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PA/SVSSP-SCIH/001/2016
Precauções e Isolamento
Versão 1.0
SVSSP-SCIH
Local
Protocolo Assistencial
PA/SVSSP-SCIH/001/2016
Precauções e Isolamento
Versão 1.0
® 2016, Ebserh. Todos os direitos reservados
Hospital Universitário Júlio Muller – HUJM-UFMT
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.hujm.ufmt.br
ALOIZIO MERCADANTE
Ministro de Estado da Educação
NEWTON LIMA
Presidente da Ebserh
EXPEDIENTE
Autor/responsável por
Data Versão Descrição Gestor do POP
alterações
OBJETIVO ........................................................................................................................................... 6
GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................ 6
APLICAÇÃO ....................................................................................................................................... 6
RESPONSÁVEL .................................................................................................................................. 7
LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................................... 7
LISTA DE QUADROS ........................................................................................................................ 7
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 8
II. PRECAUÇÕES PADRÃO ............................................................................................................. 8
III. PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................ 13
3.1 PRECAUÇÃO DE CONTATO ................................................................................................. 13
3.2 PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS......................................................................................... 16
3.3 PRECAUÇÃO PARA AEROSSÓIS ......................................................................................... 17
3.3.1 DISTRIBUIÇÃO DA MÁSCARA TIPO RESPIRADOR (N95 OU PFF2) ............................ 19
3.4 PRECAUÇÕES PARA IMUNOCOMPROMETIDOS ............................................................. 20
3.5 PRECAUÇÃO ADICIONAL PARA CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE
INFECÇÃO POR CLOSTRIDIUM DIFFICILE ............................................................................. 22
IV. PRECAUÇÕES EMPÍRICAS .................................................................................................... 24
V. INFECÇÕES E MICROORGANISMOS E RESPECTIVAS PRECAUÇÕES ..................... 25
VI. CUIDADOS E CONDUTAS ....................................................................................................... 31
6.1 CUIDADOS NA UNIDADE NEONATAL – UCINCO E ALOJAMENTO CONJUNTO ....... 31
6.2 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL ............................................................. 34
6.3 CUIDADOS NA UNIDADE PEDIÁTRICA ............................................................................. 36
VII. MEDIDAS RECOMENDADAS PARA A ADMISSÃO DE PACIENTES
PROVENIENTES DE OUTRAS INSTITUIÇÕES OU OUTROS SETORES ........................... 37
VIII. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 40
IX. ELABORAÇÃO .......................................................................................................................... 40
X. APROVAÇÃO ............................................................................................................................... 40
OBJETIVO
GLOSSÁRIO
APLICAÇÃO
Este padrão se aplica a todas as unidades assistenciais do HUJM.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
Devem ser aplicadas a todos os pacientes, são medidas a serem adotadas, independente do
diagnóstico, da suspeita ou não de processo infeccioso apresentado pelos pacientes. Constituem-
se em um conjunto de medidas que devem ser aplicadas quando houver risco de contaminação
com sangue ou fluido corporal e se houver contato com mucosas ou pele não íntegra de
pacientes. Assim, minimizam o risco de infecção por patógenos veiculados por sangue, fluidos
corporais, mucosa, pele não íntegra ao profissional da saúde e impede transmissão de um
paciente a outro. Seus componentes básicos são:
- Higienização das mãos;
- Seleção e uso adequado de EPIs;
- Prevenção de acidentes com perfurocortantes e material biológico;
- Higiene respiratória e tosse com etiqueta;
- Higiene ambiental e cuidados com materiais, equipamentos, roupas, utensílios alimentares;
- Práticas seguras na administração de medicamentos.
Orientações:
Higienização das Mãos:
- Higienizar as mãos durante a assistência (antes e após o contato com o paciente ou áreas
próximas a ele, imediatamente antes de realizar procedimento asséptico/limpo, imediatamente
após risco de exposição a fluidos corporais, após a retirada de luvas e entre dois procedimentos
realizados no mesmo paciente), utilizando água e sabonete ou produto alcoólico;
Avental (capote):
- Utilizar sempre que houver a possibilidade de contato da pele ou roupas do profissional de
saúde com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções ou materiais potencialmente
infectantes;
- Se houver risco de contato com grandes volumes de fluidos, usar avental impermeável;
- Retirá-lo e higienizar as mãos;
- Colocar no hamper se avental de tecido e descartar no lixo, se descartável;
- Se avental impermeável, realizar a desinfecção com álcool a 70% ou Incidin®.
Materiais Perfurocortantes:
- Manuseá-los com cuidado;
- Não reencapar agulhas, nem desconectá-las das seringas, dobrá-las ou quebrá-las;
- Descartar adequadamente os materiais perfurocortantes em caixas específicas para o descarte
que devem estar dispostas em locais visíveis e de fácil acesso;
- Seguir as orientações para a montagem das caixas e não ultrapassar o limite indicado pela linha
tracejada.
Baseiam-se nas formas de transmissão das doenças infecciosas e são designadas para pacientes
suspeitos ou sabidamente infectados ou colonizados por patógenos transmissíveis. Podem ser
combinadas caso a doença apresente mais de uma forma de transmissão. As precauções
específicas devem sempre ser associadas às precauções padrão. São as seguintes:
Precaução de Contato;
Precaução para Gotículas;
Precaução para Aerossóis;
Previne a transmissão de patógenos por meio de contato direto ou indireto (através de superfícies
ou artigos e equipamentos).
Quarto privativo:
O paciente deve ficar internado em quarto privativo ou, caso não seja possível, realizar coorte de
pacientes infectados ou colonizados com mesmo microorganismo.
Avental:
- Vestir o avental no quarto;
- Amarrar as tiras do avental para evitar que escorregue durante o cuidado;
- Retirar o avental ao término do procedimento e em seguida higienizar as mãos;
- Se avental de tecido, colocá-lo no hamper;
Luvas:
- Usar em qualquer contato com o paciente ou unidade do paciente (superfícies potencialmente
contaminadas);
- Calçá-las ao entrar no quarto;
- Trocá-las a cada procedimento, manipulação de diferentes sítios anatômicos ou após contato
com material biológico;
- Retirá-las ao término do procedimento e antes de retirar o avental;
- Higienizar as mãos ao retirar as luvas.
Transporte de paciente:
- Limitar o transporte de paciente para exames;
- Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de realização de exame a precaução de contato;
- Ao manipular paciente, usar luva de procedimento e avental se houver risco de contato mais
próximo no transporte;
- Retirar luvas e higienizar as mãos;
- Não é necessário o uso de luvas e avental durante o transporte. Aplicar precaução padrão para
que não ocorra uso inadequado das luvas, como tocar em maçanetas das portas, prontuários ou
telefones;
- O funcionário deve ter um par de luvas disponível durante o transporte;
- Após o transporte, a maca ou cadeira de rodas devem ser limpas e desinfetadas pelo condutor.
Artigos e equipamentos:
- Deverão ser de uso exclusivo do paciente, preferencialmente (estetoscópio, termômetro e
esfigmomanômetro).
Visitas:
- Devem ser restritas e orientadas quanto à higiene das mãos e precauções recomendadas. Em
caso de dúvidas, entrar em contato com a equipe de enfermagem.
Previne a transmissão de patógenos por via respiratória por partículas maiores que 5 micra, por
tosse, espirro ou fala.
Quarto privativo:
- O paciente deve ficar em quarto privativo ou, caso não seja possível, em coorte de pacientes
com a mesma doença, respeitando a distância de um metro entre leitos;
- Manter porta fechada.
Máscara cirúrgica:
- Colocar a máscara antes de entrar no quarto do paciente;
- Todos os funcionários devem usar a máscara mesmo sendo imunes a determinadas doenças,
para evitar erros;
- Orientar o paciente a etiqueta respiratória;
- Retirar a máscara após sair do quarto.
Transporte de paciente:
- Limitar o transporte de paciente para exames;
- Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de realização de exame a precaução de
gotículas;
- O paciente deve usar máscara cirúrgica durante todo o período fora do quarto.
Visitas:
- Devem ser restritas e orientadas quanto à higiene das mãos e precauções recomendadas. Em
caso de dúvidas, entrar em contato com a equipe de enfermagem.
Previne a transmissão de patógenos por via respiratória por partículas menores que 5 micra, por
tosse, espirro ou fala. Deve-se utilizar para o cuidado deste paciente, área física específica e
idealmente dotada de sistema de ar com uso de filtro especial e pressão negativa.
Quarto privativo:
- O paciente deve ficar em quarto privativo. É importante compreender que este quarto onde se
encontra o paciente é considerado contaminado em relação aos demais, por isso o ar presente
nestas dependências não deve atingir o corredor;
- Manter as portas fechadas e boa ventilação.
Transporte de paciente:
- Limitar o transporte de paciente para exames;
Visitas:
- Devem ser restritas e orientadas quanto à higiene das mãos e precauções recomendadas. Em
caso de dúvidas, entrar em contato com a equipe de enfermagem.
- Em relação às crianças pequenas, os reservatórios podem ser os adultos contactantes, portanto,
orientar ao acompanhante da criança a não circular no hospital (ou com o uso de máscara
cirúrgica) ou manter-se no quarto.
Enfermeiro da Unidade:
- Solicitar à Saúde Ocupacional ou Farmácia em papel comum a necessidade da máscara;
- Registrar na solicitação o nome do profissional que utilizará o EPI, o nome do paciente ao qual
se destina o uso do EPI e o diagnóstico referente à doença infecciosa.
Saúde Ocupacional:
- Receber a solicitação por escrito;
- Anexar a solicitação no formulário de registro de entrega do EPI ao profissional;
- Distribuir o EPI;
- Solicitar ao profissional que assine o formulário de entrega.
Farmácia:
- Receber a solicitação por escrito nos finais de semana, feriado ou período noturno;
- Anexar a solicitação no formulário de registro de entrega do EPI ao profissional;
- Distribuir o EPI;
- Solicitar ao profissional assine o formulário de entrega.
As medidas de precauções padrão e específicas devem ser aplicadas para estes pacientes.
Não é recomendado o “isolamento reverso”.
Quarto privativo:
- Recomendado, de porta fechada.
Máscara:
- Usar máscara cirúrgica ao entrar no quarto e desprezá-la ao sair;
- É importante minimizar a exposição desses pacientes a doenças transmissíveis, como as
doenças causadas por vírus respiratórios.
Luvas e Aventais:
- Seguir precauções padrão.
Acompanhantes e visitas:
- As visitas devem ser restritas;
- Devem ser orientadas pelas equipes de médicos e de enfermagem quanto à importância da
higienização das mãos e uso de máscara comum;
- Pessoas, visitantes ou profissionais da saúde com qualquer tipo de infecção não devem entrar
no quarto.
Máscara:
- Utilizar precaução padrão.
Luvas:
- Utilizar sempre que houver contato direto com paciente ou superfícies ao redor dele;
- Descartá-las no lixo infectante dentro do quarto.
Avental (Capote):
- Utilizar sempre que houver contato direto com paciente ou superfícies ao redor dele;
- Descartá-lo no saco hamper.
Transporte:
- Limitar circulação do paciente;
PA/SVSSP-SCIH/001/2016 Precauções e Isolamento
Acompanhantes e visitas:
- As visitas devem ser restritas;
- Devem ser orientadas pela enfermagem quanto à importância da higienização das mãos e
medidas de precauções específicas.
Ambiente:
- Limpeza diária com desinfetante com cloro. Não usar álcool;
- A limpeza da área deve ser a última do dia;
- Usar Mop exclusivo.
Quadro 1: Síndromes clínicas ou condições que requerem precauções empíricas, associadas às Precauções Padrão
Condição clínica Diagnóstico provável Tipo de precaução
Quadro 2: Relação das infecções, condições e microorganismos que exigem a aplicação de precauções (suspeita ou
diagnóstico informado)
Infecção/Condição/Microrganismo Tipo de Precaução Período
ABSCESSO DRENANTE
Drenagem contida pelo curativo Padrão
Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a doença
ACTINOMICOSE Padrão
ADENOVÍRUS Gotículas + Contato Durante a doença
Lactente e pré-escolar
AMEBÍASE Padrão
Angina de Vincent Padrão
ANTRAX Padrão
ASPERGILOSE Padrão
BABESIOSE Padrão
BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES Contato Até a alta hospitalar (em
(colonização/infecção): pacientes com internação
- Staphylococcus aureus resistente à oxacilina e/ou prolongada, discutir com o SCIH)
vancomicina
- Pseudomonas sp. resistentes a carbapenêmicos
- Acinetobacter sp. resistentes a carbapenêmicos
- Enterococcus sp. resistente à vancomicina
- Enterobactérias resistentes a carbapen
Solicitar avaliação da CCIH
BLASTOMICOSE SULAMERICANA Padrão
(P. brasiliensis): pulmonar ou cutânea
BOTULISMO Padrão
BRONQUIOLITE/INFECÇÃO Contato Durante a doença
RESPIRATÓRIA Usar máscara cirúrgica
Vírus Sincicial Respiratório/ Vírus seguindo precaução
Parainfluenza (lactente e pré-escolar) padrão
BRUCELOSE Padrão
CANDIDÍASE (todas as formas) Padrão
CAXUMBA Gotículas Até 9 dias após início da
tumefação
CELULITE (drenagem não contida) Contato Até o desaparecimento da
secreção
CANCRO MOLE (Chlamydia trachomatis): Padrão
Conjuntivite, genital e respiratória
CISTICERCOSE Padrão
CITOMEGALOVIROSE Padrão
Clostridium difficile (Colite associada a Contato Durante a doença
antibiótico)
Clostridium perfringens: (Gangrena gasosa e Padrão
intoxicação alimentar)
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RAIVA Padrão
RICKETSIOSE Padrão
RUBÉOLA:
Congênita Contato (5) Até um ano de idade
Adquirida Gotículas Até 7 dias do início do rash
SARAMPO Aerossóis Durante a doença
SÍFILIS
Congênita Contato Até 24h de terapia eficaz
Outras Padrão
TENÍASE Padrão
TÉTANO Padrão
TOXOPLASMOSE Padrão
TRICOMONÍASE Padrão
TRICURÍASE Padrão
TRIQUINOSE Padrão
TUBERCULOSE:
Pulmonar (suspeita ou confirmada) Aerossóis 15 dias de terapia eficaz + 3
Laríngea (suspeita ou confirmada) Aerossóis pesquisas BAAR negativas
Extra-pulmonar, não laríngea Padrão (6)
Extra-pulmonar, lesão drenando Aerossóis e Contato (7)
TULAREMIA: lesão drenando ou pulmonar Padrão
Mãe apresentando lesões de pele por infecção como escabiose e/ou lesões descamativas:
- Manter o bebê em alojamento conjunto para que não haja risco de transmissão para os demais
RN;
- O bebê não deverá manter contato direto com as lesões da pele da mãe (ela deve utilizar o
avental) e o aleitamento deverá ser interrompido quando houver lesões próximas aos mamilos.
Quadro 3: Indicações para precauções específicas para mãe e recém-nascido, segundo a condição quanto a
exposição e identificação de anticorpos específicos para varicela.
Exposição/ anticorpo Precauções para aerossóis: mãe/ Rn
- Orientar os pais desde o primeiro dia de internação sobre os quadros infecciosos que impedem
sua entrada para visita. Na vigência de quadros gastrointestinais, gripes, infecções de pele ou
qualquer outra doença infectocontagiosa, os pais não devem comparecer nos horários de visita
até que o período de transmissão tenha acabado. Estas recomendações também serão válidas para
os profissionais envolvidos na assistência;
- A prática e a adesão da higienização das mãos pelos profissionais e pelos pais são essenciais
nas medidas de controle de infecção;
- Para casos de agentes multirresistentes, as recomendações de isolamento são idênticas aos
pacientes adultos e pediátricos. Se possível, deixar sala exclusiva, coorte de profissionais,
instrumentos individualizados para o paciente;
Outros vírus:
- Recomenda-se a instituição de precauções e isolamentos na suspeita de diagnostico.
-Sempre que possível o RN deverá permanecer em quarto privativo e em incubadora. Em
serviços em que não é possível realizar o diagnóstico etiológico deve-se manter o RN pelo
menos até a melhora dos sintomas.
Gemelares:
- Quando um dos RN adquire uma doença infecciosa, os pais devem ser orientados a iniciar a
visita e o contato com o RN que não apresenta infecção. O RN infectado será o último a ser
tocado pelos pais, não devendo mais retornar para o contato do irmão;
Brinquedoteca:
- Não são permitidos brinquedos de pelúcia, pano, costuras e orifícios. São permitidos os
higienizáveis, como de plástico, acrílico, borracha ou madeira com tinta esmaltada lavável;
- Evitar livros e papel, exceto se encapados com material que possa ser limpo;
- Realizar a limpeza e desinfecção dos brinquedos com Incidin®;
- Realizar a limpeza e desinfecção de superfícies e do ambiente;
- Estimular os pacientes a higienizarem as mãos antes de brincar.
Indicação:
- Paciente internado há mais de 48 horas e que será transferido da Unidade de Terapia Intensiva,
Clínica Médica ou Clínica Cirúrgica para outro setor do HUJM;
- Paciente proveniente de outras instituições ou home care, com internação ≥ 48h e pacientes
provenientes de outras instituições ou home care, com internação < 48h, com procedimentos
invasivos (CVC/ SVD/ IOT/ TQT/ procedimento cirúrgico).
Descrição:
- Verificar o tempo de internação do paciente em outro setor ou outra instituição ou home care;
- Observar, no momento da internação, se o paciente possui ou foi submetido a algum
procedimento invasivo (CVC/SVD/IOT/TQT/procedimentos cirúrgicos);
- Instituir precaução padrão, se não houver indicação de precaução de contato, segundo
fluxograma abaixo;
- Se indicado, sinalizar a porta do quarto ou o leito com a placa de Precauções para Contato;
- Disponibilizar para a equipe os EPIs necessários de acordo com a precaução instituída;
- O médico deve realizar o pedido de exames;
- O(a) enfermeiro(a) deve coletar as culturas de vigilância na admissão do paciente que tenha
indicação de precaução de contato:
Swab nasal: Coletado das narinas, utilizando swab de algodão estéril com cabo plástico
e com meio de transporte;
Swab retal: Coletado da área interna do esfíncter retal, com movimentos circulares,
certificando-se que exista coloração fecal e utilizando swab de algodão estéril com cabo
plástico e com meio de transporte;
Urocultura: Para pacientes com Sonda Vesical de Demora, coletando a urina de forma
estéril do injetor lateral do coletor de sistema fechado e armazenando em frasco estéril;
Secreção Traqueal: Para pacientes com IOT ou TQT, através de sistema coletor estéril
para secreção traqueal (“bronquinho”);
Internação ≥ 48hs
ou
Internação < 48hs com
procedimento invasivo
SIM (CVC/ SVD/ TQT/ IOT/ NÃO
procedimento cirúrgico)
MANTER
Iniciar PRECAUÇÃO PADRÃO
PRECAUÇÃO DE Não é necessário colher
CONTATO culturas de vigilância
Resultados
de culturas
de vigilância
Aguardar
orientação
do SCIH
IX. ELABORAÇÃO
X. REVISÃO
NOME CARGO ASSINATURA/CARIMBO
Médica Infectologista do
Paula Sossai Rizzo Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar
XI. APROVAÇÃO
NOME CARGO ASSINATURA/CARIMBO
Chefe do Setor de Vigilância em
Josiane Rosa Saúde e Segurança do Paciente