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Considerando que a única intervenção efetiva para pessoas com autismo é ABA (EIKSETH et al.
2002; HOWARD et al. 2014)
Considerando que a intervenção correta deve ser de 40h semanais (LOVAAS, 1987)
Considerando que a intervenção deve ser planejada individualmente (COOPER, et al. 2007)
Considerando que pessoas com TEA com intervenção intensiva e precoce podem se tornar
indistinguíveis de crianças típicas, não precisando mais de apoio (LOVAAS, 1987)
Considerando que o BACB é o conselho que certifica os profissionais em ABA, nos EUA e possui
exigências rigorosas para o exercício do tratamento de pessoas com TEA (BACB, 2017a)
Considerando que adotamos todos os padrões de inclusão escolar para pessoa com TEA
largamente predominante nos EUA (ANDRADE, 2013)
2018
Passo 1 – janeiro
Os pais das crianças levarão seus filhos aos psicólogos, que aplicarão um protocolo de avaliação
de habilidades (VB-MAPP – instrumento com comprovação científica – validação para língua
portuguesa em MARTONE, 2016), que permitirá a definição de objetivos e de programas
comportamentais a serem implementados. Até 4 crianças por dia, com 2 psicólogos.
Os pais conversarão com os psicólogos para o agendamento de suas sessões semanais durante
o ano.
4 horas diárias, 5 dias por semana, de ensino comportamental, por meio de um aplicador, em
ambiente doméstico, que favorece a generalização (BAGAIOLO et al. 2011) ou na clínica, caso os
pais se sintam desconfortáveis com a recepção do aplicador e disponham de meios de
transporte.
4 horas diárias, 5 dias por semana, de ensino comportamental, por meio de um aplicador, no
ambiente escolar, através do esquema de Ensino Colaborativo (CAPELLINI, 2004).
Jamais, em nenhuma hipótese, serão utilizados métodos aversivos, tal como a punição, uma vez
que os mesmos possuem inúmeros efeitos colaterais e há fundados óbices éticos sobre sua
prática (SIDMAN, 1995).
Uma vez por semana, por 2 horas, os pais levarão os filhos à clínica.
Numa semana, o filho receberá a aplicação em uma sala e em outra os pais receberão o
treinamento, baseado no BST, para aplicação da intervenção.
Na semana seguinte os filhos receberão intervenção pelos aplicadores e os pais ficarão em outra
sala, recebendo instruções por 01 hora. Na hora seguinte, os pais aplicarão, na Clínica, a
intervenção em seus próprios filhos, recebendo feedback e repetindo a operação, instruídos
pelos psicólogos.
Acompanhamento
À medida que os objetivos definidos forem alcançados, os psicólogos irão definir novos objetivos
e estabelecer novos programas e treinar os estagiários/aplicadores para aplica-los.
Resultados inevitáveis:
A cidade se tornará uma referência em termos de inclusão da pessoa com TEA, com nenhum
gasto ou gasto mínimo.
As chances da pessoa com TEA, submetida a esse tratamento, se tornar produtivo e não
dependente mais do apoio da Previdência ou mesmo de apoio escolar promovem economia de
longo prazo.
ANDRADE, Meca. Lições Aprendidas Trabalhando com autismo nos EUA: o que esta experiência
me diz sobre o atendimento das pessoas com autismo no Brasil. In: BRASIL, Retratos do
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https://www.autismo.org.br/site/images/Downloads/RetratoDoAutismo-20131001.pdf Acesso
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EIKESETH, S., SMITH, T., JAHR, E., & ELDEVIK, S. (2002). Intensive behavioral treatment at school
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Lahmiei: http://www.lahmiei.ufscar.br/
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