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2016
MANDADO DE
SEGURANÇA
Lei nº 12.016 de 07/08/09
Disciplina o Mandado de Segurança Individual e Coletivo
Roteiro de Estudos
V - DIREITO LÍQUIDO E CERTO - "Direito líquido e certo é aquele que não desperta
dúvidas, que está isento de obscuridades, que não precisa ser aclarado com o
exame de provas em dilações, que é de si mesmo concludente e inconcusso."
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Assim, Direito líquido e certo é aquele comprovado de plano, sem a
necessidade de instrução probatória, comprovados por documentos, jamais
testemunhalmente, pois, todas as provas alegadas e permitidas em lei,
acompanharão a inicial. Inclui-se a possibilidade de cumulação do pedido de
apresentação de documentos retidos pela autoridade coatora – art. 6º, § 1º.
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Insta salientar que a decadência recai apenas sobre o direito de impetrar o
Mandado de Segurança, mas não o direito material ameaçado ou violado, que
poderá ser protegido através de ação ordinária, inclusive com pedido de tutela
provisória de urgência (antecipada ou cautelar - art. 300, C.P.C) ou de evidência –
art. 311, C.P.C.
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Diante dessa possibilidade, caberá ao juiz, preliminarmente, se ocorrerem as
hipóteses estabelecidas nos artigos 113/118 do Código de Processo Civil,
determinar, permitir ou negar o ingresso de terceiros no feito.
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A legitimação é a primeira característica do Mandado de Segurança Coletivo,
e, para que uma entidade possa ser reconhecida como representante de uma
coletividade, é necessário que sejam:
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Os direitos individuais homogêneos caracterizam-se por ser um grupo
determinado de interessados, com uma lesão divisível, oriunda da mesma relação
fática. Cada um pode pleitear em juízo, mas como o grupo foi lesionado
homogeneamente, estes podem recorrer ao litisconsórcio unitário multitudinário ativo
facultativo. Ex.: compradores de uma TV com defeito de serie.
XIV - PETIÇÃO INICIAL - A petição inicial deve preencher os requisitos dos arts.
319/321 do C.P.C., e será apresentada em 02 (duas) vias com os documentos que
instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade
coatora, a pessoa jurídica que esta integra, a qual se acha vinculada ou da qual
exerce atribuições - art. 6º.
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O pedido de Mandado de Segurança poderá ser renovado dentro do prazo
decadencial (120 dias – art. 23), se a decisão denegatória não lhe houver apreciado
o mérito – art. 6º, § 6º.
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Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de
créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou
a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza – art. 7º, § 2º.
Deferida a liminar, o processo terá prioridade para julgamento – art. 7º, § 4º.
A falta das informações pode importar confissão ficta dos fatos argüidos na
inicial, se isto autorizar a prova oferecida pelo impetrante.
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Alteração do pedido ou dos fundamentos: Não é admitido no Mandado de
Segurança, pois o que se aprecia no writ não são os fatos, mas a ilegalidade do ato
praticado pela autoridade coatora, pois, se estiverem em jogo os fatos, em si, a
autoridade coatora poderia repelí-los e beneficiar-se na sua defesa, já que ao
impetrante é vedado contra-argumentar nas informações prestadas pela autoridade
coatora.
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acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente
de revisão – art. 17.
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LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.
§ 4o (VETADO)
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II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa
jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que,
querendo, ingresse no feito;
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver
fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida,
caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança
ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
§ 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação
de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou
a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não
for o caso de Mandado de Segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou
quando decorrido o prazo legal para a impetração.
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§ 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da
petição inicial.
Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7o desta Lei, o
juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo
improrrogável de 10 (dez) dias.
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§ 1o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o
caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal
competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário.
Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a
instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento.
Art. 21. O Mandado de Segurança coletivo pode ser impetrado por partido
político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses
legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização
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sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos
da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus
estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto,
autorização especial.
Art. 26. Constitui crime de desobediência, nos termos do art. 330 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940, o não cumprimento das decisões proferidas
em Mandado de Segurança, sem prejuízo das sanções administrativas e da
aplicação da Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950, quando cabíveis.
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Art. 29. Revogam-se as Leis nos 1.533, de 31 de dezembro de 1951, 4.166, de
4 de dezembro de 1962, 4.348, de 26 de junho de 1964, 5.021, de 9 de junho de
1966; o art. 3o da Lei no 6.014, de 27 de dezembro de 1973, o art. 1o da Lei no 6.071,
de 3 de julho de 1974, o art. 12 da Lei no 6.978, de 19 de janeiro de 1982, e o art. 2o
da Lei no 9.259, de 9 de janeiro de 1996.
BIBLIOGRAFIA:
20
Bibliografia Básica:
(1) CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. Rio de
Janeiro: Lúmen Júris, 2005.
(2) GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, data de
edição a mais recente.
(3) JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva,
2005.
(4) MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São
Paulo: Malheiros, data de edição a mais recente.
(5) MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. São Paulo: Malheiros, 2007.
(6) CRETELLA JUNIOR, José. Prática do Processo Administrativo. Rio de
Janeiro: RT, 2007.
Paulo: Saraiva, 2007.
(7) DIDIER, Fredie Jr. Ações Constitucionais. 3ª ed. Salvador: Podivm, 2008.
(8) ARAÚJO, Florivaldo Dutra de. Motivação e controle do Ato Administrativo. 2
ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2005.
(9) DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, data
de edição a mais recente.
(10) FAGUNDES, Miguel de Seabra. O controle dos atos administrativos pelo
poder judiciário. 4 ed. Rio de Janeiro. Forense, 1967.
(11) FIGUEIREDO, Lucia Valle. Curso de Direito Administrativo. São Paulo:
Malheiros, data de edição a mais recente.
(12) JUSTEN FILHO, Marçal. Concessões de serviços públicos. São Paulo:
Dialética, data de edição a mais recente.
(13) MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo.
Mandamentos, 2005.
(14) SUNDFELD, Carlos Ari; BUENO, Cássio Scarpinella (Coord.) Direito
Processual Público. São Paulo: Malheiros, 2003.
(15) WALD, Arnold. Do Mandado de Segurança na prática judiciária. Rio de
Janeiro: Forense, 2007.
II - CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
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Também a Lei 8.666/93 não restringe a participação no processo licitatório de
empresas que tenham sócios em comum, e, onde o legislador não restringe, não
cabe ao interprete restringir – regra básica de hermenêutica.
II - DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Esse fato enseja que cada licitante pode exigir, por via do Mandado de
Segurança, que a Administração se atenha ao cumprimento da Lei em face de
incompetência da autoridade, desvio de finalidade, ausência de motivo, fuga ao seu
objetivo principal e por falta de forma.
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HELY LOPES MEIRELLES, quanto ao significado do princípio da legalidade,
aduz que "o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito
aos mandamentos da lei, e às exigências do bem-comum, e deles não se pode
afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade
disciplinar, civil e criminal, conforme o caso". (“Direito Administrativo Brasileiro" Ed.
Revista dos Tribunais, 15ª edição, 1990, página 79).
Assim, não tendo o edital exigido, dentre outras condições, que as empresas
participantes não tenham sócios em comum, bem como a Lei 8.666/93 da mesma
forma nada menciona/restringe, não pode a Comissão Especial de Licitação
inabilitar a Impetrante sob este argumento, sob pena de ferir o Princípio da
Legalidade, ignorando o art. 5º, II da Constituição Federal, que dita que “ninguém
será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei.", estando, portanto, viciado este ato/decisão, bem como os atos do Ilmo.
Presidente da Comissão Especial de Licitação do Município de Contagem– Sr. Élio
de Siqueira Valério Pinto e da Ilma. Secretária Municipal de Administração de
Contagem – Sra. Cleudirce Cornélio de Camargos, que indeferiram os recursos
administrativos aviados.
Ora MM. Juiz, como pode ter conluio pelos simples fato de empresas terem
em comum um sócio, apesar destas terem administrações independentes.
Por outro lado, o periculum in mora se aflora em face das propostas serem
abertas no dia 26/05/08 as 14:00h, e, caso não deferida a liminar, torna-se-a inócuo
o presente mandamus – art. 7º, III da Lei 12.016/09.
VI - DOS PEDIDOS
I - DA ENTIDADE IMPETRANTE
II - DA LEGITIMIDADE ATIVA
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III - DOS FATOS E DO DIREITO
IPTU
Art. 69 - A base de cálculo do imposto é o valor do imóvel.
I - impostos;
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TAXAS DE LIMPEZA PÚBLICA E DE CONSERVAÇÃO DE
VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS. - Classe / Origem RE-
199969 / SP RECURSO EXTRAORDINARIO
Relator Ministro ILMAR GALVAO
Publicação DJ DATA-06-02-98 PP-00038 EMENT VOL-
01897-11 PP-02304
Julgamento 27/11/1997 - Tribunal Pleno
EMENTA: TRIBUTÁRIO. LEI Nº 11.152, DE 30 DE
DEZEMBRO DE 1991, QUE DEU NOVA REDAÇÃO AOS
ARTS. 7O, INCS. I E II; 87, INCS. I E II, E 94, DA LEI Nº
6.989/66, DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. IMPOSTO
SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL
URBANA. Inconstitucionalidade declarada dos dispositivos
sob enfoque. O primeiro, por instituir alíquotas
progressivas alusivas ao IPTU, em razão do valor do
imóvel, com ofensa ao art. 182, § 4o, II, da Constituição
Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, § 1o, à
observância do disposto em lei federal e à utilização do
fator tempo para a graduação do tributo.
Os demais, por haverem violado a norma do art. 145, § 2o,
ao tomarem para base de cálculo das taxas de limpeza e
conservação de ruas elemento que o STF tem por fator
componente da base de cálculo do IPTU, qual seja, a área
do imóvel e a extensão deste no seu limite com o
logradouro público. Taxas que, de qualquer modo, no
entendimento deste Relator, tem por fato gerador
prestação de serviço inespecífico, não mensurável,
indivisível e insuscetível de ser referido a determinado
contribuinte, não sendo de ser custeado senão por meio
do produto da arrecadação dos impostos gerais.
Recurso conhecido e provido. (Grifos Nossos)
V - DOS PEDIDOS
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Diante do exposto requer a V. Exa.:
a) Seja concedida com urgência liminar, após a exigência do art. 22, § 2º da Lei
12.016/09, para suspender os efeitos do artigo 32 da Lei Municipal número 5.641/89,
expedindo-se ordem à Autoridade Coatora para, deduzindo as parcelas já
eventualmente pagas, emitir novas guias de recolhimento das parcelas mensais do
IPTU, para todos os proprietários de imóveis que se identificarem como associados
da entidade impetrante abstendo-se de incluir os valores correspondentes à
atual e futuras "Taxas de Iluminação Pública", e, caso a Autoridade Coatora
assim não proceda até o prazo máximo de 05 dias anteriores ao vencimento de cada
parcela, facultar aos associados da entidade impetrante a efetivação dos depósitos
judiciais respectivos, em conta DCM à disposição deste juízo, como procedimento
liberatório da exigibilidade do tributo, com validade até o julgamento definitivo da
demanda, sob pena do art. 26 da Lei 12.016/09, fixando multa diária para o caso de
descumprimento da ordem;
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André Luiz Lopes
OAB/MG – 70.397
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MARCEL CARVALHO PAIVA, brasileiro, casado, desempregado, C.P.F –
510.133.445-17, residente na Rua Roberto Coutinho, 120/apto. 202 – Bairro
Belvedere/Belo Horizonte – MG., e-mail, vem respeitosamente perante V. Exa., por
seu advogado abaixo assinado, conforme procuração em anexo, propor AÇÃO
ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA, contra o ESTADO DE MINAS GERAIS, pessoa jurídica de direito
público interno, ente federado da República Federativa do Brasil, podendo ser citado
na pessoa de seu Procurador Geral, localizado na Avenida Afonso Pena, 1901 –
Bairro Funcionários/Belo Horizonte – MG., pelos fatos e fundamentos a seguir
expostos:
I - DOS FATOS
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11. CURSO DE FORMAÇÃO POLICIAL: REQUISITOS
Assim, o Autor não teve outra alternativa senão buscar a tutela jurisdicional a
fim de buscar a satisfação de seu direito.
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III - DA LIMITAÇÃO DE IDADE EM 32 ANOS PREVISTA NO EDITAL Nº 04/08
Desse modo, o limite de idade pode ser observado como critério de admissão
em cargos públicos, desde que tal limite esteja de acordo com a natureza e
atribuições do cargo em referência e que esteja previsto em lei, tudo dentro de
uma razoabilidade.
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O objetivo da fixação do limite de idade para o provimento do cargo de Agente
de Polícia é explicitado no item 9 do Edital nº 04/08, que trata dos objetivos dos
exames biomédicos e biofísicos.
1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1.Descrição sumária das atividades: O AGENTE DE POLÍCIA é o servidor que
tem por atribuições as atividades integrantes da ação investigativa para o
estabelecimento das causas, circunstâncias e autoria das infrações penais,
administrativas e disciplinares e, ainda, o cumprimento de diligências policiais,
mandados e outras determinações da autoridade superior competente,
contribuindo na gestão de dados, informações e conhecimentos na execução de
prisões; a execução de busca pessoal, identificação criminal e datiloscopia de
pessoas para captação dos elementos indicativos de autoria de infrações penais;
execução de ações necessárias para que a segurança das investigações,
inclusive a custódia provisória dos presos no curso dos procedimentos policiais,
até o seu recolhimento na unidade responsável pela guarda penitenciária; coleta
de dados objetivos pertinentes aos vestígios encontrados em bens, objetos e
locais de cometimento de infrações penais, inclusive em veículos, com a
finalidade de estabelecer sua identificação, elaborando autos de vistoria,
descrevendo suas características e condições, para fins de apuração de infração
penal e de trânsito; e coleta de elementos objetivos e subjetivos para fins de
apuração de infrações penais, administrativas e disciplinares (art. 4º da Lei
Complementar nº 84/05).”
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"Súmula 683 - O limite de idade para a inscrição em
concurso público só se legitima em face do art. 7o, XXX, da
Constituição, quando possa ser justificado pela natureza
das atribuições do cargo a ser preenchido."
Certo é que indivíduos que têm idade inferior a 32 anos podem não ter o vigor
físico que outros que ultrapassam os 32 anos têm, e, no caso em tela, o Autor
demonstrou que, apesar de ter hoje 36 anos, foi considerado apto/aprovado pela
ACADEPOL ao provimento do cargo de Agente de Polícia.
Outro fato que merece registro é que no item 1.4.1 do Edital nº 04/08 há
previsão para o preenchimento de 39 (trinta e nove) vagas a candidatos
portadores de deficiência, observada a exigência de compatibilidade entre a
deficiência e as atribuições do cargo, demonstrando, mais uma vez, que a fixação do
limite de idade em até 32 anos para o provimento do cargo de Agente de Polícia,
sob o pretexto de selecionar candidatos com saúde e vigor físicos, é relativa e
insubsistente, pois, até uma pessoa que tem limitações em face de deficiência física
pode exercer o cargo de Agente de Polícia.
VI - DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE
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Ementa: ''APELAÇÃO CÍVEL - CONCURSO PÚBLICO PARA
O PREENCHIMENTO DE CARGO DE AGENTE DE POLÍCIA
CIVIL - LIMITAÇÃO MÁXIMA DE IDADE - ATRIBUIÇÕES DO
CARGO - PECULIARIDADE DO CASO CONCRETO - Em face
do disposto nos artigos 7º, XXX, da CF/88, é vedada a
imposição de limite de idade para o preenchimento de cargo
público, salvo nos casos em que a limitação possa ser
justificada pela natureza das atribuições do cargo a ser
preenchido, o que não ocorre no concurso público para
provimento do cargo de Agente de Polícia Civil, mormente se
foi permitida a inscrição e aprovação do candidato em todas as
fases do certame, com proibição apenas ao final, após ter
freqüentado, com êxito, o curso de formação na Academia de
Polícia.- Recurso provido.''
Súmula: REJEITARAM PRELIMINAR. DERAM PROVIMENTO,
VENCIDO O VOGAL.
X - DOS PEDIDOS
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I) Seja deferida LIMINARMENTE, initio litis, em CARÁTER DE URGÊNCIA, tutela
antecipada para ordenar ao Diretor Geral da Academia de Polícia Civil do Estado de
Minas Gerais que matricule/inscreva o Autor no Curso de Formação Policial
(Aspirantado), independentemente do limite de idade exigido no Edital nº 04/08,
permitindo que o mesmo participe desta e demais fases do concurso, até decisão
final deste processo, fixando multa diária para o caso de descumprimento da ordem,
em valor a ser arbitrado por V. Exa;
II) a citação do Réu, nos termos do art. 12, I do C.P.C., no endereço constante do
preâmbulo desta, para, querendo, contestar a presente ação, no prazo legal, sob
pena de confissão e revelia;
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LEI N. 12.016 DE 07 DE AGOSTO DE 2009
LEI 1.533 DE 21 DEZEMBRO DE 1951 ALTERAÇÕES
(PROJETO DE LEI DA CAMARA N. 125, DE 2006)
46
Em caso de urgência, é permitido,
Texto extraído da 1ª parte
observados os requisitos desta lei, impetrar o Em caso de urgência, é permitido, observados os
do art. 4º caput da lei
mandado de segurança por telegrama ourequisitos legais, impetrar mandado de segurança por
1.533/51, com o acréscimo
radiograma ao juiz competente, que poderá telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de
de ou outro meio eletrônico de autenticid
determinar seja feita pela mesma forma a autenticidade comprovada.
comprovada.
notificação a autoridade coatora.
A petição inicial, que deverá preencher os A petição inicial, que deverá preencher os requisitos
requisitos dos artigos 158 e 159 do Código estabelecidos pela lei processual, será apresentada em
do Processo Civil, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a
alterada a redação
duas vias e os documentos, que instruírem aprimeira reproduzidos na segunda, e indicará, além da
primeira, deverão ser reproduzidos, porautoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à
cópia, na segunda. qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições.
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Parágrafo único. No caso em que o
documento necessário a prova do alegado
se acha em repartição ou estabelecimento
publico, ou em poder de autoridade que § 1o No caso em que o documento necessário à prova
recuse fornece-lo por certidão, o juizdo alegado se ache em repartição ou estabelecimento
Suprimida a expressão Se a autoridade
ordenará, preliminarmente, por oficio, a público, ou em poder de autoridade que recuse fornecê-
a ordem far-se-á no
exibição desse documento em original ou em lo por certidão, ou de terceiro, o juiz ordenará,
próprio instrumento da
cópia autêntica e marcará para cumprimento preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento
notificação, que passou a
da ordem o prazo de dez dias. Se aem original ou em cópia autêntica e marcará, para o
ser o § 2º do projeto de
autoridade que tiver procedido dessa cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O
lei
maneira for a própria coatora, a ordem far-escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à
se-á no próprio instrumento da notificação. O segunda via da petição.
escrivão extrairá cópias do documento para
juntá-las à segunda via da petição. (Redação
dada pela Lei nº 4.166, de 1962)
48
III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
II - que se suspenda o ato que deu motivo ao quando houver fundamento relevante e do ato
pedido quando for relevante o fundamento e impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso acrescentou os termos
do ato impugnado puder resultar a ineficácia seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do grifados em roxo
da medida, caso seja deferida. impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de
assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
ART. 8º ART. 8º
ART. 9º ART. 9º
49
As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta
e oito) horas da notificação da medida liminar, remeterão
ao ministério ou órgão a que se acham subordinadas e Texto semelhante ao do primitivo art. 3º
ao Advogado-Geral da União ou a quem tiver a porem substittuindo a
representação judicial da União, do Estado, do Município remessa dos autos ao
ou da entidade apontada como coatora, cópia Procurador Geral da
autenticada do mandado notificatório, assim como República, por envio do
indicações e elementos outros necessários às feito ao Advogado Geral da
providências a serem tomadas para a eventual União.
suspensão da medida e defesa do ato apontado como
ilegal ou abusivo de poder.
Desmembramento do
Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério
caput do art. 10 da lei
Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a
1.533/51, alterando o
decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida
prazo para a decisão de
em 30 (trinta) dias.
5 dias para 30 dias.
50
ART. 11 ART. 13 ART. 13
51
§ 1o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o
agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo
Texto do § 1º art. 4º da lei
pedido de suspensão ao presidente do tribunal
4.348/64
competente para conhecer de eventual recurso especial
ou extraordinário.
Nos casos de competência do Supremo Nos casos de competência originária dos tribunais,
Tribunal Federal e dos demais tribunais caberá ao relator a instrução do processo, sendo Alterada a redação
caberá ao relator a instrução do processo. assegurada a defesa oral na sessão do julgamento.
ART. 17 ART. 17
ART. 18 ART. 18
52
Das decisões em mandado de segurança proferidas em
única instância pelos tribunais cabe recurso especial e
Artigo acrescentado ao texto
extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso
ordinário, quando a ordem for denegada.
ART. 16
ART. 21 ART. 21
53
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja
inciso acrescentado ao texto
titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica básica;
ART. 22 ART. 22
ART. 25 ART. 25
54
ART. 26 ART. 26
ART. 27 ART. 27
55