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Celebrando pentecostes

Prof. Me. Ciro Toaldo


Quando celebramos a festa de Pentecostes, celebramos a renovação de toda
humanidade, onde o homem, consciente, une-se com Deus e os irmãos em
comunhão perfeita, na Igreja, que é o Povo da Nova Aliança, a Assembléia dos
que crêem e vivem segundo o Espírito.
A Igreja não é um grupo fechado que têm exclusividade sobre o Espírito Santo;
o Espírito é derramado sobre todos e todos ficam cheios do Espírito Santo.
Como nos mostra o Ato dos Apóstolos: moravam em Jerusalém, judeus
devotos de todas as nações do mundo, quando ouviram o barulho, juntaram-se
á multidão e cada um os ouvia falarem em sua própria língua. Através do seu
Espírito que é único, Deus se comunica com todos os homens no pluralismo de
valores, de culturas e religiões, em uma única linguagem!
Se atendêssemos aos apelos do Espírito, derrubaríamos por terra as barreiras
que separam os homens de todas as nações, culturas e religiões e todos iriam
se dar às mãos e, numa única voz cantariam louvores ao Deus verdadeiro,
reunidos em uma única Igreja.
Eis o que Pentecostes revela: nascemos de novo e nos renovamos porque
Deusem seu Espírito Santo, entra em nós. “Porei em vós o meu Espírito para
que vivais... e os anciãos voltarão a sonhar, e os jovens profetizarão” isso
significa que jovens e velhos poderão esperar algo novo, uma nova e feliz
realidade.
Essa possibilidade se concretizou em Pentecostes, Jesus sopra sobre a
comunidade e concede o dom da paz e o seu próprio Espírito. Ali surge uma
Igreja forte no Espírito Santo que perde o medo, abre as portas e sai em
missão para anunciar a verdade que o Espírito Santo revela: para todos os
homens, a graça é maior e mais abundante que o pecado. E quando o homem
olhar para dentro de si e tomar consciência dessa verdade, de que é uma
Igreja ambulante porque o Senhor habita nele em Espírito, então passará a
produzir os frutos saborosos da caridade, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, lealdade e mansidão.
É preciso se identificar como cristão testemunhando diante do mundo os
“sinais” que de Jesus: a vida dada, o amor partilhado. É esse o testemunho que
estamos damos? Será que os que olham para nós cristãos e para nossas
comunidades, podem dizer que encontram e reconhecem os “sinais” do amor
de Jesus?

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