável3 [Brilho (UB) por tempo (seg.)]
Acabamento e polimento em
rápido
ceram.x® universal
muito pouco tempo 100
ceram.x® gloss (P) Sof-Lex (F)2 Sof-Lex (SF)2 Depois de 20 seg.
• Uma forma para todos os dentes:
Tetric EvoCeram2
de polimento
80
Filtek Supreme XTE2
Sem necessidade de intercambiar Sof-Lex2 ceram.x® gloss
60 Tiempo para alcanzar
discos, pontas, taças ou escovas 40 UB
40
20
K79200205-00
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
0
0 20 40 60|0 20 40 60|0 20 40 60
CRISTINA RICO
ÁLVARO
ZUBIZARRETA
NA TERAPIA ROMANO
Universidade Alfonso X
MACHO
Universidade Alfonso X
ENDODÔNTICA. El Sabio. El Sabio.
A propósito de um
caso.
SCO
Soluciones Clínicas en Odontología
RESUMO
Radix entomolaris (RE) é uma alteração descrita como uma
raiz adicional localizada geralmente em disto-lingual dos mola-
res inferiores. Os molares inferiores com RE podem apresentar
variações morfológicas na coroa, mas o diagnóstico de uma raiz
supranumerária pode ser difícil e em muitos casos o canal da
raiz adicional não é tratado, com o consequente fracasso do tra-
tamento endodôntico.
Prévia
Por este motivo, a utilização da tecnologia cone beam (CBCT)
é uma técnica útil para a localização das raízes adicionais e
proporciona informação complementar acerca da anatomia do
molar contribuindo para um resultado previsível do tratamento.
Apresentamos um caso clínico que descreve o diagnóstico de
um RE num molar inferior utilizando a tecnologia CBCT. Esta
tecnologia também foi utilizada na consulta de seguimento para
avaliar o resultado do tratamento endodôntico.
Final
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CASO CLÍNICO
Paciente do sexo feminino de 34 anos de idade que vem à con-
sulta apresentando moléstias localizadas no quarto quadran-
te. Como resultado das provas clínicas foi diagnosticado uma
necrose pulpar no dente 4.6 e recomendou-se tratamento de
canais. Devido à suspeita de apresentar uma raiz supranumerária
(Fig. 1) decidiu-se complementar o exame radiográfico com um
CBCT (WhiteFox, Acteón Médico-Dental Ibérica S.A.U.-Satelec,
Merignac, França) , com os seguintes parâmetros de exposição:
105,0 kVp, 8,0 mA, 7,20 s e um campo de visão de 6x6 mm.
Os cortes transversais evidenciaram uma localização distalizada do
RE relativamente à raiz disto-vestibular (Figs. 2a e 2b).
O tratamento de canais foi levado a cabo após anestesia infiltrati-
Fig. 1 va e isolamento absoluto com dique de borracha (Hygenic® dental
dam, Coltene® Whaldent Gruppe, Altstätten, Suíça) (Fig. 3).
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Fig. 2a Fig. 2b
Fig. 3 Fig. 4
PDF DE CLIENTE CHEQUEADO POR
Fig. 5a Fig. 5b
CONCLUSÃO
A partir deste caso clínico podem-se extrair as seguintes conclusões:
1. O prognóstico terapêutico do RE está associado ao diagnóstico precoce da raiz supranumerária.
2. O CBCT constitui o método de diagnóstico mais eficaz para conhecer a anatomia interna dos dentes com malformações anató-
micas.
3. A utilização de sistemas de instrumentação rotatória com grande resistência à torsão e à fadiga cíclica como o Protaper Next
garantem-nos o êxito no tratamento de canais.
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levels. J Endod 2014; 40(9); 1477-81.
swaggering performance
The unique swaggering movement of the PROTAPER
NEXT files make it possible to shape more severe and
swaggering
rendimento performance
excecional
The unique swaggering
O movimento movement
ondulante exclusivo dasoflimas
the PROTAPER
PROTAPER
NEXT filesNEXT
makepermite conformar
it possible osmore
to shape canaissevere and
mais difíceis e estreitos*.
swaggering performance
A rotação de uma secção descentrada cria espaço
suficiente para alojar os resíduos de tecido
Atualmente, falar em estratificação parece um regresso ao passado. A tecnologia aproxima-se cada vez mais dos
nossos laboratórios e todas as empresas do sector dentário se dedicam à inovação, permitindo que os processos
se simplifiquem.
Mas como podemos realizar uma estrutura com um computador se não conhecemos a anatomia dos dentes
naturais? Como podemos ajustar um dente escolhido de um ficheiro sem mudar a sua forma, se não conhecemos
os dentes naturais?
A metalo-cerâmica continua a ser o material estético mais utilizado no mundo inteiro, mas no nosso
sector tudo mudou. Para permanecer no mercado, temos que ser produtivos sem diminuir a qualidade.
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4. As massas devem ter uma fluorescência calibrada, ou seja, uma cor clara “A1” não pode ser tão luminosa
como a “A4”.
PROTOCOLO:
A simplicidade do produto deve estar na modelagem das massas. A qualidade das cozeduras é importante para
garantir um brilho similar ao do dente natural.
1. A primeira cozedura do primeiro opaquer realiza-se através da aplicação de uma camada fina.
3. A estratificação nos incisivos centrais não pode ser idêntica à dos den-
tes posteriores. Esta deve ser realizada com uma mistura de massas muito
líquida, de forma a evitar que as mesmas se misturem entre si. A cerâmica
nunca deve perder a sua humidade, caso contrário o resultado será sem
dúvida antiestético.
7. As maquilhagens recomendadas contêm óxidos de metal muito finamente moídos. Esta característica torna
invisível a supercor (maquilhagem) sobre a superfície da cerâmica. Depois do glazeado, a cerâmica aparece lumi-
nosa, bem pigmentada e extremamente compacta.
CONCLUSÃO
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Existe uma grande variedade de marcas para restaurações cerâmicas, mas é muito importante que
finalmente podamos conseguir com as nossas massas um resultado ótimo num tempo razoável.
As cerâmicas Kiss da Dentsply Sirona oferecem esta possibilidade com as suas massas: podem ser
cozidas várias vezes sem perder cor, opalescência, fluorescência e luminosidade, que são determi-
nantes para que o trabalho se integre na cavidade oral como um dente natural.
RESTAURAÇÕES PALODENT
DE CLASSE II Sistema de matrizes
seccionais
Substituto inteligente
de dentina
CERAM.X
UNIVERSAL
Excelente adaptação
e modelagem
composite universal nanocerámico
compósito
compositeuniversal
composite
composite universal nanocerâmico
universalnanocerámico
universal nanocerámico
nanocerámico
CERAM.X
Gloss
Excelente polimento
e acabamento
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