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Aula


TEORIAS DA PERSONALIDADE 2
ADLER 4
CARL ROGERS 4
SKINNER 6
MELANIE KLEIN 7
SIGMUND FREUD 12
WINNICOTT 15
JUNG 19
ERIKSON I 21
QUESTÕES 22
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS 28
Teorias da Personalidade
Fundamentos das Teorias da Personalidade
Conceitos transversais das teorias de personalidade
Estrutura
Processos motivacionais
Crescimento e desenvolvimento
Psicopatologia
Mudança
Traço e Tipo
Traço
Tipo

Classificação dos Autores


Psicodinâmica
Sigmund Freud
Carl Jung
Alfred Adler
Erich Fromm
Karen Horney
Harry Stack Sullivan
Erik Erikson
Estruturalistas
Henry Murray
McClelland
Gordon Allport
Raymond Cattell
Hans Eysenck
Ênfase na Realidade Percebida
George Kelly
Kurt Lewin
Kurt Goldstein
Abraham Maslow
Carl Rogers
Ênfase na Aprendizagem:
Skinner
Albert Bandura

Conceitos (Pervin)
Confiabilidade
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Validade
Pesquisa Clínica
Pesquisa Experimental
Desamparo Aprendido
Pesquisa correlacional.
Escala Interno-Externo
Questionário de Estilo Atributivo (ASQ).
Indícios de demanda.
Efeitos involuntários das expectativas do experimentador.
Estilo de resposta

ESTUDOS DE CASO E PESQUISA CLÍNICA


Vantagens
Evitar a artificialidade do laboratório.
Estudar a total complexidade das relações entre pessoa e
ambiente.
Levar a estudos aprofundados dos indivíduos.
Limitações Potenciais
Levar a observações não-sistemáticas.
Encorajar a interpretação subjetiva dos dados.
Relações confusas entre variáveis.

ESTUDOS DE LABORATÓRIO E PESQUISA EXPERIMENTAL


Vantagens
Manipular variáveis específicas.
Registrar os dados de maneira objetiva,
Estabelecer relações de causa e efeito.
Limitações Potenciais
Excluir fenômenos que não possam ser estudados no
laboratório.
Criar um cenário artificial que limita a capacidade de
generalização dos resultados.
Propiciar indícios de demanda e efeitos de expectativas do
experimentador.

QUESTIONÁRIOS E PESQUISA CORRELACIONAL


Vantagens
Estudar uma ampla variedade de variáveis.
Estudar a relação entre muitas variáveis.
Amostras grandes são facilmente obtidas,
Limitações Potenciais
Estabelecer relações que sejam associativas, ao invés de causais

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Problemas de confiabilidade e validade dos questionários de
Auto-avaliação
Os indivíduos não são estudados em profundidade

Adler
Sistema Holístico da Psicologia individual
Interesse Social
Amizade
Trabalho
Amor
Self-criativo e Self
Estilo de Vida
A- Tipo dominante
B- Tipo obtentor
C- Tipo evitante
D- Tipo socialmente útil
O indivíduo Neurótico
Objetivos de Vida
Luta pela Superioridade
Finalismo Ficcional
Superioridade e Inferioridade
Inferioridade e Compensação
Inferioridades
Crianças com inferioridades orgânicas
Crianças mimadas (superprotegidas)
Crianças negligenciadas (rejeitadas)

Carl Rogers
Humanismo Rogeriano
Tornar-se pessoa
Fundamentos Rogerianos
Aceitar-se a si mesmo é um pré-requisito para uma aceitação mais fácil
e genuína dos outros.
As pessoas usam sua experiência para se definir.
Há um campo de experiência único para cada indivíduo.
Toda e qualquer motivação humana está sempre relacionada ao desejo
de crescimento, buscando substituir aspectos falsos de sua
personalidade por características reais do seu verdadeiro eu (self real).
Consideração Positiva
O conhecimento
forma de testar hipóteses, especulações e conjecturas em relação
a sistemas de referência externos

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O Campo da Experiência/campo fenomenal
Campo subjetivo, único e organizado pela experiência
Contém tudo o que se passa no organismo, internamente e
externamente.
É consciente
Personalidade
Organismo
Self
Self
É o “Eu”
É o auto-conceito
Visão que a pessoa tem de si (passado, presente/campo atual, futuro)
Não é estável ou imutável
Não é a soma de experiências prévias
Depende do campo em que está inserido
É uma gestalt organizada e consistente num processo constante de
formar-se e reformar-se à medida que as situações mudam.
É um contínuo processo de conhecimento
Self Ideal
características que o indivíduo mais gostaria de poder reclamar como
descritivas de si mesmo.
Também é variável
Diferença entre o Self Real e o Self Ideal
Gera desconforto, insatisfação e dificuldades neuróticas.
É um obstáculo ao crescimento
Saúde Mental
Aceitar-se como se é na realidade, e não como se quer ser.
Poucas Subcepções
Viver no Presente
Confiança nas exigências internas e no julgamento intuitivo
(segurança)
Congruência e Incongruência
Alinhamento entre COMUNICAÇÃO, EXPERIÊNCIA e a tomada de
CONSCIÊNCIA.
Formas de sentir a incongruência
tensão, ansiedade ou confusão interna
É possível reconhecer a incongruência
Esse ato alivia parte dos sintomas
Tendência à Auto-Atualização
Força inata e universal
Busca de níveis cada vez maiores de integração e complexidade.

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Autoatualizar-se significa atingir seu potencial de vida em toda a sua
plenitude.
A Abordagem Centrada no Cliente
Técnica da reflexão
Habilidades do Terapeuta
Aceitação Incondicional - respeito ao paciente
Congruência - autenticidade e honestidade com o paciente
Empatia - capacidade de sentir o que o paciente sente

Skinner
Formação da personalidade
Empirismo
O Behaviorismo Radical
Forte base positivista
Ciência do comportamento manifesto (anti-mentalismo)
O meio modela o comportamento
Lei empírica de efeito.
Modelagem (aproximações sucessivas)
Controle de Estímulos
Segundo Bock (1999)
Generalização de estímulos
Discriminação de Estímulos
O condicionamento Operante
Diferenças
Sd - R - Sr
Sd = estímulo discriminativo
R = Resposta
Sr = estímulo reforçador

Skinner II
Seleção de respostas ao estímulo discriminativo
1 - Nível Filogenético
corresponde aos aspectos biológicos da espécie e da
hereditariedade do indivíduo;
2 - Nível Ontogenético
corresponde a toda a história de vida do indivíduo;
3 - Nível Cultural
aspectos culturais que influenciam a conduta humana. Através
da interação desses três níveis (onde nenhum deles possui um status superior
a outro) os comportamentos são selecionados.
Consequências
Positivas

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Negativas
Tipos de reforçadores
reforçador primário
reforçador secundário

Melanie Klein
Foi uma das pioneiras a trabalhar com crianças.
Freud trabalhou o pequeno Hans indiretamente (através de seus pais).
Klein defendia que as crianças já, desde muito cedo, realizavam transferências.
Angústia, defesa e fantasias inconscientes
O ego é rudimentar
Inseriu o brincar nas sessões (expressão do inconsciente, análise pelo brincar e
do jogo)
Apesar disso, não emprega métodos pedagógicos
Conceitos
A agressão e a libido são os dois instintos básicos.
O instinto agressivo é uma extensão do instinto de morte
A libido uma extensão do instinto de vida.
Psiquismo funciona a partir das posições
Posição esquizoparanóide
Posição paranoide
É preciso equacionar as ansiedades depressivas e persecutórias
Instinto de morte do nascimento torna-se sadismo oral
Gera fantasias de um seio mau, destrutivo, devorador.
Inveja, ganância e ciúme são formado pelo instinto agressivo
Toda Fantasia é Inconsciente
Não adianta trabalhar o sintoma (neurose) se não trabalhar os
processos que levaram seus surgimentos (ansiedades persecutória e
depressiva)
Posição é uma configuração específica de relações objetais, ansiedades e
defesas
As posições estão presentes durante toda a vida
Primeira fonte de ansiedade: nascimento
Pulsão de Vida e Pulsão de Morte
Fantasia Inconsciente
As fantasias são inconscientes; estão ligadas ao mundo interno e ao
processo primário
São a expressão do instinto
São expressões mentais das pulsões.
São a primeira expressão do psiquismo separado do corpo biológico
Estão presentes desde o início da vida nas relações de objeto
É um mecanismo psíquico e faz parte do desenvolvimento

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É a base da capacidade criativa
Temos acesso a pulsão através das fantasias. Elas vão apaziguar ou
satisfazer as pulsões
As experiências das crianças com a realidade externa são influenciadas
pela fantasia inconsciente (mecanismo de introjeção e projeção)
E a fantasia também se modifica neste contato com a realidade
(gratificação e frustração)
As fantasias são: engolir, incorporar, retaliar, envenenar
Posições
Refletem uma configuração específica de ansiedades, relações objetais e
defesas
A relação com os objetos varia de acordo com a ansiedade
experimentada
Fases que podem se intercambiar e flutuar durante toda a vida.
Constelação de ansiedades, defesas contra essas ansiedade e impulsos.
Essas posições se sucedem durante toda a vida e influenciam tanto
nossa personalidade quanto nossas patologias.
Psiquismo
Alternado entre as posições
Temor
Temor de aniquilação
Posição esquizoparanóide
Temor da destruição
Posição depressiva
Medo das consequências da agressividade
Elicia sentimentos culposos e depressivos
Mais adiante levam a reparação do bom objeto.
Relações objetais e Objetos
Existem desde o início da vida do bebê
A crença nos objetos internos fantasiosos origina-se de experiências
corporais reais da mais tenra infância, ligadas a descargas violentas,
incontroláveis de tensão emocional.
São vinculados através de representações e outros processos psíquicos.
Necessário para que o eu se desenvolva.
Relação objetal ocorre quando o impulso instintivo liga um afeto
(incorporado ao ego) a um objeto externo, dando-lhe sentido de vida ou de
morte.
Ego
Presente desde o nascimento
Ego nos primeiros anos
É desorganizado
Tende a clivar-se

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Já cria mecanismos de defesa
Superego
Pune ou proíbe o comportamento que ele considera ser errado ou mau.
Tem qualidades persecutórias (derivadas de introjetos persecutórios)
Tem qualidades exigentes (derivadas dos aspectos exigentes dos pais
bons idealizados).
Começa a se formar na posição depressiva
Causa regressão para a posição esquizoparanóide
Desenvolve-se a partir de maus objetos experimentados como
persecutórios.
Seio Materno
Primeiro objeto internalizado pela mãe
Objeto Primal
Posição ambivalente
Seio Bom – quando amamenta
Gera amor
Seio Mal – quando não alimenta a criança quando ela quer
Gera ódio
Inveja e Gratidão (1995)
Bebê entende os pais como um só (início da posição paranóide). Isso é
um elemento de fantasia que somente depois será cindido. É um elemento que
tem tudo e, por isso, é a ele que se dirige a inveja.
Inveja
Ligada a projeção
Inveja é a vontade de destruir o seio. É a pulsão de morte.
Klein iguala pulsão de morte a destruição
Toda inveja é destruidora
Ciúme é caso particular de inveja (triângulo edípico)
É direcionado a objetos bons e maus. Destruir o que é bom para não ser
mais tão bom.
Inveja causa ansiedade e, depois, a defesa em forma de agressão.
Quanto maior a inveja, maior a ansiedade persecutória (sensação de
que o objeto irá revidar).
Voracidade
Ligada a introjeção
Tem relação com o ato de mamar
O objeto é destruído ou danificado na sua introjeção
O bebê mama tão rápido que é danificado em sua introjeção.
Gratidão
Oposto da inveja
Posição Esquizoparanoide (0-6 meses)
Primeiro objeto: seio da mãe

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Seio bom
Associação com a pulsão de vida
Seio mal
Ansiedade persecutória ou paranoide
Associação com a pulsão de morte
Angústia de aniquilamento
Inveja primária → ataques ao seio
Mecanismos de defesa
negação onipotente
dissociação
identificação projetiva
idealização.
Clivagem do seio (seio bom e seio mal) e do bebê (eu bom e eu mal)
Recurso que pode ser utilizado para lidar com as frustrações da
ausência do seio bom: satisfação alucinatória (criação de um objeto para
substituir o seio)
Divisão do ego:
- Bom-gratifica-idealização/introjeção
- Mau-frustra-projeta
Não percebe o objeto como uma unidade- desenvolve o amor e o ódio
isoladamente
Predomina a onipotência
Não há reflexão
Não reconheço o que é ruim como sendo meu (projeção)
Cisão do objeto interno
A ansiedade é paranóide/persecutória, pois o ego é frágil para lidar com
o desconforto, com o ódio e com a frustração.
O ego é fragmentado.
M.D: são fantasias usadas como forma de proteção e organização da
mente feita pelo ego.
Não reconhece pessoas, apenas parte delas
Clivagem do objeto
Ansiedade persecutória ou paranoide
Medo do seio mal
Mecanismos primitivos de defesa
Negação onipotente
Dissociação
Identificação projetiva
Introjeção
Idealização.
Ego deve se organizar para satisfazer as duas pulsões
Pulsão de vida

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Busca de satisfação das próprias necessidades
Pulsão de morte
Ataques invejosos e sádico-destrutivos contra o seio materno
Posição Depressiva (6 meses a 1 ano de vida)
Reconhece a realidade interna e externa
Mãe como objeto total (completa e real)
Ambivalência-culpa-reparação
Reconheço a dependência
Diminuição da onipotência
Reconhecimento da própria hostilidade
Dor ao perceber os sentimentos contraditórios em relação ao mesmo
objeto
A ansiedade é depressiva
Suporta a não exclusividade
Elabora a culpa-responsabilidade
Percebe que o objeto não está sob o seu controle
Conflito básico: amor e impulsos destrutivos. Temor pela
impossibilidade de reparar os danos causados pela sua agressividade.
Triunfo do amor sobre o ódio.
Posição Depressiva (6 meses a 1 ano de vida)
Objeto do seio se une à mãe (mãe deixa de ser um objeto parcial e vira
um objeto total – uma pessoa)
Bebê se frustra por perceber que tem, então, um certo grau de
individualidade.
Ansiedade depressiva (culpa por ter agredido o seio da mãe)
Ambivalência, culpa e medo de perder a mãe
Desejo de reparar o objeto destruído.
Clivagem da mãe (mãe boa e mãe má) em uma mesma mãe.
Ambivalência de sentimentos em relação a mesma mãe
Elementos que surgem
1. Luto
Percepção da perda do objeto amado
2. Anseio pelo objeto bom
3. A culpa
Ele fantasia que ele destruiu esse objeto bom (ódio primário)
Reparação
Capacidade de recuperar e restaurar o objeto atacado pela agressividade
invejosa
A mãe que ele ama é a mesma mãe que ele odeia
Integração das projeções
Colaboram para o surgimento da mãe total
Ego

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Se esforça para fazer reparações
Inibe os impulsos agressivos sentidos como perigosos para o objeto
amado.
Ansiedade depressiva
Temor da perda do objeto bom
Teme que seus ataques de ódio e voracidade tenham danificado o seio
bom.
Surge a culpa e o desejo de reparar seu objeto destruído.
Clivagem mãe boa, mãe má
Freud x Klein
Pontos comuns
a) a agressão e a libido são os dois instintos básicos.
b) o instinto agressivo é uma extensão do instinto de morte
c) a libido uma extensão do instinto de vida.
Pontos divergentes
Fases
A teoria das posições é em relação ao objeto
As fases de Freud são em relação à libido
Ego
Klein – desde o nascimento
Freud – depois do nascimento, no contato do ID com a
realidade.
Klein – diferenciou inveja, ganância e ciúme como manifestações
do instinto agressivo.
Freud – não fez essa distinção

Sigmund Freud
Primeira Tópica
modelo topológico da mente
Nível de Acesso
Consciência
Pré-consciência
Inconsciente
Alógico
Aespacial
Atemporal
Segunda Tópica
modelo estrutural da personalidade
Instâncias da personalidade
Id
Primeiro a se formar
Funciona segundo o princípio do prazer

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Não tem contato com a realidade
Desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente,
impulsivo, cego irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao
prazer.
Completamente inconsciente.
Armazena a libido
Opera sob o princípio primário
Ego
Segundo a se formar
Opera sob o princípio da realidade.
Contato do mundo psíquico (id) com a realidade, e depois com o
ego.
É consciente
Superego
Terceiro a se formar
Aspecto moral da personalidade humana
Funções
Inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer
impulso contrário às regras e ideais por ele ditados
Forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que
irracional) e
Conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e
palavras.
Divisões
Ego ideal
Consciência
Fases do desenvolvimento psicossexual
I - A fase oral (0-1)
II - A fase anal (1-3)
III - A fase fálica (3-5)
IV - O período de latência (5 – puberdade)
V- A fase genital (puberdade)
Características
Determinismo psíquico
Influências da infância
Partes do corpo eróticas
Teoria de desenvolvimento da infância até a adolescência
Experiências infantis são as raízes dos conflitos atuais
Motivação
É o que fundamenta o comportamento humano
Princípio do Prazer
Pulsões (sexual e agressiva)

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Fases da Teoria Freudiana (Zimerman)
Teoria do Trauma
Teoria Topográfica: Primeira Tópica:
Consciente
Pré-consciente
Inconsciente
Teoria Estrutural: Segunda tópica
Id
Ego
Superego
Teoria do Narcisismo
Narcisismo Primário
Narcisismo Secundário
Dissociação do Ego
Ampliou a teoria de conflitos intersistêmica para uma teoria
também intrassistêmica (conflitos dentro das estruturas)
Foi menos uma fase e mais uma base para outros autores (Bion,
por exemplo)
Caráter
É determinado pela fixação em fases de desenvolvimento.
Caráter oral
Caráter anal
Caráter fálico
Caráter genital
Mecanismos de Defesa
Função
Lidar com as demandas do Id e com as cobranças do superego.
Definição
Defesa psíquica contra a ansiedade
Tipos
Repressão
Formação Reativa
Projeção
Regressão
Fixação Sublimação
Identificação
Deslocamento
Negação
Racionalização
Isolamento
Princípio do Prazer e Princípio da Realidade
Princípio do Prazer

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Nasce com o sujeito
É a base do Id
conduz o indivíduo a buscar o prazer e evitar a dor sem
restrições
Princípio da realidade
caracteriza-se pelo adiamento da gratificação
consiste em dar conta das exigências do mundo real e das
consequências dos próprios atos.
Teoria do processo de pensamento
Processo Primário
Processo secundário
Deslocamento e Condensação
Deslocamento
Mecanismo de defesa
Consiste em transferir a energia de uma representação muito
carregada, a outra.
Não anula o substituto, e sim o integra numa cadeia associativa
É a transferências de emoções ou fantasias do objeto a quem
estavam originalmente associadas para o substituto
É a transferência da libido de uma forma de expressão para
outra.
Condensação
Consiste no processo de transferir um sentimento, emoção ou
desejo de um grupo de ideias para uma só ideia.
Atua na acumulação das ideias
Reflete a intensidade de uma ideia (negrito de uma palavra)

Winnicott
Sexualidade existe
Determinismo Psíquico
Teoria de Personalidade mais otimista que a freudiana
Ênfase na vida criativa (além da vida sem sintomas)
Experiência cultural afeta a personalidade
Brincar
O papel da Mãe
Aspectos analisáveis
Holding (nutrição física e psicológica)
Handling
Apresentação de objetos
Apresentação do objeto
começa com a primeira refeição do bebê
qualidade da mãe demonstrar-se como passível de ser substituída

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capacidade de apresentar novos modos da criança agir no ambiente,
por conta do seu próprio esforço e criatividade.
Holding
Sustentação psicológica enquanto em seus braços
Vai além do suporte físico
Suporte para o desenvolvimento saudável
Constitui uma forma de amar
Mãe funciona como um ego auxiliar
Mão gera o holding em função de sua “preocupação materna primaria”.
Sensibilização inata que a mão tem em se identificar com as
necessidades do bebê.
Handling
Manipulação do bebê enquanto ele é cuidado
Contato físico
É necessária ao seu bem-estar físico
Importante para o bebê perceber o próprio corpo (uno)
Ajuda a dar integração à vida psíquica do bebê
Mãe
Mãe Boa
É a que responde a onipotência do lactante e, de certo modo, dá-
lhe sentido.
Mão insuficientemente boa
Incapaz de cumprir a onipotência da criança
Deixa de responder ao gesto da criança em detrimento do seu
próprio gesto
Sobrevivência do Objeto
Permanência na mente da criança dos objetos
Mãe não suficientemente boa não sobrevive na mente da criança.
Caso esse objeto não sobreviva na mente da criança, a mesma terá de
desenvolver um falso self
Self verdadeiro e Self Falso
Todos os seres humanos apresentam dois aspectos do self: um
verdadeiro e um falso.
Falso Self
Age como uma defesa do verdadeiro self
protege sem substituir
Nos casos mais graves, o self falso substitui o real e o indivíduo.
Pode perdurar a vida inteira
Está presente nas atitudes sociais de cordialidade e educação
É caracterizado pela renúncia a onipotência e ao processo
primário

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Dá um lugar na sociedade que jamais se pode conseguir manter
mediante unicamente o self verdadeiro.
Quando no extremo (patológico)
acompanhado geralmente por uma sensação subjetiva de vazio,
futilidade e irrealidade.
Preocupação materna primária.
Mão desenvolve uma vinculação especial com a criança semanas antes
de seu nascimento
Capacidade particular para se identificar com as necessidades do bebê
Gera a abnegação de si e o desempenho do papel de uma mãe
suficientemente boa (sinônimo de mãe dedicada).
Com o passar do tempo essa preocupação se dissipa e, após o período
de amamentação e relativa estabilidade do ambiente da mãe e da criança,
começa a ocorrer uma jornada para a dependência relativa.
Objetos transicionais
Servem para preencher a desilusão por perceber que a fantasia não
corresponde à realidade
Características comuns aos objetos transicionais:
(a)criança afirma uma série de direitos sobre o objeto;
(b)o objeto é afetuosamente ninado e excitadamente amado e
mutilado;
(c)deve sobreviver ao ódio, ao amor, e à agressão.
Espaço Transicional
Desenvolvimento
Processo biológico e natural
Etapas podem ser relativamente imprecisas, em meses
Depende da relação com a mãe
É influenciado pelo ambiente
Apenas condições externas podem nos tirar do roteiro comum.
Períodos de Desenvolvimento Humanos
Foco na dependência do bebê à mãe e ao ambiente
Fase da Dependência Absoluta (0 – 6 meses)
Dependência absoluta do bebê em relação ao meio e aos
cuidados maternos
Bebê desconhece sua dependência
Não distingue o eu do não-eu
O meio e ele são uma coisa só
Fase de dependência Relativa (6 meses aos 2 anos de idade)
O bebê começa a reconhecer objetos fora da relação mãe-bebê
faz a separação entre eu e não-eu
A criança se conscientiza de sua sujeição
Tolera melhor as falhas de adaptação da mãe

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É capaz de se situar no tempo e no espaço
Reconhece as pessoas e objetos como parte da realidade externa
Percebe a mãe como separada dela
Realiza uma união entre sua vida psíquica e seu corpo.
Por parte da mãe, passa a haver uma identificação com o filho
menos intensa, reintroduzindo então “falhas de adaptação” moderadas.
Conflito entre a mãe suficiente boa e a não suficientemente boa
Fase de independência relativa (2 anos até o final da vida)
A criança busca a construção da identidade e a formação de
regras sociais
Segundo Winnicott, nunca seremos completamente
independentes do ambiente.
Fases de desenvolvimento psíquico/emocional
Foco na integração psíquica e com o mundo.
Integração e personalização (0 – 6 meses de idade)
Necessidades do ego
Cuidados físicos e psíquicos
Bebê nasce em um estado de não integração (psiquicamente
desorganizado e imaturo).
Núcleos do ego estão dispersos e, para o bebê, constituem uma
unidade com o meio ambiente.
Bebê acredita que o espaço exterior é uma continuidade do
ambiente psíquico.
Holding serve para integrar os núcleos do ego
O holding da mãe que determinará a passagem, ou não, do
estado de não-integração para a integração.
A integração ocorre quando alcançamos uma imagem unificada
de si e do mundo externo.
Personalização
Processo de identificação da distinção existente entre o próprio
self e o ambiente
Adaptação à realidade (6 meses aos 2 anos)
Ego relativamente integrado
Consciência corporal
Unidade psicológica e somática distinta do ambiente e da mãe.
Criança passa a buscar a adaptação da realidade em que vive
através da introjeção de conceitos e mudanças em suas fantasias.
Tolera melhor as falhas de adaptação da mãe
Criança é capaz de se situar no tempo e no espaço
Crueldade primitiva (fase de pré-inquietude)
Agressividade
Atributo normal da natureza humana

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Expressa em determinadas condutas hetero e autodestrutivas.
Bebê aceita que suas próprias pulsões não são tão danosas e
pode, pouco a pouco, aceitar a responsabilidade que possui sobre elas.
Papel do Pai
Winnicott
Praticamente inexistente
Adolescência
Fator psicossocial que varia de cultura para cultura
Só é curada com o decurso do tempo.
Limites do adolescente diante do mundo.
Antíteses da adolescência
Quadros de independência desafiadora e dependência
regressiva.
Necessidade de liberdade ao mesmo tempo em que se sente
abandonado com a falta de controle familiar.
O jovem se sente onipotente e ao mesmo tempo inexperiente
para resolver os próprios problemas.
A família fala muito, mas comunica pouco.
Características psicopatológicas da adolescência
Ocorrem de forma atenuada
Necessidade de desafiar - característica da tendência antissocial.
Ambivalência entre sentir-se real e não sentir-se nada –
depressão psicótica com despersonalização.
Necessidade de evitar situações falsas –psicótico
Depressão típica da adolescência
Depressão normal desse período.

Jung
Personalidade
Conjunto de sistemas isolados que atuam uns sobre os outros de forma
dinâmica
Personalidade não é persona (que é arquétipo junguiano)
Não existem fases sequenciadas no desenvolvimento
Inconsciente
Visto de modo diferente em relação a Freud
Inconsciente individual e coletivo são acessados pelo indivíduo.
Inconsciente Individual
Inconsciente Coletivo
Sensações, pensamentos e memórias compartilhadas por todos
os seres humanos.
Constituído de arquétipos, ou (imagens primordiais).

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Esses arquétipos são experiências comuns e inatas a toda humanidade,
são simbólicos, mas não possuem forma ou conteúdo específico.
Individuação
Processo de confrontação de arquétipos
processo pelo qual o sujeito tornar-se um ser único e integrado.
Integrar o self
Ampliação da consciência
O sujeito troca, gradualmente, as identificações com o meio para buscar
as condutas e valores encorajados pelo seu self e os outros arquétipos
individuais.
A doença e o sofrimento são causados, segundo Jung, por eventuais
resistências que não permitem o desenrolar natural do processo de
individuação.
Ego
É a mente
É o consciente
Responsável pela identidade
é constituído de percepções, memórias, pensamentos e
sentimentos conscientes.
Não possui elementos inconscientes
Persona
máscara usada pelo indivíduo em resposta às solicitações da
convenção e da tradição social e às suas próprias necessidades arquetípicas
internas
Não é sinônimo de personalidade
Arquétipo da adaptação
Limitações
Quando a persona é mal-formada, ocorre uma limitação
do eu
Quando o ego se confunde com a persona, esta fica rígida
demais
Anima
Feminilidade que faz parte do inconsciente do homem
Eros materno e representa o feminino eterno (mãe, irmã,
amada, donzela, bruxa,...)
Animus
Masculinidade que faz parte do inconsciente da mulher
É considerado o Logos paterno e, na mulher, pode ser
identificada como a personificação do papel masculino da razão
Sombra
É o centro do Inconsciente Pessoal e representa o núcleo do
material que foi reprimido da consciência.

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Lado animal da natureza humana geralmente vivenciado como
perigoso ou mau
Papel de oposição à persona
Apresenta aspectos obscuros da personalidade e constitui um
problema de ordem moral que desafia a personalidade do eu
como um todo
Representa aquilo que consideramos inferior em nossa
personalidade e também aquilo que negligenciamos e nunca
desenvolvemos em nós mesmos.
Self
Arquétipo central
instância de junção entre consciente e inconsciente
Centro da Personalidade total (mas não da personalidade em si)
Funções Psicológicas
Modo como tomamos decisões
Pensamento
Sentimento
Modo como aprendemos informações
Sensação
Intuição
Caracteriologia da personalidade
Orientação da energia (atitude fundamental)
Para o interior – introversão
Para o exterior – extroversão

Erikson I
I – Período de bebê - Confiança versus desconfiança
Nascimento - 18 meses
Aspecto Positivo: Relação bebê-mãe.
Aspecto Negativo: desconfiança básica
Força Básica - Esperança
Patologia central - Retraimento
II – Infância Inicial - Autonomia versus dúvida, vergonha
18 meses - 3 anos
Aspecto Positivo: Autonomia
Aspecto Negativo: Dúvida
Força Básica - Vontade
Patologia central - Compulsão
III – Idade de brincar - Iniciativa versus culpa
3 - 5 anos
Aspecto Positivo: Iniciativa
Aspecto Negativo: Culpa

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Força Básica - Objetivo
Patologia central - Inibição
IV – Idade Escolar (Latência) - Diligência versus inferioridade
6 - 11 anos até puberdade
Aspecto Positivo: Diligência
Aspecto Negativo: Inferioridade
Força Básica - Competência
Patologia central - Inércia
V – Adolescência - Coesão da identidade versus confusão de papéis
12 - 18 anos
Aspecto Positivo: Identidade
Aspecto Negativo: Confusão de Identidade
Força Básica - Fidelidade
Patologia central - Repúdio
Moratória psicossocial
VI - Idade jovem adulta - Intimidade versus isolamento
18 - 35 anos
Aspecto Positivo: Intimidade
Aspecto Negativo: Isolamento
Força Básica - Amor
Patologia central - Exclusividade

Erikson III
VII – Adulto - Generatividade versus estagnação
35 - 55 anos
Aspecto Positivo: Generatividade
Aspecto Negativo: Estagnação
Força Básica - Cuidado
Patologia central - Rejeição
VIII - Maturidade e velhice - Integridade versus desespero
55 + anos
Aspecto Positivo: Integridade
Aspecto Negativo: Desespero
Força Básica - Sabedoria
Patologia central - Desdém

Questões

1. FCC – TRT 18˚ Região - 2013


Jung identificou quatro funções psicológicas fundamentais: pensamento,
sentimento, sensação e intuição, sendo que classificou a sensação e a intuição

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juntas como as formas de
(A) realizar reflexões.
(B) tomar decisões.
(C) aceitar opiniões.
(D) elaborar julgamentos.
(E) apreender informações.

2. FCC - TRE-CE - Analista Judiciário – Psicologia - 2012


Para Carl Gustav Jung, a mandala representa
a) a persona.
b) o consciente coletivo.
c) a imagem perfeita do ego.
d) o self perfeito.
e) a imagem do superego.

3. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


Sempre que Antônio se comporta mal, sua mãe bate nele com um cinto. O
menino chega a ter medo só de ver o cinto. Nesta situação, o estímulo
condicionado é
(A) o medo.
(B) o espancamento.
(C) o cinto.
(D) a mãe.
(E) o mau comportamento.

4. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


Combinando bebida alcoólica com drogas que produzem doenças, os
sentimentos positivos a respeito do álcool podem ser substituídos por
negativos em alguns alcoolistas. O papel desempenhado pelas drogas no
processo de contracondicionamento é de
(A) estímulo incondicionado.
(B) resposta incondicionada.
(C) estímulo neutro.
(D) estímulo condicionado.
(E) resposta condicionada.

5. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


Considere as duas situações abaixo.
I. Um supervisor que busca afirmar-se violentamente como um
chefe competente pode estar ocultando, de todos, uma
dificuldade significativa em termos de liderança.

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II. O indivíduo que passa seu tempo de trabalho procurando
planejar e organizar, impondo cegamente seu planejamento,
pode estar sentindo-se seriamente comprometido quanto à sua
real capacidade de planejamento, pois provavelmente já tenha
falhado em relação a esse aspecto.
Toda reação violenta, em geral, esconde um mecanismo de defesa do
tipo
(A) compensação.
(B) sublimação.
(C) racionalização.
(D) formação de reação.
(E) esquiva.

6. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


O mecanismo que frustra a liberação de energia instintiva, criando um
bloqueio ao instinto de modo que ele não pode tornar-se consciente ou
expressar-se em forma de comportamento aberto, é
(A) a sublimação.
(B) a repressão.
(C) o recalque.
(D) o conflito psíquico.
(E) a identificação.

7. FCC – TRT 18˚ Região - 2013


Estudos e pesquisas de Piaget sobre o desenvolvimento humano
demonstraram que existem formas de perceber, compreender e se comportar
diante do mundo, próprias de cada faixa etária. A passagem do pensamento
concreto para o pensamento formal, abstrato, ocorre dos
(A) 0 aos 2 anos.
(B) 11 ou 12 anos em diante.
(C) 2 aos 7 anos.
(D) 7 aos 11 ou 12 anos.
(E) 4 a 7 anos.

8. FCC – TRT 12˚ Região - 2013


Freud aborda a motivação de forma dinâmica, pressupondo forças internas
que
(A) são impulsionadas por comportamentos regredidos e devem ser
controladas.
(B) atraem os indivíduos e geram escolhas racionais.

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(C) são fonte de condutas antissociais e levam a comportamentos
inadequados.
(D) motivam o comportamento humano e são representadas pelos instintos.
(E) estimulam comportamentos positivos e são representadas pelo superego.

9. FCC – TRT 12˚ Região - 2013


A teoria freudiana propõe que o ego é originalmente criado pelo id na
tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer,
mas para fazer isto, o ego, por sua vez, tem de controlar ou regular os
impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções
(A) mais rápidas e menos fantasistas.
(B) mais imediatas e menos realistas.
(C) menos rápidas e mais fantasistas.
(D) menos imediatas e mais realistas.
(E) nem realistas e nem demoradas.

10. FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia


Freud comparava o inconsciente a um grande salão de entrada no
qual um grande número de pessoas, cheias de energia e consideradas de má
reputação, movem-se desordenadamente, agrupam-se e lutam
incansavelmente para escapar até um pequeno salão contíguo. No entanto,
um guarda atento protege o limiar entre o grande salão de entrada e a
pequena sala de recepção. O guarda possui dois métodos para prevenir que
elementos indesejáveis escapem do salão de entrada: ou os recusa na porta de
entrada ou expulsa aqueles que haviam ingressado clandestinamente na sala
de recepção. O efeito nos dois casos é o mesmo: os indivíduos ameaçadores e
desordeiros são impedidos de entrar no campo de visão de um hóspede
importante que está sentado no fundo da sala de recepção, atrás de uma tela.
O significado da analogia é óbvio. As pessoas no salão de entrada representam
as imagens inconscientes.
A pequena sala de recepção é
a) a representação de um mecanismo de defesa consciente.
b) a consciência
c) a pré-consciência.
d) o superego.
e) o ego.

11. FCC - TRE-AP - Analista Judiciário – Psicologia - 2011


A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os
eventos mentais. Quando um pensamento ou sentimento parece não estar
relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões
estão

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a) no pré-consciente.
b) na consciência.
c) no subconsciente.
d) no prazer.
e) no inconsciente.

12. FCC - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário – Psicologia -


2007
Para Sigmund Freud, a personalidade forma-se ao redor de três
estruturas: o id, o ego e o superego. O id
a) funciona às vezes pelo princípio do prazer e às vezes pelo princípio de
realidade, sendo pré- consciente.
b) controla as atividades de pensamento e raciocínio, sendo parte consciente e
parte inconsciente.
c) age consciente, pré-consciente e inconscientemente e é responsável pela
consciência dos padrões morais.
d) funciona pelo princípio de realidade e o seu conteúdo pode ser facilmente
recuperado.
e) é completamente inconsciente e consiste de desejos e impulsos que buscam
expressar-se permanentemente.

13. FCC - METRÔ-SP - Analista Treinee - Psicologia - 2008


As etapas evolutivas na formação da personalidade da criança não são
estanques e nem de uma progressão absolutamente linear - antes, elas se
transformam, superpõem e interagem permanentemente entre si. Os
diferentes momentos evolutivos deixam impressos no psiquismo aquilo que
Freud denominou de pontos de fixação, em direção aos quais eventualmente
qualquer sujeito pode fazer um movimento de regressão. Os pontos de fixação
formariam-se a partir de uma exagerada
a) gratificação ou frustração de uma determinada zona erógena.
b) resistência a fazer vir à tona lembranças esquecidas.
c) frustração gerada a partir de uma experiência de abuso sexual.
d) repressão que o ego faz de toda percepção que cause algum sofrimento.
e) reação comportamental negativa (RCN).

14. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário –


Psicologia - 2009
Sigmund Freud propôs três componentes básicos estruturais da psique.
A parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa e
tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade é o:
a) ego.

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b) id.
c) superego.
d) alterego.
e) consciente pessoal.

15. FCC - TJ-SE - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


Erik H. Erikson tratou da organização da identidade na evolução do ciclo
vital humano, relacionando as fases descritas por Freud às crises psicossociais.
A crise psicossocial que corresponde à fase anal no pensamento freudiano
denomina-se
a) autonomia × vergonha e dúvida.
b) confiança básica × desconfiança.
c) iniciativa × culpa.
d) indústria × inferioridade.
e) identidade × confusão de papéis.

16. FCC - TJ-SE - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


De acordo com o modelo dinâmico da estruturação da personalidade,
proposto por Sigmund Freud, o EGO
a) funciona pelo princípio do prazer.
b) é o responsável pelo processo primário.
c) dá juízo de realidade.
d) é responsável pela internalização das normas referentes ao que é
moralmente proibido.
e) não domina a capacidade de síntese.

17. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário –


Psicologia - 2009
Carl Rogers, na perspectiva centrada no paciente, define a personalidade
e a identidade como uma gestalt contínua e aponta que nossa personalidade
torna-se visível a nós por meio
a) da dinâmica entre os processos conscientes e inconscientes.
b) da percepção de nossas crenças.
c) das experiências emocionais objetivas.
d) do relacionamento com os outros.
e) da percepção de nosso estilo nas vivências passadas.

18. FCC - TJ-SE - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


B. F. Skinner definiu a personalidade como:
a) o produto decorrente dos comportamentos espontâneos e recorrentes.
b) um conjunto de traços específicos de um indivíduo.
c) o conjunto dos comportamentos reflexos e de estímulos respondentes.

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d) uma coleção de padrões de comportamento.
e) a estrutura subjacente à matriz de identidade do indivíduo.

19. FCC - TRE-RS - Analista Judiciário – Psicologia - 2010


B. F. Skinner apontou que o comportamento operante é fortalecido ou
enfraquecido pelos eventos que seguem a resposta e que enquanto o
comportamento respondente é controlado por seus antecedentes, o
comportamento operante é controlado por
a) processos autônomos.
b) suas consequências.
c) emoções do indivíduo.
d) pensamentos automáticos do indivíduo.
e) experiências subjetivas.

20. FCC - TJ-PI - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


Rogers empregava o termo organismo para se referir ao locus focal de toda
experiência psicológica. O organismo é o campo completo da experiência de
um indivíduo, enquanto o self é parte do
a) "id" do organismo.
b) "eu" do organismo.
c) "ego" do organismo.
d) "superego" do organismo.
e) "todo" do organismo.

Questões Comentadas e Gabaritadas


1. FCC – TRT 18˚ Região - 2013
Jung identificou quatro funções psicológicas fundamentais: pensamento,
sentimento, sensação e intuição, sendo que classificou a sensação e a intuição
juntas como as formas de
(A) realizar reflexões.
(B) tomar decisões.
(C) aceitar opiniões.
(D) elaborar julgamentos.
(E) apreender informações.
Gabarito: E
Comentários: Estamos falando aqui da caracteriologia de Jung. É importante
que o candidato lembre que as díades pensamento/sentimento e
sensação/intuição são polarizações do modo como tomamos decisões e do
modo como aprendemos informações respectivamente:
Modos de tomar decisões Modos de aprender informações
O Pensamento: pessoas com essa A Sensação: experiência direta, na

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função desenvolvida são mais percepção de detalhes, de fatos
reflexivas e planejadoras. concretos. A Sensação reporta-se ao
que uma pessoa pode ver, tocar,
cheirar. É a experiência concreta e
tem sempre prioridade sobre a
discussão ou a análise da experiência.
Os tipos sensitivos tendem a
responder à situação vivencial
imediata, e lidam eficientemente com
todos os tipos de crises e
emergências. Em geral eles estão
sempre prontos para o momento
atual, adaptam-se facilmente às
emergências do cotidiano, trabalham
melhor com instrumentos, aparelhos,
veículos e utensílios do que qualquer
um dos outros tipos.
O Sentimento: pessoa voltada para A Intuição: experiência passada,
valores mais pessoais/emocionais. objetivos futuros e processos
inconscientes.

2. FCC - TRE-CE - Analista Judiciário – Psicologia - 2012


Para Carl Gustav Jung, a mandala representa
a) a persona.
b) o consciente coletivo.
c) a imagem perfeita do ego.
d) o self perfeito.
e) a imagem do superego.
Gabarito: D
Comentários: C. G. Jung recorre à imagem da mandala para designar uma
representação simbólica da psique, cuja essência nos é desconhecida. A
mandala é a representação simbólica do átomo nuclear da psique humana
perfeita.

3. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


Sempre que Antônio se comporta mal, sua mãe bate nele com um cinto. O
menino chega a ter medo só de ver o cinto. Nesta situação, o estímulo
condicionado é
(A) o medo.
(B) o espancamento.

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(C) o cinto.
(D) a mãe.
(E) o mau comportamento.
Gabarito: C
Comentários: Toda vez que o menino vê o cinto, uma reação reflexa é
ativada. Essa reação ao estimulo “cinto” foi aprendida. Assim, o cinto tornou-
se um estímulo condicionado.

4. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


Combinando bebida alcoólica com drogas que produzem doenças, os
sentimentos positivos a respeito do álcool podem ser substituídos por
negativos em alguns alcoolistas. O papel desempenhado pelas drogas no
processo de contracondicionamento é de
(A) estímulo incondicionado.
(B) resposta incondicionada.
(C) estímulo neutro.
(D) estímulo condicionado.
(E) resposta condicionada.
Gabarito: A
Comentários: O contracondicionamento consiste em condicionar uma
resposta contrária aquela produzida pelo estímulo condicionado. As drogas
aqui provocam uma reação não-aprendida, por isso, entram nesse sistema de
aprendizagem como um estímulo incondicionado. Lembre-se que um estímulo
incondicionado forte tipicamente leva a um condicionamento mais rápido.

5. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


Considere as duas situações abaixo.
I. Um supervisor que busca afirmar-se violentamente como um
chefe competente pode estar ocultando, de todos, uma
dificuldade significativa em termos de liderança.
II. O indivíduo que passa seu tempo de trabalho procurando
planejar e organizar, impondo cegamente seu planejamento,
pode estar sentindo-se seriamente comprometido quanto à sua
real capacidade de planejamento, pois provavelmente já tenha
falhado em relação a esse aspecto.
Toda reação violenta, em geral, esconde um mecanismo de defesa do
tipo
(A) compensação.
(B) sublimação.
(C) racionalização.
(D) formação de reação.
(E) esquiva.

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Gabarito: D
Comentários: Esse é o mecanismo de defesa conhecido como Formação
Reativa. Ele ocorre quando o sujeito utiliza um comportamento, ação ou
pensamento oposto a um desejo recalcado. Essa substituição ocorre, via de
regra, em função deste comportamento ser mais aceito socialmente que o que
se busca esconder. Por exemplo, a homofobia pode ser um comportamento
que o sujeito adota para rechaçar de si um desejo homossexual inconsciente.

6. FCC – TRT 18˚ Região – 2013


O mecanismo que frustra a liberação de energia instintiva, criando um
bloqueio ao instinto de modo que ele não pode tornar-se consciente ou
expressar-se em forma de comportamento aberto, é
(A) a sublimação.
(B) a repressão.
(C) o recalque.
(D) o conflito psíquico.
(E) a identificação.
Gabarito: B
Comentários: Temos um sério problema aqui: a diferenciação entre recalque
e a repressão. Fundamentalmente temos diferenças, porém, por erros de
tradução ou de evolução de conceitos, o termo recalque já foi traduzido
algumas vezes como repressão. Para Zimmerman1, temos a seguinte definição:
Racalcar/Recalque: o termo original do alemão, empregado por Freud,
Verdrangung, habitualmente aparece traduzido como recalque ou
reacalcamento, ou, ainda, como repressão. Fundamentalmente, o conceito de
recalque está ligado a um processo pelo qual o sujeito procura repelir,
empurrar algo par ao fundo do seu inconsciente; (dz) seria viável a
possibilidade de que recalcar seja uma espécie de metáfora de que, com o
calcanhar, o sujeito empurre para o fundo do seu inconsciente, tudo o que for
indesejável e, dai, ter surgido o verbo recalcar, com os derivados recalque e
recalcamento.
Repressão: este termo, muito em voga na atualidade, surgiu nos estudos
pioneiros de Freud em que ele queria demonstrar que diante de fantasias e
desejos inconfessáveis, determinado sujeito, como uma forma de negar esses
“pecados”, os abafava, de modo que eles ficavam alojados no inconsciente.
Muitos autores consideram que os termos recalque ou recalcamento (pelo
menos no idioma português essas duas expressões, possivelmente, provem de
calcanhar) como uma forma de pressionar para o fundo da mente aquilo que
não é desejável. Assim, existe certa confusão entre nomes diferentes para
dizer praticamente a mesma coisa, o que aumenta ainda mais a confusão com


1 Zimerman, David E. Etimologia de Termos Psicanalíticos. Editora Artmed. 2012.

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a inclusão do termo supressão, que alude ao mecanismo de exclusão para for a
da consciência, não necessariamente para o inconsciente, daquilo que o sujeito
não quer tomar conhecimento.
Assim, em minha modesta opinião, as duas respostas são possíveis.

7. FCC – TRT 18˚ Região - 2013


Estudos e pesquisas de Piaget sobre o desenvolvimento humano
demonstraram que existem formas de perceber, compreender e se comportar
diante do mundo, próprias de cada faixa etária. A passagem do pensamento
concreto para o pensamento formal, abstrato, ocorre dos
(A) 0 aos 2 anos.
(B) 11 ou 12 anos em diante.
(C) 2 aos 7 anos.
(D) 7 aos 11 ou 12 anos.
(E) 4 a 7 anos.
Gabarito: B
Comentários: Temos aqui a fase da entrada da adolescência. Sobre isso:
“A adolescência traz consigo consideradas e intensas alterações, não
somente na imagem do indivíduo e na forma de interagir com sigo mesmo e
com as demais pessoas, porém estende-se nova forma de pensamentos. Isto é,
ocorre a passagem do pensamento concreto para o pensamento formal,
abstrato, portanto, o adolescente realiza as alterações no plano das ideias sem
necessitar de manipulações ou referencias concretas, como exemplo disso, a
capacidade de lidar com conceitos como justiça, liberdade e etc. Ele domina,
progressivamente, a capacidade de abstrair e generalizar, cria teorias sobre o
mundo, principalmente sobre aspectos que gostaria de reformular.”2
É salutar ter em mente essa tabela de estágios e faixas de idades do
desenvolvimento para Piaget:
Estágio Idade
Estágio sensório-motor de 0 a aproximadamente 2 anos
Estágio objetivo-simbólico (pré- aproximadamente de 2 a 6 ou 7 anos
operatório)
Estágio operacional-concreto aproximadamente de 7 a 11 ou 12
anos
Estágio operacional-abstrato de 11 ou 12 anos a 14 ou 15 anos

8. FCC – TRT 12˚ Região - 2013



2 (2013, 05). Do Pensamento Formal à Mudança Conceitual Na Adolescencia.
TrabalhosFeitos.com. Retirado 05, 2013, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Do-
Pensamento-Formal-%C3%A0-Mudan%C3%A7a-Conceitual/844396.html
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Freud aborda a motivação de forma dinâmica, pressupondo forças internas
que
(A) são impulsionadas por comportamentos regredidos e devem ser
controladas.
(B) atraem os indivíduos e geram escolhas racionais.
(C) são fonte de condutas antissociais e levam a comportamentos
inadequados.
(D) motivam o comportamento humano e são representadas pelos instintos.
(E) estimulam comportamentos positivos e são representadas pelo superego.
Gabarito: D
Comentários: Muito provavelmente a questão foi “inspirada” no seguinte
parágrafo: Freud aborda a motivação de forma dinâmica, pressupondo forças
internas que direcionam o comportamento. Segundo Freud, as forças internas
motivam o comportamento humano e são representadas pelos instintos, que
fornecem uma fonte contínua e fixa de estimulação (id). Os instintos visam
objetivos próprios, mas que podem ser modificados. Para ele, os seres
humanos podem derivar diferentes motivações de um motivo original. A
energia do instinto deve ser liberada e os indivíduos podem aprender a atingir
certos objetivos que possibilitam a liberação dessa energia. Ao colocar os
instintos (libido) a fonte de estimulação humana, Freud explicita o
determinismo biológico, isto é, para ele, os instintos, que são herdados,
determinam o comportamento humano. Ao analisar a abordagem freudiana
da motivação, Bolles (1975) mostra que a teoria freudiana pode ser
considerada a teoria dos objetivos do comportamento humano, pois, em sua
essência, lida com a identificação desses objetivos e com a forma pela qual eles
se tornaram objetivos”3.

9. FCC – TRT 12˚ Região - 2013


A teoria freudiana propõe que o ego é originalmente criado pelo id na
tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer,
mas para fazer isto, o ego, por sua vez, tem de controlar ou regular os
impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções
(A) mais rápidas e menos fantasistas.
(B) mais imediatas e menos realistas.
(C) menos rápidas e mais fantasistas.
(D) menos imediatas e mais realistas.
(E) nem realistas e nem demoradas.
Gabarito: D

3 Aguiar, Maria Aparecida Ferreira. Psicologia aplicada à Administração -

Globalização, Pensamento Complexo, Teoria Crítica e a Questão Ética nas


Organizações. 3ª edição. Excellus Editora. 2002.

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Comentários: A questão saiu, provavelmente desse trecho4: “Assim sendo, o
ego é originalmente criado pelo Id na tentativa de melhor enfrentar as
necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Contudo, para fazer
isto, o Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a
pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e
mais realistas”.
Em suma, podemos diferenciar a segunda tópica de Freud da seguinte
forma:
Id Ego Superego
1. Contém tudo o que é 1. Está em contato com 1. Estrutura
herdado e que é a realidade externa desenvolvida a partir do
instintivo. O que é (planejando, executando Ego.
herdado vem da e controlando 2. É um juiz ou censor
constituição humana e o comportamentos) e com sobre as atividades e
que é instintivo vem da o ID (gerenciando os pensamentos do Ego.
organização somática. instintos e as tensões). 3. Funciona como
2. Estrutura original e 2. Desenvolve-se a partir depósito dos códigos
básica do ser humano. do ID morais, modelos de
3. Não é regido por leis 3. Protege o Id e, ao conduta e dos
lógicas do pensamento. mesmo tempo, extrai parâmetros que
4. Abriga os impulsos. dele a energia suficiente constituem as inibições
5. É o reservatório de para suas realizações. da personalidade.
energia de toda a 4. Sua função é garantir 4. Possui, de acordo com
personalidade. a saúde, segurança e Freud, as seguintes
6. Seus conteúdos são sanidade da funções: consciência,
quase totalmente personalidade. auto-observação e
inconsciente. Abriga 5. O ego se esforça pelo formação de ideais.
materiais mentais que prazer e busca evitar o 5. Opera tanto
nunca serão conscientes desprazer. conscientemente quanto
e outros que foram 6. Regula os impulsos do inconscientemente.
afastados da ID para buscar soluções Quando atua
consciência. mais adequadas, ainda inconscientemente,
que menos imediatas e apresenta restrições
mais realistas. indiretas que podem
aparecer sob a forma de
compulsões ou
proibições.


4 Ballone, G. J., Sigmund Freud – Psiqweb. Disponível em:

http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=190
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10. FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia
Freud comparava o inconsciente a um grande salão de entrada no
qual um grande número de pessoas, cheias de energia e consideradas de má
reputação, movem-se desordenadamente, agrupam-se e lutam
incansavelmente para escapar até um pequeno salão contíguo. No entanto,
um guarda atento protege o limiar entre o grande salão de entrada e a
pequena sala de recepção. O guarda possui dois métodos para prevenir que
elementos indesejáveis escapem do salão de entrada: ou os recusa na porta de
entrada ou expulsa aqueles que haviam ingressado clandestinamente na sala
de recepção. O efeito nos dois casos é o mesmo: os indivíduos ameaçadores e
desordeiros são impedidos de entrar no campo de visão de um hóspede
importante que está sentado no fundo da sala de recepção, atrás de uma tela.
O significado da analogia é óbvio. As pessoas no salão de entrada representam
as imagens inconscientes.
A pequena sala de recepção é
a) a representação de um mecanismo de defesa consciente.
b) a consciência
c) a pré-consciência.
d) o superego.
e) o ego.
Gabarito: C
Comentários: Aluno nosso responde isso com um pé nas costas!

11. FCC - TRE-AP - Analista Judiciário – Psicologia - 2011


A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os
eventos mentais. Quando um pensamento ou sentimento parece não estar
relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões
estão
a) no pré-consciente.
b) na consciência.
c) no subconsciente.
d) no prazer.
e) no inconsciente.
Gabarito: E
Comentários: Essa é para todo mundo acertar.

12. FCC - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário – Psicologia -


2007
Para Sigmund Freud, a personalidade forma-se ao redor de três
estruturas: o id, o ego e o superego. O id
a) funciona às vezes pelo princípio do prazer e às vezes pelo princípio de
realidade, sendo pré- consciente.

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b) controla as atividades de pensamento e raciocínio, sendo parte consciente e
parte inconsciente.
c) age consciente, pré-consciente e inconscientemente e é responsável pela
consciência dos padrões morais.
d) funciona pelo princípio de realidade e o seu conteúdo pode ser facilmente
recuperado.
e) é completamente inconsciente e consiste de desejos e impulsos que buscam
expressar-se permanentemente.
Gabarito: E
Comentários: Outra que todo mundo deve acertar. Apenas para relembrar: o
ID funciona pelo principio do prazer, é ilógico, irracional e atemporal e
totalmente inconsciente.

13. FCC - METRÔ-SP - Analista Treinee - Psicologia - 2008


As etapas evolutivas na formação da personalidade da criança não são
estanques e nem de uma progressão absolutamente linear - antes, elas se
transformam, superpõem e interagem permanentemente entre si. Os
diferentes momentos evolutivos deixam impressos no psiquismo aquilo que
Freud denominou de pontos de fixação, em direção aos quais eventualmente
qualquer sujeito pode fazer um movimento de regressão. Os pontos de fixação
formariam-se a partir de uma exagerada
a) gratificação ou frustração de uma determinada zona erógena.
b) resistência a fazer vir à tona lembranças esquecidas.
c) frustração gerada a partir de uma experiência de abuso sexual.
d) repressão que o ego faz de toda percepção que cause algum sofrimento.
e) reação comportamental negativa (RCN).
Gabarito: A
Comentários: Essa é um pouco mais trabalhosa e envolve um conhecimento
um pouco mais avançado da própria psicanálise. Mesmo que você não saiba da
resposta (inicialmente), é importante relembrar que a fixação é um processo
pelo qual o indivíduo permanece vinculado a modos de satisfação ou padrões
de comportamento característicos de uma fase anterior de seu
desenvolvimento libidinal. A fixação ocorre a partir de experiências
significativas associadas, inconscientemente, a determinadas zonas erógenas.
Desse modo, os pontos de fixação são aqueles momentos do desenvolvimento
libidinal que foram perturbados e dos quais o indivíduo permanece fixado ou
dos quais regride em estado de tensão.

14. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário –


Psicologia - 2009

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Sigmund Freud propôs três componentes básicos estruturais da psique.
A parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa e
tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade é o:
a) ego.
b) id.
c) superego.
d) alterego.
e) consciente pessoal.
Gabarito: A
Comentários: Mesmo quem só passou o olho pela matéria sabe a resposta.

15. FCC - TJ-SE - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


Erik H. Erikson tratou da organização da identidade na evolução do ciclo
vital humano, relacionando as fases descritas por Freud às crises psicossociais.
A crise psicossocial que corresponde à fase anal no pensamento freudiano
denomina-se
a) autonomia × vergonha e dúvida.
b) confiança básica × desconfiança.
c) iniciativa × culpa.
d) indústria × inferioridade.
e) identidade × confusão de papéis.
Gabarito: A
Comentários: Erikson dividiu o desenvolvimento da personalidade em oito
estágios psicossociais, sendo os quatro primeiros semelhantes às fases oral,
anal, fálica e de latência propostas por Freud. As outras fases são inovações. A
fase eriksonianana de “autonomia versus vergonha” corresponde à fase anal
freudiana.

16. FCC - TJ-SE - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


De acordo com o modelo dinâmico da estruturação da personalidade,
proposto por Sigmund Freud, o EGO
a) funciona pelo princípio do prazer.
b) é o responsável pelo processo primário.
c) dá juízo de realidade.
d) é responsável pela internalização das normas referentes ao que é
moralmente proibido.
e) não domina a capacidade de síntese.
Gabarito: C
Comentários: É a instância do Ego é que confere o juízo de realidade à psique
humana. É ele que faz a distinção entre o real e o imaginário, é o mediador
entre os desejos do ID, o Superego e o mundo externo. Além disso, domina a

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capacidade de síntese e tem controle sobre todas as funções cognitivas e
intelectuais (processo secundário). O ID funciona pelo princípio do prazer
(que também é responsável pelo processo primário).

17. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário –


Psicologia - 2009
Carl Rogers, na perspectiva centrada no paciente, define a personalidade
e a identidade como uma gestalt contínua e aponta que nossa personalidade
torna-se visível a nós por meio
a) da dinâmica entre os processos conscientes e inconscientes.
b) da percepção de nossas crenças.
c) das experiências emocionais objetivas.
d) do relacionamento com os outros.
e) da percepção de nosso estilo nas vivências passadas.
Gabarito: D
Comentários: Carl Rogers apresenta uma teoria de relações entre o sujeito e
o seu ambiente social. Assim, nossa personalidade é expressa na sua relação
com os outros.

18. FCC - TJ-SE - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


B. F. Skinner definiu a personalidade como:
a) o produto decorrente dos comportamentos espontâneos e recorrentes.
b) um conjunto de traços específicos de um indivíduo.
c) o conjunto dos comportamentos reflexos e de estímulos respondentes.
d) uma coleção de padrões de comportamento.
e) a estrutura subjacente à matriz de identidade do indivíduo.
Gabarito: D
Comentários: A definição mais simples de personalidade que provavelmente
você ouvirá será a de Skinner: a personalidade é um conjunto de padrões de
comportamentos.

19. FCC - TRE-RS - Analista Judiciário – Psicologia - 2010


B. F. Skinner apontou que o comportamento operante é fortalecido ou
enfraquecido pelos eventos que seguem a resposta e que enquanto o
comportamento respondente é controlado por seus antecedentes, o
comportamento operante é controlado por
a) processos autônomos.
b) suas consequências.
c) emoções do indivíduo.
d) pensamentos automáticos do indivíduo.
e) experiências subjetivas.

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Gabarito: B
Comentários: Molezinha essa, não é?

20. FCC - TJ-PI - Analista Judiciário – Psicologia - 2009


Rogers empregava o termo organismo para se referir ao locus focal de toda
experiência psicológica. O organismo é o campo completo da experiência de
um indivíduo, enquanto o self é parte do
a) "id" do organismo.
b) "eu" do organismo.
c) "ego" do organismo.
d) "superego" do organismo.
e) "todo" do organismo.
Gabarito: B
Comentários: A noção de ‘eu’ é um conceito importante para se compreender
o desenvolvimento do homem como pessoa. Refere-se a maneira pela qual a
pessoa se percebe, atuando no meio. Essa imagem se desenvolve quando a
pessoa se relaciona com outras pessoas – é como uma auto-imagem. O Self faz
parte do “eu” do organismo.

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