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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

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descobertas da… Henrique e mira… de melhor do mundo… Rodriguinho se torna… com amigos em… Samuel provoca sogra

As principais descobertas da ciência em 2017 16 / 33

Superinteressante
Ana Carolina Leonardi
4 horas atrás

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11) Despertamos um homem inconsciente há 15 anos


Este ano, demos uma passo adiante na tentativa de despertar a consciência de pessoas em estado vegetativo há muito
tempo. Um implante no pescoço de um homem inconsciente há 15 anos foi capaz de trazê-lo “de volta” à
semiconsciência depois de apenas um mês.

As chances de recuperação ficam menores conforme o tempo passa em um quadro de estado vegetativo. O implante,
no entanto, mudou o prognóstico. Ele enviava estímulos elétricos ao nervo vago do paciente, que conecta o tálamo,
área do cérebro que processa sinais dos olhos e ouvidos (e muito associada à consciência) com o resto do corpo. E,
após o teste de um mês, o rapaz começou a “responder”.
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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

Ele não estava plenamente consciente. Mas arregalava os olhos quando algo se aproximava do seu rosto. Era capaz de
prestar atenção (inclusive quando liam histórias para ele) e até de mover sua cabeça quando pediam, ainda que
demorasse 60 segundos para cumprir a ordem. Pela primeira vez, a ciência foi capaz de romper o “isolamento” entre
uma mente em estado vegetativo e o mundo ao seu redor.

10) Acrescentamos duas letras ao DNA (e funcionou!)

© Superinteressante SI_Site_Retro2017_Descobertas_DNA-XY

Suas células leem o DNA como um manual de instruções para a produção de proteínas. Mas as regras escritas nesse
manual são codificadas na linguagem das bases nitrogenadas: adenina, timina, citosina e guanina. Mais conhecidas
como ATCG, essas letras se combinam de 3 em 3 em cada unidade de DNA, os nucleotídeos. Essas combinações
ensinam seu corpo a produzir tipos diferentes de aminoácidos, as peças básicas que compõem as proteínas.

Desde que ganhamos conhecimento de como o DNA funciona, sempre foi um sonho adicionar novas letras a esse
manual. Por quê? Com 4 letras, temos 64 combinações diferentes, que codificam 20 aminoácidos. Com novas letras,
ganharíamos a possibilidade de gerar aminoácidos completamente diferentes e produzir proteínas inéditas.

O problema é que inventar letras não é tão difícil assim. A maior dificuldade é fazer com que seres vivos reconheçam
essas letras e sejam capazes de produzir aminoácidos com elas. E foi isso que alcançamos em 2017.

Inserimos no DNA de uma bactéria duas novas bases, chamadas simplesmente de X e Y. Até a “cola” que unia as
moléculas nessas bases nitrogenadas artificiais era diferente do DNA natural, mas a bactéria nem percebeu a diferença.
Continuou a ler o manual de instruções genéticas e sintetizar proteínas  – e passou a produzir, na prática, proteínas
com aminoácidos inéditos para um ser vivo. Um transplante de código genético suave, sem rejeição, que trabalha lado
a lado com a estrutura criada pela natureza.

9) Corrigimos o DNA de um embrião humano


Passamos o ano inteirinho falando sobre ferramentas de edição genética, especialmente o CRISPR/Cas (leia mais sobre
ele aqui), que tem permitido aventuras dignas de ficção científica no mundo de alterações do DNA. Atualmente, já
temos edições sendo feitas em seres vivos adultos para deletar genes, corrigir mutações e tratar doenças.

Um dos grandes marcos da edição genética do ano, no entanto, foi a primeira correção de mutação feita no DNA de
um embrião humano. Toda a vez que falamos sobre alterar esse tipo de célula, o alerta da bioética dispara – o
pesadelo, afinal, é que editando essas células iniciais da vida terminaríamos criando bebês como no filme Gattaca. Mas
a ciência ainda está longe desta etapa. O que conseguimos, até agora, foi deletar um gene com defeito em embriões
humanos, que não chegaram a terminar de se desenvolver.

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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

O MYBPC3 é o gene responsável por uma doença chamada cardiomiopatia hipertrófica, que não apresenta sintomas,
mas é principal causa de morte repentina entre atletas jovens.

O objetivo do estudo era deletar o gene mutado logo na fertilização do óvulo, enquanto aquele ser vivo era composto
de uma só célula, e esperar que essa célula se dividisse sem o defeito dali pra frente.

O teste foi feito com 12 óvulos fertilizados com espermatozóides de um doador que tinha a doença. Em uma situação
normal, 50% das crianças dessa relação nasceriam com o problema no coração. Após a edição do DNA, 42 dos 58
embriões estavam sem a mutação – assim, 72% dos bebês nasceriam saudáveis.

8) Testamos a primeira droga capaz de atacar a raiz de Huntington


Neste final de 2017, foi anunciada a descoberta mais importante sobre a doença de Huntington dos últimos 20 anos.
Huntington é uma doença hereditária e degenerativa. Graças a uma mutação em um único gene, o corpo passa a
produzir uma proteína que é tóxica para o sistema nervoso e causa danos ao cérebro. Faz mais de uma década que
sabíamos exatamente qual era o gene em que se dava a mutação. Só não sabíamos como pará-lo – e, por isso, os
tratamentos para Huntington sempre focavam dos sintomas (como demência, movimentos involuntários, mudanças
bruscas de humor e paralisia) ao invés da causa.

Mas isso pode mudar em breve, graças a uma nova droga, chamadas Ionis-HTTRx. Os primeiros testes avaliaram os
efeitos de diferentes doses da droga em um pequeno grupo de voluntários. O remédio era injetado diretamente pelo
líquido cefalorraquidiano, que fica entre o cérebro e crânio e circunda também a medula espinhal.

Após quatro meses de injeções mensais, a quantidade de proteína tóxica produzida no organismo dos voluntários
diminuiu proporcionalmente à dose do remédio que eles receberam. Isso porque a Ionis-HTTRx não altera o DNA dos
pacientes, nem corrige a mutação de Huntington, mas impede que o gene alterado dê instruções para as células. A
droga barra o RNA mensageiro de levar aos ribossomos (as fábricas de proteínas das células) a “ordem” de produzir a
proteína tóxica. Faltam testes com grupos maiores para entender melhor como esse mecanismo funciona, mas os
resultados são suficiente para aumentar e muito a esperança por um tratamento mais efetivo para uma doença tão
triste.

7) Encontramos um novo continente embaixo da Nova Zelândia

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Um novo membro entrou para a lista de continentes neste ano. Onze cientistas internacionais se reuniram para
anunciar a classificação oficial de uma massa de terra conhecida como Zelândia como um continente.

Menos de 5% do continente pode ser visto – 94% da região está submersa. Por isso, por tanto tempo, a região da Nova
Zelândia e da Nova Caledônia foi considerada uma área de “microcontinentes”.

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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

Os cientistas por trás da descoberta analisam a forma como esse continente interliga a região por baixo d’água há mais
de 20 anos. Tanto que o termo “Zelândia” foi cunhado em 1995, mas não impactou muito a comunidade científica. Só
agora é que o avanço foi oficializado: “Essa não é uma descoberta repentina, mas uma realização gradual. Há dez anos
não teríamos os dados acumulados ou a confiança na interpretação para escrever a pesquisa”, disseram os autores do
estudo.

6) Descobrimos que a vida na Terra é mais velha do que pensávamos


2017 colocou a data de origem da vida no planeta em disputa. Logo no começo do ano, um estudo (criticado por boa
parte da comunidade científica) declarou ter encontrado microfósseis de seres vivos no Canadá datados entre 3,77 e
4,28 bilhões de anos. As estimativas tradicionais costumam cravar a origem da vida bem mais tarde, 3,5 bilhões de
anos atrás. E aí a confusão estava feita.

O tema é tão polêmico porque, segundo a conclusão do estudo, a vida teria surgido quando a própria Terra era
praticamente recém-nascida – afinal, o planeta se formou há pouco mais de 4,5 bilhões de anos.

Só que, ao longo do ano, a pilha de evidências foi aumentando. Em setembro, novos microfósseis encontrados no
Canadá também apontaram para seres vivos com mais de 4 bilhões de anos de idade. Já em dezembro,
microorganismos encontrados na Austrália foram datados com 3,5 bilhões de anos – e eram formas de vida
relativamente avançadas, o que quer dizer que seres vivos mais simples teriam aparecido antes disso.

Nenhum
 desses estudos, sozinho, é capaz de cravar que os seres vivos terráqueos surgiram há mais de 4 bilhões de 
anos. Mas, combinando tudo isso, terminamos o ano com argumentos consideráveis a favor de um surgimento da vida
mais precoce do que imagina nossa clássica arqueologia.

5) E que os próprios humanos são mais antigos do que estimávamos


Ainda na onda de agitar o que sabemos sobre o passado, a própria “história de origem” do Homo sapiens tomou um
chacoalhão este ano.

A versão tradicional da origem humana dizia que surgimos há 200 mil anos, no leste da África, região conhecida como
“berço da humanidade”.

Mas pesquisas de 2017 provam que não foi tão simples assim. Encontramos  ossos e ferramentas de um Homo sapiens
de 300 mil anos, 100 mil a mais que a versão mais aceita. E não foi no leste da África – foi no Marrocos, na região norte
do continente, a mais de 5,5 mil km da Etiópia, indicando que não dá para atribuir um “berço” à origem da espécie.

As conclusões se baseiam em ferramentas, pedaços de crânio, uma mandíbula, dentes e membros pertencentes a três
adultos, um adolescente e uma criança. A “família” de fósseis tinha anatomia similar à nossa – especialmente no rosto.
O crânio era mais longo, um indício surpreendente: é possível que, para humanos primitivos, os traços faciais tenham
evoluído antes do cérebro.

Essas anatomias “anacrônicas”, que misturam características mais modernas e outras menos avançadas, não são
exclusividade dos fósseis do Marrocos. Os esqueletos que encontramos do Homo naledi, outro primo hominídeo que
foi protagonista este ano, mostram também ossos das pernas, pés e mãos quase idênticos aos dos seres humanos, mas
com cérebro pequeno e dedos mais adaptados para subir em árvores do que operar ferramentas.

Toda a evolução humana, na realidade, não pode ser pensada na famosa “escadinha” evolutiva linear, que mostra um
símio virando um ser humano. As características típicas associadas ao Homo sapiens apareceram pouco a pouco, em
diferentes comunidades africanas, num processo muito mais gradual – que contou, inclusive, com muita
“experimentação” evolutiva entre nossos primos do gênero Homo (e sim, estamos falando de experimentação sexual).

Para um panorama completo sobre a nova história da humanidade que apareceu graças a essas novas evidências, você
pode ler Sapiens, a matéria de capa da SUPER de agosto de 2017.

4) Criamos um útero sintético para bebês prematuros


A imagem estranha de um cordeirinho dentro de uma sacola tipo ziplock viralizou mundo à fora – e a pesquisa por trás
dela é mais interessante que a própria foto.

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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

Este equipamento é nada menos que um útero sintético. Ele foi criado para permitir que bebês prematuros consigam
se continuar a se desenvolver nas mesmas condições que fariam dentro do útero materno.

Os pulmões, por exemplo, se desenvolvem submersos em líquido amniótico, e podem não estar preparados para
respirar normalmente, a depender de quão prematuro é o parto. No útero da mãe, a troca de gases acontece via
cordão umbilical – a mãe envia sangue rico em oxigênio e recebe sangue rico em gás carbônico conforme a demanda
do bebê. O útero sintético faz exatamente a mesma coisa, preservando tanto os pulmões quanto o delicado sistema
circulatório do bebê. A diferença é que o útero é um ziplock, o líquido amniótico é sintético e a troca de gases é feita
por uma máquina.

Como você pode ver na imagem, o primeiro teste do Útero Ziplockiano foi feito com filhotes de ovelha. Eles nasceram
de 6 meses (a gestação da espécie é de 7 meses) e foram colocados no aparelho para a etapa final de
desenvolvimento. E deu tudo certo: nasceram com as mesmas condições de saúde dos bebês de ovelha que passaram
o tempo todo na barriga da mãe.

No futuro, o intuito é que útero sintético vai seja usado para cuidar de bebês humanos. Até hoje, o parto prematuro é
um dos maiores fatores de risco de mortalidade neonatal (e pode deixar sequelas para a vida adulta, como problemas
respiratórios). Um aparelho como esse pode vir a reduzir muito o impacto  de nascer antes da hora e melhorar as
chances de sobrevivência de fetos em urgências médicas.

3) Criamos o teletransporte para o espaço (mas não Aquele Teletransporte)


Antes de começar a ler esse item, deixe de lado todas as suas fantasias Star Trekianas sobre teletransporte. Em 2017,
cientistas chineses fizeram o primeiro teletransporte para o espaço. Só que não foi de gente. Teletransportamos
informação, contida em uma única partícula de luz, um fóton.

O fóton utilizado no experimento estava no deserto de Gobi – mais precisamente da cidade de Ngari, no Tibet – e a
informação contida nele “viajou” 500 quilômetros, alcançando o satélite chinês Micius, que percorria a órbita terrestre.

A mágica só foi possível porque estamos falando de estado quântico: partículas pequenas como um fóton seguem um
conjunto diferente de leis da física, e tem, por causa disso, propriedades próprias. Um desses “superpoderes” é o que
que chamamos de entrelaçamento quântico.

Partículas entrelaçadas se imitam o tempo todo: o que uma faz, a outra faz também, instantaneamente. Mas o louco do
estado quântico é que essas partículas podem estar entrelaçadas a centenas de quilômetros de distância – e continuam
a se imitar.

Agora pense isso no ponto de vista da comunicação. O que você inclui de informação em uma partícula aqui na Terra é
“imitado” pela partícula entrelaçada lá no espaço – e, portanto, é teletransportado daqui para lá, sem ter que atravessar
o caminho entre uma partícula e outra.

Pode não ser o meio de transporte revolucionário que você esperava, mas esse tipo de “superpoder” está muito ligado
à computação quântica – e essa sim, em um futuro próximo, pode mudar o mundo, permitindo um poder de
processamento de dados nunca antes visto.

2) Achamos um novo sistema solar com 3 potenciais Novas Terras

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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

© Superinteressante SI_Site_Retro2017_Descobertas_TRAPPIST-1

Em fevereiro, a NASA ficou cheia de mistérios sobre um “grande anúncio” que estava prestes a fazer. Para decepção
geral, não eram aliens. Mas, pelo menos para os cientistas, era quase tão bom quanto. A agência estava
empolgadíssima com a descoberta de Trappist-1, um sistema a 39 anos-luz do nosso. Ele conta com uma estrela
menor e mais fria que a nossa, ao redor da qual orbitam 7 planetas, muito próximos um do outro e similares à Terra
em tamanho, massa e composição (são rochosos como o nosso, não gasosos como Júpiter ou Saturno).

A empolgação foi tanta graças a três deles – que estão na chamada Zona Habitável. Pela temperatura de sua superfície
e a distância que estão da estrela, os três têm condições de possuir água líquida. Falta muita informação
(especialmente sobre a atmosfera desses planetas) para podermos, de fato, falar em condições de vida extraterrestre.
Mas o que mais animou os cientistas foi encontrar, numa tacada só, um sistema tão próximo, com tantos planetas e
com uma proporção tão grande deles na Zona Habitável.

Com vontade de visitar os candidatos ao título de Nova Terra? Enquanto não mandamos uma sonda para lá, fique à
vontade para dar uma olhada nos cartões postais de Trappist-1 criados pela Nasa.

1) Revolucionamos a astronomia com as ondas gravitacionais


Até setembro de 2015, a gente nem sabia se ondas gravitacionais realmente existiam. A confirmação oficial veio em
fevereiro de 2016. E de lá, até o fim de 2017, elas deram o que falar.

O Nobel de Física deste ano foi para o LIGO, o observatório americano responsável por detectar o fenômeno. Além do
prêmio, o LIGO também ganhou um primo europeu: o VIRGO. O novo time de superdetectores em diferentes
continentes aumentou a precisão das leituras que tínhamos a cada nova emissão de ondas gravitacionais.

Foi assim que abrimos o caminho para a notícia científica mais importante de 2017. Veja bem: as primeiras quatro
detecções de ondas gravitacionais indicavam que elas tinham sido produzidas pela colisão de buracos negros enormes.
Mas qualquer colisão em alta velocidade de objetos com muita massa produz essas ondas. E a grande expectativa dos
cientistas é que pudéssemos observar ondas gravitacionais produzidas pela colisão entre duas estrelas de nêutrons, um
fenômeno inédito, jamais testemunhado pela astronomia.

Estrelas de nêutrons são formadas em supernovas e estão entre os objetos mais absurdamente densos conhecidos no
universo. Com apenas 20 km de diâmetro, elas são capazes de concentrar a massa de um Sol inteiro. Elas costumam
viver em pares, e os modelos astronômicos já defendiam que, conforme fossem perdendo energia, essas duplas de
estrelas de nêutrons se aproximariam, até baterem.

Uma batida dessa geraria jatos de detrito e energia para todos os lados. Mas esse carnaval todo nunca tinha sido visto.

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29/12/2017 As principais descobertas da ciência em 2017

Em outubro, os primos LIGO e VIRGO detectaram ondas gravitacionais particularmente exóticas. Apenas 2 segundos
depois, outro laboratório (o Fermi, que não tinha nada a ver com ondas gravitacionais) captou outro fenômeno curioso:
uma rajada de raios gama, o tipo de luz mais energética que conhecemos.

Os dois laboratórios trocaram SMS (literalmente!) e chegaram à conclusão de que não podia ser coincidência. Os
astrônomos declararam uma caçada global ao fenômeno que podia estar causando aquelas alterações. LIGO e VIRGO
conseguiram dar coordenadas aproximadas de onde, no céu, viriam aqueles sinais estranhos. E, então, mais de 70
cientistas do mundo todo apontaram seus equipamentos para lá.

Eles captam radiação eletromagnética de todo tipo, uma festa no céu. Conseguiram observar, no céu, a colisão inédita
entre duas estrelas de nêutrons – e solucionar alguns mistérios do universo. Não sabíamos, por exemplo, de onde
vinha o ouro e a platina. Mistério resolvido: encontramos toneladas desses elementos nos destroços da colisão.

Os cientistas do LIGO, da Nasa e da Fundação Nacional Americana para Ciência batizaram esse tipo de observação de
“Detecção Multimensageiros”. São sinais completamente distintos do Universo convergindo para uma descrição mais
completa – e mais complexa – de eventos cósmicos misteriosos. E essa mudança promete mudar a astronomia para
sempre.

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