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DECRETA:
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
CAPÍTULO II
Instrumentos Fiscais
§ 1º Quando for lavrado algum dos demais autos, poderá, a critério do agente
fiscal, ser dispensada a lavratura do Auto de Fiscalização.
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§ 2º O Auto de Interdição não configura penalidade sendo aplicável para
proteção da integridade física e/ou patrimonial de terceiros e/ou do próprio infrator.
CAPÍTULO III
Da Fiscalização
Art. 5º Para garantir a execução das medidas estabelecidas neste Decreto e nas
normas dele decorrentes, fica assegurada aos técnicos e fiscais nas ações de vistoria e/ou
fiscalização, a entrada em estabelecimento público ou privado, durante o período de qualquer
atividade, ainda que noturno e a permanência nele pelo tempo necessário, respeitado o
domicílio nos termos do inc. XI, do art. 5º, da Constituição Federal.
CAPÍTULO IV
Da Formalização das Sanções
§ 4º Caso, por alguma razão, não seja efetivada a notificação nos termos do
disposto no § 2º deste artigo, a notificação será feita pelo Órgão Executor do SISMAD através
de publicação no Órgão Oficial do Município.
§ 3º Cabe ao autuado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do
dever atribuído a autoridade julgadora para instrução do processo.
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§ 6º O autuado poderá protestar pela juntada de outros documentos
complementares dentro do prazo de defesa ou recurso.
CAPÍTULO V
Do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta
§ 2º A proposta citada no inc. II, deste artigo, deverá ser objeto de análise
técnica e aprovação pela SMA.
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III - histórico sucinto e a descrição detalhada de seu objeto, o valor do
investimento previsto para cessar ou corrigir a degradação ambiental, modo e o cronograma
físico de execução e de implantação das obras e serviços exigidos, conforme proposta
apresentada pelo infrator e aprovado pela SMA;
IV - os considerandos;
V - as multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica compromissada
e os casos de rescisão, em decorrência do não-cumprimento das obrigações nele pactuadas;
VI - o prazo de vigência do Termo de Compromisso de Ajustamento de
Conduta, que, em função da complexidade das obrigações nele fixadas, poderá ser no máximo
de 02 (dois) anos, com possibilidade de prorrogação por igual período;
VII - a data, o local e assinatura do compromissado.
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CAPÍTULO VI
Das Penalidades
Art. 20. As penalidades previstas nos incs. II, IV, V e VI, do art. 17, deste
Decreto serão aplicadas pela SMA, cabendo recurso do infrator à Câmara Especializada
competente do COMDEMA.
Parágrafo único. As penalidades previstas nos incs. I, III e VII, do art. 17,
deste Decreto serão aplicadas pela Câmara de Julgamentos Fiscais do COMDEMA, cabendo
recurso do infrator à Câmara Especializada competente do referido Conselho.
Art. 22. A advertência somente poderá ser aplicada quando forem praticadas
infrações classificadas como leves considerando as circunstâncias atenuantes.
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Art. 23. A multa simples será aplicada nas hipóteses previstas no Anexo I
deste Decreto.
Art. 24. O valor da multa simples aplicada por infração às normas previstas no
Código Ambiental Municipal, seguirá os valores constantes da tabela do Anexo II deste Decreto.
§ 1º Para os fins deste artigo somente serão consideradas as infrações cuja aplicação
da penalidade tornou-se definitiva há menos de 05 (cinco) anos da data da nova autuação.
Art. 26. Para fins da fixação do valor da multa deverão ser levados em
consideração os antecedentes do infrator, do empreendimento e/ou instalação relacionados à
infração, quanto ao cumprimento da legislação ambiental, devendo, se não houver
reincidência, o valor base da multa ser fixado no valor mínimo da respectiva faixa.
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§ 2º Caso verificada a inveracidade da comunicação referente à cessação do
fato que ensejou a autuação, após notificação ao empreendedor, a multa diária incidirá durante
os próximos 30 (trinta) dias até que o infrator comprove a execução das medidas acordadas
com o órgão competente.
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§ 1º A suspensão de atividades será efetivada tão logo seja verificada a
infração.
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§ 4º O autuado poderá requerer a retomada das atividades suspensas mediante
apresentação do requerimento acompanhado de proposta de medidas mitigadoras e
emergenciais, conquanto que comprove a eficácia das medidas propostas.
§ 2º A penalidade prevista no inc. II, deste artigo será aplicada pelo Plenário
do COMDEMA, ouvida a Câmara Julgamentos Fiscais.
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III - menor gravidade dos fatos tendo em vista os motivos e suas
consequências para a saúde pública e para o meio ambiente;
IV - tratar-se o infrator de entidade sem fins lucrativos, micro-empresa, micro-
produtor rural ou unidade produtiva em regime de agricultura familiar, mediante apresentação
de documentos comprobatórios atualizados emitidos pelo órgão competente, ou ainda tratar-se
de infrator de baixo nível socioeconômico;
V - a colaboração do infrator com os órgãos ambientais na solução dos
problemas advindos de sua conduta;
VI - tratar-se de infração cometida por produtor rural em propriedade rural que
possua reserva legal devidamente averbada e preservada;
VII - a existência de matas ciliares e nascentes preservadas na área objeto da
infração;
VIII - ser o infrator detentor de certificação ambiental válida, de adesão
voluntária, devidamente aprovada pela instituição certificadora;
IX - ter o infrator dado início ao procedimento de licenciamento ambiental
corretivo antes de vir a sofrer qualquer procedimento fiscalizatório, na hipótese de não ser
aplicável o disposto no art. 45, deste Decreto.
Art. 39. A imposição das penalidades de que trata este Decreto será notificada,
por intermédio de publicação no Diário Oficial do Município e/ou por escrito, ao infrator, por
carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR).
Art. 40. As multas previstas neste regulamento deverão ser recolhidas pelo
infrator no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da notificação para o seu
recolhimento, sob pena de inscrição em dívida ativa.
CAPÍTULO VII
Dos Recursos
Art. 41. O autuado poderá interpor recurso, com efeito suspensivo, no prazo
de 30 (trinta) dias do recebimento, contados da data da Notificação de Imposição de
Penalidade aplicada em primeira instância.
§ 2º As decisões a que se refere este artigo serão notificadas ao infrator pela SMA,
por publicação no Diário Oficial do Município e/ou por carta registrada, com Aviso de
Recebimento (AR).
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Finais
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§ 2º Para os fins de enquadramento na denúncia espontânea prevista no caput
deste artigo, o empreendimento deverá ter iniciado sua instalação ou operação, conforme o
caso, em data anterior a 25 de junho de 2008.
Art. 47. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeito sobre os atos fiscais praticados a partir da presente data.
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ANEXO I
b) Infrações moderadas:
1. lançar efluentes em desconformidade com os parâmetros estabelecidos em
normas legais vigentes, conforme demonstrado em dois laudos, referentes a períodos diversos,
sucessivos ou não, caso o fato, por si só, não constitua elemento de infração mais grave;
2. efetuar intervenção em área de preservação permanente sem prévia autorização
do órgão ambiental competente, caso o fato, por si só, não constitua elemento de infração mais grave.
3. extrair água subterrânea, captar ou derivar águas superficiais para fins de
consumo humano, sem a respectiva outorga.
4. extrair águas subterrâneas ou captar águas superficiais para fins de dessedentação
de animais, nos casos de produção rural em regime familiar, sem a respectiva outorga.
c) Infrações graves:
1. instalar, construir, testar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente
poluidora ou degradadora do meio ambiente em desacordo com as condições estabelecidas
quando da Licença de Instalação;
2. instalar, construir, testar ou ampliar atividade efetiva ou potencialmente
poluidora ou degradadora do meio ambiente sem Licença de Instalação;
3. exercer atividade licenciada em desacordo com as condições estabelecidas
na Licença de Operação, ou cumpri-las fora do prazo fixado na mesma;
4. sonegar dados ou informações solicitadas pela SMA ou pelos órgãos
setoriais de apoio;
5. emitir ou lançar efluentes líquidos, gasosos ou resíduos sólidos, causadores
de degradação ambiental, em desacordo com o estabelecido em Deliberações Normativas ou
outras normas legais;
6. poluir ou causar dano aos recursos hídricos, contribuindo para que o corpo
de água fique em classe de qualidade inferior ao enquadramento oficial;
7. contribuir para que a qualidade do ar seja inferior aos padrões estabelecidos;
8. efetuar, sem autorização do órgão competente, poda drástica ou corte de
elementos arbóreos em volume superior a 10m3 (dez metros cúbicos) e inferior a 100m 3 (cem
metros cúbicos), nos casos em que a competência para autorizar seja do município,
observadas as legislações correlatas ao assunto;
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9. lançar ou permitir o lançamento de partículas sólidas provenientes de processos
erosivos, movimentação de terra, abertura de vias, extração mineral ou deposição irregular de
resíduos sólidos, que provoquem danos a terceiros, cursos d’água, vias e bens públicos, bem como
a sistemas de drenagem;
10. fabricar, transportar, comercializar ou armazenar produtos em desacordo
com as normas e padrões ambientais vigentes;
11. causar intervenção que resulte ou possa resultar em danos aos recursos hídricos;
12. praticar ato que inicie ou possa iniciar incêndio em formações vegetais do
município, sem autorização do órgão ambiental;
13. explorar, desmatar, destocar, suprimir, extrair, danificar ou provocar a morte
de florestas e demais formas de vegetação de espécies nativa, em áreas comuns, sem licença ou
autorização do órgão ambiental;
14. matar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, árvores ou plantas
de ornamentação de logradouros públicos, sem autorização;
15. utilizar árvores ou madeira de uso nobre, assim classificada por ato do
poder público na transformação para lenha e ou produção de carvão vegetal;
16. utilizar árvores de madeira de lei, assim classificada por ato do poder
público na transformação para lenha ou produção de carvão vegetal;
17. utilizar produtos nocivos às florestas e outras formas de vegetação sem a
devida autorização do órgão ambiental;
18. suprimir ou retirar vegetação natural para implantação de parcelamento de solo
ou implantação de loteamento sem licença ou autorização ambiental para supressão de vegetação.
d) Infrações gravíssimas:
1. dar início ou prosseguir atividade efetiva ou potencialmente poluidora ou
degradadora do meio ambiente sem a Licença de Operação;
2. descumprir total ou parcialmente Termo de Compromisso;
3. obstar ou dificultar a ação fiscalizadora da SMA ou dos órgãos setoriais de apoio;
4. prestar informação falsa ou adulterar dado técnico solicitado pela SMA ou
pelos órgãos setoriais de apoio;
5. causar poluição ou degradação ambiental de qualquer natureza que resulte
ou possa resultar em dano aos recursos hídricos, às espécies vegetais e animais, aos
ecossistemas e habitats ou ao patrimônio natural ou cultural, ou que prejudique a saúde, a
segurança e o bem-estar da população;
6. causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento
público de água;
7. causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea,
dos habitantes de um quarteirão urbano ou localidade equivalente;
8. causar poluição ou degradação do solo que torne uma área, urbana ou rural,
imprópria para a ocupação humana;
9. ferir, matar, capturar ou coletar, por quaisquer meios, exemplares da fauna e
da flora nas Unidades de Conservação;
10. realizar atividade que cause degradação ambiental mediante assoreamento
de coleções de água, erosão acelerada e/ou qualquer outra forma de degradação nas Unidades
de Conservação;
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11. praticar ato que inicie ou possa iniciar incêndio em formações vegetais nas
Unidades de Conservação;
12. desrespeitar interdições de uso, de passagem ou outras estabelecidas
administrativamente nas Unidades de Conservação;
13. efetuar, sem autorização do órgão competente, corte de elementos arbóreos
em volume igual ou superior a 100m3 (cem metros cúbicos) nos casos em que a competência
para autorizar seja do município, observadas as legislações correlatas ao assunto;
14. efetuar, sem autorização do órgão competente, poda drástica ou corte de
elemento arbóreo que goze de proteção legal ou localizado em área de preservação ambiental;
15. receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha,
carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor,
outorgada pela autoridade competente e sem munir-se da via que deverá acompanhar o
produto até o final do beneficiamento;
16. vender, expor à venda, ter em depósito, transportar ou guardar madeira,
lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal sem licença válida para todo o tempo da
viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente;
17. deixar de comunicar a ocorrência de acidentes com danos ambientais às
autoridades ambientais competentes;
18. transportar, comercializar, armazenar, dispor ou utilizar resíduos perigosos
em fabricação de produtos sem licenciamento ambiental ou em desacordo com ele;
19. fabricar, transportar, comercializar ou armazenar produtos em desacordo
com as normas e padrões ambientais vigentes, que impliquem dano à saúde humana, meio
ambiente ou recursos hídricos;
20. lançar resíduo sólido in natura a céu aberto, sem tratamento prévio, em
áreas urbanas e rural;
21. queimar resíduos sólidos a céu aberto ou em recipientes, instalações ou
equipamentos não licenciados para esta finalidade, salvo em caso de decretação de
emergência sanitária e desde que autorizada pelo órgão competente;
22. lançar ou dispor resíduo sólido em lagoa, curso d’água, área de várzea,
cavidade subterrânea ou dolina, terreno baldio, poço, cacimba, rede de drenagem de águas
pluviais, galeria de esgoto, duto condutor de eletricidade ou telefone, mesmo que abandonados,
em área sujeita a inundação e em área de proteção ambiental integral;
23. explorar, desmatar, destocar, suprimir, extrair, danificar ou provocar a
morte de florestas e demais formas de vegetação em Unidades de Conservação sem prévia
autorização do órgão competente e/ou sem respeitar as normas de exploração sustentável;
24. explorar, desmatar, extrair, suprimir, cortar, danificar ou provocar a morte
de florestas e demais formas de vegetação em área de preservação permanente, sem
autorização especial ou intervir em área de preservação permanente, ainda que esta esteja
descoberta de vegetação;
25. realizar o corte de árvores nativas constantes na lista oficial de espécimes
da flora brasileira ameaçada de extinção em Minas Gerais;
26. desenvolver atividades que dificultem ou impeçam a regeneração natural
de florestas e demais formas de vegetação;
27. provocar incêndio em florestas, matas ou qualquer outra forma de
vegetação em área de preservação permanente no município.
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ANEXO II
ANO: 2016
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ANEXO III
INFRATOR
Nome/Razão Social:
CPF/CNPJ: CMC: Processo:
Endereço: Nº/Compl.:
Bairro: Município/UF: CEP:
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Lei Municipal nº 5.535/1978, arts.145, 148, 176, II, 190, 194; Decreto Municipal nº 3.460/1986,
art. 24, I e II; Decreto Municipal nº 3.630/1986, art. 1º.
AUTO DE INFRAÇÃO
Nº AI: Data: Prazo Defesa:
Descrição:
DEFESA
Apresentada em:
Defesa:
JULGAMENTO
Grau da Infração:
Atenuantes:
Agravantes:
Discriminação do cálculo da multa:
Valor da Multa:
CONCLUSÃO
1) Fica o INFRATOR notificado que deverá pagar, através do DAM anexo, o valor arbitrado,
com prazo para pagamento estipulado no campo “Data de Vencimento” do mesmo.
2) O INFRATOR poderá, se cabível, interpor os recursos previstos na legislação em vigor.
3) O não pagamento da multa ou não protocolo tempestivo de eventual recurso recebido com efeito
suspensivo acarretará em inscrição em Dívida Ativa e posterior Cobrança Judicial na forma da Lei.
4) O pagamento da multa não exime o infrator da obrigação da exigência que a tiver determinado
nem mesmo de demais ações impostas por outros órgãos.
5) Observações: Quando da quitação do DAM, apresentar o xerox do recibo do pagamento à
Secretaria de Meio Ambiente.
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ANEXO IV
ADVERTÊNCIA
Na oportunidade, informamos que o autuado deixa de ser considerado infrator primário, para
os fins de ofensa à legislação ambiental.
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SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE
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