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Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do

Serviço Social III


Autoria: Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Tema 08
Desafios na Prática do Assistente Social
Tema 08
Desafios na Prática do Assistente Social
Autoria: Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes
Como citar esse documento:
GOMES, Elaine Cristina Vaz Vaez. Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social: Desafios na Prática do Assistente Social.
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014

Índice

CONVITEÀLEITURA PORDENTRODOTEMA
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portuguesa ou qualquer outro idioma.
CONVITEÀLEITURA
Este tema fala da questão inerente aos desafios que há atualmente na prática do assistente social na sociedade
brasileira, isto é, os desafios do Serviço Social na contemporaneidade.

Você percebeu até aqui que a essência do trabalho de Abreu (2011) se estabeleceu por meio da proposta de estudar a
função pedagógica do assistente social. Com o estudo dessa função, foi possível observar as elucidações que a autora
trouxe sobre os perfis pedagógicos desse profissional. Para isso, correlacionou três perfis com o princípio educativo,
conforme o conceito em Gramsci.

Neste tema, Abreu (2011) traz reflexões sobre os desafios do assistente social, isto é, do Serviço Social, para a construção
de uma pedagogia emancipatória, assunto que com certeza propiciará elucidações que contribuem para sua trajetória
acadêmica.

PORDENTRODOTEMA
Desafios na Prática do Assistente Social

Este tema versa sobre dois aspectos que perpassam o desafio do assistente social no desenvolvimento de sua
atividade profissional.

Em primeiro lugar, o tema aborda a necessidade de entender a existência de uma proposta com uma vertente marxista
para a prática profissional, vislumbrando o rompimento com o tradicionalismo caracterizado pela influência da igreja
católica e posteriormente pela vertente positivista. Em segundo lugar, traz uma reflexão no sentido de perceber que,
para o alcance de uma atividade profissional conforme a proposta marxista, é necessário o conhecimento da diferença
entre os termos prática e práxis.

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PORDENTRODOTEMA
Assim sendo, este tema, norteado pelos estudos de Abreu (2011), propicia a reflexão de elementos necessários para o
desenvolvimento de sua atividade profissional, tendo em vista o objetivo de esclarecer os pontos-chaves referentes ao
desafio para o profissional assistente social.

Abreu (2011, p. 205), ao falar sobre os desafios do profissional de Serviço Social, retoma o trabalho sobre o assunto em

relação ao redimensionamento da função pedagógica dos assistentes sociais na perspectiva emancipatória das
classes subalternas, que se delineiam desde os anos 80, nos marcos da ofensiva do projeto neoliberal, e se
intensificam nos anos 90, com a expansão hegemônica desse projeto, embora em crise, em todo o mundo.

Abreu (2011, p. 205) ressalta, nesse sentido, que tais tendências “refletem processos concretos em curso na sociedade,
traduzindo compromissos e horizontes diferenciados da prática profissional no movimento histórico”.

Nesse contexto, a autora nos revela que, num primeiro momento, o redimensionamento da função pedagógica do
assistente social teve como plano de fundo uma proposta de mudança nos aspectos teóricos da profissão. Isso aconteceu
por meio do Movimento de Reconceituação da profissão, tendo seu desdobramento nos anos 1980, mediante discussão
sobre a necessidade de uma nova proposta de embasamento teórico para o profissional de Serviço Social. Entretanto,
ela foi projetada no cenário do projeto neoliberal desencadeado pelo sistema capitalista e intensificado nos anos 1990
(projeto, portanto, relacionado ao neoliberalismo).

Sendo assim, entende-se que o assistente social não pode estar alheio às transformações no tocante à economia, pois
a tendência do projeto neoliberal tem repercussão no seu exercício profissional. O assistente social, portanto, deve ter a
clareza em relação às mudanças que ocorrem no contexto de condução das políticas sociais. Dessa forma, é inegável
que os aspectos teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo são dimensões que devem estar claras para o
profissional assistente social a fim de que este possa consolidar, por meio de sua prática, a efetivação de um projeto que
contribua para emancipação e o empoderamento do cidadão. Percebe-se, ainda, que, para tal alcance, é necessária
uma leitura crítica desse cenário, o qual está em movimento e em constante transformação na realidade social.

Nesse sentido, entender a proposta de uma vertente marxista para a prática profissional é importante. Essa inclinação
tem seu início justamente nos anos 1980 por meio da proposta de uma teoria que propicia a análise das relações sociais
com a utilização da categoria de mediação fundamentada em Marx.

Cabe aqui uma informação:

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PORDENTRODOTEMA
até o final da década de 70, o pensamento de autores latino-americanos ainda orienta, ao lado da iniciante
produção brasileira, particularmente divulgada pelo CBCISS, a formação e o exercício profissional no país.
Situação que, aos poucos, vai se modificando com o desenvolvimento do debate e da produção intelectual do
Serviço Social brasileiro que resulta de desdobramentos e da explicitação das seguintes vertentes de análise que
emergiram no bojo do Movimento de Reconceituação. (YAZBEC, 2009, p. 149).

A primeira vertente é caracterizada por uma abordagem do pensamento influenciada pela igreja católica. Mais tarde,
por meio das discussões dos profissionais, ocorre nela uma mudança conhecida como perspectiva modernizadora, a
qual é pautada na vertente positivista. A segunda, com a perspectiva de renovação do conservadorismo, embasa-se
pela proposta da vertente fenomenológica, sendo conhecida como forma de reatualização do conservadorismo. Por fim,
com a intenção de ruptura, mais precisamente por meio das propostas e discussões do Método BH, surgiu a a terceira
vertente, que trouxe a proposta marxista para o Serviço Social.

No âmbito das discussões dos desafios para o profissional assistente social, faz-se necessário conhecer tais vertentes
para entender que a conquista de uma instrumentalidade sólida que propicie mudança social foi um processo na história
do serviço social.

Percebe-se, assim, que um dos desafios para o profissional é o entendimento de tal instrumentalidade e de suas
dimensões – sendo elas políticas, éticas ou teóricas – para compreender os antagonismos existentes na realidade social
e também perceber o comprometimento que o profissional tem com a classe trabalhadora por meio do projeto ético-
político da profissão.

Nesse sentido, Abreu (2011, p. 206) aponta que

o primeiro e fundamental desafio que se coloca para os assistentes sociais, para avançar numa perspectiva
emancipatória, refere-se à contribuição profissional para o fortalecimento e o avanço de processos e lutas que
favoreçam a ultrapassagem das conquistas das classes subalternas dos limites históricos do Estado de Bem-
Estar, no sentido da construção de uma nova sociabilidade.

Dessa forma, a profissão tem o desafio de captar, isto é, de entender as mudanças no mundo do trabalho, dentre elas
destacam-se aquelas ocorridas no sistema de proteção social (mais especificamente: a Seguridade Social).

Quando Abreu (2011) versa a respeito dos limites históricos, destacando o Estado de Bem-Estar Social, é válido lembrar
que tais mudanças e conquistas ocorrem graças às transformações ocorridas na sociedade por meio do sistema
capitalista, em virtude da política neoliberal.

Assim, destaca-se o que o texto de Yaszbek (2009, p. 154) diz:


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PORDENTRODOTEMA
os anos 80 e 90 foram anos adversos para as políticas sociais e se constituíram em terreno particularmente fértil
para o avanço da regressão neoliberal que erodiu as bases dos sistemas de proteção social e redirecionou as
intervenções do Estado em relação à questão social.

Nesse caso, sobressaem-se as mudanças desencadeadas por meio de projetos sociais de cunho assistencialista,
destacando-se a filantropia, a solidariedade por meio do incentivo da participação da sociedade civil na responsabilidade
social diante das políticas sociais para combater a pobreza e a exclusão.

Justifica-se, então, por que o profissional deve atentar-se para as mudanças ocorridas no cenário brasileiro. Sabe-se
que a conquista da Seguridade Social é efetivada por meio da Constituição Federal de 1988, a qual garante os direitos
sociais, destacando a responsabilidade do Estado na efetivação e na garantia de tais direitos por meio das políticas
públicas.

Desse modo, Abreu (2011, p. 207) traz uma reflexão a respeito desse contexto quando menciona “as transformações
no mundo do trabalho objetivadas principalmente por meio das práticas de terceirização e dos programas de qualidade
total”. A autora coloca que tais mudanças, isto é, tais transformações “resultam de um movimento do capital e de escolhas
do empresariado local para manter a reprodução da economia do capital de acordo com as exigências históricas atuais
da mundialização da economia”.

Em virtude de tal conjuntura, percebe-se, segundo Abreu (2011), que o profissional assistente social desenvolve
sua atividade profissional em meio a esse cenário de lutas e desigualdades, onde assume o desafio de propiciar o
empoderamento, isto é, a autonomia e a emancipação do cidadão.

Entretanto, fomentar e propor tal empoderamento seria como ir pela contramão das propostas neoliberais, as quais
propõem o mínimo social, isto é, que se possibilite o mínimo necessário para os cidadãos, uma vez que se divide com a
sociedade civil a responsabilidade no tocante às políticas públicas.

Trata-se de compreender o movimento existente na contradição e no antagonismo entre capital e trabalho nas relações
sociais, uma vez que o projeto inerente ao sistema capitalista tem sua roupagem em propostas neoliberais relacionadas
à economia mundial, no âmbito da globalização.

Nesse sentido, Faleiros (1999 apud ABREU, 2011) diz que o empowerment

coloca-se em contraposição ao novo contrato social, imposto pelo processo de globalização, que consiste
em tornar o indivíduo menos seguro, menos protegido, mais competitivo no mercado, com menos garantia ou
nenhuma garantia de direitos.

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PORDENTRODOTEMA
Observa-se que até aqui se refletiu sobre a importância de entender as contradições que permeiam o cenário da sociedade
brasileira e que, por isso, também permeiam a prática profissional, daí a necessidade de entender tal contexto.

Cabe assinalar, como dito, que, para compreender tais mudanças, faz-se necessário, portanto, ter a clareza da existência
da proposta de uma vertente marxista para a prática profissional.

Tal vertente passa a ter força e presença na formação profissional do assistente social por meio de conquistas e mudanças
as quais estão presentes e são orientadas no projeto da profissão, que tem consonância com o Código de Ética de
1994, com as Diretrizes Curriculares de 1996 e com a Legislação (Lei 8662 de 1993) que regulamenta o exercício do
profissional.

A outra proposta do tema é trazer elementos que possam esclarecer e fazer conexões para o entendimento dos termos
prática e práxis, o que é necessário para o alcance do desafio profissional de exercer uma atividade profissional conforme
a proposta marxista.

Abreu (2011), sobre o desafio do assistente social, menciona o papel da prática e da práxis:

concordando com Lopes (1998, p. 17) entendo esse desafio como um desdobramento, um produto da práxis
social, em cujo âmbito se situa o serviço social como prática profissional, da qual são sujeitos os assistentes
sociais. Esse desafio traduz-se, pois, para os assistentes sociais, como elemento inerente à relação orgânica
serviço social/movimento social.

Nesse sentido, é importante entender que, no que se refere aos desafios na prática do assistente social, é de suma
importância compreender a diferença existente entre os termos mencionados para, então, perceber que o desafio é ter
uma atividade profissional voltada à práxis.

Nesse sentido, Abreu (2011) nos faz entender que o princípio pedagógico fundamental e necessário na prática profissional
do assistente social é o da práxis marxista.

A práxis é algo que está implícito na atividade profissional. Sua compreensão ocorre com a prática articulada à teoria,
isto é, com o conhecimento que se tem dessa teoria (práxis marxista).

É a partir dessa compreensão que então se estabelece a interpretação da realidade social por meio da teoria marxista,
que ocorre com a utilização da categoria da mediação.

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PORDENTRODOTEMA
Esclarecer a temática é interessante, pois o que algumas vezes ocorre na realidade é a confusão entre os termos prática
e práxis ou a utilização equivocada deles. Pensando nesse aspecto, é perceptível a necessidade de trazer o conceito de
cada um deles para entender o que Abreu (2011) quer dizer quando utiliza o termo práxis.

Conforme coloca Vazques (1977, p. 185), “toda práxis é atividade, mas nem toda atividade é práxis”. Sendo assim,
entende-se que a práxis pode ser explicitada como uma atividade profissional desenvolvida por meio da categoria da
mediação, possibilitando mudança na realidade social e fomentando a consciência crítica de si mesmo e do cidadão. A
prática por si só não é práxis. A prática sem o questionamento do imediato, sem o desenvolvimento da tríade singularidade,
particularidade e universalidade na atividade profissional, não pode ser considerada práxis, pois esta tem um alcance
mais complexo e amplo.

Abreu (2011, p. 220) menciona que

no sentido do enfrentamento dos desafios postos nesse processo, coloca-se a necessidade de uma capacitação
profissional permanente, adequada às exigências de um trabalho crítico, coerente e buscando responder aos
compromissos com os interesses e necessidades das classes subalternas na destruição da cultura dominante e
construção de uma nova cultura.

Vale ressaltar que, para alcançar tal proposta, é necessária, segundo Abreu (2011), uma atuação qualificada por meio
do instrumental da profissão, conforme as dimensões teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política.

Esse processo só é possível por meio de uma práxis que contribua para romper com a alienação, desvendando, dessa
forma, as contradições existentes nas relações sociais, a fim de propiciar um fazer profissional ao encontro dos interesses
da classe do proletariado, para então construir uma nova cultura, isto é, minar a hegemonia da cultura dominante.

Abreu (2011, p. 220), nesse sentido, equivale esse processo a um “[...] fazer profissional no sentido da construção de
uma nova sociabilidade, uma nova cultura”.

A autora ressalta ainda que a práxis mencionada corresponde a uma

intervenção do assistente social, numa perspectiva emancipatória, [que] volta-se para o rompimento de práticas
identificadas com a cultura tuteladora/clientelista da relação entre Estado e sociedade, contribuindo para o
surgimento de uma nova e superior prática social. (ABREU, 2011, p. 216).

Torna-se, portanto, necessário entender tal termo para desenvolver uma atividade profissional vislumbrando o alcance
dos desafios na prática do assistente social em sua práxis.

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ACOMPANHENAWEB
O Exercício profissional do Serviço Social no capitalismo contemporâneo:
desafios e possibilidades para a efetivação do Projeto Ético-Político

• Abreu explicitou nessa última etapa os desafios postos ao assistente social frente às demandas
das classes subalternas, bem como a contribuição profissional para o fortalecimento e avanços de
processos de lutas que resultem nas conquistas dessa classe. Para ampliar seus conhecimentos
diante das demandas postas pelo capital na atualidade, leia o artigo de Josy Amador, intitulado.
Disponível em: <http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/18_OSQ_25_26_Amador.pdf>. Acesso em: 13
abr. 2014.

O Serviço Social e as Lutas Sociais no Campo: Pensando nos Movimentos


Sociais a partir das Relações de Gênero e da conquista de Direitos

• Ao explicitar os movimentos populares e os direitos sociais, Abreu (2011) discorreu sobre


os movimentos sindicais e sociais, destacando dentre esses o Movimento dos Trabalhadores
Rurais sem Terra (MST). Para saber mais sobre essa perspectiva, leia o artigo de Mailiz Garibotti
Lusa, intitulado.
Disponível em: <http://www.cibs.cbciss.org/arquivos/O%20SERVICO%20SOCIAL%20E%20AS%20LUTAS%20
SOCIAIS%20NO%20CAMPO.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2014.

Terceiro Setor

• Para obter mais conhecimentos acerca do Terceiro Setor, acesse o seguinte link, no qual
você poderá visualizar legislações, conceitos, pesquisas, estatísticas dentre outras informações
relacionadas a ONGs e OSCIPs. .
Disponível em: <http://www.terceirosetoronline.com.br>. Acesso em: 13 abr. 2014.

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AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará algumas questões de múltipla
escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1

Vimos neste tema que a perspectiva interventiva coloca para os assistentes sociais novas e desafiadoras demandas,
num ponto de vista emancipatório. Defronta-se com o velho e agora revigorado fantasma da seletividade/elegibilidade.
Diante disso, qual o desafio que se coloca para os assistentes sociais? Descreva.

Questão 2
A intervenção do assistente social, numa perspectiva emancipatória, volta-se para o rompimento de práticas identificadas
com a cultura tuteladora/clientelista da relação entre Estado e sociedade, contribuindo para o surgimento de uma nova
e superior prática social. Nesse sentido, a que se vincula a função pedagógica do assistente social? Comente.

Questão 3

Abreu (2011) aponta que o Estado sempre constituiu uma esfera pública para expressão e defesa dos interesses e das
necessidades (privados) das classes detentoras do capital. Descreva qual é o desafio que se coloca na construção de
uma esfera pública não burguesa.

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AGORAÉASUAVEZ
Questão 4

“É uma prática que busca restaurar direitos, a partir do que considera a necessidade de o usuário reinventar-se como sujeito,
reinventando relações no contexto de forças em presença, cuja centralidade parece colocar-se em termos da articulação de pro-
postas, recursos e sujeitos no enfrentamento da desresponsabilização do Estado com os atendimentos sociais.”

Do que se está falando no parágrafo anterior?

a) Da perspectiva de luta entre classes.

b) Da contraposição neoliberalista.

c) Da desresponsabilização do poder estatal com a questão social.

d) Da proposta do empowerment do sujeito.

e) Da proposta do MST.

Questão 5

“Caracteriza-se pela adesão passiva de parte dos trabalhadores à ideologia neoliberal e pelo vínculo de seus dirigentes
ao campo governista. O seu papel de apoio à política neoliberal no país se expressa fundamentalmente em relação aos
processos de privatização e desregulamentação do mercado de trabalho.”

Do que se fala no parágrafo anterior?

a) Da perspectiva emancipadora.

b) Da perspectiva pedagógica.

c) Da Força Sindical.

d) Da proposta do empowerment do sujeito.

e) Da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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FINALIZANDO
Percebemos que é por meio da teoria marxista que é possível o desenvolvimento de uma práxis profissional. Sendo
assim, faz-se então necessário e emergente para o profissional assistente social conhecer os elementos discutidos para
uma atividade de acordo com a instrumentalidade inerente ao serviço social em direção à maestria do agir profissional,
superando os desafios da área.

REFERÊNCIAS
ABREU, Marina Maciel. Serviço social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez,
2011.
AMADOR. Josy Ramos de Oliveira. O Exercício profissional do Serviço Social no capitalismo contemporâneo: desafios e
possibilidades para a efetivação do Projeto Ético-Político. O Social em Questão, ano XIV - n. 25/26, p. 345-356, 2011.
BUENO, Silveira. Minidicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: FTD, 1996.
LUSA, Mailiz Garibotti. O Serviço Social e as Lutas Sociais no Campo: Pensando nos Movimentos Sociais a partir das Relações
de Gênero e da conquista de Direitos. (Relato de Experiência). Disponível em: <http://www.cibs.cbciss.org/arquivos/O%20
SERVICO%20SOCIAL%20E%20AS%20LUTAS%20SOCIAIS%20NO%20CAMPO.pdf> Acesso em: 13 abr. 2014
PORTAL TERCEIRO SETOR Online. Disponível em: <http://www.terceirosetoronline.com.br>. Acesso em: 13 abr. 2014.
YAZBEK, M. C. O Significado sócio-histórico da profissão. In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social Direitos e Competências
Profissionais. Brasilia, 2009.
VAZQUEZ, A. S. Filosofia da Práxis. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

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GLOSSÁRIO
Vertente: que verte, que se discute, de que se trata.

Marxista: relativo ao marxismo, que é o sistema das teorias filosóficas, econômicas e políticas de Karl Marx.

Proposta: proposição, determinação.

GABARITO
Questão 1

Resposta: O desafio que se coloca para os assistentes sociais é o de fortalecer, via prática político-profissional, processos
concretos de luta, de articulação de forças, no sentido de ampliar cada vez mais a incorporação de vastos segmentos
e de suas necessidades nas políticas estatais. Esses processos são vinculados às lutas direcionadas para criar/recriar
alternativas de política econômica que, de fato, garantam condições de trabalho e salários dignos para vastos segmentos
das classes subalternas (ABREU, 2011, p. 218).

Questão 2

Resposta: A função pedagógica, no contexto mencionado, vincula-se à capacitação, à mobilização e à participação


populares, mediante, fundamentalmente, processo de reflexão, identificação de necessidades, formulação de demandas,
controle das ações do Estado de forma qualificada, organizada e crítica (ABREU, 2011, p. 216).

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Questão 3

Resposta: O desafio que se coloca na construção de uma esfera pública não burguesa, no país refere-se ao fortalecimento
do poder das classes subalternas na correlação de forças nos diferentes espaços da relação sociedade política e
sociedade civil, no sentido da democratização e da transformação do Estado e da sociedade a partir dos interesses e
das necessidades dessas classes (ABREU, 2011, p. 214).

Questão 4

Resposta: Nas próprias bases materiais das políticas sociais neoliberais, “a proposta do empowerment do sujeito sugere
esgotar-se nos limites históricos da [chamada] cidadania burguesa como uma prática que busca restaurar direitos, a
partir do que considera a necessidade [de o] usuário reinventar-se como sujeito” (ABREU, 2011, p. 211).

Questão 5

Resposta: A Força Sindical caracteriza-se pela adesão passiva de parte dos trabalhadores à ideologia neoliberal e pelo
vínculo de seus dirigentes ao campo governista (ABREU, 2011, p. 208).

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