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Direito Administrativo | Exercícios

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CARREIRAS POLICIAIS – EXERCÍCIOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO


Atos Administrativos
1. Os atos administrativos são praticados por servidores e empregados públicos, bem como por
determinados particulares, a exemplo dos concessionários e permissionários de serviços públicos e
oficiais de cartórios.

2. Os atos administrativos devem ser praticados, necessariamente, por escrito, em atendimento ao


princípio do formalismo.

3. Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime
jurídico administrativo.

4. Os atos administrativos podem ser exarados por órgãos públicos ou por particulares mediante delegação.

5. Um banco estatal que celebra com o particular um contrato para fornecimento de cheque especial
pratica um ato administrativo.

6. A competência, um dos requisitos do ato administrativo, é intransferível, sendo vedada a sua delegação.

7. Atualmente, no âmbito federal, todo ato administrativo restritivo de direitos deve ser expressamente
motivado.

8. Os atos com vício de forma ou finalidade são convalidáveis.

9. O ato de exoneração do ocupante de cargo em comissão deve ser fundamentado, sob pena de invalidade
por violação do elemento obrigatório a todo ato administrativo: o motivo.

10. A competência para a prática de atos administrativos pode ser presumida ou advir de previsão legal.

11. O ato de delegação retira a competência da autoridade delegante, transferindo-a para a autoridade
delegada.

12. O motivo é a justificativa escrita da ocorrência dos pressupostos jurídicos autorizadores da prática de
determinado ato administrativo.

13. O ato praticado com vício de competência não admite convalidação.

14. Considere que, no exercício do poder discricionário, determinada autoridade indique os motivos fáticos
que justifiquem a realização do ato. Nessa situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não
existiram, o ato administrativo deverá ser invalidado.

15. Imperatividade é o atributo com base no qual o ato administrativo pode ser praticado pela própria
administração sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário.

16. Os atos administrativos gozam da presunção de legitimidade, o que significa que são considerados
válidos até que sobrevenha prova em contrário.

17. A imperatividade é atributo presente apenas nos atos administrativos que imponham restrições de
direitos, não se aplicando aos atos ampliativos de direitos.

18. A autoexecutoriedade é um atributo presente em todos os atos administrativos.

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19. A cobrança de multas, em caso de resistência do particular, é um ato administrativo autoexecutório.

20. Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem,
diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público.

21. A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer
margem de liberdade ao administrador.

22. O ato discricionário, dada sua natureza, não está sujeito a apreciação judicial.

23. As licenças são atos vinculados por meio dos quais a administração pública, no exercício do poder de
polícia, confere ao interessado consentimento para o desempenho de certa atividade que só pode ser
exercida de forma legítima mediante tal consentimento.

24. Ato complexo é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a produção de seus
efeitos depende de outro ato que o aprove.

25. Suponha que determinado ato administrativo, percorrido seu ciclo de formação, tenha produzido efeitos
na sociedade e, posteriormente, tenha sido reputado, pela própria administração pública, desconforme
em relação ao ordenamento jurídico. Nesse caso, considera-se o ato perfeito, eficaz e inválido.

26. Somente o Poder Judiciário poderá invalidar ato administrativo com vício de legalidade.

27. Caso não seja decretada a invalidade do ato administrativo pela administração pública ou pelo Poder
Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos, como se fosse plenamente válido.

28. Ao extinguir por meio de revogação, um ato administrativo discricionário válido, a administração pública
tem de fazê-lo em razão de oportunidade e conveniência, respeitando os efeitos já produzidos pelo ato
até o momento.

29. A administração pública não pode revogar os atos administrativos inconvenientes ou inoportunos,
unilateralmente, só podendo fazê-lo com o aval do Poder Judiciário.

30. Ao contrário da revogação, a anulação do ato administrativo pode ser feita tanto pela administração
como pelo Poder Judiciário. O efeito da anulação opera ex tunc e, via de regra, não gera dever de
indenizar o particular prejudicado.

GABARITO
1-C; 2-E; 3-C; 4-C; 5-E; 6-E; 7-C; 8-E; 9-E; 10-E; 11-E; 12-E; 13-E; 14-C; 15-E; 16-C; 17-C; 18-E; 19-E; 20-C; 21-C; 22-E; 23-
C; 24-E; 25-C; 26-E; 27-C; 28-C; 29-E; 30-C.

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO


1. As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos
ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por
determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

2. Entre os vários critérios adotados para classificar as modalidades de controle, destaca-se o que o
distingue entre interno e externo, dependendo de o órgão que o exerça integrar ou não a própria
estrutura em que se insere o órgão controlado. Nesse sentido, o controle externo é exercido por um
poder sobre o outro, ou pela administração direta sobre a indireta.

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3. No Brasil, não se conhece o controle externo popular da administração pública.

4. O termo controle interno exterior pode ser utilizada para designar o controle efetuado pela administração sobre as
entidades da administração indireta.

5. O controle interno da administração pública é realizado pelo Poder Judiciário, com o apoio do Poder Legislativo; o
controle externo está a cargo da Controladoria Geral da República.

6. O Poder Judiciário só tem competência para revogar os atos administrativos por ele mesmo produzidos.

7. O Poder Legislativo exerce controle financeiro sobre o Poder Executivo, sobre o Poder Judiciário sobre a sua própria
administração.

8. O controle judicial dos atos da administração ocorre depois que eles são produzidos e ingressam no mundo jurídico,
não existindo margem, no ordenamento jurídico brasileiro, para que tal controle se dê a priori.

9. Uma das formas de controle da administração pública é o controle judicial, que incide tanto sobre o
mérito quanto sobre a legalidade dos atos da administração pública.

10. O controle administrativo sobre os órgãos da administração direta é um controle interno, que permite à
administração pública anular os próprios atos, quando ilegais, ou revogá-los, quando inoportunos ou inconvenientes.

11. Os atos praticados pelos servidores do DPF estão sujeitos ao controle ministerial, mas não ao do Tribunal de Contas
da União, que é órgão auxiliar do Congresso Nacional, ao qual compete julgar apenas os atos do presidente da
República e demais agentes políticos.

12. De acordo com o sistema da responsabilidade civil objetiva adotado no Brasil, a administração pública pode, a seu
juízo discricionário, decidir se intenta ou não ação regressiva contra o agente causador do dano, ainda que este tenha
agido com culpa ou dolo.

13. A força maior, a culpa concorrente da vítima e a culpa de terceiro são consideradas causas excludentes da
responsabilidade civil extracontratual objetiva do Estado.

14. O direito pátrio adotou a responsabilidade objetiva do Estado, sob a modalidade “risco administrativo”. Assim, a
culpa exclusiva da vítima é capaz de excluir a responsabilidade do Estado, e a culpa concorrente atenua o valor da
indenização devida.

15. No direito pátrio, as empresas privadas delegatárias de serviço público não se submetem à regra da
responsabilidade civil objetiva do Estado.

16. A responsabilidade civil do servidor público por dano causado a terceiros, no exercício de suas funções, ou à própria
administração, é subjetiva, razão pela qual se faz necessário, em ambos os casos, comprovar que ele agiu de forma
dolosa ou culposa para que seja diretamente responsabilizado.

17. Considere que, durante uma operação policial, uma viatura do DPF colida com um carro de propriedade articular
estacionado em via pública. Nessa situação,a administração responderá pelos danos causados ao veículo particular,
ainda que se comprove que o motorista da viatura policial dirigia de forma diligente e prudente.

18. Nos casos de condutas omissivas, a doutrina e a jurisprudência dominantes reconhecem a aplicação da teoria
subjetiva, estando assim o dever de indenizar condicionado à comprovação do elemento subjetivo da culpa ou dolo.

19. No caso de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil da administração pública ocorre na modalidade
objetiva.
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20. O fato de um detento morrer em estabelecimento prisional devido a negligência de agentes penitenciários
configurará hipótese de responsabilização objetiva do Estado.

GABARITO
1-C; 2-C; 3-E; 4-C; 5-E; 6-C; 7-E; 8-E; 9-E; 10-C;11-E; 12-E; 13-E; 14-C; 15-E; 16-C; 17-C; 18-C; 19-E; 20-C;

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