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Roteiro para seminários

1. Quais são os argumentos crítico contido no texto


2. Quem são os interlocutores do texto
3. Quais são as justificativas do argumento crítico
4. Identificar as influências teóricas nas quais se amparam o argumento crítico
5. Percepções, críticas, observações do grupo

Sobrados e mucambos

Questão chave p/ geilberto Freyre e sergio Buarque tem reação com o desenvolvimento
urbano. Para Buarque o desenvolvimento do urbano coloca em cheque a forma como o Estado
se organiza até os anos trinta (Estado Patrimonial segundo Weber. O poder é personalista e
fundado na figura da pessoa e não nas leis). Para Freyre o ponto de analise é o patriarcalismo.
Quando ele faz essa referencia ele diz que o chefe é o pai, senhor agrário o qual o ninguém faz
sombra, proprietário dos grandes domínios rurais.

Casa grande & senzala estuda a sociedade colonial enquanto Sobrados e Mucambos trata da
sociedade moderna. Freyre entende o processo de modernização pelo processo de
urbanização.

O “e” comercial em casa grande & senzala significa intersecção e o “e” normal em Sobrados e
Mucambos significa segregação e antagonismo. A sociedade colonial equilibra em
antagonismos (CG&S). A modernidade traz a quebra deste equilíbrio, como se fosse um preço
a ser pago (SeM).

A tese de Freyre em CG&S é a do patriarcalismo que é rompida com a vinda do D. João VI ao


Brasil. O processo de urbanização faz com que os senhores percam a sua força (se inicia no
ciclo do ouro).

Com a vinda da corte há a criação de “espaços públicos” (teatros, bailes...) que abalam a
estrutura patriarcal.

Ênfase nas instituições (igreja, polícia, justiça, burocracia estatal, e profissionais liberais)
*causo da página 16. Ao longo do século 19 existiram várias instituições públicas que vão
corroendo o poder familiar. Ideia de espaço púbico que passa a existir fora de casa e passa a
invadi-la.

O processo de modernização no Brasil desloca o poder dos senhores coloca nas mãos dos
bacharéis. O filho passa a romper o domínio do pai.

Mas a desintegração deste poder não foi simples e nem aconteceu da noite para o dia. O
patriarcalismo se urbanizou.

O processo de urbanização rompe com o processo de simplificação proposto por Vianna. Há


mais diversidade, mais individualismo. Mas ao mesmo tempo há mais miséria e uma sociedade
decadente.
Equilíbrio de antagonismo construído na base do poder patriarcal (espaços de
confraternização) é rompido no processo de modernização. A “proteção” acaba.

Sociedade patriarcal= “domínio exclusivo a uma classe, a uma raça e a um sexo” (pag. 96)

Bacharéis mulatos contestam o domínio da raça branca. A varanda defrontavam o domínio do


pai pois permitia a sinhazinha um maior contato com a rua.

A modernização do Brasil acontece na medida em que a sociedade se europeiza no sentido


inglês e francês, há uma padronização do modo de vida na medida em que abandona a
hibridez cultural. Gilberto Freyre fala com lamento deste processo. Padronização inadequada
para o clima brasileiro.

Dicotomia entre o sobrado e a rua. Poder do senhor feudal ao processo de modernização.

Significado do baile mascarado= sentimento de liberdade, a vida dos sobrados permitia a


individualidade livre dos constrangimentos do patriarca.

SeM não é a história da vitória da modernização e sim do conflito entre o novo e o tradicional.

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