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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus Pato Branco
Laboratório de Física – Professor Neuri Lunelli
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Introdução
Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados e discussões acerca da
atividade prática realizada em laboratório que visava analisar um objeto em situação de
equilíbrio sob um plano inclinado e encontrar a intensidade da força que o mantinha nessa
condição, sabendo o ângulo de inclinação do plano e o peso do objeto.
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Fundamentação Teórica
A energia não tem um conceito definido, mas “uma definição menos rigorosa pode
servir como ponto de partida. Energia é um número que associamos a um sistema de um
ou mais objetos.” (HALLIDAY, 2008, pg. 153). Sabemos que a energia em um sistema
é conservativa, ou seja, nunca há perca ou criação de energia e sim transformação. Há
vários tipos de energia, mas trataremos aqui de dois casos em especial: A energia cinética
e a Energia potencial.
Energia cinética
A energia cinética (K) está relacionada ao movimento dos corpos e é definida por:
𝟏
K = 𝟐 mv²
Onde, m = massa do objeto em estudo e v = a velocidade com que ele se move.
Quando aumentamos a velocidade de um objeto aplicando uma força sobre ele, a energia
cinética dele também aumenta. Da mesma forma quando diminuímos a sua velocidade
também aplicando uma força sobre esse corpo, a sua energia cinética diminui. No
primeiro caso nós transferimos energia para o objeto, no segundo caso ocorre o inverso:
o objeto transfere energia para nós. A esse processo de transferência de energia
denominamos realizar trabalho. O trabalho é definido pela equação:
W = F.d.cosθ.
Onde, F = a intensidade da força aplicada e d o deslocamento do corpo. Se a grandeza
vetorial for paralela ao deslocamento, temos:
W = F.d.
Pois, nesse caso θ = 0 , e portanto cos θ = 1.
Mas, pelo que foi explanado acima também podemos definir o trabalho como a
variação da energia cinética num sistema e denotá-lo por:
W = Kf – Ki , ou W = Δ K.
Onde, Ki = Energia cinética inicial do objeto, Kf = Energia cinética final do objeto e W =
o trabalho realizado.
Ug = Ph = mgh
Fonte: http://www.brasilescola.com
Procedimento
Materiais utilizados:
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Objetivo:
Verificar o princípio da conservação de energia mecânica (E), no movimento de
queda livre.
Procedimento:
Primeiramente prendemos a esfera metálica no eletroímã ligado e posicionamos o
primeiro sensor do cronômetro logo abaixo da esfera para ser nossa posição inicial.
Posicionamos o segundo sensor a uma distância de 150,0mm abaixo da posição inicial e
em seguida soltamos a esfera duas vezes para obtermos uma média dos tempos de queda.
Objetivo:
Comparar os valores do Trabalho e da Energia Cinética
Procedimento:
Ligamos, através de um fio, o carrinho e uma massa M de 27,7g, deixando essa
massa suspensa. Posicionamos o primeiro sensor do cronômetro muito próximo da
posição de saída do carrinho, que estava sendo segurado pelo eletroímã, e o segundo
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sensor a uma distância de 20,0cm do primeiro sensor para que pudéssemos medir o tempo
que o carrinho gastou para percorrer essa distância.
Este procedimento foi feito também para distâncias de 40,0cm, 60,0cm e 80,0cm
em relação ao primeiro sensor.
Com isso, obtivemos dados suficientes para calcularmos a velocidade, a
aceleração (Δx = v0t + aΔt2/2) e a variação de energia cinética do carrinho, conforme as
distâncias analisadas.
Resultados e discussões
y0 y Δy Δt v0 v Ug K E
0,0mm - -0,15m 0,1685s 0,0m/s -1.7 m/s -0,094J 0,092J -0,002J
150,0mm
0,0mm - -0,225m 0,2075s 0,0m/s -2.25m/s -0,141J 0,151J 0,010J
225,0mm
0,0mm - -0,30m 0,2415s 0,0m/s -2.49m/s -0,188J 0,190J 0,002J
300,0mm
0,0mm - -0,375m 0,2705s 0,0m/s -2.77m/s -0,235J 0,246J 0,009J
375,0mm
0,0mm - -0,45m 0,2975s 0,0m/s -3.05m/s -0,282J 0,290J 0,008J
450,0mm
x0 x Δx Δt v a ΔK WF
30 cm 50 cm 20 cm 0,541 s 0,37 m/s 1,36 m/s2 0,015 J 0,054 J
30 cm 70 cm 40 cm 0,796 s 0,50 m/s 1,26 m/s2 0,027 J 0,108 J
30 cm 90 cm 60 cm 0,974 s 0,67 m/s 1,26 m/s2 0,049 J 0,163 J
30 cm 110 cm 80 cm 1,137 s 0,70 m/s 1,24 m/s2 0,053 J 0,217 J
Conclusão
Concluímos conforme a atividade prática realizada em laboratório, quanto maior
for o ângulo de inclinação do plano em relação a horizontal, maior será a intensidade da
força de atrito atuante na direção x e maior a distância, sendo o esforço maior e menor
será a intensidade da componente da força atuante na direção y, além de que quanto menor
o ângulo de inclinação, menor a distância a percorrer sendo menor o esforço a ser
empregado.
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Referências Bibliográficas
[3] SILVA, Marco Aurélio da. Energia e trabalho de uma força. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com>. Acesso em: 12 de abril de 2013.