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] AMPLIFICADOR ESTÉREO 200 W - DETECTOR DE METAIS -

í i RÁDIO-TRANSMISSOR PORTÁTIL PX - INTERCOMUNICADOR/PORTEIRO


^ E L E T R Ô N I C O - SIRENE DE POLÍCIA - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - RISO
J; ELETRÔNICpç-j RÁDIO NUMA CAIXA DE FÓSFORO - DISTORCE DOR DE VOZ...
ET • e l e t r ô n i c a t o t a l
8
Edição n 76 - Maip de 1996
EDITORA SABER LTDA

Diretores:Hélio Fittipaldi e Thereza


Mozzato Ciampi Fittipaldi Projetos eletrônicos são sempre fas-
cinantes para o leitor. Por esse moti-
ET - eletrônica total
vo, decidimos editar este número "es-
Diretor Responsável: Hélio Fittipaldi - pecial" da E.T. Eletrônica Total, dedi-
Diretor Técnico: Newton C.Braga - Edi- cado exclusivamente a projetos práti-
tor: A.W.Franke - Distribuição Brasil:
cos, de fácil execução e resultados in-
DINAP - ELETRÔNICA TOTAL
( ISSN 0103-4960 ) é uma publicação
teressantes. São 20 projetos, todos de
mensal da Editora Saber Ltda. Reda- autoria do nosso Diretor T é c n i c o ,
ç ã o , a d m i n i s t r a ç ã o , publicidade e Newton C. Braga, numa coletânea de
correspondência: Rua Jacinto José de artigos que, embora já publicados an-
Araújo, 315/317 - CEP: 03087-020 - São
teriormente na "Saber Eletrônica", são
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estamos publicando novamente, pois,
gistro de Títulos e Documentos. Núme- as edições originais encontram-se es-
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autores. É vedada a reprodução total ou parcial dos textos
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ou comercialização dos aparelhos ou idéias oriundas dos
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veis na preparação do conteúdo desta revista, mas não
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oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios CEP.: 03087-020
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tos ocorridas após o fechamento.

Estimulador magnético de Intercomunicador/porteiro


crescimento 02 eletrônico 35
Dado eletrônico 05 Medidor de consumo de
O S i r e n e d e polícia
Risada eletrônica
07
10
eletrodomésticos
Distorcedor de voz
38
40
Passarinho eletrônico 13 Autocar - fonte e sistema

< Pintinho
Lig-alerta (aviso para
m o t o r i s t a s distraídos)
16

18
de som
Medidor de isolamento
Módulo digital de c o n t a g e m
43
46
49
Amplificador estéreo de Rádio numa caixa de fósforos ....52
200 W (PMPO) 21 Detector de metais 54
Iluminação de emergência 25 Rádio-transmissor portátil PX 58
Rolha mágica 27 Detector de escape de calor 61
ESTIMULADOR
MAGNÉTICO DE
CRESCIMENTO DE
PLANTAS
Os efeitos dos c a m -

pos magnéticos em se-

res vivos ainda são

desconhecidos. No en-

tanto, alguns experi- Um relato de laboratório de O aparelho que descrevemos


botânica revela que tomateiros aplica n u m a bobina pulsos de
mentos em laboratório
p l a n t a d o s p r ó x i m o s d e ímãs corrente de curta duração que
parecem mostrar que parecem crescer mais rapida- p r o d u z e m u m c a m p o magnéti-
mente q u e outros. Da m e s m a co pulsante para experiências
determinadas plantas f o r m a , e s t r a n h o s p a d r õ e s de de botânica.
.quando submetidas a crescimento de plantas .taram Estes pulsos magnéticos
notados quando elas foram sub- p o d e m ser aplicados nas plan-
estímulos magnéticos, metidas a c a m p o s magnéticos, tas simplesmente enrolando-se
parecem crescer me- a c o m p a n h a n d o as linhas de for- fio c o m u m ou fio esmaltado n u m
ça desses c a m p o s . vaso o u ainda fazendo-se u m
lhor e a t é a a p r e s e n t a r

folhas e flores m a i s vis-

tosas. Para os leitores

q u e d e s e j a m fazer ex-

periências neste senti-

do, descrevemos um

simples estimulador de

baixo c o n s u m o e que

usa componentes co-

muns.

gura 1

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:
D, - 1N4007 - diodo de silício
SCR- TIC106B ou D ou
110 V MCR106-4 ou 6 - diodos
(220V)
controlados de silício - ver
texto

Resistores: (1/8 W, 5%)


Figura 2 R, - 2,2 kQ ou 4,7 k f í x 5 W
- conforme rede de energia -
elo de aplicação c o m madeira dade de se usar placa de circui- fio
ou outro material não metálico, to impresso. R - 4,7 MQ - amarelo,
2

c o n f o r m e mostra a figura 1. A s s i m , na figura 3 mostra- violeta, verde


O s pulsos s ã o produzidos m o s a disposição dos c o m p o - R - 220 kD - vermelho,
3

pela d e s c a r g a de um capacitor nentes para uma m o n t a g e m em vermelho, amarelo


de alto valor na bobina de modo ponte de terminais. P, - 4,7 MQ - potenciômetro
a se obter u m a b o a intensidade Lembramos que, como se
magnética. trata de aparelho ligado direta- Capacitores:
O circuito pode ser alimenta- mente à rede de energia, todo C, - 8 uF - eletrolítico para
do tanto pela rede de 110 V c u i d a d o d e v e ser t o m a d o no 200 ou 400 V - ver texto
c o m o 2 2 0 V (os valores entre sentido de proteger suas partes
parênteses são para a rede de expostas, evitando assim Diversos:
220 V) e seu c o n s u m o é de pou- contactos que p o s s a m causar S, - Interruptor simples
cos watts o que permite que ele choques perigosos. NE, - N E ou equivalente -
2 H

fique permanentemente ligado lâmpada neon


O S C R pode ser o T I C 1 0 6 - B
em experiências mais prolonga- L, - Bobina - ver texto
ou MCR106-4 se a rede de ener-
das. Ponte de terminais, botão
gia for de 110 V e o TIC106-D
para o potenciômetro, cabo
Na figura 2 t e m o s o diagra- ou M C R 1 0 6 - 6 se a rede for de
de força, fios, caixa para
ma completo do aparelho. 2 2 0 V. Não há necessidade de
montagem, solda, etc.
• C o m o a m o n t a g e m é bas- dotar este componente de um
tante simples, n ã o há necessi- radiador de calor.
O resistor deve ser de fio zado em freqüência íivre, vai sessões de aplicações. N u m tra-
c o m pelo m e n o s 5 W de dissi- revelar o f u n c i o n a m e n t o pela balho de pesquisa b e m feito são
pação. produção de pulsos sonoros. escolhidos dois grupos de plan-
A bobina t e m suas caracte- U m a lâmpada de 5 W pode tas iguais (plantadas em vasos
rísticas mostradas na figura 1 e ser ligada em série c o m a bobi- iguais c o m o m e s m o tipo de
pode ser ligada ao circuito por na para se observar os pul- terra).
meio de garras. sos cuja freqüência será ajusta- Depois, em metade aplica-
O capacitor p o d e ter v a - da e m P ] . m o s o c a m p o por t e m p o s deter-
lores entre 4 e 22 uF, c o m uma Se não houver oscilação, o minados e na outra metade, não.
tensão de isolamento de 2 0 0 V, que pode ocorrer em alguns cir- Medimos diariamente o cresci-
se a rede for de 110 V e pelo cuitos por problemas de tolerân- mento das plantas, estabelecen-
m e n o s 4 0 0 V se a rede for de cias dos c o m p o n e n t e s , o leitor do tabelas c o m os dois grupos.
2 2 0 V. pode ligar em série c o m R u m a 2 A média do grupo submetido
Para experimentar o apare- lâmpada neon. aos estímulos, q u a n d o c o m p a -
lho basta ligá-lo na rede de ener- Comprovado o funcionamen- rada c o m a do grupo não esti-
gia. A colocação de um rádio de to é só escolher a planta que se mulado, pode revelar coisas in-
A M nas proximidades, sintoni- deseja estimular e planejar as teressantes, ffl

PISCA-LED LM3909

Este cirucito muito simples pode ser usado em sistemas de


aviso, f a z e n d o um LED piscar em velocidade que é determina-
da pelo valor do capacitor. A alimentação é feita c o m u m a
tensão de 4,5 V e o circuito integrado já possui um resistor
interno para limitar a corrente de saída.

3,9 kn

81
4.5V

4 70jiF

L I G A Ç Ã O DE L.EDs

Na figura abaixo t e m o s o m o d o correto de se alimentar um


L E D n u m circuito de corrente contínua. A fórmuia para o cálculo
de R em f u n ç ã o da corrente do L E D é dado pela fórmula.
Valores típicos para V l e d são:
o- •CD
Cor d o LED Vled
Vcc
vermelho 1,6 V
laranja 1,8 V
amarelo 1,8 V o-
verde 2,1 V
azul 2,4 V
R= Vcc - V L E D

Na fórmula: R em quilohms /1 em miliamperes / Vled em voits

04 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


;
Ãférrr de ser à pftws cie íraiiá@Ss este-
circuito consiste numa excelente sugestão
paia trabalhos práticos que envolvam ele-
trônica digital. Delato, com ele é possível
Sete LEDs c o m u n s s ã o dispostos na t a m -
explicar-o princípio de funcionamento dos pa da caixa do aparelho de m o d o a formar a
configuração dos pontos das faces de um dado:
circuitos contadores TTL e além disso de
duas filas de 3 e um central.
ínversores e decodificadores como o 7405 Q u a n d o pressionamos e soltamos um in-
terruptor de pressão a configuração q u e vai
da mesma família. permanece acesa corresponde aos números
de 1 a 6 (como nos dados) e na m e s m a dispo-

OBS: NA PLACA OS LEDS ESTÃO ANTES 0OS


RESISTORES. PARA MAIOR FACILIDADE
DE PROJETO.

Figura 1

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 0?


Figura 2

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: R e s i s t o r e s : (1/8 W, 5%) Diversos:


C l , - 7405 - circuito integrado R,, R , R - 47 Q - amarelo,
2 3 B, - 9 V - bateria
TTL, seis inversores violeta, preto S - interruptor de pressão NA
C l - 7490 - circuito integrado
2 R - 100 £2 - marrom, preto,
4 Placa de circuito impresso,
TTL, contador marrom caixa para montagem, fios,
LED, à LED.. - LEDs verme- R , R , R - 270 Q • verme-
5 6 7
solda, etc.
lhos comuns lho, violeta, marrom
D, - 1N4148 • diodo de uso O b s : foi omitido o interruptor
geral Capacitores: . geral, já que o aparelho pode
Z, - 5,6 V - diodo zener de 0 , - 1 0 uF/12 V - eletrolítico ser ligado pela simples
400 mW conexão da bateria.

O leitor pode perfeitamente O contador t e m por base um A disposição dos c o m p o n e n -


montar dois circuitos c o m o este circuito integrado 7490 e está tes n u m a p e q u e n a placa de cir-
na m e s m a caixa se precisar de programado para contar até 6 cuito impresso é m o s t r a d a na
u m a v e r s ã o para jogos q u e utili- fornecendo em suas saídas um figura 2. O b s e r v e a existência
z e m dois d a d o s . valor codificado em binário de dois jumpers nesta m o n t a -
C o m o o valor sorteado, que (BCD). g e m q u e n a d a mais s ã o do q u e
d e p e n d e d e u m oscilador alea- As outras 4 portas do 7 4 0 5 p e d a ç o s de fios q u e interligam
tório, n ã o pode ser influenciado são usadas para fazer a os pontos indicados.
pelo jogador, o d a d o é virtual- decodificaçào dos sinais e exci- A alimentação do circuito é
mente à prova de fraudes. tar a bateria de 7 LEDs q u e for- feita c o m bateria de 9 V e os
S i m p l e s d e m o n t a r ele s e ma o d a d o . L E D s d e v e m ser todos da mes-
baseia em tecnologia T T L q u e é A a l i m e n t a ç ã o do c i r c u i t o m a cor j á que, ligados e m para-
justamente a empregada nos deve ser feita c o m u m a tensão lelo, d e v e m ter o mesmo com-
cursos técnicos de eletrônica. de aproximadamente 5 V q u e é portamento elétrico. Caso con-
O f u n c i o n a m e n t o p o d e ser obtida a partir de 4 pilhas c o - trário u m L E D p o d e acender
r e s u m i d o d a seguinte f o r m a : m u n s mais u m d i o d o zener re- mais forte que o outro.
Dois inversores dos 6 exis- dutor de 5,6 V. P a r a provar e j o g a r b a s t a
tentes num 7405 funcionam Em lugar do zener e do re- pressionar S e soltar. O n ú m e r o
c o m o u m oscilador que determi- sistor R os leitores p o d e m per-
9 sorteado deve ser imprevisível.
na u m a quantidade aleatória de feitamente usar um circuito inte- Verifique se todos os LEDs
pulsos gerados, e q u e p a s s a m grado regulador 7805. a c e n d e m . S e algum n ã o a c e n -
para u m contador, q u a n d o pres- Na figura 1 t e m o s o diagra- der ele pode estar c o m proble-
s i o n a m o s C-i. ma completo do d a d o . m a s ou invertido. •

06 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


SIRENE DE POLICIA

Descrevemos a mon-

t a g e m q u e g e r a o s< O circuito é bastante simples, O circuito regulador de t e n -


já q u e usa apenas transistores são q u e v i m o s , alimenta inicial-
típico das sirenes de
comuns e nenhum componente mente um multivibrador astável
polícia. O circuito con- q u e possa ser coniederado críti- c o m dois transistores q u e deter-
co, a não ser o diodo zener para mina a intermitência da sirene.
siste a p e n a s no gera-
o que t e m o s soluções alternati- E m f u n ç ã o d a tolerância d o s
dor de t o m , ficando por vas. componentes p o d e m o s alterar
Na etapa de entrada t e m o s R e R de m o d o a obter mais
3 4

c o n t a do montador o realismo.
um tranmsistor que reduz a t e n -
ampiificador que vai são de entrada c o m referência O sinal deste circuito alimen-
no diodo zener. Este circuito, t a via D u m a rede que suaviza
1 f

determinar a intensida- f o r m a d o pelo transistor Q pelo a f o r m a de o n d a retangular do


1 f

diodo zener e por pode per- multibrador de m o d o a fornecer


de c o m que o s o m será
feitamente ser substituído por variações suaves (sobe e d e s -
produzido. A alimenta- um único circuito integrado 7809 ce) de tensão que alimentam um
ou mesmo 7808 sem problemas. oscilador de relaxação c o m base
ç ã o a partir de u m a t e n -
No caso, a entrada será pelo n u m a chave regenerativa forma-
são de 12 V permite que pino 1 (da esquerda), o pino 2 d a pelos transistores Q e Q .
4 5

será ligado à terra e a saída no Este oscilador determina a


o circuito seja usado
pino 3 (da direita) quando s e g u - tonalidade m é d i a d o s o m . Esta
em carros. ramos o c o m p o n e n t e pelos ter- tonalidade pode ser alterada em
minais e c o m o invólucro virado função tanto d e C c o m o d e R
4 8

para c i m a e a parte metálica podendo o leitor fazer alterações


para trás. de m o d o a c o m p e n s a r eventu-

Figura 1

+o
Rl
330R

- O-

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 07


LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:
Q „ CL, Q, Q , Q„ - BC548
5

ou equivalente - transistores
NPN de uso geral
Q - BC558 ou equivalente -
4

transistor PNP de uso geral


Z, - 10 V x 400 mQ - diodo
zener
D, - 1N4148 - diodo de uso
geral
R2 R 3 R 4 R5 D l R6 R 7 R8 C4 Q 4 R 9 R i3 Resistores: (1/8Q, 5%)
R,- 330 Q - laranja, laranja,
marrom
R , R - 270 Q - vermelho,
2 5

violeta, marrom
R - 68 kQ - azul, cinza,
3

laranja
R - 47 kQ - amarelo, violeta,
4

laranja
R , R - 10 k Q - marrom,
6 13

Figura 2 preto, laranja


R - 220 kQ - vermelho,,
7

vermelho, amarelo
ais tolerâncias dos c o m p o n e n - A versão da montagem usan-
R - 56 kQ - verde, azul,
8

tes usados. do u m a placa de circuito impres- laranja


O sinal deste oscilador, que so é mostrada na figura 2. R , R - 220 Q - vermelho,
9 1t

j á consiste n u m tom modulado Para os leitores menos ex- vermelho, marrom


em freqüência (sobe e desce) é perientes, ou que não tenham R - 56 Q - verde, azul, preto
10

aplicado à b a s e de Q que c o n -
6 recursos para a elaboração da R - 4,7 kQ - amarelo,
12

siste n u m amplificador de áudio placa de circuito impresso, te- violeta, vermelho


excitador. No coletor deste tran- m o s a versão em ponte de ter- Capacitores:
sistor t e m o s o sinal q u e pode minais, que é mostrada na figu- C,, C - 100 uF/16 V -
2

excitar a entrada da maioria dos ra 3. eletrolíticos


amplificadores de áudio de po- Observe com cuidado as C - 100 uF/16 V - eletrolítico
3

tência. posições dos transistores e t a m - C - 10 nF - cerâmico ou


4

O b s e r v e q u e este circuito bém q u e o transistor Q é dife-


4
poliéster
não t e m n e n h u m ajuste, o que rente dos demais não devendo C - 100 nF - cerâmico ou
5

simplifica bastante s u a coloca- ser confundido. U m a troca de poliéster


ção e m funcionamento. componentes e o aparelho n ã o Placa de circuito impresso ou
Na figura 1 t e m o s o diagra- vai funcionar. Os resistores são ponte de terminais, caixa
para montagem, fios, solda,
ma completo da sirene. de 1/8 W e os c a p a c i t o r e s
etc.

Figura 3
C5

AO AMPLIFICADOR

08 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


eletrolíticoos d e v e m ter u m a ten- quer fio que tenha o positivo da interruptor de pressão ou chave
são m í n i m a de trabalho de 16 V. bateria disponível. O negativo que acione ao m e s m o t e m p o a
Para a saída de áudio deve será ligado em qualquer ponto alimentação do amplificador e
ser u s a d o um fio blindado c o m do chassi. da sirene. Se o amplificador t a m -
um plugue de acordo c o m a e n - Para provar o aparelho bas- b é m for u s a d a c o m outras finali-
trada do amplificador em que a ta ligá-lo. Se o som não agradar d a d e s , alimente o amplificador
sirene vai ser ligada. o leitor, eventuais tolerâncias s e p a r a d a m e n t e e coloque u m a
A alimentação pode ser tira- dos c o m p o n e n t e s p o d e m ser chave seletora de funções para
da do conector de bateria do c o m p e n s a d a s da f o r m a que ex- trocar a entrada, por e x e m p l o ,
carro ou diretamente de qual- plicamos. Para usar, coloque um microfone/gravador/sirene. •

ELETRÔNICA TOTAL
TODOS OS MESES NAS BANCAS

A M P L I F I C A D O R DE 70 W

O circuito integrado deste potente amplificador de áudio d e v e ser instalado n u m


b o m radiador de calor, compatível c o m a potência desenvolvida. A fonte de alimenta-
ção d e v e fornecer u m a corrente de pelo m e n o s 6 a m p è r e s por canal e o alti-falante
deve ser de tipo pesado e grande, capaz de operar c o m a potência m á x i m a do circuito.
C o m 14,4 V e c a r g a de 4 W de impedância a potência é 18 W r m a ou 72 W p m p o
a p r o x i m a d a m e n t e . C o m 36 V a potência rms se aproxima dos 70 W e a potência P M P O
supera os 250 W. Observe que a fonte de alimentação n ã o precisa ser simétrica, o q u e
possibilita o uso no carro.

Q + 1 2 a 36V

H á quanto
ANGÚSTIA, tempo
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ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 09


RISADA ELETRÔNICA

Q u e m já não se di-

vertiu c o m o "saco de

risadas", um brinque-

d o q u e d á u m a b e l a gar-
Sintetizar u m a risada ou um necessário fazer e x p e r i ê n c i a s
galhada quando o abri-
s o m eletrônico que se aproxime c o m seus valores até q u e seja
m o s . S e o leitor c o n h e - disso não é muito difícil, não obtido o s o m que melhor se as-
exigindo c o m p o n e n t e s especi- semelhe ao de u m a risada.
cer este brinquedo ou
ais. Até m e s m o c o m simples Os c o m p o n e n t e s q u e o
ainda se deseja fazer transistores é possível obter u m a montador deve mexer s ã o os
aproximação razoável que s e m seguintes:
algum tipo de monta-
dúvida, agradará a maioria dos Circuito 1 -
gem que precise dar leitores. Capacitores: C C , C 1 f 2 3

Os dois circuitos q u e propo- Resistores: R R , R 1f 4 5

u m a risada e m algum mos neste artigo são alimenta- Circuito 2 -


momento, como por dos por pilhas e bateria e g e r a m Capacitores: Cí, C , C 2 4

um sinal que aplicado num alto- Resistores: R R 1t 4

exemplo um jogo, os falante produz um s o m de risa- Os dois circuitos são simples


da. de montar e u s a m c o m p o n e n -
dois circuitos q u e des-
Basicamente consistem e m tes comuns, podendo até alguns
crevemos são interes- um oscilador modulado em fre- ser aproveitados de sucatas.
q ü ê n c i a por um s e g u n d o É importante notar a p e n a s
santes.
oscilador que opera n u m a fre- que os terminais de ligação dos
qüência mais baixa. transistores d e v e m ser b e m o b -
A baixa freqüência represen- s e r v a d o s , pois, s e o c o r r e r e m
ta a intermitência da risada e n - inversões os aparelhos não f u n -
quanto q u e o sinal de freqüên- cionam.
cia maior representa o timbre Nos dois circuitos, a risada
da risada. ocorre q u a n d o pessionamos por
C o m o os c o m p o n e n t e s usa- um m o m e n t o e depois soltamos
dos p o s s u e m grandes tolerânci- o interruptor de pressão S. Este
as, em alguns casos, pode ser c o m p o n e n t e pode ser substituí-

T R6
390R FTE

I R8 Q3
8 470R BD135
7 3

CI-1
6
555
R7
2
330R
1

Figura 1

10 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


do por reed-switches ou mi- integrado pode ser montado em dir os tipos. Nos dois c a s o s o
croswitches, de m o d o a haver o soquete. A posição dos termi- melhor s o m é obtido q u a n d o se
disparo automático em jogos e nais do transistor Q é impor-
3 usa um p e q u e n o alto falante de
brincadeiras. tante devendo ser feita s u a in- 10 cm instalado n u m a caixinha
O aparelho é d a d o em duas versão se o leitor notar q u e ele apropriada.
versões. não funciona. Nas d u a s v e r s õ e s os resis-
O d i a g r a m a da primeira ver- A segunda versão t e m o cir- tores são de 1/8 W e os c a p a c i -
s ã o , q u e u s a um circuito inte- cuito mostrado na figura 2, tores eletrolíticos d e v e m ter u m a
grado e três transistores é m o s - Nesta versão t e m o s apenas tensão de trabalho de pelo m e -
trado na figura 1. Nesta versão, transistores, d e v e n d o o leitor nos 12 V. Os ajustes são feitos
para maior s e g u r a n ç a o circuito tomar cuidado para não confun- por meio de trimpots.

LISTA DE MATERIAL

a) Versão 1 Capacitores: Resistores: (1/8 W, 5%)


Semicondutores: C, - 1 000 uF/12 V - R,, R - 10 kQ - marrom,
3

C l , - 555 - circuito integrado eletrolítico preto, laranja


Q - 2N2646 - transistor
t C - 22 uF/12 V - eletrolítico
2 R - 56 Q - verde, azul, preto
2

unijunção C - 15 nF - poliéster ou R - 15 kQ - marrom, verde,


4

Q - BC548 ou equivalente -
2
cerâmico laranja
transistor NPN de uso geral R - 1 k Q - marrom, preto,
5

Q - BD135 ou TIP31 -
3 Diversos: vermelho
transistor NPN de potência S - Interruptor de pressão
NA P, - 100 kQ - trímpot
Resistores: (1/8 W, 5%) S,- Interuptor simples
R, - 10 kQ - marrom, preto, B, - 6 V - 4 pilhas pequenas, Capacitores:
laranja médias ou grandes C, - 470 uF/12 V - eletrolítico
R - 56 Q - verde, azul, preto
2
FTE - 8 Q x 10 cm - alto- C • 10 uF/12 V - eletrolítico
2

R - 1 kQ - marrom, preto,
3
falante comum C - 47 uF/12 V - eletrolítico
3

vermelho Placa de circuito impresso, C •• 47 nF - cerâmico ou


4

R - 100 kQ - marrom, preto,


4
suporte de pilhas, caixa para poliéster
amarelo montagem, fios, solda, etc. Diversos:
R - 56 kQ - verde, azul,
5 S - Interruptor de pressão
laranja b) Versão II NA
R - 390 Q - laranja, branco,
6
Semicondutores: S, - Interruptor simples
marrom Q, - 2N2646 - transistor B, - 9 V - bateria ou fonte
R - 330 Q - laranja, laranja,
7
unijunção FTE - 8 Q x 10 cm - alto-
marrom Q , Q - BC548 - transistores
2 3
falante comum
R„ - 470 Q - amarelo, violeta, NPN de uso geral Placa de circuito impresso,
o
Q„ - BC558 ou BD136 - conector de bateria, caixa
marrom
P, - 10 kQ - trímpot transistor PNP de uso geral para montagem, fios, solda,
ou média potência etc.

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


As placas de circuito impres- !—)
so para as d u a s v e r s õ e s são
m o s t r a d a s na figura 3.
0 5
Observamos que não se a d -
mite substitutos para o transis-
tor unijunção. IrifS FTE ... J —OSQ—
P a r a testar o a p a r e l h o é só R6 •& 9T
apertar S por um instante nas
duas versões.
Já d e v e haver a e m i s s ã o de
a l g u m tipo d e s o m , q u e pode
até l e m b r a r u m a risada.
Ajustando e n t ã o P cuidado-
1

s a m e n t e a o m e s m o t e m p o que
a p e r t a m o s e s o l t a m o s S, p o d e -
m o s c h e g a r aos s o n s deseja-
dos.
Se o ajuste n ã o for consegui-
d o d e v e m o s alterar o s valores
d o s c o m p o n e n t e s indicados aci- 4- CL

m a , até obter o melhor d e s e m -


p e n h o do a p a r e l h o . •
Figura 3

SABER ELETRÔNICA
TODOS OS MESES
NAS BANCAS

BUZZER COM O 4011

P e q u e n o s transdutores cerâmicos p o d e m ser usados para produzir t o n s de aviso em diversos


aplicativos. Um oscilador c o m b a s e no circuito integrado 4 0 1 1 é o que m o s t r a m o s neste aplicativo,
onde a freqüêcnia d e p e n d e do resistor e do capacitor u s a d o s . O pino 1 do 4011 pode ser u s a d o
c o m o e n t r a d a de controle, m a n t e n d o o circuito desativado q u a n d o o nível baixo. A alimentação do
circuito p o d e ser feita c o m tensões a partir de 3 V (ideal de 5 para bom rendimento) indo até 12 V.

O + 5 / + 12 V

12 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


Aparelhos que imi-

tam sons de animais

são c o m u n s e m brin-

q u e d o s e até objetos de

decoração. Gaiolas

c o m c a n á r i o s artificiais
O timbre do canto de um ca- d o e m qualquer objeto, m e s m o
p o d e m i n c o r p o r a r "cir- nário t e m características q u e os que n ã o t e n h a m muito e s p a -
permite s u a imitação c o m certa ço disponível.
cuitos" que imitam o
facilidade por meio de circuitos O c o n s u m o t a m b é m é baixo,
seu canto. Se bem que eletrônicos. o que significa q u e m e s m o dei-
O circuito que d e s c r e v e m o s xando-o ligado por muito t e m -
seja u m a solução q u e po, as pilhas resistem b e m e
é de um oscilador Hartley modi-
os ecologistas apro- ficado, q u e g e r a um sinal de proporcionarão b o m s o m .
áudio que lembra de f o r m a mui- O funcionamento pode ser
v a m , o realismo da mai- to aproximada o canto de um resumido da seguinte f o r m a :
oria se deve antes ao passarinho. O leitor poderá usar O transformador T-, determi-
este circuito e m b r i n q u e d o s , na, juntamente c o m Ç e c o m
3

uso de sintetizadores objetos de decoração (como a a freqüência básica do osci-


gaiola de que falamos) ou sim- lador q u e será ajustada no trím-
de s o n s . O circuito q u e
plesmente como curiosidade pot P,.
p r o p o m o s é u m a ver- n u m a feira de projetos eletrôni- C, e R j u n t a m e n t e c o m o
1 (

cos de escola técnica. resistor R e o trímpot, f o r m a m


1
são muitos simpies
Alimentado por apenas duas o circuito de realimentação do
m a s que faz u m a imita- pilhas, o circuito tem ainda a oscilador q u e o m a n t é m em o s -
vantagem de poder ser instala- cilação.
ção bastante boa do
Figura 1
canto de um canário.

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 13


O resistor em série c o m o da para rádios transistorizados
capacitor e o resistor R em sé-
3 que não pode ser encontrado LISTA DE MATERIAL
rie c o m C p r o v o c a m u m a reali-
2 c o m facilidade nas casas de m a -
mentação que produz oscilações teriais pois já não é mais fabri-
amortecidas, o q u e no sinal vai cado. Semicondutores:
representar a modulação natu- A solução alternativa para Q, - BC548 ou equivalente -
ral do c a n t o do pássaro. obter este c o m p o n e n t e é tentar transistor NPN de uso geral
Isso significa q u e , em f u n - arranjar em sua própria casa,
ç ã o principalmente das caracte- num depósito de sucata ou numa Resistores: (1/8 W, 5%)
rísticas do transformador, todos oficina de reparação um rádio R, - 1,2 kQ - marrom,
estes c o m p o n e n t e s citados po- velho que tenha este c o m p o n e n - vermelho, vermelho
d e m ter seus valores modifica- te e retirá-lo. R - 10 kQ - marrom, preto,
2

dos no sentido de se chegar à laranja


S e r á fácil identificar este
melhor aproximação possível do R - 820 Q - cinza, vermelho,
3
c o m p o n e n t e pois ele é ligado
canto do passarinho. marrom
ao alto-falante. O outro transfor-
P, - 100 kQ - trímpot
O único c o m p o n e n t e crítico mador que rádios antigos u s a m
desta m o n t a g e m é Ti q u e c o n - é o driver e não serve para esta
Capacitores:
siste n u m transformador de saí- montagem.
C, - 22 nF - cerâmico ou
poliéster
C - 220 uF/6 V - eletrolítico
2

C - 100 nF - cerâmico ou
3

poliéster

C - 1000 uF/6 V - eletrolítico


4

Diversos:
T, - Transformador de saída
para transistores - ver texto
FTE - 8 Q x 5 cm - alto-
falante pequeno
B, - 3 ou 6 V - 2 ou 4 pilhas
pequenas
S, - Interruptor de pressão
ou simples
Placa de circuito impresso,
suporte de pilhas, caixa para
montagem, fios, solda, etc.

14 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


Na figura 1 t e m o s o diagra- líticos c o m uma tensão mínima mento se for usado o tipo de
ma completo do passarinho. de trabalho de 6 V. pressão.
A primeira o p ç ã o para m o n - O alto-falante deve ser pe- Ajustando P^ d e v e m o s che-
t a g e m , indicada aos leitores ini- queno c o m 4 ou 8 íi ou ainda gar ao s o m de canário.
ciantes ou c o m m e n o s recursos, de acordo c o m o transformador. Se isso não ocorrer, c o m e c e
é a m o s t r a d a na figura 2 e q u e Em alguns casos, se o transfor- alterando o valor de C na faixa
3

faz uso de u m a ponte de termi- mador for de 8 Q., o uso de um de 22 nF a 220 nF, pois existe
nais. alto-falante de 4 Q pode afetar o u m a diferença muito grande de
Para os leitores que tiverem desempenho do circuito, dificul- características entre os transfor-
a possibilidade de elaborar pla- tando a obtenção do timbre d e - madores de saída.
cas de circuito impresso t e m o s sejado. Outro c o m p o n e n t e q u e pode
a disposição dos componentes Para as pilhas deve ser usa- ser alterado é C, e finalmente
mostrada na figura 3. do suporte apropriado e os re- Ca.
Os capacitores p o d e m ser sistores devem ser de 1/8 W. U m a v e z obtido o ajuste de-
cerâmicos ou de poliéster, Para provar o aparelho é só sejado é só instalar o aparelho
exceto C e C q u e são eletro-
2 4 ligar ST OU apertar por um mo- no local d e s e j a d o . •

TESTE DE SCRs C O M O MULTIMETRO

Um teste dinâmico simples para SCRs (como os da série 106)


sensíveis pode ser feito c o m disparo pelo multímetro, conforme m o s -
tra a figura abaixo.
A n t e s de interligar por um instante o terminal de anodo c o m o de
c o m p o r t a a resistência indicada deve ser muito alta. Depois da
interligação, ao m e s m o desfeito o contato, a resistência indicada deve
ser baixa.
PINTINHO

Eis um circuito s i m -

ples que pode servir

para dar vida a brinque-

dos ou a u m a alegoria
E v i d e n t e m e n t e , o s piados Funcionamento:
q u e r e p r e s e n t e u m sí-
d e s t e circuito s ó n ã o p o d e m O circuito consiste basica-
t i o . T r a t a - s e d e u m cir- enganar u m a galinha! Ou po- m e n t e n u m oscilador Hartley
d e m ? A fidelidade na imitação modificado que produz pulsos
cuito que, alimentado
dos piados produzidos por este sonoros agudos cuja freqüência
por pilhas, imita um circuito eletrônico vai depender depende de vários c o m p o n e n -
apenas de ajustes feitos pelo lei- tes.
pintínho c o m excelen-
tor nos valores dos c o m p o n e n - A s s i m , a freqüência básica
te realismo. C o m o este tes para compensar eventuais das oscilações vai depender da
tolerâncias. C o m bons c o m p o - impedância do enrolamento pri-
circuito usa apenas nentes a imitação poderá ser mário do transformador T e 2

perfeita. t a m b é m d o s capacitores C-\ e


componentes discretos
C o m o o c o n s u m o do circuito C usados na realimentação.
2

trata-se de montagem é baixo, as pilhas usadas p o - C o m o os transformadores usa-


d e m durar bastante, o que per- dos p o d e m variar bastante de
ideai para os leitores i- características, p o d e m ser ne-
mite q u e ele seja instalado em
niciantes. brinquedos e fique ligado por cessárias compensações de
longos períodos. m o d o a s e r e m obtidos os efei-
tos desejados.
Figura 1
A s s i m , o leitor e v e n t u a l m e n -
te deve alterar C-i e C . 2 pode
ter valores entre 4,7 nF e 47 nF
enquanto q u e C pode ficar e n -
2

tre 10 n F e 2 2 0 nF.
RI
10K O timbre característico do
piado é conseguido c o m um s e -
gundo transformador q u e , t a m -
b é m por poder ter suas caracte-
rísticas n u m a a m p l a faixa, pode

r:. eventualmente necessitar de


u m a c o m p e n s a ç ã o c o m altera-
\ IOOK
ç ã o dos valores de R e C . R 2 3 2

pode ter de 4 7 0 Q. a 2 2 0 0 Q.
enquanto que C pode ter de 3

100 u F a 4 7 0 n F .
Na maior parte dos c a s o s ,
entretanto, as diferenças d o s
c o m p o n e n t e s p o d e m ser c o m -
pensadas pelo ajuste de
Na figura 1 t e m o s o diagra-
ma completo do aparelho.
A m o n t a g e m n u m a ponte de
terminais é mostrada na figura 2.

16 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


C3 \ TI / PI

P a r a os leitores q u e pos- do tipo p e q u e n o , c o m 5 c m , já


LISTA DE MATERIAL
suírem recursos para a elabora- q u e o s o m dos piados por ser
ção de placas de circuito impres- b e m agudo teria u m a fidelidade
Semicondutores:
so t e m o s a disposição dos c o m - maior se reproduzido por um
Q, - BC548 ou equivalente -
transistor NPN de uso geral ponentes na figura 3. falante de dimensões reduzidas.
Resistores: (1/8 W, 5%) Os componentes mais críti- O conjunto cabe facilmente
R, - 10 kQ - marrom, preto, cos da m o n t a g e m são os dois n u m a caixinha plástica q u e deve
laranja transformadores. levar e m c o n t a nas suas d i m e n -
R - 820 Q - cinza, vermelho,
2
Eles d e v e m ser do tipo de sões o t a m a n h o do suporte de 2
marrom saída para transistores usados ou 4 pilhas.
P, - 100 kQ - trímpot em rádios transistorizados anti- Para testar o aparelho basta
Capacitores: gos. colocar as pilhas no suporte. O
C, - 22 nF - cerâmico ou C o m o estes c o m p o n e n t e s interruptor Si pode até s e r s u -
poliéster não mais s ã o fabricados a úni- primido para maior e c o n o m i a .
C - 100 nF - cerâmico ou
2 ca maneira de obtê-los é apelar Ajuste Pi de m o d o a obter o
poliéster para rádios velhos que p o d e m s o m que lembre oos piados de
C - 220 uF/6 V - eletrolítico
3
estar abandonados em sua um pintinho. Se não conseguir
Diversos: casa, na oficina de um amigo o leitor vai precisar alterar os
T^T^Transformador de saída o u encontrado e m sucatas. valores dos c o m p o n e n t e s indi-
para transistores - ver texto
Algumas oficinas ainda pos- cados por motivos que já expli-
FTE - 4 ou 8 Q - alto-falante
s u e m em estoques antigos es- camos.
pequeno (5 cm)
tes transformadores, para v e n - P a r a usar basta colocar o-
S, - Interruptor simples
da e com sorte você pode c o n - aparelho no local d e s e j a d o e
B, - 3 ou 6 V - 2 ou 4 pilhas
seguir u m . ligá-lo.
pequenas
O capacitor eletrolítico deve U m a brincadeira interessan-
Placa de circuito impresso ou
ponte de terminais, suporte ter u m a tensão de trabalho de te consiste em esconder o a p a -
de pilhas, caixa para monta- pelo menos 6 V. O alto falante relho no quarto de a l g u é m na
gem, fios, solda, etc. usado deve ser preferivelmente hora de dormir. •

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 17


LIG-ALERTA
(Aviso para
motoristas distraídos)
Se você é do tipo de

motorista que costuma

deixar lanternas ou se-

tas ligadas q u a n d o sai

do c a r r o e t e v e a má

surpresa de não con-

seguir dar a partida O circuito que descrevemos chave de partida estiver ligada.
consiste n u m alarme sonoro que A tensão positiva presente nes-
depois, o dispositivo produz um forte apito se v o c ê ta chave faz c o m q u e o transis-
deixar a l g u m a lâmpada ligada e tor Qi sature.
que descrevemos é in-
desligar a chave de partida. A alimentação do oscilador
teressante. O circuito Esse aviso é importante, pois é obtida por meio de u m a matriz
dispositivos de alto c o n s u m o de diodos diretamente a partir
indicado dispara um
c o m lanternas e faróis deixados dos dispositivos q u e se deseja
a l a r m e se a c h a v e de ligados, em pouco t e m p o esgo- monotirar ou seja, as setas, fa-
t a m a bateria. S e m a carga da róis, etc.
contacto for desligada bateria, não há partida para o A s s i m , se houver alimenta-
ou retirada e a l g u m dis- carro. ç ã o na matriz, o q u e significa
O circuito consiste n u m sim- que algum desses dispositivos
p o s i t i v o e l é t r i c o (lanter- ples oscilador c o m dois transis- está ligado e a chave for retira-
tores complementares cuja fre- da do contacto, o transistor
n a , s e t a , e t c ) e s t i v e r li-
qüência é basicamente determi- habilita o oscilador, que entra
gado. nada por Ci e ajustada por e m funcionamento.
O transistor , ligado a este O circuito é muito simples e
circuito desabilita o oscilador apresenta um c o n s u m o extre-
m a n t e n d o - o em silêncio se a m a m e n t e baixo na condição de

LISTA D E M A T E R I A L
Semicondutores: laranja
Q,, Q - BC548 ou equivalen-
2 R - 1,5 kQ - marrom, verde,
3

te - transistores NPN de uso vermelho


geral P, - 100 kQ - trímpot
Q - BC557, BC558 ou
3

equivalente - transistor PNP Capacitores:


de uso geral - Pode ser C, - 47 nF ou 56 nF -
usado um TIP31 para maior cerâmico ou poliéster
potência C - 100 uF/16 V - eletrolítico
2

D,, D , D - 1N4001, 1N4002


2 3

ou equivalentes - diodos de Diversos:


silício FTE - 4/8 Q - alto-falante
pequeno
Resistores: (1/8 W, 5%) Ponte de terminais ou placa
R - 1 kQ - marrom, preto,
1
de circuito impresso, caixa
vermelho para montagem, terminais de
R - 10 kQ - marrom, preto,
2 parafusos, fios, solda, etc.

18 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


espera, ou seja, o q u e ele gasía n u m a ponte de terminais que é ções para que o circuito funcio-
é muito menos do q u e qualquer mostrada na figura 2. ne s e m problemas. P a r a maior
dos dispositivos que ele O b s e r v e a posição dos t r a n - segurança de funcionamento
monitora, n ã o h a v e n d o perigo sistores nesta m o n t a g e m e os será interessante protegê-lo
para a c a r g a da bateria. pontos de ligação a o s e l e m e n - n u m a caixa plástica.
Na figura 1 t e m o s o diagra- tos protegidos que p o d e m ser Para os que desejarem fa-
v

ma completo do aparelho. aumentados bastando acrescen- zer a m o n t a g e m n u m a placa de


C o m o s e trata d e m o n t a g e m tar diodos. circuito impresso, t e m o s o s e u
bastante simples e n ã o crítica, É importante observar a po- desenho na figura 3. Nesta m o n -
p o d e m o s realizá-la c o m base laridade dos diodos e d a s liga- t a g e m mais c o m p a c t a t a m b é m

CHAVE QUE ACENDE AS


LANTERNAS NO PAINEL
•00 CARRO«

1 ) , ( 2 ) - A CHAVE QUE LIGA


OUTROS ARARELHOS
QUE VOCÊ COSTUMA
ESQUECER LIGADOS

Figura 1

Figura 2
AO FTE

-)
NO CHASSI

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 19


é importante observar as posi-
ções dos c o m p o n e n t e s polari-
zados. Nas duas m o n t a g e n s , o
alto-falante pode ser p e q u e n o ,
de tipo que caiba na caixa ou
q u e p o s s a ser embutido no pai-
nel do carro. Para experimentar
o aparelho, basta alimentá-lo e
aplicar tensão positiva n u m a das
entradas dos diodos.
O alarme deve tocar e o ajus-
te de tonalidade pode ser feito
no potenciômetro
U m a vez comprovado o fun-
cionamento é só fazer a instala-

1.
4 R4
ção ligando as entradas de pro-
teção aos dispositivos que d e -
v e m ser monitorados. A ligação

»4
é feita nos fios q u e alimentam
V estes dispositivos, no c a s o o
0 1 0 2
positivo das setas, lanternas e
0311 I
faróis. Depois de instalado é só
usar o aparelho. C a s o o leitor
queira incluir u m a chave para
desativar o apareiho em situa-
ções de emergência, q u a n d o as
lanternas d e v e m ser mantidas
ligadas m e s m o s e m a c h a v e ,
pode fazê-lo.

FTE Para maior v o l u m e e potên-


(-
cia, reduza R para 100 Q. ou
Figura 3 4

m e s m o 47 £2. •

GANHE DINHEIRO
REPARANDO FORNOS
DE MICROONDAS
Um livro completo sobre reparação de
fornos de microondas, onde será de
grande ajuda em sua própria oficina,
fornecendo dicas teóricas e práticas de
um aparelho que cada vez mais ganham
as casas brasileiras.

mostrador digital, key Board, interface de


potência, circuita eletrônico, placa de comando.

20 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


DE
200 W IPMPO)
Descrevemos a montagem dé
O circuito integrado T D A 1 5 1 0 é a base deste proje-
um excelente amplificador e s t é r e o to. Este componente de potência da Philips
com çonúolé de volume e tonali- C o m p o n e n t s reúne em s e u interior q u a s e t o d o s os
elementos necessários à elaboração de um sistema
dade, para uso doméstico- com de s o m . A l é m de poucos periféricos passivos c o m o
base em circuitos Integrados dá ; resistores e diodos, o circuito necessita apenas de
etapas de pré-amplificação e controle de t o m q u e po-
PhiHps..Componente* Com uma d e m ser elaboradas em torno de transistores c o m u n s
de uso geral.
potência rms de 25 W p o r canal»
Neste projeto é justamente isso q u e f a z e m o s : em
que corresponde a 70 W I H F e 100 torno de um T D A 1 5 1 0 c o l o c a m o s a fonte de alimenta-
ção que permite s e u uso a partir da rede de energia e
W este sistema surpreen- um pré-ampiificador c o m controle de t o m Baxandall de
de pelo desempenho, Já que. © excelente qualidade.
O pré-amplificador permite que fontes de p e q u e n a
base de muitos equipamentos de intensidade excitem facilmente o amplificador.
som profissionais. A placa compacta já é projetada para acomodar os
c o m p o n e n t e s dos dois canais, exigindo-se entretanto,

LISTA DE MATERIAL

(Para um canal) R, - 2,2 kQ - vermelho,


B Material Comum A o s Dois
Semicondutores: vermelho, vermelho Canais:
C l , - TDA1510 - circuito P - 100 kQ - potenciômetro
3 P,, P - 100 kQ -
2

integrado log simples potenciômetros lineares


Q, - BC548 ou eqivalente - Capacitores: duplos
transistor NPN de uso geral C, - 1 uF/16 V - eletrolítico
Resistores: (1/8 W, 5%) C , C - 2,2 nF - cerâmicos
2 3 Material Para a Fonte:
R,, R - 6,8 kQ - azul, cinza,
2
C, - 47 nF - cerâmico ou T, - Transformador com
vermelho poliéster primário de acordo com a
R , R - 33 kQ - laranja,
3 7
C , C - 4 7 uF/16 V -
5 7
rede local e secundário de 6
laranja, laranja eletrolítico +6 V com 5 A
R, - 4,7 kQ - amarelo, C - 220 nF - cerâmico ou
6
D,, D , D , D - 50 V x 3 A -
2 3 4

violeta, vermelho poliéster diodos retificadores de silício


R - 22 kQ - vermelho,
5
C , C C - 1 0 0 UF/16V-
8 1 1 f 1 9
S, - Interruptor simples
vermelho, laranja eietrolíticos C - 4 700 uF/16 V - eletr.
1 6

R - 180 kQ - marrom, cinza, % C , C , C -100 nF-


10 13 1 5
C - 1 000 uF/16 V - eletr.
17

o
cerâmicos ou poliéster C - 2 200 uF/16 V - eletr.
18

amarelo R - 100 Q x 1/8 W -


C - 330 pF - cerâmico
12
19

R - 1 k Q - marrom, preto,
9
marrom, preto, marrom -
C - 4,7 uF/16 V - eletrolítico
14
vermelho resistor
R R
R,o. n . 1 2 > R - i o o k Q - Diversos:
1 7

marrom, preto, amarelo FTE - Alto falante de 4 ou 8 Q R -1 Q x 5 W- resistor de fio


20

R , R - 4,7 Q - amarelo, para 25 W RMS (mínimo) F, - Fusível de 3 A


13 14

violeta, dourado Placa de circuito impresso, Diversos:


R, - 680 Q - azul, cinza,
5
radiadores de calor para os Cabo de força, suporte de
marrom integrados, fios blindados, etc. fusível, caixa para monta-
R, - 22 Q - vermelho,
K
gem, botões para os
vermelho, preto potenciômetros, etc.

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/J996 21


Figura 1

22 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


que o montador t e n h a a l g u m a e presos c o m cuidado. O u s o V e j a q u e este circuito n ã o
experiência com a montagem de de pasta térmica é altamente prevê a equalização d o s sinais.
circuitos de áudio. r e c o m e n d a d o para se obter a Se o leitor desejar u m a equali-
Trilhas grossas e s e m falhas melhor transferência do calor zação específica p a r a os sinais
nas partes em que d e v e m circu- gerado no circuito integrado para do tipo N A B para gravadores ou
lar correntes intensas e fios blin- o radiador de calor. RIAA para toca-discos, deve
d a d o s e curtos nos locais em O circuito prevê duas entra- usar u m pré-amplificador apro-
q u e p a s s a m os sinais de áudio d a s , s e n d o u m a c o m o resistor priado.
s ã o importantes para se ter um de entrada que será u s a d a c o m Na figura 1 t e m o s o diagra-
funcionamento s e m ruídos, ron- fontes de sinais mais intensos m a c o m p l e t o d o amplificador,
cos ou distorções. D a d a a po- c o m o por e x e m p l o sintonizado- mostrando a p e n a s u m d o s c a -
>
tência c o m que o circuito traba- res ou gravadores e a outra s e m nais, já que o outro é semelhante.
lha, é importante q u e os radia- o resistor que será u s a d a c o m A placa de circuito impresso
dores de calor usados nos cir- fontes de pequenos sinais c o m o é m o s t r a d a na figura 8, s e n d o
cuitos integrados sejam grandes
por e x e m p l o microfones. válida para os dois canais. O b -

Figura 2A

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 23


serve q u e nesta figura t e m o s a de fio e c o m o tende a se aque- cessivo, o que seria s i n t o m a de
repetição dos c o m p o n e n t e s , já cer no funcionamento, deve ser m o n t a g e m incorreta.
que t e m o s na v e r d a d e dois ca- montado afastado da placa de Se tudo estiver b e m , aplique
nais, se b e m q u e a fonte seja circuito impresso conforme mos- na entrada do amplificador o s i -
comum. tra a figura 3. nal de a l g u m a fonte s o n o r a
O b s e r v e a posição dos radi- As especificações da lista de c o m o por exemplo um sintoniza-
adores de calor e q u e o capaci- material são as mínimas, o que dor ou um gravador e verifique
tor C 1 6 t e m m o n t a g e m vertical quer dizer que as tensões dos seu funcionamento.
c o m um dos terminais dobrados. capacitores eletrolíticos p o d e m A ocorrência de roncos sig-
O s potenciômetros d e c o n - ser maiores que as indicadas. nifica problemas de blindagens
trole de tonalidade são duplos, Os alto-falantes d e v e m ser nos fios. •
m a s o controle de volume não de b o a qualidade e es-
é, de m o d o a se poder obter pecificados para supor-
pelo seu ajuste separado o equi- tar a potência do a m -
líbrio dos canais. plificador.
ESPAÇO
N a figura t a m b é m mostra- Para provar o a m -
m o s que os cabos de sinais de plificador basta ligá-lo
áudio são todos blindados c o m e inicialmente observar
as malhas devidamente ligadas se nenhum c o m p o n e n -
à terra. O resistor R deve ser
2 0 te t e m aquecimento ex- Figura 3

Figura 2B

24 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


O circuito a p r e s e n t a d o se ou um conjunto de l â m p a d a s de
d e s t a c a pela simplicidade, se 12 V.
b e m q u e a inclusão de dispositi- P a r a a maioria d o s c a s o s
vos inteligentes s e m p r e leve a u m a l â m p a d a de interior de car-
u m equipamento d e melhor d e - ro ou ainda um farol c o m l â m p a -
s e m p e n h o . Se o q u e o leitor da pequena (lanterna) serve per-
deseja em termos de ilumina- feitamente para proporcionar
ç ã o ambiente é o mínimo, alian- u m a b o a iluminação d e emer-
do a funcionalidade ao baixo gência para ambientes p e q u e -
custo e à facilidade de monta- nos.
g e m , o que apresentamos é a Na figura 1 t e m o s o diagra-
solução ideal. ma completo do aparelho.
O que t e m o s é u m a simples A disposição dos c o m p o n e n -
fonte de alimentação que m a n - tes c o m base n u m a ponte d e
t é m uma bateria c o m u m de car- terminais é mostrada na figura 2.
ro ou moto em carga constante O transformador deve ter e n -
e a o . m e s m o t e m p o u m relê rolamento primário de a c o r d o
energizado. c o m a rede local e secundário
No caso do corte de energia, de 12 + 1 2 V c o m u m a corrente
o relê deixa de ser energizado d e 5 0 0 m A o u mais.
ocorrendo então a comutação O relê usado é um G 1 R C 2 .
da bateria que p a s s a a alimen- Observe q u e os fios q u e v ã o
tar e m s u a saída u m lâmpada aos contactos do relê e por onde

Figura 1

V IA
Dl
1N40O2

< o—í=
RI
4R7

81
6 OU 1 2 V

02
1N4002
©"1 7
SAÍDA I 1

í 0 i!
i

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 25


circula a c o r r e n t e da bateria, sistores maiores. Para estes Lembre-se que a bateria
d e v e m ser mais grossos. casos sugerimos o uso de um deve ter manutenção permanen-
O valor do resistor deter- resistor de 22 Q. ou 47 £2 x 5 W; te e que a caixa em q u e ela fica
mina a corrente de carga. Para Se houver tendência para os deve ser s e p a r a d a do resto do
uso freqüente do sistema, quan- contactos do relê vibrarem, li- circuito eletrônico e ficar em lo-
do u m a c a r g a relativamente rá- g u e em paralelo c o m a bobina cal ventilado.
pida se faz necessária, os 4,7 Q, um capacitor de 100 uF a Isso é r e c o m e n d a d o p o r q u e
indicados s e r v e m . No entanto, 4 7 0 uF/25 V. A c h a v e S-, serve o ácido em s e u interior e v a p o r a -
se os cortes de energia não fo- p a r a d e s l i g a r a l â m p a d a de se lentamente e ataca c o m faci-
r e m freqüentes, a bateria pode emerência se o corte de energia lidade os c o m p o n e n t e s próxi-
ter s u a v i d a prolongada c o m re- ocorrer durante o dia. mos. •

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: S, - Interruptor duplo relê de 6 V e transformador


D D - 1N4002 ou equiva-
v 2
T - Transformador com
1 com 6 V de secundário)
lente - diodos de silício primário de acordo com a IVG1RC2
rede local e secundário de 12
Resistores: +12 V com 500 mA ou mais Ponte de terminais, caixa
R, - 4,7 £2 à 47 £2 x 5 W - fio de corrente para montagem, suporte de
B, - Bateria de 12 V de carro fusível, cabo de força,
Diversos: ou moto (se for usada lâmpada de emergência de
F, - 1 A - fusível bateria de 6 V, basta usar 12 V, fios, solda, etc.

26 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


Muitas mágicas e tru-

q u e s p o d e m ser feitos

com a a j u d a da e l e t r ô -

nica.. Se ©'leitor está:


procurando alguma

coisa neste sentido

para apresentar num

espetáculo escolar ou
O circuito que apresentamos ser preparada de m o d o a es-
numa festa, eis u m a su- n a d a mais é do que um conder os fios q u e alimentam o
disparador de um solenóide pelo circuito.
gestão interessante: corte da luz que incide num LDR. No circuito, o potenciômetro
um gesto mágico ou O solenóide sob a rolha per- Pi controla a sensibilidade e a
m a n e c e desativado e n q u a n t o alimentação pode ser feita tanto
um toque com uma va- houver luz ambiente incidindo a partir da rede de 110 V c o m o
sobre o LDR. No m o m e n t o em da rede de 2 2 0 V.
rinha fará uma rolha
que o gesto do mágico cortar a Na figura 1 t e m o s o diagra-
saltar m i s t e r i o s a m e n t e . luz q u e incide no LDR, o SCR m a completo d o aparelho.
dispara e c o m isso o solenóide C o m o s e trata d e m o n t a g e m
é energizado. bastante simples, p o d e m o s sol-
O resultado desta dar os c o m p o n e n t e s n u m a p o n -
energização é q u e o núcleo do te de terminais c o n f o r m e m o s -
solenóide é puxado fortemente tra a figura 2.
para c i m a j o g a n d o a rolha para O S C R pode ser o T I C 1 0 6 B
o alto. ou MCR106-4 se a rede de ener-
O furo que deixa passar a gia for de 110 V e o T I C 1 0 6 - D
luz para o solenóide deve ser ou M C R 1 0 6 - 6 se a rede for de
b e m pequeno para que ninguém 220 V.
perceba e a m e s a em que o Este componente não neces-
sistema vai ser montado deve sita de radiador de calor.

Figura 1

RI 01
1K 1N4004

. Cl
ú R2
1M5
j^SOLENÓIDE

3a
110/220V
16 A 5 0 p F
350V
'SCR
MCR106
CA.

LDR

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 27


Na figura 3 ternos a suges- co ou outro material não metáli- qual está posicionado o L D R .
tão de caixa p a r a o aparelho, co e q u e t e n h a um diâmetro in- Em seguida, ajuste Pj para que
c o m d i m e n s õ e s aproximadas. terno de aproximadamente n ã o haja disparo do solenóide.
O solenóide consiste em 4 0 0 0,5 c m , por o n d e escorrega o P a s s a n d o a m ã o diante do
a 6 0 0 voltas de fio esmaltado núcleo. furinho deve haver o disparo,
b e m f i n o n u m carretei d e plásti- O núcleo nada mais é do que c o m a forte c o n d u ç ã o do S C R e
um parafuso de 5 a 8 cm de c o m o núcleo sendo puxado para
c o m p r i m e n t o e c o m diâmetro cima.
que se encaixe folgadamente na E m alguns c a s o s , u s a n d o
LISTA DE MATERIAL
bobina. • u m a bobina b e m d i m e n s i o n a d a
Semicondutores: Na f i g u r a 4 m o s t r a m o s o o resistor R pode ser bastante
1

SCR - TIC106 ou MCR106 - m o d o c o m o a bobina deve ser reduzido. No entanto, ele n ã o


diodo controlado de silício, fixada, juntamente c o m o núcleo deve ultrapassar o ponto em que
ver texto e o copinho plástico onde vai ocorre u m aquecimento exces-
D, - 1N4004 (110 V) ou ser c o l o c a d a u m a rolha leve ou sivo na bobina. O capacitor d
1N4007 (220 V) - diodo então bolinhas de isopor. deve ter u m a t e n s ã o de pelo
retificador Para operar o aparelho m e n o s 2 0 0 V de trabalho se a
posicione sua caixa de m o d o rede for de 110 V e 3 5 0 V se a
Resistores: q u e incida luz no furinho sob o rede for de 2 2 0 V . B
R, - 1 kQ x 5 W - fio
R - 1,5 M Q x 1/8 W -
2

marrom, verde, verde


- 470 kQ - trímpot ou Figura 4
potenciômetro
LDR - foto-resistor comum

Capacitores;
C, - 16 a 5 0 ' u F / 2 0 0 V ou
350 V - eletrolítico A
PONTE

Diversos:
0.4 OU 0 , 5 e m
X, - Solenóide - ver texto PARA DENTRO
Ponte de terminais, cabo de
força, caixa para montagem,
fios, solda, etc. APOIO COLADO
OU PREGADO

28 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


INTERCOMUNICADORS
PORTEIRO
ELETRÔNICO
Descrevemos a mon-

tagem de um aparelho

de grande utilidade no

lar, n o e s c r i t ó r i o , c o n -

sultório médico ou em

qualquer parte onde a

comunicação imediata
Os intercomunicadores po- O que t e m o s neste projeto é
entre duas salas sepa-
d e m ser usados de diversas for- um simples amplificador
radas por alguma dis- mas. No lar, p o d e m o s usá-lo transistorizado em que foi agre-
c o m o porteiro eletrônico para g a d a u m a etapa pré-amplifica-
tância se faz necessá-
identificar visitas antes de abrir dora de baixa impedância. A fi-
ria. Alimentado por 4 a porta. No consultório médico, nalidade desta etapa é permitir
podemos avisar a secretária para q u e os p r ó p r i o s a l t o - f a l a n t e s
pilhas pequenas ou usados na reprodução do sinal
mandar entrar o próximo paci-
ente s e m precisar sair da m e s a também sejam usados como
fonte, elé é simples de
de trabalho. Enfim, existem cen- microfones.
montar, instalar e t a m - t e n a s de situações em que um Assim, temos na estação-
bém de usar. Muitos aparelho deste tipo pode ser útil. mestra u m a chave q u e controla
O intercomunicador que des- a f u n ç ã o falar-ouvir e q u e deter-
componentes de suca- crevemos é dos mais simples, mina q u a n d o o alto-falante re-
f a z e n d o u s o d e d o i s fios n a moto funciona c o m o tal ou c o m o
ta tais c o m o alto-falan-
interligação d a s estações, o seu microfone e q u a n d o ocorre o in-
tes e chave p o d e m ser controle é feito de u m a estação verso c o m o alto-falante local.
única, e o comprimento m á x i m o A vantagem de se usar o alto-
aproveitados neste pro-
r e c o m e n d a d o para o fio entre falante c o m o microfone é q u e
jeto. as estações é de 30 metros. Não dada s u a baixa impedância n ã o
será preciso usar fio blindado. precisamos usar fio blindado, se

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: R - 4,7 kQ - amarelo,


3 Diversos:
Q Q , Q - BC548 o u
r 2 3
violeta, vermelho S, - Interruptor simples
equivalente - transistores R - 100 Q - marrom, preto,
4 B, - 6 V - 4 pilhas pequenas,
NPN de uso geral marrom médias ou grandes ou fonte
Q - BC558 ou equivalente -
4 R - 1 kQ - marrom, preto,
6 de alimentação
transistor PNP de uso geral vermelho FTE,, FTE - Alto-falantes de
2

D,, D - 1N4148 ou equiva-


2 Capacitores: 8 Q x 10 cm
lente - diodos de silício C , , C - 4 , 7 uF/12 V -
2 S - Chave de 4 pólos x 2
2

Resistores: (1/8 W, 5%) eletrolítico posições tipo falar/ouvir


R, - 1 MQ - marrom, preto, C - 22 uF/12 V - eletrolítico
3
Placa de circuito impresso,
verde C - 220 uF/12 V - eletrolítico
4
suporte de pilhas, caixa para
R , R - 150 kQ - marrom,
2 5
C - 47 uF/12 V - eletrolítico
5
montagem, fios, solda, etc.
verde, amarelo

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 35


03
! BC546

R6
1K O2
R3
4K7

C2
4.7pF
X R5
Dl
, 1N4148
C4
220JJF
150K CS
I 47JJF
Q 1 • D2
BC548 .1N4148
04
C3 BC558
22pF

02
Cl )C548 BI
R2 6\
4.7 F
H

150K

D R4
100Í1 0 4

Figura 1

b e m q u e a d e s v a n t a g e m decor- ouvir e dos dois alto-falantes (re- m o t a situada a mais de 30


rente disso é a limitação do c o m - moto e locai). m e t r o s , q u a n d o o fio c o m u m
primento do fio. Na figura 1 te- A chave u s a d a é do tipo de p o d e significar p r o b l e m a s de
m o s o d i a g r a m a completo do 4 pólos x 2 posições do tipo de atenuação t e m o s u m a sugestão
intercomunicador c o m o s p o n - acionamento momentâneo. Esta alternativa mostrada na figura 5.
tos de ligação da chave (1 à 4) chave volta à posição original Os dois transformadores ser-
q u e serão dados em outra figura. de ouvir q u a n d o a soltamos. v e m para alterar a impedância
A m o n t a g e m pode ser feita C o m sorte o leitor pode c o n - n a linha d e t r a n s m i s s ã o q u e
n u m a placa de circuito impres- seguir u m a chave deste tipo em pode ter c o m p r i m e n t o s de até
so de reduzidas d i m e n s õ e s q u e a l g u m intercomunicador antigo 5 0 0 metros. Os t r a n s f o r m a d o -
é m o s t r a d a na figura 2. fora de uso ou m e s m o fazer u m a res d e v e m ser do tipo u s a d o em
Os transistores admitem adaptação de uma chave de saída de rádios transistorizados
equivalentes e as tensões de tra- o n d a de algum rádio antigo c o m o u v a l v u l a d o s preferiveimente
balho m í n i m a s d o s capacitores sintonia por teclas. iguais. C o m sorte estes c o m p o -
são as indicadas na lista de m a - N a m o n t a g e m , observe c o m nentes p o d e m ser encontrados
terial. cuidado as polaridades dos c o m - em aparelhos fora de uso.
Os alto-falantes, para melhor ponentes c o m o diodos, c a p a c i - Para usar o intercomunicador
qualidade de s o m d e v e m ser de tores eletroliticos e pilhas. é simples:
10 cm c o m 8 O de impedância. Para usar o aparelho n u m Ligue o interruptor geral.
T i p o s diferentes t a m b é m funci- escritório pode ser mais interes- Aperte então a c h a v e falar e f a l e
o n a m , m a s o s d e m e n o r impe- sante usar fonte a partir da rede perto do alto-falante. Sua v o z
d â n c i a por e x e m p l o , p o d e m em lugar de pilhas. deve sair clara na e s t a ç ã o re-
apresentar m e n o r sensibilidade. Neste caso, t e m o s u m a s u - mota. Soltando a c h a v e , é a v e z
Na f i g u r a 3 t e m o s as gestão de fonte de alimentação d e q u e m está n a estação r e m o -
interligações q u e d e v e m ser fei- mostrada na figura 4. Para a ta falar. V o c ê d e v e ouvir clara-
tas na c o n e x ã o da c h a v e falar/ interligação de u m a estação re- mente.

36 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


VERM.
(-)

FTE1
8Í1

FTE 2
eci

FIOS BLINDADOS
Figura 3

Figura Desligue ST para economizar pilhas quan-


6 + 6V
do não usar o intercomunicador. Na versão
alimentada pela rede a fonte pode ficar liga-
da e isso permite que v o c ê monitore o que
-o + ocorre na estação remota.
O resistor R pode ser substituído por um
3

potenciômetro d o m e s m o valor c o m Ò liga- 2


110/ A PLACA
220V DO INTERCOM do ao seu cursor.
C o m isso teremos agregado ao aparelho
um controle de v o l u m e . •
—O •

Figura 5

FIO BLINDADO

7^
50m A 500m

^27 FTE
REMOTO 8 f t

USO OETRANFORMADORES PARA LONGAS DISTANCIAS

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 37


Muitos eletrodomésticos de pode até aproveitar c o m p o n e n -
procedência duvidosa e m e s m o tes de sucata.
de fábricas f a m o s a s n ã o t r a z e m Basicamente o q u e t e m o s é
especificada a s u a potência, o u m shunt o n d e l i g a m o s u m
q u e impede que o usuário t e n h a microamperímetro q u e está c a -
u m a idéia de quanto ele gasta librado e m t e r m o s d e intensida-
de energia. de de corrente. C o m o a intensi-
U m simples a q u e c e d o r d e dade da corrente no shunt é pro-
1 0 0 0 W de potência, se ligado porcional à potência do eletrodo-
duas horas por dia acrescenta méstico, a escala p o d e ser feita
60 k W h na sua conta o q u e é diretamente n o instrumento e m
suficiente para q u e o c o n s u m i - termos de W.
dor "mude de faixa" pagando um Evidentemente, o aparelho
b o m acréscimo. funciona nas d u a s t e n s õ e s d a
O aparelho que descrevemos rede de energia (110 V ou
m e d e a potência de qualquer 2 2 0 V ) , m a s d e v e m ser usadas
eletrodoméstico, c o m u m e m e s - escalas s e p a r a d a s o u a i n d a fei-
mo de aparelhos eletrônicos até t a u m a c o n v e r s ã o "mental". A s -
1000 W , possibilitando a s s i m s i m , para a m e s m a corrente, t e -
q u e o leitor avalie s e u c o n s u - m o s o dobro da potência na rede
m o . P a r a o técnico reparador de de 110 V .
eletrodoméstico possuir um Por e x e m p l o , u m a l â m p a d a
wattímetro t a m b é m é importan- de 100 W na rede de 110 V
te sob outro aspecto: pela medi- trabalha c o m m e t a d e d a corren-
da da potência p o d e m o s saber te de u m a lâmpada de 100 watts
se existe a l g u m a anormalidade n a rede.de 2 2 0 V .
d e funcionamento. U m aparelho A s s i m , p a r a usar o medidor,
q u e "consome d e m a i s " t e m a l - basta ligar s u a entrada na rede
g u m problema. de energia e na t o m a d a existen-
O aparelho que descrevemos te na s u a saída o eletrodo-
é bastante simples de montar e méstico q u e v a i s e r analisado.

Figura 1

R2
B20R

Dl RJ
1N4004 IR ò
1
N-
D2
TOMADA

110V ou IN 4 0 0 4
220V

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


Depois, é só ligar o aparelho a A s s i m , para u m a escala de
LISTA DE MATERIAL
ser analisado e ler na escala do 0 a 100 W, use para um re-
instrumento a potência que está sistor de fio de 1 Q x 5 W. Para
Semicondutores:
sendo c o n s u m i d a . medir potências até 1 000 W, use
D,, D - 1N4004 - diodos de
2

É importante notar neste mo- um resistor de 0,1 Q x 10 W de


silício
mento que a potência fio.
c o n s u m i d a n ã o significa a po- A escala será linear, o que Resistores: (1/8 W, 5%)
tência q u e o aparelho está for- significa que podemos fazer di- R1 - 1 Q x 5 W - fio
necendo. visões iguais c o m os valores 0 - R - 820 Q - cinza, vermelho,
2

A s s i m , um amplificador de 20 - 40 - 60 - 80 -100 W por marrom


30 W pode consumir potência exemplo, ou multiplicados por 10
muito maior, pois u m a parte da para u m a escala até 1 0 0 0 W. R - 4,7 kQ - trímpot
3

energia será convertida e m c a - Os diodos usados serão os


lor e outra em s o m . 1N4004 se a rede for de 110 V Diversos:
Feita a calibração, o apare- mas d e v e m ser os 1N4007 se a M - Microamperímetro - ver
1

lho pode dar indicações com boa rede for de 2 2 0 V. texto


precisão. Para calibrar o aparelho bas- Ponte de terminais, cabo de
Na figura 1 t e m o s o diagra- ta ligar na s u a saída uma lâm- força, tomada, caixa para
ma c o m p l e t o do instrumento. pada de 100 W e ajustar para montagem, fios, solda, etc.
C o m o a m o n t a g e m é muito que o valor correspondente na
s i m p l e s , n ã o s e r á necessário escala seja lido. TV preto e branco - 1 0 0 W
usar placa de circuito impresso. Para u m a escala de maior TV em cores - 100 a 3 0 0 W
A s s i m , o p t a m o s por usar u m a valor p o d e m ser usados eletro- Ferro de passar c o m u m - 4 0 0 W
ponte de terminais cuja disposi- domésticos de potência conhe- Ferro de passar
ç ã o de c o m p o n e n t e s é mostra- cida c o m o referência. automático - 1 2 0 0 W
da na figura 2. Na tabela abaixo t e m o s as Liqüidificador - 2 0 0 W
O instrumento pode ser um potências típicas c o n s u m i d a s Aspirador de pó - 800 a 1200 W
V U - m e t e r o u microamperímetro por alguns aparelhos c o m u n s : Secador de
c o m u m c o m f u n d o d e escala cabelos - 4 0 0 a 1 0 0 0 W
entre 100 e 5 0 0 uA. As divisões Aparelho - C o n s u m o Chuveiro
da escala vão depender da Lâmpadas elétrico - 2 0 0 0 a 6 0 0 0 W
calibração. incandescentes - 5 a 200 W Rádio relógio - 30 W

ELETRÔNICA TOTAL
TODOS OS MESES NAS BANCAS
ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 39
DISTORCEDOR
DE VOZ

Para q u e m gosta de

cantar ou de efeitos so-

noros especiais, a pos-

sibilidade de se falar

c o m voz de robô ou ain-


O distorcedor q u e descreve- A s s i m , n o coletor d e Q o b -
3

da uma oitava acima de mos é de um tipo muito u s a d o t e m o s sinais c o m a fase inverti-


em estúdios e em gravações da em relação aos q u e são obti-
seu timbre normal, é
consistindo simplesmente n u m dos no emissor.
a l g o i n t e r e s s a n t e . Inter- dobrador de freqüência. C o m a Isso significa q u e , se c o m b i -
multiplicação por dois da fre- narmos esses dois sinais por
calado entre microfo-
qüência original, o s o m se alte- meio dos diodos e D obte-
2

nes e aparelhos de s o m ra m a s não perde a informação m o s u m a "cópia" do sinal origi-


original que ele transporta, ou nal mas c o m u m a leve distorção
de qualquer tipo ou seja, continua s e n d o u m a voz e c o m a freqüência multiplicada
ou u m a música. por dois. É neste ponto do cir-
entre gravadores e am-
Para o caso de um microfo- cuito que ocorre o efeito.
plif I c a d o r e s e s t e a p a r e - ne, p o d e m o s dizer que o s o m C o m o o sinal obtido t e m pe-
vai se transformar a ponto de q u e n a intensidade, antes de ser
lho modifica os sons,
lembrar a v o z de um robô ou aplicado a um amplificador ex-
dobrando a freqüência ainda uma voz sintetizada por terno ele p a s s a por mais u m a
u m computador. amplificação, proporcionada
m a s m a n t e n d o seu pa- pelo transistor Q .
Será interessante para o lei- 4

drão original, s e m per- tor gravar as mensagens de s u a A alimentação deste circuito


secretária eletrônica c o m esta é feita c o m u m a tensão algo ele-
der a inteligibilidade. voz diferente... v a d a , da o r d e m de 18 V, que
F u n c i o n a l m e n t e , o circuito pode ser obtida de u m a fonte
não t e m n e n h u m segredo q u e apropriada.
torne difícil explicá-lo. O que te- C o m um transformador de 12
mos é u m a etapa amplificadora a 14 V e c o m u m a b o a filtragem,
c o m três transistores q u e rece- obtemos esta tensão s e m m u i -
be os sinais fracos de microfo- tos problemas, pois não há ne-
nes de cerâmica (ou mais anti- cessidade de r e g u l a g e m .
gos, de cristal) e os amplifica a Na figura 1 d a m o s o diagra-
ponto de poderem alimentar um m a desta fonte.
inversor de fase c o m um u m a É importante observar q u e
ponte retificadora. este tipo de m o n t a g e m trabalha

Dl
1N4002

Cl
1000|JF

Figura 1

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


c o m sinais d e áudio d e p e q u e - o d i a g r a m a c o m p l e t o do tensões mínimas de trabalho dos
na intensidade e q u e por isso distorcedor. capacitores eletrolíticos s ã o as
são sensíveis a qualquer pro- A placa de circuito impresso indicadas na lista de material.
b l e m a de ruído. A s s i m , além de para esta m o n t a g e m é mostra- Para a entrada deve ser usa-
u m a blindagem nos fios de e n - da na figura 3. do j a q u e de acordo c o m o m i -
trada e de saída de sinal, a m o n - Na m o n t a g e m é importante crofone disponível e para a
t a g e m deve ser feita em caixa observar as posições dos tran- saída deve ser usado cabo c o m
de metal para q u e ela t a m b é m sistores e diodos e sobretudo plugue de acordo c o m o amplifi-
i m p e ç a que o circuito capte ruí- não confundir q u e é diferen- cador ou jaque apropriado.
dos externos. Na figura 2 t e m o s te dos demais transistores. As O potenciômetro PT equilibra

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: R„ - 2,2 kQ - vermelho, C - 10 nF - cerâmico ou


9

Q, - BC558 ou equivalente - vermelho, vermelho poliéster


transistor PNP de uso geral R - 22 kQ - vermelho,
12

Q„ Q,, - BC548 ou vermelho, laranja Diversos:


2' 3 4
R - 4,7 kQ - amarelo, Placa de circuito impresso,
equivalente - transistores 13

violeta, vermelho fios blindados, jaques de


NPN de uso geral
R , R - 39 kQ - laranja, entrada e saída, caixa para
D,, D - 1N4148 - diodos de
2
17 18

branco, laranja montagem, fios, etc.


uso geral
R - 3,3 kQ - laranjaj laranja,
21

Resistores: (1/8 W, 5%) vermelho Material para a Fonte:


R,, R - 33 kQ - laranja,
2 P, - 22 kQ - trímpot T, - Transformador com
laranja, laranja primário de acordo com a
R , R , R - 1 0 0 kQ -
3 1 4 l 5 Capacitores: rede local e secundário de
marrom, preto, amarelo C, - 47 nF - poliéster ou 12 +12 ou 14 +14 V x
R , R , R - 150Q - marrom,
4 7 20 cerâmico 100 mA ou mais
verde, marrom C - 22 uF/25 V - eletrolítico
2
D,, D - 1N4002 ou equiva-
2

R-, R_, R . - 10 kQ - marrom, C - 1 uF/25 V - eletrolítico


3
lentes - diodos de silício
5' 6' 16
C , C - 4,7 uF/25 V -
4 5
C, - 1 000 pF/25 V - capaci-
preto, laranja
eletrolítico tor eletrolítico
R , R - 27 kQ - vermelho,
8 19
C - 2,2 uF/25 V - eletrolítico
violeta, laranja 6

C - 10 uF/25 V - eletrolítico Diversos:


R - 15 kQ - marrom, verde,
9
7

C - 1 000 uF/25 V - Cabo de força, fios, ponte de


laranja 8

eletrolítico terminais, fusível de proteção


R - 1,5 kQ - marrom, verde,
10
e suporte, solda, etc.
vermelho

R20
150.il

+18V

R21
3K3

R19
27K

Figura 2

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 41


o efeito de m o d o a t e r m o s a entrada um microfone ou outra presença de roncos, verifique as
freqüência dobrada, mas com fonte de sinal e na saída um blindagens dos fios de sinal.
um m í n i m o de distorção. Este amplificador, transmissor ou gra- O b s : no uso de microfone de
controle t a m b é m garante que a vador. eletreto, faça s u a polarização
amplitude dos sinais das duas O b s e r v e então na saída a c o m um resistor de 10 kQ ao
f a s e s seja a m e s m a . Para usar qualidade do sinal e faça o ajus- positivo da alimentação e elimi-
o aparelho basta ligar na s u a te de PT para melhor s o m . Na ne o resistor R i do circuito. •
2

SAÍDA

•L-L

Figura 3

ASSINE J i f e l l ^ ^ I r i É É ^ ^ ^
ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996
AUTOCAR - FONTE E
SISTEMA DE SOM

O aparelho que des-

crevemos permite que

você u s e seu s o m d o
O roubo constante de equi- A l é m disso, opcionalmente
carro em casa, c o m o
pamentos de s o m de carro faz t e m o s indicadores de nível s o -
mesmo desempenho e c o m q u e muitos leitores utiiizem noro (VU-meters) q u e permitem
o sistema de gaveta. Desencai- ajustar da f o r m a ideal os v o l u -
com muita facilidade.
xados do carro e levados para m e s d o s dois canais para u m a
Reunimos num único c a s a os equipamentos de s o m melhor reprodução.
ficam simplesmente guardados. A fonte prevê a alimentação
e q u i p a m e n t o a fonte de Por que não encaixar estes equi- de e q u i p a m e n t o s de m é d i o por-
pamentos n u m aparelho e s p e - te c o m c o n s u m o de até 2 A, o
a l i m e n t a ç ã o , u m a saí-
cial q u e permita seu uso d o m é s - q u e significa u m a potência m á -
da para alto-falantes de tico q u a n d o v o c ê não está no x i m a da o r d e m de 100 W P M P O
carro? ou 25 W rms.
graves e agudos com
É justamente isso que pro- Evidentemente, testes de-
filtro separador e u m In- p o m o s neste artigo. v e m ser feitos no sentido de v e -
U m a potente fonte de alimen- rificar se o aparelho está apto a
dicador de Som tipo
tação alimenta o sistema de som alimentar seu equipamento de
VU-meter. do carro, enquanto q u e filtros s o m , m a s isso será ensinado
divisores s e p a r a m os sinais dos mais adiante.
dois canais entre alto-falantes A fonte de alimentação é bas-
de graves e agudos. tante simples, c o m um transis-

Figura 1
-o
I R2
'01
'TIP31

470R
220V • X.
C r L 1
CA. - ^ C2 i „
>2200pF T

^T?2V " " H F

1A> D3 R3 P2
1N4148 ÍOOR 10K

3A
^-H-c
C6
1 F
H À10pF

2A>
4A>-

MID-RANGER
WOOFER OU
FULL-RANGER

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 4<


2N3055
tor de potência q u e admite correntes até m a i o r e s q u e
C íCARCAÇA) as indicadas e a tensão é estabilizada por meio de um
diodo zener.
O b t e m o s a s s i m u m a saída estabilizada q u e é f u n -
damenta! para garantir a integridade do equipamento
de s o m aumentado e a fidelidade do s o m reproduzido.
O filtro divisor é do tipo passivo, u s a n d o bobinas e
, ,0,5cr
capacitores além de um potenciômetro q u e permite
ajustar o nível de a g u d o s .
Evidentemente, se o e q u i p a m e n t o de s o m já pos-
suir um ajuste de agudos eficiente (equalizador) este
controle pode ser eliminado.
Na figura 1 t e m o s os diagramas dos três e l e m e n -
tos que f o r m a m o sistema de alimentação para s o m de
i ": r
2cm carro em uso doméstico.
Na fonte p o d e m o s usar transformadores de 12 a
Figura 2
14 V de secundário c o m correntes na faixa de 2 a 3 A.

44 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


O transistor de potência deve m a , observando-se que as liga-
LISTA DE MATERIAL ser dotado de excelente radia- ções diretas ao toca-fitas p o d e m
Semicondutores: dor de calor. Na figura 2 d a m o s ser substituídas por uma gaveta.
Q, - T I P 3 1 , TIP41 ou a disposição dos terminais dos As ligações da forma indica-
equivalente - transistor NPN transistores que p o d e m ser usa- da são válidas para u m a c o n e -
de potência dos nesta aplicação. xão permanente, caso o leitor
D,, D - 1N4002 (até 2 A) ou
2
Nesta figura t a m b é m m o s - t e n h a algum rádio/toca-fitas de
1N5402 (mais de 2 A) -
tramos em pormenores a bobi- carro que n ã o use mais e d e s e -
diodos retificadores
na que deve ser enrolada para j e aproveitá-lo e m c a s a c o m o
D -1N4148- diodo de uso geral
3
o divisor de freqüências do se- s o m doméstico.
Z, - 12 V x 1 W - diodo zener
LED, - led vermelho comum tor de saída de s o m do sistema. Para usar o aparelho é s i m -
Resistores: (1/8 W, 5%) O carretei pode ser de pape- ples: encaixe o seu s o m e ligue
R, - 1 kQ - marrom, preto, lão ou plástico e d e v e m ser e n - sua alimentação. Ajuste então o
vermelho roladas de 2 0 0 a 300 voltas de s o m para a melhor reprodução.
R - 470 Q - amarelo, violeta,
2
fio esmaltado 26 ou 28. Observamos que no caso
marrom Os capacitores d e v e m ter as dos rádios de FM deve ser pre-
R - 100 Q - marrom, preto,
3
t e n s õ e s m í n i m a s de trabalho vista u m a a n t e n a t e l e s c ó p i c a
marrom indicadas na relação de material. q u e será c o n e c t a d a q u a n d o o
P, - 50 Q - fio Para a saída de s o m e de aparelho estiver em uso.
P - 10 kQ - trímpot
2 alimentação deve ser usado um Se ao ligar seu aparelho da
Capacitores: encaixe do tipo gaveta c o m o os forma indicada o s o m sair baixo
C, - 100 nF/400 V - cerâmico encontrados nos carros. O leitor e distorcido ou n ã o houver s o m
ou poliéster deve ter o cuidado de identificar e o transistor aquecer d e -
C -2 200 uF/25 V- eletrolítico
2 os terminais que d e v e m ser usa- mais (meça a tensão de saída,
C - 10 uF/16 V - eletrolítico
3 dos no caso do seu aparelho de ela pode estar muito abaixo do
C ,C -10 uF/25 V-eletrolíticos
4 5 som. Para isso pode tomar c o m o normal) isso significa q u e o c o n -
C - 1 a 10 uF /16 V - eletr.
6 base o encaixe da gaveta que s u m o é maior do que o previsto
Diversos: já existe no carro. e o rádio em questão não se
L, •• Ver texto - bobina adapta a esta fonte.
A disposição real dos c o m -
T, - Transformador com
ponentes é mostrada na figura 3. Para rádios de potências
primário de acordo com a
T o d o o conjunto cabe n u m a muito elevadas, a fonte pode ser
rede local e secundário de 12
+12 V x 2 a 3 A caixa do tipo que já existe à v e n - u s a d a m a s c o m o v o l u m e redu-
VU - microamperímetro de da para esta finalidade e q u e zido. Se ao abrir o volume ocor-
100 a 500 uA possui espaço para colocação rer distorção n ã o deixe o apare-
F - 1 A - fusível
1
dos alto-falantes. Os alto-falan- lho nesta condição, pois o tran-
Pontes de terminais, caixa tes d e v e m ser de tipo q u e s u - sistor da fonte estará s e n d o for-
para montagem, gaveta, porte a potência de s e u equipa- çado. Use a fonte até o limite de
cabo de força, tweeter e alto- mento de s o m . volume em que c o m e ç a m a
falante pesado para cada Na figura 4 t e m o s o m o d o de ocorrer distorções, para o caso
canal, fios, solda, etc. se fazer a instalação do siste- de equipamentos muito potentes."

ALTO

RADIO —TOCA-FITAS FALANTES j


CANAL
IA A

2A

(VU)CANAL A

-t-«

IVU) CANAL B
FONTE

ALTO
FALANTES
CANAL

Figura 4

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 45


MEDIDOR DE
ISOLAMENTO

O a p a r e l h o que d e s -

crevemos é de grande

utilidade na detecção

de fugas de isolamen-

tos. Os muíttmetros
O importante neste projeto é opera "invertido". A inversão sig-
comuns normalmente
o fato de q u e , m e s m o fazendo a nifica q u e o transformador t e m
não detectam fugas prova c o m centenas de volts, na s u a saída o enrolamento de
ele é alimentado por pilhas c o - 110 V ou 2 2 0 V que n o r m a l -
pequenas pois operam
muns. mente é u s a d o c o m o entrada.
com tensões baixas, o Um inversor eleva a tensão A freqüência do inversor é
de 4 pilhas pequenas para algu- determinada pelos capacitores
que não ocorre com m a s centenas de volts e depois C-i, C e C , que eventualmente
2 3

este aparelho. Fazendo da retificação e filtragem, aplica p o d e m ser alterados para se


esta alta tensão no circuito em obter o melhor rendimento.
o teste c o m centenas teste. A tensão alternada elevada
de volts ele detecta as Fugas de isolamentos de obtida no enrolamento de alta
fios, caixas e circuitos, chaves, tensão do transformador p a s s a
menores fugas. c a p a c i t o r e s de alta t e n s ã o e por um multiplicador de tensão
outro os dispositivos p o d e m ser formado pelos capacitores d e C 4

encontradas c o m este aparelho. a C e dos diodos de


7 a D . 4

F u n c i o n a l m e n t e , o circuito Este multiplicador faz c o m


t e m um inversor formado por que u m a tensão na faixa de 5 0 0
dois transistores em contrafase a 1000 V possa ser obtido de
e um transformador c o m u m q u e um circuito alimentado por pi-

Figura 1

40mA (6V)

46 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


Figura 3

ELETRÔNICA TOTAL-N° 76/1996 47


LISTA DE MATERIAL

Semicondutores: P - 1 MQ - trímpot
1 a 12 +12 V com correntes na
Q Q - BC548 ou equivalen-
1f 2
faixa de 50 a 250 mA.
te - transistores NPN de uso Capacitores: S, - Interruptor simples
geral C„C , C , C , C , C - 4 7 n F
2 4 5 6 7
B, - 6 V - 4 pilhas pequenas,
D, à D - 1N4004 ou equiva-
4 - cerâmicos ou poliéster médias ou grandes
lentes - diodos de silício C - 470 nF - cerâmico ou
3
X,, X - Pontas de prova
2

poliéster M, - Microamperímetro
Resistores: (1/8 W, 5%) sensível - ver texto
R R - 1 k f í - marrom,
1t 2 Diversos: Placa de circuito impresso ou
preto, vermelho T, - Transformador com ponte de terminais, suporte
R - 1,5 MQ. - marrom, verde,
3
primário de 110/220 V ou de pilhas, caixa para monta-
verde 220 V e secundário de 6 +6 V gem, fios, solda, etc.

lhas. Evidentemente, c o m o ener- Como a montagem não é pacitores do inversor, de m o d o


gia não pode ser criada, o que crítica, os leitores menos expe- a melhorar s e u rendimento.
s e g a n h a e m t e n s ã o perde-se rientes p o d e m realizá-la c o m O c o n s u m o do aparelho é
em corrente. A s s i m , a intensi- base n u m a ponte de terminais, algo elevado (40 mA) de m o d o
d a d e m á x i m a d a corrente deste q u e é mostrada da figura 2. q u e , se o leitor pretender usá-lo
circuito é muito baixa, da o r d e m A disposição dos c o m p o n e n - c o m muita freqüência é interes-
de a l g u m a s d e z e n a s de micro- tes n u m a placa de circuito i m - s a n t e u s a r pilhas m é d i a s o u
amperes. presso é mostrada na figura 3. grandes. Para usar o aparelho
No entanto, esta corrente é Para experimentar o apare- basta encostar as pontas de pro-
suficiente para acionar o instru- lho, basta ligar s u a alimentação va no elemento em teste e veri-
mento indicador. e encostar u m a ponta de p r o v a ficar a indicação do instrumen-
O instrumento é um micro- na outra. to. Lembre-se q u e o circuito ou
a m p e r í m e t r o , d a n d o - s e prefe- Ajusta-se P^ para obter u m a dispositivo e m p r o v a d e v e s u -
rência a o s tipos mais sensíveis, boa deflexão do instrumento portar altas t e n s õ e s .
c o m fundo de escala entre 50 e (não é necessário que seja N u n c a use o teste em a p a -
100 uA. total). relhos ligados ou q u e e m p r e -
Na figura 1 t e m o s o diagra- Se a deflexão for muito p e - g u e m transistores ou circuitos
m a c o m p l e t o d o aparelho. quena, altere os valores dos ca- integrados. •

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48 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996
MODULO DIGITAL
DE CONTAGEM

Utilizando a p e n a s circuitos in-

tegrados TTL descrevemos um

módulo de contagem até 99 que Nos cursos técnicos de eletrônica, a elaborações de


projetos digitais se baseia totalmente em tecnologia T T L e
p o d e ser usado n u m a infinidade no desenvolvimento da matéria, obrigatoriamente os alu-
de projetos digitais. C o m u m a nos passam pelos circuitos de contagem.
A solução natural para os projetos que envolvam a
configuração básica bastante contagem com tecnologia T T L passa pelos circuitos inte-
versátil ele pode ser a solução grados 7 4 9 0 e seus compatíveis como o 7 4 1 9 0 que tam-
bém faz a contagem regressiva.
ideal para os e s t u d a n t e s de cur- A montagem que apresentamos se baseia em três cir-
cuitos integrados T T L e que permitem a montagem de
sos técnicos que estão elabo-
diversos dispositivos interessantes,
rando s e u s projetos digitais. Assim, para a contagem até 10, usamos circuitos inte-
grados 7 4 9 0 .

-Q4-5V
DEZENAS UNIDADES
A
Figura 1

DISPLAYS
-ANODO —
COMUM

DI-1

a b c d e f g o b c d e f g

RI A
R7
r x x x x x i 1111111 RS A
R14
270R 270R

ttytVtt
13 12 11 10

C I - 1
7447
9 15 14
1 16
TTTTTTT
13 12 11

CL-2
7447
10 9 15 14

5 - O NC

8
7 1 2 6

ZERO .
+ 5 V
APAGADO

16 15 X 1 5 10

C I - 3 CR - 4
7475 7475

(MEMÓRIA]

5-«—I
C I - S
7490
1 C I - 6
7490

CENTENAS
CLOCK
14 -« C

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 49


f g a b c d e + f g a b c d e

l l J
t1 mm:
"~Í i I I ! i i \~ i 1

mim

W/5? 1 BDOFLBBOO
RI R2 R3 R4 R5 R6 R7

CI-1 -7447
R8 R3 RIO Rll R12 R13 R14

CI-2-7447

1 ÍÍBÍÍBÍI
BOJBIBJB

(+) (-) CLOCK

1 '
i
7

[
Figura 2

São usadas duas unidades do tipo 7 4 4 7 q u e permitem a


LISTA DE MATERIAL
já q u e d e s e j a m o s contar unida- utilização da maioria dos
des e dezenas. displays de sete segmentos com
Semicondutores:
Os sinais B C D obtidos das anodo c o m u m . C l , , C l - 7447 - circuito
2

saídas dos circuitos 7 4 9 0 pas- Estes circuitos p o s s u e m no integrado TTL, decodificador


s a m p a r a circuitos integrados pino 5 o recurso do zero à es- BCD para 7 segmentos
7 4 7 5 q u e consistem em latches querda apagado o que pode ser C l , C l - 7475 - circuito
3 4

que possibilitam assim o interessante em muitos projetos integrado TTL, memórias


a r m a z e n a m e n t o dos valores. em que se deseja um mínimo (latches)
C o m este recurso, projetos de c o n s u m o de energia ou em C l , C l - 7490 - circuito
5 6

em q u e o c o r r a m m u d a n ç a s rá- q u e o zero a esquerda realmen- integrado TTL, contador


pidas de valores que fariam c o m te não precise ser apresentado. D!,, D l - Displays de 7
2

q u e os displays piscassem po- O circuito deve ser alimenta- segmentos de anodo comum
d e m ser elaborados s e m pro- do c o m u m a tensão de 5 V e Resistores: (1/8 W, 5%)
blemas. Com os latches, as consome aproximadamente R, à R - 270 ou 330 ohms -
14

a m o s t r a g e n s p o d e m ser feitas 800 mA. Isso significa que, para vermelho, vermelho, marrom
normalmente a p e n a s alterando um módulo, a fonte pode ser ou laranja, laranja, marrom
o valor nos displays q u a n d o ha- Diversos:
baseada num 7805, m a s desde
bilitados. que o restante não exija u m a Placa de circuito impresso,
caixa para montagem, fios,
Finalmente t e m o s os circui- corrente muito maior. A monta-
solda, etc.
tos integrados decodificadores g e m é feita de uma forma q u e

50 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


facilita bastante os projetos: o
H 5V +5V
contador e m s í fica n u m a placa Figura 3 O O
e os displays em outra.
Com esta disposição o
display pode ser posicionado de
AJUSTE
m o d o mais favorável no painel DE FREQ. 7 1 4 ' MODULO
3 -OC DE
do aparelho. Na figura 1 t e m o s CONTAGEM
6 555
o d i a g r a m a completo do módulo
5
contador. 2 1

As duas placas de circuito 10 F

T
M

A 100(jF
impresso, que correspondem ao
contador e m o n t a g e m de um
display de a n o d o c o m u m c o m
disposição tradicional de termi- pode ser feita por cabo flat de 8 xo, o display p e r m a n e c e indi-
nais, são mostradas na figura 2. condutores (o oitavo para o po- c a n d o os valores até então ar-
Para a s m o n t a g e n s c o m f i - sitivo d a a l i m e n t a ç ã o ) . m a z e n a d o s no contador.
nalidades didáticas será interes- A habilitação do circuito é O teste de funcionamento ou
sante montar os circuitos inte- feita pela entrada EN (Enable). a d e m o n s t r a ç ã o poete ser feita
grados em soquetes DIL apro- Q u a n d o esta entrada estiver no c o m base n u m circuito oscila-
priados, sempre devendo ser nível alto (5 V) o circuito a c o m - dor lento bastante simples que
t o m a d o s os cuidados c o m os panha a c o n t a g e m , ou seja, lê o é mostrado na figura 3.
seus posicionamentos. valor registrado n o 7 4 9 0 , o u Neste circuito a f r e q ü ê n c i a
Os resistores s ã o de 1/8 W e a c o m p a n h a os pulsos de clock. dos pulsos de c o n t a g e m é ajus-
a ligação entre as d u a s placas C o m esta entrada no nível bai- t a d a pelo potenciômetro. •

CONTADOR BINARIO TTL

Este circuito p o d e ser usado c o m finalidades didáticas pois os


L E D s a c e n d e m n u m a codificação binaria conforme o n ú m e r o de
impulsos aplicados à entrada. O circuito pode contar até 10 e a
a l i m e n t a ç ã o deve ser feita c o m u m a tensão de 5 V. Um oscilador
lento do tipo 5 5 5 pode ser u s a d o c o m o fonte de pulsos para conta-
g e m . Se for u s a d o um interruptor para esta finalidade d e v e m ser
previstos recursos anti-repique. A chave faz a volta a zero.

RESET

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 51


RADIO NUMA CAIXA
DE FÓSFOROS

Eis uma: montagem


indicada aos estudan-
tes de cursos médios
que desejam aigo dife-
Antigamente, nos primeiros gar do cristal e é t ã o p e q u e n a
rente para uma exposi- t e m p o s do rádio e m e s m o a l - que cabe n u m a caixa de fósfo-
guns anos depois, os "rádios de ros. Graças à potência e l e v a d a
ção: um rádio tão pe-
galena" ou "rádios de cristal" d a s emissoras m o d e r n a s {bem
queno que cabe numa passaram de única solução para maiores que as d a s antigas), se
q u e m desejava captar as recém o leitor morar n u m a grande c i -
caixa de fósforos e que descobertas ondas de rádio, d a d e , pode, m e s m o c o m u m a
"retira a energia para para curiosidade. Estudantes e a n t e n a de poucos metros, ter
todos os q u e se interessavam u m a recepção razoável c o m o
funciona do próprio pela eletrônica m o n t a v a m c o m o nosso receptor.
primeiro rádio, um receptor des- É claro q u e , m e s m o a s s i m ,
ar"! Se o leitor está cu-
te tipo. O rádio de galena nada a potência a i n d a n ã o permitirá
rioso para saber como mais era do que um receptor que um alto-falante seja usado:
muito simples que usava um tipo o leitor terá apenas a e s c u t a in-
isso é possível então de cristal de c h u m b o , d e n o m i - dividual n u m fone de ouvido.
n a d o " g a l e n a " q u e lhe d a v a
leia este artigo. No nosso circuito, para m a i -
n o m e e que era usado c o m o um
or simplicidade a sintonia é feita
diodo detector.
variando-se a indutância da b o -
O interessante é que aque- bina de antena, o q u e é c o n s e -
les rádios u s a v a m u m a longa guido movimentando-se o n ú -
antena para captar o m á x i m o cleo de ferrite no s e u interior.
possível de energia da estação, A antena pode ser um longo
pois e s s a era toda energia q u e p e d a ç o de fio (5 a 20 metros)
depois de detectada servia para q u e deve ficar esticado, e é i m -
alimentar um fone de ouvido. portante haver u m a ligação à
N ã o havia dispositivos amplifi- terra feita n u m a torneira de m e -
cadores e muito m e n o s baterias tal, n u m a armação de porta ou
para alimentar o aparelho. janela ou m e s m o segurando-se
O rádio de galena pertence a garra correspondente entre os
apenas à histó-
ria hoje em dia, Figura 1
mas existem ANTENA
01
muitos leitores / N 3 4
que ouvindo fa- I N 6 0 Jl
lar dele gostari- — * — 1 • O
am de ter a pos-
sibilidade de ~CJ _ C2
montar u m a ver- 47 PF 220PF
FONE DE
são moderna. CRISTAL

A n o s s a ver-
são faz uso de
TERRA
r
um diodo de I K P F

germânio e m lu-

52 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


NÚCLEO DE FERRITE
COLAR NA CAIXA
MÓVEL

ANTENA

ele sirva de sintonia. Q u a n d o tados. P o d e m funcionar c o m o


v o c ê movimentar o bastão no f o n e s , transdutores piezoelétri-
tubinho o rádio vai mudar de cos d e c e r â m i c a c o m o t a m b é m
estação. Os antigos rádios de cápsulas de microfones do m e s -
gaiena faziam uso de fones de mo tipo. Para usar o rádio ligue
cristal. No entanto, os fones de o j a q u e de antena a um p e d a ç o
Figura 2
cristal n ã o existem mais e m e s - de fio longo esticado (pelo m e -
mo q u e o leitor encontre u m , nos 5 metros) e o j a q u e de terra
dedos. Na figura 1 ternos o dia- talvez pelo tempo, ele esteja inu- a qualquer objeto de metal de
g r a m a completo de nosso rádio tilizado pois o sal de Rochelle grande porte e m contacto c o m
em caixa de fósforos. usado c o m o elemento ativo t e m a terra.
Os componentes cabem vida limitada absorvendo c o m Conecte o fone (tweeter) e
n u m a caixinha de plástico c o m o muita facilidade a umidade. aproxime-o do ouvido. Movimen-
a m o s t r a d a na figura 2. A s s i m , a alternativa moder- tando o núcleo na bobina v o c ê
Os capacitores são cerâmi- n a c o n s i s t e e m s e usar u m deve sintonizar estações próxi-
cos e o diodo pode ser de qual- transdutor cerâmico que tem mas. •
quer tipo de germânio. Sugeri- características b e m próximas in-
m o s q u e o leitor aproveite um clusive de sensibilidade. LISTA DE MATERIAL
de qualquer rádio transistorizado U m a maneira simples de se
de sucata. improvisar um fone é usar um Semicondutores:
N a v e r d a d e , radinhos aban- tweeter piezoelétrico. D - 1N34, 1N60 ou qualquer
1

donados podem fornecer um A b r a a parte posterior deste diodo de germânio


outro c o m p o n e n t e i m p o r t a n t e tweeter e desligue do seu interi- Capacitores:
para esta m o n t a g e m : o bastão or o pequeno transformador, re- C, - 47 pF - cerâmico
de ferrite q u e faz a sintonia. Se tirando-o. Ligue diretamente aos C - 220 pF - cerâmico
2

ele for g r a n d e d e m a i s o leitor terminais do transdutor (pasti- C - 1 nF (1kpF) - cerâmico


3

pode tentar quebrá-lo c o m cui- lha) os terminais de saída e faça Diversos:


dado. Faça então um tubinho L, - Bobina - ver texto
um fio de conexão c o m um jaque
J, - Jaque para fone
de p a p e l ã o em q u e o bastão para ser ligado a J-J do rádio.
Ponte de terminais, bastão
possa deslizar e nesse tubinho Lembramos que fones de
de ferrite, garras jacaré,
enrole 100 a 120 voltas de fio outro tipo não funcionam neste
jaque para fone, fios, solda,
e s m a l t a d o fino. Se quiser pren- rádio pois precisam de u m a p o - caixa para montagem, etc.
da no bastão um botão para que tência elevada para serem exci-

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 53


DETECTOR
DE METAIS

O alcance de um detector de a freqüência do oscilador c o n -


metais depende tanto do tipo de trolado por ela.
circuito usado c o m o do t a m a - O resultado da discordância
nho do objeto q u e se deseja das freqüências dos dois
detectar. U m a m o e d a , por osciladores é a produção de um
exemplo, m e s m o nos melhores sinal de baixa freqüência d e n o -
detectores, não pode ser detec- minado "batimento".
t a d a a distâncias maiores que Este batimento é então a m -
a l g u m a s dezenas de centíme- plificado e aplicado a um p e -
tros. queno alto-falante onde pode ser
O detector q u e descrevemos ouvido.
se caracteriza pela s u a simplici- Em s u m a , p a s s a n d o a bobi-
dade, consistindo em dois n a e x p l o r a d o r a por u m local,
osciladores q u e d e v e m operar s e m p r e q u e u m objeto d e metal
n a m e s m a freqüência. se fizer presente, um sinal de
U m dos osciladores t e m s u a áudio semelhante a um apito
freqüência determinada por u m a será ouvido.
bobina fixa, m a s o outro é c o n - O sinal será t a n t o mais a g u -
trolado por u m a bobina explora- do quanto maior for a influência
dora. d o objeto n a freqüência d o osci-
Q u a n d o algum objeto metá- lador, ou seja, quanto maior ou
lico entra no raio de ação da mais próximo estiver o objeto.
bobina exploradora ele modifica C o m o protótipo foi possível
s u a indutância e c o m isso m u d a detectar facilmente m o e d a s s o b

FIO FURO NO CENTRO Figura 1


BLINDADO PARA PASSAGEM
DO F I O
SOLDA
/

15 VOLTAS
" JUNTAS

FURO NA FORMA

l>.
LAÇO DE BARBANTE
PARA PRENDER A
BOBINA

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


um tapete e p e q u e n a s latas de q u e i n d i c a m o s p o d e m custar O u t r o fator i m p o r t a n t e n a
refrigerantes e cerveja enterra- muitas vezes mais. sensibilidade de um detector
d a s a alguns centímetros de pro- A freqüência de operação do deste tipo é o diâmetro da bobi-
fundidade. nosso detector estará em torno n a exploradora. N ó nosso c a s o
Evidentemente, o custo de de 6 0 0 kHz e o s e u consumo é teremos u m a bobina de aproxi-
um projeto de maior sensibilida- de apenas 5 mA, o q u e vai ga- m a d a m e n t e 15 cm o q u e resulta
de n ã o é proporcional ao alcan- rantir u m a excelente durabilida- n o d e s e m p e n h o esperado. N a
ce, já que os tipos q u e tenham de para as pilhas usadas na ali- figura 1 d a m o s o a s p e c t o da
sensibilidade apenas o dobro do mentação. bobina exploradora, que pode

Figura 2

.C8
•56p

Figura 3

-csb- 2 )©

FTE ( + '

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 55


4

ser e n r o l a d a n u m a f o r m a d e Na figura 2 t e m o s o diagra- A bobina é obtida enro-


plástico c o m fio e s m a l t a d o 28. ma completo do aparelho. l a n d o - s e 35 v o l t a s de fio
S ã o enroladas aproximada- A m o n t a g e m deve ser feita esmaltado 28 num pequeno bas-
mente 15 voltas desse fio e sua obrigatoriamente n u m a placa de tão de ferrite de 0,8 a 1 cm de
ligação ao circuito deve ser feita circuito impresso, já que o cir- diâmetro c o m 5 ou 6 cm de c o m -
c o m fio blindado. Veja que esta cuito é crítico e desta forma t a m - primento.
bobina pode ficar na ponta de bém se obtém um conjunto mais Veja q u e é importante que a
um c a b o para maior facilidade confiável e compacto. A dispo- bobina osciladora e a explora-
de uso. Na outra ponta ficará a sição dos componentes nesta dora tenham exatamente as
caixa do aparelho. placa é mostrada na figura 3. m e s m a s características. C o m o
na prática podem ocorrer peque-
nas diferenças, isso pode resul-
LISTA DE MATERIAL tar n u m a dificuldade de se obter
o ponto de ajuste, ou seja, aque-
Semicondutores: Capacitores: le em que não t e m o s s o m no
Q,, Q - BF494 ou BF495 -
2 C C , C , C -1,5nF-
v 2 3 4
alto-falante na ausência de m e -
transistores de RF cerâmicos tais próximos. Se isso ocorrer, o
Q , Q , Q - BC548 ou
3 4 5
C , C - 470 pF - cerâmico
5 6
leitor deve modificar o n ú m e r o
equivalente - transistores C , C - 56 pF - cerâmico
7 8
de voltas desta bobina (de 2 em
NPN de uso geral C , C , C ^ C ^ - 1 0 0 pF-
9 10
duas espiras para mais ou para
Q - BC558 - transistor PNP cerâmico
fi
menos) até obter o ponto de f u n -
de uso geral C - 4,7 uF/12 V - eletrolítico
12
cionamento desejado.
D, - 1N34 ou 1N60 - qual- C - 220 uF/12 V -
14

quer diodo de germânio eletrolítico O capacitor variável CV pode


D , D - 1N914 ou 1N4148 -
2 3 C - 47 uF/12 V - eletrolítico
15
ser obtido de qualquer rádio AM
diodo de silício de uso geral CV - variável - ver texto fora de uso. Para maior estabili-
d a d e de funcionamento, as liga-
Resistores: (1/8 W, 5%) ções do circuito a este c o m p o -
R,, R - 220 kQ - vermelho,
2 Diversos: nente d e v e m ser as mais curtas
vermelho, amarelo L L - bobinas - ver texto
v 2
possíveis.
R„ R. - 2,2 kQ - vermelho, FTE - 8 Q x 5 cm - alto- O s demais c o m p o n e n t e s d a
3 4
falante m o n t a g e m não são críticos, de-
vermelho, vermelho
S, - Interruptor simples (pode v e n d o o leitor apenas atentar
R , R - 3,3 kQ - laranja,
5 6
ser conjugado a P,) para as especificações da rela-
laranja, vermelho
B, - 9 V - bateria ou 6 pilhas ção de materiais.
R - 10 MQ - marrom, preto,
7
pequenas ou médias
azul A c o m p r o v a ç ã o de funciona-
Placa de circuito impresso,
R - 100 kQ - marrom, preto,
8
mento é simples.
suporte de pilhas ou conector
amarelo Basta aproximar o circuito de
de bateria, caixa para
R - 220 kQ - vermelho,
10 um rádio de AM e ligá-lo, c o n -
montagem, material para as
vermelho, amarelo forme mostra a figura 4.
bobinas, fios, fio blindado,
P, - 470 kQ - potenciômetro Um sinal deve ser ouvido no
solda, etc.
(pode incluir a chave S,) receptor se um dos osciladores

56 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


pelo menos estiver funcionando objeto de metal, atue sobre CV. C u i d a d o para n ã o fazer o
e este sinal deve ser encontra- Coloque P-i na posição de maior ajuste no ponto em q u e o s o m
do entre 5 4 0 e 8 0 0 kHz normal- volume. O s o m no alto-falante se torna agudo e d e s a p a r e c e .
mente. deve aparecer ou modificar seu Neste ponto o aparelho n ã o d e -
Se o sinal estiver muito aci- timbre. tecta nada. Se notar distorção
ma disso ou não for encontrado, Vá girando o variável no sen- excessiva no volume ou o ajus-
verifique a montagem, c o m aten- tido de ir obtendo um s o m c a d a te se tornar difícil, reduza o v a -
ção especial para as duas bobi- vez mais grave (mais grosso) lor de R para 4,7 MQ. ou m e s -
7

nas. até o m o m e n t o em que ele pare mo 2,2 M£X Para trabalhos d e -


O sinal do oscilador da bobi- completamente. Aproximando morados será interessante usar
na exploradora pode ser detec- então objetos da bobina deve 6 pilhas p e q u e n a s ou m e s m o
tado e m separado, aproximan- haver a emissão de s o m , cuja m é d i a s e m lugar d e b a t e r i a .
do-se o rádio dela. freqüência será tanto mais alta Para usar, ligue o aparelho, ajus-
P a r a ajustar, c o m a bobina (som mais agudo) quanto maior te CV para o ponto de nulo e
exploradora longe de qualquer for este objeto de metal. saia em b u s c a de a v e n t u r a s . . . *

SEPARADOR TV/FM

Este circuito simples possibilita o uso de uma única antena


para receber sinais de FM e TV em V H F . A separação é feita e
c o m o circuito pode ter os componentes modificados para
operar c o m linhas de 75 Q. e os resistores são de 1/8 W.

—Q>

0-
ANTENA
(300/L) 0_ °D 0

MEDIDOR DE INTENSIDADE DE CAMPO

Este circuito, não sintonizado (aperiódico) faz a detecção de sinais de p e q u e n o s (e


grandes) transmissores que operem na faixa de 5 0 0 kHz a 100 MHz. O resistor R d e p e n d e do
3

tipo de intrumento usado p o d e n d o ser reduzido para galvanômetros de 500 uA ou m e s m o 1 a


1 m de comprimento dependendo da sensibilidade desejada. O resistor R, determina o g a n h o
do circuito p o d e n d o ser alterado.

- C D

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 57


RADIO-TRANSMISSOR
PORTÁTIL PX

Os leitores q u e pos-

suem transceptores

para a faixa do cidadão

ou receptores que sin-

tonizam suas freqüên-

cias podem montar um Descrevemos a montagem calor. Os demais c o m p o n e n t e s


de um pequeno transmissor que p o d e m ficar inalterados.
transmissor portátil opera na faixa de 27 a 28 M H z No oscilador de alta freqüên-
(Faixa do Cidadão) no entanto, cia a bobina L-\ juntamente c o m
auxiliar q u e p o d e ter
p o d e ser f a c i l m e n t e a l t e r a d o C d e t e r m i n a m s u a freqüência.
6

diversas utilidades. para operar em freqüências mais Para a faixa de PX á bobina


elevadas, inclusive na faixa de será formada por 7 a 8 voltas de
Este pequeno transmis-
FM. fio c o m u m n u m tubinho de pa-
sor, alimentado por ba- O a l c a n c e do t r a n s m i s s o r pelão c o m um núcleo de ferrite,
pode chegar aos 100 metros em conforme mostra a figura 1.
teria, pode ser usado
locais abertos, m a s tipicamente A a n t e n a pode ser do tipo
no ajuste de antenas, estará em torno de 50 metros, telescópico.
levando-se em conta as dificul- Eventualmente esta a n t e n a
comunicações a curta dades que obstáculos c o m o pode ser ligada n u m a t o m a d a
construções e muros p o d e m sig- d a bobina, cuja posição s e r á
distância, serviços de
nificar para os sinais. obtida e x p e r i m e n t a l m e n t e , d e
segurança, etc. O circuito original consiste m o d o a se obter maior rendi-
n u m amplificador de áudio q u e mento e maior estabilidade de
é alimentado por um microfone funcionamento.
de cristal ou cerâmico. No e n - Na figura 2 t e m o s o diagra-
tanto, p o d e m ser usados micro- ma completo do transmissor.
fones de eletreto, bastando para Se b e m q u e este tipo de pro-
isso q u e seja acrescentado um jeto não seja muito indicado
resistor de 4,7 kQ. entre o positi- para u m a versão e m ponte d e
vo deste microfone (ligado a CO terminais, pela alta freqüência
e o positivo da alimentação. de operação, se o montador for
O sinal do microfone serve cuidadoso, m a n t e n d o os termi-
para modular um os-
cilador de alta fre-
qüência que t e m por
-NÚCLEO DE FERRITE
base um transistor
B F 4 9 4 ou BF495.
P a r a maior p o -
7 0U 8

tência do transmis- 1] -k.*-' VOLTAS


^ • -Sj DE FIO
4
sor p o d e m o s fazer Figura 1 t
sua alimentação
c o m 12 V e trocar o
transistor Q por u m
2
—4 •
BD135 ou BD137 ! L ^ T U B O _DE
"J PAPELÃO
que deve ter um pe-
q u e n o radiador de

58 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


ANTENA

SI

Figura 3

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


59
nais d o s c o m p o n e n t e s os mais
curtos p o s s í v e i s e instalando LISTA DE MATERIAL
tudo n u m a caixa que n ã o seja
metálica, u m b o m d e s e m p e n h o
pode ser conseguido. Semicondutores: C - 10 nF - cerâmico ou
2

- BC548 ou equivalente - poliéster


A s s i m , na figura 3 d a m o s a
transistor NPN de uso geral C - 4,7 uF/12 V - eletrolítico
3
versão d o transmissor m o n t a d a
Q - BF494 ou equivalente -
2 C„ - 2,2 nF - cerâmico
n u m a ponte d e terminais.
transistor NPN de RF C - 47 pF - cerâmico
5

Nesta m o n t a g e m é muito i m - C - trimmer • ver texto


6

portante q u e os terminais dos C - 100 pF - cerâmico


Resistores: (1/8 W, 5%) 7

c o m p o n e n t e s s e j a m mantidos R, - 2,2 MQ - vermelho, C - 47 uF/12 V - eletrolítico


8

os mais curtos possíveis. As- vermelho, verde


s i m , a figura q u e d a m o s serve R - 22 k f i - vermelho, Diversos:
2

apenas para indicar onde eles vermelho, laranja L - Bobina- ver texto
1

são ligados e suas posições re- R - 5,6 k í i - verde, azul,


3 MIC - Microfone de cristal,
lativas m a s não os c o m p r i m e n - vermelho cerâmico ou eletreto - ver
tos q u e os seus terminais de- R - 4,7 k í i - amarelo,
a
texto
v e m ter. violeta, vermelho s S, - Interruptor simples
A melhor m o n t a g e m , entre- R - 47 Q. - amarelo, vioieta,
5
B - 9 V - bateria
1

tanto é a q u e faz uso de u m a preto A - antena - ver texto


p e q u e n a placa de circuito i m - Placa de circuito impresso ou
presso e q u e é m o s t r a d a na fi- Capacitores: ponte de terminais, conector
gura 4. Observe que existem ca- C, - 100 nF - cerâmico ou de bateria, caixa para
pacitores q u e d e v e m ser obri- poliéster montagem, fios, solda, etc.
gatoriamente cerâmicos ( C , C 4 5

e C ).7

A antena d e v e ter de 40 a receptor q u e sintonize a faixa Se tiver dificuldade em


120 c m d e c o m p r i m e n t o . Não de PX e ligue o transmissor. Se contrar o sinal, altere o n ú m e r o
indicamos c o m p r i m e n t o s maio- o s o m obtido no receptor for d e espiras d a bobina. S e r á i m -
res pelas instabilidades q u e po- muito agudo e você desejar u m a portante q u e o transmissor f i -
d e m ocorrer. reprodução mais grave, a u m e n - q u e em caixa f e c h a d a p o r q u e a
Nestes c a s o s deve ser obri- te o valor de CV aproximação d a m ã o dos c o m -
gatoriamente e n c o n t r a d a u m a A o m e s m o tempo e m que ponentes pode causar instabili-
t o m a d a na bobina para o v o c ê fala no microfone,, ajuste dades c a u s a n d o a fuga da
acoplamento. C para captar o sinal mais in-
6
sintonia.
O trimmer usado é c o m u m tenso. Para ter certeza q u e o O m e s m o ocorre se a ante-
c o m qualquer capacitância m á - sinal é f u n d a m e n t a l afaste-se na for agitada ou a p r o x i m a d a
x i m a entre 30 e 50 pF. Nele será c o m o trasmissor de m o d o a de a l g u m objeto durante a trans-
feito o ajuste do ponto de funci- verificar s e u alcance. Se o sinal missão. M a n t e n h a o transmis-
onamento. sumir logo é porque não se trata sor c o m a antena na vertical s e m
Para testar e usar o apare- d o f u n d a m e n t a l , d e v e n d o ser movimentos bruscos durante a
lho ligue n a s proximidades um feito novo ajuste. transmissão. •

60 ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996


DETECTOR DE
ESCAPE DE CALOR

O sensível detector
de escape de calor que
descrevemos pode acu-
sar a presença de "pon-
tos quentes" em apare-
lhos eletrônicos, eletro-
O s diodos semicondutores que suas variações de caracte-
domésticos com pro- p o s s u e m características q u e o rísticas (corrente de fuga) se-
tornam sensíveis a variações de j a m amplificadas.
blemas, instalações de temperatura. Isso significa q u e O transistor faz parte de u m a
aquecimento de ar ou um diodo c o m u m c o m o o ponte de Wheatstòne que é
BA315, 1N4148 ou outro pode equilibrada pelo ajuste de um
água e em muitos ou- ser usado c o m o um sensível de- potenciômetro. Desta forma,
tros casos. Simples de tector de calor. qualquer m u d a n ç a na t e m p e r a -
Encostando este c o m p o n e n - tura do sensor desequilibra a
montar ele é alimenta- te em qualquer objeto aquecido ponte, o que é indicado pelo ins-
ou simplesmente que esteja a trumento.
do com uma bateria de
u m a temperatura diferente da Na figura 1 t e m o s o diagra-
9 V. temperatura ambiente, sua c o n - ma completo de nosso detector
dução muda. de escape de calor.
Essa variação de c o n d u ç ã o O diodo pode ser de qual-
é a base de nosso projeto q u e quer tipo de silício, e é impor-
e m p r e g a um instrumento indi- tante observar sua polaridade,
cador de baixo custo e é muito pois c o m o sensor, ele o p e r a
sensível. polarizado no sentido inverso.
O simples toque dos dedos O instrumento pode ser qual-
no sensor é suficiente para ha- quer microamperímetro do tipo
ver u m a indicação de m u d a n ç a u s a d o c o m o VU-meter em a p a -
de temperatura. Observe entre- relhos de s o m , c o m f u n d o de
tanto q u e , c o m o todo o corpo, escala entre 100 uA e 5 0 0 uA.
para q u e ele fique em equilíbrio Na figura 2 t e m o s a monta-
térmico, d e m o r a algum t e m p o gem do aparelho com base
(entre 10 e 20 segundos) pois n u m a ponte de terminais, já q u e
deve ser considerada s u a "ca- a simplicidade do circuito n ã o
pacidade t é r m i -
ca". Assim, a
"prontidão" de
nosso instru-
mento vai depen-
der basicamente
do t a m a n h o do
sensor. 47K ™

Funciona-
mento o sensor
V
/BC548

está ligado à
base de um tran-
sistor de m o d o Figura 1

ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996 61


LISTA DE M A T E R I A L
TUBO DE
ESFEROGRÁFICA
Semicondutores:
Q, - BC548 ou equivalente
transistor de uso geral
D, - BA315, 1N4148 ou
equivalente - diodo de uso
geral de silício
s: (1/8 W, 5%)
R, - 22 kí2 - vermelho,
vermelho, laranja
R - 1 k f l - marrom, preto,
2

vermelho
P, - 4.7 kQ - potenciômetro
Diversos:
- Interruptor simples
M, - 100 uA até 500 uA de
fundo de escala -
microamperímetro - ver texto
B, - 9 V - bateria
Ponte de terminais, caixa
para montagem, conector de
bateria, fios, solda, etc.
Figura 2

justifica o uso de u m a placa de Ligue a alimentação e ajuste temperaturas superiores a 125


circuito impresso. Pi para que o instrumento fique graus centígrados (tipicamente)
O b s e r v e q u e o sensor é co- c o m o ponteiro no meio da e s - o que significa que ele n ã o d e v e
locado na p o n t a de um tubinho cala. ser colocado em contacto c o m
de caneta esferográfica. A seguir segure no sensor objetos que estejam a c i m a des-
S e r á interessante proteger ou solte um pouco de ar quente ta temperatura.
os terminais do diodo c o m al- sobre eie, bafejando por e x e m - P a r a usar o aparelho basta
g u m tipo de adesivo impermeá- plo. O i n s t r u m e n t o i n d i c a d o r aproximar o sensor do local onde
vel de m o d o q u e a umidade não deve imediatamente mostrar se deseja verificar se existe u m a
c a u s e problemas de indicações pelo movimento do ponteiro as fuga de calor ou se a t e m p e r a -
falsas. Para testar o aparelho e variações de temperatura. I m - t u r a é i n f e r i o r à do m e i o
depois usar é simples: portante: o diodo não suporta ambiente. •

R E G U L A D O R DE 15 V x 30 mA

O circuito integrado regulador de tensão L M 7 2 3 ou uA723 é d o s mais populares ainda, se b e m


q u e versões mais modernas simplifiquem bastante este tipo de projeto. O circuito mostrado fornece
u m a tensão fixa de saída de 15 V c o m corrente m á x i m a de 30 mA. e R que d e t e r m i n a m a t e n s ã o
2

de s a í d a p o d e m ser alterados conforme a necessidade de c a d a projeto e transistores p o d e m ser


e m p r e g a d o s de m o d o a aumentar a inensidade da corrente m á x i m a de saída. A tensão de entrada
d e v e ficar em torno de 20 V.

'R2 '

62 -ELETRÔNICA TOTAL N° 76/1996

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