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1. ESTÍMULO
Tipos de estímulo:
- Mecânicos: tato, por exemplo
- Térmicos: em temperatura alta, o corpo possui uma determinada quantidade de receptores
e em temperatura baixa, há três vezes mais receptores para captar o frio.
- Químicos
- Nociceptivos
2. RECEPTOR
Receptores: estruturas especializadas que captam os estímulos e transferem para os
neurônios.
Nociceptores: captam estímulos nociceptivos, e leva estes estímulos para as fibras nervosas
3. FIBRA NERVOSA
- Para cada estímulo, há um tipo de fibra nervosa:
4. MEDULA ESPINHAL
- Estímulos estão sendo captados pelos receptores e fibras nervosas vão para a medula espinhal
pelos neurônios de primeira ordem
5. DECUSSAÇÃO
- Após ser modulado, o estímulo sofre DECUSSAÇÃO (inverte o lado do estímulo na medula) e
vai prosseguir e ativar reflexos de defesa
- Parte sensitiva da medula capta o estímulo, direciona para a parte ventral da medula, que é
motora.
6. PROJEÇÃO DO ESTÍMULO
- Estímulos sensitivos (ou aferentes) seguem pela via aferente, indo da medula em direção ao
cérebro pelos neurônios de segunda ordem
- Os estímulos chegam na região do tronco cerebral, na base do cérebro (onde também pode
ocorrer decussação) e vai para o tálamo.
- Os neurônios de terceira ou quarta ordem fazem a projeção do estímulo do tálamo para as
regiões do cérebro
Tálamo - um dos locais mais importantes para fazer a modulação da dor, possui bastante
interneurônios. Tem todas as chaves do córtex cerebral, ou seja, quando o estímulo chega no
tálamo, ele projeta os estímulos dolorosos para diversas áreas, incluindo para o córtex
sensitivo.
- IMPORTANTE:
Para o estímulo sair da periferia e chegar no cérebro, utiliza três ou quatro neurônios:
1. Neurônio de primeira ordem: Estímulos são captados pelos receptores e fibras nervosas e
vão para a medula espinhal
2. Neurônio de segunda ordem: Estímulo segue da medula para o cérebro
3. Neurônio de terceira ou quarta ordem: Projeção do estímulo do tálamo para as demais
regiões do cérebro
-Em casos de dor crônica, ou seja, contínua, algumas partes do cérebro não priorizam este estímulo
porque ele para em outros locais. Como se o organismo já acostumasse com a aquele estímulo e não o
priorizasse mais
- Além disso, depois de um tempo sentindo dor, outros sinais são ativados (como emese, sudorese e
aumento da motilidade intestinal) porque outras respostas são ativadas devido a projeção feita pelo
tálamo dos estímulos dolorosos.
7. FASE DE PERCEPÇÃO
- O estímulo é percebido pelo córtex sensitivo (somestésico) no cérebro
- Após a percepção, será emitido uma resposta.
- A resposta emitida vai depender do tipo de estímulo (mecânico, térmico, química ou
nociceptivo)
- Para cada região que o estímulo doloroso fizer uma conexão, irá coordenar um tipo de
resposta.
8. RESPOSTA
- Após percepção do estimulo, volta do cérebro a fibra eferente (pela via motora), que atinge
parte ventral da medula (parte motora) emitindo a resposta ao estímulo
Termos importantes
Via: conjunto de três ou quatro neurônios
Gânglios: conjuntos de neurônios fora do sistema nervoso central
Núcleo: conjunto de neurônios dentro do sistema nervoso central
- A célula precisa ser despolarizada (entra sódio) para o estímulo ser conduzido
- Ao impedir a despolarização da célula, não entra sódio na célula, e não tem como o estímulo ser
conduzido. Por consequência não haverá modulação, projeção e sentido.
- Ocorre mecanismo de analgesia e anestesia
Exemplos que podem intervir nesta fase:
Anestesia epidural - atua diretamente na medula, bloqueando estímulos que estão sendo
transmitidos e estes não conseguem ser modulados.
Substância P - substância produzida pelos neurônios lesados
Para impedir que ocorra a fase de modulação, existem os fármacos que fortalecem os
interneurônios inibitórios e os fármacos que atuam nos receptores excitatórios.
Excitatórios
- Glutamato é capaz de ativar três receptores excitatórios: NMDA, AMPA, CAINATO
Para inibir os glutamatos, existem os fármacos que atuam no pré sináptico ou no pós sináptico
- Pré sináptico - mais lento, demora para fazer efeito mas "adestra o neurônio"
- Pós sináptico - mais rápido, mas se parou de tomar já para o efeito
- Fase que ocorre no córtex cerebral. Exemplos que podem intervir nesta fase: