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Bricoficha

Cuidar das plantas

7.4
Lista de materiais
Nível de dificuldade: Média

Vasos Pratos

Jardim Jardim

Vasos com
reservatório
de água Termómetro

Jardim Jardim

Vaporizador Regador

Jardim Jardim

Estacas
e abraçadeiras Canivete

Jardim Ferramentas
manuais

Esponja
de limpeza Frascos

Tintas e Jardim
vernizes

2 Bricoficha
Temperatura e luz

Limites de temperatura
A luz e a temperatura são factores fundamentais para as plantas e iremos
tê-los muito em conta no momento de escolher uma espécie ou outra. Uma
temperatura diurna constante à volta dos 21ºC é ideal mas inferior a 12ºC é
muito prejudicial.

Hibernação
Existem algumas variedades de plantas, como as adelfas, os limoeiros ou os
cactos, que hibernam. Durante este tempo, estas são colocadas em locais
mais frescos e secos onde a temperatura não poderá ser inferior a 5ºC.
Durante este período são muito pouco regadas.

Luminosidade
A luz é vital para que uma planta realize o processo da fotossíntese, vivendo
e crescendo assim com vitalidade. Contudo, temos de ter em conta que as
necessidades de luz variam de uma espécie para outra. Também temos de
prever que a luz é 4 vezes menos intensa a apenas 2 m da janela.

A luz artificial
Caso a luz natural seja insuficiente, recorremos ao uso da luz artificial.
Existem luzes ou focos especiais que contêm uma lâmpada de descarga ou
fluorescentes de luz mista (normalmente 2 tubos de 40W). Em caso algum
utilizamos luzes incandescentes.

A distância
A distância para colocar estas lâmpadas é de 50 a 80 cm sobre a planta. A
posição da luz pode variar para favorecer o crescimento de uma parte da
planta ou dirigi-la para onde quisermos.

3 Bricoficha
A rega

A origem das plantas


Em função da origem da planta, esta terá necessidades climáticas diferentes
da outra. Também teremos em conta que uma planta colocada ao lado de
uma janela soalheira necessita de mais água do que uma que esteja à
sombra.

Os vasos
Dependendo do material do vaso, a rega também varia. Um vaso de barro
deixará evaporar a água pelas suas paredes, mas os vasos de plástico não.
Se colocarmos um vaso de barro no interior de um vaso decorativo,
reduzimos a evaporação. O que nunca devemos fazer é deixar água
estagnada na base das plantas.

O tamanho dos vasos


No momento de plantar uma planta num vaso de barro, temos de ter em
conta o seu tamanho. Nos vasos pequenos, a água evapora-se com rapidez,
porque aquecem facilmente. Num vaso muito grande, a terra ficará seca no
dia seguinte.

A fibra vegetal
As plantas mais resistentes à seca, são aquelas com folhagens rígidas ou
com penugem (plantas carnudas) que deixam evaporar pouca água e
guardam-na no seu interior para períodos duros. O caso contrário é o das
plantas tipo erva que, essas sim, precisam de rega abundante. Durante os
períodos de vegetação, todas elas necessitam de mais água do que durante
as épocas de repouso ou doença.

A água
A água transporta nutrientes às plantas e compensa a evaporação que
sofrem. Um bom sistema para que a água molhe toda a terra e chegue bem
a todas as raízes é submergi-la num recipiente. Depois, retiramo-la e
colocamo-la no seu lugar com um pequeno prato por baixo para recolher a
água restante. O prato nunca deve ficar cheio de água.

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Rega e adubo

A rega
O sistema para saber se a planta necessita de água é enterrar o dedo na
terra e verificar se está seca ou não. Se estiver seca, regamo-la com um
regador ou vaporizador.

Os vasos com reserva de água (hidrojardineiras)


Estes vasos incluem um sistema de reserva de água que as plantas vão
absorvendo à medida que necessitam dela - por exemplo, através de uma
mecha de tecido que permite que a água armazenada seja absorvida por
capilaridade, assegurando uma irrigação constante.

Adubos para a terra


Os adubos que podemos encontrar podem ser em forma de pós, líquidos
(diluir com água) ou sólidos (palitos que colocamos na terra). Em função da
espécie, a quantidade de adubo varia, sendo geralmente aplicado uma vez
por semana.

Adubos para folhas


O primeiro sintoma de uma planta descuidada ou debilitada são as folhas
pequenas. Para remediá-lo, aplicamos uma quantidade de adubo em solução
sobre as folhas. Em períodos de repouso vegetativo (Outono) ou em plantas
doentes, não devemos aplicar adubo.

As estacas
No caso de plantas de rápido crescimento ou plantas altas, é muito provável
que as tenhamos de as prender com uma estaca. Temos de ter muito
cuidado para não retorcer nem apertar demasiado os caules contra a estaca.

5 Bricoficha
Crescimento e multiplicação

Mudanças de vaso
Para garantir o bom crescimento da planta, transplantamo-la para vasos
maiores à medida que vão crescendo. O normal é duplicar o tamanho do
vaso em relação ao anterior. Para extrair a planta, damos a volta ao vaso e,
com cuidado, deixamo-la cair. Aproveitamos para cortar as raízes em mau
estado. A época para mudar de vaso é a Primavera ou mesmo o Outono.

O novo vaso
Para obter uma boa drenagem da terra, colocamos no fundo do vaso
gravilha, restos de vasos partidos ou bolas de argila e, a seguir, a terra.
Colocamos a planta no seu interior e, se for necessário, acabamos de encher
o vaso com terra vegetal até 1 cm do rebordo. Regamo-la abundantemente.
Se nos decidirmos por um vaso de barro, deixamo-lo de molho durante toda
a noite.

A reprodução por enxertia


Realizar uma enxertia consiste em cortar alguns caules para transplantá-los e
obter uma nova planta. Fazemos um corte limpo aos caules mais fortes e
cortamos as folhas que podem ter na base e que ficariam enterradas.

O pó de hormonas
O pó de hormonas serve para estimular o crescimento das raízes nas
enxertias que fizemos. Pegamos nas enxertias e enfiamos a sua base no pó,
deixando que pegue (o excesso pode ser prejudicial). A seguir, plantamo-los
directamente na terra e regamo-la.

A evaporação
Na maioria das enxertias, as raízes ainda não fornecem água às folhas e
estas continuam a eliminar água. Para evitar esta evaporação, cobrimos as
enxertias e o vaso de barro com um plástico.

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Os cuidados

Os insectos nocivos
Se virmos que nas plantas aparecem pulgões, aranhas ou moscas, teremos de as eliminar com um insecticida. Eliminar
as cochonilhas da terra já é muito mais difícil, pois temos de as ir tirando com um pau pequeno ou com a mão.

Os parasitas vegetais
Há plantas muito mais sensíveis que outras para desenvolver parasitas. Por exemplo: nas begónias é muito
frequente aparecerem umas manchas brancas de penugem que combatemos regando-as menos e afastando-
as da luz solar e do calor. Também podemos encontrar produtos contra as manchas escuras dos caules.

Manutenção
É muito importante que as folhas estejam sempre limpas e sem pó.
Passamos uma esponja húmida pelas duas faces das folhas para deixar
passar a luz necessária para realizar a fotossíntese e limpar os poros.
Nas folhas pequenas ou frágeis não passamos a esponja, usamos um
vaporizador.

Os produtos abrilhantadores
As plantas com as suas flores e as folhas bem verdes fazem parte da
decoração de uma habitação. Para que as folhas tenham um verde intenso,
podemos aplicar-lhes uns produtos abrilhantadores que também eliminam os
resíduos de calcário. Estes produtos estão disponíveis em formato spray ou
em toalhetes.

O tamanho das raízes


Um sistema para controlar o crescimento da planta é cortar as raízes. Se as
formos cortando, limitamos o seu crescimento. Para isso, retiramos a planta
do vaso com cuidado, cortamos as raízes e voltamos a colocá-la dentro do
vaso com terra nova. Regamo-la abundantemente e deixamo-la à sombra.
Este processo só será levado a cabo na Primavera.

A poda da folhagem
Para que cresçam novos caules e para que a planta fique mais forte e densa,
vamos podando as folhas. Em cada corte, aparecerão dois caules divergentes
em vez de um.

7 Bricoficha
A hidrocultura

As enxertias
Se colocarmos uma enxertia numa jarra com água, esta também irá
sobreviver e desenvolverá raízes. Procedemos da seguinte forma: cortamos
um caule de 10 cm de comprimento e limpo de folhas para não apodrecerem
na água.

A água
As enxertias soltam substâncias que activam o crescimento das raízes e que
ficam na água. Esta água não deve ser mudada; se for necessário,
adicionamos mais água.

Colocação em vasos
Quando a enxertia estiver crescida e tiver desenvolvido muitas raízes, já a
podemos transplantar para um vaso. Mas temos de ter em conta que só as mais
fortes irão sobreviver e que muitas acabarão por morrer. As causas de morte
podem ser porque as raízes, ao ficarem muito frágeis por estarem sempre dentro
de água, se partem no transplante. A outra possibilidade deve-se ao facto de as
raízes não estarem habituadas a ir buscar a água à terra e em todas as direcções.

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