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CAPÍTULO 9

Exercícios 9.1

1.
ÏÔ0, se   x 1
e. Seja f ( x )  Ì x  1, se 1  x  0
ÔÓ1, se 0  x  

Temos
1  1 È 0  1  2
a0 
 Ú Ú
f ( x ) dx  Í ( x  1) dx  dx 
 Î 1 0 2 Ú
 1 È 0  ù
Ú Ú1 Ú0 cos nx dx úû
1
an  f ( x ) cos nx dx  ( x  1) cos nx dx 
  ÍÎ

an 
1 È 1  cos n  sen n ù  1 Ê 1  cos n ˆ
 ÍÎ n 2 n úû  Ë n2 ¯
1  1 È 0  ù
bn 
 Ú Ú
f ( x ) sen nx dx  Í ( x  1) sen nx dx  sen nx dx ú
 Î 1 0 û Ú
1 È n  sen n 1  cos n ù 1 Ê sen n (n(1) n ) ˆ
bn   úû   ÁË ˜
 ÍÎ n2 n n2 ¯

A série de Fourier da função dada é:



1  2 ÈÊ 1  cos n ˆ Ê sen n  n(1) n ˆ ù
Â
1
 ÍË cos nx  Á ˜ sen nx ú.
4  n 2 ¯ Ë n 2 ¯
n1 Î û

2. É só observar que sen nx e cos nx são periódicas de período 2.

3. Seja f ( x )  ex ,   x   . Tal f é de classe C2.


2

 an cos nx, onde


a0
Como f é uma função par, a série de Fourier de f é 
2
n1
1  x 2
an 
 Úe cos nx dx, n  0.
Integrando duas vezes por partes, com n  1, obtemos:
È  ù
Ú
1
an 
n 2 Í( f ( )  f ( )) cos n   f
( x ) cos nx dx ú.
Î û

Seja M1  f ( )  f ( ) 
Ú f
( x ) dx.

Então,

Ú
1 M
an  ( f ( )  f ( )) cos n  f
( x ) cos nx dx  12 .
n 2  n

Segue que para todo x real e para todo natural n  1,

M1
an cos nx  an  .
n 2

Pelo critério M de Weierstrass, a série de Fourier de f converge uniformemente em .

Â
sen nx
4. Seja f:    dada por f ( x )  .
n3
n1

a) Temos para todo x e todo n  1,




Â
sen nx 1 1
3
 3 e é convergente.
n n n3
n1

Â
Segue, pelo critério M de Weierstrass, que a série sen nx converge uniformemente
n3
n1
a f em .
sen nx
Pelo fato de a convergência ser uniforme e como cada fn ( x )  é contínua, resulta
n3
que f é contínua (Teorema 1 da Seção 7.4).

sen nx
b) Cada fn ( x )  , n  1, é de classe C1 em .
n3

Além disso, temos:



Ê sen nx ˆ  cos nx
Ë n3 ¯ n2

106


Â
cos nx 1 1
Como 2
 2 e a série é convergente, segue, pelo critério M de
n n n2
n1


Â
Weierstrass, que a série das derivadas cos nx converge uniformemente em .
n2
n1
Portanto, é válida a derivação termo a termo (Teorema 3 da Seção 7.4). Assim,


Ê  sen nx ˆ 

 Â
cos nx
f ( x )  Á 3 ˜˜
 .
Á n n2
Ë n1 ¯ n1

5. Supondo f : [ ,  ]   de classe C3, f()  f() e f ()  f ().

Seja F :    dada por




 [an cos nx  bn sen nx], onde a série do 2.º membro é a série de


a0
F( x )  
2
n1
Fourier de f. Segue que


Ú f ( x ) cos nx dx
1
an 


Integrando por partes três vezes, obtemos

 1 È  ù
Ú
f ( x ) cos nx dx  3 Í( f
( )  f
( )) sen n 
n Î Ú

f ( x ) sen nx dx ú
û

Então,
 
Ú Ú
1 M
an  f ( x ) sen nx dx  13 , onde M1  f ( x ) dx.
n 
3 n 

Da mesma forma, existe M2 0 tal que

M2
bn  .
n 3

M
Segue que nbn cos nx  nan sen nx  nbn  nan  n an  n bn 
n2
M1  M2
onde M  .


107

Pelo critério M de Weierstrass, a série das derivadas  [nbn cos nx  nan sen nx]
n1
converge uniformemente em .

Além disso, as funções an cos nx e bn sen nx são contínuas. Então, pelo Teorema 3 da
Seção 7.4, é válida a derivação termo a termo, ou seja,
ÏÔ a  ¸Ô 
F ( x )  Ì 
ÔÓ 2
0
 [an cos nx  bn sen nx ]ý  Â
Ôþ n1
[nbn cos nx  nan sen nx ]
n1

Exercícios 9.3

1. a) Pelo Exemplo 3 da Seção 9.1, a série de Fourier da função f(x)  x2, dada por

2
 (1)n n2 cos nx, converge uniformemente em .
4
F( x )  
3
n1
Além disso, cada fn(x)  cos nx é contínua.
Portanto, pelo Teorema 1 da Seção 7.4, resulta a continuidade de F.

2. Por hipótese, f :    é contínua, de classe C2 por partes em [, ] e periódica de


período 2. Pelo Teorema da Seção 9.3, para todo x em [, ],


 [an cos nx  bn sen nx] onde os an e bn são os coeficientes de Fourier


a0
f ( x)  
2
n1
de f. Como, por hipótese, f é periódica de período 2 e pelo fato de a série de Fourier ser,
também, periódica de período 2, segue que a igualdade anterior verifica-se para todo x
real.

4. Não, pois se existisse uma série de Fourier que convergisse uniformemente a f(x)  x
em [, ], deveríamos ter, conforme exercício anterior, f()  f(), o que não
acontece.

5. Basta tomar g contínua, de classe C2 por partes em [, ], tal que g()  g(), e
que coincida com f no intervalo [a, ]. Como a série de Fourier de g converge
uniformemente a g em [, ], segue que tal série convergirá, também, uniformemente
a f em [a, ]. Observe que g( x )  x ,   x   , resolve o problema.

x
6. A série de Fourier da função g dada por g( x )  , a  x  a e
a
g( x )  1,   x  a ou a  x   , resolve o problema.

7. Seja f : [ ,  ]   uma função par, contínua e de classe C2 por partes.

108
Como f é função par temos f()  f() e seus coeficientes de Fourier têm os valores:
1 
a0 
  Úf ( x ) dx

1  2 
an  Ú {f ( x ) ◊ cos nx dx 
  função par 1 2 3
função par
 0 Ú
f ( x ) cos nx dx

(O produto de duas funções pares é uma função par.)


Ú função
1
bn  {f ( x ) ◊ sen nx dx  0
 123
par função ímpar
(O produto de uma função par por uma função ímpar dá uma função ímpar.)

 an cos nx dx.
a
Portanto, f ( x )  0 
2
n1

Como f :[ ,  ]   é contínua, de classe C2 por partes em [, ] e tal que


f()  f(), segue, pelo Teorema da Seção 9.3, que para todo


 an cos nx dx, sendo a convergência uniforme em


a
x  [ ,  ], f ( x )  0 
2
n1
[, ].

Exercícios 9.4

1.
Ï1, se   x  
Ô 2
ÔÔ  
a) Seja f ( x )  Ì2, se   x 
Ô 2 2
Ô1, se   x  
ÔÓ 2

Como f é periódica de período 2 e de classe C2 por partes em [, ], podemos aplicar
o Teorema da Seção 9.4.
Assim,
Ï f ( x ), se f for contínua em x
Ô
F ( x )  Ì f ( x )  f ( x )
ÔÓ , se f não for contínua em x
2

109

A função f só é descontínua nos pontos da forma (2 n  1) , n   . Assim, em todo x
2
em que f é descontínua,
f ( x )  f ( x ) 2  1 3
F( x )   
2 2 2

Segue que F:    é a função periódica, de período 2, dada por:

Ï1, 
Ô se   x  
2
Ô3  
ÔÔ , se x  ou x 
F( x )  Ì 2 2 2
 
Ô2, se   x 
Ô 2 2
Ô1, 
se x
ÔÓ 2

1, se   x  0
2. Seja f ( x )  ÏÌ
Ó2, se 0  x  

A função f é descontínua nos pontos n, n  .


Temos
f (0 )  f (0 ) 1  2 3
F(0)   
2 2 2
 
f ( )  f ( ) 2  1 3
F( )   
2 2 2

110
Segue que F:    é a função periódica, de período 2, dada por:

Ï1, se   x  0
Ô3
F( x )  Ì , se x  0 ou x   ou x  ( x  n , n   )
Ô2
Ó2, se 0  x  

111

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