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Programa de Pós-Graduação em Geotecnia

Aula 7a – Acréscimo de Tensões


(carregamento distribuído)

Prof. André Brasil

Geotecnia 2

Geotecnia 2 – Prof. André Brasil


Agenda

1. Carregamento
Carregamento
g Distribuído
Distribuído Linear
Linear Infinito
Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise Numérica

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Capítulo
p 8 Capítulo
p 9 Capítulo
p 5

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1. Carregamento Distribuído Linear Infinito

• Seja uma carga uniformemente distribuída ao longo


de uma linha reta de extensão infinita, de intensidade q
por unidade de comprimento, agindo sobre uma
superfície de um meio elástico semi-infinito.
semi infinito

• Essa carga produz um estado de deformação plana,


ou seja, as tensões e pressões em todos os planos
normais à linha do carregamento são idênticas e é
adequado considerar as condições em um plano, como
na figura seguir.

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1.Carregamento Distribuído Linear Infinito

Carregamento linear agindo em uma superfície semi-infinita em


meio elástico (solo)

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3
1. Carregamento Distribuído Linear Infinito     3Q z
. 5
2 R
v z

3  qdy  z 3
3qz dy
3
d   z   . 5 
2 R 2 x  y  z
2 2

2 5/ 2

 
3qz 3 dy 3qz 3 dy
 z   2  x

2
y z
2

2 5/ 2
 2
0 2  x  y  z
2 2

2 5/ 2

 z 
2qz 3
q
 x  z
2

2 2
 z  K l

2q 1 z
 z 1   x / z 2  2
  2/
Kl 
1  x / z  
2q
 cos 4  2 2
z

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1. Carregamento Distribuído Linear Infinito

2q 2q 
 z  cos 4   x  cos 2  sen 2
z z

2 q
 xz  cos 2 sen
z
A intensidade da tensão vertical, diretamente abaixo do ponto de
carregamento, é dada por (x=0):

q
 z  K l
z 2 q
 z 
2/  z
Kl 
1   x / z   2 2

 

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1. Carregamento Distribuído Linear Infinito

Exercício 1: Uma linha de carregamento de 100 kN/m


estende-se a uma longa distância. Determinar a
intensidade do acréscimo de tensão efetivo vertical em
um ponto, a 2 m abaixo da superfície e (i) diretamente
sobb o carregamento
t linear,
li e (ii) a uma distância
di tâ i ded 2
m perpendicular à linha. Use a teoria de Boussinesq.

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1. Carregamento Distribuído Linear Infinito

Solução 1: (i) x = 0,0 m

2 q 2 100
 z    31,847 kN/m 2
 z  2

(ii) x = 2,0
20m

2q  1 2 100
2.100 1
 z    7,96kN/m 2

 z 1   x / z  
2 2
 2 1   2 / 2  
2 2

   

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento
CarregamentoDistribuído
Distribuído Largura
Largura Finita
Finita (Terzaghi,
(Terzaghi, 1943)
1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise Numérica

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

Carregamento distribuído de largura finita e comprimento infinito


g
agindo em uma superfície
p semi-infinita em um meio elástico ((solo))

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

Carregamento distribuído de comprimento infinito agindo em uma


superfície semi-infinita em um meio elástico (solo)

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

2q Carregamento distribuído


 z  cos 4 
z linear infinito

x  z tan 
2  qdx 
d   z   cos 4 
 z d  z sec 2  d
dx

2 qz sec 2  cos 4  d 2q
d   z    cos 2  d
 z 

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

2 qz sec  cos  d 2q 2 4
d   z    cos 2  d
 z 
Integrando entre os limites, 1 e 2 para , segue que:
2 2
22qq q
 z   cos 2  d    sen cos 
1   1

q
 z   2  1    sen 2 cos 2  sen1 cos1  

q
 z   2  1   cos  2  1  .sen  2  1  

q 1 
 z   2  1    sen2 2  sen21  
 2 
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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

De forma análoga, integrando entre os limites, 1 e 2 para , segue que:

2  qdx  2q
qz sec 2  d  2q
d   x   cos 2  sen 2  cos 2  sen 2  sen 2 d
z z 
2 2
2q
2 q q
 x   sen 2 d    sen cos 
1   1

q
 x   2  1    sen 2 cos  2  sen1 cos 1  

q 1 
 x    2 1 
    sen2   sen2 1 
 2
2

q
 x   2  1   cos  2  1  .sen  2  1  

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

E ainda, integrando entre os limites, 1 e 2 para , segue que:

2qdx  2 2qz sec 2 d  2


d  xz  
2q
cos sen  cos sen  send
z z 
2 2

 xy  
2q
send 
q
sen  
2

1
 1

 xfdy 
q
sen  2
 sen 2
1 

2

 xy 
q
sen   1 .sen  2  1 

2

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

As tensões principais correspondentes, podem ser


estabelecidas por:
q
 z   1    sen 0 
 0

q
 x   3    sen 0 

0

 0   2  1

0 0
2   1  
2 2

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

Tensões Verticais abaixo de um carregamento distribuído

Profundidade z z

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)
Bulbo de tensões de um carregamento distribuído

q/unidade
q
área

Bulbo
B lb dde
tensões

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)
Bulbo de pressões de um carregamento distribuído
q
 z   1    sen 0 
 0

q
 x   3    sen 0 
 0

 1   3 q
 max   sen 0
2 
 0  90

q
 máximo absoluto 

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

Exercício 2: A carga devido a uma sapata corrida de


1,8 metros de largura é de 180 kN/m2. Determinar o
valor l do
d acréscimo
é i d tensão efetivo
de f i principal
i i l máximo
á i
a 1,2 metros de profundidade abaixo da sapata, se o
ponto estiver:
(i) diretamente abaixo do centro da sapata,
((ii)) diretamente abaixo do canto esquerdo
q da sapata,
p ,
(iii) a 0,6 m de distância do canto esquerdo da sapata.

• Quall é o acréscimo
Q é i d tensão
de t ã ded cisalhamento
i lh t
máxima em cada um desses pontos?
• Qual é o acréscimo de tensão de cisalhamento
máximo absoluto diretamente abaixo do centro da
p
sapata e em q
que p
profundidade ocorrerá?

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

Solução 2:

B  2b  1,8 m
q  180 kN/m 2
z  1,2 m

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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)
B  22bb  1,8 m
Solução 2: (i) Para o ponto A1 q  180 kN/m 2
0  0,9  z  1,2 m
b
 arctan    0  2 arctan   73,7   0  1,287 rad
2 z  1,2 
Tensão principal máxima
q 0,9 m
 z   1    sen 0 

0
1,2 m  /2

180
 1 287  sen  73
1, 7    128
73,7 76 kN/m 2
128,76

Tensão cisalhante máxima
 1   3 q 180
 max   sen 0  sen  73,7   55,02 kN/m 2
2  
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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)
B  22bb  1,8 m
Solução 2: (ii) Para o ponto A2 q  180 kN/m 2
 2b   1,8  z  1,2 m
 0  arctan    0  arctan   56,3   0  0,982rad
 z   1,2 
Tensão principal máxima
q 1,8 m
 z   1    sen 0 
 0
1,2 m

180
 0 982  sen  56,3
 0,982 56 3    104 kN/m 2

Tensão cisalhante máxima
 1   3 q 180
 max   sen 0  sen  56,3   47,69 kN/m 2
2  
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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)
Solução 2: (iii) Para o ponto A3 B2b  1,8 m
2b
 0,6  q  180 kN/m 2
1  arctan   26,56  0,463rad z  1,2 m
 1,2 
0,6 m 1,8 m
 2,4 
 2  arctan   63,43  1,107 rad
 1,2  1
1,2 m
 0   2  1  1,107  0,463  0,644rad  36,9
,  2
Tensão principal máxima
q 180
 z   1   0  sen 0    0,644  sen  36,9    71,35 kN/m 2
 
Tensão cisalhante máxima
 1   3 q 180
 max   sen 0  sen  36,9   34, 41 kN/m 2
2  
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2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)
B  2b  1,8 m
q  180 kN/m 2
z  1,2 m

Solução
ç 2: Tensão cisalhamente máxima absoluta
q 180
 máximo absuluto    57,32kN/m 2
 

Máxima profundidade abaixo do centro da sapata


B 1,8
hmáximo abaixo do centro da sapata    0,9m
2 2

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento
CarregamentoDistribuído
DistribuídoCircular (Terzaghi,
Circular 1943)
(Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise Numérica

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)
3  qdA  z3 z3
d   z  
3Q
3Q
.  v   z  .
2 r  z 
2 2 5 2 2 r  z 
2 2 52

3q z3
d   z    2 rdr  . 2 2 5 2
2 r  z 
q 3 rdr
3qz
d   z  
r 2
z 
2 52

Integrando d(z) entre os limites, r = 0 e r = a, segue que:


a
rdr
 z  3qz  r
3

0
2
z 
2 52

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)
a
rdr
d
Lembrando que: r  z  R  2rdr  2 RdR
2 2 2
 z  3qz 3
 r 2
 z2 
52
0

Fazendo a mudança
ç de variável, os limites p
para R serão:

r 0 R  z e r  a  R  a2  z2
a2  z2 a2  z 2
a2  z 2
RdR  R 3 
 z  3qz  R  
3
2 52
 z  3qz 3
R dR  3qz 
4

3

z z   3 z
3 a2  z 2
qz qz 3 qz 3
 z   3   3
 
3
R z a z
2 2 z

   
1 1   1 
 z  qz 3  3  3 
 q 1  3/ 2 
z
  a z 
2 2

  
1   a/ z 
2
 

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)
Assim:

 z  qK BCC
 
 1 
 z  q 1  3/ 2 
 1  
 
a / z
2
  K BC  1 
1
1  a / z  
2 3/ 2

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

Além disso, os acréscimos de tensões radiais são dados por:

 2 1    z 
q z3
 r     1  2    
2     
1 2 3 2

 a 2
 z 2
a 2
 z 2

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

Exercício 3: Uma área circular na superfície de uma


massa elástica de grande extensão está submetida a
uma carga uniformemente distribuída de 120 kN/m2.
O raio do círculo é de 3 m. Calcule a intensidade
do acréscimo de tensão vertical efetivo em um ponto
5 metros abaixo do centro do círculo usando o
método de Boussinesq.

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3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

Solução 3:

 1 
 z  q 1  2 3/ 2 
 
1  a / z   
 1 
 120 1  2 3/ 2 

 
2
44,34 kN/m
 1  3 / 5 

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento
CarregamentoUniforme
Uniformeemem
Área Retangular
Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise Numérica

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Newmark (1935) deduziu uma expressão para o cálculo da
tensão vertical em um ponto abaixo de um dos vértices de uma
área retangular carregada uniformemente.

mB z
nL z

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

q  2mn m 2  n 2  1   m2  n2  2   2mn m 2  n 2  1 
 z   2  2   arcsen  2 
4 
 m  n 2
 1  m 2 2
n  m  n 1 
2  m  n2  1  m2 n2 
  

q  2mn m 2  n 2  1   m2  n2  2   2mn m 2  n 2  1 
 z   2  2   arctan  2 
4 
 m  n 2
 1  m 2 2
n  m  n 1 
2  m  n2  1  m2 n2 
  

Usar a eq. acima (arcsen),


quando o argumento der
mB z negativo
negativo.
nL z

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

 z  q.I

1  2mn m 2  n 2  1  m 2  n 2  2   2mn m 2  n 2  1 
I   2    arctan 2 
4  m  n  1  m n  m  n  1   m  n2  1  m2n2 
2 2 2 2 2

 

O resultado deve ser dado em radianos, ou seja, multiplique


por /180º.
/180º

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
m=3

Fator de m=∞

influência para mB z


tensão vertical

uência (I)
nL z
abaixo de um  z  q  I 
vértice de uma
área retangular
carregada Fatorr de Influ
uniformemente
(Fadum, 1941)
m=0,1

m=0

n

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
I = z/q

Valores de
influência para
tensão vertical
abaixo de um
vértice de uma
B
z/B

área retangular
carregada
uniformemente
if t
(Steinbrenner,
1934))

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular


 z  q. I  I  I  I I II III IV

Tensão
T ã vertical
ti l
em um ponto
qualquer
q q em uma
área retangular
carregada
uniformemente
(Steinbrenner,
1934))

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Exercício 5: Uma área de 16 m2 suporta uma carga de 200
kN/m2. Determine o acréscimo de tensão vertical efetivo em um
ponto situado 4 m abaixo do centro da área carregada usando a
teoria de Newmark. Compare o resultado com aquele obtido pelo
método da carga concentrada obtido pela divisão da área em
quatro partes iguais.

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Solução 5: m  B z  2 / 4  0,5
n  L z  2 / 4  0,5

1  2mn m 2  n 2  1  m 2  n 2  2   2mn m 2  n 2  1 
I   2    arctan 2 
4  m  n  1  m n  m  n  1   m  n2  1  m2n2 
2 2 2 2 2

  
1  2  0,5  0,5 0,52  0,52  1  0,52  0,52  2   2  0,5  0,5 0,52  0,52  1 
  
   arctan 
4  0,5  0,5  1  0,5 0,5  0,5  0,5  1   0,5  0,5  1  0,5 0,5 
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2

  
1  0,5 1,5  2,5   0,5 1,5   
  
 t 
  arctan    0,0840
4    
  1,4375  180 
1,5625  1,5 

 z  q.  4 I   200  4  0,0840  67, 2 kN/m 2

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Exercício 6: Uma sapata retangular de 2 m × 4 m, transmite uma
pressão uniforme de 450 kN/m2 ao solo subjacente. Determine o
acréscimo de tensão vertical efetivo em uma profundidade de 1,0
10
metro abaixo da base em um ponto dentro da área carregada (1,0
metro de distância da margem mais estreita e 0,5 metro de
distância da margem mais longa. Use a teoria de Boussinesq.

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

Solução 6:

m  B z  1 / 1  1,0
n  L z  1,5 / 1  1,5

1  2mn m 2  n 2  1  m 2  n 2  2   2mn m 2  n 2  1 
I   2  
  arctan 2 
4  m  n  1  m n  m 2  n 2  1   m  n2  1  m2n2 
I 2 2 2

  
1  2  1,0  1,5 1,02  1,52  1  1,02  1,52  2   2  1,0  1,5 1,02  1,52  1 
  
   arctan 
4  1,0  1,5  1  1,0 1,5  1,0  1,5  1  
 1,0  1,5  1  1,0 1,5 

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2


1  3 4,25  5,25   3 4,25   
  
   arctan    0,1937
4  
 6,5  4,25   
 2  180 

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

Solução 6:

m  B z  1,5 / 1  1,5
n  L z  3,0 / 1  3,0

1  2mn m 2  n 2  1  m 2  n 2  2   2mn m 2  n 2  1 
I   2    arctan 2 
4  m  n  1  m n  m  n  1   m  n  1  m n 
II 2 2 2 2 2 2 2 2

  
1  2  1,5  3,0 1,52  3,02  1  1,52  3,02  2   2  1,5  3,0 1,52  3,02  1 
    2   arctan 
4  1,5  3,0  1  1,5 3,0  1,5  3,0  1   1,5  3,0  1  1,5 3,0 
2 2 2 2 2 2 2 2 2

  
1  9 12,25  13,25   9 12,25   
     arcsen     0,1887
4     <0
  32,5  180 
32,5  12,25 

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

Solução 6:

m  B z  0,5 / 1  0,5
n  L z  3,0 / 1  3,0

1  2mn m 2  n 2  1  m 2  n 2  2   2mn m 2  n 2  1 
I  
 2  2 
  arctan 2 
III
4 
 m  n 2
 1  m 2 2
n  m  n 2
 1   m  n2  1  m2n2 
  
1  2  0,5  3,0 0,52  3,02  1  0,52  3,02  2   2  0,5  3,0 0,52  3,02  1 
  
   arctan 
4  0,5  3,0  1  0,5 3,0  0,5  3,0  1  
 0,5  3,0  1  0,5 3,0 

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2


1  3 10,25  11,25   3 10,25   
  
   arctan    0,1368
4  
 12,5  10,25   
 8  180 

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

Solução 6:

m  B z  0,5 / 1  0,5
n  L z  1,0 / 1  1,0

1  2mn m 2  n 2  1  m 2  n 2  2   2mn m 2  n 2  1 
I   2  
  arctan 2 
4  m  n  1  m n 
 m  n  1 
 m  n  1  m n 
IV 2 2 2 2 2 2 2 2

 
1  2  0,5  1,0 0,52  1,02  1  0,52  1,02  2   2  0,5  1,0 0,52  1,02  1 
  
   arctan 
4  0,5  1,0  1  0,5 1,0  0,5  1,0  1  
 0,5  1,0  1  0,5 1,0 

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2


1  2,25  3,25   2,25   
  
   arctan    0,1202
4  
 2,5  2,25   
 2  180 

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

Solução 6:
z 1m
q  450 kN/m 2


 z  q I  I  I  I
I II III IV

 450   0,1937  0,1887  0,1368  0,1202 
 287,7 kN/m 2

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Exercício 7: Seja uma área de 5 m x 10 m com um carregametno uniforme de
100 kPa
Y E A

5m

H I
D F

5m

B
C G J
5m 5m 5m

Questões:
1. Encontre o z a uma profundidade de 5 m sob o ponto Y
2. Repita a questão 1, se o lado direito da área 5 x 10 m for carregada com um
acréscimo de 100 kPa.

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Questão 1
Item Area
YABC -YAFD -YEGC YEHD
x 15 15 10 5
y 10 5 5 5
z 5 5 5 5
m = x/z 3 3 2 1
n=y
y/z 2 1 1 1
I 0.238 0.209 0.206 0.18
z 23 8
23.8 - 20.9
20 9 -20
20.6
6 18 0
18.0

z = 23.8 – 20.9 – 20.6 + 18 = 0.3 kPa

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

Questão 2
Item Area
YABC -YAFD -YEGC YEHD
x 15 15 10 5
y 10 5 5 5
z 5 5 5 5
m = x/z 3 3 2 1
n = y/z 2 1 1 1
I 0.238 0.209 0.206 0.18
z 47.6 - 41.9 -43.8 38.6

z = 47.6 – 41.9 – 43.8 + 38.6 = 0.5 kPa

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4. Carregamento Uniforme em Área Retangular
Na maioria dos casos, deseja-se saber o acréscimo de tensão
no centro da área carregada. Neste caso, pode-se adotar:

2q  m1n1 1  m12  2n12  m1 


 z    arcsen  
  1  m1  n1 1  n1  m1  n1 
2 2 2 2 2
 m2  n2 1  n2 
  1 1 1 

L 2z
m1  n1 
B B

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento
CarregamentoTrapezoidal
Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise Numérica

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5. Carregamento Trapezoidal

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5. Carregamento Trapezoidal
• Os acréscimos de tensões induzidos por este tipo de
carregamento em qualquer ponto no interior da massa de solo, são
dados por:
p

q x 
 2 x  b 
z
 z    
 a R2 

q x 2 z  R1 
 2 x  b  
z
 x     ln 

  a R2 a  R0 

q  z z 2 
 xz     2
  a R2 

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5. Carregamento Trapezoidal
• O acréscimo de tensão vertical somente nos pontos sob a
extremidade do carregamento, como o ponto A, pode ser calculado a
partir da equação:

 z  q.I 

1  a  b  b 
I     1   2    2 
  a  a 

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5. Carregamento Trapezoidal
• Possui grande aplicação na estimativa de tensões induzidas no
interior de massa de solo por aterros, barragens.

• Existem soluções para diversos tipos de carregamento (triângulos


retângulos, escaleno, trapézios).

Gráfico de Osterberg  Determina a tensão vertical (∆σz) devido


a uma carga em forma de trapézio de comprimento infinito

 z  q0 .I
q0

 z

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5. Carregamento Trapezoidal

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5. Carregamento Trapezoidal

Exercício 8: Considerando um aterro simétrico com 7,0 m


de altura, 5,0 m de largura de crista e taludes de 1(V):2(H),
e peso específico
ífi 17,5
17 5 kN/m
kN/ 3, quall é o aumentot de
d tensão
t ã
sob o aterro no ponto A , a 5,0 m de profundidade?

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5. Carregamento Trapezoidal

Solução: b  2,5 m
q0   .h
a  14,0
14 0 m
q0  17,5  7  122,5 kN/m 2

z  5,0
, m

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5. Carregamento Trapezoidal

Solução:

b 2,5
25
  0,5
z 5
a 14,0
  2,8
z 5,0

I  0, 45

 z  2  122,5  0, 45 
 110, 25 kN/m 2

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6. Carregamento
6 CarregamentoTriangular
Triang
Triangular
lar

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise Numérica

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6. Carregamento Triangular

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5. Carregamento Trapezoidal
• Os acréscimos de tensões induzidos por este tipo de
carregamento são dados por:

q  x 
 z    sen2 
2  b 

 x z  R12  
  sen2 
q
 x    ln 2
2  b b  R2  

 z 
1  cos2   b 
q
 xz 
2  

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6. Carregamento Triangular

Gráfico de Fadum  Determina a tensão vertical (∆σz) sob um


carregamento
t trinagular
ti l ded comprimento
i t finito.
fi it

 z  q0 .I

q0

 z

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6. Carregamento Triangular

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução
Soluçãode
deWestergaard
Westergaard(1938)
(1938)

8. Análise Numérica

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7. Solução Westergaard (1938)

Carregamento Uniforme Circular

 
 

 z  Q 1 
a 
 r
2 

 a    
 z 

1  2
a
2  2

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7. Solução Westergaard (1938)
Carregamento uniforme em
área retangular (L x B)

q por unidade de área

 z

B L
m ,n
z z  z  q.I 0

 0

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7. Solução Westergaard (1938)
Carregamento uniforme em Boussinesq
área retangular (L x B) L/z
B/z 0,1 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 2,0 ∞
0,1 0,005 0,009 0,017 0,022 0,026 0,028 0,031 0,032
0,2 0,009 0,018 0,033 0,043 0,050 0,055 0,061 0,062
0,4 0,017 0,033 0,060 0,080 0,093 0,101 0,113 0,115
0,6 0,022 0,043 0,080 0,107 0,125 0,136 0,153 0,156
0,8 0,026 0,050 0,093 0,125 0,146 0,160 0,181 0,185
1,0 0,028 0,055 0,101 0,136 0,160 0,175 0,200 0,205
2,0 0,031 0,061 0,113 0,153 0,181 0,200 0,232 0,240
∞ 0,032 0,062 0,115 0,156 0,185 0,205 0,240 0,250

q por unidade de área

 z Westergaard
L/z
B/z 0,1 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 2,0 ∞
0,1 0,003 0,006 0,011 0,014 0,017 0,018 0,021 0,022

 z  q.I 0
0,2 0,006 0,012 0,021 0,028 0,033 0,036 0,041 0,044
0,4 0,011 0,021 0,039 0,052 0,060 0,066 0,077 0,082
06
0,6 0 014
0,014 0 028
0,028 0 052
0,052 0 069
0,069 0 081
0,081 0 089
0,089 0 104
0,104 0 112
0,112
0,8 0,017 0,033 0,060 0,081 0,095 0,105 0,125 0,135
1,0 0,018 0,036 0,066 0,089 0,105 0,116 0,140 0,152
2,0 0,021 0,041 0,077 0,104 0,125 0,140 0,174 0,196
∞ 0,022 0,044 0,082 0,112 0,135 0,152 0,196 0,250

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I0
7. Solução Westergaard (1938) a/z Boussinesq Westergaard
∞ 1,0000 1,0000
20 0,9992 0,9365
Carregamento uniforme 16 0,9984 0,9199
em área quadrada (a x a) 12 0,9968 0,8944
10 0,9944 0,8734
8 0,9892 0,8435
q por unidade de área 6 0,9756 0,7926
5 0,9604 0,7525
4 0 9300
0,9300 0 6971
0,6971
3,6 0,9096 0,6659
3,2 0,8812 0,6309
2,8 0,8408 0,5863
24
2,4 0 7832
0,7832 0 5328
0,5328
profundidade, z
2,0 0,7008 0,4647
1,8 0,6476 0,4246
 z
1,6 0,5844 0,3794
1,4 0,5108 0,3291
1,2 0,4276 0,2858
1,0 0,3360 0,2165
0,8 0,2410 0,1560

 z  q.I 0
0,6 0,1494 0,0999
0,4 0,0716 0,0477
0,2 0,0188 0,0127
0 0 0000
0,0000 0 0000
0,0000

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I0
7. Solução Westergaard (1938) b/z Boussinesq Westergaard
∞ 1,000 1,000
Carregamento distribuído 100 1,000 0,990
10 0,997 0,910
de largura finita 9 0,996 0,901
8 0,994 0,888
7 0,991 0,874
6,5 0,989 0,864
6,0 0,986 0,853
55
5,5 0 983
0,983 0 835
0,835
q por unidade de área 5,0 0,977 0,824
4,5 0,970 0,807
4,0 0,960 0,784
3
3,5 09 3
0,943 0 6
0,756
 z 3,0 0,920 0,719
2,5 0,889 0,672
2,0 0,817 0,608
1,5 0,716 0,519
Largura do 1,2 0,624 0,448
carregamento 1,0 0,550 0,392
0,8 0,462 0,328

 z  q.I 0
0,5 0,306 0,216
0,2 0,127 0,089
0,1 0,064 0,045
0 0,000 0,000

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Agenda

1. Carregamento
g Distribuído Linear Infinito

2. Carregamento Distribuído Largura Finita (Terzaghi, 1943)

3. Carregamento Distribuído Circular (Terzaghi, 1943)

4. Carregamento Uniforme em Área Retangular

5. Carregamento Trapezoidal

6 Carregamento Triangular
6.

7. Solução de Westergaard (1938)

8. Análise
8. AnáliseNumérica
Numérica

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Carregamento Circular
8. Análise Numérica

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Carregamento Circular
8. Análise Numérica

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Carregamento Retangular
8. Análise Numérica

Geotecnia 2 – Prof. André Brasil


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