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JUL 1981
NBR 6673
Produtos planos de aço - Determinação
das propriedades mecânicas à tração
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
Origem: ABNT - MB-856/1979
CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:014.03 - Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos de Chapas de Aço
NBR 6673 - Flat steel products - Determination of mechanical properties to
Copyright © 1981, tensile - Method of test
ABNT–Associação Brasileira Descriptors: Steel plate. Tensile
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Chapa de aço. Ensaio de tração 14 páginas
Todos os direitos reservados
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Área média da seção transversal reta da parte útil do Alongamento percentual permanente medido após
corpo-de-prova, antes da aplicação da carga (Figura 1, ruptura do corpo-de-prova, comumente designado “alon-
ref. 10). gamento após ruptura”.
3.5.3 Alongamento percentual sob tensão (ACx) A maior carga suportada pelo corpo-de-prova tracionado
até a ruptura.
Alongamento percentual em que o comprimento entre
marcas é medido no instante em que se atinge uma de- 3.8 Escoamento
terminada tensão convencional estabelecida. O alonga-
mento percentual sob tensão deve ser sempre relatado Fenômeno que consiste na deformação progressiva de
com indicação da respectiva tensão convencional (x) em- alguns materiais metálicos, independendo de aumento
pregada. Por exemplo: AC representa o alongamento da carga aplicada.
300
2
percentual sob tensão de 300 MPa (300 N/mm ).
3.9 Tensão convencional ( c
) (TC)
3.5.4 Alongamento percentual permanente (APx)
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são convencional que produz uma percentagem especi- 5 Lc Comprimento da parte útil
ficada “x” de alongamento não elástico, sob carga aplica- (Figura 1)
da. O valor “x” de percentagem especificada deve ser in- 6 Lt Comprimento total do
dicado na especificação de cada material (Figuras 6 e 7, corpo-de-prova (Figura 1)
ref. 14).
7 Lh Comprimento da cabeça
Nota: A determinação de um limite convencional de escoamento de fixação do corpo-de-
prova (Figura 1)
é conveniente para materiais que não apresentam patamar
no diagrama tensão-alongamento (carga-alongamento). 8 Lf Comprimento final, após
ruptura (Figura 2)
3.9.2.4 Limite de escoamento ( ) (LE): salvo referência
e 9 Lf - L o Alongamento permanente
especial, a denominação “limite de escoamento” refere-
após ruptura (Figura 10)
se ao limite superior de escoamento, conforme 3.9.2.1.
A Alongamento percentual
3.9.3 Tensão de alongamento percentual especificada após ruptura:
( AC x ) (TAC x )
(L f -L ) o
x 100
Tensão convencional que produz um alongamento Lo
percentual, sob tensão, especificado “x”. Por exemplo:
10 So Área média da seção reta
TAC 0,5 representa a tensão para 0,5% de alongamento
da parte útil do corpo-de-
percentual sob tensão. O valor “x” da percentagem
prova antes da aplicação
especificada deve ser indicado na especificação de cada
da carga (Figura 1)
material (Figura 8, ref. 15).
11 Sf Área da menor seção reta
3.9.4 Tensão de alongamento percentual permanente do corpo-de-prova após
especificado ( AP x ) (TAP x ) ruptura (Figura 2)
TC Tensão convencional
Tensão convencional que produz, após supressão da c
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(B)
P 12,5 x 50 P 40 x 200
C 10 x 50
(D) (D)
Espessura e 5 e 5 e > 40
Dimensões
da (e)
seção
incial
(C)
(S o ) Largura (b)
ou b = 12,5 ± 1 b = 40 ± 2 d = 10 ± 0,075
Diâmetro (d) Tolerância de
forma 0,04
Comprimento inicial (L o
) 50,0 ± 0,1 200,0 ± 0,25 50,0 ± 0,5
L o + b/2 a L o
+ 2b
Comprimento da parte útil (56 a 75) 225 a 250 55 a 70
Recomendado75 Recomendado 70
Raio de concordância 15 15 10
Largura da cabeça 5 50 3
-
20 0
(A)
Denominação dos corpos-de-prova.
T yz
Onde:
T = tipo do corpo-de-prova, P se for plano e C se for cilíndrico
y = largura da parte útil, em mm
z = comprimento inicial, em mm
(B)
Caso sejam utilizados corpos-de-prova proporcionais de seção circular com dimensões diferentes das padronizadas, devem ser designadas no relatório de ensaio por
nominal da parte útil e L o
o comprimento inicial.
(C)
As larguras das extremidades da parte útil do corpo-de-prova de seção retangular não devem diferir de 0,1 mm.
(D)
A espessura máxima para o corpo-de-prova P 40 x200
deve ser limitada à capacidade da máquina de ensaio, além da qual utilizar o corpo-de-prova C 10 x 50
.
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Figura 3 - Limites superior e inferior de escoamento Figura 4 - Limites superior e inferior de escoamento
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6.1.4 Admite-se o uso de corpos-de-prova paralelos, ou 6.2.1.1 No caso particular de medir-se espessuras
seja, com a largura das cabeças igual à largura da parte menores ou iguais a 0,50 mm, a aproximação não deve
útil. Pode existir um decréscimo gradual na largura, das ser superior a 2% e, sempre que possível, devem-se uti-
extremidades para o centro, a fim de facilitar para que a lizar micrômetros com uma das pontas esféricas, de forma
ruptura ocorra próxima ao meio do corpo-de-prova, porém a assegurar uma melhor precisão. É permitida a utilização
a largura das extremidades não deve exceder em de outros instrumentos de medição, desde que garantida
0,025 mm a largura da parte útil. a precisão de medida.
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6.2.2 Marcação do comprimento inicial 6.2.4.2 Para a determinação do limite superior de escoa-
mento, a velocidade de tensionamento não deve exceder
2
6.2.2.1 Quando os corpos-de-prova forem proporcionais, 10 MPa/s (10 (N/mm )/s).
o valor L o
, calculado de acordo com a Tabela, pode ser
6.2.4.3 Para a determinação do limite inferior de escoa-
arredondado para um múltiplo de 5 mm, desde que a
mento, a velocidade de alongamento no regime plástico
diferença assim obtida não seja superior a 10% do L o
6.2.3.1 Todos os cuidados devem ser tomados para que 6.2.7 Determinação do limite convencional de escoamento
os corpos-de-prova sejam fixados de forma que a carga
seja aplicada o mais axialmente possível. Isto é particular- 6.2.7.1 Tracionar o corpo-de-prova com a velocidade de-
mente importante no ensaio de materiais frágeis na deter- finida em 6.2.4.1, registrando o gráfico tensão-alongamen-
minação dos limites de escoamento. to (carga-alongamento).
6.2.3.2 Quando da utilização de garras em forma de 6.2.7.2 Marcar sobre o eixo dos alongamentos o ponto
cunhas, deve-se cuidar para que haja um contato perfeito correspondente à percentagem especificada “x” de
entre elas e a cabeça do corpo-de-prova, de forma que alongamento não elástico (ver 3.9.2.3). Traçar por este
as marcas que aparecem no corpo-de-prova devido a ponto uma reta paralela ao trecho retilíneo da curva
esse contato sejam uniformemente distribuídas. (região elástica). Determinar a interseção dessa reta com
a curva registrada. A tensão correspondente a este ponto
é o limite convencional de escoamento (Figura 6).
6.2.3.3 Para materiais finos e de alta resistência é pre-
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b) o diagrama traçado apresenta uma curva de his- 6.2.11.2 Para a simples verificação do atendimento de exi-
terese: gência estabelecida, proceder segundo 6.2.4 e verificar
se o alongamento percentual determinado não ultrapassa
- traçar uma reta pelos dois pontos extremos da o do limite estabelecido na especificação.
curva de histerese (Figura 7);
6.2.12 Determinação dos módulos de elasticidade
- traçar em seguida à paralela à reta assim
determinada a distância “x” da origem. 6.2.12.1 A determinação do módulo de elasticidade é rea-
lizada conforme a definição constante em 3.10.
6.2.8 Determinação dos limites superior e inferior de
escoamento 6.2.12.2 A determinação do módulo convencional de
elasticidade é realizada conforme a definição constante
6.2.8.1 Determinação do limite superior do escoamento em 3.10.1.
Determinar a carga correspondente ao limite superior de 6.2.13 Determinação do limite de resistência à tração
escoamento por leitura direta no indicador de carga da
máquina de ensaio de tração (parada do ponteiro) ou
A determinação do limite de resistência à tração é realizada
fazer a determinação a partir do diagrama tensão-
conforme a definição constante em 3.9.1 (Figura 10).
alongamento (carga-alongamento).
Determinar a carga correspondente ao limite inferior de 6.2.14.1 A determinação do alongamento percentual após
escoamento a partir do diagrama tensão-alongamento
a ruptura é realizada conforme 3.5.5, tomando-se todos
(carga-alongamento).
os cuidados na recomposição do corpo-de-prova para a
medição do comprimento final.
6.2.8.3 Determinação dos limites superior e inferior de
escoamento
6.2.14.2 Os resultados de uma determinação de alon-
gamento percentual devem mencionar as dimensões da
Para determinação dos limites superior e inferior de es-
seção reta do corpo-de-prova e o comprimento inicial uti-
coamento não é necessário o diagrama tensão-alon-
lizado.
gamento (carga-alongamento) baseado no alongamento
da parte útil do corpo-de-prova, sendo suficiente o registro
6.2.14.3 O valor exato do alongamento percentual após
do deslocamento do cabeçote móvel da máquina de
ensaio. ruptura só pode ser obtido caso a ruptura do corpo-de-
prova ocorra no terço médio do comprimento final.
7 Resultados
6.2.11.1 Para determinação exata da tensão de
alongamento percentual permanente especificado, apli-
No relatório de ensaio devem constar:
car cargas crescentes e sucessivas ao corpo-de-prova,
mantendo cada carga 10 s a 15 s. Determinar o alonga-
mento percentual permanente após o alívio de cada uma a) número desta Norma;
dessas cargas. Terminar o ensaio quando o alongamento
percentual permanente ultrapassar o valor especificado. b) identificação do material ou produto ensaiado;
Calcular a tensão no alongamento especificado por inter-
polação. c) critério de amostragem;
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/ANEXO A
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