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Turísticos
Aula 02
Marco Regulatório do Turismo no Brasil – Estruturação e
Funcionamento
Objetivos Específicos
• Conhecer a legislação incidente no setor de Turismo.
Temas
Introdução
1 Lei Geral do Turismo: regulamentação e demais legislações do turismo
2 O turismo e sua interface com demais ramos do Direito
3 Desafios e perspectivas do aprimoramento legal da atividade no Brasil
Considerações finais
Referências
Professor Autor
Joandre Antonio Ferraz
Políticas e Gerenciamento de Destinos Turísticos
Introdução
Nesta aula trataremos do Marco Regulatório do Turismo no Brasil, desde sua instituição,
com o Decreto-Lei nª 55, de 18/11/1966, que conceituou a Política Nacional do Turismo,
criou o Conselho Nacional de Turismo – CNTur, para sua formulação, coordenação e direção,
e a Empresa (hoje Instituto) Brasileiro de Turismo – EMBRATUR, para sua execução.
O foco dessa política foram os incentivos fiscais para a construção, ampliação ou reforma
de hotéis, obras e serviços de finalidade turística, que, na prática, ficaram restritos ao
parque hoteleiro, respondendo pela metade dos investimentos que duplicaram a capacidade
instalada no país em pouco mais de 10 anos, entre 1966 e 1980.
Tal foco foi ampliado em 1977, com a instituição das áreas especiais e locais de interesse
turístico e a extensão do registro e controle, até então restritos às agências de turismo as demais
atividades turísticas, complementada por decretos regulamentares sobre meios de hospedagem,
transportadoras turísticas e organizadoras de eventos, e resoluções normativas do CNTur.
Ou seja, ao final dos anos de 1980, estava totalmente revogado ou abandonado o Marco
Regulatório instituído em 1966 e ampliado a partir de 1977, hiato não interrompido pela
transformação da EMBRATUR em autarquia e sua reformulação e extinção tácita do CNTur –
ou pela criação do Ministério do Turismo ou, mesmo, pela edição da Lei Geral do Turismo.
Ela foi regulamentada pelo Decreto nº 7.381, de 02/12/2010, com conceitos sobre
Política Nacional de Turismo, Plano Nacional de Turismo, Sistema Nacional de Turismo, Comitê
Portanto, a lei reguladora desse papel público deveria detalhar o exercício dessas
funções de promoção e incentivo, o que não parece ser o caso da Lei Geral do Turismo,
que dá preferência à função estatal fiscalizadora em 28 de seus 49 artigos – abrangendo
funcionamento, infrações e penalidades dos prestadores de serviços turísticos – e dedica
apenas 14 artigos ao planejamento do turismo, incluindo promoção, e cinco ao seu fomento.
Sem embargo, conta a seu favor o conceito amplo, utilitário e inédito de turismo como
“(...) atividades realizadas (...) durante viagens e estadas em lugares diferentes do (...) entorno
habitual, por um período inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócio ou outras” (cf.
art. 2º), bem como a indicação de que ele deve “gerar movimentação econômica, trabalho,
emprego, renda e receitas públicas (...)” (art. 2º, § único).
Logo, sinalizam com clareza para o mercado que o turismo não é restrito às viagens de
lazer, como, por muito tempo, o próprio Poder Público considerou, nem ao tempo mínimo de
24 horas, como antes dizia a OMT, integrando no universo de interesse turístico os atrativos
naturais e culturais motivadores das viagens e os serviços utilizados para sua realização,
ampliando o espectro de atuação da iniciativa privada setorial.
No tocante ao planejamento, como dito antes, indicativo, e não obrigatório, para o setor
privado, é criticável a técnica e redação da Lei Geral do Turismo, por serem tímidas, repetitivas
ou óbvias, quando, por exemplo, diz que a Política Nacional de Turismo é composta por leis e
normas voltadas ao planejamento e ordenamento do setor, e — não poderia ser diferente —
observará princípios constitucionais (art. 4º).
Quanto ao fomento à atividade turística, a Lei Geral do Turismo nada cria para estimular
o setor privado, como previra a Constituição Federal, estendendo-lhe óbvio apoio via fontes
gerais de crédito e repetindo o sempre escasso FUNGETUR (arts. 16 e 18), a partir do que ela
trata só do funcionamento e fiscalização dos prestadores de serviços turísticos, embora não
tenha sido esse o papel constitucional preponderantemente conferido ao Poder Público.
Andou mal nessas inovações, pois há meios de hospedagem sem a menor condição de
receber viajantes a turismo, assim como ao prever o cadastro facultativo, pois a função da
lei é impor — não sugerir ou recomendar — condutas sociais, além do que não há motivo
aparente algum para obrigar ao cadastro os parques temáticos e não os aquáticos.
Também não andou bem a Lei Geral do Turismo ao definir os meios de hospedagem (art.
23), em termos tecnicamente imprecisos, a seguir exemplificados:
Segue a lei dizendo que “são considerados serviços de operação de viagens, excursões e
passeios turísticos, a organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários,
bem como recepção, transferência e a assistência ao turista” (art. 27, § 1º), cabendo
questionar se é preciso acumular organização, contratação e execução ou se basta o exercício
de uma ou duas delas para restar configurado o serviço de operação.
Sim, porque operar quer dizer executar, produzir, realizar, vale dizer, o conceito legal
retrodefine pelo definido, pois quem opera, executa, diretamente ou mediante contratação,
ações bem distintas da organização, que é espécie de intermediação de serviços turísticos,
avulsos ou combinados, individuais ou coletivos, daí que as operadoras turísticas também a
exercem, tanto quanto qualquer agência de turismo, só que em maior volume.
O efeito prático dessa distinção está nas operadoras turísticas, nesse conceito funcional,
responderem por todos os serviços que executa, por si ou fornecedores que contrata,
enquanto as demais agências de turismo respondem pela intermediação desses serviços e
pela execução daqueles que são elas que indicam ou escolhem, não os consumidores.
Voltando à lei, ela acertou ao dizer que “o preço do serviço de intermediação é a comissão
recebida dos fornecedores ou o valor que agregar ao preço de custo desses fornecedores,
facultando-se à agência de turismo cobrar taxa de serviço do consumidor pelos serviços
prestados” (art. 27, § 2º).
O dispositivo é útil para que ele seja adotado como base de cálculo dos diversos tributos
que incidem sobre o faturamento ou receita das agências de turismo, ainda que o Fisco federal
continue entendendo que, na hipótese de valor agregado, o PIS e o COFINS devam incidir sobre
o preço total de venda dos serviços turísticos intermediados, e não apenas sobre ele.
Daí a importância dos valores recebidos pelas agências de turismo serem lançados
contabilmente com clareza distintiva entre os que compõem o preço de seu serviço e os
recebidos por conta e em nome dos fornecedores dos serviços turísticos intermediados,
visando evitar ou minimizar o risco de autos de infração, multas e execuções fiscais tributárias.
Ainda mais nos tempos atuais de receberem cada vez menos comissão dos fornecedores,
e agregarem valor ao preço deles, como ilustra o sistema adotado pelas cias aéreas, que não
mais pagam comissão para as agências de turismo pelas passagens por elas emitidas, cuja
remuneração passou a ser o acréscimo que é nelas inserido, sob siglas diversas, como DU,
RAV ou similares, criadas pelas companhias aéreas, sem significado específico.
É tecnicamente incorreta (i) a inclusão dos programas educacionais nesse rol, meros
motivos de viagens, como lazer, negócios ou eventos, (ii) a liberdade de sua oferta, reserva
e venda direta ao público pelos seus fornecedores, (art. 27, § 5º) e (iii) a previsão de que as
agências que operem com frota própria devam atender aos respectivos requisitos específicos
(§ 7º), por óbvias.
Entre os vetos do Executivo à Lei Geral do Turismo, vale destacar o da única disposição
sobre responsabilidade civil das agências de turismo (art. 27. § 6º), que seria objetiva, pela
intermediação ou execução direta dos serviços ofertados, e solidária com fornecedores
intermediados não identificados ou, se estrangeiros, sem representante legal no país.
Em sua proposta desse veto, o Ministério da Justiça disse que, embora buscasse “maior
equidade na distribuição de responsabilidades nas relações entre as agências de viagens e
os fornecedores dos serviços turísticos”, essa disposição poderia enfraquecer “a posição do
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Posição que parece inoportuna e frágil, pois o referido Ministério nada opusera quando
ouvido sobre o, então, projeto de lei encaminhado pelo Executivo ao Legislativo, e por ser
equidade, igualmente, princípio geral expresso no Código de Defesa do Consumidor – CDC,
em busca da harmonização de interesses, com base na boa fé e equilíbrio, e da educação e
informação sobre direitos e deveres entre fornecedores e consumidores (cf art. 4º, IV e V) .
Quanto às organizadoras de eventos (art. 30), ela anda bem ao adotar um único conceito
para congressos e feiras, antes distintamente conceituadas e ao deixar claro que o preço de
seu serviço compreende o valor da organização e/ou a comissão recebida pela intermediação
na captação de recursos financeiros e/ou a taxa de administração sobre contratação de
serviços de terceiros e não recebido em nome e por conta de terceiros.
Quanto aos parques temáticos (art. 31), a Lei Geral do Turismo, a par de excluir os
aquáticos, determina sua implantação em local fixo e de forma permanente, e os sujeita
à consideração de interesse turístico pelo Ministério do Turismo, o que, além de excluir a
possibilidade de parques móveis (não podem ser temáticos?), transfere atribuição legal
privativa para regulamento do Executivo, ao sequer definir critérios para essa consideração.
Por fim, os acampamentos turísticos são conceituados como áreas preparadas e dotadas de
instalações, equipamentos e serviços para montagem de barracas, estacionamento de reboques e
facilitação da permanência ao ar livre (art. 31), conceito insuficiente que depende de regulamento
do Poder Executivo sobre os equipamentos mínimos e necessários para seu enquadramento.
A regulamentação da Lei Geral do Turismo não supre essas deficiências, bem como a
posterior e recente lei específica sobre as agências de turismo , que daquela diverge em alguns
aspectos relevantes, por exemplo, a exigência de dedicação exclusiva às suas atividades e de
instalações específicas para atendimento do consumidor, nada tratando sobre agências virtuais.
Ocorre que o projeto que resultou nessa nova lei é de 2001, ou seja, bem anterior à
Lei Geral, em relação à qual sua única e efetiva serventia estaria nas disposições específicas
sobre a responsabilidade das agências de turismo perante os consumidores, todas vetadas,
também por proposta do Ministério da Justiça e sob a mesma, e frágil, argumentação básica.
Sendo posterior e específica, ela prevalece naquilo que conflitar com a Lei Geral, por exemplo,
a intermediação na reserva de hospedagem passou a ser uma complementar, e não privativa, das
agências de turismo, e ressurgiu sua classificação em agência de viagens e de viagens e turismo,
ou operadoras turísticas, ainda que sem requisitos mínimos para aquelas ou estas.
seu desenvolvimento, logo, mantém interface com vários, senão todos, os demais ramos do
Direito, conforme o ângulo de análise.
Sua interface começa com o Direito Constitucional, visto que a promoção e o incentivo ao
turismo pela União, Estados e Municípios, como fator de desenvolvimento social e econômico,
é previsto no art. 180, da Constituição Federal de 1988, na qual a ele se aplicam os demais
dispositivos da Ordem Econômica e das competências legislativas nela contidos.
Passa pelo Direito Administrativo, que regula a criação e o funcionamento dos órgãos
públicos dessas três instâncias de poder, aos quais cabe intervir no e sobre o domínio
econômico do turismo, o que situa sua legislação específica como sub-ramo do Direito
Econômico, regulador do planejamento econômico e da organização dos mercados.
Também pelo Direito Ambiental, que disciplina a instituição e uso das áreas de preservação
permanente, das Unidades de Conservação e de outros atrativos naturais, culturais e artificiais
de interesse turístico, ocupando, neste particular, o espaço que a antes citada Lei nº 6.513, de
1977, criara para os órgãos de turismo de todas as instâncias de Governo e que não foi por
eles ocupado.
Aí, chega ao Direito do Consumidor, cuja regulação trouxe grande impacto sobre as relações
de consumo mantidas pelas empresas de turismo, mormente porque cria solidariedade entre
elas, cujos serviços são consumidos em localidades distintas das que seus clientes residem e
vêm sendo, crescentemente, contratadas por meios eletrônicos.
Essa consolidação ainda não foi alcançada nestes, já, quase 50 anos desde a instituição
legal inicial da Política Nacional de Turismo, que tem oscilado entre objetivos irreais ou pouco
compatíveis com a realidade social e econômica do país durante esse período, e sem clareza
quanto ao modelo estrutural para sua efetiva implementação e, sobretudo, aferição de resultados.
A Lei Geral do Turismo vigente, como visto nos tópicos anteriores, também peca nesse
sentido, por ser genérica e confusa ao definir objetivos, abrangência e instrumentos das
políticas públicas setoriais, sem integração dos diversos fatores de produção, distribuição e
realimentação dos equipamentos e serviços turísticos.
O consumidor de serviços turísticos tem sido ouvido pelos órgãos setoriais? Há notícia
sobre se e o que reportam nos Livros de Reclamação que a Lei Geral do Turismo obriga os meios
de hospedagem a manter? Que resultados têm sido gerados pelos, também obrigatórios,
Boletins de Ocupação Hoteleira e Fichas Nacionais de Registro de Hóspedes?
Considerações finais
Como observamos nessa aula, a legislação incidente no setor de turismo padece, no Brasil,
de melhor sistemática e de consolidação, e tem sido pouco útil como ferramenta instrumental
de seu desenvolvimento, papel do qual esteve mais próxima entre 1977 e 1986, com a edição
de vários atos legais e regulamentares sobre os diversos fatores de produção setorial.
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Depois, foram mais de 20 longos anos para que, com a edição da Lei Geral do Turismo,
voltasse a ser buscada uma visão sistêmica do setor, a qual, todavia, ainda carece de atos
regulamentares e complementares que permitam sua efetiva implantação e operacionalização,
não editados até aqui.
Ela própria, como resultado de sugestões de diversos segmentos setoriais não sistematizados,
precisaria ser modificada em diversas de suas disposições, em busca de um regime jurídico
mais harmônico, abrangente e autoaplicável, como conseguiu ser, por exemplo, o Código de
Defesa do Consumidor, plenamente consolidado nestes mais de 25 anos de vigência.
As perspectivas, neste sentido, não parecem animadoras no curto prazo, pois as diversas
propostas legislativas modificativas da Lei Geral do Turismo que estão em andamento são,
todas, pontuais e representativas de interesses de segmentos específicos que pretendem ser
por ela tutelados, na expectativa de, assim, alcançarem melhores resultados.
Não consta que esteja sendo formulada uma proposta mais ampla e sistêmica, que, de
fato, defina e consolide todo o regramento jurídico do setor, sempre voltado à instrumentação
do planejamento de seu desenvolvimento, à aferição objetiva dos resultados alcançados e às
necessárias modificações de rumos que daí possam derivar.
Ou seja, se estas políticas não forem claras e assumidas pelo Poder Central dos Governos
de todas as instâncias, de nada adiantará iniciativas episódicas, como essa, ou a captação
de megaeventos mundiais, como a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, cujos
investimentos bilionários sempre ultrapassam em muito o previsto, e os festejados legados
ainda estão por ser medidos.
Referências
BRASIL. Decreto-Lei nº 55, de 18 de novembro de 1966. Define a política nacional de turismo,
cria o Conselho nacional de Turismo e a Empresa Brasileira de Turismo, e dá outras providências.
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e dá outras providências. Disponivel em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8623.
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BRASIL. Decreto-Lei nº 946. Regulamenta a Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993, que dispõe
sobre a profissão de Guia de Turismo e dá outras providências. <http://www.planalto.gov.br/
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BRASIL. Lei nº 6.513, de 20 de dezembro de 1977. Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e
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altera a redação e acrescenta dispositivo à Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965; e dá outras
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(Embratur), e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/
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FERRAZ, Joandre Antonio. Obrigações e Contratos em Viagens e Turismo. São Paulo: Manole/
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