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Percepção do Outro

Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal
- Respeito e Valores Pessoais

Objetivos:
Exercitar a percepção e memória visual, observar detalhes, descontrair.

Nº de Participantes:
no mínimo 6 participantes

Material:
Não necessita material

Desenrolar:
Esta dinâmica que não precisa ser realizada com todos os participantes, sendo
satisfatória (e até mesmo desejável) mesmo se aplicada em parte do grupo, onde os
demais participantes apenas observariam. Se necessário pode-se inverter os papéis ao
final: quem observou participa e vice-versa.

O facilitador solicita alguns voluntários (de 8 a 10 pessoas), pedindo que fiquem em


duplas, de frente para o outro.

Orienta-se que os participantes de cada dupla, durante alguns segundos, observem-se


minuciosamente um ao outro. O facilitador pede então que, nas duplas, fiquem de costas
um para o outro. Enquanto estão de costas cada um deverá alterar alguma coisa em si
(objeto, cabelo, roupa, etc.).

Feita a alteração voltam a ficar de frente um para o outro e o facilitador pergunta, por
dupla, o que cada um percebe de mudança no outro.

Finaliza-se com a leitura do texto "Ver Vendo", fazendo algumas reflexões acerca da
loucura do dia-a-dia, onde não nos percebemos e muito menos percebemos a riqueza
dos detalhes nas coisas e pessoas que nos cercam.

VER VENDO
Otto Lara Rezende

"De tanto ver, a gente banaliza o olhar - vê... não vendo.


Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil mas
não é: o que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo
visual da nossa retina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.
Se alguém lhe perguntar o que você vê no caminho, você não sabe. De tanto ver, você
banaliza o olhar.
Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu
escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o porteiro. Dava-lhe bom dia e, às vezes,
lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro faleceu. Como era
ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia.
Em 32 anos nunca conseguiu vê-lo. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se, um dia, em seu lugar estivesse uma girafa cumprindo o rito, pode ser, também, que
ninguém desse por sua ausência.
O hábito suja os olhos e baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver: gente, coisas,
bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do
mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há
pai que raramente vê o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher.
Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
...É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença."

Torre de Controle
Categorias:
- Comunicação
- Comunicação não verbal

Objetivos:
Um apito, uma cadeira, uma caixa com panos, fitas, chapéus diversos.

Nº de Participantes:
no mínimo 10 participantes

Material:
Trabalhar com assuntos como a comunicação não verbal, a prontidão, a memória, a
atenção e a capacidade de concentração.

Desenrolar:
O facilitador solicita ao participantes que formem um semicírculo de frente para si.

Etapa I:
O facilitador desafia o grupo a responder, com prontidão, às orientações da "torre de
comando", informando que ele é quem irá passar as orientações mediante 4 sinais
distintos, através dos quais os participantes agirão de forma diferenciada:

 1 palma: deslocar-se pela sala, usando somente um pé e movimentando os


braços para cima;
 2 palmas: sentar-se no chão;
 3 palmas: caminhar segurando o joelho;
 1 apito: formar um círculo.

O facilitador realiza um rápido teste a fim de verificar se todos compreenderam os


comandos. A seguir, inicia os comandos efetivamente alternando-os e eliminando
aqueles que responderem de forma incorreta.

Etapa II:
Solicita-se alguns voluntários os quais deverão criar novas formas de comando e
conduzir a atividade. O facilitador coloca à disposição dos voluntários uma caixa com
alguns objetos intermediários (panos, chapéus, fitas) que poderão ser utilizados para as
novas formas de comando. Pede-se que, um por vez, cada voluntário comande a "torre
de controle" por no máximo 5 minutos.

Ao final o facilitador abre espaço para comentários indagando aos participantes sobre os
sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que eles julgarem importantes,
relacionando a atividade à necessidade da prontidão para responder ás demandas diárias
na função.

A Palavra é...
Categorias:
- Criatividade
- Quebra-Gelo

Objetivos:
Aquecer, ativar o grupo, estimular o raciocínio rápido e a capacidade de associação.

Nº de Participantes:
Não há limites

Material:
Não necessita material

Desenrolar:
Cada participante deverá dizer uma palavra que faça parte de uma música. Quem souber
de qualquer música na qual apareça essa palavra, e se manifestar em primeiro lugar,
deve cantá-la. Quem cantar e acertar somará um ponto.

Se ninguém conhecer a música, o participante que propôs a palavra deve cantá-la. Se


não souber, perderá um ponto.

A pessoa que cantar é a próxima a dizer a palavra.

Este exercício pode ser realizado em grupo.

Conclusão: Enfatizar a atenção e memória: muitas vezes sabemos, mas não lembramos.

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