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INTRODUÇÃO

Este trabalho busca estudar, compreender e conhecer sobre a Dislexia [C1] Comentário: a Dislexia, que é uma
das causas para a dificuldade no
que é uma das possíveis causas para o não aprendizado da leitura e da escrita aprendizado realizado em ambiente
escolar de alunos que estão matriculados
de alunos que estão matriculados nas séries inicias do ensino fundamental. nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Dificuldade que se reflete principalmente
nas áreas de leitura e de escrita dos alunos.
Através deste presente trabalho, percebeu- se o que os professores
conseguem perceber diante das dificuldades apresentadas por seus alunos, e
passam a buscar respostas pedagógicas para estar ajudando seu aluno. Com [C2] Comentário: Buscou-se
compreender os elementos que permitem
a relevância deste estudo se pauta a necessidade de abordar as questões perceber as características da Dislexia pelo
professor em sala de aula, ajudando a
abaixo, tendo como objetivo de descrever a dislexia, abordando a importância buscar respostas pedagógicas para auxílio
da aprendizagem dos alunos. A relevância
desse estudo se pauta na necessidade de
da qualificação profissional e da formação continuada nos diagnósticos e nas abordar tais questões, e a importância da
qualificação profissional e da formação
intervenções durante todo o processo educativo da criança disléxica. continuada nos diagnósticos e intervenções
durante todo o processo educativo da
O primeiro capítulo, aborda: A Inclusão de alunos com necessidades criança disléxica.

especiais; Histórico da Inclusão; Histórico da Dislexia; Distúrbio de


Aprendizagem e Definição de Dislexia. Já no segundo capítulo, trata sobre a [C3] Comentário: Façam em texto e
não em tópicos.
Abordagem do professor dentro da sala de aula; A influência do psicoafetivo na
Exemplo:
aprendizagem; Sintomas da dislexia; Como é realizado o diagnóstico da
Sendo assim, dividimos nossa pesquisa em
( ) capítulos. No primeiro capítulos,
dislexia e A abordagem do professor. No terceiro capitulo, fala-se sobre abordamos o contexto histórico da relação
entre a sociedade e as crianças com
Estabelecer metas para a vida bem sucedida; A manifestação da dislexia; O necessidades especiais, bem como a
relação entre esses distúrbios de
que é diferente no cérebro com dislexia e Estabelecendo as metas. E por fim, aprendizagem até chegar ao campo de
definição da dislexia.
no quarto capitulo fez-se uma Pesquisa de campo com Kátia Patelli, mãe de
Façam isso com os demais...
uma filha que foi diagnosticada com Dislexia.
[C4] Comentário: Não é uma
entrevista?
O objetivo deste trabalho é pesquisar a razão pelo qual os professores e
os alunos ainda sofrem com estas dificuldades de aprendizagem que são
decorrentes da dislexia. [C5] Comentário: O objetivo deve vir
antes da abordagem da estrutura dos
capítulos.

Objetivo geral: compreender a dislexia e a


relação da sociedade com as crianças com
necessidades especiais.

Objetivo específico: compreender o papel


do professor no diagnóstico e na
construção de estratégias de aprendizagem
para os alunos diagnosticados com Dislexia.

Hipótese de vocês?

E aí a divisão em capítulos

Finalize com algo interessante sobre a


pesquisa.
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CAPÍTULO I – INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES


ESPECIAIS. [C6] Comentário: Fora da norma

Este estudo tem como foco a inclusão de alunos com necessidades


especiais e, de forma específica, os alunos disléxicos.
Num primeiro momento será abordado o histórico da inclusão e
posteriormente a dislexia. [C7] Comentário: Este capítulo tem
como foco a tentativa de compreender a
relação das crianças com necessidades
especiais com a sociedade, bem como a
1.1 Histórico da Inclusão. inserção das mesmas nas escolas e a
abordagem conceitual da Dislexia.

[C8] Comentário: Fora da norma


No século XVI todo aquele considerado “diferente” era encaminhado
para um hospital psiquiátrico. Esses ambientes eram considerados locais
apropriados para cuidar de pessoas com diferenças físicas e psíquicas, pois
eram considerados “anormais”. Isso ocorreu por um longo período até que a
população fizesse uma discussão mais específica sobre as diferentes formas
de “anormalidade” e passassem a tratar os mesmos de forma diferenciada.
No século XIX as coisas caminham para a ideia de integração, ou seja, a
criança é colocada em uma sala de aula regular, porém não recebe a atenção
diferenciada do professor ou o tratamento para que consiga acompanhar o
rendimento escolar dos demais, ela é integrada no ambiente apenas. A escola
comum passa à aceitar esses alunos, e mantinha apenas alguns casos em
classes especiais.
Ainda no século XIX é discutido como lidar da melhor forma com os
alunos com distúrbios, ou deficiência. Pois integração não é suficiente, é
necessário de fato incluí-los no ambiente escolar.
A partir de 1980 ocorre uma discussão sobre o papel da escola e a
aprendizagem do aluno na vida, principalmente de teóricos americanos, surgiu
a necessidade de perceber o sujeito com diferença física ou mental como uma
pessoa com direito de conviver socialmente. Essa discussão também teve
apoio importante da própria comunidade, como a comunidade surda por
exemplo. Ainda assim, para aqueles com grande limitação, havia prejuízo, pois
mesmo uma sociedade inclusiva, pareceu não compreender a inclusão de
forma satisfatória. [C9] Comentário: De onde tiraram
essas informações? Coloquem as
referências...
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Nas escolas, a dificuldade de acompanhar os demais alunos, fazia com [C10] Comentário: retirar

que muitas crianças fossem colocadas de lado, alegando uma maior segurança
para os demais alunos da sala e para a própria criança.
Em 1990 foram adquiridos alguns direitos com a Conferência Mundial
sobre Educação para Todos na Tailândia, como satisfazer as necessidades
básicas de aprendizagem, promover a equidade no ensino prezando a
qualidade, propiciar um ambiente adequado a aprendizagem e fortalecer
solidariedade internacional.
Em 1994 na Conferência Mundial da Espanha sobre Necessidades
Especiais foi assinado a Declaração de Salamanca, um documento com [C11] Comentário: entre vírgulas
[C12] Comentário: assinada
princípios, políticas e práticas na área que também tem como foco a educação
para todos. Preza por uma filosofia inclusiva, dentro do sistema regular de
ensino. Essa Declaração aborda os direitos humanos e aponta os princípios de
uma educação especial e de uma pedagogia centrados na criança.
Os seus princípios se definem em que a escola deve adaptar-se as
especificidades do aluno, e não o aluno se adaptar a especificidade da escola,
e independente das diferenças individuais, educação é um direito de todos. [C13] Comentário: Entre seus
princípios, se define que a escola deve
Ainda consta na Declaração de Salamanca, as necessidades educativas adaptar-se às especificidades do aluno, e
não o aluno se adaptar às especificidades
especiais devem ser compartilhadas pelos pais e professores. Começando da escola, independente das diferenças
individuais, pois a educação é um direito
de todos (em que artigo da Declaração de
inicialmente pelos pais em casa, e depois pela escola, com uma postura que Salamanca está isso, citem...)
favoreça a integração de ambos com o intuito de acolher os alunos com
necessidades especiais, sendo uma parceria muito significativa.
No Brasil a partir da Conferência Mundial e da Declaração de
Salamanca a inclusão na escola ocorre com a LDB, que faz com que os alunos [C14] Comentário: Entre vírgulas
[C15] Comentário: torna-se política
com necessidades das classes especiais passem para as classes regulares. E pública com a LDB, que prevê que os
alunos com necessidades especiais passem
consequentemente essas classes especiais são extintas. para as classes regulares (onde está isso na
LDB?)
As Escolas a partir daí devem organizar e capacitar o professor para
[C16] Comentário: as
atender a todos. Escola é um meio de combater as atitudes discriminatórias em [C17] Comentário: entre vírgulas

busca de uma sociedade inclusiva. Todos devem aprender juntos [C18] Comentário: e o ambiente
escolar torna-se meio de combater as
independentemente de sua condição. atitudes discriminatórias em busca de uma
sociedade inclusiva em que todos devem
aprender juntos, independente de sua
condição.
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1.2 Histórico da Dislexia.

A dislexia foi identificada pela primeira vez em 1881 por Berklan, e o [C19] Comentário: Entre vírgulas

termo “dislexia” foi utilizado em 1887 por Rudolf Berlim, o oftalmologista de


Stutgart, Alemanha. O termo utilizado por ele foi para se referir a um jovem que
apresentava grande dificuldade no aprendizado da escrita e da leitura, porém
ele apresentava habilidade intelectual normal nos outros aspectos.
Em 1896 o físico britânico W. Pringle Morgan publicou uma descrição de
desordem especifica no aprendizado da leitura no British Medical Journal, com
o título “Congenital Word Blindness” (Cegueira Congênita de Palavras).
Segundo o que consta no documento, artigo descreve o caso de um
menino e 14 anos de idade que não tinha aprendido a ler e escrever ainda,
mais que possuía uma inteligência normal e realizava todas as atividades que
crianças dessa idade faziam”. [C20] Comentário: Que documento? O
artigo? Vocês leram o artigo?
O primeiro pesquisador que estudou sobre a dislexia foi Sarnunei T.
Quem falou sobre o artigo (citem de onde
Orton, um neurologista que trabalhou diversas hipóteses referentes à dislexia tiraram a informação)

com pacientes e vítimas de traumatismo. No ano de 1925, Orton atendeu o


caso de um menino que não conseguia ler, apresentando sintomas parecidos
como o de algumas pessoas com traumatismos. [C21] Comentário: Quem falou isso
para vocês?
Sarnunei realizou vários estudos sobre as dificuldades de leitura e [C22] Comentário: Vocês leram
Samunei. Então citem o documento.. ou
chegou à conclusão de que não havia relação com traumatismos neurológicos, quem falou sobre ele.

mais sim com uma dificuldade de entender símbolos, que chamou de [C23] Comentário: retirar

“strephosymbolia” (Símbolos Invertidos), se baseando na característica que o


disléxico possui de inverter letras, palavras e sílabas. Observou também, que a [C24] Comentário: retirar

dificuldade na leitura que eles possuem não está relacionada com dificuldades
visuais.
Na década de 1980 e 1990, Orton afirma ainda que na infância, esses [C25] Comentário: VocÊs leram Orton,
então citem a data do livro. Se não, quem
distúrbios estavam relacionados a um defeito no reconhecimento das letras e falou sobre ele, citem o autor e a data.

de sua sequência nas palavras. Acreditava que essa condição ocorria devido a
uma falha na laterização do cérebro, levantando a hipótese de uma instalação
lateral inadequada. [C26] Comentário: E daí, até ser
considerado um distúrbio de
aprendizagem... precisam ligar o fim dessa
parte com o inicio da próxima.
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1.2 Distúrbio de Aprendizagem

Distúrbio de aprendizagem é uma expressão que se refere a um grupo


heterogêneo de distúrbios manifestados por dificuldades intensas na aquisição
da escrita, leitura e do raciocínio matemático.
Os mais conhecidos e estudados são: Discalculia, Disgrafia, Deficit de
Atenção, Dislexia esse último é o objeto de estudo dessa monografia. Ter [C27] Comentário: Dislexia;

algum tipo de Distúrbio de Aprendizagem, não tem nenhum significado com [C28] Comentário: retirar

deficiência, ou incapacidade de entender as informações dadas em sala de


aula, mas que o professor terá que ter uma postura diferente com esse aluno
para que ele aprenda a sua maneira.
O Código das Necessidades Especiais Específicas (DFES,2001) refere-
se as dificuldades de aprendizagem específicas em uma seção sobre cognição
e aprendizagem. O Código afirma em seu capítulo 7, seção 58:

As crianças que demonstram sinais de dificuldades de aprendizagem


grave, moderada ou dificuldades de aprendizagem específicas, tais
como dislexia, ou dispraxia, requerem programas específicos para
auxiliar a evolução na cognição e na aprendizagem. Essas exigências
também podem se aplicar, em certa extensão, as crianças, com
deficiências físicas e comportamentais associadas.
(DFES, Cap. 7, seção 58, 2001) [C29] Comentário: Novamente. Daqui
vocês devem escrever um texto, talvez
sintetizando o que o DFES expõe, para
chegar ao próximo tópico, definição de
dislexia.
1.3 Definição de Dislexia. [C30] Comentário: [...] associadas”
(BRASIL, DFES, 2001, p.?)

A palavra dislexia deriva do grego “dis” (dificuldade) e “lexia”


(linguagem).
Segundo a Associação Brasileira De Dislexia (ABD) o que ocorre com a
pessoa diagnosticada com Dislexia é uma desordem no caminho das
informações que inibe o processo de entendimento de letras e pode
comprometer a escrita e a aprendizagem. Isso varia muito de acordo com o
grau do transtorno. O disléxico não associa o símbolo gráfico e as letras ao
som que elas representam.
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No entanto, eles ouvem e enxergam normalmente, se destacam em


outras atividades como música, desenho, pintura, etc. Já no desempenho
escolar apresentam mais dificuldade, justamente por ter a leitura
comprometida. O que não se pode ser deixado confundir com preguiça ou falta
de inteligência por parte desse aluno.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia em 1994, foi [C31] Comentário: Entre vírgulas

divulgada pela International Dyslexia Association (EUA) a definição que vem


sendo usada:

“Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio


específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizado pela
dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência
no processo fonólogo. Essas dificuldades de decodificar palavras
simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida
a instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade
sociocultural e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais
fundamentais, a criança falha no processo de aquisição de
linguagem. A Dislexia é apresentada em várias formas de
dificuldades com diferentes formas de linguagem, frequentemente
inclui dos problemas de leitura, em aquisição e capacidade de
escrever e soletrar”.
(Associação Brasileira de Dislexia, 1994. Acesso em 20 de Setembro
de 2017) [C32] Comentário: (ABD, 1994, online)

Ainda sobre a Dislexia definida pela British Psychological Society (1999)


é: “Dislexia é evidente quando a leitura e/ou ortografia fluente e exata das
palavras desenvolvem-se de modo incompleto ou com grande dificuldade”.
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CAPÍTULO II – A ABORDAGEM DO PROFESSOR DENTRO DA SALA


DE AULA.

2.1 A influência do psicoafetivo na aprendizagem. [C33] Comentário: Título não tem


parágrafo. Fora da norma.

Conforme apresentado no capítulo anterior, a dislexia é um distúrbio de


aprendizagem que afeta a área da escrita e leitura, onde a criança tem grande
dificuldade para se alfabetizar. Ela apresenta relação com fatores emocionais e
afetivos, pois a partir do momento que a criança apresenta dificuldades na
aprendizagem, são desencadeados inúmeros problemas emocionais.
Uma abordagem psicoafetiva, procura explicar os problemas de [C34] Comentário: retirar

distúrbios de aprendizagem através de perturbações afetivas sofridas pela


criança.
Psicólogos tentam explicar que as dificuldades de aprendizado, em
especial na leitura e na escrita, têm relação com o fator emocional. [C35] Comentário: coloquem esse
trecho junto com o anterior.
Segundo Serrano(2001) os transtornos de aprendizagem estão ligados
a três sintomas patológicos, são eles: síndrome depressiva, estados de
ansiedade e transtornos comportamentais.
Para o autor a síndrome da depressão está presente no processo de
aprendizagem, principalmente na fase inicial da alfabetização. Essa é uma
etapa que causa grande perturbação na criança disléxica, pois sua atenção e
memória são reduzidos devido a sua dificuldade com as letras, fazendo com [C36] Comentário: reduzidas,

que ela se disperse com muita facilidade e perca a concentração, ocasionando


um mal rendimento e frustração para a criança.
Não havendo uma intervenção interdisciplinar do professor, a criança
desenvolve insegurança e ansiedade, sendo causado pelo medo de fracassar e [C37] Comentário: retirar

de fazer errado.
Os transtornos comportamentais segundo Serrano(2001) são vinculados
às dificuldades de aprendizagem e a atitudes antissociais, ou seja, a criança se
exclui dos demais colegas, não participa das aulas, fica sempre isolada.
A criança disléxica de acordo com o autor, se enfurece com facilidade,
apresentando dificuldade em lidar com limites e frustrações, podendo ser
causadas pela interpretação errada feita pela família, que interpretam a
[C38] Comentário: cuja dificuldade às
dificuldade apresentada pela criança em aprender em “má vontade” ou vezes é traduzida por “má vontade” ou
“preguiça”.
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“preguiça”. É por esses motivos que o autor afirma que os fatores emocionais
têm relação com a dislexia.
Considerando que a criança é avaliada em um caráter discursivo,
quando é apontada como alguém que está fracassando ou fazendo de maneira
errada, pode-se dizer que qualquer criança fica com a autoestima baixa,
ocasionando queda em seu rendimento escolar, ainda mais quando a
instituição escolar a expõe como incapaz ou com dificuldades no aprendizado.
Por isso, antes de afirmar que a criança possui algum tipo de distúrbio, é
necessário realizar uma sondagem individual com a criança, conhecendo a sua
trajetória escolar, para que ela não sofra com definições errôneas.

2.2 Sintomas da dislexia. [C39] Comentário: Fora da norma.


Sem parágrafo. Somente um espaço antes
e um depois.

No processo de alfabetização a dislexia fica mais evidente, pois a


criança apresenta grande dificuldade para escrever, ler e soletrar.
Ianhez e Nico(2002) e Cuba dos Santos(1987) descrevem alguns
sintomas que o disléxico apresenta na aquisição da escrita.
O primeiro citado por eles é a dificuldade em soletrar, onde a criança na
hora da escrita se confunde e troca letras, pois não consegue soletrar a palavra
antes de escreve-la no papel.
A dificuldade e demora na aquisição da leitura e escrita, ocorre devido à [C40] Comentário: retirar

grande dificuldade apresentada pelo disléxico em reconhecer as letras e


códigos linguísticos.
No momento da escrita ocorrem trocas, omissões, junções, aglutinação
de fonemas, omissão de letras e sílabas, confusões entre letras com a fonética
semelhante, adição de letras e divisão incorreta das sílabas por exemplo: “tinta [C41] Comentário: Como exemplo, é
comum um disléxico confundir: “tinta por
por tinda”, “pobre por popre”, “comida por gomida”; “Era uma vez um homem tinda”, ....

por Eraumaves um omem”, “aniversário por a mi versario”, “entrando por


encontrando”, “guiado por giado”, “ bendito por BNDT”, “muito por muimto”,
“fique por fiaque” e “aprendendo por apredendendo”. Ocorre também a leitura e
escrita espelhada (de trás para frente).
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Segundo a Associação Brasileira de Dislexia (ABD) há outros sintomas


encontrados em sala de aula já na fase inicial da pré-escola, tais sintomas que [C42] Comentário: Ponto final. Tais
sintomas....
podem levar o educador a ficar mais atento em relação a aprendizagem do [C43] Comentário: retirar

aluno, são eles: dispersão; falta de atenção; atraso no desenvolvimento da fala [C44] Comentário: ponto final. São
eles:
e da linguagem; dificuldade em aprender músicas e rimas; desenvolvimento da
coordenação motora fraco; dificuldade em montar quebra-cabeça e falta de
interesse em livros.
Tais sintomas se agravam na iniciação da alfabetização. Os mesmos
citados pelos autores começam a se tornar mais evidentes na criança quando o [C45] Comentário: retirar
[C46] Comentário: autores citados
professor pede para ler um texto em voz alta, ou copiar um texto da lousa, ou anteriormente apontam que os sintomas
relatados acima começam a ficar mais
ainda pedir uma tarefa simples, como por exemplo, “procurar na página 15 do evidentes na criança quando...

livro de português o poema sobre o Índio”, a criança esquece ou fica perdida [C47] Comentário: pois a

naquilo que é pedido.


O aluno apresenta medo e insegurança para realizar tais tarefas,
principalmente de escrita e leitura. Esses são alguns indícios que o professor
deve estar atento em suas avaliações.
Uma sondagem individual mais especifica, com um olhar mais atento
pode ser realizada pelo professor quando notar que o aluno apresenta uma
dificuldade acima do esperado na aquisição da escrita e leitura, pois em
determinadas situações, com o grande número de alunos, principalmente em
escolas públicas e estaduais, se torna difícil o professor perceber de maneira
imediata as dificuldades apresentadas pelo aluno.
Para uma intervenção adequada, é fundamental que o educador tenha
um olhar diferenciado para o aluno disléxico assim, quanto mais rápido for feito [C48] Comentário: porque assim,
quanto mais...
seu encaminhamento para os órgãos competentes, mais rápido será o seu
diagnóstico.

2.3 Como é realizado o diagnóstico da dislexia. [C49] Comentário: arrumar. Sem


parágrafo.

Há organizações não governamentais que fazem o atendimento de


crianças, jovens, adolescentes e adultos com dislexia; são elas a Associação
Nacional de Dislexia (AND) e Associação Brasileira de Dislexia (ABD). Em
nosso trabalho falaremos sobre a ABD, que é uma organização com mais de
30 anos de experiência em casos de dislexia.
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As crianças encaminhadas para a ABD, são tanto da rede pública de


ensino como da privada. Os pais devem entrar em contato com a associação
pelo telefone e agendar um horário para realizar a triagem, onde é feita uma
classificação social, gerando descontos nas avaliações multidisciplinar e
interdisciplinar, pois por ser uma organização não governamental, não recebe
nenhum tipo de auxílio financeiro do governo ou Estado.
Na triagem, os pais ou responsáveis devem estar munidos dos
seguintes documentos: encaminhamento da escola, feito em papel timbrado da
instituição de ensino, carimbado e assinado pela Coordenação Escolar, com
um breve relato sobre o motivo do encaminhamento; comprovantes de gastos
mensais; comprovante de renda; documentos pessoais dos responsáveis e do
paciente; declaração do imposto de renda; laudos e exames médicos de
avaliações já realizadas.
A documentação enviada é analisada pelo Centro de Triagem e
Atendimento Social (CTAS), após a análise dos documentos, a equipe entra [C50] Comentário: e

em contato com os pais ou responsáveis por telefone e agenda uma entrevista.


Na entrevista inicial eles são atendidos por um profissional
Neuropsicólogo, que pede para que relatem queixas, sintomas e dúvidas, [C51] Comentário: ponto final. Exames
e ...
exames e laudos antigos devem ser apresentados também. Se após a
conversa o profissional verificar que o(a) paciente necessite de uma avaliação
multidisciplinar ou interdisciplinar, o mesmo dará as informações para esse
processo.
A avaliação multidisciplinar conta com uma equipe de Fonoaudiólogos,
Psicopedagogos e Neuropsicologos, credenciados pela ABD para atender [C52] Comentário: corrigir

crianças, jovens, adolescentes e adultos que apresentam dislexia ou algum


outro distúrbio de aprendizagem. Esse tipo de avaliação é solicitado quando há
a necessidade de laudo para educadores, terapeutas e pais.
Quando o profissional verifica que a avaliação se aplica ao caso
relatado, são marcadas consultas com o Psicólogo/Neuropsicólogo e com o
Fonoaudiólogo/Psicopedagogo, onde o(a) paciente é submetido a testes
específicos a cada área e idade.
Após a coleta de dados, é feita a análise, onde cada profissional avalia o
caso dentro da sua especialidade.
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Ao término dos estudos, uma reunião com todos os profissionais é feita,


onde cada parte expõe seus resultados, para assim fazer os
encaminhamentos, ou seja, se o(a) paciente apresenta a dislexia é [C53] Comentário: que apresenta

encaminhado para as intervenções necessárias.


O processo final é a devolutiva dos exames, onde uma consulta com os
pais e responsáveis é marcada para que o Neuropsicólogo diga o diagnóstico e [C54] Comentário: relate

as intervenções corretas para o caso.


Uma maneira de tratamento é o Treinamento Auditivo em Cabine, onde
seu objetivo é melhorar a compreensão da fala, principalmente em casos onde
o ruído de fundo, como na escola ou em locais de convívio social é o motivo da [C55] Comentário: entre vírgulas

dispersão da criança, jovem, adolescente ou adulto.


Segundo Machado e Pereira (1997, p. 61) o objetivo é o
desenvolvimento das habilidades auditivas centrais, como: detecção,
sensação, localização, reconhecimento, discriminação, atenção e memória
auditiva.
Dessa forma entende-se que a dislexia tem cura e tem tratamento
adequado, basta um encaminhamento com o profissional correto e o
diagnostico rápido para que a intervenção necessária seja realizada.

2.4 A abordagem do professor.

A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança, é


nela que a criança desenvolve a fala, hábitos de higiene, convívio social,
formação moral para a vida e se alfabetiza. O professor tem o importante papel
de mediar essas mudanças na vida de todas elas.
Em sala de aula o professor trabalha com crianças de personalidades e
níveis de aprendizagem diferentes. Algumas aprendem com grande facilidade,
já outras apresentam uma grande dificuldade para apreender.
É o caso das crianças com dislexia, elas levam um tempo maior para
serem alfabetizadas, pois apresentam grande dificuldade na escrita e na
leitura. O professor deve acolher o aluno disléxico de maneira que ele não se
sinta excluído.
Antes de se dar qualquer diagnóstico ou encaminhamento, o professor
deve conhecer a trajetória escolar do aluno, conhecer suas dificuldades no
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decorrer de sua vida escolar e métodos anteriores utilizados com esses alunos,
avaliando se obteve resultado positivos e negativos. [C56] Comentário: se foram obtidos
resultados
Após a análise o professor juntamente com a equipe de gestão da [C57] Comentário: entre vírgulas

instituição de ensino devem entrar em contato com os responsáveis para fazer [C58] Comentário: entre virgulas

os encaminhamentos e intervenções necessárias. Depois que a criança recebe


o diagnóstico, é de extrema necessidade algumas adaptações em sala de aula.
De acordo com a Associação Nacional de Dislexia o professor deve
adotar algumas medidas para incluir a criança na sala de aula, melhorando sua
autoestima e atividades.
O aluno deve ser incentivado a fazer o que gosta, onde não apresenta
dificuldade, ressaltando seus acertos e valorizando seus interesses.
Fazer o aluno disléxico se sentir útil dentro da sala de aula é muito
importante. Para isso dê tarefas e o incentive no cumprimento delas. Evitando [C59] Comentário: Para isso, ele
necessita que o professor prepare tarefas
dizer frases que vão desmotivar a criança, como: “precisa se esforçar mais” ou para ele e que o incentive no cumprimento
delas, evitando dizer frases...
“não seja preguiçoso”.
O professor deve expor para o aluno as dificuldades que possui, o
encorajando para que supere todas elas. Respeite o seu ritmo de aprendizado, [C60] Comentário: Respeitar

pois a criança com dislexia leva um tempo para entender a informação


passada, dessa forma certifique-se de que o dever passado foi compreendido [C61] Comentário: e dessa forma o
professor deve se certificar que a comanda
pelo aluno e se está anotado da maneira correta, se caso não estiver explique da atividade passada para os alunos foi
compreendida e se o mesmo a anota de
de novo, ou quantos vezes precisar até que a criança de fato entenda. maneira correta. É importante que o
professor perceba que, às vezes, haverá a
necessidade de explicar novamente a
Oriente o aluno para que possa se organizar no temo e espaço e não atividade, tantas vezes quanto for
necessário.
insista em exercícios de fixação, pois sua dificuldade não será diminuída dessa
maneira, mais sim só aumentará. [C62] Comentário: O aluno pode ser
orientado pelo professor para se organizar
O uso do gravador nas aulas pode ajudar a criança para que ela se no espaço da carteira, do caderno e no
tempo de realização das atividades. O
lembre do que foi abordado pelo professor nas aulas. professor deve lembrar que os exercícios
de fixação, para o aluno disléxico, não tem
nenhuma serventia, só aumenta a
Como forma de ajudar o aluno a se organizar, esquematize junto com dificuldade que o mesmo possui.
ele o conteúdo das aulas, para que não se perca nos conteúdos trabalhados e [C63] Comentário: o professor pode
esquematizar com o aluno o conteúdo das
possa acompanhar com mais facilidade. aulas,

Se no momento da leitura o aluno não estiver pronto para ler em voz


alta para a turma não insista, pois isso fara com que a criança fique nervosa e [C64] Comentário: não deve haver
insistência, pois isso fará a criança ficar
insegura. mais nervosa e insegura.

Na elaboração das avaliações, o professor deve adotar alguns métodos


para que o disléxico compreenda o que está sendo pedido. O uso de imagens
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e gravuras nas atividades, é uma boa opção para chamar a atenção da criança. [C65] Comentário: retirar

Utilizando sempre o método oral com ele. [C66] Comentário: , sempre que
possível, o método oral com ele.
As instruções devem ser simples e curtas para que a criança entenda o
que lhe foi pedido e não esqueça.
Para melhor auxiliar o aluno em sala de aula, coloque-o sentado na [C67] Comentário: O disléxico deve ser
orientado a se sentar na primeira carteira,
primeira carteira, dando preferência para uma carteira ao lado da mesa do
professor, para que não se disperse com facilidade e possa prestar atenção.
O professor deve evitar fazer ditado, pois o aluno pode se confundir na
hora de escrever as palavras e não irá acompanhar.
Oriente a criança para que ela possa organizar os conteúdos passados
em aula, e incentive o aluno a utilizar uma agenda para recados e lembretes
sobre as aulas e os conteúdos passados. O educador, deve sempre utilizar [C68] Comentário: Orientar na
organização de uma agenda para recados e
uma linguagem clara e objetiva na hora da explicação para que o disléxico lembretes sobre as aulas também é um
bom recurso pedagógico para o aluno
possa compreender. disléxico. O educador deve sempre utilizar
linguagem clara e objetiva na hora da
explicação.
Assim, o educador precisa estar aberto para novos conhecimentos, para
que possa lidar com as diferenças que vai encontrar ao longo de sua vida
docente, seja diferença física ou de aprendizado.
Segundo Frederic Litto (Escola do Futuro da USP, 2016): o educador
deve ser um estimulador do prazer de aprender, um alquimista em fazer o
aluno enxergar o “contexto “e o “sentido” e, um especialista em despertar a
autoestima. Para atingir esses resultados, o professor deve transformar a sala
de aula em uma oficina de saberes, trazendo conteúdos e métodos
diferenciados. Assim a criança vai aprender a desenvolver a objetividade, ter
senso de liderança, resolver conflitos de opinião, desenvolver a opinião crítica e
a ação construtiva.
Já no momento de preparar a avaliação do aluno disléxico, é necessário
um olhar mais atento e criterioso, pois a criança com dislexia tem dificuldade [C69] Comentário: Sobre o método
avaliativo, é necessário um olhar mais
para ler e entender aquilo que lê. Para isso o professor deve adotar algumas atento porque o disléxico tem dificuldade
para ler e entender aquilo que lê. Uma boa
modificações na hora de elaborar a prova escrita. estratégia para o professor é o uso de uma
única fonte para digitar toda a prova, a
São elas: utilizar uma única fonte para digitar toda a prova; no momento leitura da mesma em voz alta,
esclarecendo as dúvidas que surgirem, a
da aplicação da avaliação ler a prova em voz alta, esclarecendo as dúvidas que elaboração de questões claras e objetivas.
E, principalmente, o uso de símbolos,
surgirem; elaborar questões claras e objetivas; dar dicas (colocar símbolos, gráficos, desenhos, gravuras, modelos, que
podem auxiliar o aluno a assimilar o
gráficos, desenhos, gravuras, modelos) que possam permitir ao aluno assimilar conteúdo da prova. Outra boa estratégia é
o estabelecimento de um tempo
diferenciado para que o aluno disléxico
realize sua prova.
24

ao conteúdo trabalhado; não utilizar textos científicos e literários; disponibilize


um tempo maior para o aluno realizar a prova.
Antes de registrar a nota, rever a prova com a criança e pedir para que
ela explique o que quis dizer com suas respostas, assim é possível trabalhar os
acertos e erros.
São atitudes simples que o professor pode adotar dentro da sala de aula
que podem estimular o aluno em seu aprendizado e desenvolvimento.
Mesmo que não haja mudanças no currículo, apenas adaptações de
atividades, não é uma tarefa fácil, pois exige muita dedicação e paciência por [C70] Comentário: embora não seja
uma tarefa fácil, pois...
parte do docente, mais se trabalhado em comum acordo, o resultado será
surpreendente.
25

CAPÍTULO III – ESTABELECENDO METAS PARA UMA VIDA BEM


SUCEDIDA.

3.1 A manifestação da dislexia. [C71] Comentário: fora da norma.

Neste capitulo será abordado como a criança disléxica pode conviver


com sua dificuldade de aprendizagem na escola e fora dela. E como ela vai
lidar com a dislexia na vida adulta.
Nos capítulos anteriores, foi discutido a trajetória da dislexia no decorrer
do tempo, desde sua descoberta em 1881 por Berklan, com os primeiros casos
de crianças com desordem especifica no aprendizado da leitura. Somente a
partir de 1887 que o termo dislexia foi utilizado.
A partir daí inúmeros casos foram sendo descobertos de crianças e
adolescentes que apresentavam dificuldades na aprendizagem.
Segundo dados obtidos pela International Dyslexia Association (2002),
cerca de 15% da população dos Estados Unidos tem dislexia, porém esse dado
é inconclusivo, pois ocorre a suspeita de que algumas crianças ainda
permanecem sem um diagnóstico fechado em dislexia. Por mais que as
escolas apresentem métodos novos para a sondagem, existem algumas que
ainda demoram para tomar medidas e encaminhar aos órgãos competentes,
para um diagnóstico correto.
Na população mundial Nico (2002) afirma que 15% da população possui
algum tipo de dificuldade para aprender, ou seja, numa sala de 30 alunos, de 4
a 5 crianças ou adolescentes podem ter algum distúrbio de aprendizagem.
A dislexia é uma condição crônica, pois não apresenta um atraso
temporário no desenvolvimento da leitura, ela vai acompanhar o indivíduo por
toda sua vida. Porem a inúmeras maneiras de se conviver com a dislexia na [C72] Comentário: corrigir

infância e vida adulta, seja por elaboração de rotinas, gravadores, agendas,


entre outros.
Não há como prever que determinada criança terá a dislexia, entretanto,
se alguém na família tiver a dislexia, um parente próximo terá grandes chances
de manifesta-la, ou seja, o que ocorre é uma ligação genética na família. Sendo [C73] Comentário: retirar

assim, se o pai tiver a dislexia, o filho pode ou não vir a desenvolve-la, da


mesma maneira que um sobrinho, neto, tio, irmão ou irmã.
26

3.2 O que é diferente no cérebro com dislexia. [C74] Comentário: fora da norma

Existem inúmeras teorias acerca da dislexia, e embora tenham sido


apresentadas durante anos, o uso recente da imagem por ressonância
magnética, permitiu a cientistas e médicos estudarem melhor o que ocorre em
um cérebro com dislexia.
A Dr. Sally E. Shaywitz da Escola de Medicina de Yale, utilizou a
tecnologia da ressonância magnética para examinar um paciente disléxico
enquanto ele realizava tarefas intelectuais. Descobriu que pessoas com
dislexia, apresentam atividade reduzida no giro angular, ou seja, na área do
cérebro responsável pela ligação do córtex visual e a área de associação visual
com as áreas de linguagem.
Fora isso, a Dr. Sally descobriu também que no momento da leitura, o
indivíduo com dislexia exerce maior atividade em uma parte do cérebro
chamada “área de broca”, do que um indivíduo sem a dislexia. Sendo assim, as
pessoas que tem o distúrbio de aprendizagem utilizam essa região do cérebro
para compensar os déficits em outas regiões responsáveis pela habilidade
fonética. [C75] Comentário: vocês leram esses
trabalhos? Citem as datas.
O uso dessa tecnologia é de grande valia, pois auxilia pesquisadores e
médicos no diagnóstico da dislexia, esclarecendo mitos sobre a origem do
problema de aprendizagem.
Entretanto, isso não acarretara na perca ou diminuição da dislexia, pois
ela é um problema neurológico. O que vai ocorrer é um auxilio no fechamento
do diagnóstico da criança.

3.3 Estabelecendo as metas. [C76] Comentário: Fora da norma

Quando a criança recebe o diagnóstico de dislexia para muitos pais a [C77] Comentário: Entre vírgulas

aceitação e compreensão do distúrbio de aprendizagem é difícil, pois a primeira


reação é a baixa de suas expetativas, como por exemplo, “Ele não vai
conseguir acompanhar os colegas” ou “Lá se vai a chance de se tornar
médico”.
27

A aceitação de fato é difícil, pois ninguém quer que seu filho ou filha seja
tratado com diferença na escola ou em qualquer outro lugar. Porém baixar suas
expectativas sobre a criança não é a resposta, é nesse momento que ela deve
ser apoiada e encorajada a continuar.
Para isso os pais em conjunto com o professor, devem estabelecer [C78] Comentário: Entre vírgulas

metas para a criança, para serem seguidas em casa e na escola.


O primeiro passo é explicar para a criança o que é a dislexia, utilizando
exemplos de fácil compreensão para ele, por exemplo, citar alguma situação
que a criança passou algum tempo atrás na escola ou em casa, será mais fácil
para ela assimilar.
O passo seguinte é construir metas para serem alcançadas em casa e
na escola. É importante utilizar o PEI (Programa de Educação Individualizada)
que a criança segue na escola ou então criar um modelo para ser seguido em
casa como guia. Trabalhando em conjunto com o professor e o responsável
pelo diagnóstico e acompanhamento da criança, é possível identificar o melhor
método de aprendizagem para ele, pois as intervenções realizadas na escola,
devem ter sequência em casa.
No momento em que a criança estiver realizando o dever de casa,
ajude-o somente nas tarefas que não consegue realizar sozinho, naquelas em [C79] Comentário: a família deve
ajudar somente nas tarefas que o mesmo
que realiza com facilidade não há necessidade de intervir, pois a criança não consegue realizar sozinho

precisa se sentir capaz e segura do que está fazendo.


As metas traçadas devem ser especificas e realistas, tendo por objetivo
o desenvolvimento de seu aprendizado pedagógico e seu desenvolvimento
pessoal, tanto em casa como na escola. O estimulo para que todas sejam
cumpridas é fundamental para o sucesso e desenvolvimento da criança.
Mesmo na vida adulta as metas devem ser criadas e cumpridas de
acordo com as dificuldades encontradas. Segundo Robert Frank (2003), Ph.D.
e Professor de Psicologia, diagnosticado com dislexia: “Mesmo sendo um
adulto com Ph.D., levo meu transtorno de aprendizagem em todos os lugares,
todos os momentos de minha vida. A cada dia preciso aprender a lidar com
isso novamente; dislexia é um segredo que carrego comigo onde quer que eu
vá”. [C80] Comentário: falta página

Segundo o autor o segredo para o sucesso na escola e na vida adulta é


não desistir, é sempre estar preparado para novos desafios. Para isso ele dá
28

dicas de como a criança, pais e professores devem enfrentar a dislexia na


escola, em casa e no mundo externo.
Na escola, deve haver sempre a comunicação entre professor e pais
sobre a rotina do aluno em sala de aula; criar ferramentas de leitura, como
livros com versões gravados em áudio; trabalhar com sequencias e tempos; [C81] Comentário: gravadas

utilizar ferramentas para escrita (dar instruções claras e objetivas para a


resolução de um exercício); criar estratégias para melhorar a ortografia
(recortar figuras de revistas que representem as palavras utilizadas pela
criança, utilize areia ou letras moveis para que a criança possa escrever a [C82] Comentário: utilizar
[C83] Comentário: corrigir
palavra); utilizar ferramentas para a matemática (fazer uso da calculadora,
materiais multissensoriais); elaborar avaliações com conteúdo claro e objetivo;
utilizar gravador nas aulas; repetir instruções até que a criança entenda; [C84] Comentário: isso não seria para
o professor e não para os pais?
auxiliar no relacionamento social com os colegas (dar uma breve explicação
para os demais alunos sobre dislexia).
Em casa a criança deve ter uma rotina para seguir, com bilhetes e
lembretes do que ela fara no decorrer do dia. É preciso estabelecer um local [C85] Comentário: corrigir

calmo e tranquilo, destinado para a criança realizar suas tarefas da escola. O


estimulo na realização de suas tarefas é muito importante para a autoestima e [C86] Comentário: corrigir

confiança da criança. Em casa organize um local com materiais escolares, [C87] Comentário: ,sempre que
possível, deverá haver um local com
utilizados pelo aluno em sala de aula. materiais escolares utilizados pelo aluno na
escola.
No momento de fazer o dever de casa, é importante que a criança
receba auxilio apenas nas atividades que apresenta grande dificuldade para
realizar sozinho, nas atividades em que ele tem facilidade em desenvolver é
importante que faça sem auxílio. [C88] Comentário: vocês repetiram
isso, já foi falado. Retirar
A frustração está presente na vida do disléxico de várias maneiras,
porém, tendo a intervenção dos pais e professores, a criança aprende a lidar
com ela. Em casa, na realização do dever, faça intervalos para que ela não se [C89] Comentário: fazer

canse ou desista de continuar. É importante elaborar uma rotina para ser [C90] Comentário: continuar é uma
estratégia importante, bem como elaborar
seguida no momento do dever. rotina para ser seguida no momento do
dever.
Na rotina diária elaborada para ser seguida em casa, é de grande valia
colocar nomes e telefones de colegas da sala de aula da criança, para que ela
possa ligar para esclarecer dúvidas sobre deveres, datas de trabalhos a serem
entregues, e outras informações sobre o dia-a-dia na escola.
29

O hábito pela leitura pode ser despertado na criança com dislexia


também. Através do auxílio dos pais em casa, que podem ler livros em voz alta [C91] Comentário: retirar

ou ainda colocar para que ela escute versões de livros gravados em áudio. E
na escola pelo professor, através de atividades de estimulação que envolvam [C92] Comentário: entre vírgulas

leitura. Dessa forma, o gosto pela leitura será mais fácil de ser despertado, e a
compreensão ocorrerá de maneira simplificada.
Para Robert (2003), o mundo externo pode causar uma experiência um
tanto assustadora para o disléxico, pois será o momento em que não terá os
pais, colegas e professores para auxilia-lo, afinal todas as crianças precisam
crescer e se desenvolver.
Entretanto, para que essa transição seja mais fácil para a criança e para
a própria família é de estrema necessidade o apoio, confiança, e conselhos [C93] Comentário: corrigir

dados pelos pais, para que possa crescer independente e continuar sua vida
sem ajuda.
É fundamental instruir a criança antes de sair de casa com informações
e orientações. Para que ela não se assuste no início, comece com caminhos [C94] Comentário: para
[C95] Comentário: começando
curtos, por exemplo, ir até o final da rua; depois de um tempo, aumente a
trajetória, até que haja segurança para ir em lugares mais longes. [C96] Comentário: e, depois de um
tempo, aos poucos, aumentando a
Como forma de auxilio, grave as instruções do caminho a ser percorrido trajetória.

em um gravador, para que a criança possa consultar caso se perca ou se [C97] Comentário: as instruções
podem ser gravadas, caso a criança se
confunda, ou ainda utilize aparelhos eletrônicos como GPS, walkie-talkie para perca ou se confunda. É possível a
utilização de aparelhos eletrônicos como
se comunicar e se localizar novamente. GPS, walkie-talkie ou celulares.

Utilizar a repetição como auxilio é uma boa opção para a criança com
dislexia, assim ela pode guardar nomes e outras informações que precisar em
seu dia-a-dia. Sendo de extrema necessidade que toda e qualquer tipo de [C98] Comentário: todo

informação passada para ela, seja feito da maneira mais clara e objetiva [C99] Comentário: retirar

possível.
Uma forte dificuldade presente na dislexia, é a confusão com tempo e [C100] Comentário: retirar

direções. Segundo o autor, o tempo é muito traiçoeiro para a criança com


dislexia, causa confusão no momento da interpretação dos ponteiros. O ideal
citado por ele, é utilizar o relógio digital.
Em suas palavras afirma que:
30

“Percebo que me saio muito melhor com um relógio


digital, mais meu filho, Kevin, que não tem dislexia, diz
que estou perdendo a “perspectiva” do tempo quando me
recuso a usar um relógio analógico. Kevin usa o
movimento dos ponteiros do relógio para dar a ele a
sensação da duração e da amplitude do tempo; ele pode
ver o ponteiro maior chegando perto da marca de meia
hora e ter a sensação de quanto dura meia hora. Eu acho
isso confuso”.
(Robert Frank, p.184, 2003). [C101] Comentário: fora da norma.
Assim que acaba a citação, que está fora do
padrão de letra, deve-se colocar a
referência (SOBRENOME DO AUTOR, DATA,
Estabelecendo uma boa organização pessoal, é possível para o p. ?)

disléxico ter uma vida de sucesso, mesmo com todas as suas dificuldades.
31

CAPÍTULO IV – PESQUISA DE CAMPO. [C102] Comentário: Entrevista

Neste capítulo será realizado uma entrevista com uma mãe que tem dois [C103] Comentário: realizada

filhos diagnosticados com dislexia. No decorrer da entrevista, ela conta como


foi a descoberta do distúrbio de aprendizagem, como foi a aceitação do
diagnóstico e como é a vida de seus filhos na escola e fora dela.

4.1 Entrevistas com Kátia Patelli. [C104] Comentário: fora da norma.


Parágrafo e espaço demais entre os textos.

1) Como foi percebido que sua filha apresentava a dislexia? Quais


foram os primeiros sinais? [C105] Comentário: Conforme texto
normal, sem diferenciação. Pode colocar
Foi bem cedo, logo aos 03 anos de idade, quando a colocamos na sublinhado, se a orientadora achar bom.

escolinha era uma escolinha particular, que tinha uma grade escolar
maravilhosa tudo o que eles podiam colocar para beneficiar a criança, além de
ensinar a ler e a escrever as letrinhas. Na época eu e meu esposo ficamos
muito felizes em proporcionar isso pra ela. Conforme foi passando o tempo que
ela ia para a escolinha, as apostilas voltavam sempre em branco, então
pensamos que era imaturidade, que vai se desenvolvendo e que tudo isso ia
melhorar. E assim passou o ano e poucas coisas aconteceram, as crianças da
sala dela já começaram a identificar algumas letras e até escrever algumas
palavrinhas, e minha filha ainda não, e eu fiquei super de boa, e não cobrava
resultados dela. E no outro ano ela continuou na mesma escola, daí comecei a
ficar um pouco mais preocupada, pois as coisas não mudaram muito, não teve
uma evolução continuou na mesma linha. Com os 5 anos de idade mudamos
ela para a rede pública do município, e quando colocamos ela lá, tive a sorte de
pegar uma professora muito bacana, que junto comigo conseguimos identificar
o que estava acontecendo, aí eu realmente percebi que havia alguma coisa de
diferente ali que estava a incomodando ela, porque ela via os amigos
produzindo e ela não produzia.
Ela já tinha uma consciência do que estava acontecendo, e com 6 anos
de idade quando começa a alfabetização que ai começa a descobrir, até então
tudo era muito lúdico, e nesta idade a professora vem e diz vamos lá descobrir
32

qual é este universo das letras, vamos juntar até sair uma palavra, e isso não
correspondeu daí veio o fator decisivo. [C106] Comentário: Se foi a
reprodução do que foi falado, entre aspas.

2) Há alguém na família que tem dislexia ou algum outro distúrbio de


aprendizagem?
Sim, tenho um irmão mais novo que tem Dislexia, e eu me lembro da
busca pela minha mãe, para descobrir o que estava acontecendo.
E meu filho possui TDAH.

3) Como é feito o tratamento? Ele utiliza algum tipo de medicação ou


a intervenção é somente pedagógica?
No município onde morava tinha um convênio com uma instituição muito
forte e bacana e aí fui ao pediatra e pedi um acompanhamento para leva – lá
nesta instituição e foi feita a investigação que foram feitos com os profissionais
que dão o laudo multidisciplinar, ou seja uma psicopedagoga, uma psicóloga,
fonológica e neurologista, foram as pessoas que fizeram a avaliação , daí eu
obtive umas informações que o laudo fechado é apenas com 8 anos de idade,
mas com que eles concluíram ela já entraria em terapia e já começaria a
passar com a fonológica , psicóloga e com a psicopedagoga e de tempos em
tempos com a neurologista.
Foi feito este trabalho de acompanhamento muito forte com muita
competência e com profissionais muitos dedicados e que sabiam o que
estavam fazendo. E que principalmente gostam do que faz então ela foi muito
bem assessorada.

4) Na escola, como é a relação com os professores e colegas?


Os professores foram meus parceiros na vida escolar da minha filha, e
alguns queriam que ela reagisse massa, porém ela precisava de algumas
coisas pontuais para que ela possa produzir. E essa sempre foi a conversa que
tive na escola, então essa coisa de toda escola ser Inclusiva, não é verdade,
pois nem todas as escolas são inclusivas e também nem todos os professores
são inclusivos. E fazer com que a matéria aplicada atinja a todos uns um pouco
mais, outros um pouco menos, mas que todos possam entender que estão
fazendo parte.
33

A história que tive com ela foi assim, caderno em branco sempre e aí
não tem nada que possa ser feito paralelo para que possamos fazer com ela
possa entender e a aprender, e assim foi.

5) Como é seu convívio social fora da escola?


Foi difícil no começo no meio começou a andar e no fim, hoje posso
dizer que minha filha se tornou uma grande leitora, ela ama livros, adora
ganhar livros de presentes, gosta muito de ir a bibliotecas e quando vamos ao
shopping ela sempre busca livros novos para poder ler. Uma pessoa que tinha
a versão ao ler em público, a compreensão de textos, mas para aquela criança
de 4 anos que tinha muitas dificuldades e hoje amar a ler, tem todo um trabalho
que foram de grande parceria. Hoje ela está com 18 anos, já tem curso técnico
e está na faculdade que tanto queria ter, e tudo isso só aconteceu porque em
todo o momento eu e meu esposo e todos os professores estavam ao lado dela
apoiando e buscando sempre o melhor para ela.
34

Considerações Finais. [C107] Comentário: Fora da norma

Podemos concluir com esse trabalho que a inclusão é um processo que


vem sendo discutido desde o século XIX, ao passar do tempo os alunos que
tinham algum tipo de deficiência ou distúrbio foram adquirindo direitos com a
Conferência Mundial na Tailândia sobre Educação para Todos, e a Declaração
de Salamanca que também partilha desta mesma filosofia. Pode-se dizer que o
futuro da inclusão escolar dependerá de um esforço coletivo, isso é essencial.
Já que educação é direito de qualquer cidadão. [C108] Comentário: Não é conclusão.

O aluno disléxico não tem incapacidade alguma em entender as Ao final desta pesquisa, percebemos que a
inclusão de crianças com necessidades
informações, mas o professor deve adotar métodos diferenciados para que ele especiais na sociedade foi um processo,
que veio sendo discutido desde o século
XIX. Com o passar do tempo, e a assinatura
consiga aprender a sua maneira, na alfabetização, por exemplo, já que o aluno de documentos internacionais, os alunos
com necessidades especiais foram
com dislexia tende a levar um maior tempo para ser alfabetizado. Essa adquirindo direitos (Conferencia Mundial
na Tailândia sobre Educação para Todos e a
dificuldade em ler, escrever e soletrar não devem ser associadas a má vontade Declaração de Salamanca). Pode-se dizer
que o futuro da inclusão escolar dependerá
ou preguiça por parte do aluno. É importante realizar uma sondagem individual de um esforço coletivo, para garantir o
direito a uma aprendizagem de qualidade
com a criança, pois quanto mais rápido for seu encaminhamento para órgãos na ecola regular.

competentes, mais rápido ele terá seu diagnóstico e o grau em que se


encontra.
Com o apoio dos pais e professores é possível despertar no disléxico o
prazer pela leitura, e assim fazer com que a compreensão ocorra de maneira
mais simples. Apoio e confiança são fundamentais.
Isso nós observamos na pesquisa de campo, a filha de Katia assim que
mudou para o ensino público teve a sorte de estar com uma professora que
teve um olhar diferenciado a ela, e em parceria com a mãe conseguiram
diagnosticá-la. [C109] Comentário: Durante a
entrevista, observamos que a relação entre
Não são todas as escolas que contam com esse tipo de profissionais, a mãe da criança disléxica e a sua
professora foi fundamental pois, ao ter um
que buscam acompanhamentos fora da sala de aula, mais a grande maioria olhar diferenciado sobre a dificuldade de
aprendizagem da criança, a parceria com a
mãe conseguiu efetuar um rápido
das escolas públicas buscam dar o apoio e suporte necessário para que o diagnóstico e a garantia da aprendizagem
da criança.
futuro dessas crianças não seja comprometido.
Portanto a inclusão é um sonho que é sim possível de ser alcançado.
Tanto nas escolas, quanto na sociedade.
35

Referências bibliográficas. [C110] Comentário: Fora da norma.

FARRELL, M. Dislexia e outras dificuldades de aprendizagem especificas. São


Paulo: Artmed, 2008
FRANK, R. A vida secreta da criança com dislexia. São Paulo: M.Books do
Brasil Editora LTDA, 2002.
MASSI, G Dislexia em questão. São paulo: Plexus, 2007.
NICO, M. Dislexia. Disponível em <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-
content/uploads/2010/06/historia-da-dislexia.pdf>. Acesso em: 20 de setembro
de 2017.
Associação Brasileira de Dislexia. Disponível em
<http://www.dislexia.org.br/como-e-feito-o-diagnostico/>. Acesso em: 20 de
setembro de 2017.
Como interagir com o disléxico em sala de aula. Disponível em
<http://www.dislexia.org.br/como-interagir-com-o-dislexico-em-sala-de-aula/>
Acesso em: 21 de setembro de 2017.
Associação Nacional de Dislexia. Disponível em
<http://www.andislexia.org.br/>. Acesso em: 21 de setembro de 2017.
<http://www.gestaouniversitaria.com.br/system/scientific_articles/files/000/000/0
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em:23 de setembro de 2017.
<http:// www.centropsicopedagogicoapoio.com.br/o-que-é-dislexia>. Acesso em
24 de setembro de 2017.
<http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/06/historia-da-
dislexia.pdf>. Acesso em: 23 de setembro de 2017. [C111] Comentário: Colocar na
norma.

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