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ACORDO DE COMÉRCIO LIVRE ENTRE CANADÁ E

COSTA RICA - 2001

Licenciatura em Relações Internacionais | Ano lectivo de 2017/2018

Unidade curricular de Negociação Internacional

Professora: Carmen Amado Mendes

Estudante: Cátia Filipa Tavares Soares

Número de Estudante 2012156295

2º ano lectivo | 1º Semestre

20 de Dezembro de 2017

Número de palavras: (3000 máximo)


ÍNDICE

1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Pré-negociação: de conversas em missões comerciais e diplomáticas para um acordo
económico. .................................................................................................................................... 4
3. Na mesa das negociações ..................................................................................................... 5
4. Um acordo interrompido: falhas e necessidade de re-negociação ...................................... 9
5. Conclusão ............................................................................................................................ 11
6. Fontes e bibliografia ............................................................................................................ 12

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1. Introdução

Este trabalho debruçar-se-á sobre o Acordo de Comércio Livre entre o Canadá e


Costa Rica, firmado a 23 de Abril de 2001, em vigor desde 1 de Novembro de
2002. Pretende-se avaliar todo o processo negocial deste acordo, e refletir sobre
como algumas negociações são muito mais complexas, para além do que se
reflete na realidade.

Este é um tratado com algumas disposições de investimento que, paralelamente,


verá Canadá uma variedade dos seus produtos e serviços beneficiar de redução
ou eliminação de tarifas alfandegárias ou outros obstáculos que não tarifários
como quotas e barreiras técnicas à entrada no mercado estrangeiro. Costa Rica
poderá principalmente receber bens industriais e investimentos para o
desenvolvimento da sua economia. Este é o primeiro tratado bilateral a incluir
cláusulas e procedimentos independentes1 na facilitação de trocas.
Será interessante avaliar a pertinência deste acordo e questionarmo-nos do
empenho das partes envolvidas, atentos à realidade internacional: seria este
acordo inevitável? Uma necessidade? Uma imposição? Esta revelou-se algo difícil
de completar à falta de bibliografia acerca das conversas informais entres as
partes. Talvez o seja porque este acordo se insere ou existe paralelamente a
outros acordos como o North American Free Trade Agreement (NAFTA), Central
America Free Trade Agreement (CAFTA), Dominican Republic – Central America
Free Trade Agreement (CAFTA-DR) e o Free Trade Area of the Americas (FTAA)
que mereceram porventura mais atenção dos investigadores.
Assim, este trabalho debruçar-se-á, numa primeira fase, na pré-negociação. Terá
este ainda atenção (maior) à negociação per se, onde se imiscuirá, junto de
alguns detalhes, modelos de negociação que se consideram pertinentes para
avaliar o acordo que se sabe formal, a alto nível. A conclusão será aberta, pois o
acordo apesar de vigorar é novamente alvo de avaliação e negociação, numa
tentativa de revamp, atenta às novas necessidades das partes.

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Tradução livre de stand alone procedures

3
2. Pré-negociação: de conversas em missões comerciais
e diplomáticas para um acordo económico.

É na pré-negociação que se define o que será negociado. Nela encaixam os


contatos informais entre as partes, a delimitação dos problemas:
é um acordo sobre a necessidade de negociar (Stein, 1989). Nesta fase, existe
já preocupação pela definição da agenda. Muitas vezes pode durar anos, o que
creio encaixar-se perfeitamente no caso.

O Canadá e Costa Rica têm relações diplomáticas desde a década de 50 (notando


a missão comercial Canadiense na América Latina), e mantêm presença mútua
através de embaixadas desde os anos 60 (Organization of Americas States,
2017).

Já o interesse (Brito, 2004) se verificava, mas a sua formalização aconteceria


apenas em Janeiro de 2000, onde Miguel Angel Rodríguez (presidente da Costa
Rica) em visita ao Canadá, recebido pelo primeiro ministro Jean Chétien,
acordaram explorar a possibilidade de assinar um acordo oficial em matéria de
cooperação económica com o objetivo de estreitar as suas relações comerciais
(NAFTA Secretariat, 2014).

De notar que este acordo, caracteriza-se de alto nível, mas não careceu de uma
auscultação popular por parte da Costa Rica que se revelou positiva no sentido
de estabelecimento de relações comerciais vinculadas pelo acordo em escrutínio
(Organization of Americas States, 2017).

Uma aceitação nada surpreendente: podemos mesmo questionar se este acordo


não seria considerado uma inevitabilidade aliás, ambos os países mantinham
relações comerciais enquanto membros da Organização Mundial do Comércio
(OMC), sabendo do exercício das Américas para a construção de uma FTAA que
se sedimentava com acordos comerciais bilaterais já realizados – por exemplo:
Estados Unidos da América (EUA) e Canadá em 1988 – e o imponente NAFTA a
reunir Canadá, EUA e México (NAFTA Secretariat, 2014). Sobre a sua
inevitabilidade, mais à frente, poderemos observar se esta não foi até imposta
porque numa negociação assimétrica, como é a que se presenteia, há um jogo

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de interesses e poder, qual partida de xadrez, que podem evidenciar imposições
e/ou concessões dignas de análise.

Costa Rica caracteriza-se como um país de pequena dimensão, rico em matéria-


prima, mas com parco desenvolvimento industrial e, portanto, verifica neste
acordo uma mais-valia. O Canadá pretende acesso a produtos que não lhe são
naturais, café, ervas medicinais e que pode importar sem taxas e custos adstritos
ao GATT (OMC), maximizando lucros. Por outro lado, a Costa Rica caminha no
sentido da sua expansão comercial, podendo exportar produtos, maximizando
também ganhos e, principalmente, segurando fonte de investimento (NAFTA
Secretariat, 2014).
Neste acordo não há recurso a mediadores pela própria natureza e passo
“amigável” a que estas negociações caminhavam.

3. Na mesa das negociações

José Magalhães explica-nos, claramente, que a negociação é uma forma de


contacto entre os Estados com o fim de satisfazer os interesses de ambos os
Estados (Magalhães, 2001: 38).
As negociações deste começariam no ano 2000 – considero que a iniciativa coube
ao Canadá, apesar de nos relatórios divulgados não ser percetível esta nota.
Tomo em conta a supra referida missão comercial Canadiense na América Latina
que se provou palco para o representante Canadiense verbalizar o interesse em
concretizar o acordo, com uma fórmula comum a acordos deste foro
(Organization of Americas States, 2017). Esta pretende solucionar possíveis
desentendimentos entre as partes negociais e deve ser ampla, ponderada e
flexível, sendo a melhor alternativa a prevalecer (Berridge, 2005). Neste caso, o
principal objetivo das partes seria a cooperação económica e os ganhos
provenientes dela. Assim, este estabelece que serão eliminados os direitos de
importação sobre quase todos os produtos e que se assistirá à liberalização do
comércio de serviços.

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Para o caso, ambas as partes iniciaram as negociações partilhando da mesma
fórmula sem conflitos na sua definição. Dentro do modelo Fórmula/Detalhe, é
nos detalhes que podemos verificar algum conflito - como defendido por Stein,
os dirigentes decidem negociar quando necessitam uma estratégia para combater
uma crise (1989: 247).
Comecemos por avaliar alguns objetivos deste acordo: a eliminação de barreiras
e facilitação de travessia de bens na fronteira; criação de oportunidades para
desenvolvimento económico; promoção de condições para concorrência justa na
área de troca livre; criar procedimentos para a implementação e aplicação deste
acordo, para uma administração una que procure resoluções breves e pacíficas
de disputas (NAFTA Secretariat, 2014, preâmbulo).
Os dois países concordaram em utilizar como referência o Acordo de Comércio
Livre entre o Canadá e o Chile (1997), pois consideraram o seu “desenho” mais
próximo de concretizar esta ligação comercial, por ser bastante similar a outros
acordos firmados pela Costa Rica: é extenso, divido por sete partes que
compreendem quinze capítulos (desde objetivos a medidas de emergência). E
deste acordo resultam ainda três acordos paralelos: de Cooperação Ambiental
(2014), Cooperação Laboral (2002) e E-Commerce (2012).
No que concerne à negociação per se – nos detalhes – esta desenrolou-se por
seis rondas que tomariam lugar, alternadamente, em solo de cada uma das
partes. A primeira ronda teria lugar em Ottawa e a última ronda em San José. O
conteúdo destas é-nos providenciado por relatórios da comissão Costa Riquenha
que nos deixa perceber como se organizaram internamente.
As negociações tomaram lugar à porta fechada da comunicação social, mas
aberta à presença de vários atores. A começar pelas delegações encabeçadas
pelos chefes de negociação na primeira ronda estavam presentes os vice-
ministros dos negócios estrangeiros acompanhados por uma missiva de técnicos
aptos a avaliar o texto de que esta negociação partia, para sugerir remodelações
ao mesmo, adaptadas às partes e à sua realidade.
Internamente, as comissões estavam organizados por mesas de trabalho,
responsáveis por um ou vários dos quinze capítulos que compõem o tratado. A
negociação iniciava-se com uma pequena intervenção dos chefes de negociação

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para se dividirem as delegações de cada país e se sentarem à mesa pela qual
cada técnico(s) da delegação ficara responsável. No final, produziam um relatório
sobre os avanços acordados na mesa. Qualquer discordância seria guardada a
sua resolução para a ronda seguinte, não sem antes já unidas as mesas, para as
respetivas comissões haver lugar, provado interesse, de intervenção. Exemplo
disso acontece na segunda ronda, onde a delegação canadiense realizou uma
apresentação intitulada “Invertendo o Futuro: Modernizando os programas
aduaneiros” onde demonstravam o plano de ação aduaneira compreendido para
os anos 2000-2004 – uma ação considerada positiva pela delegação da Costa
Rica que consideraram a intervenção digna de perpassar para o corpo legal do
acordo. Tomo este exemplo adequado ao que defende Berridge: “Comunicação
entre representantes escolhidos para promover politica externa quer de acordo,
negociação, sem recurso à força, à propaganda, ou à justiça” (2005).
Nesta atitude podemos elevar a aplicação do modelo
Interesse/Expectativa/Atitude de Brito, um modelo de carácter essencialmente
económico, muito útil em negociações interculturais, pelo empenho e preparação
vislumbrados pelo exemplo supramencionado. Isto é, ambos são movidos pelos
seus interesses para obter o máximo lucro e as menores desvantagens (a
expectativa do Canadá seria a de a Costa Rica assentar o plano proposto, uma
atitude que foi realizada, que inversamente demonstra o interesse da Costa Rica
em prosseguir com a negociação) (Organization of Americas States, 2017).
Outro modelo que para o caso não poderia passar sem menção: o modelo de
Redução de Alternativas de Zartman. Neste modelo, a negociação é vista como
o processo de definir e reduzir alternativas até que se chegue à melhor delas,
sendo aceite por ambas as partes. Para tal, há quatro maneiras de se reduzir
alternativas: fazer com que uma das alternativas pareça mais atrativa do que as
outras; fazer com que uma das alternativas pareça menos atrativa do que as
outras; fazer com que uma das alternativas já tenha sido escolhida; fazer com
que algumas das alternativas pareçam já ter sido eliminadas (Zartman, 2008:20-
22). No caso em concreto, o trabalho feito pela comissão Canadiense enquadra-
se na primeira opção onde propuseram o seu plano aduaneiro como a melhor
alternativa.

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Estes merecem ser enumerados a par dos modelos intercultural, segundo o
professor Sean Golden: todos se sentam à mesa, recetivos à realidade que o
outro trás. O Canadá e a Costa Rica são países cultural, geográfica e
historicamente diferentes. Mas comungam de valores semelhantes em alguns
aspetos, principalmente no que conta a direitos humanos, segurança, ideologias
económicas daí a vontade deste acordo, e ainda visão acerca do trabalho de
organizações internacionais no mundo cada vez mais global; e de
concessão/convergência: à mesa os técnicos são responsáveis pela avaliação do
texto no qual se baseiam, e de o adaptar à realidade dos dois países
(Organization of Americas States, 2017). É nestas que se faz o verdadeiro
exercício de negociação, o verdadeiro jogo de xadrez, onde se procuram
consensos a transmitir no final da reunião ao chefes de negociação.
Um exemplo mais claro dessas concessões parte do Canadá que, tomando em
conta a diferença nos níveis de desenvolvimento e tamanho das duas economias,
liberaliza o seu mercado mais depressa para a Costa Rica, com contrapartidas:
na temática de acesso ao mercado, Costa Rica eliminará as suas tarifas
imediatamente em cerca de 67% num número restrito de bens principalmente
matérias primas e os restantes num período de 14 anos. Canadá providenciará
acesso imediato aos seus produtos, em 87% principalmente bens industriais, no
regime duty free e os restantes bens num período de oito anos 8 (NAFTA
Secretariat, 2014, Table of contents).
E como exemplo máximo do modelo intercultural e creio também aplicável o de
Redução de Alternativas exalto o exemplo da negociação dentro do acordo
paralelo ambiental onde se permitiu a presença de outros atores além das
comissões preparadas, representantes de organizações internacionais,
instituições estatais, cerca de catorze ONG’s, dos dois países para informarem
ambas as partes da realidade ambiental, problemas e fraquezas a que deveriam
olhar (Organization of Americas States, 2017, relatório primeira ronda). Denota-
se uma prevalência representativa de organizações Costa Riquenhas já que a
Costa Rica (sobre)vive em grande parte graças ao seu meio ambiente, para fins
de cultivo e exploração e, principalmente, para fins de turismo. O seu
desenvolvimento industrial não é visto com “bons olhos” comparativamente à

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possibilidade de investimento de capital no seu mercado interno – que, em
momento de concessão em detalhes, procura não abdicar deste ponto assim
como o Canadá se demonstra mais imperativo no cumprimento da liberalização
do mercado Costa Riquenho e na extinção de taxas alfandegárias (Strange,
2012).
Todo este processo terminaria em 23 de Abril de 2001 onde seria assinado pelos
Ministros dos Negócios Estrangeiros de cada país Pierre Pettigrew e Tomas
Dueñas, com a presença dos Primeiros-Ministros Jean Chretien e Miguel Ángel
Rodrigues (NAFTA Secretariat, 2014, disposições finais).

4. Um acordo interrompido: falhas e necessidade de re-


negociação

Como argumentado por Marcelo de Brito, já haveria uma pré-disposição para


este acordo pelo historial de acordos da mesma natureza e com as mesmas parte
visadas; necessidades, e à opinião pública, ou seja, aos impactos externos (2005:
6).
Poderemos pensar esta negociação no âmbito do Modelo de Gordon, porque
percebemos esta como uma negociação “sem perdedores”, no sentido de uma
resolução distributiva (win-win). Aliás, é perceptível esta intenção durante a
negociação, onde ambos os estados procuram convergir em decisões que sejam
positivas e/ou lucrativas para ambas as partes, sem (mesmo assim) abdicarem
dos pontos que consideram fulcrais para a prossecução do acordo.
Não fosse este em frente – trazendo o Modelo de Harvard – (já foi aqui
referenciado) o BATNA para cada um destes seria o prosseguir de relações
comerciais dentro da OMC. O que, pela avaliação deste Free Trade (considerado
muito mais vantajoso) não sofria qualquer possibilidade de isso acontecer. Aliás,
o firmar deste provou-se positivo para ambas as partes: Canadá conseguiu entrar
na América do Sul e assegurar o escoamento dos seus produtos, equilibrando a
sua balança comercial e a Costa Rica conseguiu assegurar um lugar de
importância no sistema internacional, firmando novos acordos comerciais com os
EUA ou até mesmo a União Europeia (2013), por exemplo, que o colocam numa
posição privilegiada.
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Esta negociação, apesar de ser apresentada como desejável por todas as partes
e ser vista como imparcial, apresenta falhas, problemas e parcialidade. É na
realidade uma negociação assimétrica. Mas não de forma tão flagrante ou
impetuosa como a poderíamos imaginar. É pertinente discorrer aqui sobre os
fatores de moderação do desequilíbrio de poder (Habeeb, 1988).
Na negociação, o poder é exercido através do uso de táticas (poder
comportamental), e o resultado das negociações é determinado pelo equilíbrio
do poder específico da questão. O poder estrutural agregado indica a totalidade
das capacidades e recursos de um estado. Mas é a interação, através do uso de
táticas, dos recursos e capacidades dos atores que podem ser invocados para ter
uma questão específica que é crucial para os resultados da negociação. Em suma,
o contexto é central para a negociação. Através do uso de táticas apropriadas
num contexto específico, estados fracos podem alcançar resultados à custa dos
fortes e isso é evidente neste acordo porque apesar da Costa Rica não estar na
lista dos países desenvolvidos passa a estar com a assinatura deste acordo,
abrindo as suas portas para o mundo.
Não é que os fracos sejam necessariamente favorecidos em negociações
assimétricas, é do interesse destes, da sua preparação que resulta esta inversão
na balança de poder. O poder estrutural, dentro da negociação, não pode ser
ignorado, mas não é sempre possível para os fortes trazerem todos os seus
recursos para suportar a negociação o que aconteceu quando tiveram que
abdicar de determinados produtos no acordo. Na verdade, como o autor mostra
através do uso de estudos de caso, os fracos têm algumas vantagens ao
confrontar os fortes. Como vimos nos detalhes, mais especificamente por
exemplo para o Canadá assentir com a mais rápida liberalização do seu mercado,
a Costa Rica teve de se comprometer a não comercializar tecido. Este era um
bem que Canadá procurava escoar, algo a que Costa Rica assentiu e viu retorno
aquando da negociação de valores de investimento no seu mercado interno.

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5. Conclusão

Ambos os países, individualmente, viram os valores alocados a exportações e


importações subir (em 2013 o mercado bilateral atingiu os 705.46 milhões de
dólares); as mercadorias exportadas [para Costa Rica] amontaram os 114.6
milhões de dólares, e as suas exportações perto dos 591 milhões de dólares –
valores, também, de 2013 (Cruz, 2012).

Poderíamos ainda dizer discorrer sobre os problemas desta negociação: em 2011


os Primeiros-Ministros Harper e Chinchilla reuniram-se para uma atualização
deste acordo, por iniciativa da Costa Rica que o considera desatualizado, e
procura desprender-se da dependência de escoamento das suas matérias primas
e investimento do Canadá que impede a concretização normal de negócios
internacionais com outros estados, como por exemplo, Nicarágua (Strange,
2012).
Esta nova negociação já foi aceite e encontra-se neste momento em stand-
by, após cerca de cinco rondas de negociação, demonstrando este ser um revamp
do acordo muito mais conflituoso e, quiçá, com necessidade de intervenção de
terceiros seja mediação, arbitragem pela dificuldade de convergência nos
detalhes (Strange, 2012).

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6. Fontes e bibliografia

6.1. Fontes primárias

Organization of Americas States (2017), “Foreign Trade Information System”:


http://www.sice.oas.org/TPD/CAN_CRI/CAN_CRI_e.ASP [consultado a 10 de
novembro de 2017]

NAFTA Secretariat (2014), “Canada-Costa Rica Free Trade Agreement”:


https://www.nafta-alena.gc.ca/Home/Texts-of-the-Agreements/Canada-Costa-
Rica-Free-Trade-Agreement [consultado a 15 de outubro de 2017]

6.2. Bibliografia
A) Livros

Berridge, G.R. (2005) Diplomacy: Theory and Practice. Lisboa: Palgrave.

Brito, Marcelo Henriques (2004) Breve Estudo do Impacto da Razão e da


Emoção nos Negócios. Probatus Publicações: Rio de Janeiro.

Carvalho, José Mexia Crespo de (2006) Negociação. Lisboa: Edições Sílabo.

Fisher, Roger et al. (2005) Como chegar ao Sim – Negociação de Acordos


Sem Concessões. Rio de Janeiro.

Habeeb, William Mark (1988) Power and tactics in international negotiation in


how weak nations bargain strong nations. Londres: Johns Hopkings University
Press.

Brito, Marcelo Henriques de (2005) Applying the Interest-Expectation-


Attitude Model to International Relationship. Probatus: Rio de Janeiro.

Magalhães, José Calvet de (1995) Diplomacia Pura. Venda Nova: Bertrand


Editora.

Magalhães, José Calvet de (2001) Manual Diplomático: direito diplomático,


prática diplomática. Lisboa: Editorial Bizâncio.

12
Merrills, J. G (1998) International dispute settlement. Cambridge: Cambridge
University Press.

Starkey, Brigid; et al. (2005) Negotiating a Complex World. Oxford, England:


Rowman & Littlefield Publishers, Inc.

Stein, Janice (1989) Getting to the table. The John Hopkins University Press:
London.

Zartman, William (2008) Negotiation and Conflict Management: essays on


theory and practice. Londres: Routledge.

Zartman, William; Berman, Maureen R. (1982) The Practical Negotiator . New


Haven: Yale University Press.

Zartman, I. William; Avenhaus Rudolf (eds) (2007) Diplomacy Games: formal


models and international negotiations. Berlin: Springer.

B) Artigos

Strange, Cadence (2012) “Canada–Costa Rica Free Trade Agreement to be


Revamped”. The Costa Rica Star: https://news.co.cr/canada-costa-rica-free-
trade-agreement-to-be-revamped/8544/ [consultado a 10 de novembro de 2017]

Cruz, José Denis (2012) “Gobierno retomará TLC com Canadá”. El nuevo diário:
https://www.elnuevodiario.com.ni/economia/254502-gobierno-retomara-tlc-
canada/ [consultado a 10 de novembro de 2017]

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