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2. A DECISÃO NA AP
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2. A DECISÃO NA AP
• Decisão e gestão
• O processo racional de tomada de decisão
• Tipos de decisão
– Decisão programada (rotineira, incremental)
– Decisão não programada (não rotineira, estratégica)
• Modelos de decisão
– Modelo racional ou clássico (critério de decisão: maximização do resultado final)
– Modelo organizacional ou neoclássico (critério de decisão: resultado final satisfatório)
– Modelo político ou adaptativo (critério de decisão: resultado final aceitável)
– Modelo de processo ou managerialista (critério de decisão: orientação para os objetivos)
• Decisão individual e de grupo – vantagens e desvantagens
• Métodos de decisão no sector público
– Método incremental
– Método conceptual
– Método do desempenho
– Método da reavaliação
1. Identificação de
2. Descoberta de cursos 3. Escolha do curso de
situações que exigem
de ação disponíveis ação mais adequado
tomada de decisão
1 2 3
6 5 4
Nível
Tático
Nível
Estratégico
Competência e formação
Nível de Incerteza
Nível
Tático
Decisão
Nível
Operacional
- - - - DECISÕES TIPO I
PROGRAMADAS
NOTA: sobre a diferença entre tomar decisões e resolver problemas vide Akanbi, 2011: 46
Valores e Utilidade e
Ética probabilidade
Processo • Sociologia
• Psicologia Comporta- Comporta- • Psicologia Social
mento de mento
individual Tomada de Decisão grupal
Modelos e
simulações Ambiente
• Direito
• Matemática • Antropologia
• Ciência Política
2012/2013 Ana Maria Santos 21
DECISÃO INDIVIDUAL E DE GRUPO
• Tomar decisões é, como vimos, empreender ações
• As ações decorrem das alternativas escolhidas
• Nessa escolha existem, fundamentalmente, duas opções:
– Tomam-se decisões coletivas (em grupo)
– Tomam-se decisões individuais
• Cada uma destas opções de tomada de decisão acarreta
vantagens e desvantagens e está, geralmente, associada a um
determinado tipo de decisão
– Decisões de Tipo I (rotineiras, frequentes, repetitivas) decisões
individuais
– Decisões de Tipo II (não rotineiras, complexas, estratégicas)
decisões de grupo
VANTAGENS DESVANTAGENS
• Decide o mais competente • Pode conduzir as decisões “déspotas”
DECISÃO • A decisão (escolha da alternativa) e a assunção • Não se contemplam todas as alternativas
do risco da decisão é individual • Tende-se para escolhas de baixo risco, de
INDIVIDUAL • O mérito do resultado alcançado é individual incerteza reduzida, ou com grande certeza de
resultados
• Mérito da decisão coletiva • Requer coesão
• Aceitação do risco (porque a decisão é • Despende-se mais tempo (até gerar o consenso
partilhada) necessário)
• > grau de conhecimento e abrangência • A qualidade da decisão tende a diminuir (porque
DECISÃO • > probabilidade de aceitação a decisão não é a dos mais competentes, mas do
DE GRUPO • Diminui as “preferências” individuais grupo) e depende da competência dos membros
• É melhor do que a média das decisões • Pode obstar à inovação, por se tender para o
individuais (nem sempre demonstrável) consenso grupal
• É superior à decisão individual (nem sempre • Nem sempre a decisão do grupo é melhor que a
demonstrável) decisão do “melhor” indivíduo
• Fomenta atitudes positivas para com • Pode ser encarada como perda de
a administração tempo
• Potencia a relação • A participação pressupõe o encontro
chefia/subordinado de consenso, o que exige tempo
• Impulsiona a comunicação (escasso)
ascendente • “Força” a quebra de
• Melhora o grau de aceitação dos confidencialidade por vezes exigível
superiores • Exige conhecimentos especializados e
• Motiva os trabalhadores complexos, o que exclui, desde logo,
• Favorece a aceitação da decisão pelos os menos qualificados ou com menos
subordinados competências técnicas
Reconhecimento público das necessidades existentes, Como os temas são colocados na agenda,
R Rose – Comparing public policy, Como as demandas avançam, Como o governo se envolve no processo decisório, Recursos e
1973 constrangimentos, Decisões políticas, O que determina as escolhas de governo, A escolha no
contexto, Implementação, Resultados, Avaliação da política e Feedback.