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Meu CME
Seu Manual de Esterilização Online
A Resolução RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002 (Brasil, 2002), considera o CME uma unidade de apoio técnico, que
tem como nalidade o fornecimento de artigos médico-hospitalares adequadamente processados, proporcionando, assim,
condições para o atendimento direto e a assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios.
É responsável pelo processamento de todos os materiais utilizados na assistência à saúde, desde a limpeza, inspeção e
seleção quanto à integridade, à funcionalidade e ao acondicionamento em embalagens adequadas, até a distribuição
destes produtos esterilizados às unidades consumidoras, de forma a assegurar a eles a quantidade e a qualidade
necessárias à realização de todos os procedimentos assistenciais.
Figura: http://pt.slideshare.net
1.1. Principais objetivos
Concentrar material, esterilizado ou desinfectado, tornando mais fácil seu controle, conservação e manutenção.
Padronizar as técnicas de limpeza, preparo, empacotamento e esterilização, assegurando economia de pessoal,
material e tempo;
Facilitar o controle de consumo, qualidade do material e das técnicas de esterilização, aumentando a segurança no
uso;
Favorecer o ensino e o desenvolvimento de pesquisa.
1.3. Localização
O Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistências de saúde está determinado na resolução RDC nº. 50 da ANVISA de 21 de fevereiro de 2002 com alterações
pela RDC nº. 307 de 14 de novembro de 2002. Nesta pode ser encontrada a de nição de ambientes, quantidades,
dimensões e Instalações da CME, correspondente a um processo completo, de acordo com a proposta assistencial de uma
unidade de saúde.
O ambiente da CME deve existir quando houver CC, CO, e/ou ambulatorial, hemodinâmica, emergência de alta
complexidade e urgência.
Dinâmica e uxo no CME: Deve estar próxima dos centros fornecedores ( almoxarifado e lavanderia) e fácil acesso às
unidades consumidoras (CC, CO, UTI, PS, e outras).
Descentralizada, onde cada setor é responsável por todo o procedimento de limpeza até a sua esterilização. Este é
pouco seguro e menos utilizado.
Parcialmente centralizada, na qual já se vê o início de concentração dos serviços de esterilização e cada setor
usuário ca responsável pela limpeza e desinfecção no próprio ambiente de trabalho, porém a sua esterilização é
feita em uma área comum a todo o EAS, num só setor e sob a supervisão da enfermagem.
Centralizada, é a que garante maior segurança, onde todo o processo, desde a limpeza das sujidades até a
esterilização e armazenagem, é efetuado e controlado. Sendo este o mais recomendado devido o avanço
tecnológico e a a necessidade de aprimoramento e padronização das técnicas de processamento de materiais.
Em torno de 25º C
(Sobecc, 2009)
1.6. Iluminação
Em geral deve ser adequada ( 500lux), nas bancadas que requerem maior acuidade visual devem se especí cas para a
atividade. A iluminação natural é desejada ,porém com atenção especial a entrada de calor , ruído e sujeira. As janelas , se
existirem, devem ser seladas e estanques.
1.7. Disposição de prateleiras
As prateleiras para estocagem de materiais devem permitir circulação de ar , fácil limpeza, respeitando as distância
mínimas, segundo Sobecc, 2009:
Piso – 20 cm
Teto – 45 cm
Parede – 5 cm
É a área mais contaminada do CME e destina-se a receber o material utilizado nas diferentes unidades do hospital e a
conferi-lo, assim como efetuar a limpeza e, se necessário, a desinfecção.
Deve ser realizada a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para a saúde recebidos para processamento.
Todos os produtos para a saúde passíveis de processamento devem ser submetidos ao processo de limpeza dentro do CME
antes de sua desinfecção ou esterilização.
RDC 50/2002 preconiza um espaço mínimo de 8 m² para essas duas áreas (recepção e limpeza)
Área de inspeção, preparo e acondicionamento – nessa área está centralizado o preparo de todos os materiais, que são
inspecionados quanto à presença de sujidade, por meio de testes visuais e químicos. Os pacotes são montados e
acondicionados de acordo com a padronização da instituição.
Fica terminantemente proibido o uso de embalagem de papel kraft, papel toalha, papel jornal e papel manilha, lâminas de
alumínio e embalagem tipo envelope de plástico transparente.
Não é permitido o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos ou cerzidas.
1.8.2.1. Inspeção
Após a limpeza deve ser realizada a inspeção visual com o auxilio de lente intensi cadora de imagem (lupa)
Possibilita a visualização minuciosa da limpeza dos artigos. Excelente para inspecionar os produtos para saúde
após limpeza e secagem, identi cando sujidade residual. Todos os itens devem ser inspecionados, pois o material
não pode ser considerado desinfetado ou esterilizado se não estiver previamente limpo.
O ciclo de esterilização para uso imediato apenas para urgência e emergência: O “ciclo ash” de autoclaves tem sido
utilizado para nomear a esterilização de itens de urgência e falta de material. Situações atípicas – como por exemplo a
queda de um instrumento no chão da sala durante a cirurgia.
Deve dispor de incubadoras de indicadores biológicos e sistema para guarda dos registros dos monitoramentos.
Finalidade de centralizar todo o material processado e esterilizado para posterior distribuição; deve ser um local exclusivo
e de acesso restrito.
Deve possuir armários, prateleiras e cestos aramados ou de fácil limpeza.
Deve ser feito em recipiente fechado e em condições que garantam a manutenção da identi cação e a integridade da
embalagem.
1.9. Resolução – N° 2605, DE 11 DE AGOSTO DE 2006 e a Lista negativa de material de uso único Resolução RDC N° 156,
DE 11 DE AGOSTO DE 2006.
“Lista de produtos médicos enquadrados como de uso único proibidos de ser reprocessados”.
1.10. Legislação
Dispõe sobre os requisitos de boa práticas para o processamento de produtos para a saúde e dá outras providências.
1.11. Abrangência
Público;
Privado;
Civil;
Militar;
Empresas processadoras
1.12.1. Recursos humanos: O pro ssional responsável deve ser de nível superior.
Resolução COFEN nº 293/04 xa e estabelece parâmetros para o dimensionamento do quadro de pro ssionais de
Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados.
BRASIL, Ministério da Saúde. ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 307, de 14 de
novembro de 2002. Altera RDC nº. 50 da ANVISA de 21 de fevereiro de 2002. Aprova o regulamento Técnico
destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde a ser observado em todo território nacional. Diário O cial da União: Brasília,2002.
BRASIL, Ministério da Saúde.ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Consulta Pública nº 34, de 03 de
junho de 2009. Proposta de Resolução que dispõe sobre o funcionamento de serviços que realizam processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Diário O cial da União,de 04 de junho de 2009.
SOBECC, Nacional. Práticas Recomendadas. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico Recuperação
Anestésica e Centro de Material de Esterilização. 5ª Edição. São Paulo, 2009.
Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Esterilização de artigos em Unidades
de saúde. 2º ed.São Paulo; 2003.
Conselho Federal de Enfermagem – COFEN – Resolução nº 293/2004.
BRASIL, Ministério da Saúde, ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº 15, de 15 de
Março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras
providências.
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