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Família Brassicaceae

Família Brassicaceae
Cultura Nome científico
Brócolos Brassica oleracea var. italica
Couve-flor B. oleracea var. botrytis
Couve B. oleracea var. acephala
Couve-tronchuda B. oleracea var. tronchuda
Couve-de-bruxelas B. Oleracea var. gemmifera
Couve-rábano B. Oleracea var. gongylodes
Repolho B. Oleracea var. capitata
Couve-chinesa B. pekinensis
Agrião aquático Rorippa nasturtium-aquacticum
Rabanete Raphanus sativus
Rucula Eruca sativa
Couve-de-bruxelas
Couve-rábano
Couve tronchuda
Couve ornamental
Couve-flor e brócolos
Origem

• Costa Norte Mediterrânica, Ásia Menor e


Costa Ocidental Européia.

• Expansão na Europa no séc. XVI


Brócolos - Taxonomia

• Variedades B. oleracea var. italica L.

Tipo ramoso
• Formas (inflorescências laterais)
Tipo “cabeça única”
(inflorescência central)
Tipo Ramoso
Ramoso Santana
(Horticeres, Sakata)
H. F1 Flórida (Sakata)
Ramoso Precoce
Piracicaba (Horticeres,
Sakata),
H. Centenário (Takii)
Tipo Cabeça única
H. F1 Marathon (Sakata)
–clima ameno
H. Legacy (Seminis)
H. Centenário (Takii) –
out/inverno
H. Green Storm Bonanza
–ago-fev- regiões
quentes
Couve-flor - Taxonomia

• Família Brassicaceae
• Gênero Brassica
• Espécie B. oleracea
• Variedades B. oleracea var. botrytis L.
- Meia estação e Inverno:
- H. Barcelona – meia estação
(Horticeres)
- H. Silver Streak Plus (Seminis)
- Verão
- H. F1 Sharon (Sakata)
- H. Verona 184 (Seminis)
- H. Sarah – ciclo precoce
(Sakata)
- H. Cindy – ciclo precoce
(Sakata)
Região Sudeste

Altitude T noturna Cultivares Cultivares de Cultivares de


Primavera/verão de verão meia-estação inverno

Abaixo de Amena Set-Fev Fev-Abr/ Mai-Jun


800 m Jul-Ago

Abaixo de Alta Ago-Fev Mar-Abr/Jul-Ago Mai-Jun


800 m

Acima de - Out-Fev Fev-Mar/Ago-Set Mar-Jul


800 m
Principais Estados produtores e área
cultivada de couve-flor de verão
Estados Área cultivada (ha)
São Paulo 1600
Paraná e Santa Catarina 1366
Minas Gerais 720
Rio Grande do Sul 677
Rio de Janeiro 519
Goiás e Distrito Federal 272
Espirito Santo 280
Bahia 80
Total 5514
Principais Estados produtores e área
cultivada de couve-flor meia estação

Estados Área cultivada (ha)


Paraná e Santa Catarina 300
São Paulo 230
Rio Grande do Sul 164
Total 530
Principais Estados produtores e área
cultivada de couve-flor de inverno

Estados Área cultivada (ha)


São Paulo 1500
Paraná e Santa Catarina 1074
Rio Grande do Sul 590
Minas Gerais 480
Espirito Santo 390
Goiás 91
Rio de Janeiro 50
Total 4175
Produção de couve-flor no Estado de São Paulo
Região Área (ha) Produção (x
engr. 30 cab)
Ibiúna 200 300.000,00
Itatiba 120 72.000,00
Mogi das Cruzes 250 250.000,00
Morungaba 20 12.000,00
Piedade 50 30.000,00
São Paulo 30 27.000,00
Sorocaba 96 46.080,00
IEA, 2008.
Características desejáveis de uma cultivar
de couve-flor

Características
Adaptação a diferentes condições climáticas
Ausência de defeitos na cabeça
Compacidade
Cor branca, de preferência
Resistência às doenças
Maior eficiência na absorção de B
Cultivares de verão cultivadas no inverno

• Formação de cabeças pequenas no campo


Cultivares de inverno submetidas à
temperaturas elevadas

• Cabeças pouco compactas


• Presença de folhas na cabeça
• Presença de pêlos na cabeça
Defeitos
• Presença de folhas
na cabeça
• Peluda
Mancha vinho
Deformada
COLORAÇÃO

Branca
Resistência à doenças

Podridão negra
Eficiência na absorção de B
Produção de mudas
Germinação e porcentagem de plântulas normais
sob diferentes temperaturas

Temperatura Germinação (dias) Plântulas normais


(%)
0 - 0
5 - 27
10 14,6 78
15 8,7 93
20 5,8 -
25 4,5 99
30 3,5 -
35 - -
Harrington & Minges (1961)
Nutrição mineral
90
80
Matéria seca (g)

70
60
50
40
30
20
10
0
40 50 60 70 80
Idade da planta (dias)

Curva de acúmulo de matéria seca em couve-flor.


Absorção dos nutrientes pela planta de couve-flor
(Silva, 1995)

3000
2500
Matéria seca (g)

2000 Fósforo
1500 Nitrogênio
1000
Potássio
500
0
40 50 60 70 80 90
Idade da planta (dias)
Adubação

Adubação de plantio
Orgânica: 40 a 60 t/ha de esterco de curral curtido
ou 1/4 dessa dose em esterco de galinha
Mineral:
60 kg/ha de N
200 a 600 kg/ha de P2O5
120 a 240 kg/ha de K2O
3 a 4 kg/ha de B
30 a 60 kg/ha de S
ADUBAÇÃO
Adubação orgânica

Concentração média de nutrientes e matéria


orgânica de alguns materiais orgânicos.

Materiais Nutrientes Matéria orgânica


%
Vermicomposto (1) 1-3 4,5-9,16 1,90-5,73 35-60
Esterco de gado (2) 1,92 1,01 1,62 62,11
Esterco de galinha (2) 3,04 4,70 1,89 54,00
Esterco de suíno (2) 2,54 4,93 2,35 46,28
Torta de mamona (2) 5,44 1,91 1,54 92,20
Torta de filtro (2) 2,19 2,32 1,23 78,78
Recomendação de adubação mineral (Trani et al.,
1996)

N P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3

0-25 26-60 > 60 0-1,5 1,6-3,0 > 3,0

Kg/ha -------P2O5, kg/ha--------- --------K2O, kg/ha----------

60 600 400 200 240 180 120

Aplicar 3 a 4 kg/ha de B e 30 a 60 kg/ha de S.


Adubação mineral de cobertura: 150 a 200 kg/ha de N e 60 a
120 kg/ha de K2O, parcelando em quatro vezes, aos 15, 30, 45
e 60 dias após o transplante.
Adubação foliar: Pulverizar com ácido bórico 0,1% (três
aplicações) e molibdato de amônio 0,05%.
Adubação
• Substituição de fórmulas tradicionais (4-14-8) por
outras mais concentradas.

• Economia no uso de fertilizantes:

• 4-14-8: 100g/planta no plantio e 30g/planta em


cobertura.

• Fórmulas concentradas: 40 g/planta no plantio e


10 g/planta em cobertura.
Distúrbios fisiológicos

Deficiência de B – Áreas escuras na


cabeça (curd browning)
Hastes ocas (Hollow stem)
Deficiência de Molibdênio (Ponta de
chicote)
DOENÇAS DAS BRÁSSICAS

Podridão negra – Xanthomonas campestris


pv. campestris
PODRIDÃO MOLE
Erwinia carotovora subsp. carotovora

Sintomas
-Amolecimento dos tecidos com exsudação de odor fétido;
- murcha e apodrecimento.
MANCHA FOLIAR TRANSLÚCIDA
Pseudomonas syringae pv. maculicola

-Lesões foliares translúcidas circundadas por halo amarelado.


- queda de folhas
MANCHA DE ALTERNARIA
Alternaria brassicae, A. brassicicola e A. raphani

-Em sementeira: necrose do cotilédone e hipocótilo e “damping-


off”, podendo ocorrer enfezamento ou morte da plântula;
-Em plantas adultas: lesões circulares, concêntricas e com halo
clorótico nas folhas, hastes florais e caule.
MÍLDIO
Peronospora parasitica

-Lesões foliares inicialmente cloróticas, progredindo para


necróticas, correspondendo na face inferior a frutificações
esbranquiçadas do fungo;
-Morte de plântulas.
HÉRNIA – Plasmodiophora brassicae

-subdesenvolvimento e murcha da planta nas horas


mais quentes do dia;
-formação de galhas nas raízes.
MURCHA DE FUSARIUM
Fusarium oxysporum f. sp. conglutinans (repolho, couve-
flor e brocólis)
MOFO CINZENTO
Botrytis cinerea
Doença do anel
Pragas
Lagarta mede palmo (Trichoplus ni)
Traça das crucíferas(Plutella xylostella)
Lagarta rosca(Agrotis ipsilon)
Pulgão da couve(Brevicoryne brassicae)
Colheita
Classificação
Couve-flor

Classes ou Diâmetros
As couves flores se classificam por calibres ou classes, determinados pelo
maior diâmetro transversal medido em milímetros (mm).

Diâmetros (em mm)


Classes
No Mínimo Máximo
1 100
2 >100 130
3 >130 150
4 >150 170
5 >170 190
6 >190 210
7 >210 230
8 >230
Serão toleradas misturas de até 10% no número de inflorescências
pertencentes à classe imediatamente inferior ou superior à da classe
mencionada no rótulo.
Tipos ou Categorias

Extra Categoria I Categoria II Categoria III

Defeitos Graves
Podridão 0 1 2 5
Dano Profundo 0 1 5 20
Impurezas 0 2 10 50
Passada 0 0 5 20
Outros Graves 0 1 10 50
Total Graves 0 2 10 50
Defeitos Leves 2 10 20 100
Total de Defeitos 2 10 20 100
Cores
Branca 100 100 100 100
Creme 0 100 100 100
Amarela 0 0 0 100
Custo de produção de couve-flor
Material Custo por ha
Sementes R$ 1300,00
Mudas R$ 450,00
Fertilizantes R$ 1400,00
Mão de obra R$ 1650,00
Preparo do solo, irrigação e arrendamento R$ 1200,00
Total R$ 6000,00

Adilson Sampaio (Comunicação pessoal, 2006)


Lucro por hectare

• Densidade de plantas: 26.000/ha


• Aproveitamento: 60% no verão e 80% no
inverno
• Lucro no verão: 1950 caixas = R$ 11700,00
• Lucro no inverno: 2600 caixas = 15600,00
• Considerando preço médio de R$ 6,00/caixa
Preço do engradado de couve-flor (8 unidades) no CEAGESP
– 13/05/09

Menor Comum Maior Kg

Especial 10,72 12,08 13,57 1,51

Extra 14,23 15,94 17,39 1,99

Primeira 8,16 9,16 10,16 1,15


Preço do brócoli (15 unidades) e 8/engr (Ninja) no
CEAGESP – 13/05/09

Menor Comum Maior Kg

Especial 21,41 23,97 26,68 1,60

Extra 28,70 31,48 33,96 2,10

Ninja 10,38 12,38 15,00 1,55


Produtos minimamente processados
Etapas da produção
1. Separação da cabeça em floretes
Branqueamento
Congelamento
Separação dos floretes congelados
Acondicionamento
Embalagem

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