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I. Um dos aspetos que influencia o preço de um bem ou serviço diz respeito ao número de
compradores que o desejam adquirir, a cada momento. Assim:
II. Outro fator que influencia o preço de um bem é a relação que existe entre ele e o custo de
produção do bem. Assim:
① No entanto, sabemos também que os preços dos bens não se mantêm ao longo do ano,
podendo até haver oscilações importantes são variações sazonais.
② Também, de ano para ano, os preços variam e nos casos dos produtos agrícolas, por
exemplo, isso tem a ver com as más ou boas colheitas devido ao estado do tempo são
alterações que decorrem no normal funcionamento da economia.
③ Mas há alterações dos preços que não se inserem nos casos anteriores. Por vezes, verifica-
se uma subida generalizada dos preços dos bens e serviços, independentemente da época do
ano ou do tipo de bem ou serviço. Neste caso, estaremos perante o fenómeno de inflação.
Causas da inflação:
Em qualquer dos casos existe um excesso de procura relativamente à oferta, o que leva a uma
subida dos preços (procura > oferta = preços).
O aumento dos custos de produção: neste caso, a inflação é explicada pelo facto de
aumentarem alguns ou algum dos custos de produção.
É o caso do aumento do preço das matérias-primas essenciais à produção, como o
caso do petróleo. Também os salários podem explicar a inflação, neste caso.
Perante uma subida dos custos de produção, o empresário vai fazer repercutir esses custos no
preço de venda de modo a manter a margem de lucro ( preços).
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Quantidade de bens e serviços que os produtores estão dispostos a colocar no mercado, a um
determinado preço.
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Quantidade de bens e serviços que os consumidores estão dispostos a comprar, a um determinado
preço.
Desinflação, Deflação e Estagflação
Deflação: descida generalizada e contínua dos preços dos bens e serviços (há uma redução da
procura, da produção e do emprego).
Estagflação: acontece quando uma situação de inflação é acompanhada por uma situação de
estagnação económica.
Consequências da Inflação
À medida que os preços aumentam o consumidor, com o mesmo dinheiro, compra cada vez
menos produtos. Então podemos dizer que a moeda vale cada vez menos, isto é, existe uma
depreciação do seu valor.
De um modo geral, a inflação provoca a deterioração das condições de vida e isto faz-se sentir
de modo particular naqueles que recebem rendimentos fixos (rendas, pensões), dada a não
valorização progressiva dos seus rendimentos.
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Quantidade de bens e serviços que uma família pode adquirir com o seu rendimento.
Índice de Preços no Consumidor
I ano xano base= Preço do bem no ano xPreço do bem no ano base ×100
Exemplo: se considerarmos que um certo bem custava, em 2002, 220€, tendo por base o ano anterior
no qual custava apenas 200€, calcule o IP deste bem.
I 20022001= 220200 ×100 =110 Significa que, de 2001 para 2002, o preço
deste bem sofreu uma variação (aumento)
de 10% (110-100)
Índice de Preços no Consumidor (IPC): é também uma forma de medir a inflação. O cálculo
da variação deste cabaz de bens traduz uma elevação ou não do custo de vida da população.
IPC ano xano base= Preço do cabaz de bens no ano xPreço do cabaz de bens no ano base
×100
Exemplo: se, no país X, o cabaz custava, em 2002, 1500€ e, em 2001, apenas 1400€, calcule o IPC de
2002 relativamente a 2001.
Significa que, em 2002, o consumidor tinha
IPC 20012002= 15001400 ×100 =107,1
de gastar 107,1€ para obter os mesmos
bens e serviços que em 2001 obtinha por
100€.
O IPC permite:
Taxa de Inflação
A Taxa de Inflação e o IPC são frequentemente tomados como sinónimos:
NOTA
RENDIMENTO PREÇOS
O Mecanismo de Mercado
PROCURA: conjunto de bens e serviços que os consumidores estão dispostos a comprar aos
diferentes preços, “ceteris paribus”.
Por exemplo:
PREÇO QUANTIDADE
(€) (toneladas)
5 500
10 360
15 240
20 160
Neste gráfico relacionamos a quantidade procurada em função dos respetivos preços.
No entanto, há outros fatores que determinam as quantidades procuradas, tais como:
OFERTA: conjunto de bens e serviços que os produtores estão dispostos a vender no mercado,
para cada preço, “ceteris paribus”.
PREÇO QUANTIDADE
(€) (toneladas)
5 300
10 675
15 880
20 1000
Para além do preço de venda, há outros fatores que podem fazer variar a oferta:
As variações da procura
A alteração dos custos dos fatores de produção
Mudanças tecnológicas
Alterações dos preços dos bens complementares ou sucedâneos
Condições climáticas… “ceteris paribus”
Se o custo dos fact. de prod. diminuir: Se o custo dos fact. de prod. aumentar:
Estrutura dos Mercados
Este gráfico mostra que existe um preço para o qual a vontade dos compradores e dos
produtores se adequa.
Exemplos:
CONCLUSÕES: O mecanismo de mercado atua como corretor. Então, a cada momento, graças
às flutuações de preços, estabelece-se um novo equilíbrio entre a quantidade oferecida e a
quantidade procurada.
Tipos de Mercados
Atomismo do mercado
Existência de muitos produtores a oferecer o produto e muitos consumidores
a procurá-lo e assim, não se verifica a possibilidade de um só agente
económico provocar alterações significativas no mercado (nem do lado da
oferta, nem do lado da procura).
Transparência do mercado
Os produtores podem conhecer os ramos e setores de atividade económica
mais lucrativos para poderem dirigir a sua atividade nesse sentido.
Homogeneidade do produto
Os bens apresentam características semelhantes, pelo que serão
perfeitamente substituíveis. Só assim, haverá concorrência entre as
empresas.
A. Oligopólio
B. Monopólio
C. Concorrência monopolística
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Uma empresa em situação de monopólio não pode elevar demasiado o preço do produto, pois corre o
risco de não o vender e ainda, se o produto for de primeira necessidade, o de ser nacionalizada.
Há concorrência entre os produtos.
ESQUEMAS-RESUMO:
MERCADOS
Concorrência monopolística
De concorrência imperfeita Monopólio
Oligopólio
Mercados
Conc. Perfeita Monopólio Oligopólio Conc. Monopolística
Critérios
Nº de produtores Inúmeros Um Alguns Muitos
Controlo sobre preço Nulo Total Limitado Pouco
Bens produzidos Homogéneos Único - Diferenciado Diferenciados
Concorrência Muita Nenhuma Pouca Bastante
Conceitos:
5. “Joint-venture” quando duas ou mais empresas independentes criam uma filial sem
que nenhuma delas domine a outra. Utiliza-se normalmente nas situações de
cooperação internacional e também em projetos de grande responsabilidade.