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INTRODUCTION: CHANGE AND CONTINUITY, POWER AND CREATIVITY

David H. (2007)

Pag 2, 3
Inicialmente aborda as mudanças das industrias culturais nos anos 80: - Efeitos
da globalização, basicamente
 Mudaram-se para o centro da economia em vários países e deixam de ter
um papel secundário na economia
“Some of these companies are now vast global businesses and are among
the most discussed and debated corporations on the planet.”

 A organização e a propriedade das grandes empresas mudou


radicalmente. Não se concentram apenas numa determinada cultura de
indústria, operam em setores variados: cinema, música, televisão,
editoras… - Estes conglomerados competem uns com os outros e estão
conectados em redes de aliança com outras empresas.

 Há também mais pequenas e médias empresas no negócio da cultura e


existem relacionamentos cada vez mais complexos entre grandes,
médias e pequenas empresas culturais

 Os produtos culturais atravessam fronteiras. Imagens, sons, narrativas


são adaptados para outros países, produzindo novos conteúdos
(glocalização – p.ex: Peso Pesado, Barbie – Fula) e contribuindo para
uma reafirmação da cultura local, que diminui a influência dos EUA.
 A Internet revolucionou a distribuição dos conteúdos culturais.
 Há uma maior ênfase na pesquisa, marketing e abordando o "nicho" do
público.

 Políticas e regulamentação da cultura: As tradições de propriedade


pública e regulamentação acabaram. Decisões políticas importantes são
cada vez mais discutidas a um nível internacional (EXEMPLO’). As
indústrias tornam-se cada vez mais locais.
 Boom na publicidade, que ajudou a publicitar os conteúdos
 Os gostos e hábitos culturais do público tornaram-se mais complexos. A
produção e o consumo de textos culturais e o volume de negócios de
gostos e modas se aceleraram

 Há cada vez mais produtos de todos os géneros, tipos e uma variedade


enorme na atividade cultural. Muita promoção e propaganda. A
autoridade na cultura é questionada e satirizada.
 MAS… BOA PARTE PARA FALAR NAS QUESTÕES REFLEX
Até que ponto essas mudanças nas indústrias culturais realmente
representam grandes mudanças de época na forma como a cultura é
produzida e consumida?
Há ainda uma grande presença de tendências consumistas, no sentido em que:
a televisão continua a desempenhar um papel importante, como fonte de
informação e entretenimento,
na vida das pessoas; as celebridades continuam a ser o principal mecanismo
através do qual
Empresas da indústria cultural promovem seus produtos/ apresentam
determinadas causas; os EUA ainda são pensados
de todo o mundo, como o centro mundial da cultura popular; os direitos de autor
permanecem
fundamentais para a compreensão das indústrias culturais.

A ligação de mudanças e de continuidade - é o tema central desta


obra!

- AGORA APRESENTA 3 GRANDES RAZÕES PARA SE


ANALISAR ESTA MUDANÇA / CONTINUIDADE DAS IND CULT:

WHY DO THE CULTURAL


INDUSTRIES MATTER? Pag.4

 As indústrias culturais estão envolvidas na fabricação e circulação de


produtos que influenciam a nossa compreensão do mundo. Somos
influenciados por textos informativos, como jornais, transmissões de
programas de notícias, documentários e livros analíticos, mas também por
entretenimento. – Poder dos media na sociedade
 Também nos dão determinadas representações do mundo (estereótipos
por exemplo) – atuam como um relatório como refere o autor.
 Também as nossas próprias sensações interiores e até a perceção de
quem somos. Eles contribuem fortemente ao nosso senso de quem
somos, do que significa ser uma mulher ou um homem, um africano ou
um árabe, um canadense ou um nova-iorquino, reto ou gay.

Por isso, as indústrias culturais são muito mais que passatempos!!

 Estudar as indústrias culturais ajuda a entender como é que os


conteúdos passaram a desempenhar um papel tão import na sociedades
contemporâneas.
 A maioria destes conteúdos que consumimos são feitos/distribuídos por
corporações poderosas. Essas corporações, como todas as empresas,
têm interesse na obtenção de lucros, querendo apoiar condições em
que as empresas em geral - especialmente os seus próprios - pode fazer
grandes lucros. – Isto levanta uma questão:
 As indústrias culturais servem os interesses dos seus proprietários
e seus executivos e dos seus aliados políticos e empresariais?
 Condições favoráveis para que as grandes empresas e para os
seus aliados políticos: regulação mínima por parte do Estado, pedidos
constantes de novos produtos, estabilidade política e económica e mão
de obra “disponível 24/7”
 MAS TAMBÉM CONTINUA A HAVER CONTESTAÇÃO!
Há muitas indústrias culturais que rompem com os interesses e princípios
capitalistas ou racistas ou machistas. Isto é, que levam a sua audiência é
pensar fora da caixa!
 Mas então por que razão é que há tanta uniformização (palavra melhor)
nas inds. Cult?
- Motivo econômicos: as empresas culturais têm que competir entre si,
bem como manter condições gerais para fazer negócios, e assim eles tentam
ultrapassam-se mutuamente para satisfazer os desejos do público para o
chocante, o profano e o rebelde. – Por exemplo perfumes: supremacia
masculina
- fatores sociais e culturais profundamente incorporados em muitas
sociedades quanto ao que esperamos da arte e do entretenimento.

Dificuldades das inds culturais: 3


 "arte" como uma das mais altas formas de criatividade humana –
pensamento que vem já desde os tempos do Renascimento
 Sociólogos e marxistas argumentaram em resposta que o trabalho
artístico não é tão diferente de outros tipos de trabalho, na medida em
que ambos estão orientados para a produção de objetos ou experiências
(Wolff, 1993) – Atualmente ainda há uma desvalorização em relação aos
artistas: precisam mesmo de ser pagos? Lol
 O autor prefere usar o termo symbol creators do que artistas. E acha
que estes criadores são desvalorizados: “Os criadores de símbolos,
 Menciona o trabalho do Pierre Bordieu e Raymond Williams…
 Na Europa: rutura dos sistemas de protecção ? no século XIX, que
abriam portas para a organização da criatividade simbólica em torno do
mercado. Foi nesse ponto que as indústrias culturais começaram a
surgir.
 Refere que a forma como as indústrias culturais se organizam e circulam
simbolicamente a criatividade reflete nas extremas desigualdades e
injustiças (ao longo da classe, gênero, linhas étnicas e outras) aparentes
nas sociedades capitalistas contemporânea. – difícil acesso às inds
culturais; exploração laboral; é difícil criar conteúdo diferente num
mercado tão competitivo
 Dão autonomia aos trabalhadores mas isso também implica trabalhados
muito mal renumerados… Levanta algumas questões hmmm… Questão
dos freelancers, p. ex

 As indústrias têm de encontrar audiências para aquilo que os symbol


creators fazem. O que por vezes é difícil, chegar a determinados
públicos e não tendo em conta um público de massas. “This is a risky
business” – Porque há uma maior incerteza!
O resultado desses processos é que as empresas da indústria cultural
mantêm um aperto muito mais apertado na circulação de conteúdos do
que na produção deles.
…… Meio página 6 ….

THE CULTURAL INDUSTRIES ARE


AGENTS OF ECONOMIC, SOCIAL AND
CULTURAL CHANGE

 As ind cult são cada vez mais fonte de riqueza e empregos no setor
económico – Mas tem implicações:
 “Nós mudamos de sociedades industriais para sociedades pós-
industriais ou de informação, com base no que é de maior destaque do
que antes no conhecimento?” – Daniel Bell, 1960 a 1970
 Diferentes opiniões: as indústrias culturais, portanto, forneceram cada
vez mais um modelo para entender transformações em outras indústrias;
outros que as próprias indústrias culturais estão se tornando mais como
outras indústrias e perdendo sua distinção como setor económico.
 Final década de 90: Refere o desenvolvimento de várias marcas com a
divulgação pela Internet, como a Disney, Coca-cola, Nike (líderes)…
Basta ter o nome da marca e é um sucesso imediato
 As marcas, no entanto, eram apenas uma parte de uma onda de hype
sobre o aumento
papel da informação, da cultura e do conhecimento nas economias
modernas. Havia um
fluxo de livros aparentemente imparável sobre "o mundo sem peso"
(Coyle,
1999), sobre como, na economia do conhecimento futuro, estaríamos
"vivendo em thin air '(Leadbeater, 2000) em vez de bens materiais e
assim por diante.
 “Os livros podem não ser tão milenar agora como era na virada do século,
mas novas formulações da idéia de que agora estamos vivendo em
sociedades e economias
fundado em informação, conhecimento e cultura continuaram a aparecer
em
revistas influentes e amplamente lidas, como Wired e Newsweek”
 Uma transição das indústrias: das informações
ou sociedade do conhecimento, para economias baseadas em marcas, em
sinais e significados,
sobre a criatividade …

OUTLINE OF THE ARGUMENT – pág. 8


 Que forças é que conduzem para uma mudança e que outras forças
acompanham uma continuidade? Que grupos de pessoas é que fazem as
decisões importantes que podem resultar em mudanças ou numa
continuidade? Que interesses é que estão a ser representados?
 Como é que podemos avaliar a continuidade e a mudança?
Consideramos duas formas: a extensão dessa mudança e fazer uma
avaliação da mesma, refere o autor.
Quais os fenômenos representam as transformações fundamentais na
produção cultural e no consumo e quais são meras mudanças superficiais?
 Que princípios éticos e políticos podemos “desenhar” para pensarmos
sobre o que é errado ou correto relativamente à organização, estrutura e
á governação das industrias culturais no final do sec xx e no séc xxi?
 O autor reconhece a importância de estudos da sociologia da cultura e de
comunicação liberal-pluralista para o estudo das indústrias culturais.
 A produção cultural em economias e sociedades (incluindo a
mercantilização de longo prazo da cultura) implica: a propriedade e a
estrutura das empresas da indústria cultural; a organização da produção
(incluindo questões relativas à autonomia ou independência de
trabalhadores criativos de controle comercial e estatal); a natureza do
trabalho cultural e as recompensas por ele; a internacionalização da
produção cultural e sua dominação pelos EUA e, finalmente, alterações
textuais.
 Apresenta o que vai falar em cada capítulo… pág 10 lá lá
 A emergência do neoliberalismo contribui para o avanço destas indústrias.
Fala-se em information society discourse.
 No Cap 6 aborda os novos relacionamentos entre os conglomerados e
essas empresas independentes que surgiram. É nesse ponto em que
abordo a questão de saber em que medida as indústrias culturais são
uma parte importante das economias nacionais e dos negócios globais.
David argumenta que a crescente importância dessas indústrias deve
ser entendida como uma fase na mercantilização de longo prazo da
cultura e descrevo o ambivalente consequências disso.
 Cap 7: presença do marketing e de estratégias de comunicaçõ – para
aquela parte da relação com a área de cc
 Problemáticas: se devemos ou não pensar no novo estado de atuação
nas indústrias culturais internacionalmente como uma nova etapa do
imperialismo cultural ou como um sinal de uma nova interligação global
com possibilidades de democratização – pág 11
 O autor atenta em questões importantes mas difíceis na avaliação dos
conteúdos culturais: diversidade, qualidade e na medida em que os textos
atendem os interesses das empresas da indústria cultural e seus aliados
políticos.

MATTER OF DEFINITION

 Entende a dificuldade em definir o termo “indústrias culturais”: há uma


ideia geral em definir o conceito como aquilo que vestimos, que carro, se
bebemos determinada bebida que se torna típica de um povo… Mas essa
é uma definição muito pobre, na opinião do autor, uma vez torna as
indústrias culturais idênticas às outras.
 O termo "cultural as indústrias " é tendencialmente usado de maneira
muito restrita do que isso, baseado implicitamente em uma definição de
cultura como "o sistema significante através de que necessariamente
(embora entre outros meios) uma ordem social seja comunicada,
reproduzido, experiente e explorado"
 Várias atividades que estão envolvidas na produção de significado social:
televisão, rádio, cinema, jornais, revistas, indústrias de gravação… -
Objetivo de comunicar com o público
 Considera todos os artefactos culturais são conteúdos no sentido em que
estão abertos à interpretação. Por exemplos: os carros têm significado,
quer pelo design, quer pelas estratégias de marketing desenvolvidas.
O que define um texto (conteúdo) é o equilíbrio entre os aspetos
funcionais e comunicativos.
 Indústrias básicas da cultura, segundo o autor: broadcasting, indústria
cinematográfica, indústria discográfica, editoras, videojogos,
publicidade… - Dos quais vais falar neste livro
 Citando Garham: “Todas essas principais indústrias culturais têm suas
próprias dinâmicas” e que estas industrias competem entre si e pelos
mesmo recursos.
 Fala noutro tipo de industrias culturias, as “periféricas” como o teatro,
uma vez que a sua reprodução é impossível – só acontece na altura do
espetáculo. É uma experiência isolada
 Pag. 14
 Ou então, o desporto: como futebol e basebol, organizam o
desempenhode espetáculos ao vivo que são, em muitos aspectos, muito
parecidos com o entretenimento ao vivo do setor das indústrias culturais.
As pessoas pagam para serem entretidas em tempos reais, e na co-
presença de talentos (ou não-talentosas, dependendo de qual equipe que
você apoia) artistas. Mas há diferenças notáveis, mesmo de
entretenimento ao vivo nas indústrias culturais. O esporte é
fundamentalmente competitivo enquanto a criação de símbolos não é.
 Software, moda… - Compartilham recursos com as indústrias criativas
 Negus, citado pelo autor, diz que a criatividade ocorre e nós concordamos
que os fabricantes de símbolos não deveriam ser fetichestrado como mais
especial do que o resto de nós. E certamente é verdade que os cigarros
e contas bancárias, como programas de televisão e músicas, têm um
significado cultural. São indústrias que estão ligadas, de certa forma, às
indústrias culturais. A maior diferença será o facto de nas indústrias
culturais produzirem-se artefactos que são compostos por símbolos e por
outros tipos de atividade social. Os bancários não são como os músicos,
conclui.

ALTERNATIVE TERMS
 A dificuldade em definir ‘cultura’ afeta o terma das indústrias
culturais, daí ser questionado. Seguindo essa lógica, porque não
abandonar esse termo em prol de outro? O termo mais usado é
então indústrias criativas.
Contudo, o autor prefere usar o termo anterior porque não se refere
apenas a um tipo de atividade industrial, mas também invoca uma certa
tradição de pensar sobre essa atividade e sobre relacionamentos entre cultura
e economia, textos e indústria, significado e função…

FROM ‘THE CULTURE INDUSTRY’ TO


THE CULTURAL INDUSTRIES

 Começa com uma contextualização histórica: Ind. Cultural – termo


criado pelos teóricos do Escala de Frankurt, Adorno e Max, na obra –
.. Na perspetiva dos autores a cultura perdeu quase por completo essa
capacidade de agir como crítica utópica porque se tornou
comercializado - uma coisa a ser comprada e vendida.
 Mais tarde, alguns sociólogos franceses (morin e o outro) e alguns
ativistas políticos foi alterado para “industrias culturais” uma vez que
o anterior dava uma ideia de que as ind. Culturais funcionavam todas
da mesma forma…
As indústrias de radiofusão funcionam de forma diferente que da
imprensa, como refere Miége … PREFEREM USAR O TERMO NO
PLURAL pois:
 Os autores anteriores têm uma perspetiva mais positiva em relação a
estas indústrias: a industrialização e as novas tecnologias levaram a
uma mercantilização dos conteúdos, sim, mas também contribuíram
para a sua democratização. E também estão cientes de que nem
todos os contéudos estão passivos e submissos ao sistema
económico em vigor, há ainda espaço e vontade para uma cultura de
reflexão e de exposição.
 Contudo, David H. não despreza os estudos feitos por adorno e max
pois contribuíram para lala…
 Atualmente há uma tendência para perspetivas pessimistas em
relação às industrias culturais – p ex nos jornais
 Usar o termo "indústrias culturais" sinaliza uma consciência dos
problemas da industrialização da cultura, mas a recusa de simplificar
avaliação e explicação.

INDUSTRIES THAT MAKE TEXTS: THE


DISTINCTIVE FEATURES
Final pág.18 quadro
 constrangimentos enfrentados pelos que querem trabalhar
como criadores de símbolos ou criar suas próprias alternativas
independentes e / ou alternativas organizações culturais.
 Características:
Problemas:
- Negócio arriscado: produzem-se produtos são para serem vendidos. Para
Garham este risco acontece pois o público usa bens culturais de formas
altamente voláteis e imprevisíveis. (Garnham, 1990: 161). As empresas concedem aos
criadores de símbolos um número limitado
autonomia na esperança de que os criadores criem algo original e distinto o
suficiente para ser um sucesso. Outro condicionante é: qualquer empresa
particular da indústria cultural (Empresa A) é dependente de outras empresas da
indústria cultural (B, C, D e assim por diante) para fazer públicos consciente da
existência de um novo produto ou dos usos e prazeres que
eles podem obter de experimentar o produto. Mesmo se a empresa A realmente
possui
Empresa B ou F, eles não conseguem controlar o tipo de publicidade que o texto
é susceptível porque é difícil prever como críticos, jornalistas, rádio e televisão
produtores, apresentadores, e assim por diante são susceptíveis de avaliar
textos.
Como exemplo apoai-se em alguns autores: de acordo com os números citados
por Moran (1997: 444), cerca de 80 por cento dos
50.000 títulos de livros publicados nos EUA a cada ano em meados da década
de 1980 foram
falhas financeiras…
relativamente às grandes empresas - Compaine (1982: 34, citada por
Neuman, 1991: 136) afirma que os lucros das imagens em movimento tendem a
correr entre 33 e 100 por cento mais do que a média dos EUA.
Variam também com o grau de concorrência entre as indústrias: no início
dos anos 2000, as principais empresas que dominam as indústrias culturais ou
perdas temporárias muito elevadas, refletindo os enormes custos das fusões
ou investimento ou taxas de lucro ruins: menos de 5% na Disney e menos do
que 3 por cento na Viacom em 2002 (Grant and Wood, 2004: 100).

- Criatividade versus comércio: Os criadores de símbolos não são totalmente


autónomos, mas existe… é um produto de entendimentos históricos da
natureza da criatividade simbólica e, em particular, da visão do que é a arte.
Sendo esta mais especial quando representa a auto-expressão original de um
autor particular. O vínculo criatividade / comércio ajuda a gerar o parente e
autonomia provisória que muitos fabricantes de símbolos alcançam. Também é
adicionado ao facto da incerteza e dificuldade do meio ambiente em que
funcionam as empresas culturais.

- Elevados custos de produção e baixos custos de reprodução: A parte mais


importante é a relação entre produção e custos de produção. Um registro
pode custar muito para fazer por causa de todo o tempo e esforço que
tem que entrar em composição, gravação, mixagem e edição para obter o
som certo para seus criadores e seu público-alvo, mas, uma vez que a
"primeira cópia" é feita, todas as cópias subsequentes são relativamente barato
para se reproduzir. Por exemplo, Os carros são mais como os conteúdos que
as indústrias culturais produzem, mas ainda são substancialmente diferentes.
O protótipo de um carro é extremamente caro, com enormes quantidades de
projeto e entrada de engenharia, e os custos de cada novo carro construído a
partir do protótipo também é muito caro, devido aos materiais
e verificações de segurança necessárias. Assim, mesmo que os custos fixos
sejam elevados, a proporção de custos variáveis para custos fixos é
relativamente baixo.
MAXIMIZAÇÃO DOS PÚBLICOS (Garham 1990:160) - Elevar o seu valor ao
máximo,expandir completamente e ao encontrar o valor que uma função pode
assumir.
- Mercadorias semi-públicas; a necessidade de criar escassez: Por bens-
públicos o autor entende bens onde o ato de consumo por um indivíduo não
reduz a possibilidade de consumo por parte de outros – Por exemplo, usar um
carro implica uma diminuição do valor para outro usuário muito mais do que
assistir a um DVD e o que isso implica para o DVD.
Refere que as empresas devem também atingir a escassez que dá valor aos
bens, limitando o acesso a bens e serviços culturais por meio de significados…

- Então como é que as empresas da indústria cultural tentam responder ao


particular conjunto de questões que enfrentam quando tentam lucrar e
gerar capital da produção da cultura?

Respostas: SOLUÇÕES PARA DIMINUIR OS RISCOS

- As faltas são compensadas contra hits ao construir um repertório/catálogo: As


empresas tendem a compensar a falta de hits por meio de "superprodução”, isto
é, uma empresa com 5 registos é menos provável para ter os lucros que
consigam manter a empresa do que uma empresa que tenha um “portfólio” de
50 lançamentos de discos, por exemplo.

- Divulgação de concentração, integração e co-optância: O autor fala em 5


conceitos: em integração horizontal (compram outras empresas no mesmo
setor para reduzir a competição para o público e o tempo da audiência);
integração vertical (compram outras empresas envolvidas em diferentes fases
do processo de produção e circulação); internacionalização (ao comprar e fazer
parcerias com outras empresas no exterior, as corporações podem vender
quantidades em massa de cópias extras de um produto que eles já pagaram
para produzir – contudo, têm de pagar para uma nova promoção e marketing);
integração multissetorial (compram em outras áreas da produção da indústria
cultural para garantir a promoção cruzada).

- A integração é maior nas indústrias culturais do que em muitas outras


indústrias porque há uma taxa muito alta de falha de pequenas empresas.
Isso, por sua vez, é explicado pelo fato de que as pequenas empresas
culturais não conseguem espalhar o risco através de um repertório.

- Escassez artificial: Baseando-se em Garham (1990: 38-9, 161), identifca o porquê


de se atingir a escassez nos bens culturais: integração vertical. No sentido em
que a empresa proprietária dos canais de distribuição permite que as empresas
possam controlar os horários de lançamento e que possam garanti a
disponibilidade necessária dos contéudos. Reforçando, por isso, a importância
da publicidade, dos direitos de autor e um acesso limitado à reprodução dos
conteúdos.
- Formatação: estrelas, gêneros e séries – Associar o produto a nomes de
celebridades, por exemplo: nespresso George Clooney. Ou então, o uso de
géneros para os contéudos, por exemplo- filmes de terror, álbum de hip-hop, livro
de romance… Funcionam como rótulos no sentido em que sugerem ao público
o tipo de “prazer” que podem ter ao experimentar aquele produto.
A série é um tipo de formatação que se encontra em vários registos, filmes, livros,
música, como por exemplo UK, Now That’s What I Call Music.
- Controle solto de criadores de símbolos; controle rigoroso da distribuição e
comercialização: Os criadores de símbolos geralmente são supervisionados
por uma certa distância por 'gerentes criativos' (Ryan, 1992), como editores ou
televisão produtores, que atuam como intermediários entre os criadores e os
imperativos comerciais da empresa.
A maioria dos trabalhados criativos existem num váriado “armazém” de
subutilizados e sem recursos talento, pegando trabalho aqui e ali – freelancers
Há produções independentes mas que para questões de financiamento,
licenciamento e distribuição se juntam a grandes empresas.

- Para controlar os riscos associados à gestão da criatividade, os gerentes


seniores exercem um controle muito mais rígido sobre a reprodução,
distribuição e marketing - o que o autor chama de circulação - do que eles
fazem na produção em muitos casos por meio da integração vertical.

PARA A INTRO DO RESUMO


- objetivos analisar determinadas características que nos ajudam a compreender
a produção e o consumo da cultura. Quer façam lucro ou não, as indústrias
culturais respondem a maneiras para perceber as dificuldades em fazer lucro
- as indústrias culturais estão vinculadas a outros grupos de empresas e
indústrias

- pontos importantes para o autor sobre as indústrias culturias: o poder que eles
têm para influenciar as pessoas, as variadas formas pelas quais
eles gerenciam o trabalho de criadores de símbolos e seu papel em promover
mais
mudanças industriais, sociais e culturais gerais

- Em adolescente, o autor disse que “fiquei enfurecidO com o que percebi como
mentiras e distorções da televisão e dos jornais ultraconservadores que meus
pais leram”, tal como o Daily Mail e o Sunday Express que atacavam sindicatos,
feministas e ativistas anti-racistas, no Reino Unido, na década de 70. Desta
forma, percebeu que as indústrias culturias tinha um papel de poder na
construção e distorção do conhecimento na sociedade. Foi também como fã
media e da cultura popular que adotou uma posição mais crítica. Dando
destaque para a música punk e para as suas coleções de discos que criticava a
indústria da música e queriam mudanças.

Texto
Começando pela análise do importante papel que a cultura tem na sociedade,
neste caso, o papel de intervenção podemos perceber que é algo retomar, por
exemplo, aos tempos do 25 de abril. Tínhamos um Zeca Afonso, um José Mário
Branco ou um Fausto Zeca afonso e outros no 25 de abril por exemplo – de forma
a mudar um regime, por exemplo – a revolução não se fez com armas

Portugal tem muitos músicos associados á arte da denuncia, não é uma


coisa só do 25 de abril
Industia cultural .- reprodução em massas e para diferentes formatos p
ex mona lisa
MAS OUTRA PERSPETIVA MAIS POSITIVA - democratização para a arte.

A essência de uma cultura que expõe e denuncia é muito importante no


mundo das ciências sociais, onde se incentiva a um pensamento crítico

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