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“E, se a sua oferta for

sacrifício pacífico, se a oferecer


de gado macho ou fêmea, a
oferecerá sem mancha
diante do Senhor”.

(Levítico 3:1)
A comunhão com Deus
tornou-se possível através do
sacrifício realizado pelo nosso
Senhor Jesus Cristo.
❶ Ensinar que a comunhão é o propósito
de Deus para os Seus filhos;

❷ Instruir que a gratidão alegra


o coração de Deus;
❸ Mostrar que a verdadeira paz é
alcançada através de Jesus Cristo.
Levítico 3:1-3; 17
1 E, se a sua oferta for sacrifício pacífico, se a oferecer de gado
macho ou fêmea, a oferecerá sem mancha diante do Senhor.
2 E porá a sua mão sobre a cabeça da sua oferta e a degolará
diante da porta da tenda da congregação; e os filhos de Arão,
os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar, em roda.
3 Depois, oferecerá do sacrifício pacífico a oferta queimada ao
Senhor: a gordura que cobre a fressura e toda a gordura que
está sobre a fressura.
17 Estatuto perpétuo será nas vossas gerações, em todas as
vossas habitações: nenhuma gordura, nem sangue algum
comereis.
Ore para que a
nossa comunhão
com Jesus Cristo
cresça a cada dia.
Introdução
1. Uma oferta para comunhão.
2. Uma oferta de gratidão.
3. Uma oferta de paz.
Conclusão

A oferta pacífica tem por objetivo demonstrar o que o


adorador alcança tendo comunhão com Deus..
1. Uma oferta para comunhão.
Nesta oferta o adorador também colocava a mão
na cabeça do animal quando era degolado (Lv
3.2), simbolizando a comunhão com a vítima que
morria sobre o altar. As entranhas e gordura do
animal eram colocadas sobre o altar para serem
queimadas. Nessa oferta o adorador podia
comer do sacrifício, mas a porção mais excelente
era oferecida ao Senhor, o único que podia
apreciá-la.
A comunhão é o propósito de Deus com as
Suas criaturas, que se tornaram Seus filhos
pela obra consumada por Jesus (Jo 1.12).
Essa comunhão só pode acontecer com
quem tem a vida de Deus e essa vida nos é
concedida através do novo nascimento, que
vem com a fé e o arrependimento por ter A oferta pacifica não era
ofendido a santidade de Deus, aquele que um sacrifício para expiação
cura e restaura. Para o adorador, a de pecado (Lv6.7),mas era
comunhão com Deus é a certeza de poder uma oferta que salientava
estar na presença de Deus sem ser a comunhão existente
consumido entre ofertante e o criador.
A comunhão com Deus não podia ser alcançada
na oferta de manjares, pois não havia o
derramamento de sangue. Era uma oferta que
representava o ministério terreno de Jesus,
como vimos na lição passada, mas, nesta oferta
(Lv 3.2), o sangue derramado sobre o altar
permitia que a comunhão fosse alcançada,
proporcionando ao homem todos os privilégios
que a presença do Senhor concede. A
comunhão deve ser vista pela Igreja com a
mesma intensidade que Moisés se expressou:
“Se a tua presença não for conosco, não nos
faças subir daqui” (Êx 33.15)
Na oferta pacífica os filhos de Arão tinham a
Obs. responsabilidade de espargir o sangue ao
os sacerdotes eram beneficiados, redor do altar (Lv 3.8). A família sacerdotal
recebendo parte da oferta que era
entregue (da mesma forma que atuava para a comunhão do adorador.
aprendemos na semana passada nas Aquele que se chegava ao altar para ofertar
ofertas de manjares). Vale ressaltar
que eles viviam integralmente para o ao Senhor tinha os sacerdotes para oficiar, a
serviço do Senhor fim de que o mesmo ali permanecesse e
fosse agradável a Deus. Uma bela figura da
atividade da Igreja para que os pecadores
sejam aceitos diante do Senhor com a
mensagem do Evangelho, que apresenta o
valor precioso do sangue de Jesus, que nos
permite participar da comunhão como
sacerdotes (1Pe 2.9)
Essa oferta estava ligada
diretamente ao desejo do
ofertante em agradecer a Deus,
como reconhecimento das
bênçãos recebidas e das
necessidades supridas por Deus
(Lv 7.29). A gratidão deve ser
constante na vida da Igreja

a advertência de Jesus
quanto à ingratidão dos
nove leprosos que
foram curados e não
voltaram para
agradecer. Devemos
vigiar para não agirmos
como os nove leprosos
ingratos.
Deus é o provedor de todas as necessidades
do homem e a gratidão é uma maneira de
reconhecer esse ato do Criador. Satisfazer a
necessidade não depende da quantidade do
suprimento disponível, mas da bênção do
Senhor repousar sobre o suprimento. Cinco
pães e dois peixes provaram ser mais do que
suficientes para alimentar os quase cinco mil
homens, além das mulheres e crianças, que
O seguiam no deserto, porque Ele abençoou
o alimento (Mt 14.19-21)
Ter a oração respondida só é alcançada pelas Para termos as nossas orações
pessoas que servem a um Deus Vivo, pois um respondidas, devemos tornar tudo
deus morto não tem capacidade de ouvir e conhecido diante do Senhor pela súplica.
responder. A Bíblia fala do deus que tem
ouvido, mas não ouve (Sl 115.6). Servimos a um
Deus que ouve e tem a capacidade para
responder. A Palavra de Deus estimula
fortemente a prática da oração (Sl 4.3; 65.2; 1Ts
5.17; Tg 5.16). O apóstolo Tiago, por exemplo,
conclui o seu livro com um incentivo à oração
DEUS ouve todas as orações?
(Tg 5.13-18). Devemos ser sempre gratos a
Deus em nossas orações.

Obs. Partindo do
principio que DEUS
sabe o que é melhor
pra nós...
O salmista Davi assim se expressa: “Porque em ti
está o manancial da vida; na tua luz veremos a
luz.” (Sl 36.9). A luz que ilumina o nosso Revelação geral ou
entendimento para compreendermos a
mensagem da Palavra de Deus. Essa luz ilumina Revelação especial natural.
todo o Velho Testamento e nos revela esse
grandioso ensino dos sacrifícios, que se
cumpriram em Jesus Cristo. O escritor aos
Hebreus fala que eram sombras dos bens futuros
(Hb 10.1). Essa revelação se dá pela presença
dessa luz em nossa vida, que nos leva a um
brado de exaltação, como fez Paulo escrevendo
Palavra Natureza
à igreja em Roma (Rm 11.33). CRISTO Consciência
COM O PRÓXIMO
(Romanos 14:17) - Porque o
Na oferta pacífica, assim que o sangue era reino de Deus não é comida
nem bebida, mas justiça, e
derramado, Deus e o adorador podiam estar em paz, e alegria no Espírito
Santo.
feliz e pacífica comunhão. O que Jesus veio trazer
se encontra apenas no Reino de Deus (Rm 14.17).
O mundo tenta promover essa paz, mas todos os
(João 14:27) - Deixo-vos a
meios empregados para que isso aconteça têm se paz, a minha paz vos dou;
não vo-la dou como o
mostrado completamente inúteis e frustrantes. mundo a dá. Não se turbe o
vosso coração, nem se
No entanto, em Jesus, isso é alcançável para o atemorize.

homem.
A paz interior é consequência direta da comunhão do homem
com Deus e isso fica demonstrado neste sacrifício, no qual o
ofertante e Deus têm a sua parte na oferta.

A tradição judaica afirma que este sacrifício acompanhava a


oferta da expiação em tempos de grande alegria (2Sm 6.17), e
também em tempo de maior necessidade (Jz 20.26).
A paz interior do homem é a certeza de posse das bênçãos
que a salvação proporciona ao homem :

A integridade de sua A certeza de que nenhuma


relação com Deus, condenação há para aqueles
que é restabelecida e que estão em Cristo Jesus
garantida; (Rm 8.1).
Deus criou o homem para viver em paz com o seu semelhante
e não para promover a guerra

“Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos
os homens” (Rm 12.18).
Mas Jesus estabeleceu um princípio para
que a paz aconteça (Mt 10.34).

Não devemos nos


afastar de Cristo
para sermos
agradáveis ao
próximo, agindo
assim estaremos
fugindo dos
propósitos divinos

Uma “paz” onde a pureza fica em segundo plano não é


aprovada por Deus (Tg 3.17).
Ter paz com Deus é estar em Sua presença, com temor e
tremor; para nela poder permanecer.
Ter paz com Deus é o filho pródigo poder retornar para
casa e ser recebido pelo pai

A provisão para
a festa da
reconciliação
foi feita pelo
pai, assim como
Deus o fazia
para o sacrifício
pacífico.
O apóstolo Paulo, enfatiza que temos “paz com Deus” como
resultado da nossa justificação pela fé (Rm 5.1).
É a tranquilidade proporcionada a partir da reconciliação
com Deus (Rm 5.11).
Cristo, como sacrifício pacífico, estabelece a paz da
consciência e satisfaz todas as necessidades da alma.

No sacrifício pacífico os sacerdotes viam que podiam oferecer um


cheiro suave para Deus e também render uma porção substancial
para si mesmos, da qual podiam alimentar-se em comunhão.
Lição 5 - O Sacrifício pelo Pecado

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