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Nova Lei de Drogas

Já sobre a Lei nº 11.343/2006, denominada de Nova Lei de Drogas, ou


mais especificamente de Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas
(SISNAD).

Nas suas disposições preliminares, traça os objetivos da presente lei,


tais como prevenção do uso indevido, reinserção dos usuários , entre outros,
bem como o que considera , além de vetar o plantio, a cultura, colheita e
exploração, exceto a união e com fins medicinais de vegetais que culminem na
produção de drogas.

No Título II, a lei ratifica os dispositivos das supracitadas disposições


preliminares, no que tange a prevenção do uso, repressão a produção não
autorizada, reinserção de usuários na sociedade do usuário.

No Capítulo I, se especificou os princípios e os objetivos do SISNAD,


tais como o respeito à diversidade, aos direitos fundamentais, às
especificidades populacionais, além da promoção de valores étnicos e
culturais. Se estabeleceu também a promoção de consensos nacionais,
parcerias entre o Estado e sociedade no funcionamento do SISNAD
(instrumento para democratizar a participação no SISNAD), bem como a
interação entre o Ministério Público e as três esferas de poderes( executivo,
legislativo e judiciário) nas atividades referentes ao SISNAD. Se pode observar
que os princípios e os objetivos priorizam a prevenção e não a repressão.

É objetivo de o SISNAD tornar as pessoas menos suscetíveis ás


drogas, além de socializar conhecimentos sobre prevenção do uso de
psicoativos e estimular a fiscalização e repressão constantes.

A União, Estados e Municípios tem responsabilidade conjunta de por


em prática os comandos do SISNAD (Capítulo II da Lei nº 11343/2006), além
da integração dos serviços de assistência social e de saúde em prol dos que,
por ventura, precisarem de atendimento especializado.

Há a presença do Conselho Nacional Antidrogas (CONAD) na


supracitada legislação penal especial, que tem a finalidade de aprovar a
Política Nacional Antidrogas, exercer orientação normativa, recuperação e
reinserção social de dependentes, acompanhar e avaliar a gestão dos recursos
do Fundo Nacional Antidrogas – FUNAD, acompanhar e avaliar o desempenho
dos planos e programas da Política Nacional Antidrogas e integrar ao Sistema
Nacional Antidrogas os órgãos congêneres dos estados, do Distrito Federal e
dos Municípios.

No Capítulo II, se estabelece a proposição de atividades de atenção e


reinserção. As primeiras são aquelas que visam a melhoria da qualidade de
vida e à redução dos riscos e dos danos associados ao uso de drogas, já as
últimas objetivam a integração ou reintegração em redes sociais.

É fundamental ressalvar que cabe à União, dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios desenvolver programas de atenção ao usuário e o
dependente de drogas, respeitando os princípios elencados pelo artigo 22 da
Lei 11.345/06 e as diretrizes do Ministério da Saúde. As instituições privadas
que realizam trabalhos com dependentes podem ser subsidiadas pelo Poder
Público.

Existe o Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD), sendo que ele é o


responsável por estabelecer critérios e implementar a justa reversão do
patrimônio obtido ilicitamente em atividades de tráfico de drogas ou a elas
associada, em favor da sociedade.

Vale citar o Art. 32, no qual há a premissa de que as drogas deverão ser
incineradas no prazo máximo de trinta dias, sendo resguardadas as amostras
necessárias pra preservação das provas periciais.

No Capítulo II, que versa sobre os crimes, Proíbe as práticas de


fornecimento de drogas e de matéria-prima para a preparação destas sem
qualquer determinação legal, Proíbe o cultivo de plantas que sirvam de
matéria-prima para a preparação de drogas, Proíbe a consentimento ou
utilização de propriedade para a preparação e tráfico de drogas, É vedado o
induzimento, instigação e o auxílio ao uso indevido de entorpecente, mesmo
que a droga seja oferecida sem objetivo de lucro para pessoa de seu
relacionamento para juntos consumirem, É vedado a fabricação, fornecimento
ou aquisição de aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à produção
de drogas.
É importante observar que incorrerá em ato ilícito aquele que se associar
com outras pessoas para praticar o disposto nos artigos 33, caput, parágrafo
primeiro, e art. 34 desta lei;

É proibido financiar a prática dos crimes previstos nos artigos 33 e 34, e


quem o faz de maneira reiterada, Incorrerá em ato ilícito aquele que se dispor
como informante, colaborador ou facilitador para a prática dos crimes
anteriormente citados, É proibido prescrever ou ministrar, mesmo que
culposamente, o uso de drogas para o paciente que não necessitar destas,
Quem conduz meio de transporte após o consumo de entorpecente e expõe
outrem em perigo, incorrerá em ato ilícito.

Dos Arts. 33 a 37, as penas serão aumentadas quando houver:

 Transnacionalidade do delito;

 O agente se aproveitar de função ou poder de prevalecimento;

 A infração for cometida em determinados ambientes;

 Crime praticado com emprego de violência ou grave ameaça;

 Tráfico entre Estados da federação ou entre estes e o Distrito Federal;

 Crime cometido com envolvimento ou a fim de atingir criança ou


adolescente e quem tiver capacidade de entendimento diminuída;

 O agente que financia a prática do delito;

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