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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS

INTRODUÇÃO

Uma instalação elétrica temporária pode ser entendida como uma instalação prevista
para uma duração limitada às circunstancias que a motivam construção, reforma,
modificação, ampliação ou demolição de edificações novas ou existentes, obras
públicas (redes públicas de água, gás, energia elétrica, obras viárias e outras),
montagens para eventos, shows, exposições, feiras, etc. Neste trabalho pretendemos
investigar instalações elétricas provisórias na construção civil.

As condições desfavoráveis de trabalho na construção civil, somadas à


velocidade com que uma obra se realiza e o pensamento equivocado do empregador
com relação ao custo aplicado em segurança, dificultam a organização do canteiro de
obras. As instalações elétricas, que são obrigadas a acompanhar o ritmo desenfreado
para suprir as necessidades da obra, sofrem alterações de forma precária,
comprometendo a segurança dos trabalhadores.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS

As instalações elétricas temporárias são de extrema importância para segurança


dos trabalhadores, no entanto precisam estar corretas e serem feitas por profissionais
habilitados, conforme prevê a NR-18 / 2006. Sendo que o profissional tem que também
supervisionar a execução e manutenção. A elaboração de um projeto de instalações
elétricas provisórias precisa ser feito por pessoas qualificadas ou um planejamento das
instalações elétricas junto com o estudo do layout do canteiro utilizando materiais
adequados e reaproveitáveis. É bom que seja feito junto com o orçamento e
planejamento de uma obra, isso é tão importante, quanto o desenvolvimento dela.
Quando se usa um projeto para instalação elétrica provisória, se economiza em todos os
outros quesitos, o ponto principal, é o de eliminar riscos de acidentes que provoquem o
caos burocrático e pessoal da empresa, bem como físico e psicológico do funcionário
envolvido em um acidente, além de esta mesma instalação, se bem utilizada, poder ser
reaproveitada em outras obras. Hoje em dia, existem sistemas portáteis seguros
desenvolvidos para a utilização em locais provisórios, podendo ser armazenados e
reutilizados por inúmeras vezes, estes sistemas podem ser instalados pelo fabricante de
acordo com as necessidades de cada obra.

A segurança em instalações elétricas temporárias é regida pelas NR10, NR18 e a


NBR15410 .

 NR10 Instalações e serviços em eletricidade

Trata das diretrizes básicas para a implementação de medidas de controle e sistemas


preventivos, destinados a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou
indiretamente interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.

 NR18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

É uma Norma para aplicação nos processos, nas condições e ambientes de trabalho da
construção civil, incluindo instalações elétricas provisórias. 18.21 – Instalações elétricas
( 18.21.1 a 18.21.20).

 NBR-5410 – Instalações elétricas de baixa tensão

Norma técnica específica em baixa tensão (50 Vca ou 120 Vcc até – 1000 Vca ou 1500
Vcc) para garantir segurança das pessoas.

 NBR 12284: Áreas de vivência em canteiros de obras

2. PLANEJAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE CANTEIROS DE OBRAS

O planejamento da implantação de uma unidade produtiva é uma atividade


extremamente complexa, na qual interferem diversos profissionais e apresenta uma série
de etapas, tais como: estudos de viabilidade de implantação, estudos locacionais,
elaboração de projeto das instalações, compra de equipamentos e materiais necessários
à execução do projeto, construção e montagem das instalações, etc. Estas atividades
devem ser executadas buscando obter uma maximização dos lucros oriundos deste
empreendimento através da eliminação de “disfunções” do sistema produtivo, quais
sejam:

a) “A alocação de recursos produtivos a uma determinada atividade, em quantidades


superiores às necessárias, o que gera uma ociosidade na utilização desses recursos;

b) A existência de transportes em quantidade e distâncias superiores às indispensáveis


(ou melhor dizendo, não elimináveis), representando dispêndio inútil de recursos
produtivos, já que a simples movimentação de materiais não os modifica e, logo, não
lhes agrega valor;

c) A ocorrência de pausas não programadas no processo, em decorrência da ausência


do trabalhador em seu posto, ou mesmo devido a um ritmo de trabalho mais lento que o
planejado;
d) A ocorrência de acidentes e/ou doenças do trabalho, devidos ao transporte, manuseio
e armazenagem de materiais feitos de forma inadequada.

Muitas destas disfunções podem ser eliminadas no momento da elaboração do projeto


de arranjo físico que é o plano ou ato de planejar um ótimo dos recursos produtivos,
incluindo pessoal, equipamentos de operação, espaço para estoque, equipamentos de
movimentação de materiais e todos os demais serviços envolvidos. Em termos gerais,
um projeto de layout ótimo é aquele que fornece máxima satisfação para todas as partes
envolvidas, resultando nos seguintes objetivos: Simplificação total; Minimizar custos de
movimentação de materiais; Implementar alta rotatividade de trabalho em processo;
Prover a efetiva utilização do espaço; Prover a satisfação e segurança do trabalhador;
Evitar investimentos desnecessários de capital; Estimular a efetiva utilização da mão-
de-obra.

No caso da construção de edifícios, verifica-se a inexistência de um procedimento


formal para a elaboração dos projetos de arranjo físico. Na construção, as instalações
são chamadas “provisórias” e possuem durabilidade muitas vezes bem inferior ao tempo
de execução da obra, uma vez que muitas vezes o escritório, alojamento, almoxarifado,
entre outros, precisam ser transferidos e tão logo haja pavimento construído suficiente
para abrigá-los. Esta característica leva o empresário da construção a não querer investir
uma quantia mais significativa com estas instalações, que normalmente são feitas de
madeira, em caráter realmente temporário, muitas vezes de improviso. Estes são apenas
alguns dos fatores que contribuem para a existência de “disfunções” no sistema
produtivo da construção de edifícios, provocando reflexos diretos na qualidade e
produtividade do mesmo.

ESTUDO DE CASO

Analisando alguns canteiros de obras pode observar que as instalações elétricas


provisórias de todas elas ainda são muito precárias. A falta de uma implantação correta
destas instalações pode ocasionar danos irreversíveis para toda a equipe envolvida nesta
obra direta ou indiretamente. As obras analisadas possuem padrões e classes
diferenciadas, porem, da mais singela a mais imponente empresa, os erros de
implantação de instalações elétricas provisórias nos seus canteiros de obra e todas as
negligencias quanto a isso são comuns. Podemos observar que a falta de fiscalização,
faz com que todas elas se comportem de forma negligente diante de um assunto de
extrema importância como a eletricidade, porém, como registros da atividade
profissional foram autorizados pelas empresas envolvidas com a ressalva de que não
fossem divulgadas suas identidades.

Na figura 1 apresenta uma típica instalação provisória elétrica utilizada pelos


operários para melhorar a iluminação do local de trabalho, sendo que o correto seria não
pendurar a luminária pela própria fiação que a energiza, bem como fixá-la corretamente
e providenciar a proteção da lâmpada, podendo causar um acidente elétrico.
Figura 1 Instalações elétricas provisórias

A figura 2 apresenta outra instalação elétrica provisória para o mesmo objetivo da figura
anterior e com os mesmos erros, sendo que a fiação não esta devidamente adequada,
pois não está fixada e protegida corretamente de acordo como exige a norma.

Figura 2

A figura 3 apresenta e execução da entrada no canteiro de obra de uma energia


provisória que visa suprir as necessidades elétricas que o canteiro irá precisar com suas
fiações devidamente protegidas por conduítes, mas ainda com uma organização
precária.
Figura 3
A figura 4 apreseest a a nte alaanão proinerrna ees uma res otesnra to at esnro ees orra om oe
eesineoe uneaeoe para ques tão o orra a neest ese ta haies ques a nota a res otesnra, olao aea
eest ro ees uma anxa mes álan a, om eesue aroe eesineamest es pro esigneoe es om um aeesaeo
para ques eomest es opesrárno esepes nalanzaeo es qualanf aeo poeea matueesar o esqunpamest o omo
matea a torma.

Figura 4

CONCLUSÃO

Dnat es eoe reseula aeoe apreseest aeoe, oreesria-ees a esxne êt na ees mun ae “enefutnõese”
reslaa notaeae a plaatesjamest o eae nte alaanõese ees at esnroe ees orrae es pesr esres-ees om laaresza
eua nt esrfesrêt na ta proeutineaees eoe eesrinnoe ees ote runão ees esenf noe. A resen a-ees ques a
ntesxne êt na ees uma ula ura ees mesennão ques pesrmn a a quattf anão eae pesreae proio aeae
peslaae esepesrae, eesepesreí no ees ma esrnane, est res ou rae “enefutnõese”, enf ula a ao esmpreseárno
pesr esresr a nmpor ât na ees ees omar at ueese iola aeae para a eolaunão eese ese prorlaesmae.
Cothes esr o quat o lahese ue am ese ae pesreae, juetf a o ntiesetmest o a eesr fesn o. Ae
nt esrfesrêt nae poeesm eesr fesn ae ees eniesreae matesnrae, tão nmplan ateo tes eseearnamest es esm
ala oe ue oe.

O plaatesjamest o eae nte alaanõese eslaaroraeo laesiateo-ees esm oteneesranão rn érnoe es


é tn ae aeesquaeae, por esxesmplao, é um nte rumest o ques tão eesmatea mun oe res ureoe
ftat esnroe. Dese a forma, ot laun-ees ques é esx resmamest es tes eseeárno ques eesjam eeseestiolaineoe
ese ueoe ques raeuzam oe ot esn oe es é tn ae ees plaatesjamest o eae nte alaanõese, eeseestiolaineoe
peslaa estigestharna ees proeunão para oe eniesreoe eesigmest oe nteue rnane, para a ote runão ninla,
laesiateo esm oteneesranão oeae ae euae part ulaarneaeese.

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