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Professor

Renato Santos
Sob a ótica dos autores Pré-modernistas vemos um Brasil repleto de
problemas culturais, políticos e, sobretudo, sociais.
O Movimento Literário

Pré-modernismo
Diferente da Europa, que nos primeiros vinte
anos do século XX foi invadida por uma séries de
movimentos da vanguarda Modernista, o Brasil,
nesse mesmo período, ainda era dominado por
estilos literários surgidos no século anterior.
Eram eles o Realismo, o Naturalismo e o
Parnasianismo. No entanto, logo nos primeiros
anos do século XX surgiram alguns autores que
romperam com a estética dominante e, por isso,
passaram a ser chamados de Pré-Modernistas.
O Movimento Literário

Pré-modernismo
Apesar disso, o Pré-Modernismo - que
teve seu início oficial em 1902 com a
publicação das obras "Canaã", de Graça
Aranha, e "Os sertões", de Euclides da
Cunha, e terminou em 1922 com a
Semana de Arte Moderna - não é
especificamente uma escola
literária. Isso se dá porque esses
autores tinham uma individualidade
muito forte e seus ideários e estilos eram
Acima temos o Caipira que muito diferentes.
assim como o Sertanejo,
eram figuras que, aliadas
aos mulatos, passaram a
ser valorizadas na literatura
nacional.
O Movimento Literário

Pré-modernismo
Pode-se dizer então que o Pré-
Modernismo é termo usado para
designar a produção literária de alguns
autores que, apesar de romperem com
as estética anterior, ou seja, Realista-
Naturalista-Parnasianista, ainda não
podem ser considerados autores
Modernos propriamente ditos. Os
principais representantes desse período são
Augusto dos Anjos, Euclides da Cunha,
Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro
Lobato.
Pré-modernismo
Euclides da Cunha
EUCLIDES RODRIGUES PIMENTA DA
CUNHA nasceu em 20 de janeiro de 1866 em
Cantagalo, no Estado do Rio de Janeiro.
Em 1896 foi para São Paulo, de onde sairia no
ano seguinte como correspondente do jornal A
Província de S. Paulo, incumbido de fazer a
cobertura da Guerra de Canudos no sertão da
Bahia.
Dessa cobertura jornalística resultou uma obra-
prima: Os sertões, publicada em 1902 e que o
conduziu à Academia Brasileira de Letras.
Em 1909 morreu, em uma troca de tiros com o
amante de sua mulher .
Pré-modernismo
Monteiro Lobato
JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO nasceu
em Taubaté, cidade do interior paulista, em
18 de abril de 1882 e morre em 1948.
Apesar de ser classificado como
pertencente ao Pré-Modernismo, pois sua
obra denúncia uma realidade brasileira, que
até então era marginalizada, o próprio
Lobato assumiu uma postura antimoderna
ao criticar, com o artigo "Paranóia ou
Mistificação?", a exposição de Anita
Malfatti, realizada em 1917. Além disso,
Lobato fez questão de não participar da
Semana de Arte Moderna de 22.
Pré-modernismo
Lima Barreto
AFONSO HENRIQUES DE LIMA BARRETO
nasceu a 13 de maio de 1881 no Rio de Janeiro
e morreu em 1922. Filho de uma escrava com
um português. É considerado um autor Pré-
modernista por causa da forma com que encara
os verdadeiros problemas do Brasil. Dessa
forma, critica o nacionalismo ufanista surgido
no final do séc. XIX e início do XX. Apesar de
Lima Barreto não ter sido reconhecido, em seu
tempo, como um grande escritor, é inegável
que pelo menos o romance "Triste Fim de
Policarpo Quaresma" figure entre as obras
primas da nossa literatura.
Pré-modernismo
Graça Aranha
JOSE PEREIRA DA GRAÇA ARANHA nasceu
no Maranhão em 1868 no seio de uma família
muito rica e culta, que favoreceu o seu
desenvolvimento cultural.
Em 1922 participou da Semana de Arte
Moderna e em 1924, após a conferência "O
Espírito Moderno" desligou-se de vez da
academia. Faleceu no Rio de Janeiro a 26 de
janeiro de 1931.
O obra mais significativa de Graça Aranha é
Canaã. Ela retrata a vida em uma colônia de
imigrantes europeus no Espírito Santo. Seus
dois personagens principais, Milkau e Lentz têm
modos diferentes de enxergar o mundo.

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