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Análise de Projetos de Investimento

Dossier

Projeto de Investimento:

Empresa de calçado

Manuel Fernando Carvalho Pereira Nº 1120783

Quarta-feira, 30 de Novembro de 2016


Índice

1 Introdução
2 Estudo de Mercado
2.1 Analise Estatistica
2.1.1 O Golfe no Panorama Internacional
2.1.2 O Golfe no Panorama Nacional
3 Análise das forças competitivas
3.1 O Mercado do Golfe e Perfil do Consumidor
3.2 Requisitos do setor e Produtos Concorrentes e Substitutos
3.3 Recursos Disponíveis
3.4 Debilidades e Ameaças vs. Forças e Oportunidades
4 Plano de negócio
4.1 Escolha da Marca
4.2 Algumas características tecnológicas e escolha de materiais adequados.
4.3 Inovação
5 Estudo de localização
6 Cálculo de rentabilidade do projeto
6.1 Elaboração de um cenário de custos e proveitos
6.2 Investimento
6.2.1 Capital Fixo
6.2.2 Capital circulante
6.2.3 Vida util do investimento
6.3 Amortizações
6.4 Encargos Financeiros
6.5 Cash-Flow
7 Avaliação do projeto
8 Bibliografia
9 Anexos

Quarta-feira, 30 de Novembro de 2016


1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi idealizado e elaborado com base na proposta apresentada na Unidade
Curricular de ANAPI, para realização de um projeto de investimento a partir de uma ideia de
negócio. A ideia baseia-se na identificação de uma oportunidade de negócio associada a uma
tendência Político-legal, Económica, Sociocultural ou Tecnológica”.

2 ESTUDO DO MERCADO
O golfe é um negócio reconhecido a nível mundial, e Portugal é por excelência um destino de golfe,
devido às condições favoráveis do seu clima e resultado das extraordinárias infraestruturas adjacentes
a esta modalidade. O número de praticantes e de campos tem tido uma grande evolução no decorrer
das últimas duas décadas, existindo em todo o mundo mais de 60 milhões de praticantes desta
modalidade, sendo os principais mercados de golfe os EUA, o Japão e a Europa (National Golf
Foundation, 2005).

2.1 ANALISE ESTATÍSTICA

Referirmo-nos a oportunidades de negócio numa fase da economia como a que atravessamos implica
ter em conta a enorme concorrência proporcionada pelos países asiáticos no que respeita a produtos
indiferenciados e, por outro lado, as dificuldades que atravessa atualmente a chamada classe media,
especialmente em Portugal. Procurou-se apostar num “produto” de características diferenciadas,
utilizado essencialmente por classes mais altas (desporto de elite), que são menos permeáveis às
oscilações da economia, e num produto que, muito embora garantindo venda além-fronteiras, sirva
também a economia portuguesa.
De acordo com a Direção Geral do Turismo (DGT, 2003), o Algarve destaca-se no panorama do
golfe em Portugal, mas também Lisboa detém uma oferta considerável. De acordo com o Conselho
Nacional da Indústria do Golfe (CNIG, 2005), o valor da indústria do golfe em Portugal representa
1,25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e 14% do PIB Turístico, totalizando as receitas diretas
e indiretas do golfe em Portugal 1,8 mil milhões de euros no ano de 2005 (números disponíveis).
Tendo em conta as premissas supra descritas, focámo-nos nesta modalidade e num dos produtos
relativamente ao qual verificámos existir menor variedade de oferta – Os sapatos do Golfista.
2.1.1 O GOLFE NO PANORAMA INTERNACIONAL

O golfe é um negócio reconhecido a nível mundial. O número de praticantes e de campos tem tido
uma evolução muito positiva no decorrer das últimas décadas, existindo em todo o mundo mais de
60 milhões de praticantes desta modalidade e sendo os principais mercados de golfe os EUA, o Japão
e a Europa.
Nos últimos anos, a Europa mais que triplicou o número de jogadores, apresentando um crescimento
permanente neste período, ultrapassando o valor de 4 milhões de praticantes federados no ano de
2005.
Na Europa temos atualmente cerca de 4 milhões de praticantes registados.

Quadro 1- EGA: Evolução do Golfe na Europa, 1985-2013.

Anos Cursos Jogadore s Masculino Feminino Juniors


Anos Cursos Jogadores Masculin Feminin Juniors 1999 5 657 3 022 499 2 007 068 743 672 210 039
2013 6 844 4 363 852 2 855 650 1 092 415 790
2012 6 797 4 378 864 2 867 883 1 087 423 2361998 5 523 2 948 405 1 831 529 635 503 173 135
2011 6 749 4 392 378 2 861 443 1 085 445 5591997 5 277 2 755 116 1 470 088 498 027 166 708
2010 6 723 4 439 233 2 895 537 1 104 438 2131996 5 041 2 636 113 1 534 610 474 788 161 236
1995 4 863 2 497 163 1 453 874 436 950 145 941
2009 6 691 4 328 856 2 811 240 1 060 442 643
1994 4 585 2 368 914 1 368 952 424 201 160 041
2008 6 614 4 328 856 2 865 549 1 055 363 411
1993 4 323 2 190 669 1 360 046 438 318 166 381
2007 6 560 4 270 156 2 782 271 1 059 428 4201992 3 962 2 026 244 1 262 311 411 286 146 347
2006 6 423 4 135 086 — — — 1991 3 698 1 858 952 1 138 915 384 398 137 231
2005 6 242 4 107 174 — — — 1990 3 578 1 713 906 765 220 164 579 5 596
2004 6 052 3 958 965 — — — 1989 3 375 1 573 401 761 559 159 077 —
2003 6 105 3 741 680 — — — 1988 3 241 1 485 806 761 559 161 884 —
2002 5 981 3 556 623 — — — 1987 3 171 1 495 835 849 845 161 602 —
2001 5 896 3 400 588 — — — 1986 3 094 1 423 456 849 923 159 674 —
2000 5 782 3 187 622 2 146 509 782 613 222 3831985 2 914 1 312 032 780 371 159 644

Fonte: European Golf Association - Global Statistics 1985-2014

No Quadro 1, pode-se verificar a evolução do golfe na Europa no que concerne ao número


de praticantes. Através da análise da evolução do golfe na Europa nas últimas duas décadas,
constata-se que o crescimento do número de jogadores foi contínuo apesar da ligeira diminuição após
2011, fruto da envolvência económica.
Daqui se conclui, que o golfe é uma modalidade em expansão na Europa, tendo cada vez mais
praticantes, os quais podem ser vistos como um segmento alvo de enorme potencial que Portugal e
qualquer indústria dirigida à modalidade deve tentar seduzir e conquistar. No Quadro2 é possível
observar qual os países com maior número de jogadores. Destaca-se a Inglaterra com maior número,
seguindo-se da Alemanha, da Suécia e da França

Quadro 2 – Número de filiados de Golfe nos Países Europeus

País Cursos Jogadores Masculino Feminino Juniores


País
Al ba ni a Curso
1 Jogadore
64 Masculin
60 Feminin
2 Juniore
2 Ita l i a 280 93 129 62 298 21 273 9 558
Armeni a 1 45 29 10 6 Ca za qui s tã o 9 650 500 50 100
Aus tr i a 156 103 999 58 077 36 425 9 497 Letónia 2 1 389 929 170 290
Azerbei j 1 75 40 15 20 Li ec htens tei n 1 554 340 186 28
Bel gi ca 84 59 192 34 483 17 819 6 890 Lituania 6 630 360 130 140
Bul gari a 7 787 561 75 151 Luxemburgo 6 3 802 2 193 1 108 501
Croa ci a 2 600 520 80 - Ma cedoni a 1 150 85 15 50
Ci pre 9 1 425 1 012 331 82 Ma l ta 1 557 406 145 6
Republ i Hol a nda 256 389 515 246 308 124 207 19 000
Noruega 175 103 553 71 241 23 662 8 650
ca
Di 98
186 56 045
152 34 588
588 99 007 43619
15 148 96 381
890 Pol onia 28 3 456 2 581 609 266
Ingl ater 1 857 712 390 554 126 99 064 59 200 Portugal 89 13 825 10 132 2 596 1 097
Es toni a 7 2 480 1 730 510 240 Romeni a 7 688 542 81 65
Fi nl andi 127 144 254 88 152 39 444 16 658 Russ i a 24 1 181 802 223 156
França 591 414 249 266 513 104 710 43 026 Escocia 551 209 812 161 899 25 825 22 088
Al ema 724 637 735 366 155 222 507 49 073 Servi a 2 698 432 99 167
Greci a 8 2 000 1 150 250 600 Esl ova quia 20 7 490 4 506 1 866 1 118
Hungri a 14 1 552 1 076 313 163 Es panha 351 294 987 182 220 75 426 37 341
Is l andi a 65 16 602 10 302 4 323 1 977 Sueci a 576 473 797 300 591 124 447 48 759
Irl a nda 412 199 550 135 714 38 056 25 780 Suiça 96 87 260 50 971 28 854 7 435
Is rael 2 1 092 861 151 80 Ucra ni a 4 547 394 46 107
Fonte: European Golf Association – European Statistics, 2014

Destaque merece também, o crescimento da procura interna originado pelo aumento do número de
estrangeiros que procuram Portugal para a prática da modalidade, o qual será analisado com maior
pormenor no ponto seguinte
2.1.2 O GOLFE NO PANORAMA NACIONAL

Portugal é por excelência um destino de golfe, reportado nas condições favoráveis do seu clima
exponenciadas pelas infraestruturas existentes. Estas condições permitem a prática da modalidade,
praticamente todos os dias do ano (DGT 2003). O Algarve merece um destaque especial, tendo
mesmo sido eleito pela IAGTO como o melhor destino de golfe do mundo em 2005.Atualmente,
Lisboa destaca-se no panorama do golfe em Portugal com 51 clubes. Conforme resulta do Quadro 3,
o país apresenta já uma oferta considerável espalhada pelas cidades de Aveiro, Braga, Coimbra,
Évora, Guarda, Leiria, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu Açores e
Madeira.

Quadro 3 – Distribuição de filiados por distrito

2013
Distrito N.º N.ºFiliad
Aveiro 2 399
Braga 4 230
Coimbra 4 246
Évora 4 95
Faro 34 4660
Guarda 1 14
Leiria 5 385
Lisboa 51 3654
Portalegre 0 0
Porto 14 1478
Santarém 4 166
Setúbal 8 998
V. Castelo 1 218
Vila Real 3 164
Viseu 1 203
Madeira 3 395
Açores 3 520
Total 142 13825
Fonte: Federação Portuguesa de Golfe, 2013

O número de jogadores de golfe filiados em Portugal atingiu em 2013 cerca de 14.000 (11000
homens e 3000 mulheres). Note-se que este número não abrange os jogadores não filiados, Conforme
se alcança do Quadro 4 e do Gráfico 1 este número registou descida em 2006 e 2012 e 2013 mas o
número tende a manter-se elevado mesmo em fase económica recessiva.

Quadro 4- Evolução nº de filiados por Género em Portugal

200 200 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Homens 720 738 1001 1107 1217 1229 1081 1121 1157 1153 1165 1171 1132 1100
Senhora 223 220 3054 3153 3532 3497 3056 3129 3192 3011 2998 2961 2873 2825
Nº de

Fonte: Federação Portuguesa de Golfe, 2013


Atendendo à crescente apetência global para a prática do golfe bem como o desejo crescente de
contacto com a natureza, ao aumento do tempo dedicado a atividades de lazer, à associação do golfe
ao mundo dos negócios, paralelamente ao facto de o turismo de golfe ter tempos de permanência
média superiores ao turismo normal, bem como, gastos médios dos turistas mais elevados, o golfe
não pode deixar de ser uma aposta forte da economia portuguesa, dadas as excelentes condições que
o país tem para a prática da modalidade. De destacar que, segundo previsões da Delloite, a
organização da Ryder Cup 2018 – Portugal, será um acontecimento sem precedentes para o sector
do turismo e para a economia nacional, antevendo aquela empresa um impacto aproximado de 550
milhões de euros na economia

3 ANÁLISE DAS FORÇAS COMPETITIVAS


3.1 MERCADO DO GOLFE E PERFIL DO CONSUMIDOR
Apesar da importância que o golfe assume enquanto desporto e enquanto produto turístico, a
literatura científica sobre este tema é ainda escassa. Pelo exposto apenas foi possível apreender, nas
inúmeras estatísticas consultadas, que o golfe é tradicionalmente praticado por homens, maiores de
40 anos e com um elevado poder de compra, embora nos últimos anos tenham surgido novos
segmentos de procura interessados por este tipo de desporto. Entre estes novos segmentos de procura,
o segmento das mulheres merece uma especial atenção: habitualmente viajam com os seus maridos
mas tencionam realizar outras atividades por não encontrar atividades ligadas ao golfe adaptadas a
si. Os jovens e as crianças representam também dois segmentos interessantes mas muito pouco ou
nada explorados pelas indústrias de golfe. Os dados existentes, fornecidos pela Federação Portuguesa
de Golfe, confirmam estas afirmações.
Quadro 5 – Praticantes de Golfe, 2013

Escalões Etários Total


Até 18 anos Até 21 anos 22-55 anos + de 55 anos
Total Activ Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem.
2 2 Aveir 41 9 13 2 137 18 158 21 349 50 399
5 4 Braga 12 6 3 1 126 14 62 6 203 27 230
4 4 Coimb15 8 0 0 128 7 77 11 220 26 246
4 4 Évora 1 0 1 0 59 9 24 1 85 10 95
41 34 Faro 199 34 30 6 753 326 2216 1096 3198 1462 4660
1 1 Guard 2 3 1 0 5 0 3 0 11 3 14
7 5 Leiria 29 1 2 0 90 33 160 70 281 104 385
62 51 Lisboa 145 34 36 5 1559 203 1377 295 3117 537 3654
1 0 Portal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 14 Porto 170 53 26 4 673 102 407 43 1276 202 1478
6 4 Santar 7 3 1 0 98 7 46 4 152 14 166
10 8 Setúba54 12 11 6 362 64 409 80 836 162 998
1 1 V. 12 4 1 0 112 15 65 9 190 28 218
3 3 Vila 17 3 0 0 80 6 52 6 149 15 164
1 1 Viseu 7 0 3 0 107 17 58 11 175 28 203
3 3 Madei 58 15 10 1 127 27 115 42 310 85 395
4 3 Açore 99 44 10 1 202 11 137 16 448 72 520
169 142 Total 868 229 148 26 4618 859 5366 1711 11000 2825 13825
Fonte: Federação Portuguesa de Golfe, 2013
3.2 REQUISITOS DO SETOR E PRODUTOS CONCORRENTES E SUBSTITUTOS
Para poder concorrer de uma forma eficaz no setor da venda de calçado de golfe, será necessário
cumprir alguns requisitos que se podem distinguir entre “fatores imprescindíveis” (Básicos) e
“fatores chave” para obter êxito constituindo estes últimos um valor diferencial relativamente aos
produtos concorrentes. Em toda a literatura respeitante a esta modalidade são apontadas como
característica s imprescindíveis para o calçado de golfe:
• Flexibilidade
• Conforto
• Impermeabilidade
• Respiração
• Preço
• “Spykes” ou picos (permitem estabilidade e fixação ao terreno)
Nos últimos 15 anos os sapatos de golfe têm apresentado grandes desenvolvimentos em termos de conformo
e estilo e ainda hoje se mantêm no mercado os sapatos de golfe da “velha escola”– sapatos pretos e brancos
em pele. Porém, os sapatos de golfe atuais têm vários estilos e cores e existem sapatos para todos os gostos e
carteiras. Para todos os iniciantes a compra de sapatos de golfe é uma mais-valia porque ajuda a melhorar as
suas técnicas e habilidades no jogo, na medida em que garantem maior estabilidade e equilíbrio. Não existem
produtos substitutos. Quanto aos produtos Concorrentes há que salientar que, das pesquisas realizadas, apenas
foi detetada uma empresa em Portugal que se dedica à produção de sapatos de golfe, sita em Lousada
(Lambda).
As multinacionais Nike, Puma, Adidas, Oakley são exemplos de marcas que também comercializam sapatos
de Golfe. O sector do calçado constitui em Portugal um dos sectores mais expressivos das exportações,
impondo-se a nível mundial pela sua qualidade e inovação. É neste preciso âmbito que encontramos os
“fatores chave” que permitirão um valor diferencial, relativamente aos outros produtos de mercado.

3.3 RECURSOS DISPONÍVEIS


A grande tradição do país na produção do calçado, e a distinção que já alcançou nos mercados externos,
constitui uma mais-valia no negócio em análise. A experiência na produção de calçado aliado ao facto de
apenas uma marca no país se dedicar à produção de sapatos de golfe, permite aceder a grande variedade de
recursos humanos (funcionários experientes) e materiais (peles, solas etc), e aproveitar de forma adequada o
know- how e a tecnologia já adquirida neste sector, como fator de qualidade e diferenciação, com economia
de custos. O poder negocial dos fornecedores de matéria-prima e dos recursos humanos encontra-se numa
fase favorável ao negócio devido ao encerramento de inúmeras empresas do norte do país. A disseminação
de campos de golfe no país e já supra descritas, bem como a sua relação com os clubes que desenvolvem a
sua atividade, essencialmente no interesse dos sócios (campos e clubes estes que constituem destinos habituais
dos jogadores provenientes dos mais diversos pontos do globo), cria condições muito favoráveis à colocação
e posicionamento no mercado do golfe.

3.4 DEBILIDADES E AMEAÇAS VS. FORÇAS E OPORTUNIDADES


A concorrência das grandes marcas que operam no sector do calçado e roupa desportiva poderá criar algumas
dificuldades à implantação no mercado deste produto. Por outro lado, a inovação no conforto está limitada às
imposições das características exigidas a este tipo de calçado. Contudo, os mercados atuais movimentam-se
essencialmente nas comunicações web, através da qual se pode publicitar os produtos e permitir a participação
dos interessados na evolução do mesmo, num interface fundamental à motivação do consumo. O
funcionamento dos clubes de golf, muito conotados com grupos de elite, potencia, se conseguidos os devidos
canais, a comercialização deste produto entre sócios e outros praticantes pelo mundo, realçando as qualidades
de distinção do produto face aos concorrentes de mercado.
4 PLANO DE NEGÓCIO
Aqui chegados, verificamos que o segmento de clientela mais interessante para o produto em análise é o grupo
masculino dos indivíduos de faixa etária superior a 40 anos, na maioria golfistas internacionais que pertençam
a um clube/federação de golfe. Têm um nível de rendimento médio/alto, elevado poder de compra e bom
nível sociocultural (tendo em conta o relatado na literatura disponível). Trata-se de um grupo essencialmente
originário de países com tradição neste desporto dos quais se salientam a Inglaterra, a Alemanha, a Suécia e
a França, não se podendo negligenciar os nacionais das economias emergentes, nomeadamente os países
BRIC, bem como o Japão, que apresenta também tradição neste desporto.
Este segmento poderá ser atraído e fidelizado através dos meios golfistas como os clubes, coletividades
nacionais e internacionais, grupos web relacionados com este desporto, e ainda através da implementação de
conceitos novos de personalização (on-line) do calçado e distinção requerida a desportos de elite. Neste campo
assume grande relevância o estabelecimento de alianças estratégicas com os operadores atuantes nos
mencionados clubes e coletividades.

Este fim pode e deve ser alcançado exigindo-se o menor esforço ao cliente-alvo, isto é, utilizando as
ferramentas ao seu alcance em qualquer parte do mundo. Assim, uma das propostas de distinção para
atração e fidelização do público-alvo é a implementação de um sistema online que permita a escolha, por
parte do cliente, de diversos acessórios e complementos no calçado, personalizando-o de forma indelével,
com garantias de exclusividade.

4.1 ESCOLHA DA MARCA


Criar uma Marca forte é um dos objetivos das organizações no mercado, ao longo dos anos percebem-se
inúmeras Marcas que conquistaram reconhecimento e longevidade, neste mesmo tempo várias delas
obtiveram um ciclo de vida muito curto e deixaram o mercado. O consumidor adquire produtos que lhe
demonstrem um Valor, que atenda às suas necessidades e que cumpra o prometido, dessa forma muitas
Marcas acabam ganhando uma fatia de mercado cada vez maior e tornam-se parte da vida das pessoas.
Algumas Marcas são percebidas como propriedade do consumidor, ele é fiel aos produtos ou serviços que
tragam aquele determinado nome, e com isso aumentando a responsabilidade da empresa diante do seu
público-alvo. Com a grande oferta de produtos, efeito da globalização, muitos consumidores acabaram por
desejar produtos com Marcas reconhecidas, o que acabam levando as empresas a imitar os produtos com um
nome forte. Por esta razão, a marca escolhida pelo grupo é “PAR” . Ela está predestinada a satisfazer as
necessidades do público-alvo a que se destina, dimensões que a diferencia de alguma forma de outros produtos
destinados a satisfazer a mesma necessidade. Tais diferenças podem ser racionais e tangíveis – relacionadas
com o desempenho do produto da marca em que “par” é uma expressão muito comum no golf – ou mais
simbólicas, emocionais e intangíveis – relacionadas com o que a marca representa, como exemplo, o facto
dos sapatos virem aos pares significa que andam sempre juntos, o que poderia tornar emocionalmente claro
utilizar a expressão de lançamento apelativa “ Sempre a PAR consigo!”. Outro aspeto importante é a sua
prenuncia, na qual a palavra em si projeta também a origem nacional do produto.

4.2 ALGUMAS CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS E ESCOLHA DE MATERIAIS ADEQUADOS.


Não sendo tão importante para a prática de golfe como são os
tacos, o calçado está entre as prioridades dos jogadores. O
calçado de golfe moderno pode ajudar a melhorar o jogo. Muito
raramente um golfista têm consciência de quanto um par de
sapatos adequados ao seu tipo de pé e necessidades
individuais poderá melhorar não só o conforto, mas
também a performance.

Para escolher os sapatos de golfe mais adequados deve ter em conta os seguintes fatores: A Impermeabilidade.
A questão da impermeabilidade é um assunto muito importante para os golfistas, a relva, sendo regada, ou
apenas devido ao clima, acumula humidade, caminhar em relva húmida com calçado não impermeável resulta
em pés molhados e desconforto, hoje em dia a grande maioria dos sapatos de golfe são resistentes à água ou
mesmo impermeáveis. Encontram-se vários níveis de impermeabilidade nos sapatos, dependendo da
metodologia utilizada:
Selagem das costuras
Normalmente em couro, os sapatos com as costuras seladas são o nível mais simples de proteção, garante que
a água não entra pelas costuras do sapato, se o couro for bem cuidado (impermeabilização com cremes e/ou
sprays), será o suficiente para a maioria dos praticantes.
Membrana impermeável
Este é o nível mais elevado de impermeabilização, entre as
várias camadas da estrutura superior do sapato existe
uma membrana que impede a entrada de água,
permitido a libertação do vapor de água (leia-se
transpiração), mantendo os pés secos.

Os spikes
Os spikes são de extrema importância para os sapatos de golfe,
mantém os seus pés estabilizados e ancorados à relva,
evitando que escorregue ou perca o equilíbrio,
normalmente possuem 1 1/2 polegadas de comprimento. No
final da década de 1990, foram sendo introduzidos
gradualmente os spikes em material termo plástico,
também conhecidos por "soft spikes", mais confortáveis que os
de tugnésio / aço, muito eficazes, especialmente em pisos
menos húmidos, por distribuírem o peso por uma área
maior, diminuindo igualmente os danos nos campos. Os softs
spikes tendem a desgastar mais rapidamente, pelo que
existem modelos de sapatos sem skipes "Spikeless",
possuem solas com padrões agressivos para maior tração, como
ponto forte destaca-se o facto de não ser necessário substituir os spikes, como desvantagem destaca-se a
menor tração oferecida.
Acomodação
É muito importante que o pé possua espaço dentro dos sapatos para funcionar tal como foi criado pela
natureza; descalço, como norma deixe uma folga igual à largura da unha do seu dedo polegar entre o final do
seu dedo mais longo e o início dos sapatos.
Estrutura superior/Corte

A função da estrutura superior é abraçar e acomodar o pé e oferecer apoio. As estruturas superiores podem
ser constituídas por diferentes materiais tais como: couro, rede de "nylon" ou outros materiais sintéticos, o
tipo de materiais usados depende da natureza do desporto. Por exemplo: estruturas superiores em couro para
aumentar a durabilidade, enquanto os sapatos de corrida possuem
estruturas em "nylon" e couro para respiração e apoio. Alguns
componentes da estrutura superior afetam a sua função: a caixa dos dedos,
normalmente feita em couro. o símbolo da marca, existem dois tipos
de símbolos ou logótipos da marca : funcional e não funcional. As
marcas cujos símbolos são funcionais são por exemplo a Adidas,
Reebok e Puma, estas marcas utilizam os logótipos nos seus sapatos de
forma a oferecerem apoio como por exemplo as três riscas das
adidas. Alguns fabricantes reforçam a estrutura superior com
componentes de apoio como contrafortes externos ou barras
estabilizadoras que contribuem para o aumento do tempo de vida útil da
estrutura superior. O contraforte é outro componente importante da estrutura superior, minimiza os
movimentos laterais do calcanhar, os contrafortes podem ser constituídos em cartão fibroso ou em plástico.
Os contrafortes em cartão eram muito utilizados no passado, mas este tipo de contraforte perde a sua rigidez
com a humidade, o plástico não é afetado pelo suor durando por muito mais tempo Alguns fabricantes utilizam
material refletor na caixa dos dedos, contraforte ou língua dos sapatos de corrida e cross-training por motivos
de segurança.
Em resumo estes componentes possuem benefícios que oferecem uma estrutura superior com apoio,
estabilidade e alguma proteção dos elementos.
A sola interior ou palmilha
O componente seguinte é a sola interior/palmilha de limpeza (mais conhecido por palmilha). Normalmente
as palmilhas são removíveis e feitas em poliuretano ou em E.V.A. com uma face em tecido, algumas possuem
um apoio para a arcada longitudinal que se adapta ao pé depois de alguns dias de utilização. a vantagem das
palmilhas removíveis é o facto de poderem ser lavadas. As palmilhas perdem a sua eficácia a metade
do tempo de vida útil do sapato, e devem ser substituídas quando perderem a sua eficácia.
A sola intermédia
A sola intermédia como foi mencionado na história do calçado desportivo é o maior avanço tecnológico da
evolução do calçado desportivo A principal função da sola intermédia é
Dispersar as forças geradas pelo ciclo mecânico.
A sola intermédia é vital em todas ou quase todas as categorias de sapatos desportivos. As solas intermédias
variam em materiais e em "design", os materiais mais comuns são: Etil Vinil Acetato (E.V.A.), Poliuretano
(P.U.), Polietilene, (P.E.) ou borracha expandida. O E.V.A. é o material mais comum das solas intermédias,
trata-se de um material esponjoso e elástico com a aparência de borracha, a elasticidade do E.V.A significa
que possui alguma capacidade de voltar a sua forma original, o que é muito importante, quanto maior for a
sua elasticidade maior será tempo de vida útil. Com os avanços técnicos foram aparecendo novos materiais
para a fabricação das solas intermédias, em regra mais leves e mais elásticos. O E.V.A moldado é um desses
materiais, durante o processo de fabrico o E.V.A é aquecido, comprimido e introduzido nu m molde, este
processo produz um material mais leve, no entanto mais denso e mais elástico. O poliuretano é um material
com propriedades semelhantes, no entanto torna-se relativamente pesado e inflexível, existem novos tipos
de poliuretano que são mais leves e flexíveis. O polietilene é relativamente novo e similar ao E.V.A
moldado, mas torna-se demasiado fofo, os fabricantes estão a tentar resolver esse problema.
Tecnologias da sola intermédia
Alguns fabricantes desenvolveram tecnologias que funcionam na sola intermédia. a nike por exemplo
desenvolveu o nike-air que consiste num gás encapsulado numa membrana de uretano. o resultado é uma sola
intermédia que amortece mais e que possui um tempo de vida útil mais
longo porque não comprime tão rapidamente (pois o Nike-Air mantém a elasticidade por mais tempo). O
Reebok Dmx , Asics Gel, Brooks Hidroflow, Sauconi Grid, e Converse React são outros exemplos
de tecnologias colocadas na sola intermédia. Muitos fabricantes utilizam várias densidades da espuma da
sola intermédia para aumentar a estabilidade e o controlo
biomecânico oferecido pelo sapato (normalmente utiliza-se uma zona de maior densidade colocada por
baixo da zona medial do calcanhar de forma a estabilizar o movimento durante o ciclo.
A sola
Finalmente a sola, a sola é a superfície de ataque ao solo e é construída de modo a oferecer: tração,
durabilidade e flexibilidade. os materiais utilizados na sua composição
influenciam estas propriedades.
Materiais: a borracha é utilizada principalmente em sapatos de ténis e basquetebol, é utilizada para oferecer
durabilidade e tração. A borracha com carbono, é utilizada principalmente em sapatos de corrida devido
as suas características de durabilidade. A borracha expandida é utilizada principalmente em corrida
devido à sua leveza e capacidade de amortecimento de impactos. A borracha de látex é utilizada em
sapatos de indoor (voleibol, squash , futebol de salão etc.) pois este tipo de material oferece boa tração em
superfícies de madeira. Design: os sapatos de "court" (basquetebol, tenis, voleibol, etc.) possuem uma zona
chamada de "cupsole" na caixa dos dedos normalmente muito bem cimentada com a estrutura superior este
tipo de design promove a durabilidade e algum apoio lateral, os sapatos de corrida devido ao facto de não
necessitar de movimentos laterais não possuem este tipo de sola. Pequenos pitons no rasto da sola dos sapatos
(principalmente corrida) oferecem tração. Muitos fabricantes possuem solas de várias densidades para
oferecer durabilidade (no calcanhar ) e leveza e flexibilidade na planta do pé. Os sapatos de pitons ou travas
são construídos primariamente com o objetivo de oferecer tração, uma vez que as atividades a que se destinam
são praticadas em gramados/relvados. Estes pitons são normalmente em poliuretano e dispostos em padrões
de acordo com as necessidades de tração da atividade (d)esportiva a que se destinam.

4.3 INOVAÇÃO
“Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias.”
“Desenvolvermos uma colecção de calçado de golfe como expositor de referência que será exposta no site da
empresa com o objectivo de cada cliente criar o seu próprio estilo através de várias referências indicadas,
permanecendo desta forma em contacto com a marca e em que no final pode torná-lo seu produto, próprio e
exclusivo. A “PAR” tende em oferecer o estilo tradicional com a flexibilidade para adicionar a própria
criatividade para personalizar os sapatos e combina-los com seus próprios gostos, de forma exclusiva.
Os 5 passos seguintes podem fazer criar os sapatos do cliente de forma elegante e fácil:
.1ºPasso:

De entre os produtos expostos, selecionar aquele que


mais se enquadra nos seus gostos.

2º Passo: Escolher tamanho e ajustamento ao


tipo de pé;

3º Passo:
De entre a lista de materiais, cores, texturas indicadas,
criar o seu próprio estilo;
4º Passo:
Podemos também ter uma lista
de ferramentas/ícones capazes
de diferenciar por completo
qualquer outro par que possa
vir a ter as mesmas cores e
materiais. Esta lista vai desde
simples símbolos disponíveis
como também poder optar por
introduzir caracteres com
especificação limitada, garantindo aqui a exclusividade absoluta do modelo.

5º Passo:
Por último, depois dos gostos formados,
é apresentado o modelo criado pelo
cliente. Este apenas terá que submeter o
pedido, preenchendo os devidos
requisitos, e aguardar decisão do
representante comercial da “PAR”
responsável pelo atendimento e apoio
ao cliente, o que acontecerá o mais breve quanto possível. O golfe é um desporto que tem um
dress code muito severo e exigente e este regula a forma como os golfistas se devem apresentar
num determinado circuito.

5 ESTUDO DE LOCALIZAÇÃO

A escolha do local será feita estrategicamente numa cidade periférica perto do grande centro
industrial do calçado de felgueiras que é Amarante (aproximadamente 12 km do centro industrial
de calçado de Felgueiras) que oferece todas as condições e vantagens necessárias á instalação da
fábrica como: Mão-de-obra qualificada de altíssima qualidade na área devido ao facto de ser gente
com experiencia e já ter adquirido formação nos centros de formação apropriados para esta
industria o que garante não necessitar de custos extras para a formação destas pessoas; A
proximidade aos trabalhadores disponíveis tendo em mente que não nos afastamos demasiado dos
recursos as matérias-primas, devido ao grande número de desempregados inscritos no centro de
emprego da região com qualificações nesta área, contribuindo desta forma para a diminuição do
desemprego e melhoramento da qualidade de vida destas populações. O valor do terreno por metro-
quadrado que custa apenas uma quarta-parte do preço a pagar caso fosse comprado no centro
industrial, atrai bastante o investimento para aquela região, havendo ainda a possibilidade de este
poder vir a aumentar o seu valor para o dobro ou o triplo, quem sabe, do seu valor residual pelo
facto de o investimento poder chamar a atenção de mais investidores para esta região, uma vez que
esta se encontra pouco favorecida e explorada a nível industrial relativamente aos potenciais
recursos que oferece.

6 CÁLCULO DE RENTABILIDADE DO PROJETO


Com as informações favoráveis ao projeto obtidas através dos estudos da análise de viabilidade
estratégica do projeto, pretende-se dar continuidade a este projeto para se saber agora se valerá a
pena prosseguir ou não com esta ideia em função da sua rentabilidade previsional através do
estudo da sua viabilidade económico-financeira.

6.1 ELABORAÇÃO DE UM CENÁRIO DE CUSTOS E PROVEITOS


Nesta análise começamos por efetuar um estudo prévio de custos e proveitos. Esta análise consiste
no estudo da quantidade que se pode obter num ano da principal matéria utilizada na confeção do
produto, que são os curtumes. Com base nessa quantidade chegamos ao número de pares possíveis
que se podem produzir nesse ano, já com os cálculos efetuados dos consumos por par de sapatos.
O valor por par foi arbitrado tendo em conta os diversos fatores feitos de análise de Mercado. Para
se ter uma melhor perspetiva sobre os gastos de cada variável utilizou-se um rácio de custo de
determinada variável por par produzido. Este estudo prévio encontra-se detalhado na figura_1 em
anexo. Podemos constatar pelos resultados operacionais correntes obtidos de cerca de 2 Milhões
que poderão ser interessantes para este negócio.

6.2 INVESTIMENTO
Com os resultados positivo no cenário elaborado, persegue-se então a análise do projeto para o
plano de investimento. Aqui analisa-se todo o investimento em capital fixo e circulante, tendo -se
sempre em conta o prazo de vida útil do projeto. A figura 2 em anexo mostra-nos em detalhe o
procedimento.
6.2.1 CAPITAL FIXO
Trata-se de um investimento avultado devido a se um setor de atividade que requer de muita
tecnologia, funcionários e postos de trabalho. Devido a ser um projeto montado de raiz, verificamos
que se investe demasiado tempo na construção da infraestrutura. Esta demora é de máxima
importância pois no final a construção tem que estar devidamente organizada para que todas as
funcionalidades produtivas do nosso projeto não sejam esquecidas e possam estar devidamente
assinaladas conforme o programado.

6.2.2 CAPITAL CIRCULANTE


As necessidades em fundo de maneio encontram-se calculadas no mapa representado na figura 3
em anexo. O valor é obtido pela diferença entre as necessidades cíclicas e os recursos cíclicos.

6.3 VIDA ÚTIL DO INVESTIMENTO


Processo de confeção e de transformação que parece mais adequado e os equipamentos oferecidos
pelo mercado (e pela engenharia) conduzem a uma previsão máxima de 8 anos na fase de
exploração (devido ao prazo estipulado por lei relativo à depreciação do equipamento base deste
projeto, que é amortizável em 8 anos, ser menor que o tempo de vida útil do produto, logo, para se
definir o tempo de vida útil do projeto baseamo-nos no menor período dos dois.) mais 3 anos
relativos à fase de arranque do investimento, que dá um total de 11 anos de vida útil do projeto.

6.4 AMORTIZAÇÕES
As depreciações dos equipamentos base do projeto são definidas por lei. na figura 4 estão
calculadas as depreciações do projeto, conforme o tipo de equipamento. No final da vida útil do
projeto obtemos o seu valor residual.

6.5 ENCARGOS FINANCEIROS


Com o valor do investimento total do imobilizado foi calculado o capital próprio, capital alheio e
subsídios do Estado. Chegou-se ao acordo com uma instituição financeira no pedido de empréstimo
no valor de 45% do total do investimento e os restantes 55% seriam assumidos pelos promotores e
cofinanciamento do Estado. Dos 55% do investimento sabe-se que 40% correspondem ao
investimento em capital e os restantes 60 em fundos do Estado. A taxa de juro acordada com o
banco é de 6,09% ao ano com prestações constantes a partir do 1º ano. A taxa de remuneração dos
investidores é de 12,13%, taxa esta calculada com remuneração de risco para o promotor. A figura
5 mostra esta distribuição.

6.6 CASH-FLOW
Os Cash-flows são indicadores de fluxos monetários ao longo da vida útil do projeto. Estes
indicadores estão assinalados na figura 6.
7 AVALIAÇÃO DO PROJETO
Conforme é verificado na figura 7, podemos verificar que este projeto tem bons indicadores.
Podemos verificar um VAL positivo, uma Taxa Interna de Rentabilidade de 87,93% que está muito
acima da taxa de atualização WACC, o que nos permite concluir que este projeto é um investimento
bastante rentável e promissor.

8 BIBLIOGRAFIA
Universidade de Aveiro, Aveiro, Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial.
(2006). O Golfe no Norte de Portugal. Website:
https://ria.ua.pt/bitstream/10773/4674/1/209706.pdf
Correia, A., & Martins V. Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional, Açores,
Universidade dos Açores . Competitividade e eficiência na indústria do golfe: o caso do Algarve.
Website: http://www.apdr.pt/siterper/numeros/RPER07/art_5.pdf
Correia, A. (2004, Março). Universidade do Algarve, Algarve, Departamento de Economia.
Estudo especifico sobre a oferta de Golfe no Algarve. Website:
http://w3.ualg.pt/~acorreia/document/projectos/Oferta.pdf
THR (Asesores en Turismo Hotelería y Recreación, S.A.). Recuperado por Turismo de Portugal
website:
http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/ProTurismo/destinos/produtostur%C3%A
Dsticos/Documents/GOLFE.pdf
Federação Portuguesa de Golfe, Portugal. (2013). Estatísticas oficiais – Praticantes de Golfe
Lindon, D., Lendrevie, J., Lévy, J., Dionísio, P., Rodrigues, J.V. (2004, Março). Mercator XXI –
Toeria e Prática do Marketing. Ciências de Gestão: Dom Quixote.
9 ANEXOS

Figura 1 : cenário de viabilidade


Figura 2 : Mapa de investimento
Figura 3: calculo das necessidades em fundo de maneio
Figura 4: amortizações ou depreciações do exercício

Figura 5: financiamento
Figura 6: mapa dos Cash-Flows

Figura 7: Resultados da análise

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