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Resumo
Roma foi estruturada com os estilos arquitetônicos dos etruscos e gregos, mas por sua vez o
império romano demonstrou seu próprio estilo de construção.
Os romanos distorceram os estilos recebidos quando revelou a arte como demonstração de
grandeza. Pois o espírito romano se apresentou mais prático e menos lírico, tomando por si a
forma de construir com mais funcionalidade e utilidade, também não esquecendo da força e
grandeza material.
Primeiros construtores a utilizar o opus cimenticium (concreto armado) e o opus latericium
(ladrilho), com função a permitir construção de arcos, abóbadas e cúpulas em enormes
dimensões. Considerados os primeiros a vantagar as técnicas construtivas nas suas obras e
permitir monumentos com valores mais estruturais e estéticos.
1. INTRODUÇÃO
A arquitetura romana mesmo por ter utilizado os gregos e etruscos como alicerces, cresceu de
forma diferente das quais foram citadas. Mesmo por ter tomado os dois estilos; os romanos
através da sua grande preocupação com o poder da grandeza revolucionaram as suas
construções civis e arquitetônicas.
2. ARQUITETURA ROMANA
O espírito romano, mais prático e menos lírico, não demorou muito a oferecer sua própria
versão do estilo. Da fusão dessas tendências é que se formou o chamado “estilo romano”.
Embora não haja dúvida que as obras arquitetônicas romanas tenham resultado da
aplicação das proporções gregas à arquitetura de abóbadas dos etruscos.
A arte foi utilizada em Roma como uma demonstração de grandeza (Figura 1 e 2).
Palácios, casas de veraneios, arcos de triunfo, colunas com estelas comemorativas,
alamedas, aquedutos, estátuas, templos, termas e teatros foram erguidos ao longo e ao
largo dos vastos e variados domínios do império romano.
Os romanos também foram os primeiros a reconhecer as vantagens dos arcos, das abóbadas e
das cúpulas.
Segundo Robertson, tanto o arco como a abóbada cilíndrica já eram utilizados de longa data
no Egito e na Mesopotâmia, mas nenhum construtor conseguiu empregar o verdadeiro valor
estrutural e estético como os romanos.
É difícil acreditar que algum arquiteto helenístico se ocupasse com o desenvolvimento das
estruturas arqueadas, afirma Robertson. Onde o arco teve um pequeno reconhecimento ao
progresso na Ásia Menor. E foi utilizado em Acarnânia, no noroeste da Grécia, em portões
municipais normalmente atribuídos ao século V a.C., mas seu aparecimento nos portões de
Priene por volta de 300 a.C., marca uma época, pois jamais até então, ao que se tem notícia,
recebeu tal proeminência em uma cidade grega de elevados padrões arquitetônicos.
Essa dúvida foi deixada logo ao saber que os romanos encontraram no concreto, um material
ideal. Era barato, uma vez que seus principais componentes eram encontrados em abundância
na Itália; era econômico, pois aproveitava tudo quanto era desperdiçado pelo pedreiro.
Tal material tinha resistência incomparável e contornava todas as dificuldades relacionadas à
lavragem.
Porém, uma vez considerados todos os predecessores, deve-se admitir que o concreto, tal
como os romanos o utilizaram do século II a.C.em diante, constituía, na verdade, um material
novo e revolucionário.
Os arcos, abóbadas e cúpulas eram simples e nosso conhecimento acerca dos métodos
empregados é basicamente hipotético, dita Robertson. O cimbre de madeira evidentemente se
fazia necessário. Com o concreto, assim como mínimo de madeira possível, mas o grau em
que se viram capazes de dispensar seu uso foi certamente exagerado.
Os arcos que tiveram uma grande representação e alguns como monumentos principais da
cidade (Figura 3).
Suprindo questões da grande utilidade nas obras romanas com os materiais encontrados na
época para atribuir aos estilos recebidos dos gregos e dos etruscos. O império romano ganha
uma nova versão dando força e grandeza à arte.
Onde comprova mais uma vez que os romanos foram os primeiros construtores a proporcionar
um material novo e revolucionário.
E sem dúvida alguma, a civilização romana nos deixou um legado de desenvolvimento das
técnicas construtivas que influência as construções até hoje em dia, tanto pela introdução do
arco, como também pela introdução do cimento pozolânico.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROBERTSON, (Trad.)- (1997) Arquitetura grega e romana. São Paulo: Martins Fontes.