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Curso de Zootecnia

Disciplina de Produção e Nutrição


de Aves

Situação Atual da Avicultura de


Postura no Brasil e no Mundo

Profa. Dra. Claudia Marie Komiyama


Evolução da produção de ovos no Brasil
Ano Ovos/ano Peso médio ovo (g) CA/dz

1920 90 55 4,00
1930 120 54 3,25
1940 182 53 2,50
1950 219 54 2,08
1960 237 56 1,92
1970 255 57 1,77
1980 292 58 1,56
1990 304 57 1,50
2000 318 57 1,40
2007 330 58 1,40
2009 352 62 1,40
2011 358 64 1,40
Maturidade sexual e potencial de produção de
poedeiras

Ano Idade a maturidade Produção de ovos

1972 166 243


1978 158 262
1983 155 288
1988 151 300
2006 140 330
2009 143 352
PRODUÇÃO DE OVOS
Alojamento de pintainhas comerciais para ovos brancos e
vermelhos no Brasil

Ano Branco Vermelho Total Anual % Brancos


Média Mensal Média Mensal (B + V) x12

1998 3.533 1.268 57.612 74


2000 3.525 1.293 57.816 73
2002 3.434 1.147 54.972 75
2005 4.612 1.437 72.588 76
2006 3.976 1.354 63.960 75
2007 3.739 1.279 60.216 75
2008 3.671 1.338 60.108 73
2009 3.732 1.328 60.720 74
2010 4.980 1.538 78.216 76
Ovos
Produção por produto
(2011)

Fonte: UBABEF / SECEX


PRODUÇÃO DE OVOS 2011
0,2%
0,03% (participação %)

1,69% 0,03% 4,01%


0,42% 1,15%
0,98%
0,38% 5,83%
0,07% 0,01% 0,67%
0,45% 0,54%
5,73% 1,76%
0,21%
4,53%
11,45%
1,11% 7,77%
35,85%
0,16%
6,92%
2,14%
5,91%
Fonte: UBABEF
Produção Brasileira de Ovos
Produção de Caixas de 30 dúzias

Ano 2006 2007 2008 2009


Total 73.711.534 67.367.363 62.370.672 61.600.000

Fonte: Anuário UBA/ Anuário Avicultura Industrial 2010


Produção de ovos

+9,4%

Fonte: UBABEF
Maiores Produtores de Ovos de Consumo

Fonte: Anuário UBA/ Anuário Avicultura Industrial 2010


CONSUMO DE OVOS
Anos Ovos (Unidade)
1986 94
1987 109
1988 103
1989 83
1990 89
1991 88
1992 88
1993 86
Consumo de ovos 1994 92
per capta no Brasil 1995 101
1996 101
1997 82
1998 85,2
2010
1999 148,8
89,3
2000 94
2001 94
2002 130
2003 127
2004 130
2005 138
2006 142,3
2007 131,8
2008 120
Fonte: Anuário UBA
Ovos
Consumo per Capita

Consumo per
capita cresceu
9,25%

Fonte: UBABEF / SECEX


Consumo de ovos per capta no mundo

1º lugar: México (375 ovos per capta/ano)

2º lugar: Japão (347 ovos per capta/ano)

3º lugar: EUA (258 ovos per capta/ano)


.
.
.
66º lugar: Brasil (148,8 ovos per capta/ano)
PRODUÇÃO MUNDIAL
DE OVOS
Produção Mundial de Ovos
EXPORTAÇÃO DE OVOS
Ovos
Destino da Produção em 2011

Mercado Doméstico
1.876,6 mil ton
99%

Mercado Externo
16,7mil ton
1%
Fonte: UBABEF / SECEX
Ovos
Exportação Total

-31,1%

-39,9%

Fonte: UBABEF / SECEX


Ovos
Exportação por Destino em 2011

Fonte: UBABEF / SECEX


EXPORTAÇÃO DE OVOS 2011 42,31%
(participação %) 0,0003%
10,73%

1,02%

45,95%
Fonte: UBABEF/SECEX
PRODUTOS DA
AVICULTURA DE
POSTURA COMERCIAL
PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

In natura: Ovos


• Pequeno (<50g);
• Médio (50g);
• Grande (55g);
• Extra (60g);
• Jumbo (>66g)
PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

In natura: Ovos


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

In natura: Ovos


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Clara de ovo líquida pasteurizada


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Gema de ovo líquida pasteurizada


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Ovo integral pasteurizado


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Clara pasteurizada em pó


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Gema pasteurizada em pó


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Ovo pasteurizado em pó


PRODUTOS OU OVOPRODUTOS

 Industrializados: Albumina
PRODUÇÃO DE
POEDEIRAS COMERCIAIS

Prof. Dr. Edivaldo Antônio Garcia


OBJETIVO GERAL

Manejo e produção de ovos não fertilizados para consumo


Características da granja

 Criação em gaiolas
 Elevada densidade de criação
 Produção de ovos brancos ou
marrons
 Sistema “all in – all out”  Utilização de dois ciclos de
 Exigente em planejamento e postura (muda - opcional)
técnicas de manejo  Classificação de ovos
 Programas de iluminação  Tendência à automatização
 Programas de alimentação por
fases
Características das poedeiras comerciais
 Maturidade sexual precoce
 Peso corporal leve:
 Poedeiras leves: 1,3kg (início de postura) e 1,6kg (pico de postura);
 Poedeiras semi-pesadas: 2,0kg (início de postura) e 2,5kg (pico de postura);

 Baixo consumo de ração:


 105 a 110g (leves) e 115 a 122g/ave/dia (semi-pesadas);

 Excelente CA
 Elevada produção de ovos
 Persistência de produção em idade avançada
 Boa qualidade de casca
Híbridos comerciais
 BRANCAS  VERMELHAS

 Hy-Line W-36  Hy-Line Brown


 Lohmann LSL  Lohmann Brown
 Hisex White  Hisex Brown
 H&N Nick Chick
 H&N Nick Chick Brown
 Isa Babcock B 300
 Isa Brown
 Shaver White
 Shaver Brown
 Embrapa 011
 Embrapa 031
ÍNDICES ZOOTÉCNICOS
 Fase de produção (18ª a 80ª semana de idade)

 Início = 18 semanas
 Período de produção = 18 - 80 sem
 Idade ao pico de postura = 26ª - 27ª sem

 No ovos/ave alojada = 290 – 350 ovos


 Peso médio do ovo = 60 - 65 g
 CA (dz ovos) = 1,4 a 1,6 kg/dz
 Viabilidade na fase de postura = 91 - 92%
Comparativo entre Linhagens Genéticas
SISTEMAS DE PRODUÇÃO

 Instalações
 Piso

 Gaiolas: tipo convencional

 Baterias: sistema vertical de gaiolas


PRODUÇÃO EM PISO

 Necessidade de maior área


 Dificuldade de manejo
 Maior mão-de-obra
 Ovos mais sujos
 Pior controle sanitário (coccidiose e verminoses)
 Necessidade de ninhos
 Sistema alternativo de criação: semi-confinado

ovos caipira ou colonial


PRODUÇÃO EM GAIOLA

 Maior densidade de aves/m2

 Uso racional das instalações

 Maior controle de ração e de doenças

 Maior uniformidade

 Facilidade na coleta dos ovos

 Ovos mais higiênicos e íntegros

 Maior produção de ovos


INSTALAÇÕES E
EQUIPAMENTOS PARA
POEDEIRAS COMERCIAIS

Prof. Dr. Edivaldo Antônio Garcia


Localização:
• Custo do terreno;
• Condições topográficas;
• Vias e acesso; Tipos de galpões:
• Disponibilidade de água e rede elétrica;
• Galpões convencionais;
• Distância dos mercados;
• Galpões climatizados.
• Disponibilidade de mão de obra.

Orientação:
divisão em três fases distintas:

1- Fase inicial

2- Fase de recria

3- Fase de produção
Fase Inicial
FASE INICIAL
- 1 a 6 semanas.
Pode-se utilizar basicamente três sistemas de criação:

a- Sistema de criação em piso

b- Sistema de criação em gaiolas

c- Sistema de criação em baterias


Fase inicial em piso
Fase inicial em gaiolas

75 aves/m² de gaiola até 15 dias


40 aves/m² dos 15 aos 45 dias
Fase inicial em gaiolas
Fase inicial em gaiolas
Fase inicial em baterias
2,70 x 0,90 x 0,35 m 250 aves/andar
Fase inicial - Equipamentos

Bebedouros

Tipo nipple

Tipo calha
Fase inicial - Equipamentos

Comedouro
Fase inicial - Equipamentos

Aquecedores
Fase de Recria
Fase de Recria – 7 a 17 semanas
- A recria pode ser feita em piso ou em gaiolas;

- Recria em piso:
- mesmas recomendações da fase inicial em piso e
frangos de corte;

- Recria em gaiola:
- Melhor acompanhamento do lote;
- Facilita o manejo geral;
- Minimizar os gastos com vermífugos, antibióticos e
coccidiostáticos.
Instalações da Recria em gaiolas
a) Tipo de Galpão:

Suspenso
Suspenso
Instalações da Recria em gaiolas
a) Tipo de Galpão:

Tradicional
Tradicional
Tradicional
Tradicional
Equipamentos da Recria em gaiolas
a) Gaiolas:
• Confeccionadas em arame galvanizado bitola 10 e 12;
Equipamentos da Recria em gaiolas
b) Comedouros:
• São do tipo linear, conectados ao lado externo da
gaiola;
• Tipo manual ou automático.
c) Bebedouros:
• Tipo água corrente;
c) Bebedouros:
• Tipo nipple;
Equipamentos da Recria em gaiolas

d) Debicadores: aparelhos elétricos que constam de uma


lâmina cortante e aquecida que tem por finalidade o corte
e a cauterização do bico da ave.
Equipamentos da Recria em gaiolas
e) Timers: permitem acender e apagar as luzes
diariamente em horários pré determinados pelos
programas de luz.

f) Cortinas

g) Equipamentos para resfriamento:


- Ventiladores;
- Nebulizadores.
Fase de Produção
1. GALPÃO CONVENCIONAL

* Capacidade para 4.800 aves


Tradicional
Galpões Suspensos
Galpões Suspensos
Equipamentos

Tipo Convencional - Postura


Gaiolas
Gaiolas
Equipamentos
• Comedouros; • Equipamentos para resfriamento
• Bebedouros;
Equipamentos
• Alimentadores semi-automáticos e automáticos.
Piramidal - Postura
Tratador Manual Aéreo
2. GALPÃO AUTOMATIZADO

VANTAGENS DESVANTAGENS
 DIMINUIÇÃO NA MÃO DE  EQUIPAMENTOS COTADOS EM
OBRA DÓLAR
 DIMINUIÇÃO NO
DESPERDÍCIO DE RAÇÃO  ELEVADO CUSTO DE
MANUTENÇÃO
 DIMINUIÇÃO NO Nº DE
 DESINFECÇÃO – dificuldades
OVOS TRINCADOS
 ARRAÇOAMENTO EM
PERÍODO NOTURNO
 PRODUTO MAIS
COMPETITIVO NO
MERCADO
 MENOR VARIAÇÃO DE T ºC
2. AUTOMATIZADO
• SEM AMBINETE CONTROLADO • COM AMBIENTE CONTROLADO

• PIRAMIDAL
• VERTICAL/BATERIA
Sist. Aut. C/ Amb. Controlado: vista externa

• SISTEMA DE VENTILAÇÃO
Sist. Aut. C/ Amb. Controlado: vista interna

• GALPÃO AUTOMATIZADO C/ 5 ANDARES • ESQUEMA DE ARRAÇOAMENTO


Coleta automática de ovos
Coleta de esterco

• Esteira;
Processamento
de ovos

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