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HISTÓRIA DA PSICOLOGIA HOSPITALAR BRASILEIRA, ATUAÇÃO DO

PSICÓLOGO HOSPITALAR E LOCAIS DE ATENDIMENTO


CAPÍTULO 6 DO LIVRO 2

A Ψ hospitalar só foi reconhecida como especialidade no ano de 2000, através


da resolução do CFP nº 14/00, e suas atribuições foram estipuladas pela
resolução 03/2007. Sua função é nos âmbitos secundário e terciário de
atenção à saúde. O termo Ψ hospitalar só é utilizado no Brasil, pois em outros
países o psicólogo está associado à sua prática, e não ao local onde atua. A
inserção do psic. em hospitais no Brasil inicia-se em 1954, com Mathilde Neder
na Clínica Ortopédica e Traumatológica da USP (atendendo pacientes de
cirurgia de coluna -> atendimento individual, grupal e familiar). Em 1957
verificou a necessidade de adaptação dos métodos e modelos teóricos
preexistentes, por isso desenvolveu o modelo que preconizou a psicoterapia
breve para agilizar os atendimentos para adequação à realidade institucional. Na
década de 70 Bellkiss Romano fez um elo entre Ψ e cardiologia no Instituto do
Coração do hospital das clínicas da USP. O 1º curso de Ψ hospitalar foi oferecido
pela PUC/SP com responsabilidade de Bellkiss de 1976 a 80. Em 1981 o Instituto
Sedes Sapientae de SP ofereceu a 1ª especialização em Ψ hospitalar com
responsabilidade de Valdemar Angerami-Camon. Em 1979 surgiram atuações
na área de tanatologia, com Regina D’Aquino em Brasília, e também com Wilma
C. Torres no Rio. Em 1983 surgiu o I Encontro Nacional de Psicólogos da Área
Hospitalar, que reuniu diversos psicólogos para tratar do tema. Em 1997, foi
fundada a Sociedade Brasileira de Ψ hospitalar com Marisa Decat de Moura,
com objetivo de ampliar o campo de conhecimento científico. O trabalho da Ψ
hospitalar se refere ao reestabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao
menos, o controle dos sintomas que prejudicam seu bem-estar.
Segundo Simonetti, o psicólogo para identificar a situação-alvo de atuação, deve
realizar uma investigação diagnóstica através do diagnóstico: Relacional;
Médico; Situacional; Transferencial. Após isso ele terá o mapa da doença e
poderá realizar uma intervenção mais eficaz. Sobre a atuação, Romano separa
em 3 níveis: psicopedagógico, psicoprofilático e psicoterapêutico*, sendo
que eles se mesclam na ação. O psicólogo deve trabalhar em equipe
multidisciplinar, com o objetivo de articular ações entre a equipe e redirecionar
um olhar mais individualizado e subjetivo para cada paciente. Sobre os locais de
atendimento, podem ser: Ambulatório; Emergência ou Pronto-Socorro; Unidade
de Internação ou Enfermaria; Unidade de Terapia Intensiva (UTI). E suas
modalidades de atendimento são: individual, familiar e grupal (deve ser a escolha
principal, pois permite conhecer maior número de pacientes e o grupo constrói
uma rede de apoio entre os pacientes). Portanto atuação do psicólogo nesse
equilíbrio e suporte emocional, para propiciar escolhas conscientes frente ao
adoecimento, influenciarão no sucesso ou não do tratamento.
*pág 147 explica os níveis.

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